Plano de Benefícios da Previdência Social

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1 Plano de Benefícios da Previdência Social Prof. Eduardo Tanaka Previdência Social Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 1 2 Previdência Social I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no 2º. 3 Previdência Social Princípios Lei 8213/91 Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos: I - universalidade de participação nos planos previdenciários; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios; IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente; V - irredutibilidade do valor dos benefícios 4 de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo; Previdência Social Princípios Lei 8213/91 Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos: VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo; VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional; Previdência Social Princípios Lei 8213/91 Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos: VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados. Parágrafo único. A participação referida no inciso VIII deste artigo será efetivada a nível federal, estadual e municipal

2 Previdência Social art º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos Previdência Social Art º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. termos definidos em lei complementar. 7 8 Previdência Social 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei. Previdência Social 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei Previdência Social 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. Previdência Social 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano

3 Previdência Social 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de 13 economia familiar, nestes incluídos o produtor Previdência Social 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. 14 Previdência Social 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. Previdência Social 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdência social e pelo setor privado Previdência Social 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei. 17 Previdência Social 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo. 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o 12 deste artigo terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social. 18 3

4 Previdência Social Art. 199-A. A partir da competência em que o segurado fizer a opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, é de onze por cento, sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição, a alíquota de contribuição: Previdência Social I - do segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado; II - do segurado facultativo; III - do MEI de que trata a alínea p do inciso V do art. 9 o, cuja contribuição deverá ser recolhida na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional Previdência Social Art. 199-A. 1 o O segurado que tenha contribuído na forma do caput e pretenda contar o tempo de contribuição correspondente, para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou de contagem recíproca do tempo de contribuição, deverá complementar a contribuição mensal mediante o recolhimento de mais nove por cento, acrescido de juros de Espécies de Prestações Prof. Eduardo Tanaka que trata o disposto no art Espécies de Prestações Espécies de Prestações I - quanto ao segurado: a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria por idade; c) aposentadoria por tempo de contribuição; d) aposentadoria especial; e) auxílio-doença; f) salário-família; g) salário-maternidade; h) auxílio-acidente; 23 II - quanto ao dependente: a) pensão por morte; b) auxílio-reclusão 24 4

5 Espécies de Prestações Espécies de Prestações III - quanto ao segurado e dependente: a) serviço social; b) reabilitação profissional. 25 I - quanto ao segurado: a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria por idade; c) aposentadoria por tempo de contribuição; d) aposentadoria especial; e) auxílio-doença; f) salário-família; g) salário-maternidade; h) auxílio-acidente; 26 Aposentadoria por Invalidez Espécies de Prestações A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxíliodoença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição. 27 I - quanto ao segurado: a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria por idade; c) aposentadoria por tempo de contribuição; d) aposentadoria especial; e) auxílio-doença; f) salário-família; g) salário-maternidade; h) auxílio-acidente; 28 Aposentadoria por Idade A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher. No caso de trabalhadores rurais, são reduzidos para 60 anos,se homem e 55 anos, se mulher. 29 Espécies de Prestações I - quanto ao segurado: a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria por idade; c) aposentadoria por tempo de contribuição; d) aposentadoria especial; e) auxílio-doença; f) salário-família; g) salário-maternidade; h) auxílio-acidente; 30 5

6 Aposentadoria por Tempo de Contribuição É o benefício pago aos segurados, homem e mulher, que completarem 35 e 30 anos de contribuição, respectivamente. Professores têm o tempo reduzido em 5 anos. 31 Espécies de Prestações I - quanto ao segurado: a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria por idade; c) aposentadoria por tempo de contribuição; d) aposentadoria especial; e) auxílio-doença; f) salário-família; g) salário-maternidade; h) auxílio-acidente; 32 Aposentadoria Especial A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. 33 Espécies de Prestações I - quanto ao segurado: a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria por idade; c) aposentadoria por tempo de contribuição; d) aposentadoria especial; e) auxílio-doença; f) salário-família; g) salário-maternidade; h) auxílio-acidente; 34 Auxílio-Doença O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. 35 Espécies de Prestações I - quanto ao segurado: a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria por idade; c) aposentadoria por tempo de contribuição; d) aposentadoria especial; e) auxílio-doença; f) salário-família; g) salário-maternidade; h) auxílio-acidente; 36 6

7 Salário-Família É o benefício pago aos trabalhadores e aposentados de baixa renda (renda mensal até R$ 752,12), para ajudar na manutenção dos dependentes. O saláriofamília é devido mensalmente, na proporção do respectivo número de dependentes. 37 Espécies de Prestações I - quanto ao segurado: a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria por idade; c) aposentadoria por tempo de contribuição; d) aposentadoria especial; e) auxílio-doença; f) salário-família; g) salário-maternidade; h) auxílio-acidente; 38 Salário-Maternidade Salário-Maternidade O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com início no período entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas na legislação no que concerne à proteção à maternidade. 39 À segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido saláriomaternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver até 1(um) ano de idade, de 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade, e de 30 (trinta) dias, se a criança tiver de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade. 40 Espécies de Prestações I - quanto ao segurado: a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria por idade; c) aposentadoria por tempo de contribuição; d) aposentadoria especial; e) auxílio-doença; f) salário-família; g) salário-maternidade; h) auxílio-acidente; 41 Auxílio-Acidente O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. 42 7

8 Espécies de Prestações II - quanto ao dependente: a) pensão por morte; b) auxílio-reclusão Pensão por Morte A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não Espécies de Prestações II - quanto ao dependente: a) pensão por morte; b) auxílio-reclusão Auxílio-Reclusão É o benefício devido aos dependentes do segurado de baixa renda (até R$ 752,12), recolhido à prisão Espécies de Prestações III - quanto ao segurado e dependente: a) serviço social; b) reabilitação profissional. Serviço Social Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos sociais e os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de solução dos problemas que emergirem da sua relação com a Previdência Social, tanto no âmbito interno da instituição como na dinâmica da sociedade

9 Espécies de Prestações III - quanto ao segurado e dependente: a) serviço social; b) reabilitação profissional. Habilitação e Reabilitação Profissional A habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar ao beneficiário incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para a (re)educação e de (re)adaptação profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive BENEFICIÁRIOS BENEFICIÁRIOS BENEFICIÁRIOS BENEFICIÁRIOS SEGURADOS DEPENDENTES SEGURADOS DEPENDENTES OBRIGATÓRIOS FACULTATIVOS BENEFICIÁRIOS DEPENDENTES BENEFICIÁRIOS BENEFICIÁRIOS SEGURADOS DEPENDENTES SEGURADOS OBRIGATÓRIOS DEPENDENTES FACULTATIVOS 1 Cônjuge, companheiro (a), filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou Inválido. Empregado Empregado doméstico Contribuinte Individual Trabalhador Avulso Segurado Especial 2 - PAIS 53 3 Irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido. 54 9

10 DEPENDENTES Os dependentes são beneficiários do Regime Geral de Previdência Social - RGPS, que dependem economicamente do segurado. São os seguintes direitos a que fazem jus os dependentes: pensão por morte; auxílio-reclusão; reabilitação profissional; e serviço social 55 Cabe ao dependente proceder a sua inscrição quando da solicitação do benefício. SEGURADOS BENEFICIÁRIOS DEPENDENTES 1 Cônjuge, companheiro (a), filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou Inválido. 2 - PAIS 3 Irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido. 56 A existência de um dependente de hierarquia superior exclui o direito dos dependentes inferiores. SEGURADOS BENEFICIÁRIOS DEPENDENTES 1 Cônjuge, companheiro (a), filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou Inválido. 2 - PAIS 3 Irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido. 57 Dependentes Os dependentes de uma mesma classe concorrem em igualdade de condições. Após o falecimento de dependente superior, o benefício não se transfere para os dependentes inferiores, só para os de mesma hierarquia. Tendo sido concedido um benefício aos dependentes de uma determinada classe, no caso de perda da qualidade de dependente, este benefício não é 58 transferido para as classes subseqüentes. Dependentes O menor tutelado e o enteado é equiparado a filho, porém, deve haver dependência econômica. Os dependentes da classe 1 têm dependência econômica presumida, exceto o menor tutelado e o enteado, que assim como os das demais classes, devem comprovar dependência econômica para receberem o benefício previdenciário. concedido 59 Dependentes O menor enteado e o tutelado somente serão dependentes preferenciais do segurado caso comprovem dependência econômica e desde que não possuam bens suficientes para o próprio sustento e educação. O menor sob guarda não é considerado dependente, para fins previdenciários

11 Dependentes O INSS reconhece a união homossexual. O companheiro ou a companheira homossexual de segurado inscrito no RGPS passa a integrar o rol dos dependentes e, desde que comprovada a vida em comum, concorre, para fins de pensão por morte e de auxílio-reclusão, com os dependentes preferenciais da Classe 1, para óbito ou reclusão ocorrido a partir de 5 de abril de (art. 30, IN INSSS 20/2007) 61 Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso, devem ser apresentados no mínimo três dos seguintes documentos: I - certidão de nascimento de filho havido em comum; II- certidão de casamento religioso; III - declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu dependente; IV - disposições testamentárias; V - anotação constante na Carteira Profissional e/ou na Carteira de Trabalho e Previdência Social, feita pelo órgão competente; VI - declaração especial feita perante tabelião; 62 Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso, devem ser apresentados no mínimo três dos seguintes documentos: VII - prova de mesmo domicílio; VIII - prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da vida civil; IX - procuração ou fiança reciprocamente outorgada; X - conta bancária conjunta; XI - registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente do segurado; XII - anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados; 63 Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso, devem ser apresentados no mínimo três dos seguintes documentos: XIII - apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiária; XIV - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado como responsável; XV - escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente; XVI - declaração de não emancipação do dependente menor de vinte e um anos; ou XVII - quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar. 64 Exemplo 1: Carlos é casado com Patricia e tem dois filhos, João, com vinte e três anos, e José, com oito anos de idade. Carlos sofre um acidente fatal. De que forma sua pensão, no valor de R$ 1.000,00, vai ser distribuída entre seus dependentes? Exemplo 2: Pablo, solteiro e sem filhos, falece, deixando uma pensão de R$ 500,00. Quem terá direito: seu irmão Fabrício ou seus pais, Ricardo e Ângela?

12 Exemplo 3: Rodrigo separou-se de Daisy, com quem teve um filho, Fernando, que possui dez anos de idade, e passou a viver com Camila, numa união estável. Todo mês, entretanto, Rodrigo pagava a pensão alimentícia a Daisy, por determinação judicial. Rodrigo faleceu e deixou uma pensão de R$ 1.200,00. Como será dividida a pensão deixada por Rodrigo? A perda da qualidade de dependente ocorre: Para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada em julgado; A perda da qualidade de dependente ocorre: Para a companheira ou companheiro, pela cessação da união estável com o segurado ou segurada, enquanto não lhe for garantida a prestação de alimentos; A perda da qualidade de dependente ocorre: Entretanto, a súmula do STJ n. 336, de 07/05/07 diz: A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente Art. 5o, parágrafo único, Cód. Civil: Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II - pelo casamento; III - pelo exercício de emprego público efetivo; IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis A perda da qualidade de dependente ocorre: RPS, Art. 114, II - para o pensionista menor de idade, ao completar 21 anos, salvo se for inválido, ou pela emancipação, ainda que inválido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau científico em curso de ensino superior anos completos tenha economia própria

13 A perda da qualidade de dependente ocorre: RPS, Art. 17, III - para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo se inválidos, desde que a invalidez tenha ocorrido antes: a) de completarem vinte e um anos de idade; b) do casamento; c) do início do exercício de emprego público efetivo; 73 A perda da qualidade de dependente ocorre: RPS, Art. 17, III - para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo se inválidos, desde que a invalidez tenha ocorrido antes: d) da constituição de estabelecimento civil ou comercial ou da existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria; ou e) da concessão de emancipação, pelos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos 74 A perda da qualidade de dependente ocorre: Instrução Normativa INSS 20/2007, art. 22, parágrafo 4 o, prevê que: é assegurada a qualidade de dependente perante a Previdência Social, do filho e irmão inválido maior de 21 anos, que se emanciparem em decorrência, unicamente, de colação de grau científico em curso de ensino superior, assim como para o menor de 21 anos, durante o período de serviço militar, obrigatório ou 75 não A perda da qualidade de dependente ocorre: Pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por morte dos pais biológicos. Não se aplica a regra acima quando o cônjuge ou companheiro adota o filho do outro. 76 A perda da qualidade de dependente ocorre: Para os dependentes em geral: a) pela cessação da invalidez; ou b) pelo falecimento. O dependente menor de idade que se invalidar antes de completar vinte e um anos deverá ser submetido a exame médico-pericial, não se extinguindo a Dependente RPS, art. 114, 1 o Com a extinção da cota do último pensionista, a pensão por morte será encerrada. respectiva cota se confirmada a invalidez

14 Dependente RPS, Art O dependente menor de idade que se invalidar antes de completar vinte e um anos deverá ser submetido a exame médico-pericial, não se extinguindo a respectiva cota se confirmada a invalidez. MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO Prof. Eduardo Tanaka MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO Estudaremos neste tópico as situações em que uma pessoa filiada à previdência social mantém a sua qualidade de segurado, mesmo não efetuando o recolhimento de contribuições, bem como em quais circunstâncias dar-se-á a perda desta qualidade. MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO A lei prevê determinado lapso temporal em que o segurado mantém esta condição com cobertura plena, mesmo após a interrupção da atividade remunerada é o conhecido período de graça MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO O período de graça não conta para carência, nem como tempo de contribuição. É mera extensão da rede protetiva por tempo maior, a fim de dar oportunidade ao trabalhador de obter nova atividade em certo tempo. MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO Durante o período de graça, o segurado conserva os seus direitos frente à previdência social, podendo solicitar benefícios, à exceção do salário-família

15 MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO 1ª situação: GOZO DE BENEFÍCIO É o caso do segurado em gozo de benefício; ele mantém a qualidade de segurado sem limite de prazo, enquanto durar o benefício. 85 MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO 2ª situação: DESEMPREGO, CESSAÇÃO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE, SUSPENSÃO OU LICENCIAMENTO SEM REMUNERAÇÃO. Se um segurado obrigatório estiver suspenso da empresa onde trabalha ou tenha deixado de exercer uma atividade remunerada abrangida pelo RGPS, ou esteja gozando de uma licença sem remuneração, ou tenha cessado o recebimento de benefício por incapacidade, ele conserva todos os seus direitos perante o INSS, independentemente de contribuir, por até meses após a cessação das contribuições. MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO 2ª situação: DESEMPREGO, CESSAÇÃO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE, SUSPENSÃO OU LICENCIAMENTO SEM REMUNERAÇÃO. Tendo pago mais de cento e vinte contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado, este prazo será dilatado para 24 meses. 87 MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO 2ª situação: DESEMPREGO, CESSAÇÃO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE, SUSPENSÃO OU LICENCIAMENTO SEM REMUNERAÇÃO. Estando o segurado em situação de desemprego, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego, se tiver mais de cento e vinte contribuições, o prazo de vinte e quatro meses será aumentado em mais doze meses, 88 totalizando 36 meses MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO 2ª situação: DESEMPREGO, CESSAÇÃO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE, SUSPENSÃO OU LICENCIAMENTO SEM REMUNERAÇÃO. Entretanto, caso tenha menos de cento e vinte contribuições, o prazo inicial de doze meses será adicionado em mais doze meses, totalizando 24 meses. Menos 120 contribuições: 12 meses Desempregado: 24 meses 2ª situação: DESEMPREGO, CESSAÇÃO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE, SUSPENSÃO OU LICENCIAMENTO SEM REMUNERAÇÃO. Regra: 12 meses Mais 120 contribuições: 24 meses Desempregado: 36 meses

16 MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO 2ª situação: DESEMPREGO, CESSAÇÃO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE, SUSPENSÃO OU LICENCIAMENTO SEM REMUNERAÇÃO. Essa situação aplica-se, em sua totalidade, a um segurado que se desvincular de regime próprio de previdência social. Por exemplo, um servidor ocupante de cargo efetivo que perde o seu emprego, MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO 3ª situação: SEGREGAÇÃO COMPULSÓRIA O segurado acometido de doença de segregação compulsória conserva sua qualidade de segurado por até 12 meses, após cessar a segregação. Nota: Doença de segregação compulsória é o tipo de doença epidemiológica para qual a vigilância sanitária obriga o seja por exoneração, seja por demissão. isolamento, a fim de evitar o contágio. MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO 4ª situação: DETENÇÃO O segurado detido ou recluso conserva sua qualidade de segurado por até 12 meses, após o livramento. MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO 5ª situação: FORÇAS ARMADAS O segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar conserva sua qualidade de segurado por até 3 meses após o licenciamento MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO 6ª situação: SEGURADO FACULTATIVO O segurado facultativo conserva sua qualidade de segurado por até 6 meses após a cessação das contribuições IN 20, art. 13, Parágrafo único. O segurado facultativo, após a cessação do benefício por incapacidade, terá o período de graça pelo prazo de seis meses. 95 MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO 6ª situação: SEGURADO FACULTATIVO Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atraso, quando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado

17 PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO A perda da qualidade de segurado importa em caducidade dos direitos inerentes a essa qualidade. Entretanto, essa perda não prejudica o direito à aposentadoria, para cuja concessão tenham sido preenchidos todos os requisitos, segundo a legislação em vigor à época em que estes requisitos foram atendidos. 97 PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO aposentadoria por tempo de contribuição e especial: nesses casos, cumpridos os requisitos para a concessão dos benefícios, em nenhuma hipótese será considerada a perda da qualidade de segurado 98 PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO aposentadoria por idade: nesse caso, a perda da qualidade de segurado não será considerada, desde que o segurado conte com, no mínimo, o número de contribuições mensais exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício. Para os segurados inscritos após 25/07/1991, a carência para a aposentadoria por idade é de cento e oitenta contribuições mensais. (Redação dada pela Lei n" , de 08/05/2003.) (Obs.: antes da referida data, o período de carência é de 132 contribuições) PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO Não será concedida pensão por morte aos dependentes do segurado que falecer após a perda desta qualidade, salvo se preenchidos os requisitos para obtenção de aposentadoria PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO O reconhecimento da perda da qualidade de segurado, no termo final dos prazos explicados no item anterior, ocorrerá no dia seguinte (dia 16) ao do vencimento (dia 15) da contribuição do contribuinte individual, relativa ao mês imediatamente posterior ao término daqueles prazos. Ou seja, a perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia 16 do segundo mês PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO Isso quer dizer que, na prática, todos os prazos do período de graça são aumentados em 1 mês e 15 dias, conforme explicitaremos através dos exemplos a seguir. seguinte ao término dos prazos fixados

18 PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO Para fins de perda da qualidade de segurado, se o dia quinze recair no sábado, domingo ou feriado, inclusive o municipal, o pagamento das contribuições deverá ser efetuado no dia útil imediatamente anterior. 103 PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO Exemplo 1. Um segurado facultativo, que parou de contribuir a partir do mês de janeiro de 2002, poderá permanecer seis meses sem recolher suas contribuições. O mês posterior ao término do prazo é julho e o vencimento da contribuição do contribuinte individual no mês de julho é em 15/08/2002, podendo ser prorrogado para o dia útil imediatamente posterior, caso não haja expediente bancário no dia 15. Concluindo: em 16/08/2002, se não houve contribuição até 15/08/2002, ocorrerá a perda da qualidade de 104 segurado. CARÊNCIA CARÊNCIA Prof. Eduardo Tanaka O tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências CARÊNCIA Ex.: Independente de o segurado iniciar o trabalho no dia 3 ou 20 de março, o período de carência é contado a partir de 1º de março em ambos os casos, para esse efeito a competência será março. CARÊNCIA A data inicial para a contagem do período de carência depende do tipo de segurado, conforme veremos a seguir:

19 CARÊNCIA CARÊNCIA Empregado e Trabalhador avulso: Data de filiação ao Regime Geral de Previdência Social. 109 Empregado doméstico; contribuinte individual; facultativo e segurado especial (este, contribuindo como contribuinte individual ): Da data do efetivo recolhimento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas, para esse fim, as contribuições recolhidas com atraso, referentes a competências anteriores. 110 Segurado especial: CARÊNCIA O período de carência é contado a partir do efetivo exercício da atividade rural, mediante comprovação. CARÊNCIA Observe que a carência não se confunde com o tempo de contribuição. No caso de segurado empregado e de trabalhador avulso, por conta da presunção de recolhimento, o tempo de contribuição equivale ao período de carência CARÊNCIA CARÊNCIA No caso do Contribuinte Individual que presta serviço a empresa, o início da contagem do período de carência será a data da filiação ao RGPS, ou seja, da mesma forma que o segurado empregado e avulso. 113 Presunção de Recolhimento IN 20/07 Art. 54, 1º Para efeitos de carência, considera-se presumido o recolhimento das contribuições do segurado empregado, do trabalhador avulso e relativamente ao contribuinte individual prestador de serviço, a partir da competência abril de 2003, as contribuições dele descontadas pela empresa, (...)

20 CARÊNCIA PRESUNÇÃO DE DESCONTO Isto significa dizer que, se a empresa que possui segurados empregados a seu serviço deixar de recolher as contribuições previdenciárias descontadas desses segurados, ainda assim eles terão seus direitos salvaguardados perante a previdência social e, dessa forma, gozarão dos benefícios previdenciários, bastando apenas comprovar o tempo de serviço. Isso se chama presunção de recolhimento. CARÊNCIA O segurado oriundo de regime próprio de previdência social poderá trazer seu tempo de contribuição para o RGPS. Tal tempo será considerado para todos os efeitos, inclusive de carência CARÊNCIA PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa perda somente serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação ao Regime Geral de Previdência Social, com, no mínimo, um terço do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência. 117 CARÊNCIA PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO Por exemplo, o auxílio-doença, em regra, tem o período de carência de 12 contribuições mensais. Se aquele que perdeu a qualidade de segurado, e que já tinha anteriormente 12 contribuições mensais, voltar à atividade como empregado, este deverá cumprir, no mínimo, mais 4 contribuições (1/3 de 12 contribuições) para que aquelas contribuições anteriores sejam computadas para efeito de carência do auxíliodoença. 118 PERÍODO DE CARÊNCIA O período de carência varia, a depender do beneficio a ser requerido e, no caso do salário-maternidade, depende ainda do tipo de segurado, conforme veremos a seguir. PERÍODO DE CARÊNCIA Auxílio-doença (comum): 12 contribuições Aposentadoria por invalidez (Comum): 12 contribuições

21 PERÍODO DE CARÊNCIA Aposentadoria por idade: 180 contribuições Aposentadoria p/ tempo de contribuição: 180 contribuições Aposentadoria especial: 180 contribuições 121 PERÍODO DE CARÊNCIA Salário-maternidade para: contribuinte individual; segurada especial; facultativa. 10 contribuições Em caso de parto antecipado, o período de carência será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado. 122 Benefícios que independem de carência: auxilio-acidente; auxilio-reclusão; salário-família; pensão por morte; salário-maternidade da segurada empregada, doméstica e trabalhadora avulsa; auxilio-doença (acidentário); aposentadoria por invalidez (acidentária); reabilitação profissional; Prof. Eduardo Tanaka serviço social O valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada, inclusive os regidos por normas especiais, exceto o salário-família, a pensão por morte, o salário-maternidade e os demais benefícios da legislação especial. O valor do salário-de-benefício está sujeito a limites mínimo e máximo que são, respectivamente, o valor do saláriomínimo e o limite máximo do salário-decontribuição. Os benefícios salário-família e auxílioacidente poderão ter valores inferiores ao salário-mínimo

22 Aposentadoria por invalidez Aposentadoria especial Auxílio-doença Auxílio-acidente : Média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, correspondentes a oitenta por cento (80%) de todo o Aposentadoria por invalidez Auxílio-doença: Nos casos de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez, o salário-debenefício consiste na média aritmética simples dos maiores salários-decontribuição correspondentes a oitenta por cento do período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994 até a data do início do benefício. período contributivo Aposentadoria por idade Aposentadoria por tempo de contribuição: Média aritmética simples dos maiores saláriosde-contribuição, correspondentes a oitenta por cento (80%) de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. No caso da aposentadoria por idade o fator FATOR PREVIDENCIÁRIO. O fator previdenciário é um coeficiente matemático, que foi criado para tornar o sistema mais justo e equiparar a contribuição do segurado ao valor do benefício a ser pago, considerando-se o período que ele irá usufruir da aposentadoria. previdenciário é facultativo FATOR PREVIDENCIÁRIO. Fórmula: f=[(tc x a)/es] x [1+((Id+(Tc x a))/100)] 131 FATOR PREVIDENCIÁRIO. f = fator previdenciário; Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria (valor de tabela do IBGE); Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; Id = idade no momento da aposentadoria; e a = alíquota de contribuição correspondente a 0,

23 FATOR PREVIDENCIÁRIO. Exemplificando: José Aragão, com sessenta e sete anos de idade e trinta e cinco de contribuição, solicitou sua aposentadoria por tempo de contribuição. Neste caso, a utilização do fator previdenciário é obrigatória. Vamos calculá-lo: FATOR PREVIDENCIÁRIO. Tc = 35 anos; Id = 67 anos Es = 15,9 (valor obtido na tabela de sobrevida, fonte IBGE); a = 0,31 (valor fixo) f = [(35 x 0,31) / 15,9] x [ 1 + (67 + (35x0,31))/100] = 1, FATOR PREVIDENCIÁRIO. FATOR PREVIDENCIÁRIO. Imaginemos que o valor do salário-debenefício de José Aragão foi de R$ 1.000,00. Então, o valor da renda mensal da aposentadoria por tempo de contribuição será de R$ 1.213,63 (R$ 1.000,00 x 1,21363). Atente que deve ser observado o limite máximo do valor do Serão adicionados ao tempo de contribuição: cinco anos, quando se tratar de mulher; cinco anos, quando se tratar de professor, e dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na Educação Infantil e no benefício. Ensino Fundamental e Médio. Aposentadoria por idade O segurado com direito à aposentadoria por idade poderá optar ou não pela aplicação do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria. 137 CORREÇÃO DOS SALÁRIOS- DE-CONTRIBUIÇÃO UTILIZADOS NO CÁLCULO Todos os salários-de-contribuição utilizados no cálculo do salário-de-benefício serão reajustados, mês a mês, de acordo com a variação integral do índice definido em lei para essa finalidade, de modo a preservar os seus valores reais

24 RECEBIMENTO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE NO PERÍODO DE CÁLCULO Se, no período básico de cálculo do salário-de-benefício, o segurado tiver recebido benefício por incapacidade, considerar-se-á como salário-decontribuição, no período, o salário-debenefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e nas mesmas bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao salário mínimo nem superior ao 139 limite máximo do salário-de-contribuição. RECEBIMENTO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE NO PERÍODO DE CÁLCULO Por exemplo: o segurado, dentro do período básico de cálculo, recebeu auxílio-doença por dois anos (Obs.: a renda mensal de benefício, no auxílio-doença, é de 91% do salário-de-benefício). O valor do benefício foi de R$ 910,00. Não será este valor a ser utilizado no cálculo do novo salário-debenefício, mas sim R$ 1000,00, que era o 140 salário-de-benefício da época. APOSENTADORIA PRECEDIDA DE AUXÍLIO-ACIDENTE Por exemplo: o segurado, ainda na ativa recebia R$ 500,00 de remuneração mais R$ 250,00 de auxílio acidente. Seu salário-de-contribuição, somente para efeitos de cálculo do salário-de-benefício, será de R$ 750,00. APOSENTADORIA PRECEDIDA DE AUXÍLIO-ACIDENTE Para fins de apuração do salário-debenefício de qualquer aposentadoria precedida de auxílio-acidente, o valor mensal deste será somado ao salário-decontribuição antes da aplicação da correção, não podendo o total apurado ser superior ao limite máximo do salário-decontribuição Aposentadoria por tempo de contribuição para aqueles que optarem por permanecer em atividade (RPS, art. 56, par. 3º): Nos casos de aposentadoria por tempo de contribuição, ao segurado que optou por permanecer em atividade, se for mais vantajoso, fica assegurado o direito a esta aposentadoria nas condições legalmente previstas na data do cumprimento de todos os requisitos previstos para tal aposentadoria. 143 Aposentadoria por tempo de contribuição para aqueles que optarem por permanecer em atividade (RPS, art. 56, par. 4º): 4º Para efeito do disposto no parágrafo anterior, o valor inicial da aposentadoria será comparado com o valor da aposentadoria calculada na forma da regra geral deste Regulamento, mantendo-se o mais vantajoso, considerando-se como data de inicio do benefício a data da entrada do requerimento

25 Atividades Concomitantes Trataremos aqui sobre o segurado que exerceu mais de uma atividade laboral ao mesmo tempo, chamada de atividades concomitantes. É o caso, por exemplo de um analista de sistemas que trabalhe de dia em um banco e a noite dá aulas como professor de informática em uma escola. 145 Atividades Concomitantes O salário-de-benefício do segurado que contribui em razão de atividades concomitantes será calculado com base na soma dos salários-de-contribuição das atividades exercidas até a data do requerimento ou do óbito ou no período básico de cálculo, observado as normas seguintes: 146 Atividades Concomitantes I - quando o segurado satisfizer, em relação a cada atividade, as condições para obtenção do benefício requerido, o salário-de-benefício será calculado com base na soma dos respectivos saláriosde-contribuição. 147 Atividades Concomitantes Por exemplo, um empregado que trabalha nas empresas A e B, cujos salários-decontribuição, em uma dada competência, são de, respectivamente, R$ 1.000,00 e R$500,00. Se ele necessitar de auxílio-doença e tiver cumprido em ambas empresas a carência necessária para este benefício (12 meses), o o salário-de-contribuição, para efeitos de cálculo do salário-de-benefício, na referida competência, será de R$1.000,00 + R$ 500,00 = R$ 1.500, Atividades Concomitantes II - quando não se verificar a hipótese do inciso anterior, ou seja, quando em uma das atividades não houver a carência cumprida, o salário-de-benefício corresponderá à soma das seguintes parcelas: 149 Atividades Concomitantes a) o salário-de-benefício calculado com base nos salários-de-contribuição das atividades em relação às quais são atendidas as condições do benefício requerido; e b) um percentual da média do salário-decontribuição de cada uma das demais atividades, equivalente à relação entre o número de meses completos de contribuição e os do período da carência do benefício requerido. Este percentual não pode ser superior a cem por cento do limite máximo do 150 salário-de-contribuição. 25

26 Atividades Concomitantes Por exemplo, um empregado que trabalha nas empresas A e B, cujos salários-de-contribuição, em uma dada competência, são de, respectivamente, R$ 1.000,00 e R$500,00. Ele necessita de auxílio-doença mas só cumpriu carência na empresa A (12 meses). Na empresa B trabalhou por 6 meses. Neste caso o salário-decontribuição, para efeito de cálculo do salário-debenefício, referente a empresa B será de 6/12 x R$500,00 = R$250,00. E, o salário-de-contribuição, para efeitos de cálculo do salário-de-benefício, somado, na referida competência, será de 151 R$1.000,00 + R$250,00 = R$ 1.250,00. RENDA MENSAL DE BENEFÍCIO Prof. Eduardo Tanaka 152 Renda Mensal de Benefício Renda Mensal de Benefício Renda Mensal de Benefício é o rendimento que o beneficiário, segurado ou dependente, irá receber da previdência social, relativo aos benefícios. A renda mensal do benefício de prestação continuada que substituir o salário-decontribuição ou o rendimento do trabalho do segurado está sujeita aos seguintes limites: Limite mínimo = Salário Mínimo Limite máximo = Limite máximo do saláriode-contribuição. Atualmente, R$ 3.218, Renda Mensal de Benefício O auxílio-acidente e o salário-família não são substitutos de rendimento do trabalho do segurado, podendo, portanto, ser inferiores ao salário mínimo. Renda Mensal de Benefício O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de vinte e cinco por cento, podendo superar o limite máximo do salário-de-contribuição

27 Renda Mensal de Benefício O valor do salário-maternidade da segurada empregada/avulsa não obedece ao limite máximo do salário-de-contribuição. Entretanto, o art. 248 da nossa Carta Magna impõe que os benefícios pagos, a qualquer título, pelo órgão responsável pelo Regime Geral de Previdência Social, ainda que à conta do Tesouro Nacional, e os não-sujeitos ao limite máximo de valor fixado para os benefícios concedidos por esse regime observarão os limites fixados no art. 37, XI (subsídio mensal, em espécie, dos Ministros Renda Mensal de Benefício Os benefícios por totalização, concedidos com base em acordos internacionais da previdência social, podem ter valor inferior ao do salário mínimo. do STF) Renda Mensal de Benefício RPS, Art. 36. No cálculo do valor da renda mensal do benefício serão computados: I - para o segurado empregado e o trabalhador avulso, os salários-decontribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis (presunção de desconto). 159 Renda Mensal de Benefício RPS, Art. 36. No cálculo do valor da renda mensal do benefício serão computados: II - para o segurado empregado, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor do auxílio-acidente, considerado como salário-de-contribuição para fins de concessão de qualquer aposentadoria, (...). 160 Renda Mensal de Benefício RPS, Art. 36. No cálculo do valor da renda mensal do benefício serão computados: 1º Para os demais segurados somente serão computados os saláriosde-contribuição referentes aos meses de contribuição efetivamente recolhida. 161 Renda Mensal de Benefício RPS, Art. 36. No cálculo do valor da renda mensal do benefício serão computados: 2º No caso de segurado empregado ou de trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas não possam comprovar o valor dos seus salários-de-contribuição no período básico de cálculo, considerar-se-á para o cálculo do benefício, no período sem comprovação do valor do salário-decontribuição, o valor do salário mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de prova dos salários-decontribuição

28 Renda Mensal de Benefício RPS, Art. 36. No cálculo do valor da renda mensal do benefício serão computados: 3º Para o segurado empregado doméstico que, mesmo tendo satisfeito as condições exigidas para a concessão do benefício requerido, não possa comprovar o efetivo recolhimento das contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentação da 163 prova do recolhimento das contribuições. CÁLCULO DA RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO Auxílio-doença: 91% do salário-de-benefício 164 CÁLCULO DA RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO Aposentadoria por invalidez: 100% do salário-de-benefício CÁLCULO DA RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO Aposentadoria por idade: 70% do salário de-benefício, mais 1% deste por grupo de 12 contribuições mensais, até o máximo de 30% CÁLCULO DA RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO Aposentadoria por tempo de contribuição: 100% do Salário Benefício (com fator previdenciário) 100% do salário-de-benefício (com fator previdenciário), para o professor aos 30 anos, e para a professora aos 25 anos de efetivo exercício em função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio. 167 CÁLCULO DA RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO Aposentadoria especial: 100% do salário-de-benefício

29 CÁLCULO DA RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO Auxílio-acidente: 50% do salário-de-benefício CÁLCULO DA RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO Pensão por morte ou auxílio-reclusão: 100% do salário-de-benefício CÁLCULO DA RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO APOSENTADORIA POR INVALIDEZ A renda mensal inicial da aposentadoria por invalidez, concedida por transformação de auxílio-doença, será de cem por cento do salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal inicial do auxílio-doença, reajustada pelos mesmos índices de correção dos benefícios em geral. 171 CÁLCULO DA RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO. SEGURADO ESPECIAL Para os segurados especiais é garantida a concessão, alternativamente: 1. de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-reclusão ou de pensão por morte, e salário-maternidade, no valor de um salário mínimo, e o auxílio-acidente no valor de meio salário-mínimo, caso não contribuam facultativamente. 172 CÁLCULO DA RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO SEGURADO ESPECIAL No caso de aposentadoria precedida de auxilioacidente, o valor da aposentadoria será somado à renda mensal do auxílio-acidente vigente na data de início da referida aposentadoria. Assim, nesta situação, o valor do beneficio de aposentadoria pode superar o valor do salário mínimo. Reajustamento do Valor dos Benefícios Prof. Eduardo Tanaka

30 Reajustamento do Valor dos Benefícios RPS, Art. 40. É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real da data de sua concessão. 175 Reajustamento do Valor dos Benefícios RPS, Art o Os valores dos benefícios em manutenção serão reajustados, anualmente, na mesma data do reajuste do salário mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

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