A DESIGNAÇÃO DE ROC NOS CLUBES DESPORTIVOS E NAS SAD

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1 A DESIGNAÇÃO DE ROC NOS CLUBES DESPORTIVOS E NAS SAD INTRODUÇÃO A motivação deste tema surgiu de uma dúvida colocada por um sócio de um Clube Desportivo da 1.ª Liga em Assembleia Geral ocorrida em 2001, no qual exercemos funções de ROC. Invocou esse sócio que a nomeação do ROC deveria ter ocorrido em Assembleia Geral, o que, efectivamente, não tinha acontecido com a nossa designação que foi promovida pela Direcção do Clube. Neste contexto, dado que poderão surgir situações idênticas, julgamos oportuno contribuir para o esclarecimento da questão e, ao mesmo tempo, dar conhecimento dos entendimentos díspares da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e da Ordem dos ROC (OROC). Aproveitamos a oportunidade para tecer alguns comentários sobre a organização contabilística dos clubes desportivos, que, embora seja uma questão lateral, tem repercussões na actividade dos ROC, designadamente na emissão da certificação legal das contas. 1/11

2 1. O REGIME JURÍDICO DAS SOCIEDADES DESPORTIVAS O Decreto Lei n.º 67/97, de 3 de Abril, estabelece o Regime Jurídico das Sociedades Desportivas (RJSD). Como é referido no preâmbulo daquele diploma, a Lei de Bases do Sistema Desportivo (Lei n.º 1/ 90, de 13 de Janeiro), com a redacção dada pela Lei n.º 19/96, de 25 de Junho, veio estabelecer que os clubes desportivos 1 profissionais poderiam optar por assumir o estatuto de Sociedade Desportiva (SD) 2 ou por manter o seu actual estatuto de pessoa colectiva sem fins lucrativos, ficando, neste último caso, sujeitos a um Regime Especial de Gestão (REG). 2. A DESIGNAÇÃO DO ROC 2.1 NO RJSD Independentemente do figurino adoptado - SD ou REG - as contas deverão ser objecto de revisão legal das contas por um ROC, que exerce as suas funções de interesse público nos termos do art.º 40.º do Estatuto da Ordem dos ROC, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 487/99, de 16 de Novembro. No caso das SD, o Decreto-Lei n.º 67/97 não contém uma referência expressa à designação do ROC que é exigida pela referência ao direito subsidiário das sociedades anónimas (art.º 5.º do diploma). Na verdade, face ao previsto no art.º 413.º do Código das Sociedades Comerciais (CSC), as sociedades anónimas têm de incorporar um ROC no órgão de fiscalização (fiscal único ou inserido no conselho fiscal), pelo que as SD terão também de o fazer por força dessa remissão. 1 Nos termos do art.º 20.º da Lei n.º 19/96 são clubes desportivos as pessoas colectivas de direito privado que tenham como escopo o fomento e a prática directa de actividades desportivas. 2 De acordo com o art.º 2.º Sociedade Desportiva do diploma, entende-se por sociedade desportiva a pessoa colectiva de direito privado, constituída sob a forma de sociedade anónima (daí a designação de SAD`s Sociedades Anónimas Desportivas), cujo objecto é a participação numa modalidade, em competições desportivas de carácter profissional... 2/11

3 Já quanto aos clubes que não optarem pelo regime de SD e que, por esse facto, passarem a estar sujeitos ao REG, o Decreto Lei n. 67/97 é mais taxativo. Com efeito, para além do preâmbulo do diploma conter expressamente essa designação ao referir que a transparência contabilística é assegurada através da certificação das contas por um ROC 3, também o art.º 41.º, estabelece: 1. O balanço e demais contas dos clubes desportivos referidos no art.º 37.º não podem ser aprovados pelas respectivas assembleias gerais sem terem sido sujeitas a prévio parecer de um revisor oficial de contas ou de uma sociedade revisora de contas. 2. Ao revisor oficial de contas é aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto no art.º 446.º do Código das Sociedades Comerciais. 3. O parecer deve ser obrigatoriamente difundido entre os sócios ou associados do clube antes da realização da assembleia geral destinada a apreciar as referidas contas Posição da Liga Portuguesa de Futebol Profissional Aquando dos contactos efectuados pela Direcção do clube desportivo em que fomos indicados para ROC, esclarecemos os dirigentes que a nomeação teria de ser efectuada em Assembleia Geral nos termos daquelas disposições legais. Os dirigentes do clube, informaram-nos que a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) solicitava somente a indicação do ROC e não exigia o cumprimento desse requisito. Nesse contexto, efectuámos um levantamento da situação e constatámos o seguinte: a) A maioria dos clubes desportivos sujeitos ao REG não procederam à designação do ROC em Assembleia Geral; b) Apesar do Decreto Lei n.º 67/97 ter entrado em vigor em 1 de Agosto de 1997, só a partir da época desportiva de 2000/2001 é que a LPFP solicitou aos clubes a indicação do ROC. Na presente época desportiva de 2001/2002, 3 O texto é o seguinte:... De tal regime são de realçar o princípio da responsabilização pessoal dos executivos dos clubes por certos actos de gestão efectuados, a exigência da transparência contabilística, através da certificação das contas por um revisor oficial... 3/11

4 além dessa indicação, a LPFP solicitou aos ROC a assinatura de um termo de aceitação de funções. Ou seja, parece-nos que nas épocas de 1997/1998 a 1999/2000 a LPFP não efectuou tais exigências. De notar que só a partir da época desportiva de 2000/2001 é que a designação de ROC passou a ser considerada um dos requisitos de instrução do processo de candidatura dos clubes. c) Tendo em conta aquela realidade, a própria OROC não teria accionado os mecanismos de controlo de actividade que lhe compete nos termos do Estatuto da OROC. Face ao exposto, em 18 de Janeiro de 2001, efectuámos uma exposição à LPFP e sugerimos à direcção do Clube em questão que efectuasse idêntica diligência, no sentido de clarificar o assunto, cuja resposta foi a seguinte: «Tendo presente o disposto no Regime Jurídico das Sociedades Desportivas (Decreto Lei n.º 67/97 de 3 de Abril: art. os. 37.º e ss.) e a inclusa remissão para o art.º 446º do Código das Sociedades Comerciais, é legitima a dúvida substantiva sobre a função do R.O.C. ser exercida na qualidade de órgão ou de profissional contratado (tipo auditor externo). Em termos lineares, o disposto no art.º 446º do CSC que versa a designação do R.O.C. só é aplicável para sociedades cuja estrutura de fiscalização é constituída por Direcção, Conselho Geral e R.O.C.. Ora, de acordo com o Ac. Rl , BMS. 389º - 631, o Conselho Fiscal de uma associação sem fins lucrativos não pode ser substituído no seu todo por um R.O.C. Neste contexto é manifestamente desajustada a menção no art.º 39º (Regime de Responsabilidade) a terminologia optativa utilizada: Presidente do Conselho Fiscal ou Fiscal Único. Assim, esta incongruência pode ser objecto de duas soluções alternativas: 1. O R.O.C. é convidado a integrar o Conselho Fiscal e a sua nomeação deverá proceder-se através da Assembleia Geral, devidamente convocada para o efeito. 4/11

5 2. O R.O.C. é um profissional independente responsável pela elaboração do parecer sobre o balanço e demais contas dos clubes desportivos conforme obriga o n.º 1 do art.º 41º do RJSD e a sua contratação inclui-se nas competências da Direcção. A opção cabe a cada Clube dado a LPFP não impor a adopção de um qualquer modelo de organização (interna ou estatutária) aos Clubes participantes nas competições de natureza profissional. Em consequência e para efeitos do preenchimento dos pressupostos de natureza financeira, a LPFP considera cumpridos os requisitos legais em termos de nomeação do R.O.C. mediante sua indicação e respectivo termo de aceitação.» Julgamos que a segunda opção referida pela esta LPFP resultou, dentro de um certo espírito de razoabilidade, da constatação do facto de que seria dispendioso e burocrático exigir aos clubes a convocação de uma Assembleia Geral (que, em princípio, teria carácter extraordinário) exclusivamente para a nomeação do ROC. Além disso, na hipótese de o ROC proposto pela Direcção não ser ratificado pela Assembleia Geral, poderiam ocorrer algumas dificuldades práticas no cumprimento da lei, pois outro ROC teria de ser indicado pelos associados do clube, o que poderia suscitar alguns problemas profissionais para os próprios ROC e alguns entraves ao funcionamento da Assembleia Geral. 2.3 POSIÇÃO DA OROC Dado que o entendimento não nos pareceu pacífico, elaborámos um memorando sobre o assunto e enviá-mo-lo à OROC para emissão do respectivo parecer (carta n.º DJ/217/01, de 11 de Dezembro de 2001), cuja resposta transcrevemos: 4 a) A designação de ROC/SROC nos clubes desportivos, que não optarem pela constituição de sociedades desportivas e que devam estruturar-se em termos de autonomização das respectivas secções profissionais, 4 A carta contém outros aspectos que não interessam para esta análise. 5/11

6 fica submetida ao Regime Especial de Gestão estabelecido no Capítulo IV do Decreto Lei n.º 67/97, de 3/4; a) De acordo com o disposto no n.º 2 do art.ºº 41.º do citado diploma legal, a designação compete, nesses casos, à assembleia geral dos clubes desportivos, uma vez que o citado preceito remete para o regime do art.ºº 446.º do Código das Sociedades Comerciais, preceito que não deixa de conferir expressamente competência à assembleia geral, mesmo nas sociedades com a estrutura composta por direcção, conselho geral e revisor oficial de contas, pelo que a segunda alternativa avançada pela LPFP sobre a designação de ROC pela Direcção (ofício 7623/2001, de 18/10) se não compagina com o vigente quadro legal em matéria de designação de ROC. b) Apesar das normas daquele capítulo terem entrado em vigor, em 1/8/1997, por expressa determinação do art.ºº 48.º daquele decreto lei, certo é que o seu art.º 44.º estabeleceu que, até à aprovação do plano de contabilidade adaptado à especificidade das actividades desportivas, os clubes referidos no art.ºº 37.º continuarão sujeitos às regras aplicáveis às sociedades anónimas no que respeita à organização e publicitação das suas contas, com as necessárias adaptações; c) O que significa que, desde 1/8/97, as contas dos clubes desportivos em causa deverão ser objecto de certificação legal por ROC/SROC...» Posteriormente, tivemos conhecimento que o Conselho Directivo da OROC encetou diligências junto da LPFP para a clarificação da situação, cujo desfecho aguardamos. Podemos, porém, adiantar que a maioria dos clubes desportivos sujeitos ao REG devem estar a funcionar com diversas irregularidades, as quais que descrevemos e urge colmatar: a) Não designação do ROC em Assembleia Geral; b) Não apresentação da certificação legal das contas desde a data de entrada em vigor do Decreto Lei n.º 67/97 (1 de Agosto de 1997), 6/11

7 tendo as respectivas contas sido aprovadas pelos sócios dos clubes sem esse documento. Só a partir da época de 2000/2001 é que a LPFP solicitou a intervenção do ROC, pelo que só a partir dessa data é que as contas poderiam, eventualmente, conter esse documento. 2.4 NOTAS FINAIS Neste contexto, tal como defendemos nas referidas exposições, os clubes desportivos sujeitos ao REG terão de convocar a assembleia geral para a designação do ROC. É obvio que essa diligência não elimina as irregularidades atrás referidas, mas pelo menos, estanca o problema em prol de uma transparência contabilística dos clubes desportivos, tal como é referido no Decreto Lei n.º 67/97. 7/11

8 3 - ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA Um aspecto lateral à questão que aqui trazemos à colação, refere-se à organização contabilística dos clubes desportivos organizados em SD ou abrangidos pelo REG. Com efeito, não podemos ignorar que a certificação legal das contas a emitir pelo ROC fundamenta-se, em grande parte, no conteúdo das demonstrações financeiras elaboradas de acordo com as normas contabilísticas (v.g. POC, Directrizes Contabilísticas, NIC) 5. O art.º 44.º, sob o título Contabilidade dos Clubes Desportivos, do Decreto Lei n.º 67/97, estabelece: Enquanto não for aprovado um plano da Contabilidade especificamente adaptado à especificidade das actividades desportivas, os clubes desportivos referidos no art.º 37.º estão sujeitos às regras aplicáveis às sociedades anónimas no que respeita à organização e publicitação das suas contas, com as necessárias adaptações. Dada aquela referência ao art.º 37.º, sob o título Autonomização das Secções Profissionais dos Clubes Desportivos, transcreve-mo-lo de seguida, pois também contém algumas menções contabilísticas: Os clubes desportivos participantes em competições de natureza profissional que não optem por constituir sociedades desportivas devem estruturar-se por forma a que as suas secções profissionais sejam autónomas em relação às restantes, nomeadamente organizando uma contabilidade própria para cada uma dessas secções, com clara discriminação das receitas e despesas imputáveis a cada uma.. A análise destes clausulados permite-nos tecer os seguintes comentários: a) Só se aplicam aos clubes desportivos sujeitos ao REG; 5 Sobre a hierarquia destas normas contabilísticas refere-se a Directriz Contabilística n.º 18. 8/11

9 b) De notar que os capítulos do Decreto Lei n.º 67/97 relativos às SD não fazem qualquer referência à organização contabilística; c) Invoca-se a necessidade de um POC para o Sector Desportivo que até à data não foi publicado. Nós próprios já apelámos junto dos dirigentes da LPFP para a necessidade desse normativo contabilístico no sentido de contribuir para uma melhor transparência contabilística (tal como, repetimos, consta do preâmbulo do diploma) e, por consequência, uma maior comparabilidade das contas dos clubes. Esta necessidade torna-se mais evidente se analisarmos o Anuário das Finanças do Futebol Profissional da Época de 1999/2000, divulgado pela LPFP e elaborado em conjunto com a Delloite & Touche e o jornal A BOLA. Com efeito, não podemos estabelecer comparações rigorosas se, para além da divisão dos clubes desportivos em SD e REG, não forem definidas regras contabilísticas claras, objectivas e comparáveis, o que não acontece no panorama actual das contas dos clubes. Veja-se, por exemplo, o que acontece com os passes dos atletas, que constitui grande parte dos activos dos clubes, em que nas SD são contabilizadas no activo incorpóreo (ou intangível) e, do que temos conhecimento, na maioria dos clubes sujeitos ao REG são relevados directamente como custos com o pessoal. 6 Aliás, este facto é reconhecido naquele Anuário (pág. 21), ao referir que os valores absolutos e o peso relativo, na estrutura de custos das equipas, para a rubrica de amortizações estão intimamente relacionados com a opção contabilística de registo e avaliação dos direitos desportivos sobre jogadores, sendo consideravelmente superiores nas sociedades desportivas. Na verdade, os clubes desportivos sujeitos ao REG mantiveram praticamente as suas estruturas e políticas contabilísticas, com as adaptações exigidas pelos articulados em apreciação. 6 Ver, por exemplo, a Tabela 6, pág.20, do Anuário das Finanças do Futebol Profissional. 9/11

10 Contudo, o mesmo não se passou nos clubes organizados em SD 7, pois, por força do art.º 31.º do Decreto Lei n.º 67/97, puderam realizar o seu capital em espécie 8 através da avaliação de activos e passivos, nos quais se destacam os passes dos atletas registados no activo incorpóreo da SD; d) A referência à organização e publicitação das contas das sociedades anónimas, embora não seja rigorosa, quererá dizer-se à organização contabilística dessas sociedades que seguem as referidas normas contabilísticas, aplicáveis à generalidade das empresas com contabilidade organizada. e) A referência à contabilidade própria para cada uma das secções exige a implementação de uma contabilidade analítica, o que constitui mais um factor de exigência de um POC - Sector Desportivo. Por último, refira-se que a existência, desde 1998, de um Plano Oficial de Contabilidade para as Federações Desportivas, Associações e Agrupamentos de Clubes (PROFAC), aprovado pelo Decreto Lei n. 74/98, de 27 de Março, deveria constituir um incentivo para a criação do referido POC Sector Desportivo. 7 De notar que estes clubes para as actividades não profissionais e outras (v.g. Bingo) mantiveram a sua organização contabilística separada da SD. 8 Aplicável, também, o art.º 28.º do CSC. 10/11

11 4 - CONCLUSÕES O Decreto-Lei n.º 67/97, de 3 de Abril, estabelece o Regime Jurídico das Sociedades Desportivas e permite a organização dos clubes sob a forma de sociedades com equiparação às regras das sociedades anónimas, daí a designação de sociedades anónimas desportivas (SAD). Os clubes que não efectuarem essa opção ficam abrangidos pelo Regime Especial de Gestão. Independentemente da opção tomada, os clubes desportivos terão de proceder à designação de ROC em Assembleia Geral convocada para o efeito. Neste trabalho tivemos a oportunidade de constatar que, no caso dos clubes sujeitos ao REG, a LPFP tem um entendimento díspare do da OROC, pelo que a questão ainda não está devidamente esclarecida entre as duas entidades. Os ROC devem cumprir as normas emanadas da OROC, pelo que só deverão aceitar o exercício das suas funções de interesse público quando forem designados em Assembleia Geral do clube desportivo. Do levantamento que efectuámos, concluímos que o Decreto-Lei n.º 67/97 não foi escrupulosamente cumprido por todos os agentes envolvidos (os clubes, a LPFP, a OROC e os ROC), pelo que urge estabelecer as pontes necessárias para a resolução do problema, daí o nosso contributo neste trabalho. Lateralmente, julgamos útil analisar alguns problemas de organização contabilística, em prol de uma maior transparência contabilística como se refere no preâmbulo daquele diploma, tendo em conta os seus reflexos na actividade dos ROC. 11/11

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