PLANO DA CADEIRA DE DIREITOS REAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PLANO DA CADEIRA DE DIREITOS REAIS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DE MACAU FACULDADE DE DIREITO Curso de Licenciatura em Direito em Língua Portuguesa PLANO DA CADEIRA DE DIREITOS REAIS 4.º ano ANO LECTIVO Carga horária semanal: 3 aulas teóricas e 1 aula prática. Docente das aulas práticas: Lic. Duarte Santos 1

2 NOTA JUSTIFICATIVA A cadeira de Direitos Reais inclui-se no 4.º ano da licenciatura em Direito, ministrada em língua portuguesa, da Faculdade de Direito da Universidade de Macau, universidade pública da Região Administrativa Especial de Macau, e inclui-se na área das ciências jurídico-civilísticas. A docência das aulas teóricas está confiada a um professor convidado, advogado em Macau, que iniciou o ensino da cadeira no ano lectivo de sob a coordenação científica, pedagógica e programática do saudoso PROFESSOR DOUTOR ORLANDO DE CARVALHO, que foi o primeiro Presidente do Conselho Científico da Faculdade de Direito de Macau e seu professor orientador nas cadeiras da área civilística até ao ano lectivo de O ensino da cadeira insere-se nos objectivos da licenciatura, que são os de prosseguir uma sólida formação em Direito, com atenção às notas específicas do ordenamento jurídico de Macau e com vista à conveniente preparação dos futuros operadores do Direito na Região Administrativa Especial de Macau. Os conteúdos programáticos englobados no plano da cadeira seguem de perto o plano de estudos da cadeira congénere da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra enquanto a cargo do PROFESSOR DOUTOR ORLANDO DE CARVALHO. No entanto, ao nível dos direitos reais em especial, existem especificidades no ordenamento de Macau que motivaram as necessárias adaptações no programa da cadeira. Essas especificidades decorrem da publicação dos novos códigos de Macau ao longo de 1999 (Código Civil, de 3 de Agosto de 1999; Código Comercial, de 3 de Agosto de 2000; Código do Registo Predial, de 20 de Setembro de 1999; Código do Notariado, de 25 de Outubro de 1999). Foram também publicados os diplomas que aprovam o regime jurídico da propriedade industrial ( ) e o regime do direito de autor e direitos conexos ( ). Existe ainda o Direito de Terras de Macau, com regimes especiais de direitos reais sobre terrenos do Estado na Região Administrativa Especial de Macau resultantes de concessão por aforamento e de concessão por arrendamento. Por outro lado, não existe no elenco dos direitos reais do ordenamento local a figura do direito real de habitação periódica (apesar disso, incluída no programa para estudo opcional). 2

3 O plano de estudos de Direitos Reais engloba basicamente os seguintes conteúdos programáticos, com o desenvolvimento que deles se faz no plano da cadeira propriamente dito: INTRODUÇÃO: Notas caracterizadoras do Direito das Coisas e evolução dos sistemas dominiais. NOÇÃO DE DIREITOS REAIS: Critério de distinção face a outros tipos de direitos. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA CONSTITUIÇÃO DOS DIREITOS REAIS: A) Princípios ligados ao lado externo. B) Princípios ligados ao lado interno. CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS REAIS. AS GRANDES FORMAS DE ORDENAÇÃO DO DOMÍNIO: A) Ordenação dominial definitiva (modalidades de direitos reais). B) Ordenação dominial provisória (a posse). DIREITOS REAIS EM ESPECIAL (ORDENAÇÃO DOMINIAL DEFINITIVA) A propriedade A propriedade em geral As propriedades especiais Comunhão na propriedade Compropriedade Propriedade horizontal Propriedade superficiária Propriedade das construções na concessão por arrendamento de terrenos do domínio privado do Estado em Macau Usufruto Uso e habitação Direito real de habitação periódica Enfiteuse A enfiteuse no Código Civil A enfiteuse no Direito de Terras de Macau Direito de superfície Direito de servidão A POSSE (ORDENAÇÃO DOMINIAL PROVISÓRIA) 3

4 PLANO DA CADEIRA DIREITOS REAIS DOS DIREITOS REAIS EM GERAL Introdução Notas dos direitos reais como ramo do direito do controlo dos meios de subsistência de uma determinada sociedade: Carácter paradigmático dos direitos reais dentro de todo o sistema jurídico; Carácter menos efémero ou menos episódico dos direitos reais dentro do sistema jurídico global. Evolução dos sistemas dominiais: As três questões essenciais que iluminam a análise dos vários sistemas de domínio: capacidade de domínio objectos de domínio estrutura do domínio Sistema dominial romano Sistema medieval de domínio Sistema capitalista de domínio Sistema socialista de domínio Capítulo I NOÇÃO DE DIREITO REAL 1. º Os direitos reais como direitos patrimoniais: direitos reais e direitos das pessoas (sobre a própria pessoa e sobre a pessoa de outrem) 4

5 2. º Os direitos reais dentro do direito patrimonial: direitos reais e direitos de crédito. Impossibilidade de os distinguir pelo simples nexo com a pessoa, concretizado na prestação 3.º Necessidade de repor o velho problema da distinção entre direitos reais e direitos de crédito I Doutrina clássica ou teoria realista II Doutrina personalista ou obrigacionista III Doutrina de Demogue. Seu interesse para a reponderação do problema IV A busca de uma superação ou de uma síntese entre realismo e personalismo. Os erros e os acertos das duas doutrinas: A pertinência da crítica personalista (refutação das objecções contra a obrigação passiva universal) 4. º A verdade subsistente da doutrina realista 5.º A tentativa de síntese entre realismo e personalismo: o lado interno e o lado externo dos direitos reais 6. º Insuficiência, porém, de uma distinção que se funde apenas numa perspectiva estrutural: necessidade de completar a visão estrutural com uma perspectiva funcional I Os interesses característicos dos direitos reais: interesse de imediação e interesse de estabilização. II Interesses tendenciais ou habituais dos direitos reais. 7. º Noção de direitos reais 8.º Reflexão metodológica. A teoria desmembracionista do domínio e a sua crítica. O acerto e a insuficiência da perspectiva de HECK Capítulo II PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA CONSTITUIÇÃO DOS DIREITOS REAIS A Princípios ligados ao lado externo 1.º Princípio da coisificação. 5

6 I O objecto dos direitos reais: coisas em sentido estrito (coisas corpóreas e coisas incorpóreas) e coisas em sentido amplo (direitos sobre direitos). II Coisas incorpóreas objecto da chamada propriedade autoral. III Coisas incorpóreas objecto da propriedade industrial. IV O estabelecimento comercial ou industrial como bem incorpóreo impuro. V Situações económicas vantajosas não autónomas. VI Coisas em sentido amplo: os direitos sobre direitos. VII As coisas objecto dos direitos reais no novo Código Civil de Macau. Crítica do artigo 1302.º do Código Civil português. VII Bens sobre que podem incidir os diferentes direitos reais. 2.º Princípio da actualidade ou da imediação. I Os direitos reais versam sobre coisas presentes (coisas que já existem ou estão na disponibilidade do disponente). II Regime jurídico das coisas não presentes. Coisas futuras (nas disposições onerosas e nas disposições gratuitas) Coisas absolutamente futuras Coisas relativamente futuras Coisas alheias (nas disposições onerosas e nas disposições gratuitas Coisas inexistentes Coisas impossíveis III Excepções ao princípio no caso das aquisições a non domino 1 na tutela de terceiros pelo registo; 2 na tutela de terceiros de boa fé nos casos de nulidade ou de anulabilidade (art. 284.º do CCM; art. 291.º do CCP); 3 na tutela de terceiros de boa fé no caso de nulidade proveniente de simulação (art. 235.º do CCM; art. 243.º do CCP). IV Restrições à nulidade da venda de coisa alheia. 3.º Princípio da especialidade ou da individualização I Só podem existir direitos reais sobre coisas individualizadas II Regime das coisas genéricas, alternativas e indeterminadas. O momento constitutivo da eficácia real III O regime das coisas conexas (partes integrantes, partes componentes e frutos naturais) como objecto autónomo de negócios 6

7 jurídicos constitutivos de direitos reais; o momento constitutivo da eficácia real. IV Excepções ao princípio 1 quanto à vertente das coisas genéricas: o direito sobre a quota da coisa na compropriedade 2 quanto à vertente das coisas conexas: na acessão; na propriedade horizontal; no direito de superfície; na propriedade de construções em terrenos concedidos por arrendamento segundo o direito de terras de Macau; nas obras para uso de servidão; na propriedade de águas e de pedreiras. 4.º Princípio da compatibilidade ou da exclusão I Sobre uma coisa não pode existir um direito real que seja excluído por um outro direito real preexistente ou prevalente. Incompatibilidade e conflitualidade. II Direitos reais compatíveis sobre o mesmo objecto. A compatibilização na compropriedade e na comunhão. III Concurso e gradução de direitos reais (direitos reais de garantia e direitos reais de aquisição) 5.º Princípio da elasticidade ou da consolidação I Todo o direito sobre as coisas tende a expandir-se (ou a reexpandir-se) até ao máximo das faculdades que abstractamente contém II Direitos passivamente elásticos e direitos activamente elásticos. Direitos activa e passivamente elásticos III O princípio da elasticidade na formação e extinção dos direitos reais limitados 1 aquisição derivada constitutiva 2 aquisição derivada restitutiva 3 formas originárias de constituição e de extinção dos direitos reais sobre coisa alheia IV A elasticidade na formação de direitos sobre direitos B Princípios que se ligam ao lado externo 7

8 1.º Princípio da tipicidade I Os direitos reais tendem a oferecer-se em tipos característicos, e não em conceitos gerais e abstractos. Função do tipo II Subtipos e tipos mistos III Espécies de tipologias. Tipologia taxativa dos direitos reais 2.º Princípio do numerus clausus ou da taxatividade I Só se podem constituir ou transmitir direitos reais definidos na lei II Modificações e misturas de tipos III Interpretação do art º do Código Civil de Macau (art.1306.º do Código Civil português). 1 As "figuras parcelares" do direito de propriedade: a enfiteuse 2 As "restrições" ao direito de propriedade: direitos reais limitados sobre coisa alheia 3 O problema da conversão dos negócios jurídicos que violam o art º (art º, n.º 1, do CCP) VI Taxatividade dos direitos reais e taxatividade dos contratos reais 3.º Princípio da causalidade I No sistema português, não há produção de efeitos reais sem existência, validade e procedência do título II Sistemas de produção de efeitos reais 1 Sistema do título e do modo 2 Sistema do modo 3 Sistema do título III Sistema português de título IV Requisitos do título: existência, validade e procedência V Restrições ao princípio da causalidade 1 Em matéria de alienação onerosa de coisa alheia 2 Em matéria de protecção de terceiros de boa fé. Noção de terceiros de boa fé a) Casos de aplicação directa do art. 235.º do CCM (art. 243.º do CCP). b) Casos de aplicação directa do art. 284.º do CCM (art. 291.º do CCP). c) Casos de aplicação cumulativa dos art.s 235.º e 284.º do CCM (art.s 243.º e 291.º do CCP). 8

9 3 Em matéria de protecção de terceiros através do registo. Noção de terceiros para efeitos de registo 4 Tutela da boa fé em combinação com a tutela em geral de terceiros através do registo 4.º Princípio da consensualidade I A produção de efeitos reais depende apenas do título II Consensualidade em matéria de direitos reais e consensualidade em matéria de negócio jurídico III Consensualidade e causalidade IV Excepções à consensualidade em matéria de negócio jurídico 1 Forma da transmissão e constituição de direitos sobre imóveis 2 Forma da transmissão e constituição de direitos sobre móveis sujeitos a registo 3 Forma da transmissão e constituição de direitos sobre outros bens V Excepções à consensualidade em matéria de direitos reais 1 Constituição do penhor 2 Doação de bens móveis 3 Títulos ao portador 4 Constituição de hipoteca 5.º Princípio da publicidade I A necessidade de organizar mecanismos destinados a garantir terceiros em matéria de direitos reais. Sistemas de publicidade II O registo como instrumento da publicidade da situação jurídica dos bens III Objecto do registo IV Função do registo na aquisição dos bens 1 Registo constitutivo 2 Registo declarativo V Terceiros para efeitos de registo. Sede legal do conceito VI Doutrina que restringe o conceito de terceiros para efeitos de registo VII Registos provisórios e definitivos VIII Registos provisórios e facultativos IX Efeitos do registo 1 Efeito imediato ou automático do registo definitivo 9

10 2 Efeitos laterais do registo 3 Efeito central do registo X Inexistências e nulidades registais Capítulo III CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS REAIS A Característica ligada ao lado externo dos direitos reais Independência dos direitos reais em face das pretensões positivas a que possa dar lugar B Características ligadas ao lado interno dos direitos reais 1.º A característica da sequela I O poder de perseguir a coisa II Meios de exercício do direito de sequela 1 A acção de reivindicação 2 A acção de preferência III Paralisação e inversão da sequela 1 Casos de paralisação da sequela 2 Casos de inversão da sequela 2.º Característica da prevalência I A regra geral da prevalência dos direitos reais sobre os direitos obrigacionais. Excepções II Princípio da precedência cronológica. Excepções e derrogações no instituto do registo, nos direitos reais de garantia e nos direitos reais de aquisição Capítulo IV AS GRANDES FORMAS DE ORDENAÇÃO DO DOMÍNIO. MODALIDADES DE DIREITOS REAIS 1.º Ordenação dominial definitiva e ordenação dominial provisória I Ordenação dominial definitiva: os jura in re reconhecidos pela lei 10

11 II Ordenação dominial provisória: a posse como situação de facto juridicamente relevante (remissão para o capítulo VI) 2.º Ordenação dominial definitiva: indicação sumária das modalidades de direitos reais I Direitos reais de gozo, direitos reais de garantia e direitos reais de aquisição II Direitos reais finais ou principais e direitos reais instrumentais ou acessórios III Tipos de direitos reais de gozo 1 O direito de propriedade 2 Os direitos reais de gozo limitados IV Tipos de direitos reais de garantia V Tipos de direitos reais de aquisição 1 Direitos potestativos de aquisição 2 Direitos reais de preferência (legais e convencionais) 3 Promessas reais de alienação ou oneração A Direitos reais de gozo 1.º O direito de propriedade Capítulo V OS DIREITOS REAIS EM ESPECIAL (ORDENAÇÃO DOMINIAL DEFINITIVA) I Conteúdo do direito de propriedade II Características do direito de propriedade 1 A indeterminação dos poderes do proprietário 2 A elasticidade 3 A perpetuidade III Objecto do direito de propriedade IV Aquisição do direito de propriedade 1 Títulos de aquisição em geral 2 Títulos específicos de aquisição a) Ocupação b) Acessão aa) Acessão natural 11

12 bb) Acessão industrial mobiliária cc) Acessão industrial imobiliária dd) Proibição da acessão sobre terrenos do Estado no direito de terras de Macau V Defesa do direito de propriedade. 1 Meios de defesa em geral. 2 Meios extrajudiciais: acção directa e legítima defesa 3 Acção de reivindicação 4 Acção negatória 5 Acção de demarcação VI A propriedade dos imóveis 1 Conteúdo 2 Limitações do direito de propriedade sobre imóveis a ) Restrições de direito público b) Restrições de direito privado VII Formas anómalas de propriedade 1 Propriedade temporária 2 Propriedade resolúvel 2.º Modalidades do direito de propriedade I Comunhão na propriedade. Casos em que se verifica, noção e regime II Compropriedade 1 Noção, natureza jurídica e características 2 Poderes dos comproprietários a) Actos que podem ser praticados isoladamente por cada um dos consortes. Alienação da quota e direito real de preferência b) Actos que exigem uma maioria. Administração da coisa c) Actos que exigem a unanimidade. Alienação ou oneração da coisa ou de parte especificada dela 3 Extinção da compropriedade. A divisão e a indivisibilidade III Propriedade horizontal (estudo conjunto do regime do Código Civil de Macau e do Código Civil Português) 1 Caracterização 2 Objecto a ) Fracções autónomas b) Partes comuns c) Conjuntos de edifícios 12

13 3 Constituição da propriedade horizontal. Acto instituidor do regime e actos de diversificação do domínio 4 Natureza jurídica complexa 5 Direitos e encargos dos condóminos 6 Administração das partes comuns a) Assembleia de condóminos aa) Constituição e funcionamento bb) Poderes de administração; exclusão de poderes de disposição cc) Impugnação das deliberações b) Administrador e suas funções c) Fundo comum de reserva IV Propriedade superficiária. Regime decorrente da sua incrustação no direito de superfície. Propriedade superficiária perpétua e temporária V Propriedade das construções na concessão de terrenos por arrendamento no direito de terras de Macau. Regime decorrente da sua incrustação na concessão por arrendamento. Propriedade temporária. 3.º O usufruto I Noção e objecto. Usufruto de direitos II Características 1 Temporariedade 2 Gozo pleno do objecto. Conservação da forma e substância da coisa. Usufruto de determinadas categorias de bens III Constituição do usufruto 1 Contrato 2 Testamento 3 Usucapião 4 Disposição da lei. Supressão dos usufrutos legais tradicionais IV Usufruto simultâneo e sucessivo V Direito de acrescer VI Alienação e oneração do usufruto VII Extinção do usufruto 4.º Direito de uso e habitação I Noção II Objecto. 13

14 III Características. Distinção face ao usufruto 1 Necessidades do titular e da família 2 Inalienabilidade IV Formas de constituição e de extinção V Aplicação do regime do usufruto VI Direito de uso e habitação na casa de morada de família 5.º Direito real de habitação periódica I Noção e características II Objecto. Necessidade da existência de um empreendimento turístico III Constituição. O acto de instituição do regime de direito real de habitação periódica IV Duração V Certificado predial VI Poderes e deveres do titular do direito real de habitação periódica VII Transmissão e oneração VIII Administração do conjunto turístico IX Problemas suscitados pelo direito real de habitacão periódica X Extinção do direito real de habitação periódica 6.º Enfiteuse I A enfiteuse do passado mantida com a regulamentação do Código Civil anteriormente vigente em Macau (Código de 1966). 1 Noção, objecto e natureza jurídica 2 Formas de constituição 3 Características a) Perpetuidade tendencial b) Indivisibilidade do domínio directo e do domínio útil 4 Domínio útil e domínio directo a) Domínio útil; direitos e encargos do enfiteuta b) Domínio directo; direitos do senhorio 5 Extinção II O aforamento no direito de terras de Macau 1 Fontes normativas do seu regime 2 Objecto 3 Formas de constituição a) Contrato de concessão 14

15 b) Usucapião. Proibição da usucapião sobre terrenos do domínio privado do Estado 4 Características a) Perpetuidade. Proibição da remição do domínio directo b) Indivisibilidade c) Vinculação a uma finalidade, sob pena de devolução. Confronto com o direito de superfície 5 Domínio directo: direitos do senhorio 6 Domínio útil: direitos e encargos do enfiteuta 7 Extinção (causas especiais) a) Extinção da concessão provisória b) Casos especiais de confusão na mesma pessoa dos domínios directo e útil. O direito de devolução por infracção ao aproveitamento e finalidade da concessão 7.º Direito de superfície I Noção. Finalidades II Objecto III Constituição IV Natureza e estrutura O direito de superfície propriamente dito O direito de propriedade sobre a construção ou plantação V Duração: direito se superfície perpétuo e temporário VI Direitos e deveres do superficiário e do proprietaário do solo VII Confronto com a figura da enfiteuse VIII Extinção 8.º Direito de servidão I Noção. 1 O conceito tradicional do Código Civil de O conceito de servidão sobre prédio próprio do novo Código Civil de Macau; omissão de uma disciplina sobre o seu título constitutivo. II Conteúdo da servidão. As utilidades que o prédio serviente pode prestar ao prédio dominante. III Características 1 Inseparabilidade 2 Indivisibilidade 3 Atipicidade do conteúdo 15

16 4 Ligação objectiva da servidão. Exclusão das servidões pessoais IV Constituição: contrato; testamento; usucapião (com exclusão das servidões aparentes); destinação do pai de família; sentença judicial; e decisão administrativa (em consequência da concessão de águas públicas) V Modalidades 1 Servidões voluntárias e legais 2 Servidões aparentes e não aparentes 3 Servidões positivas, negativas e desvinculativas VI Exercício VII Extinção: não uso durante vinte anos; usucapio libertatis; renúncia; desnecessidade das servidões constituídas por usucapião e das servidões legais; remição judicial de servidões legais de águas. Exclusão da reunião na mesma pessoa como causa de extinção no regime do Código Civil de Macau. B Direitos reais instrumentais 1.º Direitos reais de garantia I Noção II Tipos de direitos reais de garantia: consignação de rendimentos; penhor; hipoteca; privilégios creditórios (com exclusão dos gerais); e direito de retenção. Tipos com origem legal e tipos com origem convencional. III Objecto. As espécies de bens sobre que podem incidir os diferentes tipos IV Proibição do pacto comissório V Ausência do direito de uso por parte de credor VI Modo de pagamento do credor VII Garantias que incidem sobre direitos VIII Direito de reforço ou de substituição 2.º Direitos reais de aquisição I Noção. Direito de adquirir um direito real de gozo ou um direito real de garantia, ou ainda um direito obrigacional. Distinção de direito real de aquisição face às chamadas faculdades jurídicas gerais II Tipos 1 Promessas reais de alienação ou oneração 16

17 a) Eficácia real. Os direitos prometidos b) Objecto e forma c) Registo e eficácia das promessas não registadas 2 Direitos reais de preferência a) Preferências legais b) Preferências convencionais 3 Direitos potestativos de aquisição. Caracterização como situações de inviolabilidade ou inelutabilidade. Casos previstos na lei. 1. º A posse e os sistemas possessórios Capítulo VI A POSSE (ORDENAÇÃO DOMINIAL PROVISÓRIA) I Noção de posse II Os grandes problemas da posse III Funções da posse IV Natureza jurídica da posse V Sistemas possessórios VI O sistema português VII Posse e mera detenção VIII Posse causal e posse formal 2.º Direitos em termos dos quais se pode possuir 3.º Bens sobre que pode haver posse 4.º Caracteres da posse I Posse titulada e posse não titulada II Posse de boa fé e posse de má fé III Posse pacífica e posse violenta; a situação da posse sob violência IV Posse pública e posse oculta; a situação da posse sob ocultação 5.º A capacidade para a posse 6.º Formas de aquisição da posse I Formas de aquisição originária 17

18 1 A ocupação 2 A acessão 3 A usurpação a) Aquisição paulatina b) Inversão do título da posse aa) Por oposição explícita bb) Por oposição implícita cc) Por acto de terceiro c) Esbulho II Formas de aquisição derivada 1 Tradição real a) Tradição real explícita aa) Directa: Entrega de objecto móvel Sistema de perambulação Traditio longa manu bb) Indirecta ou simbólica Por entrega das chaves Por entrega de documentos b) Tradição real implícita aa) Traditio brevi manu bb) Constituto possessório Bilateral Trilateral 2 Tradição ficta Na transmissão mortis causa 3 Imissão na posse. Entrega do estabelecimento comercial ou industrial 7.º Conjunções de posse I Conjunção diacrónica 1 Sucessão na posse 2 Acessão na posse II Conjunção sincrónica 1 Posse simultânea 2 Composses 3 Posse in solidum 8.º Exercício, conservação e perda da posse 18

19 I Exercício e conservação da posse II Perda da posse. Causas 9.º Efeitos da posse I Valor probatório da posse II Responsabilidade do possuidor pela perda e deterioração da coisa III Direitos do possuidor relativamente aos frutos IV Direitos do possuidor relativamente a benfeitorias 10.º Defesa da posse I Acção de prevenção II Acções de manutenção e de restituição da posse. Notas comuns 1 Acção de manutenção 2 Acção de restituição 3 Acção de restituição em caso de esbulho violento III Embargos de terceiro IV Posse judicial (meio de obtenção da posse) 11.º Usucapião I Direitos susceptíveis de aquisição por usucapião II Requisitos da usucapião. A posse e o tempo 1 Prazos de usucapião de bens móveis não sujeitos a registo 2 Prazos de usucapião de bens móveis sujeitos a registo 3 Prazos de usucapião de bens imóveis 4 Encurtamento do prazo por contagem da acessão 5 Alongamento do prazo na usucapião contra o Estado 6 Causas de suspensão ou de interrupção dos prazos; aplicação das regras da prescrição a) Suspensão (de termo e de curso) e suas causas b) Interrupção e suas causas III Invocação da usucapião IV Problemas específicos da usucapião no ordenamento jurídico de Macau. Proibição da usucapião sobre terrenos do domínio privado do Estado Usucapião de direitos resultantes de concessão em terrenos do domínio privado (casos do domínio útil e da propriedade temporária de construções). 19

20 ********* MATERIAIS DE ESTUDO FACULTADOS AOS ALUNOS: LIÇÕES DE DIREITOS REAIS: Foi facultado aos alunos o texto das lições de direitos reais que o docente das aulas teóricas tem vindo a organizar desde o ano lectivo , actualizadas no ano lectivo de de acordo com o novo Código Civil de Macau e outras reformas legislativas. BIBLIOGRAFIA (complementar das lições): DIREITO DAS COISAS (parte impressa e parte dactilografada), do Professor Doutor Orlando de Carvalho; INTRODUCÃO À POSSE (estudo na Revista de Legislação e Jurisprudência), do mesmo autor. LIVROS DE REFERÊNCIA: DIREITOS REAIS (lições dactilografadas, ), do Professor Doutor Mota Pinto; DIREITOS REAIS (lições dactilografadas, ), do Professor Doutor Henrique de Mesquita; OBRIGAÇÕES REAIS E ÓNUS REAIS, do mesmo autor; DIREITO CIVIL - REAIS, do Professor Doutor Oliveira Ascensão; A POSSE: Perspectivas Dogmáticas Actuais, 3.º ed., (Almedina), do Professor Doutor Meneses Cordeiro. CÓDIGO CIVIL ANOTADO, 1.ª edição, (correspondente ao texto que vigorou em Macau), dos Professores Doutores Pires de Lima e Antunes Varela 20

PROGRAMA DE DIREITOS REAIS Luís Menezes Leitão

PROGRAMA DE DIREITOS REAIS Luís Menezes Leitão PROGRAMA DE DIREITOS REAIS Luís Menezes Leitão INTRODUÇÃO Secção I. Os Direitos Reais. 1. A categoria de Direitos Reais. 2. Objecto e características dos Direitos Reais. 3. A tutela constitucional dos

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITOS REAIS Ano Lectivo 2015/2016

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITOS REAIS Ano Lectivo 2015/2016 Programa da Unidade Curricular DIREITOS REAIS Ano Lectivo 2015/2016 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular DIREITOS REAIS (02322) 5. Área Científica

Leia mais

1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS

1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS Conceitos iniciais 1.1 Conceito de direito das coisas. A questão terminológica 1.2 Conceito de direitos reais. Teorias justificadoras e caracteres. Análise preliminar

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular OPÇÃO I - GARANTIAS CIVIS E COMERCIAIS Ano Lectivo 2013/2014

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular OPÇÃO I - GARANTIAS CIVIS E COMERCIAIS Ano Lectivo 2013/2014 Programa da Unidade Curricular OPÇÃO I - GARANTIAS CIVIS E COMERCIAIS Ano Lectivo 2013/2014 1. Unidade Orgânica Direito (2º Ciclo) 2. Curso Mestrado em Direito 3. Ciclo de Estudos 2º 4. Unidade Curricular

Leia mais

Plano de Curso de Direito das Obrigações. Disciplina do 3º Ano da Licenciatura em Direito

Plano de Curso de Direito das Obrigações. Disciplina do 3º Ano da Licenciatura em Direito Faculdade de Direito da Universidade de Macau Plano de Curso de Direito das Obrigações Disciplina do 3º Ano da Licenciatura em Direito Ano Lectivo 2010/2011 Regente: Manuel M. E. Trigo Assistente: João

Leia mais

Faculdade de Direito de Lisboa Ano lectivo de 2015/2016 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL I TURMA B

Faculdade de Direito de Lisboa Ano lectivo de 2015/2016 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL I TURMA B Faculdade de Direito de Lisboa Ano lectivo de 2015/2016 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL I TURMA B Coordenação e regência: Profª Doutora Rosário Palma Ramalho Colaboradores: Prof. Doutor Pedro Leitão Pais

Leia mais

DIREITO CIVIL DIREITO DAS COISAS PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS MÓDULO I

DIREITO CIVIL DIREITO DAS COISAS PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS MÓDULO I DIREITO CIVIL DIREITO DAS COISAS PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS MÓDULO I Direito das Coisas; Introdução; Conceito e Distinção entre Direitos Reais e Pessoais; Conteúdo; Regime Constitucional dos Direitos

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Distribuição da Carga Horária. Ementa

Plano de Ensino. Identificação. Distribuição da Carga Horária. Ementa Plano de Ensino Identificação Curso: DIREITO Disciplina:DIREITO CIVIL V - DIREITO DAS COISAS 2012/1º semestre: Carga horária: Total: 80h Semanal:04h Professor: Thiago Felipe Vargas Simões Período/8º turno

Leia mais

TABELA DE CORRESPONDÊNCIA CÓDIGO CIVIL/1916 E CÓDIGO CIVIL/2002

TABELA DE CORRESPONDÊNCIA CÓDIGO CIVIL/1916 E CÓDIGO CIVIL/2002 TABELA DE CORRESPONDÊNCIA CÓDIGO CIVIL/1916 E CÓDIGO CIVIL/2002 PARTE GERAL DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Art. 1º............. sem correspondência LIVRO I DAS PESSOAS TÍTULO I DA DIVISÃO DAS PESSOAS DAS PESSOAS

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES 2007/1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES Disciplina: DIREITO CIVIL V Curso: DIREITO Código CR PER Co-Requisito Pré-Requisito 111111111111111111111111111111111111111

Leia mais

Curso de Pós-Graduação

Curso de Pós-Graduação Curso de Pós-Graduação PÓS GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO Funchal Maio de 2010 PÓS-GRADUAÇÃO DE DIREITO IMOBILIÁRIO Esta Pós-Graduação resulta da parceria entre a APEL (Associação Promotora do Ensino

Leia mais

Plano de Curso de Direito das Obrigações. Disciplina do 3º Ano da Licenciatura em Direito

Plano de Curso de Direito das Obrigações. Disciplina do 3º Ano da Licenciatura em Direito Faculdade de Direito da Universidade de Macau Plano de Curso de Direito das Obrigações Disciplina do 3º Ano da Licenciatura em Direito Ano Lectivo 2014/2015 Regente: Vera Lúcia Raposo Assistente: Joana

Leia mais

Teoria Geral do Direito Civil I

Teoria Geral do Direito Civil I Universidade de Macau Faculdade de Direito Teoria Geral do Direito Civil I Programa da disciplina Referências bibliográficas Ano lectivo de 2015/2016 Disciplina semestral do 2 ano jurídico Carga horária:

Leia mais

Sumário Introdução 1. Escorço histórico 2. Condomínio edilício 3. Direitos e deveres no condomínio edilício

Sumário Introdução 1. Escorço histórico 2. Condomínio edilício 3. Direitos e deveres no condomínio edilício Sumário Introdução 13 1. Escorço histórico 15 1.1. O surgimento da propriedade horizontal no mundo 16 1.2. Condomínio edilício no Brasil 17 2. Condomínio edilício 20 2.1. A questão do nome do instituto

Leia mais

DIREITO CIVIL DIREITO REAL - ÍNDICE Danilo D. Oyan

DIREITO CIVIL DIREITO REAL - ÍNDICE Danilo D. Oyan DIREITO CIVIL DIREITO REAL - ÍNDICE Danilo D. Oyan 1 O UNIVERSO DOS DIREITOS REAIS, 19 1.1 Relação reais e direitos pessoais, 23 1.2 Direitos reais e direitos pessoais, 23 1.3 Divagações doutrinárias acerca

Leia mais

Programa da disciplina de Direito Comercial I

Programa da disciplina de Direito Comercial I Universidade de Macau Faculdade de Direito Ano lectivo 2010/2011 Programa da disciplina de Direito Comercial I Regente: Mestre Augusto Teixeira Garcia Assistente: Mestre Miguel Quental Programa da disciplina

Leia mais

DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 2.º Ano Turma B (2014/2015)

DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 2.º Ano Turma B (2014/2015) DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 2.º Ano Turma B (2014/2015) Regente: Pedro Romano Martinez INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA (Obras gerais) CORDEIRO, António Menezes Direito das Obrigações, Tratado de Direito Civil, Vols.

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO DAS SUCESSÕES Ano Lectivo 2015/2016

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO DAS SUCESSÕES Ano Lectivo 2015/2016 Programa da Unidade Curricular DIREITO DAS SUCESSÕES Ano Lectivo 2015/2016 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular DIREITO DAS SUCESSÕES (02328)

Leia mais

ORDEM PROFISSIONAL DE AUDITORES E CONTABILISTAS CERTIFICADOS EXAME PARA CONTABILISTA CERTIFICADO 29/10/2014 DIREITO CIVIL

ORDEM PROFISSIONAL DE AUDITORES E CONTABILISTAS CERTIFICADOS EXAME PARA CONTABILISTA CERTIFICADO 29/10/2014 DIREITO CIVIL ORDEM PROFISSIONAL DE AUDITORES E CONTABILISTAS CERTIFICADOS EXAME PARA CONTABILISTA CERTIFICADO 29/10/2014 DIREITO CIVIL NOME: Doc. Identificação: Classificação: I Escolha a resposta correcta entre as

Leia mais

índice SISTEMÁTICO Apresentação...

índice SISTEMÁTICO Apresentação... índice SISTEMÁTICO Apresentação....................................... XI Capítulo I - Os Direitos Reais... I. Observações introdutórias: os direitos reais ou direito das coisas..... I 2. Âmbito......

Leia mais

UFRJ/FND Monitoria 2013/2014 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DE DISCIPLINAS DO DEPARTAMENTO DE DIREITO CIVIL. Direito Internacional Privado I

UFRJ/FND Monitoria 2013/2014 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DE DISCIPLINAS DO DEPARTAMENTO DE DIREITO CIVIL. Direito Internacional Privado I UFRJ/FND Monitoria 2013/2014 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DE DISCIPLINAS DO DEPARTAMENTO DE DIREITO CIVIL Direito Internacional Privado I PONTOS: 1. Introdução ao direito internacional privado: objeto, denominação

Leia mais

Regulamento do Centro de Ciências Matemáticas

Regulamento do Centro de Ciências Matemáticas Centro de Ciências Matemáticas Campus Universitário da Penteada P 9000-390 Funchal Tel + 351 291 705181 /Fax+ 351 291 705189 ccm@uma.pt Regulamento do Centro de Ciências Matemáticas I Disposições gerais

Leia mais

BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL

BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL Refere o Decreto-Lei nº 307/2009 de 23 de Outubro No artigo 2º Definições i) «Reabilitação de edifícios» a forma de intervenção destinada

Leia mais

Faculdade de Direito de Lisboa Ano lectivo de 2015/2016 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL II TURMA B

Faculdade de Direito de Lisboa Ano lectivo de 2015/2016 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL II TURMA B Faculdade de Direito de Lisboa Ano lectivo de 2015/2016 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL II TURMA B Coordenação e regência: Profª Doutora Maria do Rosário Palma Ramalho Colaboradores: Prof. Doutor Pedro Leitão

Leia mais

6 Inventários e arrolamentos. Processo. Petição de herança, 83

6 Inventários e arrolamentos. Processo. Petição de herança, 83 1 Noções introdutórias, 1 1.1 Sucessão. Compreensão do vocábulo. O direito das sucessões, 1 1.2 Direito das sucessões no direito romano, 2 1.3 Ideia central do direito das sucessões, 4 1.4 Noção de herança,

Leia mais

PARTE I DO DIREITO PRIVADO

PARTE I DO DIREITO PRIVADO PARTE I INTRODUÇÃO ÍNDICE SISTEMÁTICO AO ESTUDO DO DIREITO PRIVADO O DIREITO ÍNDICE E AS SUAS FONTES Objecto e plano do curso... 21 PARTE I INTRODUÇÂO AO ESTUDO DO DIREITO PRIVADO TÍTULO I O DIREITO E

Leia mais

As matérias objecto do exame são definidas por despacho do ministro que tutela o IMOPPI, nos termos do n.º 3 do número 7.º do mesmo diploma.

As matérias objecto do exame são definidas por despacho do ministro que tutela o IMOPPI, nos termos do n.º 3 do número 7.º do mesmo diploma. Legislação Despacho conjunto n.º 707/2004, de 3 de Dezembro Publicado no D.R. n.º 283, II Série, de 3 de Dezembro de 2004 SUMÁRIO: Determina as matérias sobre as quais incidem os exames a realizar para

Leia mais

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução Lei n. o 7/2013 Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção Breve introdução 1. O que regula essencialmente o Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção?

Leia mais

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. FINALIDADE. DOS TÍTULOS REGISTRÁVEIS: ESCRITURA

Leia mais

12.6.9 Servidão administrativa, requisição e ocupação provisória, 275

12.6.9 Servidão administrativa, requisição e ocupação provisória, 275 1 O universo dos direitos reais, 1 1.1 Relação das pessoas com as coisas, 1 1.2 Direitos reais e direitos pessoais, 4 1.3 Divagações doutrinárias acerca da natureza dos direitos reais, 11 1.4 Situações

Leia mais

Prof. Gustavo Eidt. www.facebook.com/gustavoeidt gustavoeidt@yahoo.com.br

Prof. Gustavo Eidt. www.facebook.com/gustavoeidt gustavoeidt@yahoo.com.br Prof. Gustavo Eidt www.facebook.com/gustavoeidt gustavoeidt@yahoo.com.br DOS BENS Conceito: bens são as coisas materiais ou imateriais, úteis aos homens e de expressão econômica, suscetíveis de apropriação.

Leia mais

Direito das coisas. O direito das coisas é tratado no livro III da parte especial do código civil, dividido em duas temáticas.

Direito das coisas. O direito das coisas é tratado no livro III da parte especial do código civil, dividido em duas temáticas. OAB - EXTENSIVO Disciplina: Direito Civil Prof. Brunno Giancolli Data: 19/10/2009 Aula nº. 05 TEMAS TRATADOS EM AULA Direito Reais Direito das coisas. O direito das coisas é tratado no livro III da parte

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA GERAL DO NEGÓCIO JURÍDICO Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA GERAL DO NEGÓCIO JURÍDICO Ano Lectivo 2014/2015 Programa da Unidade Curricular TEORIA GERAL DO NEGÓCIO JURÍDICO Ano Lectivo 2014/2015 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular TEORIA GERAL DO

Leia mais

I Curso de Doutoramento em Direito. Ramo de Direito Privado. Direito Civil. Tema geral: Direito dos Contratos

I Curso de Doutoramento em Direito. Ramo de Direito Privado. Direito Civil. Tema geral: Direito dos Contratos I Curso de Doutoramento em Direito Ramo de Direito Privado Direito Civil Tema geral: Direito dos Contratos Profª. Doutora Assunção Cristas Prof. Doutor Vítor Neves A) Programa: Módulo I Formação e conteúdo

Leia mais

TATIANA SERRÃO ASSOCIADA FBL ADVOGADOS ANGOLA

TATIANA SERRÃO ASSOCIADA FBL ADVOGADOS ANGOLA TATIANA SERRÃO ASSOCIADA FBL ADVOGADOS ANGOLA 3 a 5 de Julho de 2012 Hotel EPIC Sana Luanda Angola MÓDULO I - ENQUADRAMENTO LEGAL, ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS E TENDÊNCIAS FUTURAS: REFORMA FISCAL Índice 1.

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE CENTRO DE BIOTECNOLOGIA REGULAMENTO DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO. CAPÍTULO I Das disposições gerais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE CENTRO DE BIOTECNOLOGIA REGULAMENTO DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO. CAPÍTULO I Das disposições gerais UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE CENTRO DE BIOTECNOLOGIA REGULAMENTO DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO CAPÍTULO I Das disposições gerais ARTIGO 1 (Denominação, natureza jurídica e finalidade) O Centro de Biotecnologia,

Leia mais

USUFRUTO. 1) Conceito:

USUFRUTO. 1) Conceito: USUFRUTO 1) Conceito: O usufruto é um dos chamados direitos reais sobre coisa alheia. Para Sílvio de Salvo Venosa 1 usufruto é um direito real transitório que concede a seu titular o poder de usar e gozar

Leia mais

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento

Leia mais

AN 01 IT 013 PQ 03 Plano de Ensino Rev. 00. 21/02/2011 Página 1 de 5. Série 3 Período. Eixo de Formação Eixo de Formação Profissional

AN 01 IT 013 PQ 03 Plano de Ensino Rev. 00. 21/02/2011 Página 1 de 5. Série 3 Período. Eixo de Formação Eixo de Formação Profissional 21/02/2011 Página 1 de 5 PLANO DE ENSINO - Curso Semestral - 2015 Disciplina DIREITO DAS OBRIGAÇÕES Curso Graduação Série 3 Período Eixo de Formação Eixo de Formação Profissional Turmas A, B e D Código

Leia mais

REGULAMENTO DOS DIPLOMAS DE ESPECIALIZAÇÃO

REGULAMENTO DOS DIPLOMAS DE ESPECIALIZAÇÃO REGULAMENTO DOS DIPLOMAS DE ESPECIALIZAÇÃO Aprovado em reunião da Comissão Coordenadora do Conselho Científico em 22/11/2006 Aprovado em reunião de Plenário do Conselho Directivo em 13/12/2006 PREÂMBULO

Leia mais

DIREITO CIVIL OBRIGAÇÕES PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS

DIREITO CIVIL OBRIGAÇÕES PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS DIREITO CIVIL OBRIGAÇÕES PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS MÓDULO I Direito das obrigações; Introdução; Divisão patrimonial; Distinção entre os direitos reais e pessoais; Direitos mistos; Obrigações propter

Leia mais

ASSEMBLEIA DO POVO. Lei n.º 19/91 De 25 de Maio

ASSEMBLEIA DO POVO. Lei n.º 19/91 De 25 de Maio ASSEMBLEIA DO POVO Lei n.º 19/91 De 25 de Maio A grande maioria dos imóveis existentes no país constitui propriedade estatal, quer por reversão, ao abrigo do artigo 1.º, n.º 1 da Lei n.º 43/76, de 19 de

Leia mais

DOS BENS. BENS CORPÓREOS = Aquele que tem existência: física, material.

DOS BENS. BENS CORPÓREOS = Aquele que tem existência: física, material. DOS BENS CONCEITO: Bens são coisas materiais ou concretos, úteis aos homens e de expressão econômica, suscetível de apropriação. COISA É O GÊNERO DO QUAL O BEM É ESPÉCIE. A classificação dos bens é feita

Leia mais

PLANO DE ENSINO. TEORIA GERAL DO DIREITO PRIVADO - Noturno Código 50010 Créditos: 4 Pré-requisitos --

PLANO DE ENSINO. TEORIA GERAL DO DIREITO PRIVADO - Noturno Código 50010 Créditos: 4 Pré-requisitos -- PLANO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO: Faculdade: FACITEC Curso: DIREITO Disciplina: TEORIA GERAL DO DIREITO PRIVADO - Noturno Código 50010 Créditos: 4 Pré-requisitos -- 2. EMENTA: Princípios fundamentais:

Leia mais

1. Aproximação descritiva ao sistema mobiliário

1. Aproximação descritiva ao sistema mobiliário Mestrado: Forense Disciplina: Mercado de Capitais Docente: Fátima Gomes Ano lectivo: 2009-2010 Semestre: 1º semestre (1ª parte) 1. Programa da disciplina: 1. INTRODUÇÃO O MERCADO DE CAPITAIS E O DIREITO

Leia mais

Faculdade de Direito da Alta Paulista

Faculdade de Direito da Alta Paulista PLANO DE ENSINO DISCIPLINA SÉRIE PERÍODO LETIVO CARGA HORÁRIA DIREITO CIVIL V (Direitos de família e das sucessões) QUINTA 2015 136 I EMENTA Direito de Família. Casamento. Efeitos jurídicos do casamento.

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO FISCAL Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO FISCAL Ano Lectivo 2014/2015 Programa da Unidade Curricular DIREITO FISCAL Ano Lectivo 2014/2015 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Solicitadoria 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular DIREITO FISCAL (28129) 5.

Leia mais

Ofício-Circulado 60009, de 21/05/1999 - Direcção de Serviços de Justiça Tributária

Ofício-Circulado 60009, de 21/05/1999 - Direcção de Serviços de Justiça Tributária Ofício-Circulado 60009, de 21/05/1999 - Direcção de Serviços de Justiça Tributária PLANOS PRESTACIONAIS - DEC-LEI Nº 124/96 REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS DE MORA VINCENDOS CONSTITUIÇÃO DE GARANTIAS - DEC-LEI

Leia mais

CONCEITOS E PRINCÍPIOS DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS

CONCEITOS E PRINCÍPIOS DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS CONCEITOS E PRINCÍPIOS DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS António Gonçalves Henriques AMBIENTE Conjunto dos sistemas físicos, químicos, biológicos e suas relações, e dos factores económicos, sociais e culturais

Leia mais

3 O INSTRUMENTO PARTICULAR NO REGISTRO DE IMÓVEIS A PARTIR DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO DE 1916... 85 3.1 Evolução histórica... 85 3.1.

3 O INSTRUMENTO PARTICULAR NO REGISTRO DE IMÓVEIS A PARTIR DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO DE 1916... 85 3.1 Evolução histórica... 85 3.1. SUMÁRIO RESUMO... 13 PREFÁCIO... 15 INTRODUÇÃO... 19 1 CONTRATOS... 23 1.1 Noções gerais... 23 1.2 Conceito... 25 1.3 Elementos do contrato... 26 1.3.1 Elementos essenciais... 26 1.3.1.1 Agente capaz...

Leia mais

Ministério da Indústria

Ministério da Indústria Ministério da Indústria Lei de Alteração à Lei das Privatizações ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n.º 8/03 de 18 de Abril Considerando que da interpretação e aplicação dos artigos 2.º e 3.º da Lei n.º 19/91, de

Leia mais

Fiscalidade no Sector da Construção

Fiscalidade no Sector da Construção Fiscalidade no Sector da Construção Conferência AICCOPN Os Fundos de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional Lisboa, 26 de Março de 2009 Paulo Alexandre de Sousa Director de Financiamento

Leia mais

Sumário PARTE GERAL 3. PESSOA JURÍDICA

Sumário PARTE GERAL 3. PESSOA JURÍDICA Sumário PARTE GERAL 1. LINDB, DAS PESSOAS, DOS BENS E DO NEGÓCIO JURÍDICO 1. Introdução (DL 4.657/1942 da LINDB) 2. Direito objetivo e subjetivo 3. Fontes do Direito 4. Lacuna da lei (art. 4.º da LINDB)

Leia mais

Regulamento de Inventário e Cadastro dos Bens da Junta de Freguesia

Regulamento de Inventário e Cadastro dos Bens da Junta de Freguesia Regulamento de Inventário e Cadastro dos Bens da Junta de Freguesia Freguesia de Paçô Arcos de Valdevez 2013 Regulamento de Inventário e Cadastro dos Bens da Junta de Freguesia Para dar cumprimento ao

Leia mais

Provas escritas individuais ou provas escritas individuais e trabalho(s)

Provas escritas individuais ou provas escritas individuais e trabalho(s) Programa de DIREITO CIVIL II 3º período: 80h/a Aula: Teórica EMENTA Direito das obrigações. Obrigação. Obrigações de dar. Obrigações de fazer. Obrigações de não fazer. Obrigações alternativas. Obrigações

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO COMERCIAL DA EMPRESA Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO COMERCIAL DA EMPRESA Ano Lectivo 2014/2015 Programa da Unidade Curricular DIREITO COMERCIAL DA EMPRESA Ano Lectivo 2014/2015 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular DIREITO COMERCIAL

Leia mais

Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI

Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Diversos veículos podem ser utilizados para securitizar recebíveis imobiliários, entretanto o uso dos Certificados de Recebíveis Imobiliários -CRI- vem caminhando

Leia mais

Estabelecimento Empresarial

Estabelecimento Empresarial Estabelecimento Empresarial É a base física da empresa, que consagra um conjunto de bens corpóreos e incorpóreos, constituindo uma universalidade que pode ser objeto de negócios jurídicos. É todo o complexo

Leia mais

Decreto-Lei n.º 26/2012. de 6 de fevereiro

Decreto-Lei n.º 26/2012. de 6 de fevereiro Decreto-Lei n.º 26/2012 de 6 de fevereiro No âmbito do Compromisso Eficiência, o XIX Governo Constitucional determinou as linhas gerais do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC).

Leia mais

PROJECTO CÓDIGO CIVL

PROJECTO CÓDIGO CIVL PROJECTO CÓDIGO CIVL APRESENTAÇÃO PÚBLICA Novembru 2008 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Direcção Nacional de Assessoria Jurídica e Legislação PROJECTO DE CÓDIGO CIVIL LIVRO I - PARTE GERAL LIVRO II DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

Leia mais

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE. Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto (Aprova o Código do Trabalho)

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE. Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto (Aprova o Código do Trabalho) ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto (Aprova o Código do Trabalho) Artigo 17.º (Trabalhador-estudante) O disposto nos artigos 81.º e 84.º do Código do Trabalho assim como

Leia mais

DIREITO CIVIL REGIME DE BENS

DIREITO CIVIL REGIME DE BENS DIREITO CIVIL REGIME DE BENS 1 1. Princípios a) P. da autonomia da vontade (1.639); b) P. da garantia da ordem pública (1.640); c) P. da definitividade do regime (1.639); d) P. da vedação ao enriquecimento.

Leia mais

- Diferenciar os tipos contratuais existentes, revelando os bens jurídicos que tutelam.

- Diferenciar os tipos contratuais existentes, revelando os bens jurídicos que tutelam. 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 4 CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO CIVIL II NOME DO CURSO: DIREITO 2. EMENTA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Introdução ao Direito das Obrigações.

Leia mais

Proposta de Decreto Legislativo Regional

Proposta de Decreto Legislativo Regional Proposta de Decreto Legislativo Regional Regulamenta na Região Autónoma dos Açores, os aspectos relativos à realização, em escolas da rede pública, do estágio pedagógico das licenciaturas em ensino e dos

Leia mais

Regulamento do inventa rio. Junta de freguesia da Carapinheira

Regulamento do inventa rio. Junta de freguesia da Carapinheira Regulamento do inventa rio Junta de freguesia da Carapinheira 24-11-2014 Índice Página CAPÍTULO I Princípios gerais Artigo 1º - Objecto 3 Artigo 2º - Âmbito 4 CAPÍTULO II Inventário e cadastro Artigo 3º

Leia mais

Direitos Reais. Programa

Direitos Reais. Programa Direitos Reais Programa Pedro Caetano Nunes 2014/2015 (1) Corresponde ao Programa da disciplina de Direitos Reais, tal como definido pelo Professor Doutor Rui Pinto Duarte quando foi regente desta disciplina

Leia mais

DISCIPLINA: Direitos Reais SEMESTRE DE ESTUDO: 6º Semestre. CH total: 72h

DISCIPLINA: Direitos Reais SEMESTRE DE ESTUDO: 6º Semestre. CH total: 72h DISCIPLINA: Direitos Reais SEMESTRE DE ESTUDO: 6º Semestre TURNO: Matutino / Noturno CH total: 72h CÓDIGO: DIR140 1. EMENTA: Direitos Reais. Distinção entre Direitos Reais e Obrigacionais. Características.

Leia mais

CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS CRI

CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS CRI CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS CRI Diversos veículos podem ser utilizados para securitizar recebíveis imobiliários, entretanto o uso dos Certificados de Recebíveis Imobiliários CRI vem caminhando

Leia mais

A Breve referência à Filosofia da Venda Executiva mediante Negociação particular

A Breve referência à Filosofia da Venda Executiva mediante Negociação particular 67 A Breve referência à Filosofia da Venda Executiva mediante Negociação particular 67 Página 65 de 224 O capítulo segundo foi epigrafado com o título Ontologia da venda executiva por negociação particular.

Leia mais

Terceiro Setor, ONGs e Institutos

Terceiro Setor, ONGs e Institutos Terceiro Setor, ONGs e Institutos Tomáz de Aquino Resende Promotor de Justiça. Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Tutela de Fundações de Minas Gerais. Usualmente é chamado de

Leia mais

Decreto-Lei n.º 111/2000 de 4 de Julho

Decreto-Lei n.º 111/2000 de 4 de Julho Decreto-Lei n.º 111/2000 de 4 de Julho Regulamenta a lei que proíbe as discriminações no exercício de direitos por motivos baseados na raça, cor, nacionalidade ou origem étnica A Lei n.º 134/99, de 28

Leia mais

7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA

7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA 16.12.2004 PT Jornal Oficial da União Europeia C 310/261 7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA AS ALTAS PARTES CONTRATANTES, CONSIDERANDO QUE, ao abrigo do artigo III 434.

Leia mais

UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE DIREITO REGULAMENTO DOS MESTRADOS DA FDUAN

UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE DIREITO REGULAMENTO DOS MESTRADOS DA FDUAN UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE DIREITO REGULAMENTO DOS MESTRADOS DA FDUAN Por deliberação do Conselho Cientifico da FDUAN de 11 de Dezembro de 2001 e Julho de 2002, foram aprovadas as bases gerais

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular FINANÇAS PÚBLICAS Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular FINANÇAS PÚBLICAS Ano Lectivo 2014/2015 Programa da Unidade Curricular FINANÇAS PÚBLICAS Ano Lectivo 2014/2015 1. Unidade Orgânica Ciências da Economia e da Empresa (1º Ciclo) 2. Curso Economia 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular FINANÇAS

Leia mais

16.7.1 Execução de alimentos. Prisão do devedor, 394

16.7.1 Execução de alimentos. Prisão do devedor, 394 1 Introdução ao Direito de Família, 1 1.1 Compreensão, 1 1.2 Lineamentos históricos, 3 1.3 Família moderna. Novos fenômenos sociais, 5 1.4 Natureza jurídica da família, 7 1.5 Direito de família, 9 1.5.1

Leia mais

ASPECTOS FUNDAMENTAIS

ASPECTOS FUNDAMENTAIS FUNDOS ESPECIAIS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ASPECTOS FUNDAMENTAIS 1 F U N D O S M I S T O S ASPECTOS FUNDAMENTAIS RE GIM E JURÍDICO O enquadramento jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII)

Leia mais

PROGRAMA DA DISCIPLINA DE DIREITO FISCAL (3. ANO)

PROGRAMA DA DISCIPLINA DE DIREITO FISCAL (3. ANO) FACULDADE DE DIREITO UNIVERSIDADE DE MACAU CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO EM LÍNGUA PORTUGUESA ANO LECTIVO DE 2014/2015 PROGRAMA DA DISCIPLINA DE DIREITO FISCAL (3. ANO) DISCIPLINA SEMESTRAL CARGA HORÁRIA:

Leia mais

Objeto: O direito real de uso pode recair sobre bens móveis ou imóveis.

Objeto: O direito real de uso pode recair sobre bens móveis ou imóveis. Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 23 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva DIREITO DAS COISAS (continuação) (IV) Direitos Reais

Leia mais

Definição do conceito fiscal de prédio devoluto

Definição do conceito fiscal de prédio devoluto Definição do conceito fiscal de prédio devoluto A dinamização do mercado do arrendamento urbano e a reabilitação e renovação urbanas almejadas no Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), aprovado pela

Leia mais

II - Fontes do Direito Tributário

II - Fontes do Direito Tributário II - Fontes do Direito Tributário 1 Fontes do Direito Tributário 1 Conceito 2 - Classificação 3 - Fontes formais 3.1 - principais 3.2 complementares 4 Doutrina e jurisprudência 2 1 - Conceito As fontes

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO I

DIREITO ADMINISTRATIVO I Faculdade de Direito Universidade de Macau DIREITO ADMINISTRATIVO I Plano da disciplina (2010/2011) Professores: Aulas teóricas: José António Pinheiro Torres Aulas práticas: Miguel Lemos PARTE I ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Regulamento de inventario e cadastro do património da Câmara de Vila Nova de Cerveira Nota justificação

Regulamento de inventario e cadastro do património da Câmara de Vila Nova de Cerveira Nota justificação Regulamento de inventario e cadastro do património da Câmara de Vila Nova de Cerveira Nota justificação Para cumprimento do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 51.º e alíneas d). f) e g) do n.º 2

Leia mais

a) Liberatória (art. 299 CC) o devedor originário está exonerado do vínculo obrigacional.

a) Liberatória (art. 299 CC) o devedor originário está exonerado do vínculo obrigacional. Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil / Aula 12 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: Obrigações: V - Transmissão das Obrigações: 2. Assunção de Dívida. Contratos: Teoria Geral

Leia mais

Lei 11.795/08 A NOVA LEI DE CONSÓRCIOS. Juliana Pereira Soares

Lei 11.795/08 A NOVA LEI DE CONSÓRCIOS. Juliana Pereira Soares Lei 11.795/08 A NOVA LEI DE CONSÓRCIOS Art. 2º da Lei 11.795/08: Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, promovida

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO DA RESPONSABILIDADE Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO DA RESPONSABILIDADE Ano Lectivo 2014/2015 Programa da Unidade Curricular DIREITO DA RESPONSABILIDADE Ano Lectivo 2014/2015 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular DIREITO DA RESPONSABILIDADE

Leia mais

UNIVERSIDADE DO PORTO GLOSSÁRIO DA ÁREA DA EDUCAÇÃO CONTÍNUA

UNIVERSIDADE DO PORTO GLOSSÁRIO DA ÁREA DA EDUCAÇÃO CONTÍNUA UNIVERSIDADE DO PORTO GLOSSÁRIO DA ÁREA DA EDUCAÇÃO CONTÍNUA Acção de formação Módulo, curso, curso livre, curso multidisciplinar ou seminário realizado no âmbito da Educação Contínua ou da Aprendizagem

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº2.557 0/08

LEI MUNICIPAL Nº2.557 0/08 LEI MUNICIPAL Nº2.557 0/08 INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A Câmara Municipal de Caeté, Minas Gerais, aprova: Art. 1º - Fica instituída a Política

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO 1) Identificação Disciplina Direito Penal II - NOTURNO Carga horária

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO. Diferença entre Contrato de Trabalho e Contrato de Prestação de Serviços

CONTRATO DE TRABALHO. Diferença entre Contrato de Trabalho e Contrato de Prestação de Serviços CONTRATO DE TRABALHO O QUE DIZ A LEI OBSERVAÇÕES Diferença entre Contrato de Trabalho e Contrato de Prestação de Serviços Contrato de trabalho é aquele pelo qual uma pessoa se obriga, mediante retribuição,

Leia mais

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO. Deontologia Profissional. Programa

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO. Deontologia Profissional. Programa COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO Deontologia Profissional Programa A - INTRODUÇÃO À DEONTOLOGIA 1. A Deontologia Profissional: Noção e análise da Deontologia Profissional como elemento comum a outras

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA DA INFRACÇÃO PENAL Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA DA INFRACÇÃO PENAL Ano Lectivo 2014/2015 UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA Programa da Unidade Curricular TEORIA DA INFRACÇÃO PENAL Ano Lectivo 2014/2015 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

Regulamento de Horário de Funcionamento e de Atendimento e Horário de Trabalho da Secretaria-Geral da Presidência da República

Regulamento de Horário de Funcionamento e de Atendimento e Horário de Trabalho da Secretaria-Geral da Presidência da República Regulamento de Horário de Funcionamento e de Atendimento e Horário de Trabalho da Secretaria-Geral da Presidência da República Considerando a necessidade de proporcionar aos Serviços da Secretaria-Geral,

Leia mais

Assim, integram a Categoria E os rendimentos de capitais, enumerados no artigo 5.º do CIRS.

Assim, integram a Categoria E os rendimentos de capitais, enumerados no artigo 5.º do CIRS. CATEGORIA E RENDIMENTOS DE CAPITAIS Definem-se rendimentos de capitais, todos os frutos e demais vantagens económicas, qualquer que seja a sua natureza ou denominação, pecuniários ou em espécie, procedentes,

Leia mais

ESCOLA PROFISSIONAL DE FELGUEIRAS ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

ESCOLA PROFISSIONAL DE FELGUEIRAS ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ESCOLA PROFISSIONAL DE FELGUEIRAS ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1º Denominação A Escola Profissional adopta a designação de ESCOLA PROFISSIONAL DE FELGUEIRAS e a abreviatura EPF. ARTIGO

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Ano Lectivo 2011/2012

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Ano Lectivo 2011/2012 Programa da Unidade Curricular SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Ano Lectivo 2011/2012 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Políticas de Segurança 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade

Leia mais

Direitos Reais De Garantia - introdução

Direitos Reais De Garantia - introdução Direitos Reais De Garantia - introdução Desde a Lei das XII Tábuas, o devedor respondia por suas dívidas com o próprio corpo ao credor (submetendo-se à escravidão, etc.) Com a evolução do direito, e, na

Leia mais

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: DIREITO CIVIL E DIREITO PROCESSUAL CIVIL PONTOS DA PROVA ESCRITA

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: DIREITO CIVIL E DIREITO PROCESSUAL CIVIL PONTOS DA PROVA ESCRITA Estágio Supervisionado I (Prática Processual Civil) Processual Civil II Processual Civil I Civil VI Civil V Civil IV Civil III Civil I ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: DIREITO CIVIL E DIREITO PROCESSUAL CIVIL Pessoa

Leia mais