UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO UCB CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU ESPECIALIZAÇÃO EM HIGIENE E INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

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1 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO UCB CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU ESPECIALIZAÇÃO EM HIGIENE E INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL COMPLEXO TENÍASE-CISTICERCOSE NO CONTEXTO BRASILEIRO CAROLINA VIEIRA MILANI São Paulo Fevereiro/2009

2 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO UCB CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATU SENSU ESPECIALIZAÇÃO EM HIGIENE E INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL COMPLEXO TENÍASE-CISTICERCOSE NO CONTEXTO BRASILEIRO Monografia apresentada por Carolina Vieira Milani, para obtenção do título de Especialista, no curso de especialização Lato Sensu em Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal, oferecido pelo Instituto Qualittas da Universidade Castelo Branco UCB, na cidade de São Paulo, São Paulo. Professor Orientador: Dr. Eduardo Alexandre Hofstatter Professor Orientador São Paulo Fevereiro/2009

3 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO UCB CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATU SENSU ESPECIALIZAÇÃO EM HIGIENE E INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL COMPLEXO TENÍASE-CISTICERCOSE NO CONTEXTO BRASILEIRO CAROLINA VIEIRA MILANI FOLHA DE APROVAÇÃO São Paulo, de de Foi analisado e aprovado com grau Professor Orientador: Dr. Eduardo Alexandre Hofstätter São Paulo Fevereiro /2009

4 Dedico aos meus pais pelo exemplo de determinação e caráter, que com o apoio e incentivo fizeram-me com que alcançasse mais um objetivo na minha vida profissional.

5 Agradecimentos A minha família que sempre me proporcionou determinação e disciplina para seguir adiante com todos os meus objetivos; Ao meu orientador, Prof. Dr. Eduardo A. Hofstätter que forneceu orientações seguras para que este trabalho fosse concluído; Aos meus amigos que sempre me apoiaram e me possibilitaram momentos de alegria; Aos meus professores pela paciência e dedicação, ensinando não só a teoria como também a pratica da vida

6 LISTA DE FIGURAS Figura 01: Proglótide de T. Saginata Figura 02: Escoléx da Taenia Solium Figura 03: Cisto viável observada na Ressonância Nuclear Magnética Figura 04: Cisto em degeneração na Ressonância Nuclear Magnética Figura 05: Forma calcificada na Tomografia Computadorizada Figura 06: Cisticerco intra-ocular Figura 07: Cisticercose viva em uma língua de suíno Figura 08: Cisticercose viva e calcificada em um coração de bovino Figura 09: Cisticercose viva em uma língua de bovino... 11

7 LISTA DE TABELAS Tabela 01: Principais diferenças entre T. solium e T. saginata... 04

8 RESUMO O complexo teníase-cisticercose é uma das principais zoonoses da atualidade, com grande impacto na saúde pública e animal em nosso país. O homem é o único hospedeiro definitivo da forma adulta tanto da T. saginata quanto da T. solium, contraindo-as pela ingestão das carnes suína ou bovina, mal cozidas, água e alimentos contaminados. O bovino e o suíno são os hospedeiros intermediários que adquirem a cisticercose ingerindo os ovos provenientes das fezes humanas infectadas, que contaminam pastos, verduras, legumes e principalmente a água. A ocorrência desta manifestação clínica está diretamente relacionada com a precariedade das condições sanitárias e o baixo nível sócio-econômico-cultural da população. Sob o ponto de vista da saúde pública, o serviço de inspeção sanitária de carnes é uma condição fundamental para a proteção da população frente ao complexo e uma importante fonte de monitoramento da incidência de cisticercose em animais. Em bovinos, a cisticercose é a zoonose parasitária mais freqüentemente diagnosticada em matadouros-frigoríficos. É portanto a principal causa de condenação, seqüestros e aproveitamentos condicionais de carcaças, provocando assim grandes perdas econômicas. Este trabalho tem como objetivo apontar os problemas causados pelo complexo teníase-cisticercose, orientando e esclarecendo algumas duvidas da população e realçando a importância da formação de parcerias na luta contra este complexo. Palavras-chave: Complexo teníase-cisticercose, zoonoses, Taenia solium, Taenia saginata

9 ABSTRACT The complex theniasis-cysticercosis is one of main zoonosis of the present time, with great impact in the public and animal health in our country. The man is the only definitive host of the adult form in such a way of the T. saginata how much of the T. solium, contracting them for the ingestion of the meats swine or bovine, badly baked, contaminated water and foods. The bovine and the swine are the intermediate hosts who acquire cysticercosis ingesting eggs proceeding from infected excrements human beings, who contaminate grass, vegetables and mainly the water. The occurrence of this clinical manifestation directly is related with the precariousness of the sanitary conditions and the low partner-economic-cultural level of the population. Under the point of view of the public health, the service of sanitary inspection of meats is a basic condition for the protection of the population front to the complex and an important method of control of the incidence of cysticercosis in animals. In bovines, cysticercosis is the parasitic zoonosis parasitic more frequently diagnosed in slaughter house-cold storage rooms. It is therefore the main cause of conviction, kidnappings and conditional exploitations of carcasses, thus provoking great economic losses. This work has as objective to point the problems caused for the complex theniasis-cysticercosis, guiding and clarifying some you doubt the population and enhancing the importance of the formation of partnerships in the fight against this complex. Key-words: Theniasis-cysticercosis complex, Public-Health, slaughter houses-cold stores.

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA ASPECTOS EPIDEMIOLOGICOS MORFOLOGIA PREJUÍZOS NA SAÚDE: HUMANA E ANIMAL Saúde Humana Saúde Animal DIAGNÓSTICO Humano Animal DESTINOS DOS ANIMAIS DE MATADOUROS-FRIGORÍFICOS POSITIVOS PARA CISTICERCOSE MEDIDAS DE CONTROLE EFICAZES PARA O COMPLEXO TENÍASE- CISTICERCOSE CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA... 16

11 1. INTRODUÇÃO Define-se o complexo teníase-cisticercose, como o conjunto de alterações patológicas causadas pelas formas adultas da Taenia solium e da Taenia saginata, que pertencem à classe Cestoidea, ordem Cyclophillidea, família Taenidae e gênero Taenia e suas respectivas formas larvares: Cysticercus cellulosae e Cysticercus bovis (FORTES, 1993). Este complexo é considerado umas das principais zoonoses relacionadas diretamente aos aspectos sócio-econômicos e culturais da população. É uma doença reemergente no Brasil e uma das infecções mais difundidas em todos os continentes (BRASIL, 1996). A Organização Mundial de Saúde informa que o complexo teníase-cisticercose é um problema desde a era primitiva até os dias de hoje. Está intimamente relacionado com a educação sanitária da população, onde o meio ambiente permanece contaminado com ovos devido a uma deficiente higiene pessoal e a falta de saneamento público (OMS, 1979). Sua importância na saúde pública resulta no fato de que o homem pode adquirir a teníase ou a cisticercose acidentalmente, podendo acarretar graves distúrbios neurológicos (neurocisticercose) e oftálmicos (cisticercose intra-ocular) ao homem (REY, 1991). Atualmente, observa-se que a cisticercose bovina, diagnosticada em frigoríficos, representa uma das grandes causas de condenações de carcaças. De acordo com os resultados observados por diversos autores, a prevalência de cisticercose bovina detectada, no Brasil, em frigoríficos variou entre 0,7% a 5,3% (TORRES et al., 2002; SCHEN et al., 2002). A perda econômica anual da América Latina está em torno de US$ 164 milhões, causando prejuízos aos pecuaristas e frigoríficos devido à condenação de carcaças, levando assim à diminuição das exportações de carne, já que os países importadores não aceitam o produto de animais que apresentam qualquer tipo de enfermidade. Além disso, a carne tem seu valor depreciado (NASCIMENTO, 1995; SANTOS, 1996). No Brasil o conhecimento da prevalência da doença, tanto no homem quanto nos animais, é deficiente, pois os dados são isolados, não ordenados e não comparáveis. Portanto, não traduzem totalmente a realidade, justificando assim a presente revisão, bem como a necessidade de mais pesquisas. Objetivou-se no presente trabalho apontar os vários problemas causados pelo complexo teníasecisticercose, contribuindo para a orientação e esclarecimento de algumas dúvidas da população e realçando a importância da formação de parcerias na luta contra esta zoonose.

12 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS O complexo teníase-cisticercose constitui-se de duas entidades mórbidas distintas, com sintomatologia e epidemiologia totalmente diferentes: a teníase, fase final do ciclo do parasita e presente apenas no homem e a cisticercose, estágio larval da Taenia saginata, que acomete bovinos, ou da Taenia solium, que pode acometer suínos e seres humanos (MENDES, 2005). Agente Etiológico: Taenia solium e a Taenia saginata pertencem à classe Cestoidea, ordem Cyclophillidea, família Taenidae e gênero Taenia. Na forma larvária (Cysticercus cellulosae - T. solium e Cysticercus bovis - T. saginata), causam a teníase. Na forma de ovo, a Taenia saginata desenvolve a cisticercose no bovino, e a Taenia solium no suíno ou no homem (MENDES, 2005). Período de Incubação: o período de incubação para a cisticercose humana pode variar de 15 dias a muitos anos após a infecção. Quanto à teníase, após a ingestão da larva, após aproximadamente três meses, já se observa o parasita adulto no intestino delgado humano (MENDES, 2005). Modo de transmissão: O consumo de alimentos contaminados, constitui sem dúvida, a via de transmissão de maior importância na disseminação da cisticercose em seres humanos. As pastagens bem como as águas com fezes humanas infectadas por ovos de Taenia sp, se ingeridas pelos animais, constituem outra via importante de contaminação. A forma infectante penetra nos tecidos, transformando-se em sua forma larval, o cisticerco (SOARES, 2002). O homem também contrai a cisticercose através da ingestão de ovos de Taenia saginata contidos em verduras, frutos consumidos crus e mal lavados, ou levados à boca com as mãos sujas (FORTES, 1997). Por outro lado, os fatores que predispõem ao aparecimento da cisticercose nos animais jovens são o hábito de lamber objetos contaminados com fezes e o acesso às pastagens mais baixas, portanto, mais susceptíveis à contaminação em relação às mais altas, consumidas pelos animais adultos (SCANDAROLLI, 1984). Cortês (1984) cita o emprego de técnicas como a da irrigação de campos com esgotos, em função da industrialização da exploração animal, e o incremento do turismo, com o aumento da popularidade de praticas como o camping e a pesca, como importantes fatores responsáveis pela contaminação das pastagens com fezes humanas.

13 Segundo Panetta (1972), a distribuição de carnes frescas não inspecionadas e vendidas nas cidades ou no meio rural e o hábito de comer churrasco ou carne mal passada, representam um perigo existente e iminente no aumento da incidência e da distribuição geográfica da teníase humana. O homem se infecta quando ingere o cisticerco vivo, presente na carne bovina ou suína, do animal acometido, que origina a forma adulta do verme, dando continuidade a seu ciclo epidemiológico. A forma adulta do verme aloja-se no intestino delgado dos homens (URQUHART et al., 1996). O homem parasitado elimina as proglotes grávidas cheias de ovos para o meio exterior. Ocasionalmente, estas podem se romper no próprio intestino chegando ao meio externo. Um hospedeiro intermediário (boi ou suíno) ingere os ovos, os quais sofrem ações de enzimas em seu estômago, se rompem no intestino e liberam os embriões, os quais penetram nos tecidos, permanecem lá por um tempo e logo após penetram nas vênulas. Na corrente sanguínea, os embriões são transportados a todos os órgãos e tecidos do organismo. Os embriões se desenvolvem para cisticercos em qualquer tecido mole, mas preferem os músculos cardíacos, o cérebro e permanecem viáveis nestes por alguns meses. Quando o homem ingere a carne crua ou mal cozida, de boi ou porco infectado, o cisticerco sofre ação do suco gástrico, prende-se através do escólex na membrana intestinal delgada, onde se transforma em tênia adulta. Cerca de três meses após a ingestão inicia-se a eliminação das proglotes grávidas (SILVA-VERGARA et al., 1995). No homem ainda, quando este acidentalmente ingere ovos de T. solium, ocorre o mesmo processo que no porco, fazendo com que ele faça o papel de hospedeiro intermediário. Resumidamente, a cisticercose humana pode ser adquirida através de: Hetero-infecção: ingestão de alimentos (verduras e frutos crus e mal lavados, carne mal passada) e água contaminados com ovos das tênias. Auto-infecção: ocorre em portadores de teníase, quando ao seu estômago chegam anéis maduros de tênia, quer por refluxo do conteúdo gastrointestinal (auto-infecção interna), quer pela ingestão e proglotes ou ovos eliminados em suas fezes, por falta de cuidados higiênicos após a detecção (auto-infecção externa) (VERONESI, 1991; FORTES, 1993; CARNEIRO, 1995) MORFOLOGIA Os vermes adultos da T. saginata e T. solium morfologicamente constam de - escólex ou cabeça (órgão adaptado para a fixação do cestoda na mucosa do intestino, apresentando quatro ventosas formadas de tecido muscular, arredondadas e proeminentes), rostro (presente somente em T. solium, com 25 a 50 acúleos), colo (situado abaixo do escólex, sem segmentação, está em constante atividade reprodutiva, dando origem a proglotes jovens) e estróbilo (é o corpo da tênia, formado pelas proglotes, chegando a ter de 800 a mil proglotes e atingir 3 metros na T. solium ou até 8 metros na T. saginata, com mais de mil

14 proglotes). As proglotes são subdivididas em jovens, maduras ou grávidas, tendo, cada uma, individualidade alimentar e reprodutivas. Cada proglote madura apresenta órgãos genitais masculinos e femininos desenvolvidos e aptos para a fecundação. A proglote grávida da T. solium é quadrangular, contendo aproximadamente 80 mil ovos cada, enquanto a proglote de T. saginata é retangular, contendo até 160 mil ovos (DAVISA, 1983; SILVA-VERGARA et al., 1995). Os ovos são microscópicos e constituídos por uma casca protetora formada de quitina. Dentro, encontra-se o embrião com dupla membrana e três pares de acúleos. É impossível distinguir os ovos de T. solium e T. saginata (DAVISA, 1983). O cisticerco de T. solium é constituído de escólex com quatro ventosas, rostelo, colo e uma vesícula membranosa contendo líquido em seu interior. O cisticerco da T. saginata apresenta a mesma morfologia do da T. solium diferindo apenas na ausência do rostelo. Estas larvas podem atingir até 12 milímetros de comprimento, após quatro meses de infecção e são responsáveis pelos quadros patológicos dependendo de seu tamanho e localização no corpo do hospedeiro (DAVISA, 1983; SILVA-VERGARA et al., 1995). Tabela 01: Principais diferenças entre T. solium e T. saginata Taenia solium Escólex Proglotes Cysticercus Globoso; Com rostro; Com dupla fileira de acúleos. Ramificações uterinas pouco numerosas, de tipo dendrítico; Saem passivamente com as fezes C. cellulosae Apresenta acúleos Quadrangular; Sem rostro; Sem acúleos. Taenia saginata Ramificações uterinas muito numerosas, de tipo dicotômico; Saem ativamente no intervalo das defecações C. bovis Não apresenta acúleos Cisticercose humana Possível Não comprovada Ovos Constituídos por casca protetora de quitina, dentro o embrião com dupla membrana e 3 pares de acúleos Fonte: Idênticos aos da T. solium

15 Figura 01: Proglótide de T. Saginata Fonte: Figura 02: Escoléx da Taenia Solium Fonte: PREJUÍZOS NA SAÚDE: HUMANA E ANIMAL O co mplexo Saúde Humana O complexo teníase/cisticercose é uma zoonose e manifesta-se no homem sob duas formas clínicas: a) a parasitose intestinal (teníase) que causa retardo no crescimento e no desenvolvimento das crianças, e baixa produtividade no adulto. A sintomatologia mais freqüente é a observação de dores abdominais, náuseas, debilidade, perda de peso, flatulência, diarréia ou constipação. O prognóstico é bom

16 (excepcionalmente é causa de complicações cirúrgicas, resultantes do tamanho do parasita ou de sua penetração em estruturas do aparelho digestivo tais como apêndice, colédoco e ducto pancreático; e b) a parasitose extra-intestinal (cisticercose) que é a infecção causada pela forma larvária da Taenia solium. A forma mais grave desta zoonose é a neurocisticercose, com seqüelas graves e óbito. No Brasil, a cisticercose tem sido cada vez mais diagnosticada, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, tanto em serviços de neurologia e neurocirurgia quanto em estudos anatomopatológicos. A baixa ocorrência de cisticercose em algumas áreas do Brasil, como, por exemplo, nas regiões Norte e Nordeste, pode ser explicada pela falta de notificação ou porque o tratamento é realizado em grandes centros, como São Paulo, Curitiba, Brasília e Rio de Janeiro, o que dificulta a identificação da procedência do local da infecção (VIANNA et al.,1986). O Ministério da Saúde registrou um total de 937 óbitos por cisticercose no período de 1980 a Até o momento não existem dados disponíveis para que se possa definir a letalidade do agravo (SANTOS et al., 1994). Neurocisticercose: é a expressão utilizada para designar a infecção do sistema nervoso central (SNC) pela forma larvária da Taenia solium (CRUZ e SCHANTZ, 1999; ROMAN e SOTELO, 2000 apud BITTENCOURT et al., 2007). Conseqüência da falta de saneamento básico, a neurocisticercose é a parasitose mais comum do SNC. Muitos pacientes infectados são assintomáticos; entretanto, é considerada a principal causa de síndromes neurológicas diversas e potencialmente graves. A epilepsia é o sintoma mais freqüentemente associado; aliás, neurocisticercose tem sido incriminada como a principal responsável pela exagerada prevalência de epilepsia nos países em desenvolvimento, nos quais é a sua principal etiologia (SENANAYAKE e ROMAN, 1993; SINGH, 1997 apud BITTENCOURT et al., 2007). As manifestações clínicas da neurocisticercose são muitas e inespecíficas; assim, o reconhecimento de uma síndrome típica é virtualmente impossível (GARCIA e DEL BRUTTO, 2000 apud BITTENCOURT et al., 2007). Sintomas possíveis de neurocisticercose incluem: náusea, vômito, cefaléia, ataxia, sinais neurológicos focais, hidrocefalia, vasculite, infarto cerebral e quadros neuropsiquiátricos diversos (FORLENZA e FILHO, 1997; PAL e CARPIO, 2000 apud BITTENCOURT et al., 2007). Até o momento não existem dados disponíveis para que se possa definir a letalidade da enfermidade (VERONESI, 1991; ACHA e SZIFRES, 1986; FUNASA, 2007)

17 Figura 03: Cisto viável observada na Ressonância Nuclear Magnética Fonte: Figura 04: Cisto em degeneração na Ressonância Nuclear Magnética Fonte:

18 Figura 05: Forma calcificada na Tomografia Computadorizada Fonte: Teníase humana: A teníase, de um modo geral, não apresenta sintomas clínicos característicos. Contudo, são freqüentes os sinais clínicos como: sangramentos intestinais, processos alérgicos, dores abdominais, diarréia alternada com períodos de constipação e alargamento do abdômen. Outros sinais apresentados por portadores de teníase são: aumento do apetite, desmaios, tonturas e mal-estar (VERONESI, 1991; ACHA e SZIFRES, 1986). À medida em que o verme cresce dentro do intestino, ele passa a competir com o portador pelos nutrientes ingeridos pelo mesmo. Isso resulta em fraqueza, perda de peso e desnutrição para o hospedeiro (VERONESI, 1991; ACHA e SZIFRES, 1986). A tênia, no intestino humano, ao atingir a maturidade, inicia um processo de liberação de segmentos de seu corpo contendo ovos. Esses segmentos, também chamados de proglotes, possuem coloração esbranquiçada e musculatura própria, o que permite a eles movimentação própria. A presença desses segmentos dotados de movimentos nas fezes ou na região do ânus pode ser indicadora da doença. Nesse caso, a pessoa portadora deve procurar o posto de saúde para a realização do diagnóstico e tratamento segundo orientação médica (VERONESI, 1991; ACHA e SZIFRES, 1986). Cisticercose intra-ocular: o cisticerco intra-ocular provoca redução da visão, irites, uveites, retinites, moscas volantes, exoftalmia ou miosite com ptose e conjuntivites. O prognóstico visual dos portadores de cisticercose intra-ocular permanece sombrio, face aos efeitos danosos produzidos pela presença do parasito e, mais acentuadamente, após a sua desintegração no interior do globo ocular. A bilateralidade da cisticercose intra-ocular é fato raro (VERONESI, 1991; ACHA e SZIFRES, 1986).

19 Figura 06: Cisticerco intra-ocular. Fonte: wwwwwwwwwwwwwwwwww Saúde Animal Normalmente não se observa nenhuma manifestação clínica nos animais. Quando alcançadas altas quantidades de ovos de Taenia saginata em um bovino, pode-se notar um aumento em sua temperatura, debilidade, sialorréia, anorexia e rigidez muscular. Por fim, a morte pode ocorrer por miocardite degenerativa. Quanto aos suínos infectados, pode-se notar em casos isolados hipersensibilidade no focinho, paralisia da língua e convulsões epileptiformes (ACHA e SZIFRES, 1986) DIAGNÓSTICO Humano Exame do líquido cefalorraquidiano: fornece elementos consistentes para o diagnóstico, pois o parasita determina alterações compatíveis com o processo inflamatório crônico. Provas sorológicas: com resultados limitados, pois não permitem localizar os parasitas ou estimar a carga parasitária. Além disso, a simples presença de anticorpos não significa que a infecção seja atual. As provas mais utilizadas são: a) ELISA (Enzyme Linked Immunossorbent Assay / Teste imunoenzimatico para pesquisa de anticorpos); se trata de um teste imunológico no qual possui como princípio pesquisar e avaliar o percentual de anticorpos reagentes a cisticercose, presentes no soro coletado do

20 paciente que possui a suspeita de ser portador da doença; sendo este eleito como positivo quando possui sensibilidade aproximada de 80% b) Imunoeletroforese, que embora não forneça resultados falso-positivos, revela apenas 54% a 87% dos pacientes com cisticercose; c) Imunofluorescência indireta, altamente específica, mas pouco sensível. Exame radiológico: realizado mediante imagens dos cistos calcificados, cujo aspecto é relativamente característico a calcificação só ocorre após a morte do parasita. Tomografia computadorizada: que auxilia na localização das lesões, notadamente ao nível do sistema nervoso central, tanto para os cistos viáveis, como para os calcificados. Exame anatomopatológico: realizado ante-mortem, quando eventuais nódulos subcutâneos, permitem biópsia e a análise histopatológica, ou post-mortem, quando da realização de autópsia ou de necropsia (ALVAREZ, 2007). KKkkkkk Animal A rotina de inspeção de carnes em bovinos e suínos (exame post-mortem) continua sendo o principal método para diagnóstico e a principal medida da saúde pública na interrupção da transmissão da Taenia sp. Ainda temos resultados citando com partes mais afetadas, em ordem decrescente e prioridade os músculos mastigatórios, coração, diafragma, paleta, perna e esôfago. Em animais com apenas um cisticerco, os músculos mastigatórios e o coração, foram novamente os mais freqüentemente comprometidos (WALTER, 1980). Os Cisticercus bovis podem ser encontrados nos músculos, fígado, coração, pulmões, traquéia, diafragma, linfonodos e outras partes do corpo dos bovinos (FORTES, 1997). Santos (1987) e Fukuda (1998) descreveram e discutiram várias técnicas de inspeção post mortem usadas para detecção de cisticercose bovina em matadouros, entre elas a introdução do exame de esôfago e diafragma. Exemplo: em 440 casos de cisticercose, 3,18% estavam localizados no diafragma. mmm

21 Figura 07: Cisticercose viva em uma língua de suíno Fonte: Figura 08: Cisticercose viva e calcificada em um coração de bovino Fonte: Figura 09: Cisticercose viva em uma língua de bovino Fonte: Isticercos 6gbv%3D2%26svnumhl%3Dpt-BR

22 2.5. DESTINOS DOS ANIMAIS DE MATADOUROS-FRIGORÍFICOS POSITIVOS PARA CISTICERCOSE O artigo 176 do RIISPOA (Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal) condena as carcaças com infestações intensas pelos C. bovis ou quando a carne é aquosa e descorada. Conforme o parágrafo 1 o. do artigo 176 i, entende-se por infestações intensas a comprovação de um ou mais cistos em incisões praticadas em várias partes de musculatura e numa área correspondente aproximadamente à palma da mão. Cita-se no parágrafo 3 o. do mesmo artigo que as vísceras, com exceção dos pulmões, coração e porção carnosa do esôfago e a gordura das carcaças destinadas ao consumo ou à refrigeração, não sofrerão qualquer restrição, desde que consideradas isentas de manifestação. Os intestinos podem ser aproveitados para envoltório, depois trabalhados como normalmente. O artigo 206 do mesmo regulamento permite o aproveitamento de tecidos adiposos procedentes de carcaças com infestações intensas por cysticercus cellulosae, para fabrico de banha, rejeitando-se as demais partes do animal. No plano econômico, ocorrem perdas na condenação parcial ou total do animal infectado, dependendo do grau de infestação do mesmo. No artigo 176 i parágrafo 4 o. consta que quando se tratar de bovinos com menos de seis meses de idade, a pesquisa do Cysticercus bovis pode ficar restrita a um cuidadoso exame da superfície do coração e de outras superfícies musculares totalmente visíveis (BRASIL, 1950). Na presença de cisticercose, as meias carcaças, a cabeça, o coração, a língua e o esôfago, são levados para o DIF (Departamento de Inspeção Final), para que seja feita uma inspeção mais cautelosa e assim determinar o destino final da carcaça (BRASIL,1950). De acordo com o Regulamento de Inspeção de Carnes e Derivados, carcaças contendo 1 a 10 cisticercos devem ser destinadas a tratamentos preventivos como congelamento, salga ou conserva no intuito de se eliminar a possibilidade do homem contrair a teníase, e também reduzir as perdas econômicas que se têm com a condenação de carcaças infectadas por cisticercos. Caso a carcaça venha a apresentar mais de 10 cisticercos, deve ser condenada totalmente, não estando apropriada para fins alimentícios (BRASIL, 1950; RODRIGUES, 1993). Segundo o artigo 176 i do parágrafo 2º do RIISPOA do Ministério da Agricultura, faz-se a rejeição parcial nos seguintes casos: 1 - quando se verifique infestação discreta ou moderada, após cuidadoso exame sobre o coração, músculos da mastigação, língua, diafragma e seus pilares, bem como, sobre os músculos facilmente acessíveis, nestes casos devem ser removidas e condenadas todas as partes com cistos, inclusive os tecidos circunvizinhos, as carcaças são recolhidas às câmaras frigoríficas ou desossadas e a carne tratada na salmoura, pelo prazo mínimo de 21 dias em condições que permitam, a qualquer momento, sua identificação e reconhecimento.

23 Observação: Este período pode ser reduzido para 10 dias, desde que a temperatura nas câmaras frigoríficas seja mantida sem oscilação e no máximo a 1ºC. 2 - quando o número de cistos for maior que o mencionado no item anterior, mas a infestação não alcance a generalização, a carcaça será destinada a esterilização pelo calor. 3 - podem ser aproveitadas para consumo as carcaças que apresentem um único cisto já calcificado, após a remoção e condenação dessa parte. Quando se tratar de bovinos com menos de seis meses de idade, a pesquisa de Cysticercus bovis pode ficar limitada a um cuidadoso exame da superfície do coração e de outras superfícies musculares normalmente visíveis. Diversos estudos foram realizados e foi possível confirmar que cistos podem ser inviabilizados quando expostos em solução salina 7% por um período de 24 horas (BRAGA et al., 2006; ALMEIDA et al., 2008). Conforme o parágrafo 5 do RIISPOA; obedecem-se para a rotina de inspeção as seguintes normas: 1 - cabeça - observam-se e incisam-se os masseteres e pterigóideos internos e externos; 2 - língua - o órgão deve ser observado externamente, palpado e praticados cortes quando surgir suspeita quanto à existência de cistos ou quando encontrados cistos nos músculos da cabeça; 3 - coração - examina-se a superfície externa do coração e faz-se uma incisão longitudinal, da base à ponta, através da parede do ventrículo esquerdo e do septo interventricular, examinando-se as superfícies de cortes, bem como as superfícies mais internas dos ventrículos. A seguir praticam-se largas incisões em toda a musculatura do órgão, tão numerosa quanto possível, desde que já tenha sido verificada a presença de Cysticercus bovis, na cabeça ou na língua. 4 - Inspeção final - na inspeção final identifica-se a lesão parasitária inicialmente observada e examinam-se sistematicamente os músculos mastigadores, coração, porção muscular do diafragma, inclusive seus pilares, bem como os músculos do pescoço, estendendo-se o exame aos intercostais e a outros músculos, sempre que necessário, devendo-se evitar tanto quanto possíveis cortes desnecessários que possam acarretar maior depreciação à carcaça MEDIDAS DE CONTROLE EFICAZES PARA O COMPLEXO TENÍASE-CISTICERCOSE O trabalho educativo extenso e permanente da população, nas escolas e comunidades, desponta como uma das medidas mais eficazes no controle da teníase-cisticercose. A aplicação prática dos princípios básicos de higiene pessoal e o conhecimento dos principais meios de infecção constituem medidas

24 importantes de profilaxia. O trabalho educativo da população deve visar à conscientização, ou seja, a substituição de hábitos e costumes inadequados e adoção de outros que evitem as infecções. Como medidas de controle citam-se ainda: o bloqueio de foco do complexo teníase-cisticercose, ou a unidade habitacional que apresentarem: indivíduos com sorologia positiva para cisticercose e/ou um indivíduo com teníase e/ou um indivíduo eliminando proglótides e/ou um indivíduo com sintomas neurológicos suspeitos de cisticercose e/ou animais com cisticercose (suína/bovina). Serão incluídos no mesmo foco outros núcleos familiares que tenham tido contato de risco de contaminação. Uma vez identificado o foco, os indivíduos deverão receber tratamento com medicamento específico. A fiscalização da carne visa reduzir, ao menor nível possível, a comercialização ou o consumo de carne contaminada por cisticercos e orientar o produtor sobre medidas de aproveitamento da carcaça (salga, congelamento, graxaria, conforme a intensidade da infecção), reduzindo perdas financeiras e dando segurança para o consumidor. Quanto à fiscalização de produtos de origem vegetal: a irrigação de hortas e pomares com água de rios e córregos, que recebam esgoto ou outras fontes de águas contaminadas, deve ser coibida através de rigorosa fiscalização, evitando-se a comercialização ou o uso de vegetais contaminados por ovos de Taenia; cuidados na suinocultura, o acesso do suíno às fezes humanas e à água e alimentos contaminados com material fecal deve ser coibido: essa é a forma de evitar a cisticercose suína: o isolamento. Por outro lado, para os indivíduos com cisticercose ou portadores de teníase, não há necessidade de isolamento. Para os portadores de teníase, entretanto, recomenda-se medidas para evitar a sua propagação: tratamento específico, higiene adequada; a desinfecção concorrente é desnecessária, porém é importante o controle ambiental através da deposição correta dos dejetos (saneamento básico) e rigorosos hábitos de higiene (lavagem das mãos após evacuações, principalmente) (DAVISA, 1983; GONZALEZ-LUARCA, 1984; MATEOS et al., 1972; SILVA-VERGARA et al., 1995). A população em todos os níveis necessita de informações técnicas, que os ajudem a lidar com os problemas de saúde e conseqüentemente, minimizar os prejuízos, melhorando sua qualidade de vida, exercitando a sua cidadania. Respaldado na medicina preventiva e educação sanitária o trabalho através de seus objetivos propostos, como: trabalhar as escolas públicas, rurais e de assentamentos da região de afetada, no aspecto médico preventivo; promover a capacitação, no aspecto médico preventivo, de recursos humanos desses setores; integrar as atividades universitárias com as comunidades (envolvidas no projeto) na área de saúde pública preventiva; contribuir para melhoria na qualidade de vida da população direta e indiretamente envolvida; contribuir para minimizar os prejuízos causados, no tocante ao complexo teníasecisticercose, em populações menos assistidas, resgatando as práticas de educação sanitária e formação de cidadãos conscientes em conduzir suas vidas de forma mais saudável. Fazer com que as pessoas assistidas identifiquem os fatores de riscos e saibam evitá-los de forma efetiva com a finalidade de controlar essa zoonose parasitária.

25 3. CONCLUSÃO O Brasil, assim como a maioria dos países classificados como emergentes, fornece condições precárias de vida para uma parcela significativa da população, principalmente nas grandes cidades, onde a grande densidade populacional causa inúmeros problemas como moradia, falta de saneamento básico, falta de um sistema de saúde adequado entre outros. Este quadro é favorável à proliferação de inúmeras doenças e verminoses, notadamente a cisticercose. A incidência da doença aumenta o cada dia, não apenas pelas deficientes políticas e públicas, mas também pela falta de responsabilidade de pessoas ou órgãos responsáveis pelo combate ou pela fiscalização de possíveis focos. Dentre eles, podemos citar a comercialização e consumo de carne bovina originada de abates clandestinos, onde não se realiza nenhum tipo de controle de saúde ou do processamento animal (BRESSAN, 1999). Os hábitos culturais revestem-se de grande importância quando determinam o consumo de alimentos potencialmente perigosos como a predileção e ingestão de carne mal passada. Assim, faz-se necessária a presença do medico veterinário e a dos seus auxiliares de inspeção de bovinos abatidos como guardiões da saúde do homem, detectando carcaças portadoras de cisticercose. A atuação do medico veterinário, constitui uma importante medida preventiva, capaz de interromper o ciclo biológico do parasita. Torna-se também imprescindível um maior esclarecimento e conhecimento da doença por parte da população, para que possam ser evitados novos casos.

26 4. BIBLIOGRAFIA ACHA, P.; SZIFRES, B. Zoonosis y enfermedades transmisibles comunes al hombre y a los animals. 2. ed. Washington: OPS/OMS, 1986, p ALVAREZ, G. G. Manual das Doenças Transmitidas por Alimentos e Água Taenia solium/teníase. Informe da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e Centro de Vigilância Epidemiológica. 2000, acessado em setembro, ALMEIDA, L. P.; CARRIJO, K. F.; REIS, D. O.; MOREIRA, M. D. Eficácia de Solução Salina 7% na Inviabilização de Cysticercus Bovis em Postas de Carne Bovina em Período de Tempo de 4 e 16 Horas a Temperatura Ambiente. Not., Uberlândia. 2008, v. 14, n. 1, p BITTENCOURT, P. C. T.; ECKELI, A. L.; TOURNIER, M. B. Neurocisticercose. acessado em setembro, In: CRUZ, M. E. and SCHANTZ, P. M. Epilepsy and Neurocysticercosis in an Andean Community. J. Epidemiol. 1999, v.28, n.4, p BITTENCOURT, P. C. T.; ECKELI, A. L.; TOURNIER, M. B. Neurocisticercose. acessado em setembro, In: FORLENZA, O. V. and FILHO A. H. Psychiatric Manifestations of Neurocysticercosis: A Study of 38 Patients from a Neurology Clinic in Brazil. J. Neurol Neurosurg Psychiatry. 1997, v.62, n. 6, p BITTENCOURT, P. C. T.; ECKELI, A. L.; TOURNIER, M. B. Neurocisticercose. acessado em setembro, In: GARCIA, H. H. and DEL BRUTTO, O. H. Taenia Solium Cysticercosis. Infect Dis Clin North Am. 2000, v. 14, n. 1, p BITTENCOURT, P. C. T.; ECKELI, A. L.; TOURNIER, M. B. Neurocisticercose. acessado em setembro, In: PAL, D. K. and CARPIO, A. Neurocysticercosis and Epilepsy in Developing Countries. J. Neurol Neurosurg Psychiatry. 2000, v. 68, n. 2, p BITTENCOURT, P. C. T.; ECKELI, A. L.; TOURNIER, M. B. Neurocisticercose. acessado em setembro, In: ROMAN, G. and SOTELO, J.

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