Efeito da CAE (Artrite-Encefalite Caprina) na saúde e produtividade de cabras leiteiras

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Efeito da CAE (Artrite-Encefalite Caprina) na saúde e produtividade de cabras leiteiras"

Transcrição

1 Efeito da CAE (Artrite-Encefalite Caprina) na saúde e produtividade de cabras leiteiras Roberto Soares Castro Prof. Dr. Universidade Federal Rural de Pernambuco Departamento de Medicina Veterinária - Área de Medicina Veterinária Preventiva Rua D. Manoel de Medeiros, S/N, Dois Irmãos Recife,PE rscastro@nelore.npde.ufrpe.br Introdução A Artrite-encefalite Caprina (CAE) é uma Lentivirose de caprinos, caracterizada por incubação longa, variando de meses a anos; evolução assintomática ou com sintomatologia progressiva e irreversível, culminando com o agravamento dos sintomas e morte. A doença é causada pelo vírus CAEV (caprine arthritisencephalitis virus), que apresenta semelhança molecular e biológica com o vírus visna-maedi. Devido ao fato de ambos vírus já terem sido isolados tanto de caprinos como de ovinos, tem-se adotado, genericamente, a terminologia Lentivírus de Pequenos Ruminantes (LVPR). Essa enfermidade tem sido motivo de preocupação para os produtores e pesquisadores, por ser de controle relativamente difícil, em decorrência, dentre outras coisas, da indisponibilidade de vacinas e ao fato de estar amplamente disseminada em plantéis de alto padrão genético. Além do aspecto econômico pelas perdas causadas à ovino-caprinocultura, os LVPR têm despertado grande interesse por apresentarem certas características biológicas peculiares, também comuns ao HIV 1. Nesta apresentação serão abordadas algumas características gerais da infecção por LVPR em caprinos, enfatizando sua importância para a produção. Epidemiologia Os LVPR têm sido notificados em diversos países, com prevalências mais elevadas nos que apresentam ovino e caprinocultura mais tecnificadas. No Brasil, além de descrições clínicas e anatomopatológicas, a ocorrência de animais soropositivos tem sido registrada em vários Estados: Rio Grande do Sul, Bahia, São Paulo, Pernambuco, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Maranhão e Paraná. O reservatório e a fonte de infecção dos LVPR são os animais infectados, que transmitem o agente por meio de secreções ou excreções ricas em células do sistema monocítico-fagocitário. Entre os caprinos, a transmissão ocorre, geralmente, pela ingestão de colostro e leite contaminados. Apesar de ter um significado menor, a transmissão horizontal, por fezes, saliva, secreções respiratória e urogenital e, sobretudo, leite contaminante dos copos das ordenhadeiras mecânicas, tem sido considerada importante, dependendo da

2 situação particular de cada criação. Além disso, parece ocorrer transmissão vertical, pois tem sido observado soroconversão em cabritos que foram separados imediatamente após o parto e receberam colostro e leite de vaca, pasteurizados. Embora haja registro de soroconversão de um ovino em contato prolongado com caprinos infectados, a transmissão interespécie só foi demonstrada em condições experimentais. A transmissão venérea ainda não foi confirmada, apesar da detecção de RNA viral no sêmen de carneiros naturalmente infectados e do vírus no sêmen de ovino experimentalmente infectado por LVPR e Brucella ovis. Após introdução dos LVPR em uma criação, a freqüência de animais soropositivos e clinicamente afetados, bem como da intensidade das alterações são bastante variados, dependendo de certos fatores relacionados à intensidade de estresse, tipo de nutrição e condições gerais de higiene. A infecção por LVPR acomete animais de ambos os sexos, várias raças e idades. Apesar dos relatos de maior prevalência em determinadas raças e em animais do sexo masculino, não se pode concluir pela maior susceptibilidade racial ou de acordo com o sexo, pois os estudos são de difícil interpretação devido aos vários fatores ligados ao manejo e origem das diferentes raças. Entretanto, um fator muito importante é o tempo de exposição para a soroconversão, pois tem-se observado que a freqüência de soropositivos é maior em animais mais velhos. Em rebanhos com alta taxa de infecção a soroprevalência pode ser bastante elevada, mesmo entre animais jovens. Aspectos clínicos e anatomopatológicos A infecção por LVPR, geralmente persistente e assintomática, pode causar afecção multissistêmica, de evolução geralmente crônica com agravamento progressivo das lesões, perda de peso e debilidade até a morte. Do ponto de vista clínico e anatomohistopatológico a expressão da infecção por LVPR tem sido classificada em quatro formas básicas: nervosa, artrítica, respiratória e mamária. Além dessas formas, há registro, em animais soropositivos, de alterações inflamatórias nos rins, proliferação de células linfóides no baço e linfonodos e infiltração mononuclear do endométrio. A forma mais importante em caprinos é a artrítica, geralmente observada em animais com mais de oito meses de idade. As alterações, aumento na consistência e tamanho das articulações, são observadas, comumente, nas articulações carpianas. Ao exame macro e microscópico observam-se lesões típicas de processos degenerativos e inflamatórios, que afetam os tecidos conjuntivos periarticulares, bolsas sinoviais, tendões e bainhas tendinosas. A apresentação pulmonar é muito freqüente e grave entre ovinos e mais rara e de menor gravidade entre caprinos. Os sintomas são tosse, dispnéia após exercícios físicos, taquipnéia, macicez pulmonar, som úmido à auscultação e comprometimento do estado geral. Durante as necrópsias observam-se aderências pleurais, pulmões pesados e firmes à palpação e áreas róseo-acinzentadas. Os achados microscópicos são de pneumonia intersticial e broncointersticial.

3 As cabras afetadas apresentam mamite aguda ou crônica. A aguda é observada no início da lactogênese, pelo endurecimento não edematoso do órgão com baixa ou nenhuma produção leiteira. A crônica, instala-se durante a lactação com assimetria e endurecimento da mama e produção de leite de aspecto normal. Em ambas as formas há hipertrofia persistente dos linfonodos retromamários e, histologicamente, mamite intersticial, com presença de nódulos linfóides. A forma nervosa é de menor importância, tendo sido relatada em cabritos, de um a quatro meses de idade ou, menos frequentemente, em caprinos mais velhos, em associação com a forma artrítica. Os animais, mesmo mantendo o apetite e atividade mental normais, apresentam ataxia e paresia uni ou bilateral dos membros posteriores, que evolui para tetraparesia. As lesões microscópicas são de meningo-encefalomielite e desmielinização. Resposta imunológica A infecção por LVPR é responsável pela indução, em intensidade variada, de resposta imunológica celular e humoral, que não protegem contra a multiplicação viral. Estudos seqüenciais têm revelado resposta humoral em torno da terceira a quinta semanas após infecção, todavia, os anticorpos neutralizantes são produzidos tardiamente, em quantidades limitadas, e são de baixa afinidade, de forma que não interrompem o ciclo de replicação viral. A resposta celular é caracterizada pela proliferação de linfócitos responsáveis pela destruição de células infectadas, porém não destroem as que não expressam o provírus. Os anticorpos passivos adquiridos pela ingestão de colostro persistem em níveis detectáveis no soro de cabritos por menos de seis meses e não interferem com a susceptibilidade à infecção pelos LVPR. Diagnóstico Pelas características da infecção persistente por LVPR, a forma mais prática de diagnóstico laboratorial é a sorologia, pois a presença de anticorpos demonstra, indiretamente, a existência de infecção. Por outro lado, o diagnóstico direto da infecção, pelo isolamento e identificação do agente, não é rotineiramente empregado por ser demorado e bastante dispendioso. Alternativamente, tem-se utilizado, em condições ainda experimentais, porém com grandes possibilidades de uso rotineiro, a reação em cadeia de polimerase (PCR), para amplificação do DNA proviral ou do DNA sintetizado in vitro pela RT (RT-PCR), a partir do RNA viral. Dentre os testes sorológicos disponíveis, a imunodifusão em ágar gel-idag tem sido amplamente utilizada. Entretanto, devido a maior sensibilidade e possibilidade de quantificação e automação, vários ensaios imunoenzimáticos (EIE) têm sido desenvolvidos para pesquisa de anticorpos séricos, usando-se antígenos CAEV, visna-maedi, ou proteína recombinante desses vírus. O uso de proteínas recombinantes tem causado problemas de resultados falso positivos, o que tem resultado na substituição desse tipo de antígeno pelo do vírus completo. Também tem sido adaptado um EIE para pesquisa de anticorpos no leite ou colostro, sem grandes vantagens em relação aos testes com soros. Para detecção qualitativa de

4 anticorpos contra as principais proteínas virais, tem-se recomendado, inclusive como gold standard, as técnicas de western blotting e imunoprecipitação. Devido a restrição da expressão gênica, ou na fase precoce da infecção, vários animais infectados por LVPR são soronegativos por períodos bastante variados. Nesses casos, a PCR tem se apresentado como potencial alternativa na identificação de animais com sorologia negativa ou dúbia. Vários sistemas, com oligonucleotídeos iniciadores derivados das sequências dos genes gag ou pol, foram desenvolvidos para detecção de DNA proviral ou RNA viral em leucócitos, células do leite, de lavado brônquio-alveolar e do líquido sinovial. Como alternativa para aumentar a quantidade do produto amplificado e permitir sua visualização pela coloração com brometo de etídio, tem-se usado iniciadores internos à região inicialmente amplificada, pois geralmente os produtos só são detectados após hibridização com sonda específica do fragmento do gene aplificado. Outro método de detecção de ácidos nucleicos virais, porém de uso limitado, é a hibridização in situ. Efeito na pridutividade e medidas de controle A moderna produção pecuária deve ser fundamentada na exploração animal, em condições de bem estar e de respeito ao ambiente, com elevada produtividade, visando o atendimento das necessidades humanas, de forma socialmente justa e humanitária. Assim, para se atingir esses objetivos, é essencial o conhecimento de fatores que interferem com a saúde animal, bem como o controle dos custos da produção. Para isso tem sido desenvolvido, nos últimos anos, a disciplina de Economia da Saúde Animal, que tem como objetivo estruturar os conceitos, procedimentos e dados para dar suporte ao processo de tomada de decisão na otimização do manejo. No caso específico da CAE, a avaliação das perdas é dificil, pois se trata de doença de evolução geralmente crônica, resultante da complexa interação de vários fatores produtivos. Além disso, o teste diagnóstico comumente usado para CAE tem sido a IDAG, que não detecta certos animais com infecção recente ou que soroconvertem tardiamente, resultando na indevida classificação de animais usados na formação de grupos para avaliação de perdas. Apesar dessas limitações, alguns estudos têm sido conduzidos. Os resultados disponíveis, as vezes contraditórios, indicam que ocorre diminuição da vida produtiva e produção leiteira, redução na duração do período de lactação, predisposição da glândula mamaria às infecções bacterianas, retardo no crescimento das crias, aumento da mortalidade de cabritos e diminuição da eficiência reprodutiva. Por outro lado, as perdas indiretas são significativas e decorrem da desvalorização dos rebanhos, reposição precoce de animais que desenvolvem os sintomas, despesas com medidas de controle, pesquisa e desenvolvimento, barreiras comerciais para produtos de multiplicação animal (matrizes, reprodutores, sêmen e embriões), dentre outras.

5 No Brasil, a importância relativa de eventuais perdas causadas pela CAE está relacionada com a prevalência da infeção (e doença), distribuição do efetivo caprino e sua organização produtiva. Estima-se que o rebanho caprino brasileiro seja de cerca de 11 milhões de cabeças. Desse total, cerca de 90% estão distribuídos nos Estados da Região Nordeste, 7% nos da Sul e Sudeste, que apresentam organização produtiva bem diferentes. Na Região Nordeste a exploração caprina foi estabelecida no século XVI e continua sendo praticada, em larga escala, principalmente no Polígono das Secas, onde são criados, predominantemente, animais sem raça definida (SRD), que representam importante meio de subsistência e de fixação do homem nas terras semi-áridas. Atualmente, devido à manutenção das demandas externa e interna de peles e carne e, sobretudo, a crescente demanda de leite, tem-se evidenciado o surgimento de núcleos produtores de caprinos de raças leiteiras, localizados mais próximos dos grandes centros urbanos. Vários registros de animais soropositivos para CAEV têm sido realizados nessa Região, que têm demonstrado alta prevalência (cerca de 30%) da CAEV em animais de raças especializadas para produção de leite e apenas casos esporádicos (cerca de 3%) têm sido observados em animais SRD ou nativos, criados de forma tradicional. Nas Regiões Sul e Sudeste a caprinocultura foi estabelecida mais recentemente e se caracteriza, predominantemente, pela exploração de animais leiteiros. Essas criações apresentam prevalência de animais soropositivos para CAEV semelhante à observada nos caprinos leiteiros do Nordeste. Considerando-se que o vírus da CAE encontra-se amplamente disseminado nos animais de raças leiteiras e que há disponibilidade de tecnologias para combater a doença, é necessário elaborar um programa de controle, que propicie condições futuras para sua erradicação, minimizando, assim, perdas nas criações leiteiras do país e evitando a disseminação do vírus entre os animais nativos e SRD da Região Nordeste. Nos primeiros surtos de visna-maedi, na Islândia, as medidas de controle foram baseadas no sacrifício dos animais doentes e dos contactos, e repovoamento das fazendas com animais provenientes de rebanhos que não foram expostos a animais doentes. Atualmente, programas de controle da infecção por LVPR, majoritariamente de adesão voluntária, têm sido adotados em vários países. Com base na realidade Brasileira, propõe-se, em linhas gerais, um programa cujas ações envolvam os produtores, através de suas Associações, e os setores públicos Federal e Estadual, seguindo os seguintes princípios: voluntariedade na adesão ao programa; estímulo aos participantes através das Associações e outras Instituições envolvidas, com certificação dos criatórios livres do vírus; interdisciplinariedade das ações, resguardando as atribuições previstas para cada Instituição participante; controle da CAE preservando e, se possível, multiplicando, o material genético disponível. Na execução de um programa desse tipo deve-se estimular a adesão do maior número possível de produtores, dispor de apoio financeiro dos agentes de crédito e

6 de respaldo técnico (para pesquisa e extenção) na execução de todas as ações do programa. É fundamental se trabalhar com a perspectiva da futura erradicação da doença, através de medidas de política sanitária mais rigorosas, definidas no âmbito dos Serviços de Defesa Sanitária Animal, que deverão incluir o teste e sacrifício de animais. Nessa ocasião, os produtores que já tiverem erradicado a doença, através do programa voluntário, não sofrerão perdas. Para se obter êxito em tal programa propõe-se o seguinte esquema básico: definição do status do rebanho através do teste sorológico de todos os animais acima de seis meses de idade, repetido periodicamente; rebanhos negativos devem ser oficialmente certificados como livres do vírus da CAE; definição de como manter o status livre: fechamento parcial (aquisição de animais apenas de rebanhos livres ou de animais soronegativos provenientes de rebanhos sem definição do status) ou total do rebanho; monitoramento dos rebanhos parcial ou totalmente fechados; nos rebanhos positivos deve-se definir quais medidas deverão ser adotadas visando o controle e erradicação da doença, que devem envolver o monitoramento periódico de todos animais com separação e(ou) eliminação dos positivos, além de medidas de manejo que diminuam o risco de transmissão do vírus, como: separar as crias imediatamente após o nascimento, evitar o contacto com secreções e isolá-los dos adultos; administrar colostro termicamente tratado, de mães não infectadas ou de vaca; alimentar as crias com substitutos do leite; testar os animais a intervalos regulares e separar ou eliminar os positivos; adotar a linha de ordenha; controlar a monta com reprodutores positivos; e usar material estéril, para evitar a transmissão através do sangue contaminado. Literatura Recomendada CASTRO, R.S. Lentivírus de Pequenos Ruminantes: ensaios imunoenzimáticos, perfil sorológico e inferências filogenéticas. Belo Horizonte, Escola de Veterinária da UFMG, 1998, 132p. Tese (Doutorado). CHEEVERS, W.P., MCGUIRE, T.C. The lentiviruses: maedi/visna, caprine arthritisencephalitis, and equine infectious anemia. Adv. Virus Res., v.34, p , CLEMENTS, J.E., PAYNE, S. Molecular basis of the pathobiology of lentiviruses. Vir. Res., v.32, p , DAWSON, M. Pathogenesis of maedi visna. Vet. Rec., v.120, p , de la CONCHA-BERMEJILLO, A. Maedi-visna and ovine progressive pneumonia. Vet. Clin. North Am.: Food Anim. Pract., v.13, p.12-33, FRANKE, C.R. Controle sanitério da Artrite-encefalite Caprina. Salvador: EDUFBA, 1998, 70p KNOWLES, D.P., jr. Laboratory diagnostic tests for Retrovirus infections of small ruminants. Vet. Clin. North Am.: Food Anim. Pract., v.13, p.1-11, 1997.

7 MORNEX, J.F., LEGASTELOIS, I., CADORÉ, J.L. Les infections lentivirales chez l'animal: enseignement pour la pathologie humaine. Rev. Prat., v.46, p , NARAYAN, O., CORK, L.C. Lentiviral diseases of sheep and goats: Chronic pneumonia, leukoencephalomyelitis and arthritis. Rev. Infect. Dis., v.7, p.89-97, NARAYAN, O., ZINK, C.M., GORREL, M., MCENTEE, M., SHARMA, D., ADAMS, R. Lentivirus induced arthritis in animals. J. Rheumatol., v.32-s, p.25-32, PERETZ, G., ASSO, J., DEVILLECHAISE, P. Le C.A.E.V.: revue des connaissances actuelles et consequences pratiques. Rev. Méd. Vét., v.144, p.93-98, ROWE, J.D., EAST, N.E. Risk factors for transmission and methods for control of Caprine Arthritis-Encephalitis virus infection. Vet. Clin. North Am.: Food Anim. Pract., v.13, p.34-53, ZINK, M.C., JOHNSON, L.K. Pathobiology of lentivirus infections of sheep and goats. Virus Res., v.32, p , 1994.

Comunicado Técnico. Artrite encefalite caprina viral: um alerta aos produtores. Introdução

Comunicado Técnico. Artrite encefalite caprina viral: um alerta aos produtores. Introdução Comunicado Técnico 139 ISSN 1808-9984 Petrolina, PE Dezembro, 2009 Artrite encefalite caprina viral: um alerta aos produtores Daniel Maia Nogueira 1, Raymundo Rizaldo Pinheiro 2, Francisco Selmo Fernandes

Leia mais

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti Retrovírus Felinos Fernando Finoketti Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Maio de 2014 Retrovírus - Características Capsídeo icosaédrico. Possuem envelope. Genoma composto de duas moléculas idênticas

Leia mais

Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus

Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus Estratégias Isolamento em sistemas vivos Pesquisa de antígeno viral Pesquisa de anticorpos Pesquisa do ácido nucléico viral (DNA ou RNA) Pré requisitos para

Leia mais

SOROPREVALÊNCIA DE MAEDI-VISNA EM OVINOS DA RAÇA SANTA INÊS NOS MUNICÍPIOS DA GRANDE VITÓRIA ES ABSTRACT

SOROPREVALÊNCIA DE MAEDI-VISNA EM OVINOS DA RAÇA SANTA INÊS NOS MUNICÍPIOS DA GRANDE VITÓRIA ES ABSTRACT SOROPREVALÊNCIA DE MAEDI-VISNA EM OVINOS DA RAÇA SANTA INÊS NOS MUNICÍPIOS DA GRANDE VITÓRIA ES Graziela Barioni 1, Lívia Volpe Pereira 2, Marcus Alexandre Vaillant Beltrame 3, Pauliana Tesoline 2 e Marcos

Leia mais

Estudo comparativo entre as formas clínicas e relação com as variantes do vírus da Artrite-Encefalite Caprina isoladas no Estado de São Paulo

Estudo comparativo entre as formas clínicas e relação com as variantes do vírus da Artrite-Encefalite Caprina isoladas no Estado de São Paulo MARJORIE YUMI HASEGAWA Estudo comparativo entre as formas clínicas e relação com as variantes do vírus da Artrite-Encefalite Caprina isoladas no Estado de São Paulo São Paulo 2010 MARJORIE YUMI HASEGAWA

Leia mais

Anemia Infecciosa das Galinhas

Anemia Infecciosa das Galinhas Anemia Infecciosa das Galinhas Leonardo Bozzi Miglino Programa de Pós-graduação - UFPR Mestrado Ciências Veterinárias 2010 Histórico: Isolado e descrito no Japão (1979), chamado de agente da anemia das

Leia mais

Aspectos clínicos da artrite-encefalite dos caprinos

Aspectos clínicos da artrite-encefalite dos caprinos Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.57, n.6, p,736-740, 2005 Aspectos clínicos da artrite-encefalite dos caprinos [Clinical features of caprine arthritis-encephalitis infections] M.C.C.S.H. Lara 1, E.H. Birgel

Leia mais

Avaliação da ocorrência de anticorpos contra o vírus da Maedi-Visna em ovinos do Município de Dormentes, PE

Avaliação da ocorrência de anticorpos contra o vírus da Maedi-Visna em ovinos do Município de Dormentes, PE 405 Avaliação da ocorrência de anticorpos contra o vírus da Maedi-Visna em ovinos... Avaliação da ocorrência de anticorpos contra o vírus da Maedi-Visna em ovinos do Município de Dormentes, PE Evaluation

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

Detecção da infecção pelo vírus da artrite-encefalite caprina: imunodifusão em ágar e reação em cadeia da polimerase com primers degenerados

Detecção da infecção pelo vírus da artrite-encefalite caprina: imunodifusão em ágar e reação em cadeia da polimerase com primers degenerados Detecção da infecção pelo vírus da artrite-encefalite caprina: imunodifusão em ágar e reação em cadeia da polimerase com primers degenerados [Detection of caprine arthritis-encephalitis virus infection:

Leia mais

Tuberculose. Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose

Tuberculose. Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose 1 2 3 Tuberculose Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose ETIOLOGIA Família: Mycobacteriaceae Ordem: Actinomycetalis

Leia mais

ANTICORPOS CONTRA O VÍRUS DA MAEDI-VISNA EM REBANHOS OVINOS DA MICRORREGIÃO DE JUAZEIRO - BAHIA

ANTICORPOS CONTRA O VÍRUS DA MAEDI-VISNA EM REBANHOS OVINOS DA MICRORREGIÃO DE JUAZEIRO - BAHIA ANTICORPOS CONTRA O VÍRUS DA MAEDI-VISNA EM REBANHOS OVINOS DA MICRORREGIÃO DE JUAZEIRO - BAHIA Priscila Martinez Martinez 1, Joselito Nunes Costa 2, Thiago Sampaio de Souza 3, Antônio Vicente Magnavita

Leia mais

AUSÊNCIA DO LENTIVÍRUS OVINO EM REBANHOS NATIVOS DO MUNICÍPIO DE SOBRAL-CE 1

AUSÊNCIA DO LENTIVÍRUS OVINO EM REBANHOS NATIVOS DO MUNICÍPIO DE SOBRAL-CE 1 AUSÊNCIA DO LENTIVÍRUS OVINO EM REBANHOS NATIVOS DO MUNICÍPIO DE SOBRAL-CE 1 Introdução Daniele Cristina Timbó Magalhães 2 Samilly Mesquita Alves 3 Roberta Lomonte Lemos de Brito 4 Juliano Cezar Minardi

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

RESSALVA. Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 04/04/2016.

RESSALVA. Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 04/04/2016. RESSALVA Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 04/04/2016. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP CÂMPUS DE JABOTICABAL CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

Leia mais

DETECÇÃO DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA (CAEV) PELA IMUNODIFUSÃO EM GEL DE AGAROSE (IDGA) E REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR)

DETECÇÃO DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA (CAEV) PELA IMUNODIFUSÃO EM GEL DE AGAROSE (IDGA) E REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) DETECÇÃO DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA (CAEV) PELA IMUNODIFUSÃO EM GEL DE AGAROSE (IDGA) E REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) Lídia Maria Marques dos Santos 1, Elmiro Rosendo do

Leia mais

Lamentável caso de Mormo, em Minas Gerais

Lamentável caso de Mormo, em Minas Gerais Lamentável caso de Mormo, em Minas Gerais O Mormo é uma doença infecto-contagiosa que acomete os Equinos e Asininos e tem como agente causador a bactéria Burkholderia mallei; Mormo é uma Zoonose porque

Leia mais

Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT. Tuberculose Bovina e Bubalina

Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT. Tuberculose Bovina e Bubalina Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT Tuberculose Bovina e Bubalina Definição Enfermidade infecto-contagiosa de evolução crônica, caracterizada por lesões de aspecto

Leia mais

colostro: avaliação da qualidade e composição Exigências nutricionais de bovinos leiteiros no Brasil

colostro: avaliação da qualidade e composição Exigências nutricionais de bovinos leiteiros no Brasil IMPRESSO FECHADO. PODE SER ABERTO PELA ECT. Revista Técnica da Bovinocultura de Leite - Número 44 - Ano 6 outubro 2012 um produto um produto colostro: avaliação da qualidade e composição Exigências nutricionais

Leia mais

Infecção pelo vírus da artrite encefalite caprina no Rio Grande do Norte

Infecção pelo vírus da artrite encefalite caprina no Rio Grande do Norte Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.57, n.6, p.726-731, 2005 Infecção pelo vírus da artrite encefalite caprina no Rio Grande do Norte [Infection by caprine arthritis-encephalitis virus in Rio Grande do Norte

Leia mais

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÉCNICAS Citologia Histologia Imunohistoquímica/imunofluorescência Biologia

Leia mais

Levantamento Soroepidemiológico da Artrite Encefalite Caprina em Unidades Produtivas dos Estados do Pará e Maranhão 1

Levantamento Soroepidemiológico da Artrite Encefalite Caprina em Unidades Produtivas dos Estados do Pará e Maranhão 1 Revista Agropecuária Técnica ISSN 01007467 (impresso) ISSN 25258990 (online) Levantamento Soroepidemiológico da Artrite Encefalite Caprina em Unidades Produtivas dos Estados do Pará e Maranhão 1 Claudina

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Soroconversão de cabritos submetidos a um programa de controle para Lentivírus de Pequenos Ruminantes (LVPR) 1 Michele M. M. Oliveira 2, Maria Dalva

Leia mais

Advance technique for hamburger quality control

Advance technique for hamburger quality control Técnica avançada para controlar qualidade do hambúrguer Advance technique for hamburger quality control Sumário O maior risco para o consumidor, consequente da ingestão de hambúrguer mal conservado, é

Leia mais

Artrite encefalite caprina: avaliação dos aspectos produtivos e reprodutivos de animais infectados e não infectados

Artrite encefalite caprina: avaliação dos aspectos produtivos e reprodutivos de animais infectados e não infectados 81 Artrite encefalite caprina: avaliação dos aspectos produtivos e reprodutivos de animais infectados e não infectados Elizabeth BOHLAND 1 ; José Luiz D ANGELINO 2 Correspondência para: ELIZABETH BOHLAND

Leia mais

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Soroprevalência

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO ARTIFICIAL NA CRIAÇÃO DE CAPRINOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA VETERINÁRIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais

CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL UNIPINHAL FUNDAÇÃO PINHALENSE DE ENSINO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL UNIPINHAL FUNDAÇÃO PINHALENSE DE ENSINO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL UNIPINHAL FUNDAÇÃO PINHALENSE DE ENSINO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA JOÃO HENRIQUE MOTA DA SILVA ARTRITE-ENCEFALITE CAPRINA CAE ESPIRITO SANTO

Leia mais

Avaliação da Massa Corporal e do Índice Articular Clínico em Caprinos portadores do Vírus da Artrite-Encefalite Caprina (CAEV)

Avaliação da Massa Corporal e do Índice Articular Clínico em Caprinos portadores do Vírus da Artrite-Encefalite Caprina (CAEV) Avaliação da Massa Corporal e do Índice Articular Clínico em Caprinos portadores do Vírus da Artrite-Encefalite Caprina (CAEV) Darly Araujo de Abreu 1, Alice Andrioli 2, Roberta Lomonte Lemos de Brito

Leia mais

MONITORAMENTO SOROLÓGICO E DA PRESENÇA DO DNA PRÓ-VIRAL DO LENTIVÍRUS CAPRINO (CAEV) NO SANGUE E SÊMEN DE REPRODUTORES INFECTADOS

MONITORAMENTO SOROLÓGICO E DA PRESENÇA DO DNA PRÓ-VIRAL DO LENTIVÍRUS CAPRINO (CAEV) NO SANGUE E SÊMEN DE REPRODUTORES INFECTADOS Juliano Cezar Minardi da Cruz MONITORAMENTO SOROLÓGICO E DA PRESENÇA DO DNA PRÓ-VIRAL DO LENTIVÍRUS CAPRINO (CAEV) NO SANGUE E SÊMEN DE REPRODUTORES INFECTADOS Tese apresentada à UFMG, como requisito parcial

Leia mais

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012 Jean Berg Alves da Silva Médico Veterinário UFERSA (2001) Dr. Ciências Veterinárias UECE (2006) Professor do Departamentos de Ciências Animais da UFERSA HIGIENE ANIMAL Jean Berg Jean Berg Alves da Silva

Leia mais

Documentos 86. On line

Documentos 86. On line ISSN 1676-7959 Dezembro, 2009 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Caprinos e Ovinos Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Documentos 86 On line Controle dos Casos de Mastite

Leia mais

SOROPREVALÊNCIA DA PNEUMONIA PROGRESSIVA OVINA (MAEDI-VISNA) NA REGIÃO DE BOTUCATU, SP

SOROPREVALÊNCIA DA PNEUMONIA PROGRESSIVA OVINA (MAEDI-VISNA) NA REGIÃO DE BOTUCATU, SP Soroprevalência da pneumonia progressiva ovina (Maedi-Visna) na região de Botucatu, SP 847 SOROPREVALÊNCIA DA PNEUMONIA PROGRESSIVA OVINA (MAEDI-VISNA) NA REGIÃO DE BOTUCATU, SP Er i c Pi va r i Ro s a,

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SEMINAIS DE CAPRINOS SADIOS E INFECTADOS PELO LENTIVÍRUS DE PEQUENOS RUMINANTES EM SOBRAL-CE

CARACTERÍSTICAS SEMINAIS DE CAPRINOS SADIOS E INFECTADOS PELO LENTIVÍRUS DE PEQUENOS RUMINANTES EM SOBRAL-CE CARACTERÍSTICAS SEMINAIS DE CAPRINOS SADIOS E INFECTADOS PELO LENTIVÍRUS DE PEQUENOS RUMINANTES EM SOBRAL-CE Elizângela Pinheiro Pereira 1 ; Rosivaldo Quirino Bezerra Junior 2 ; João Ricardo Furtado 3

Leia mais

A portaria 29, de 17 de dezembro de 2013 SVS/MS, regulamenta o diagnóstico da infecção pelo HIV, no Brasil.

A portaria 29, de 17 de dezembro de 2013 SVS/MS, regulamenta o diagnóstico da infecção pelo HIV, no Brasil. Aula 3 Base racional da portaria 29 de 17/12/2013 SVS/MS A portaria 29, de 17 de dezembro de 2013 SVS/MS, regulamenta o diagnóstico da infecção pelo HIV, no Brasil. Ao se elaborar uma portaria para normatizar

Leia mais

Adoção de práticas que auxiliam no controle da mastite e na melhoria da qualidade do leite

Adoção de práticas que auxiliam no controle da mastite e na melhoria da qualidade do leite Adoção de práticas que auxiliam no controle da mastite e na melhoria da qualidade do leite Publicado por Patrícia Vieira Maia - médica veterinária, especialista em pecuária leiteira Baseado na necessidade

Leia mais

INQUÉRITO SOROEPIDEMIOLÓGICO DE LENTIVIRUS DE PEQUENOS RUMINANTES NO MUNICÍPIO DE DELMIRO GOUVEIA, ALAGOAS BRASIL.

INQUÉRITO SOROEPIDEMIOLÓGICO DE LENTIVIRUS DE PEQUENOS RUMINANTES NO MUNICÍPIO DE DELMIRO GOUVEIA, ALAGOAS BRASIL. 229 Inquérito Soroepidemiológico de Lentivírus INQUÉRITO SOROEPIDEMIOLÓGICO DE LENTIVIRUS DE PEQUENOS RUMINANTES NO MUNICÍPIO DE DELMIRO GOUVEIA, ALAGOAS BRASIL. Anacleto Bruno Barrosa Costa Brunna Dias

Leia mais

SOROPREVALÊNCIA DO LENTIVíRUS DE PEQUENOS RUMINANTES EM REBANHOS OVINOS E CAPRINOS DE MICRO- REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL

SOROPREVALÊNCIA DO LENTIVíRUS DE PEQUENOS RUMINANTES EM REBANHOS OVINOS E CAPRINOS DE MICRO- REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL SOROPREVALÊNCIA DO LENTIVíRUS DE PEQUENOS RUMINANTES EM REBANHOS OVINOS E CAPRINOS DE MICRO- REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL CLEUBER DE ANDRADE JÚNIOR UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE

Leia mais

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus 02-2017 1- Quais foram as observações feitas por Adolf Mayer que permitiram concluir que o agente etiológico da Doença do Mosaico do tabaco era um

Leia mais

Alimentação das Crias: Aleitamento

Alimentação das Crias: Aleitamento Alimentação das Crias: Aleitamento Profa. Dra. Aurora M. G. Gouveia Médica Veterinária Sanitarista. Professora da Escola de Veterinária da UFMG aurora@vet.ufmg.br Dra. Heloisa H. Magalhães Médica Veterinária.

Leia mais

Avaliação da Ocorrência de Anticorpos Anti-Brucella abortus em Caprinos da Região Semiárida do Estado de Pernambuco

Avaliação da Ocorrência de Anticorpos Anti-Brucella abortus em Caprinos da Região Semiárida do Estado de Pernambuco 268 Avaliação da Ocorrência de Anticorpos Anti-Brucella Abortus em Caprinos da Região Avaliação da Ocorrência de Anticorpos Anti-Brucella abortus em Caprinos da Região Semiárida do Estado de Pernambuco

Leia mais

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A)

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Disciplina : Microbiologia Curso: Nutrição Professora: Adriana de Abreu Corrêa (adrianacorrea@id.uff.br) DOENÇAS TRANSMITIDAS POR

Leia mais

05/03/2017. Zoonose. Cocobacilos gram (-) Colônias Lisas B. suis (A e M) B. abortus (A) B. melitensis (M)

05/03/2017. Zoonose. Cocobacilos gram (-) Colônias Lisas B. suis (A e M) B. abortus (A) B. melitensis (M) Doença infectocontagiosa crônica provocada por bactérias do Gênero Brucellasp. Impacto econômico Queda na produção e aborto Repetição de cio / retenção de placenta Zoonose Cocobacilos gram (-) Colônias

Leia mais

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus 01-2017 1- Quais foram as observações feitas por Adolf Mayer que permitiram concluir que o agente etiológico da Doença do Mosaico do tabaco era um

Leia mais

Professor: David Vieira Valadão. Biologia

Professor: David Vieira Valadão. Biologia Professor: David Vieira Valadão Biologia 1981 registro de casos atípicos de pneumonia entre homens homossexuais em Los Angeles (EUA). 1983 descoberta de um novo vírus em um paciente com AIDS. 1984 descoberta

Leia mais

Vírus da Peste suína Clássica - VPSC. Diagnóstico Laboratorial

Vírus da Peste suína Clássica - VPSC. Diagnóstico Laboratorial Vírus da Peste suína Clássica - VPSC Diagnóstico Laboratorial Freitas, T. R. P. 2009 Diagnóstico laboratorial Variabilidade dos sinais clínicos e das lesões post- mortem Doenças confundíveis Exame diferencial

Leia mais

Prevenção e controle das infecções virais

Prevenção e controle das infecções virais Prevenção e controle das infecções virais 1 Medidas de prevenção de doenças virais Redução do risco de exposição Introdução de melhorias sanitárias (ex. infecções entéricas) Veiculação de informações para

Leia mais

Curitiba, 05/05/2016

Curitiba, 05/05/2016 Curitiba, 05/05/2016 Brucelose Tuberculose Animal Consideradas zoonoses, De interesse para a Saúde Pública, De interesse econômico, Endêmicas mundialmente, com raras exceções, 18 paises/regiões são consideradas

Leia mais

Medicina Veterinária, Recife, v.5, n.1, p.7-11, jan/mar, 2011 ISSN

Medicina Veterinária, Recife, v.5, n.1, p.7-11, jan/mar, 2011 ISSN Medicina Veterinária, Recife, v.5, n.1, p.7-11, jan/mar, 2011 ISSN 1809-5678 Detecção do vírus da Artrite Encefalite Caprina em pulmão, glândula mamária, cérebro e líquido sinovial de ( Detection of Caprine

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Medicina Veterinária EMENTA OBJETIVOS

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Medicina Veterinária EMENTA OBJETIVOS Faculdade Anísio Teixeira Portaria nº 552 de 22 de março de 2001 D.O.U. de 26/03/2001. Curso de Medicina Veterinária. Autorização: Portaria nº 1.687 de 24 de novembro de 2009 - D.O.U. de 25/11/2009 PROGRAMA

Leia mais

Agentes de viroses multissistêmicas

Agentes de viroses multissistêmicas Agentes de viroses multissistêmicas Sarampo, Caxumba e Rubéola São viroses de transmissão respiratória, doenças comuns da infância, porém podem ocorrer também em adultos não vacinados. As infecções produzem

Leia mais

Avaliação de um controle estratégico da artrite encefalite caprina em rebanho caprino leiteiro

Avaliação de um controle estratégico da artrite encefalite caprina em rebanho caprino leiteiro Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.70, n.1, p.139-146, 2018 Avaliação de um controle estratégico da artrite encefalite caprina em rebanho caprino leiteiro Evaluation of strategic control of caprine arthritis-

Leia mais

ISSN X Licenciado sob uma Licença Creative Commons

ISSN X Licenciado sob uma Licença Creative Commons ISSN 003-989X Licenciado sob uma Licença Creative Commons ESTUDO COMPARATIVO DA SENSIBILIDADE E DA ESPECIFICIDADE DE ELISA INDIRETO COM O TESTE DE IMUNODIFUSÃO EM GEL DE AGAROSE NO DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO

Leia mais

Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain

Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain 67 4.2 Estudo II Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain Enquanto anticorpos anti-t. gondii são

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL DISCIPLINAS DE NÚCLEO COMUM

ESPECIALIZAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL DISCIPLINAS DE NÚCLEO COMUM ESPECIALIZAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL DISCIPLINAS DE NÚCLEO COMUM - Docência do Ensino Superior 30h A docência no ensino superior. Processo didático e seus elementos. O Planejamento e as possibilidades didáticas

Leia mais

Profa. Carolina G. P. Beyrodt

Profa. Carolina G. P. Beyrodt Profa. Carolina G. P. Beyrodt Agente etiológico: Toxoplasma gondii (Protozoário coccídeo do Filo Apicomplexa) Histórico Isolado em 1908 de um roedor do deserto: Ctenodactylus gondii 1923 descrição do primeiro

Leia mais

Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Departamento de Saúde Animal

Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Departamento de Saúde Animal Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa Departamento de Saúde Animal Vigilância epidemiológica OIE Investigação contínua de uma população

Leia mais

HISTOPATOLOGIA E REAÇÃO EM CADEIA PELA POLIMERASE (PCR) DO SISTEMA GENITAL DE CAPRINOS INFECTADOS COM O VIRUS DA ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA

HISTOPATOLOGIA E REAÇÃO EM CADEIA PELA POLIMERASE (PCR) DO SISTEMA GENITAL DE CAPRINOS INFECTADOS COM O VIRUS DA ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE VETERINÁRIA Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal HISTOPATOLOGIA E REAÇÃO EM CADEIA PELA POLIMERASE (PCR) DO SISTEMA GENITAL DE CAPRINOS INFECTADOS

Leia mais

COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D A B A H I A SUPERINTENDÊNCIA ACADÊMICA SECRETARIA GERAL DOS CURSOS PROGRAMA DE COMPONENTES CURRICULARES COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO MEV-142 NOME CAPRINOCULTURA

Leia mais

DIAGNÓSTICOS REPRODUTIVOS A CAMPO. Andressa da Silva Curtinaz Dante Ferrari Frigotto

DIAGNÓSTICOS REPRODUTIVOS A CAMPO. Andressa da Silva Curtinaz Dante Ferrari Frigotto DIAGNÓSTICOS REPRODUTIVOS A CAMPO Andressa da Silva Curtinaz Dante Ferrari Frigotto O QUE DEVEMOS QUESTIONAR EM UMA PROPRIEDADE PARA AVALIAR A CAUSA DO PROBLEMA? As principais perguntas a serem respondidas

Leia mais

Diagnóstico Virológico

Diagnóstico Virológico Diagnóstico Virológico Para que serve? Importância do Diagnóstico Laboratorial Diferenciação de agentes que causam a mesma síndrome clínica Identificação de patógenos novos Diferenciação de fases de doença

Leia mais

SOUZA, Thiago Sampaio 1 ; COSTA, Joselito Nunes 2 ; MARTINEZ, Priscila Martinez 3 ; PINHEIRO, Raymundo Rizaldo 4

SOUZA, Thiago Sampaio 1 ; COSTA, Joselito Nunes 2 ; MARTINEZ, Priscila Martinez 3 ; PINHEIRO, Raymundo Rizaldo 4 Estudo sorológico da Maedi-Visna pelo método da imunodifusão em gel de ágar em rebanhos ovinos de Juazeiro, Bahia, Brasil Serological study of Maedi-Visna by agar gel immunodifusion method in sheep in

Leia mais

Perguntas para o roteiro de aula. 1) Descreva as principais características estruturais gerais das moléculas de DNA e

Perguntas para o roteiro de aula. 1) Descreva as principais características estruturais gerais das moléculas de DNA e Perguntas para o roteiro de aula Professora: Drª Marilda S. Gonçalves Propriedades físico-químicas dos ácidos nucléicos 1) Descreva as principais características estruturais gerais das moléculas de DNA

Leia mais

Hepatite A. Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae

Hepatite A. Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae Hepatite A Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae 160 casos de Hepatite A foram notificados de 1 de janeiro a 7 de abril 50% dos quais foram internados Do total de doentes, 93% eram adultos jovens

Leia mais

Vírus da Imunodeficiência Humana

Vírus da Imunodeficiência Humana Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia Vírus da Imunodeficiência Humana Fabrício Campos Pós-doc Laboratório de Virologia Fonte: http://ultramedcampos.com.br/wp-content/uploads/2015/06/hiv.jpg

Leia mais

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas Patologia Aviária Prof. Bruno Antunes Soares 1. Importância LTI doença viral aguda do trato respiratório Altas perdas econômicas: alta morbidade e mortalidade,

Leia mais

Técnicas Moleculares: PCR, Sequenciamento e Southern Blot Técnicas Sorológicas

Técnicas Moleculares: PCR, Sequenciamento e Southern Blot Técnicas Sorológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E FITOSSANITARISMO AF 073- Biotecnologia Vegetal Técnicas Moleculares: PCR, Sequenciamento e Southern Blot Técnicas

Leia mais

Epidemiologia Descritiva CURSO DE EPIDEMIOLOGIA VETERINÁRIA, ACT Prof. Luís Gustavo Corbellini EPILAB /FAVET - UFRGS

Epidemiologia Descritiva CURSO DE EPIDEMIOLOGIA VETERINÁRIA, ACT Prof. Luís Gustavo Corbellini EPILAB /FAVET - UFRGS Epidemiologia Descritiva CURSO DE EPIDEMIOLOGIA VETERINÁRIA, ACT Prof. Luís Gustavo Corbellini EPILAB /FAVET - UFRGS 23/09/2014 Observação - coleta de dados Avaliação qualitativa Ecologia Transmissão e

Leia mais

Estágio Extracurricular

Estágio Extracurricular Universidade Federal de Pelotas UFPel Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária (NUPEEC) Defesa de Estágio Extracurricular e Apresentação de Artigo Apresentação: Joao Alvarado e Thaís Casarin Pelotas,

Leia mais

BRUCELOSE BOVINA PNCEBT

BRUCELOSE BOVINA PNCEBT BRUCELOSE BOVINA PNCEBT INTRODUÇÃO As primeiras tentativas de controle da brucelose no Brasil datam das décadas de 1940-1950. As medidas propostas se restringiam ao exame sorológico de vacas que abortaram,

Leia mais

PERFIL DE PROPRIEDADES NO ESTADO DO CEARÁ RELACIONADO À PRESENÇA DO LENTIVÍRUS CAPRINO RESUMO

PERFIL DE PROPRIEDADES NO ESTADO DO CEARÁ RELACIONADO À PRESENÇA DO LENTIVÍRUS CAPRINO RESUMO Ciência Animal, 4():29-37, 2004 PERFIL DE PROPRIEDADES NO ESTADO DO CEARÁ RELACIONADO À PRESENÇA DO LENTIVÍRUS CAPRINO (Profile of properties in Ceará State related to the presence of goat lentivirus)

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 33/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2 Profª. Lívia Bahia Sífilis Agente Etiológico: Treponema pallidum Morfologicamente o Treponema pallidum é uma bactéria espiral fina

Leia mais

Sanidade dos Equídeos

Sanidade dos Equídeos AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO PARANÁ - ADAPAR DIRETORIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DDA GERÊNCIA DE SAÚDE ANIMAL GSA PROGRAMA ESTADUAL DE SANIDADE DOS EQUÍDEOS - PESE Sanidade dos Equídeos CARLOS COSTA

Leia mais

OS VÍRUS. Um Caso à Parte

OS VÍRUS. Um Caso à Parte OS VÍRUS Um Caso à Parte CARACTERÍSTICAS São extremamente pequenos (medem menos que 0,2 um) e acelulares São considerados como a nova descoberta de seres vivos, porém possuem muitas características de

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ZOO416 Caprinocultura

Programa Analítico de Disciplina ZOO416 Caprinocultura 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Zootecnia - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 2 5 Períodos - oferecimento:

Leia mais

Encefalomielite Aviária

Encefalomielite Aviária Patologia Aviária Encefalomielite Aviária Prof. Bruno Antunes Soares 1. Importância Doença infecto contagiosa Acomete aves de até 3 semanas de idade Enterotropismo e Neurotropismo Ataxia e Tremores Aves

Leia mais

Doenças Respiratórias em Equinos

Doenças Respiratórias em Equinos Doenças Respiratórias em Equinos O sistema respiratório dos equinos é, sem dúvidas, um dos mais importantes para a boa performance do cavalo, seja ele atleta ou não. Qualquer afecção respiratória irá prejudicar

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Nos EUA,

Leia mais

Inquérito sorológico de lentiviroses de pequenos ruminantes (Maedi-Visna e artrite / encefalite caprina) no estado de São Paulo

Inquérito sorológico de lentiviroses de pequenos ruminantes (Maedi-Visna e artrite / encefalite caprina) no estado de São Paulo 18 Inquérito sorológico de lentiviroses de pequenos ruminantes (Maedi-Visna e artrite / encefalite caprina) no estado de São Paulo Serologic survey of small ruminants lentiviruses (Maedi-Visna and caprine

Leia mais

Carteira de VETPRADO. Hospital Veterinário 24h.

Carteira de VETPRADO. Hospital Veterinário 24h. Carteira de Carteira de VETPRADO Hospital Veterinário 24h www.vetprado.com.br Esquema de VacinaçãoGatos V5 Panleucopenia - Rinotraqueíte - Calicivirose Clamidiose - Leucemia Felina 90Dias 111Dias Raiva

Leia mais

Criação de Novilhas Leiteiras

Criação de Novilhas Leiteiras Criação de Novilhas Leiteiras Introdução Tópicos Objetivos da criação de novilhas Estimativa do número de novilhas no rebanho Manejo da Novilha Considerações Econômicas (Criar ou Terceirizar?) Salvador,

Leia mais

19/11/2009. Doenças Neoplásicas. Doença de Marek. Doença de Marek Leucose Reticuloendoteliose. 1907, Marek:

19/11/2009. Doenças Neoplásicas. Doença de Marek. Doença de Marek Leucose Reticuloendoteliose. 1907, Marek: DOENÇAS NEOPLÁSICAS Tatiana Brognolli d Aquino de Sousa Programa de Pós-graduação - UFPR Mestrado Ciências Veterinárias 2009 Doenças Neoplásicas Doença de Marek Leucose Reticuloendoteliose Causam alta

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. ZIKA VIRUS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. ZIKA VIRUS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS ZIKA VIRUS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO DE ZIKA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL Caso suspeito: - Pacientes que apresentem

Leia mais

PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À INFECÇÃO POR LENTIVÍRUS DE PEQUENOS RUMINANTES EM CAPRINOS NO ESTADO DO TOCANTINS

PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À INFECÇÃO POR LENTIVÍRUS DE PEQUENOS RUMINANTES EM CAPRINOS NO ESTADO DO TOCANTINS Prevalência e fatores associados à infecção por lentivírus de pequenos ruminantes... DOI: 10.5216/cab.v11i1.3957 117 PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À INFECÇÃO POR LENTIVÍRUS DE PEQUENOS RUMINANTES EM

Leia mais

Enfermidades Micóticas

Enfermidades Micóticas Enfermidades Micóticas Msc. Larissa Pickler Departamento de Medicina Veterinária Universidade Federal do Paraná Disciplina de Doenças das Aves Curitiba Paraná Brasil 2011 Enfermidades Micóticas Infecções

Leia mais

Eficiência da PCR convencional na detecção de Leishmania spp em sangue, pele e tecidos linfoides

Eficiência da PCR convencional na detecção de Leishmania spp em sangue, pele e tecidos linfoides Eficiência da PCR convencional na detecção de Leishmania spp em sangue, pele e tecidos linfoides Aluna: Carina de Mattos Soares Orientadora: Dra Cídia Vasconcellos Supervisora: Dra Vânia Lucia Ribeiro

Leia mais

Dellane Martins Tigre 1 Gubio Soares Campos 2 Silvia Ines Sardi 3 INTRODUÇÃO

Dellane Martins Tigre 1 Gubio Soares Campos 2 Silvia Ines Sardi 3 INTRODUÇÃO 124 Isolamento e identificação do vírus da Artrite encefalite caprina, a partir do co-cultivo de células mononucleares do sangue com células de membrana sinovial de cabra Dellane Martins Tigre 1 Gubio

Leia mais

ÉRICA CUSTÓDIO DE LIMA ETIOPATOGÊNIA DA ARTRITE-ENCEFALITE CAPRINA E ESTRATÉGIAS PARA SEU CONTROLE

ÉRICA CUSTÓDIO DE LIMA ETIOPATOGÊNIA DA ARTRITE-ENCEFALITE CAPRINA E ESTRATÉGIAS PARA SEU CONTROLE ÉRICA CUSTÓDIO DE LIMA ETIOPATOGÊNIA DA ARTRITE-ENCEFALITE CAPRINA E ESTRATÉGIAS PARA SEU CONTROLE Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Leia mais

Vacinas e Vacinação. cüéya ]xtç UxÜz 18/5/2010. Defesas orgânicas. Imunoprofilaxia. Imunoprofilaxia. Resistência à infecção.

Vacinas e Vacinação. cüéya ]xtç UxÜz 18/5/2010. Defesas orgânicas. Imunoprofilaxia. Imunoprofilaxia. Resistência à infecção. cüéya ]xtç UxÜz Imunologia Resposta imune Mecanismo pelo qual o organismo é capaz de reconhecer e eliminar as substâncias heterólogas. Resposta imune Substâncias heterólogas Endógena células mortas Exógena

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE VETERINÁRIA COLEGIADO DO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE VETERINÁRIA COLEGIADO DO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE VETERINÁRIA COLEGIADO DO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO PERFIL DAS PROPRIEDADES COMERCIAIS COM CAPRINOS EM MINAS GERAIS E SUA RELAÇÃO COM A SOROPREVALÊNCIA DO LENTIVÍRUS

Leia mais

Revisão do PNCEBT O que muda? Diego Leonardo Rodrigues Fiscal Federal Agropecuário Serviço de Saúde Animal SFA/PR

Revisão do PNCEBT O que muda? Diego Leonardo Rodrigues Fiscal Federal Agropecuário Serviço de Saúde Animal SFA/PR Revisão do PNCEBT O que muda? Diego Leonardo Rodrigues Fiscal Federal Agropecuário Serviço de Saúde Animal SFA/PR Curitiba, 30 de outubro de 2015 Necessidade de um Programa Sanitário Melhorar a eficácia

Leia mais

PARATUBERCULOSE. Introdução. Etiologia. Doença a de Johne. Enterite infecciosa crônica. Mamíferos: ruminantes domésticos e selvagens

PARATUBERCULOSE. Introdução. Etiologia. Doença a de Johne. Enterite infecciosa crônica. Mamíferos: ruminantes domésticos e selvagens PARATUBERCULOSE Karina L. Miranda Méd. Veterinária ria Doutoranda Introdução Doença a de Johne Enterite infecciosa crônica Mamíferos: ruminantes domésticos e selvagens Etiologia Mycobacterium avium subsp.

Leia mais

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos Áreas para Submissão de Resumos (1) Microbiologia de Alimentos Trabalhos relacionados com micro-organismos associados aos alimentos: crescimento, identificação, biossíntese, controle, interação com o hospedeiro,

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 39/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

COMUNICADO TÉCNICO. Alice Andrioli Pinheiro Raymundo Rizaldo Pinheiro Kelma Costa de Souza ISSN Sobral, CE Novembro, 2018

COMUNICADO TÉCNICO. Alice Andrioli Pinheiro Raymundo Rizaldo Pinheiro Kelma Costa de Souza ISSN Sobral, CE Novembro, 2018 ISSN 1676-7675 Foto: Raymundo Rizaldo Pinheiro COMUNICADO TÉCNICO 178 Sobral, CE Novembro, 2018 Conservação do antígeno utilizado no teste de imunodifusão em gel de ágar para diagnóstico de lentivírus

Leia mais

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA DIARREIA VIRAL BOVINA EM REBANHOS DA AGRICULTURA FAMILIAR, NA MICRORREGIÃO DO BREJO PERNAMBUCANO

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA DIARREIA VIRAL BOVINA EM REBANHOS DA AGRICULTURA FAMILIAR, NA MICRORREGIÃO DO BREJO PERNAMBUCANO II CICLO DE PALESTRAS DO IPA EM 2017 MESTRADO REALIZADO PELO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SANIDADE E REPRODUÇÃO DE RUMINANTES - UFRPE ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA DIARREIA VIRAL BOVINA

Leia mais

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS A DPOC se caracteriza por alterações progressivas da função pulmonar, resultando em obstrução ao fluxo aéreo. É constituída pelo enfisema, bronquite e asma. ENFISEMA É uma doença

Leia mais