UMA NOVA METODOLOGIA PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO DE HORÁRIOS DE IRRIGAÇÃO
|
|
- Ágatha Valgueiro Canedo
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 UMA NOVA METODOLOGIA PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO DE HORÁRIOS DE IRRIGAÇÃO Kennedy Morais Fernandes Universidade Federal da Bahia, Inst. de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável Rua José Seabra, s/n Centro CEP: Barreiras, BA Brasil kennedy.fernandes@ufba.br Edwin Benito Mitacc Meza Universidade Federal Fluminense, Pólo Universitário Rio das Ostras Rua Recife, s/n Jardim Bela Vista CEP: Rio das Ostras, RJ Brasil emitacc@vm.uff.br Brauliro Gonçalves Leal Universidade Federal do Vale do São Francisco, Colegiado de Engenharia da Computação Av. Antônio Carlos Magalhães, 51 Santo Antônio CEP: Juazeiro, BA - Brasil brauliro.leal@univasf.edu.br Emerson Stiilpen Batista Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Informática Campus Universitário CEP: Viçosa, MG - Brasil stiilpen@gmail.com RESUMO Neste trabalho, propõe-se a utilização de uma nova metodologia baseada no método de Luus-Jaakola para a solução do problema de programação de escalas de horários de irrigação, tendo como fatores de influência os valores de água e energia consumidos e o limite de vazão disponível para as propriedades irrigantes. A metodologia adotada permite a execução do modelo não linear dentro de um cenário de tempo aceitável, pois reduz o número de parâmetros a serem estimados no problema de otimização. A programação de escalas de horários, considerando-se um número elevado de parâmetros foi processada com êxito, como mostram os resultados numéricos. PALAVRAS CHAVE. Programação de Horários, Otimização, Luus-Jaakola. Área principal: AG&MA - PO na Agricultura e Meio Ambiente ABSTRACT In this research, it is being proposed the use of a new methodology based on the Luus- Jaakola method for solving the scheduling problem for irrigation timetable, considering as influencing factors the consumed values of water and energy and the available flow limit to irrigating properties. The methodology adopted allows the implementation of the nonlinear model during a acceptable time scenario as it reduces the number of parameters to be estimated in the optimization problem. The programming timetables, considering a large number of parameters have been processed successfully, as presented by the numerical results. KEYWORDS. Timetable. Optimization. Luss-Jaakola. Main area: AG & MA - OR in Agriculture and Environment 821
2 1. Introdução Nos últimos anos, a agricultura irrigada tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento e modernização da agropecuária brasileira, trazendo consigo benefícios como: melhoria no desempenho financeiro de empreendimentos agrícolas, possibilidade de expansão da fronteira agrícola e diminuição do risco envolvido na própria atividade agrícola. Por outro lado, o impacto mais expressivo relativo à agricultura irrigada é decorrente de sua alta demanda de recursos hídricos comparativamente a outros usos (consumo urbano, rural, industrial, etc.), o que a torna a maior fonte potencial de problemas no tocante ao uso e conservação de recursos hídricos. Em termos mundiais, estima-se que esse uso responda por cerca de 8% das derivações de água. No Brasil, esse valor supera os 6% (FGV, 23). A utilização adequada destes recursos tem sido uma preocupação constante de técnicos e cientistas das mais diferentes áreas do conhecimento, principalmente, de forma mais intensa nas últimas décadas, quando o homem percebeu que estava destruindo a capacidade de suporte dos ecossistemas. O manejo da irrigação contempla a aplicação de água no momento correto e na quantidade demandada pela cultura para aquele momento. Este manejo deve ser adequado aos sistemas de irrigação de forma a se obter elevadas eficiências bem como significativas economias de água, energia, mão-de-obra e insumos. Assim, um dos principais fatores críticos no processo de irrigação diz respeito ao compartilhamento do recurso hídrico entre as diversas propriedades, que possuem características de consumo e equipamentos específicos. Em grandes áreas irrigadas, manter o controle do direito à utilização do recurso hídrico se torna uma tarefa altamente difícil de ser realizada em tempo hábil. O objetivo deste trabalho é apresentar o desenvolvimento de uma metodologia, baseada no método de Luus-Jaakola, para a solução do modelo matemático descrito por Araújo (21) e Araújo et al. (211) referente ao escalonamento de horários de irrigação que visa minimizar os custos referentes a energia elétrica e água. A elaboração desta escala deve obedecer às restrições impostas pela gestora da outorga do recurso hídrico, principalmente quando o consumo de cada uma das propriedades irrigantes não poderá ultrapassar o limite definido pelo gestor, buscando assim, racionalizar o uso dos recursos hídricos disponíveis de maneira que haja o menor impacto ao meio ambiente. 2. Descrição do problema de irrigação Segundo a literatura, os métodos de irrigação podem ser divididos em Irrigação por superfície, Irrigação por Aspersão e Irrigação Localizada. O manejo da irrigação exige um conhecimento detalhado dos sistemas de irrigação, das suas características de funcionamento e aplicação de água. Nos últimos anos, segundo Sandri e Cortez (29), o sistema de aspersão por pivô central se expandiu acentuadamente no Brasil nos últimos anos, mais notadamente nos estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Bahia, motivado pelas facilidades operacionais e de controle da lâmina de irrigação, com custos competitivos pelo menor dispêndio de mão-de-obra e pela possibilidade de obter alta eficiência de aplicação e distribuição de água. Basicamente, a irrigação por pivô central é um sistema de agricultura irrigada por meio de um pivô. Nesse sistema uma área circular é projetada para receber uma estrutura suspensa que em seu centro recebe uma tubulação e por meio de um raio que gira em toda a área circular, a água é aspergida por cima da plantação. A Figura 1 ilustra este sistema de irrigação, em uma vista aérea. 822
3 Figura 1 Visão aérea de um sistema de irrigação por pivô central. Este sistema de irrigação, por ser de grande porte, utilizada grandes vazões durante seu funcionamento. Por consumir muita água, muitos pivôs centrais funcionando simultaneamente podem causar impacto significativo nos recursos hídricos, retirando água além da vazão outorgada. Dessa forma, a criação de uma escala de funcionamento para pivôs centrais que atuam compartilhando um mesmo recurso hídrico é uma solução para controlar o consumo de água visando evitar possíveis danos ambientais sem comprometer a eficácia na irrigação. Cada pivô central atende apenas um cliente fixo. Os clientes são áreas irrigáveis de plantações, cobertas pelo pivô e que possuem, a cada dia, um número diferente de horas de irrigação, via pivô central. Estas horas são estipuladas pelo técnico agrícola responsável pelo cliente, com o objetivo de atender as necessidades da plantação. O número de horas de cada pivô central pode variar graças a diversos fatores externos como clima, cultura irrigada, tipo de solo, entre outros. Por se trabalhar, sempre, com o tempo de irrigação em horas diárias, toda solução construída estará dividida em 24 janelas de tempo, que correspondem às horas do dia. Assim, todo pivô terá o seu período de trabalho distribuído entre as 24 janelas de tempo que compõe a escala diária. A principal restrição a ser controlada no problema é o volume de água total, utilizado por todos os pivôs centrais de um grupo, em cada janela de tempo. Cada pivô central possui um volume de água fixo, necessário para seu funcionamento. Sendo assim, a soma dos volumes de todos os pivôs centrais que estiverem funcionando, em uma determinada janela de tempo, sempre deverá ser menor ou igual ao volume de água que se permite retirar do recurso hídrico. Esta restrição é fundamental para evitar danos ambientais ao ecossistema. O problema de escalonamento de pivôs centrais tem como meta a minimização do consumo de energia de todo o problema, que pode ser obtida de duas maneiras. A primeira maneira é graças ao custo reduzido da tarifa de energia elétrica em períodos noturnos, chegando esta tarifa a ser até 6 % mais barata nestes horários. A segunda maneira é escalonando os pivôs centrais de modo que eles funcionem o maior número possível de janelas de tempo ininterruptas, evitando-se assim o alto custo de colocá-lo em funcionamento. 823
4 3. Formulação e Modelagem Matemática do Problema Nesta seção é apresentado o modelo de otimização do problema proposto por Araújo (21) e Araújo et al. (211), onde se definem os seguintes parâmetros e variáveis de decisão, descritos na Tabela 1 e 2, respectivamente. Tabela 1 Parâmetros do Modelo. Símbolo Definição N Número total de setores irrigáveis. I Representa cada setor irrigável por um pivô central. J Representa cada janela de tempo. DA i Demanda de água do pivô de irrigação do setor i. DE i Demanda de energia do pivô de irrigação do setor i. CA j Custo de água na janela de tempo j. CE j Custo de energia elétrica na janela de tempo j. T i Número de horas de irrigação exigida para o setor i. V Volume máximo de água disponível por janela de tempo. Tabela 2 Variáveis de Decisão. Símbolo Definição Variável binária que indica se o setor i esta sendo irrigado na janela de x ij tempo j (x ij =1) ou não (x ij =). p ij Custo operacional do pivô de irrigação do setor i na janela de tempo j. Utilizando esta notação, o problema de escalonamento de setores irrigáveis é formulado através do seguinte modelo de programação não linear inteira. s. a. n 23 n 23 ( ) MIN CA DA + CE DE x + p j i j i ij ij i= 1 j= i= 1 j= 23 j= n i= 1 x = T i = 1, K, n (2) ij i DA x V j =, K, 23 (3) i ij ( ) CA DA + CE DE x = p i = 1, K, n (4) 1 i 1 i i1 i1 ( ) ( ( 1) ) CA DA + CE DE x 1 x = p i = 1, K, n j =, K, 23 (5) j i j i ij i j ij [ ] x,1 i = 1, K, n j =, K, 23 (6) ij p i = 1, K, n j =, K, 23 (7) ij A função objetivo, representada pela Equação (1), visa minimizar o custo total de irrigação, sendo a primeira parcela representando a soma dos custos dos recursos de água e energia utilizadas em cada janela ativa e a segunda parcela representando os custos, na forma de (1) 824
5 penalização, das mudanças de estado (ligado/desligado) de cada pivô central de irrigação em um determinado setor, ou seja, quando maior o número de janelas alocadas de forma descontínua, para um determinado pivô, maior será o valor da penalidade sobre a função objetivo do problema. A restrição (2) garante que a demanda de cada um dos setores, representada pelo número de horas de irrigação exigidas, serão atendidas. Por sua vez, a restrição (3) assegura que o consumo do recurso hídrico não será maior do que o permitido para cada janela de tempo. As restrições (4) e (5) são introduzidas para penalizar cada inicio de uma alocação de irrigação em um determinado setor. Neste caso, será desconsiderada esta penalidade se não houver mudança no estado da alocação para janelas de tempo subsequentes. Observa-se que a restrição (5) faz com que o modelo se torne não linear. O domínio adequado das variáveis é determinado pelas restrições (6) e (7). 4. Metodologia proposta para resolução do problema Considere um perímetro de irrigação composto por 4 setores, que possuem seus valores de demanda de água, demanda de energia e tempo total necessário de irrigação, conforme descrito na Tabela 3 (Araújo, 21). A vazão imposta a este perímetro é de 12 m 3 /h, ou seja, o volume de água consumido por todos os setores dentro de uma janela de tempo de 1 hora não pode exceder este limite imposto. Setor i Tabela 3 Detalhamento dos 4 setores irrigados. Demanda de Água Demanda de Energia Tempo de Irrigação m 3 /h DA (kwh) DE (h) T Para o cálculo do custo total de irrigação destes setores, deve-se levar em consideração os custos de energia e água. O custo de energia (CE j ), apresentado na Tabela 4, possui duas faixas de valores em função do horário, sendo que a tarifa reduzida possuirá 6% de desconto com relação ao horário de tarifação normal. Já o custo de água (CA j ), terá o valor constante de 1 unidade monetária por metro cúbico consumido. Tabela 4 Custo de energia elétrica (CEMIG, 26). Horário Tarifa Valor 21h às 5h59min 6 às 2h59min Reduzida Normal,4 u.m. 1, u.m. O modelo matemático apresentado nas Equações (1-6) possui restrições que garantem que cada setor tenha a sua demanda necessária de água atendida e que não seja violado o limite de vazão imposta sobre o perímetro. O problema de irrigação, proposto nesta seção, com 4 setores possui uma matriz x ij (4 linhas x 24 colunas), ou seja, 4 setores em 24 janelas (horas), um total de 96 variáveis a serem estimadas. Inicialmente é apresentada na Figura 2 a disposição inicial dos 4 setores irrigados, que é a estimativa inicial do problema de acordo com o tempo de irrigação de cada setor apresentado na Tabela 3. O Setor 1 está sendo irrigado nas 12 primeiras horas do dia ( às 11 horas), o Setor 2 nas 13 primeiras horas ( às 12 horas), o Setor 3 nas 4 primeiras horas ( às 3horas), e por último, o setor 4 nas 2 primeiras horas ( às 19 horas). 825
6 1 Desligado / Ligado Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor Janelas de Tempo (Horas) Figura 2 Disposição inicial dos 4 setores irrigados: Matriz x ij. As disposições das horas na Figura 2 atendem a restrição da Equação 2, porém a restrição da Equação 3 não foi atendida em várias janelas de tempo, pois a vazão total ultrapassou a vazão máxima de 12m 3 /h no intervalo das janelas de tempo de até 11 horas, conforme é apresentado na Figura Volume de água (m 3 ) Janelas de Tempo (Horas) Figura 3 Vazão de água por janela de tempo a partir da disposição inicial Para atender a restrição da Equação 3 e garantir que a vazão máxima seja atendida, os elementos da matriz x ij sofrerão alteração apenas nas suas posições, pois assim a restrição da Equação 2 continuará sendo atendida, ou seja, o tempo de irrigação de cada setor não será alterado. Ao invés de estimar ou 1 para a matriz x ij, será estimado um vetor de 4 valores inteiros ( até 23 horas), que indicará a troca de posições em cada setor irrigável. O Algoritmo 1 apresenta uma metodologia para otimização das vazões para os 4 setores de irrigação, o objetivo do algoritmo é obter uma configuração para a matriz x ij onde a vazão de cada janela de tempo V hora seja menor que a vazão máxima V do perímetro do rio, mas que seja a máxima possível, ou seja, (Máxima V hora ) V. 826
7 Algoritmo 1 Otimização das vazões: (Máxima V hora ) V. Faça hora = até 22, hora = hora + 1 Algoritmo_1(n, X, DA, DE, T, V, V hora, CA, CE, hora) minimo = hora+1 maximo = 23 X antigo = X V antiga = V hora Faça Enquanto (Metodologia de busca do algoritmo de otimização) Se( (V nova < V antiga E V antiga V) OU ( V nova > V antiga E V nova V) ) X antigo = X novo V antiga = V nova Fim Se Fim Faça X = X antigo V hora = V antiga Fim do Algoritmo_1 Fim Faça A solução obtida pelo Algoritmo 1 é uma solução viável para o problema de irrigação mas não garante que é a melhor solução. Diferentemente da vazão máxima onde o objetivo é simplesmente não ultrapassar o seu limite, para o custo da irrigação, o agricultor sempre busca atingir o mínimo possível, não importa se a vazão seja a máxima ou a mínima possível. Posto isso, apresenta-se o Algoritmo 2 que segue a mesma metodologia do Algoritmo 1, mas com a finalidade de obter o custo mínimo verificando sempre se a vazão máxima foi atendida (linha 8 Algoritmo 2) Algoritmo 2 Otimização da Função Custo. Faça hora = até 23, hora = hora + 1 Algoritmo_2 (n, X, DA, DE, T, Custo, V, CA, CE, hora) minimo = maximo = 23 X antigo = X Custo antigo = Custo Faça Enquanto (Metodologia de busca do algoritmo de otimização) Se( (Custo novo Custo antigo ) E Vazao(V novo )) Custo antigo = Custo novo X antigo = X novo V = V nova Fim Se Fim Faça X = X antigo Custo = Custo novo Fim do Algoritmo_2 Fim Faça 5. Método de Luus-Jaakola (LJ) Para resolução dos Algoritmos 1 e 2, apresentados na seção anterior, foi utilizado o método de LJ para resolução de problemas de otimização não linear baseado em uma busca aleatória, proposto por Luus e Jaakola (1973). Este método, com algumas modificações, teve bastante êxito em problemas de otimização aplicados à identificação de danos em estruturas (Fernandes et al., 28). Em síntese, o procedimento desenvolvido por Luus e Jaakola envolve dois passos: 827
8 Passo 1: Para um número especificado de iterações, calcular H = H* + Zr, onde H* é o vetor de horas ótimas corrente, Z é uma matriz diagonal com elementos aleatórios entre -1 e +1 e r é um vetor contendo os raios das regiões de busca para as variáveis do problema de identificação. Ao final de cada iteração, H* é substituído por H, caso este possua uma configuração melhor. Passo 2: Ao final do número de iterações especificadas no Passo 1, a região de busca é contraída através de uma expressão como: r j+1 = (1 - ε) r j onde ε é um número próximo de zero. 5. Validação da metodologia proposta Esta seção apresenta e valida a solução para o modelo matemático do problema de irrigação apresentado na Seção 3 com um grupo de 4 pivôs centrais (Tabela 3), utilizando os Algoritmos 1 e 2 com o método LJ. Na obtenção das soluções com este método foram executadas 3 iterações para calcular o vetor r com raios da região de busca, para o cálculo do vetor H das horas ótimas em cada região de busca foram executadas 15 iterações e ε =,5, mesmo valor utilizado em Fernandes et al. (28). Os processos foram executados num Notebook Dell XPS L52X com Processador Intel Core I5 e 6GB de memória RAM. O tempo total de processamento dos dois algoritmos com o método LJ foi aproximadamente 2 segundos. A Figura 4 apresenta a disposição final do escalonamento de horários, matriz x ij, utilizando o Algoritmo 1, juntamente com o valor do custo. O número de horas de irrigação em cada setor e a vazão máxima de 12 m 3 /h foi atingido em todas as janelas de tempo conforme é apresentado na Figura 5. O Algoritmo 1 apresenta uma solução viável, onde todos os critérios de restrição são atendidos, mas não necessariamente com o menor custo energético possível. 1 Desligado / Ligado Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor Janelas de Tempo (Horas) Figura 4 Disposição final (Algoritmo 1) Custo = u.m. A solução obtida com o Algoritmo 1 é a estimativa inicial de busca para o Algoritmo 2. A disposição final dos 4 setores calculados pelo Algoritmo 2 com o custo mínimo de 942 u.m. é apresentada na Figura 6. Contabilizando na função objetivo (Equação 1) apenas o custo energético e custo da água, tirando o custo operacional, ou seja, P ij =, o valor obtido foi de 835 u.m.. Este valor é menor do que o obtido por Araújo (21), onde o custo mínimo sem contabilizar o custo operacional foi de 853 u.m.. Na Figura 7 é fácil perceber que os maiores valores de vazão de água se concentram nas janelas de tempo onde o custo de energia é 6% menor, por isso a solução do Algortimo 2 obteve um custo inferior ao do Algoritmo
9 12 1 Volume de água (m 3 ) Janelas de Tempo (Horas) Figura 5 Vazão de água por janela de tempo (Algoritmo 1) Custo = u.m. 1 Desligado / Ligado Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor Horas Figura 6 Disposição final (Algoritmo 2) Custo = 942 u.m Volume de água (m 3 ) Horas Figura 7 Vazão de água por janela de tempo (Algoritmo 2) Custo = 942 u.m. 829
10 6. Resultados numéricos Para conhecer o real desempenho dos algoritmos e da metodologia proposta foi simulado um novo grupo com 3 pivôs centrais, com características de pivôs reais. As informações deste grupo de pivôs foram extraídas do projeto conhecido como Entre Ribeiros do rio Paracatu, que dá nome ao município do estado de Minas Gerais. Este rio pertence à Bacia do São Francisco, onde a região é relativamente seca, tendo sido necessário, para incentivar a agropecuária na região, a construção de imensos canais de irrigação para a instalação de pivôs centrais (Batista, 27). Como os valores ótimos não são conhecidos, foi feito um teste comparativo entre a metodologia apresentada neste trabalho com os resultados obtidos por Batista (27), utilizando os métodos Simulation Anneling SA e GRASP. Os pivôs centrais foram submetidos a duas diferentes vazões de água disponível, sendo uma vazão de 65. m 3 /h e outra de 8. m 3 /h. Os resultados obtidos por Batista (27) não consideram o custo de água, ou seja, CA j =.. A Tabela 5 faz um comparativo entre as heurísticas SA e GRASP com CA j =. e o método proposto LJ com CA j =. e também com CA j = 1.. Tabela 5 Comparativo de desempenho dos métodos com um grupo de 3 pivôs centrais Vazão disponível SA (Batista, 27) CA j =. GRASP (Batista, 27) CA j =. LJ CA j =. LJ CA j = m 3 /h Sem solução m 3 /h Na Tabela 5 pode ser observada uma vantagem do método SA sobre o GRASP. O SA consegue encontrar solução mesmo com o volume de água de 65. m 3 /h de água. O GRASP não conseguiu encontrar solução para este problema, sendo necessário dar uma quantidade de água um pouco maior para o mesmo. Assim, com a quantidade de água maior o método GRASP obteve resultado melhor que o método SA, mas ainda muito inferior ao resultado obtido pelo método LJ com CA j =. e CA j = Volume de água (m 3 ) Janelas de Tempo (Horas) Figura 8 Vazão de água por janela de tempo com 3 pivôs Custo = u.m. Observa-se na Tabela 5 que o valor energético da função objetiva obtida com o método LJ com CA j =. é menor que a metade do valor mínimo energia elétrica obtida pelo método SA, uma economia superior a 5%. Mesmo com CA j = 1., o método LJ apresenta uma economia muito significativa de energia elétrica, superior a 4%. O mesmo acontece quando se utiliza a 83
11 demanda de água de 8. m 3 /h de água, o método LJ realiza o escalamento de horários dos pivôs centrais com custo energético bem inferior aos demais métodos. O consumo de água otimizado obtido com o método LJ, para cada janela de tempo, com vazão máxima de água disponível de 65. m 3 /h e de 8. m 3 /h são apresentados, na Figura 8. Nota-se que o volume de água utilizado com a solução do escalonamento de horários obtido pelo método LJ, está muito abaixo das vazões máximas de água disponíveis simuladas por Batista (27). Portanto, com o objetivo de reduzir o consumo de água foram realizados vários testes com diferentes vazões de água para o sistema de irrigação e chegou-se à vazão de água de 22. m 3 /h que atende à necessidade da propriedade agrícola em todas as janelas de tempo, conforme mostra a Figura 9. A Tabela 6 mostra que este valor de vazão máxima obtido corresponde a 66% de economia de água em relação ao melhor resultado obtido pelo método SA. Mesmo com uma vazão máxima de água muito pequena, 66% menor que a utilizada pelos métodos SA, o custo energético obtido foi de u.m., uma enorme economia de 45% na conta de energia elétrica. Volume de água (m 3 ) Janelas de Tempo (Horas) Figura 9 Vazão de água por janela de tempo com 3 pivôs Custo = u.m. Tabela 6 Comparativo de desempenho entre os métodos para valores de água e custo energético Métodos Função Objetiva Economia Economia Vazão de água (Custo de energia) de energia de água SA (Batista, 27) u.m m 3 /h LJ (CA j =.) u.m. 45,% 22. m 3 /h 66% LJ (CA j = 1.) u.m. 36,9% 22. m 3 /h 66% 6. Conclusões Este trabalho apresentou uma abordagem para resolver o problema de escalonamento de pivôs centrais. O modelo proposto foi capaz de representar o problema em todos os seus aspectos importantes, proporcionando o aumento da percepção da necessidade do uso racional dos recursos hídricos visando à sustentabilidade do agronegócio. Como já foi exposto por Araújo (21), dentro do estudo de caso analisado, a criação de um critério técnico para definição da escala de irrigação foi uma das maiores contribuição deste trabalho, pois até o presente momento, a elaboração de uma escala de tempo em função das horas de irrigação era inexistente. Existe somente a autorização para o produtor em função do dia, onde o mesmo é quem define a melhor hora para irrigação. 831
12 Computacionalmente, a modelagem computacional e a nova metodologia de escalonamento de horários proposta são de grande relevância, pois não foram encontrados na literatura, trabalhos dentro do mesmo contexto de otimização aplicados à engenharia de irrigação. A utilização da metodologia proposta com o método LJ foi vista como uma boa alternativa para a obtenção de boas soluções em curtos espaços de tempo e com uma mínima exigência computacional, demonstrando ter sido uma escolha acertada para esta situação, pois atingiu os objetivos previstos. O método LJ mostrou-se mais eficiente que o método SA e GRASP quando o recurso hídrico apresenta-se mais escasso, demonstrando capacidade de construir soluções com volumes de água mais baixos. Também é mais eficiente que os demais métodos quando o recurso hídrico não é tão escasso, pois obteve custos energéticos bem inferiores, levando a uma grande economia no consumo de energia elétrica. Como trabalho futuro propõe-se a aplicação de outros computacionais além do LJ que utilizem a mesma metodologia adotada neste trabalho, a fim de analisar o tempo e a qualidade da solução. Agradecimentos Os autores agradecem ao CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico pelo apoio financeiro a esta pesquisa. Referências ARAÚJO, A. F. Aplicação de Metaheurísticas para a Solução do Problema de Programação de Horários de Irrigação. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação) Universidade Federal de Viçosa, MG, 21. ARAÚJO, A. F., LEAL, B. G., FERNANDES, K. M. Uso da Metaheurística Grasp para a Solução do Problema de Programação de Horários de Irrigação. In: XLIII Simpósio Brasileiro de Pesquisa operacional, Rio de Janeiro, 211. BATISTA, E. S. Desenvolvimento e avaliação de um sistema de escalonamento de pivôs centrais com uso de metaheurísticas - um estudo de caso. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação), Universidade Federal de Viçosa, MG, 27. CEMIG COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS. Relatório de avaliação ambiental estratégica do programa de eletrificação rural do noroeste de minas gerais, 26. FERNANDES, K. M., SILVA NETO, A. J., TENENBAUM, R. A., & STUTZ, L. T.. Abordagem de propagação de ondas aplicada à identificação de dano estrutural usando o método de Luus-Laakola. Anais do XI Encontro de Modelagem Computacional, Volta Redonda/RJ, 28. FGV FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Agroanalysis. v. 18, n. 3, 2. LUUS, R. & JAAKOLA, T. Optimization by direct search and systematic reduction of the size of search region. AIChE Journal, vol. 19, pp , SANDRI, D., CORTEZ, D. DE A. Parâmetros de desempenho de dezesseis equipamentos de irrigação por pivô central. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v.33, n. 1, p ,
Programação de Escalas de Horários na Agricultura Irrigada utilizando o Método de Luus-Jaakola
Programação de Escalas de Horários na Agricultura Irrigada utilizando o Método de Luus-Jaakola Kennedy M. Fernandes, Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável, ICADS, UFBA 47805-100,
USO DA METAHEURÍSTICA GRASP PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO DE HORÁRIOS DE IRRIGAÇÃO
USO DA METAHEURÍSTICA GRASP PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO DE HORÁRIOS DE IRRIGAÇÃO Alexandre Fraga de Araújo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo Rodovia BR-482,
ANÁLISE DE COMPLEXIDADE DOS ALGORITMOS
1/18 ANÁLISE DE COMPLEXIDADE DOS ALGORITMOS Algoritmos 2/18 Algoritmos Algoritmo - sequência de instruções necessárias para a resolução de um problema bem formulado (passíveis de implementação em computador)
Linear para o Problema de Escalonamento de Workflows em Múltiplos Provedores de Nuvem
Discretização do Tempo na Utilização de Programação Linear para o Problema de Escalonamento de Workflows em Múltiplos Provedores de Nuvem Thiago A. L. Genez, Luiz F. Bittencourt, Edmundo R. M. Madeira
PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM SISTEMAS POR BATELADAS: UM ESTUDO PARA A OTIMIZAÇÃO DO MAKESPAN
PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM SISTEMAS POR BATELADAS: UM ESTUDO PARA A OTIMIZAÇÃO DO MAKESPAN R. P. da ROCHA 1, M. de F. MORAIS 1, M. A. da S. S. RAVAGNANI 2, C. M. G. ANDRADE 2, C. M. P. R. PARAÍSO 2 1 Universidade
Determinação de minimizadores globais de funções por meio de métodos híbridos com base no método Luus Jaakola
Determinação de minimizadores globais de funções por meio de métodos híbridos com base no método Luus Jaakola Mateus Braga Oliveira Universidade Federal Fluminense - Instituto do Noroeste Fluminense de
Projeto de Escalonamento Alocação de médicos
Projeto de Escalonamento Alocação de médicos Atol Fortin de Oliveira 15 de dezembro de 2009 1 Sumário 1 Introdução 3 2 O Problema 4 2.1 Especicação do problema................... 4 2.2 Resumo das variáveis
3 Extensões dos modelos matemáticos
3 Extensões dos modelos matemáticos Os modelos matemáticos definidos por (2-1) (2-6) e (2-7) (2-13), propostos por Achuthan e Caccetta e apresentados no Capítulo 2, são reforçados neste trabalho através
COMPARAÇÃO ENTRE FROTA HOMOGÊNEA E HETEROGÊNEA EM PROBLEMAS DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS CAPACITADOS
COMPARAÇÃO ENTRE FROTA HOMOGÊNEA E HETEROGÊNEA EM PROBLEMAS DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS CAPACITADOS Rosiana da Silva Lopes Danilo César Rodrigues Azevedo rosianalopes16@gmail.com danilo.azevedo@ufpi.edu.br.com
Pesquisa Operacional
Faculdade de Engenharia - Campus de Guaratinguetá Pesquisa Operacional Livro: Introdução à Pesquisa Operacional Capítulo 5 Modelo da Designação Fernando Marins fmarins@feg.unesp.br Departamento de Produção
Re-adequação Sistema de Irrigação Projeto Jaíba Expectativas de Eficiência do Uso da Energia Elétrica e da Água, em Projetos Coletivos de Irrigação.
XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Re-adequação Sistema de Irrigação Projeto Jaíba Expectativas de Eficiência do Uso
SIMULAÇÃO DA ECONOMIA DE ENERGIA E ÁGUA PARA A HORTA IFSULDEMINAS CÂMPUS INCONFIDENTES RESUMO
5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG SIMULAÇÃO DA ECONOMIA DE ENERGIA E ÁGUA PARA A HORTA IFSULDEMINAS CÂMPUS
Escalonamento usando múltiplos períodos
3 Escalonamento usando múltiplos períodos O escalonamento usando múltiplos períodos consiste em dividir a carga total em fragmentos de carga e enviá-las a cada processador mais de uma vez, segundo períodos.
CAP 254 CAP 254. Otimização Combinatória. Professor: Dr. L.A.N. Lorena. Assunto: Metaheurísticas Antonio Augusto Chaves
CAP 254 CAP 254 Otimização Combinatória Professor: Dr. L.A.N. Lorena Assunto: Metaheurísticas Antonio Augusto Chaves Conteúdo C Simulated Annealing (2//7). C2 Busca Tabu (22//7). C3 Colônia de Formigas
4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos
4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1 Introdução Com o elevado índice de expansão dos sistemas elétricos de potência, os freqüentes aumentos nas interligações e o alto número de variáveis que envolvem
Utilização de Algoritmos Genéticos para Otimização de Altura de Coluna da Matriz de Rigidez em Perfil no Método dos Elementos Finitos
Utilização de Algoritmos Genéticos para Otimização de Altura de Coluna da Matriz de Rigidez em Perfil no Método dos Elementos Finitos André Luiz Ferreira Pinto Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Avaliação da eficiência do sistema de pivô central e sua uniformidade de aplicação de lâmina d água
Avaliação da eficiência do sistema de pivô central e sua uniformidade de aplicação de lâmina d água Tiago PARCA¹, ²; José CORDEIRO NETO¹, ²; Diorge de OLIVEIRA¹; Flávio GODINHO³ ¹Estudante de Agronomia.
DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES DE OUTORGA DE DIREITOS DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO MARCOS A MONTANTE DA UHE BATALHA
DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES DE OUTORGA DE DIREITOS DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO MARCOS A MONTANTE DA UHE BATALHA Goiânia, 03.08.2016 CONSIDERAÇÕES GERAIS A eleição de uma prioridade
4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos
4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1. Introdução Os sistemas de potência interligados vêm adquirindo maior tamanho e complexidade, aumentando a dependência de sistemas de controle tanto em operação
COMPARAÇÃO DE CUSTOS PARA DIFERENTES SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO EMPREGADOS NA CAFEICULTURA IRRIGADA EM ÁREAS DE CERRADO DE MINAS GERAIS 1
Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil COMPARAÇÃO DE CUSTOS PARA DIFERENTES SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO EMPREGADOS NA CAFEICULTURA IRRIGADA EM ÁREAS DE CERRADO DE MINAS GERAIS 1 Robson BONOMO 2, Everardo C.
Irrigação. Irrigação. Escoamento ou gravidade 09/03/2011. Infiltração, utilizando canais abertos entre fileiras de plantas
Irrigação Irrigação Prof. Luciane Costa de Oliveira Fonte: Eng. Agrônomo Lucas de Paula Mera É uma técnica utilizada na agricultura que tem por objetivo o fornecimento controlado de água para as plantas
UM ALGORITMO HEURÍSTICO PARA O PROBLEMA DE GERENCIAMENTO DE ESCALA OPERACIONAL DE CONTROLADORES DE TRÁFEGO AÉREO
UM ALGORITMO HEURÍSTICO PARA O PROBLEMA DE GERENCIAMENTO DE ESCALA OPERACIONAL DE CONTROLADORES DE TRÁFEGO AÉREO Bruno Mota Avelar Almeida, Túlio Ângelo Machado Toffolo, Marcone Jamilson Freitas Souza
ESTUDO DE CASO: ADEQUAÇÃO TARIFÁRIA
Universidade de São Paulo USP Escola de Engenharia de São Carlos EESC Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação SEL0437 Eficiência Energética ESTUDO DE CASO: ADEQUAÇÃO TARIFÁRIA Aluno: Nº USP:
Jorge Luiz Moretti de Souza 2, José Antônio Frizzone 3, Eliezer Santurbano Gervásio 4
SIMULAÇÃO DOS CUSTOS COM ENERGIA E ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO DO CAFEEIRO, EM UMA PROPRIEDADE COM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO, SITUADA EM LAVRAS-MG 1 Jorge Luiz Moretti de Souza 2, José Antônio Frizzone
Racionalização do Uso de Energia Elétrica e Água na Irrigação para Agricultura Familiar- Município de Jequitibá - MG
XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2010 22 a 26 de novembro São Paulo - SP - Brasil Racionalização do Uso de Energia Elétrica e Água na Irrigação para Agricultura Familiar-
Otimização Multiobjetivo
Otimização Multiobjetivo Otimização Restrita Prof. Frederico Gadelha Guimarães Lucas S. Batista Eduardo G. Carrano Universidade Federal de Minas Gerais Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica,
6 Experimentos realizados
6 Experimentos realizados 6.1 Considerações iniciais Resolvemos os modelos de PLIM utilizando o resolvedor CPLEX, baseado no método de branch-and-bound. Resolvemos as relaxações lineares dos mesmos modelos
Formulações de Programação Matemática para o Problema de Seqüenciamento em uma Máquina com Janelas de Entrega Distintas e Tempo de Preparação
Anais do CNMAC v.2 ISSN 1984-820X Formulações de Programação Matemática para o Problema de Seqüenciamento em uma Máquina com Janelas de Entrega Distintas e Tempo de Preparação Dependente da Seqüência de
VALIDAÇÃO DO MÉTODO ESTOCÁSTICO R2W NA OBTENÇÃO DE ÓTIMOS GLOBAIS DE FUNÇÕES NÃO-LINEARES
REUCP, Petrópolis, Volume 9, n 1 (2015), P. 42-53 ISSN 2318-0692 VALIDAÇÃO DO MÉTODO ESTOCÁSTICO NA OBTENÇÃO DE ÓTIMOS GLOBAIS DE FUNÇÕES NÃO-LINEARES Melicia A. C. Ribeiro, Leôncio D. T. Câmara e Antônio
VARIAÇÃO DO POTENCIAL HÍDRICO FOLIAR EM RELAÇÃO A TENSÃO DE ÁGUA NO SOLO NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO
VARIAÇÃO DO POTENCIAL HÍDRICO FOLIAR EM RELAÇÃO A TENSÃO DE ÁGUA NO SOLO NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO Gustavo Dantas Silva 1, Eusímio F. Fraga Júnior 2, Gilmar Jerônimo da Silva Junior 3, Hanna Eduarda
7. Resultados. 7 MATLAB é um produto da The MathWorks, Inc.
7. Resultados O modelo foi implementado por meio da linguagem computacional utilizada no software Matlab 7 e através da utilização do otimizador GLPK (GNU Linear Programming kit), em uma plataforma de
4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos
4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1 Introdução O crescimento do sistema de energia elétrica, o aumento do número de interligações e a sofisticação dos modelos para representação dos componentes de
Parceria entre Codevasf e Mapa beneficiará irrigantes com apoio
Cerca de 11 mil produtores agrícolas dos projetos públicos de irrigação mantidos pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) serão beneficiados com acordo de cooperação
6 Estudos de Casos Porta Lógica OU de 4 Entradas
6 Estudos de Casos Com o objetivo de avaliar a síntese automática de circuitos de QCA usando técnicas de Hardware Evolucionário (EHW), alguns circuitos foram sintetizados e serão apresentados a seguir.
4 Implementação Computacional
4 Implementação Computacional 4.1. Introdução Neste capítulo é apresentada a formulação matemática do problema de otimização da disposição das linhas de ancoragem para minimizar os deslocamentos (offsets)
Disciplina que estuda métodos analíticos para auxiliar na tomada de decisões.
Edgard Jamhour Disciplina que estuda métodos analíticos para auxiliar na tomada de decisões. Procura encontrar soluções ótimas ou próximo de ótimas para problemas de engenharia industrial, economia e finanças,
Antonio Marcos de Melo Medeiros Universidade Federal de Goiás
XXI Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2014-08 a 13 de novembro Santos - SP - Brasil Antonio Marcos de Melo Medeiros Universidade Federal de Goiás amarcosmedeiros@gmail.com Antônio
Prof. Vital Pedro da Silva Paz
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Centro de Ciência Agrárias, Ambientais e Biológicas Núcleo de Engenharia de Água e Solo Disciplina: CCA 039 - Irrigação e Drenagem Prof. Vital Pedro da Silva
ALEXANDRE FRAGA DE ARAÚJO APLICAÇÃO DE METAHEURÍSTICAS PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO DE HORÁRIOS DE IRRIGAÇÃO
ALEXANDRE FRAGA DE ARAÚJO APLICAÇÃO DE METAHEURÍSTICAS PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO DE HORÁRIOS DE IRRIGAÇÃO Dissertação apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências
Um Algoritmo Genético com Aprendizado por Reforço Simples aplicado ao problema do Mundo de Grid
1 Um Algoritmo Genético com Aprendizado por Reforço Simples aplicado ao problema do Mundo de Grid Luciana Conceição Dias Campos Resumo Este trabalho consiste da aplicação de um algoritmo genético ao método
Resolvendo algebricamente um PPL
Capítulo 6 Resolvendo algebricamente um PPL 6.1 O método algébrico para solução de um modelo linear A solução de problemas de programação linear com mais de duas variáveis, não pode ser obtida utilizando-se
MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA MISTA PARA MINIMIZAÇÃO DOS ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM SETUP DEPENDENDE DA SEQUÊNCIA
MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA MISTA PARA MINIMIZAÇÃO DOS ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM SETUP DEPENDENDE DA SEQUÊNCIA Cristiano Marinho Vaz, cmv02@hotmail.com Vinícius Ferreira da Silva
Planejamento para fundições: uma aplicação do método das K-melhores mochilas. 1 Introdução
Planejamento para fundições: uma aplicação do método das K-melhores mochilas Murilo S. Pinheiro, Franklina M.B. Toledo, Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, Universidade de São Paulo, Av.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA Otimização: Algoritmos e Aplicações na Engenharia Mecânica ENG1786 & MEC2403 Ivan Menezes 2018-2 1 EMENTA 1. Introdução 1.1 Definições Básicas 1.2 Classificação dos
Análise da Performance de um Modelo de Escalonamento Baseado em Pesquisa Tabu Aplicado em um Sistema de Manufatura Flexível
Análise da Performance de um Modelo de Escalonamento Baseado em Pesquisa Tabu Aplicado em um Sistema de Manufatura Flexível Antonio G. RODRIGUES, Leandro T. HOFFMANN e Arthur T. GÓMEZ Universidade do Vale
Figura 1 - Evolução das Áreas Irrigadas no Brasil (Christofidis, 2002a).
6.4. Agricultura irrigada 6.4.1. Situação Atual A agricultura irrigada é o maior consumidor de recursos hídricos. Caracteriza-se pelo uso consuntivo, onde a quase a totalidade da água destinada à produção
Pesquisa Operacional Introdução. Profa. Alessandra Martins Coelho
Pesquisa Operacional Introdução Profa. Alessandra Martins Coelho agosto/2013 Operational Research Pesquisa Operacional - (Investigação operacional, investigación operativa) Termo ligado à invenção do radar
Pesquisa Operacional Introdução. Profa. Alessandra Martins Coelho
Pesquisa Operacional Introdução Profa. Alessandra Martins Coelho julho/2014 Operational Research Pesquisa Operacional - (Investigação operacional, investigación operativa) Termo ligado à invenção do radar
Otimização. Conceitos Fundamentais. Paulo Henrique Ribeiro Gabriel Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia 2016/2
Otimização Conceitos Fundamentais Paulo Henrique Ribeiro Gabriel phrg@ufu.br Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia 2016/2 Paulo H. R. Gabriel (FACOM/UFU) GSI027 2016/2 1 / 30 Agradecimentos
Modelagem Hidro-Econômica na Bacia do Araguari para avaliação do impacto da produção de canade-açúcar e biocombustíveis no valor econômico da água
Modelagem Hidro-Econômica na Bacia do Araguari para avaliação do impacto da produção de canade-açúcar e biocombustíveis no valor econômico da água PROF. GUILHERME FERNANDES MARQUES, PHD GUILHERME.MARQUES@UFRGS.BR
Pedro Tiago Barbosa do Couto. Resolução de problemas de transporte rodoviário de cargas utilizando programação inteira DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Pedro Tiago Barbosa do Couto Resolução de problemas de transporte rodoviário de cargas utilizando programação inteira DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Programa de Pós graduação
CUSTO MARGINAL DE DÉFICIT DE ENERGIA ELÉTRICA
CUSTO MARGINAL DE DÉFICIT DE ENERGIA ELÉTRICA Daiane Mara Barbosa Baseado em: Déficit de Energia Elétrica: histórico, avaliação e proposta de uma nova metodologia por Paulo Gerson Cayres Loureiro. CUSTO
5 Simulações e Resultados
5 Simulações e Resultados 5.. Introdução Neste capítulo são apresentados alguns estudos de casos que analisam a aplicabilidade da metodologia proposta: o algoritmo de fechos convexos na resolução do problema
TÍTULO DO PROJETO: O problema de empacotamento de figuras usando suas equações. Área do Conhecimento (Tabela do CNPq):
INSTITUCIONAL/IFSP PROJETO DE PESQUISA TÍTULO DO PROJETO: O problema de empacotamento de figuras usando suas equações Área do Conhecimento (Tabela do CNPq): 3. 0 8. 0 2. 0 2-4 1. RESUMO O problema de empacotamento
Desenvolvimento de Ferramenta Computacional para Sistemas de Gestão de Pontes, Viadutos e Passarelas
Desenvolvimento de Ferramenta Computacional para Sistemas de Gestão de Pontes, Viadutos e Passarelas Pedro Henrique Gama Neiva 1, Gabriella Darold Vieira 2, Leandro Pantoja Paranhos 3, André Luís da Silva
Distribuição Geográfica das Áreas Irrigadas por Pivôs Centrais no Brasil 1
Distribuição Geográfica das Áreas Irrigadas por Pivôs Centrais no Brasil 1 Larissa Moura 1,2 e Elena Charlotte Landau 1,3 1 Trabalho financiado pelo CNPq e pela FAPEMIG 2 Estudante do Curso de Engenharia
Modelo para alocação de instrumentos com previsão de redundância de medição em sistemas com medições escassas.
Modelo para alocação de instrumentos com previsão de redundância de medição em sistemas com medições escassas. M. V. A. NARCISO 1, E. C. DO VALLE 1 e R. A. KALID 1 1 Universidade Federal da Bahia, Departamento
INCORPORAÇÃO ENERGÉTICA EM ADUTORA DE PVC PARA SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO 1
INCORPORAÇÃO ENERGÉTICA EM ADUTORA DE PVC PARA SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO 1 A. V. Diotto 2 ; J. Paulino 2 ; T. L. Romanelli 3 ; M. V. Folegatti 3 RESUMO: O balanço de energia em sistemas de produção agrícola
Introdução aos Métodos Numéricos
Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo temático Sistemas de Equações Lineares. Métodos diretos Conteúdo
UMA PROPOSTA DE DECOMPOSIÇÃO DE SISTEMAS LINEARES PARA DMPC
UMA PROPOSTA DE DECOMPOSIÇÃO DE SISTEMAS LINEARES PARA DMPC R. R. ROCHA 1 e L. C. OLIVEIRA-LOPES 1 1 Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Engenharia Química E-mail para contato: rosi.rocha28@gmail.com;
1 Introdução Motivação
1 Introdução A demanda crescente por energia elétrica somada às restrições ambientais e regulatórias mais rígidas desafiam as empresas do setor elétrico a buscarem novas soluções para manter o equilíbrio
Alocação de Unidades via Relaxação Lagrangeana
Alocação de Unidades via Relaxação Lagrangeana Prof. Antonio Simões Costa Grupo de Sistemas de Potência EEL - UFSC Relaxação Lagrangeana: Conceitos Iniciais 2 1 Alocação de Unidades via Relaxação Lagrangeana
Programação Linear M É T O D O S : E S T A T Í S T I C A E M A T E M Á T I C A A P L I C A D A S D e 1 1 d e m a r ç o a 2 9 d e a b r i l d e
Programação Linear A otimização é o processo de encontrar a melhor solução (ou solução ótima) para um problema. Existe um conjunto particular de problemas nos quais é decisivo a aplicação de um procedimento
Pesquisa Operacional Programação em Redes
Pesquisa Operacional Programação em Redes Profa. Alessandra Martins Coelho outubro/2013 Seminários Datas Temas Problema do Caminho mais curto programação em redes Data 07/11/13 Problema do Fluxo máximo
Métodos de Pesquisa Operacional
Métodos de Pesquisa Operacional Programação Linear é a parte da Pesquisa Operacional que trata da modelagem e resolução de problemas formulados com funções lineares. Programação Linear } Métodos de Resolução
OTIMIZAÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA USANDO A METODOLOGIA DE MORGAN E O EPANET
OTIMIZAÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA USANDO A METODOLOGIA DE MORGAN E O EPANET Marco Aurélio Holanda de Castro 1 e Luis Henrique Magalhães Costa 1 Resumo Várias metodologias surgiram ao longo dos
MÉTODOS PARA OTIMIZAÇÃO NÃO-LINEAR IRRESTRITA
Universidade Estadual de Campinas FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA E COMPUTAÇÃO Otimização Não-Linear MÉTODOS PARA OTIMIZAÇÃO NÃO-LINEAR IRRESTRITA Autor: Tiao Aostinho de Almeida INTRODUÇÃO Considere
AVALIAÇÃO DO MANEJO DE IRRIGAÇÃO NA CULTURA DA ATEMOIA (ANNONA SSP.) NO MUNICÍPIO DE IGUATU-CE
AVALIAÇÃO DO MANEJO DE IRRIGAÇÃO NA CULTURA DA ATEMOIA (ANNONA SSP.) NO MUNICÍPIO DE IGUATU-CE K. A. Duarte 1 ; M. M. Pereira 2 ; E. P. Miranda 3 ; M. K. M. Pereira 4 ; J. M. Souza 1 ; G. P. Gomes 4 RESUMO:
Acadêmico: Marcio Briesemeister Orientador: Prof. Dr. Milton Procópio de Borba
SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA SOCIESC INSTITUTO SUPERIOR TUPY IST BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA APLICADA À GERAÇÃO DE ESTIMATIVAS EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Um algoritmo pseudo-periférico genérico para a heurística de Snay
Trabalho apresentado no CNMAC, Gramado - RS, 2016. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Um algoritmo pseudo-periférico genérico para a heurística de Snay
UN ALGORITMO DE PUNTO INTERIOR PARA LA RESOLUCIÓN DE PROBLEMAS DE CONTACTO
UN ALGORITMO DE PUNTO INTERIOR PARA LA RESOLUCIÓN DE PROBLEMAS DE CONTACTO Sandro Rodrigues Mazorche Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF, Dep. de Matemática - ICE, Campus Universitário - CEP 36036-330
étodos uméricos SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES (Continuação) Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
étodos uméricos SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES (Continuação) Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO
COMPRIMENTO MÁXIMO DE LINHAS LATERAIS DE EMISSORES ALTERNATIVOS UTILIZADOS NA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA DA CAFEICULTURA 1
Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil COMPRIMENTO MÁXIMO DE LINHAS LATERAIS DE EMISSORES ALTERNATIVOS UTILIZADOS NA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA DA CAFEICULTURA 1 Vinicius Bof BUFON 2, Everardo Chartuni MANTOVANI
Setor de Tecnologia - TC Engenharia Ambiental Prova 1. Matemática Aplicada I
Universidade Federal do Paraná Matemática Aplicada I Setor de Tecnologia - TC Engenharia Ambiental 2014-2 Curitiba, 24.09.2014 Prova 1 Matemática Aplicada I Tobias Bleninger Departamento de Engenharia
HEURÍSTICA DE TEITZ E BART NA RESOLUÇÃO DE UM PROBLEMA LOGÍSTICO TEITZ AND BART'S HEURISTIC IN THE SOLUTION OF A LOGISTIC PROBLEM
HEURÍSTICA DE TEITZ E BART NA RESOLUÇÃO DE UM PROBLEMA LOGÍSTICO TEITZ AND BART'S HEURISTIC IN THE SOLUTION OF A LOGISTIC PROBLEM GASPARIN, Eduardo¹; TEIXEIRA, Levi Lopes² 1,2 UTFPR, ¹eduardogaspparin@hotmail.com,
III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia
UM MODELO DE FORMULAÇÃO DE RAÇÃO PARA SUÍNOS Á CUSTO MÍNIMO - UMA APLICAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR Adriana Sbardelotto Di Domenico 1 1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois Vizinhos, domenico@utfpr.edu.br.
Otimização de horários Seminário. Clarisse Resende 25/01/2013
Otimização de horários Seminário Clarisse Resende 25/01/2013 O problema dos horários consiste numa sequência de atividades de programação, satisfazendo um conjunto de restrições de recursos. Pretende-se
Otimização Linear. Profª : Adriana Departamento de Matemática. wwwp.fc.unesp.br/~adriana
Otimização Linear Profª : Adriana Departamento de Matemática adriana@fc.unesp.br wwwp.fc.unesp.br/~adriana Forma geral de um problema Em vários problemas que formulamos, obtivemos: Um objetivo de otimização
Modelagem Matemática I
Introdução à Otimização Combinatória Modelagem Matemática I Professora: Rosiane de Freitas (rosiane@icomp.ufam.edu.br) Colaborador Bruno Raphael Cardoso Dias (bruno.dias@icomp.ufam.edu.br) Universidade
Análise de Desempenho da Paralelização do Problema de Caixeiro Viajante
Análise de Desempenho da Paralelização do Problema de Caixeiro Viajante Gabriel Freytag Guilherme Arruda Rogério S. M. Martins Edson L. Padoin Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande
AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO RENDIMENTO DO CONJUNTO MOTOBOMBA NO GASTO DE ENERGIA EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO
AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO RENDIMENTO DO CONJUNTO MOTOBOMBA NO GASTO DE ENERGIA EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO Laís Medeiros Cintra 1 (IC)*, Kedinna Dias de Sousa¹, Maria Joselma De Moraes 2 (PQ). ¹Campus Anápolis
Fixação de conteúdo teórico
BCC701 Programação de Computadores (2019-01) Universidade Federal de Ouro Preto - MG Departamento de Computação - DECOM http://www.decom.ufop.br/bcc701 [Aula 12] Estruturas de Repetição (prática 2) Fixação
Um Sistema de Informação Geográca para Auxílio no Posicionamento de Antenas Transmissoras
SCIENTIA 14(1) (2003) 1-8 Um Sistema de Informação Geográca para Auxílio no Posicionamento de Antenas Transmissoras Leandro Toss Homann, Arthur Tórgo Gómez Programa Interdisciplinar de Pós Graduação em
Estudo de Problemas de Cobertura com Ênfase na Área Militar Participantes :
Estudo de Problemas de Cobertura com Ênfase na Área Militar Participantes : Mônica M. de Marchi Carmen L. R. dos Santos Maria José Pinto Márcia Rodrigues Campos Ten. Cel. Eng. Luiz Sérgio Heinzelmann Cap.
Estudo sobre decodificação iterativa usando códigos de treliça
Revista de Engenharia e Pesquisa Aplicada, Volume 2, Número 1, 2016 Estudo sobre decodificação iterativa usando códigos de treliça Souza, I. M. M. Escola Politécnica de Pernambuco Universidade de Pernambuco
)XQGDPHQWRVGHSURJUDPDomRPDWHPiWLFD
)XQGDPHQWRVGHSURJUDPDomRPDWHPiWLFD,QWURGXomR A grande maioria dos problemas de engenharia pode ser solucionado de diferentes formas, uma vez que um número muito grande de soluções atende aos critérios
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA IRRIGAÇÃO
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA IRRIGAÇÃO Antônio Carlos Coutinho Engº Agrônomo CEMIG Distribuição S/A Rua Afonso Rato, 1301 CEP 38060-040 Uberaba-MG acco@cemig.com.br 1 - INTRODUÇÃO A irrigação como um segmento
ENCONTRO TÉCNICO DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES PARA OUTORGA NA BACIA DO RIO SÃO MARCOS. Goiânia, 03 de agosto de 2016
ENCONTRO TÉCNICO DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES PARA OUTORGA NA BACIA DO RIO SÃO MARCOS Goiânia, 03 de agosto de 2016 Desde as nascentes do ribeirão Samambaia (ponto extremo mais ao norte) até a foz do São Marcos
6 Estudo de Casos: Valor da Opção de Investimento em Informação por Aproximação com Números Fuzzy 6.1. Introdução
6 Estudo de Casos: Valor da Opção de Investimento em Informação por Aproximação com Números Fuzzy 6.1. Introdução Este capítulo apresenta o segundo estudo de casos, no qual também são empregados números
DESENVOLVIMENTO DE UM MÓDULO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR NO PROGRAMA OPTIMI
DESENVOLVIMENTO DE UM MÓDULO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR NO PROGRAMA OPTIMI BIONDI C. O.¹, VIANNA S. S. V. 2, RODRIGUES M. T. M.³ 1 Universidade Estadual de Campinas, Departamento de Engenharia de Sistemas Químicos
Método Preditor-Corretor Aplicado ao Fluxo de Carga Ótimo com Correções Não-lineares nas Condições de Otimalidade
Método Preditor-Corretor Aplicado ao Fluxo de Carga Ótimo com Correções Não-lineares nas Condições de Otimalidade Roy Wilhelm Probst Departamento Acadêmico de Matemática UTFPR Curitiba PR E-mail: rwprobst@utfpr.edu.br
Pesquisa Operacional. Evanivaldo Castro Silva Júnior
Evanivaldo Castro Silva Júnior Conteúdo Fundamentos da Pesquisa Operacional. Modelos Lineares. Métodos de solução gráfica e algoritmo simplex. Aplicações de Programação Linear. Análise de Sensibilidade.
3 Aprendizado por reforço
3 Aprendizado por reforço Aprendizado por reforço é um ramo estudado em estatística, psicologia, neurociência e ciência da computação. Atraiu o interesse de pesquisadores ligados a aprendizado de máquina
USO DE UM MODELO MATEMÁTICO CALIBRADO PARA SIMULAR CENÁRIOS DE DEMANDA FUTURA EM UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DENTRO DE UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO
USO DE UM MODELO MATEMÁTICO CALIBRADO PARA SIMULAR CENÁRIOS DE DEMANDA FUTURA EM UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DENTRO DE UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO Alexandre Hitoshi Ito 1 *& Priscila Pini Pereira 2 &
1ª APROXIMAÇÃO DO PLANEJAMENTO E EXPANSÃO DA AGRICULTURA IRRIGADA NO BRASIL
1ª APROXIMAÇÃO DO PLANEJAMENTO E EXPANSÃO DA AGRICULTURA IRRIGADA NO BRASIL ANÁLISE TERRITORIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA IRRIGADA Execução: ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG
LEI Nº.9, DE 9//00, PUBLICADA NO DOU DE 0//00, SEÇÃO I, PAGS. I - Rua São Luiz Gonzaga, s/n - São Luiz - Formiga - MG - CEP: 70-000 Tel: (7)-09 - Site: www.formiga.ifmg.edu.br Matriz Curricular FGGCOMP
PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA UMA MATRIZ ENERGÉTICA REGIONAL
PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA UMA MATRIZ ENERGÉTICA REGIONAL Curso de Planejamento Energético. Formação de um Grupo de Trabalho. Interação entre atores FEAM, SEMAD, SEDE, SECTES, INDI, SME e CEMIG. Proposta
Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos
Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos Gelson da Cruz JUNIOR 2, Cassio Dener Noronha VINHAL 3 Lauro Ramon GOMIDES 1, Gelson da Cruz JUNIOR 2, Cassio
Lorí Viali. Afiliação
Lorí Viali Licenciatura Plena em Matemática UFRGS Bacharelado em Matemática UFRGS Especialização em Formação de Pesquisadores PUCRS Mestrado em Engenharia de Produção (PO) UFSC Doutorado Sanduíche na USF