ARTE ATORAL: PRÁTICA DA LETRA, MODALIDADE DE GOZO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ARTE ATORAL: PRÁTICA DA LETRA, MODALIDADE DE GOZO"

Transcrição

1 ARTE ATORAL: PRÁTICA DA LETRA, MODALIDADE DE GOZO Rejane Kasting Arruda Doutoranda na Universidade de São Paulo Artes Cênicas - Pedagogia do Teatro - Formação do Artista Teatral Orientador: Prof. Dr. Armando Sergio da Silva Apoio: FAPESP RESUMO: Procura-se refletir sobre a repetição da escrita do que chamamos pré-jogo (uma rubrica com falas internas e externas do ator), formalizando certo enlaçamento entre verbo e gozo (no corpo). Isto na medida em que se busca o apoio de proposições extraídas da psicanálise lacaniana (Quinet, Soler, Willemart), da teoria teatral (Knébel, Grotowski, Kusnet) e de depoimentos de alunos. O objetivo é sustentar a arte do ator enquanto uma modalidade de gozo (e prática da letra) para defender o uso do detalhamento do verbo via escrita e repetição experimentado no Centro de Pesquisa em Experimentação Cênica do Ator (USP) e em prática pedagógica. Chega-se na constatação de que, na medida em que a repetição da escrita implica treino na imobilidade e gozo da escuta, imagem e ritmo corporal, o choque com o enquadramento espaço-temporal cênico é inevitável, bem como a vertigem de um voo cego em que não se sabe o que vai acontecer. Palavras-chave: ator psicanálise criação pré-jogo pedagogia. Maria Knébel, assistente de Stanislasvki, propunha que o ator escrevesse tudo o que ouve, vê e toca em cena (KNÉBEL, 2002). O procedimento aponta para uma necessidade de fixar a cadeia verbal. O ator poderia reagir às marcas desta cadeia, atualizando, em cena, o impulso das ações? Poderia unir a precipitação de uma série de reações (no aqui e agora) de maneira a implicar a elaboração imediata da improvisação e se surpreender com o que brota no corpo apesar da cadeia verbal fixa? As imagens

2 acústicas fixadas pela escrita poderiam provocar impulsos fixos para a improvisação em cena? Seguindo as proposições de que a arte implica o que escapa à linguagem (algo de indizível ), para além da significação atribuída às ações, a prática do ator se configuraria como uma modalidade deste indizível (ou impossível ), que a linguagem não dá conta de elaborar - ou, ainda, para introduzir o conceito lacaniano, trata-se de gozo. É a hipótese que trazemos: gozo ou prática da letra. Letra que encontramos em Millán-Ramos e Leite como: ferida-cicatriz provocada pela incisãoinscrição do significante na superfície sensível do corpo (MILÁN-RAMOS & LEITE, 2010). A psicanálise lacaniana formaliza a articulação entre verbo e gozo (no corpo) - de maneira que a linguagem deixa de ser mental. A concepção lacaniana da linguagem como agenciadora do gozo no corpo abre perspectivas para uma reflexão sobre o uso da escrita como agenciadora de uma explosão de gozo em cena. Minhas emoções eram vivas e iam sendo expulsas por todos os poros, como se aquela partitura tivesse vida própria e após entrar através da escrita, saia por todo o meu corpo. Ao escrever o texto já sentia que ele passava pelo meu corpo junto com uma vontade louca de dizê-lo, ou seja, fazer a cena. O método da escrita foi imprescindível para descobrir realmente os impulsos que geram emoções. 1 No ato de repetir a escrita das palavras encadeadas na folha de papel, o ator salta pela série de substituições e associa imagens (isto enquanto é tomado pela vibração, o ritmo corporal e o afeto). As imagens aparecem com a escuta das palavras. Pensando na primazia do significante e na sua determinação sobre a imagem (que Lacan postula), poderíamos dizer que estas associações vêm, não do eu que não é senhor na própria casa (Freud), mas de Outro lugar, deste lugar da linguagem chamado por Lacan de A ; o tesouro dos significantes ; ou o Outro ; o lugar êxtimo 1 Depoimento das atrizes Elaine Queiroz, Juliana Zulatto e Marô Zamaro, respectivamente, sobre procedimento aplicado em curso ministrado por esta pesquisadora na SP Escola de Teatro no primeiro semestre de 2011.

3 (o mais íntimo e ao mesmo tempo estranho) de si mesmo 2. No entanto, ainda haveria o ator como o corpo individual e a condição viva do gozo : para gozar é necessário um corpo, não um sujeito (SOLER, 2010). Para além da imagem, o corpo é uma espécie de página de carne marcada pela repetição das letras do pré-jogo. As feridas (as letras) são o que carrega para a cena 3 : o que foi marcado é encenado. O ator é atravessado pelo gozo concentrado nestas feridas, neste talhos que a repetição da letra causa. Este gozo (esta incidência) é atualizada para o olhar do outro. Percebe-se, assim, um Outro corpo, que figura o impossível deste gozo. Uma energia (dizem os atores), um impulso que, segundo Grotowski, deve ser treinado na imobilidade : (...) alguém senta-se ao meu lado, eu o olho. Agora trabalho sobre este momento sozinho. Exteriormente não estou olhando esta pessoa faço somente o ponto de partida, o impulso de olhá-lo. (...) Agora caminho, caminho... mas permaneço na minha cadeira. É somente assim que se pode treinar as ações físicas (...). Podemos dizer que a ação física quase nasceu, mas ainda é bloqueada, e assim, no nosso dizer, estamos impostando uma reação justa, assim como se imposta a voz. (RICHARDS, 1993, p. 94 apud BONFITTO, 2007, p. 74). O treino com a repetição da escrita do pré-jogo implica um treino na imobilidade (não há enquadramento no tempo-espaço cênico), tanto das ações e falas externas, quanto dos pensamentos 4 direcionados ao outro, instruções de jogo, nomeação de imagens 5. São palavras. Palavras que nos remetem à invenção da fala interna postulada por Kusnet que pode ser fundamentada com o postulado psicanalítico de que falar é um gozo : O significante está ao nível do gozo ; falar é um gozo ; o pensamento é gozo (SOLER, 2010). Que as falas internas podem fazer a carne tremer, a pele arrepiar e o coração acelerar, é algo que a prática da repetição da escrita testemunha: sente-se o organismo se revirar até a ordem do insuportável para então se deparar com a angústia de entrar em cena sem se saber o que vai acontecer. A reviravolta do organismo se presentifica. No entanto, em função do jogo do enquadramento deste corpo do tempo-espaço cênico (onde algo de não pensado fatalmente se estabelece).

4 A psicanálise postula que quando o ser é inscrito na linguagem, sacrifica-se uma parcela do gozo. O que fica de fora forma o que Lacan chama "objeto a": objeto mais-de-gozar sem representação na linguagem (QUINET, 2004). O que não encontra significação seria a causa do desejo. No entanto, é a linguagem que fragmenta o gozo em montagens da pulsão ao redor de objetos-mais-de-gozar : ( ) a linguagem não é apenas princípio de perda, mas princípio de agenciamento daquilo que resta para o falante de relação com o gozo, pois afeta também o gozo, fragmentando-o ao sabor ( ) das montagens da pulsão ao redor de objetos-mais-de-gozar (SOLER, 2010). Nada mais justo do que o ator usar o verbo para montar o corpo: verbo que goza da substância corporal e faz letra; corpo que é transpassado pelo verbo e que, justamente por isto, implica uma falta de representação, algo que ficou fora da linguagem, gozo impossível de dizer 7 que, no caso do ator, é encenado. Fragmentando as suas cadeias verbais o ator pode provocar a escuta o verbo. Segundo Colette Soler, o verbo não implica apenas a linguagem, mas o que da alíngua tomou corpo (SOLER, 2010): os estilhaços de som fora-do-sentido ; o fora do sentido que não se inscreve na linguagem (indizível). O verbo implica o obsceno, o que Lacan chama a coisa freudiana (que não se diz, que não significa); o acontecimento de corpo. A alíngua não é do simbólico, é do real ( ) Como acontecimento de corpo, não se está no nível da lógica, nem da lógica da própria linguagem, nem mesmo naquela da fantasia, mas no nível da contingência do encontro. ( ) Esta alíngua é obscena toda vez que atualizada na fala, pois carrega a coisa (SOLER, 2010, p. 27). Enquanto repete a escrita o ator goza do som, mas também do sentido. Em Lacan o imaginário é a ordem do tamponamento deste furo irrepresentável na linguagem. Trata-se das relações do eu com o mundo; de sentido. Sentido que se constrói também com as imagens que a repetição da escrita produz. Na escrita, as imagens são entrevistas junto à articulação (verbal) não dita (que se escuta), o ritmo

5 corpóreo e o afeto. Há um eu quero direcionado a outro (Stanislavski), enlaçado a significantes como sou uma merda ou faço graça quando estou com sono (são exemplos da produção de meus alunos). O ator produz o que só ele vê operação que podemos articular à visualização de Kusnet: paisagens na retina; lampejão, "mais-de-olhar". ( ) O olhar é uma faísca, um fulgor, um relâmpago que se acende num instante, como o fogo de artifício, o brilho de uma joia eternizando o desejo, o belo desejo, o desejo escópico (QUINET, 2004). O foco, em cena, é sustentado pelo brilho da imagem interna: No véu da mirada narcísica, eminentemente adequada para sustentar, por seus efeitos de sedução e captura, tudo o que nela vem refletir-se (LACAN, 1998). Há um espelho de si (imagem) articulado a significantes, bem como o que escapa no corpo. Lucas, aluno de um curso ministrado em 2011 na SP Escola de Teatro, durante o ato de repetição do pré-jogo, criou a imagem de uma mulher jogada em um canto, magra, caída, machucada. Esta imagem situou o seu foco em cena, permitindo que o detalhamento do pré-jogo se instalasse como impulso. A atenção presa na imagem implica que o ator deixe acontecer o fluxo das incisões marcadas no pré-jogo. O préjogo de Lucas abaixo: (Ela merecia ser agredida?) Às vezes eu acho que minha mãe merecia a porrada, sabe? (Só poucas vezes?) Meu pai agrediu ela poucas vezes? Não que uma coisa justifique, mas (ela não era santa!) Minha mãe levou meu pai à loucura, sabe? Minha mãe humilhava (tinha que respeitar!) Meu pai era oficial da marinha né? Mô boxer (meu exemplo!) (Pra minha mãe nossa família era um LIXO, MISERÁVEL E FUDIDA!) Eu lembro dela dizendo, você é um analfabeto, eu sou obrigada a viver com você no subúrbio ( ) (E a família dela?) Quando na verdade a família da minha mãe também era pobre, e o pai agrediu muito ela, quando ela era menina. (Por que ela era assim?) Eu acho que ela se insurgia contra o marido porque era uma forma de agredir o pai também, ou imitar ele, talvez, não sei.. (eu vejo? Eu acho?) Hoje eu vejo mais ou menos assim.. (Ela era frágil?) Minha mãe, era uma mulher frágil, trinta e nove quilos. (Desculpa mãe, desculpa Léa (a empregada), mas foi hilário! Hehehe) Uma vez meu pai chegou a quebrar a dentadura dela. Dela e da empregada que se enfiou pra ajudar. (Prejuízo?)

6 Meu pai ainda teve esse prejuízo né? (Minha vida..) Seria cômico se não fosse trágico. 2 Felipe, outro aluno deste curso, precisava enunciar (de acordo com o textodado) três vezes a palavra não. Utilizou, no pré-jogo, imagens de relacionamentos frustrados, designando-os por nome das mulheres. Em cena, o foco foi sustentado pela imagem da atriz com quem contracenava (conforme seu depoimento). Com o foco sustentado por esta imagem, ele pôde oferecer o corpo às pulsões que atualizavam as sequencias, marcadas durante a repetição do pré-jogo. As marcas não entravam em foco, mas eram atualizadas em função do jogo com a atriz. Felipe utilizou um elemento da realidade (a atriz que estava objetivamente presente) que adquiria estatuto de imagem, enquanto Lucas criou a imagem da mulher machucada. Já Elaine utilizou a própria imagem no espelho (internamente): Utilizei a imagem de me olhar no espelho e falar comigo mesma 11. Podemos dizer que é o nosso olhar que atribui brilho às imagens que cumprem a função de contraponto (sustentação do foco) 12 durante a instalação do pré-jogo em uma área de vulnerabilidade do corpo. Lacan postula que o ensino freudiano se diferencia do junguiano por não se deixar seduzir pela imagem a ponto de negligenciar a função diretiva da articulação significante. A presença da imagem ( ) não impede que exista o Outro no seu lugar A. Pois retirem-no dali e o homem já nem sequer consegue sustentar-se na posição de Narciso (LACAN, 1998, p. 557). Trata-se do lugar da linguagem, o tesouro dos significantes. É porque há articulação do significante que a imagem se sustenta. Há determinação do significante sobre a imagem. Na repetição do pré-jogo, o ator goza da escuta do verbo que come pelos ouvidos, pedacinho por pedacinho enquanto cria as imagens. Willemart sublinha o herói proustiano como um ser-inteiramentesensações por meio do qual chega-se à concepção de um corpo que valoriza 2 Pré-jogo do ator Lucas Oramnian para o curso Desenvolvendo o registro da atuação realista, ministrado por esta pesquisadora na SP Escola de Teatro no primeiro semestre de O que está entre parênteses é fala interna.

7 primordialmente o gozo (WILLEMART, 2008, 54). Dentre os sentidos, ele sublinha o ouvido: ao escutar a pequena música de Vinteuil que o fazia passar pelo filtro do som e o fazia nadar numa felicidade fundada em sofrimento ( ) (ibidem: 54); O prazer da melodia ( ) toca seus sentimentos e certamente também lhe recorda a linguagem ouvida na infância, no tempo em que a criança goza da linguagem parental sem compreendê-la bem (ibidem: 87). O som é uma senha para o gozo: Segundo Mallarmé, um dos objetivos do poeta é evocar outras coisas não ditas pelas palavras do verso e mergulhar o leitor no devaneio (ibidem: 98). É desta maneira que o ator goza da repetição da escrita: banha-se de sons. A melodia se densifica. As imagens acústicas também podem invadir a escuta em cena, situando o foco e cumprindo a função do contraponto tal como a imagem visual. O ator é capturado (na posição passiva) e deixa que os vincos do pré-jogo talhem o corpo. Isto na medida em que se embriaga do foco - seja a música externa veiculada em cena, a escuta da imagem (acústica) ou a imagem visual que o fascina. Em cena, acontecem novas associações e materiais antigos são instalados, gerando novas resultantes. Cada dia de trabalho implica a variação da mesma cena; cada instante de cena, a variação do mesmo arranjo. Isto se reconhecermos a contingência da criação instantânea (com a mesma cadeia, o mesmo pré-jogo). Esta contingência da produção instantânea deixa o ator estupefato. O que o seu corpo produz será novo mesmo que um pré-jogo seja detalhado e repetido pela escrita. Não há o que fazer em cena, senão entregar-se ao despedaçar-se, explodir-se, despencar-se. Trata-se do instante de um voo cego; de um acontecimento de corpo que implica o choque com algo que não tem par naquele instante e parece figurar o que Nina Leite e Millán-Ramos apontam como um significante-gozo, um significanteangústia, um significante-silêncio, que passa a contar como uma letra solitária e localizada, que não circula porque sua materialidade foi contaminada de gozo (Milán- Ramos & Leite, 2010).

8 Referências Bibliográficas: BONFITTO, M. O Ator-compositor: As Ações como Eixo: de Stanislavski a Barba. São Paulo, Perspectiva, GROTOWSKI, J. Sobre o Método das Ações Físicas. Palestra no Festival de Teatro de Santo Arcangelo (Itália) em junho de KNÉBEL, M. La Poética de la Pedagogía Teatral. México: Siglo XXI, KUSNET, E. Ator e Método. São Paulo: Hucitec, LACAN, J. Subversão do Sujeito e Dialética do Desejo. In: LACAN, J. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, MILÁN-RAMOS J. G. & LEITE, N. V. A. (orgs). Terra-mar: litorais em psicanálise escrita, política, cinema, educação. Campinas, Mercado de Letras: QUINET, A. Um olhar a mais: ver e ser visto na psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zaar Ed., SOLER, C. O corpo falante. Rio de Janeiro: Internacional dos Fóruns Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano. Caderno de Stylus, n.1 WILLEMART, P. Tratado das sensações em A Prisioneira de Marcel Proust. Curitiba: Opus Print Ed

Sofrimento e dor no autismo: quem sente?

Sofrimento e dor no autismo: quem sente? Sofrimento e dor no autismo: quem sente? BORGES, Bianca Stoppa Universidade Veiga de Almeida-RJ biasborges@globo.com Resumo Este trabalho pretende discutir a relação do autista com seu corpo, frente à

Leia mais

Subpartitura e Texto-dado: A Troca para a Inscrição do Impulso

Subpartitura e Texto-dado: A Troca para a Inscrição do Impulso Subpartitura e Texto-dado: A Troca para a Inscrição do Impulso Rejane Kasting Arruda Graduação Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas - ECA - USP atriz pesquisadora, encenadora Pretendo divulgar resultados

Leia mais

Imagens de uma escola de teatro

Imagens de uma escola de teatro a pedagogia da cena Imagens de uma escola de teatro FOTOS DE JOAB KIERKGAARD 1 Olhem para uma época qualquer de suas vidas e lembrem qual foi o principal acontecimento daquele período. Desta forma vocês

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina LAC1909T1 - Partitura Corporal

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina LAC1909T1 - Partitura Corporal Curso null - null Ênfase Identificação Disciplina LAC1909T1 - Partitura Corporal Docente(s) Lúcia Regina Vieira Romano Unidade Instituto de Artes Departamento Departamento de Artes Cênicas, Educação e

Leia mais

vol. 2, n.1, dez. 2012, p Relatos

vol. 2, n.1, dez. 2012, p Relatos Revista aspas vol. 2, n.1, dez. 2012, p.133-140 Relatos Incidência e Enquadramento: Uma Possibilidade de Transmissão da Prática Atoral Rejane Kasting Arruda Doutoranda Formação do Artista Teatral orientação

Leia mais

O estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da. identificação 1

O estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da. identificação 1 O estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da Arlete Mourão 2 identificação 1 Na formação do analista, o lugar e a função do estudo da psicanálise são conseqüências lógicas da

Leia mais

Artes Cênicas Pedagogia do Teatro Orientador: Prof Dr. Armando Sergio da Silva

Artes Cênicas Pedagogia do Teatro Orientador: Prof Dr. Armando Sergio da Silva Anteparo e Impressão Digital: A Hipótese de um Par Fundamental Rejane Kasting Arruda Doutoranda na Universidade de São Paulo Artes Cênicas Pedagogia do Teatro Orientador: Prof Dr. Armando Sergio da Silva

Leia mais

PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE. psicanálise com crianças, sustentam um tempo lógico, o tempo do inconsciente de fazer

PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE. psicanálise com crianças, sustentam um tempo lógico, o tempo do inconsciente de fazer PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE Pauleska Asevedo Nobrega Assim como na Psicanálise com adultos, as entrevistas preliminares na psicanálise com crianças, sustentam um tempo

Leia mais

Coordenador do Núcleo de Psicanálise e Medicina

Coordenador do Núcleo de Psicanálise e Medicina O corpo e os objetos (a) na clínica dos transtornos alimentares Lázaro Elias Rosa Coordenador do Núcleo de Psicanálise e Medicina Com este título, nomeamos o conjunto de nossos trabalhos, bem como o rumo

Leia mais

O ATO PSICANALÍTICO NO CAMPO DO GOZO. verificação e comprovação. Sendo esse o tema de nosso projeto de mestrado,

O ATO PSICANALÍTICO NO CAMPO DO GOZO. verificação e comprovação. Sendo esse o tema de nosso projeto de mestrado, O ATO PSICANALÍTICO NO CAMPO DO GOZO Liliana Marlene da Silva Alves Sérgio Scotti O ato psicanalítico é fonte de interrogação e instrumento de autorização para todo aquele que se propõe seguir uma prática

Leia mais

Tempos significantes na experiência com a psicanálise 1

Tempos significantes na experiência com a psicanálise 1 Tempos significantes na experiência com a psicanálise 1 Cássia Fontes Bahia O termo significante está sendo considerado aqui em relação ao desdobramento que pode tomar em um plano mais simples e primeiro

Leia mais

Revista da ATO escola de psicanálise Belo Horizonte A economia pulsional, o gozo e a sua lógica Ano 4, n.4 p ISSN:

Revista da ATO escola de psicanálise Belo Horizonte A economia pulsional, o gozo e a sua lógica Ano 4, n.4 p ISSN: Revista da ATO escola de psicanálise Belo Horizonte A economia pulsional, o gozo e a sua lógica Ano 4, n.4 p. 1-152 2018 ISSN: 23594063 Copyrigtht 2018 by ATO - escola de psicanálise Comissão da Revista

Leia mais

DO MAIS AINDA DA ESCRITA 1

DO MAIS AINDA DA ESCRITA 1 DO MAIS AINDA DA ESCRITA 1 Jacques Laberge 2 Mais ainda (Encore), de 1972-73, deve sua importância à contribuição decisiva de Lacan à sexualidade feminina, tema que ocupa a segunda metade deste Seminário

Leia mais

Drogas no sócio educativo: um alívio para a internação

Drogas no sócio educativo: um alívio para a internação Drogas no sócio educativo: um alívio para a internação Robson Duarte 1 Este trabalho destina-se a abordar um aspecto do uso de drogas por parte de adolescentes cumprindo medida sócio educativa de privação

Leia mais

O falo, o amor ao pai, o silêncio. no real Gresiela Nunes da Rosa

O falo, o amor ao pai, o silêncio. no real Gresiela Nunes da Rosa Opção Lacaniana online nova série Ano 5 Número 15 novembro 2014 ISSN 2177-2673 e o amor no real Gresiela Nunes da Rosa Diante da constatação de que o menino ou o papai possui um órgão fálico um tanto quanto

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina LAC1912T1 - Expressão Vocal II. Docente(s) Suely Master

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina LAC1912T1 - Expressão Vocal II. Docente(s) Suely Master Curso null - null Ênfase Identificação Disciplina LAC1912T1 - Expressão Vocal II Docente(s) Suely Master Unidade Instituto de Artes Departamento Departamento de Artes Cênicas, Educação e Fundamentos da

Leia mais

O ateliê do ator-encenador: uma possibilidade pedagógica

O ateliê do ator-encenador: uma possibilidade pedagógica O ateliê do ator-encenador: uma possibilidade pedagógica Rejane Kasting Arruda Doutoranda em Artes Cênicas/USP Área de Concentração: Pedagogia do Teatro Orientador: Armando Sergio da Silva Bosista FAPESP

Leia mais

O real no tratamento analítico. Maria do Carmo Dias Batista Antonia Claudete A. L. Prado

O real no tratamento analítico. Maria do Carmo Dias Batista Antonia Claudete A. L. Prado O real no tratamento analítico Maria do Carmo Dias Batista Antonia Claudete A. L. Prado Aula de 23 de novembro de 2009 Como conceber o gozo? Gozo: popularmente, é traduzido por: posse, usufruto, prazer,

Leia mais

6 Referências bibliográficas

6 Referências bibliográficas 6 Referências bibliográficas BARROS, R. do R. O Sintoma enquanto contemporâneo. In: Latusa, n. 10. Rio de Janeiro: Escola Brasileira de Psicanálise Seção Rio, 2005, p. 17-28. COTTET, S. Estudos clínicos.

Leia mais

FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009

FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009 FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009 APRESENTAÇÃO O Corpo de Formação em Psicanálise do Instituto da Psicanálise Lacaniana- IPLA trabalhará neste ano de 2009 a atualidade clínica dos quatro conceitos fundamentais

Leia mais

Quando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1

Quando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1 Quando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1 Maria Isabel Fernandez Este título extraí do seminário...ou pior, livro 19, de Jacques Lacan, especificamente do capítulo III, intitulado

Leia mais

Incurável. Celso Rennó Lima

Incurável. Celso Rennó Lima 1 Incurável Celso Rennó Lima Em seu primeiro encontro com o Outro, consequência da incidência de um significante, o sujeito tem de lidar com um incurável, que não se subjetiva, que não permite que desejo

Leia mais

Componente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano:

Componente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano: CRÉDITOS Componente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano: 2015.2 TOTAL DE AULAS(h/a) CARGA HORÁRIA ATIVIDADES EM ESPAÇOS DIVERSIFICADOS CARGA

Leia mais

Perspectivas Musicais na Educação Infantil. Edmar Brasil Ferreira ParalaPracá

Perspectivas Musicais na Educação Infantil. Edmar Brasil Ferreira ParalaPracá Perspectivas Musicais na Educação Infantil Edmar Brasil Ferreira ParalaPracá - 2011 Ementa Reflexão sobre a produção sonora contemporânea e suas implicações para o viver em sociedade. Apresentação das

Leia mais

Opção Lacaniana online nova série Ano 5 Número 14 julho 2014 ISSN FPS e sinthome. Paola Salinas

Opção Lacaniana online nova série Ano 5 Número 14 julho 2014 ISSN FPS e sinthome. Paola Salinas Opção Lacaniana online nova série Ano 5 Número 14 julho 2014 ISSN 2177-2673 1 Paola Salinas Este texto visa clarear algumas indagações a respeito do fenômeno psicossomático a partir da noção de sinthome

Leia mais

Toxicomanias: contra-senso ao laço social e ao amor?

Toxicomanias: contra-senso ao laço social e ao amor? Toxicomanias: contra-senso ao laço social e ao amor? Rita de Cássia dos Santos Canabarro 1 Eros e Ananke são, segundo Freud (1930/1987), os pais da civilização. De um lado, o amor foi responsável por reunir

Leia mais

O Corpo na Transferência

O Corpo na Transferência O Corpo na Transferência É preciso muito bem esquecer para experimentar a alegria de novamente lembrar-se. Tantos pedaços de nós dormem num canto da memória, que a memória chega a esquecer-se deles. E

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA III Simpósio da UEFS sobre Autismo O sujeito para além do transtorno do espectro autista.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA III Simpósio da UEFS sobre Autismo O sujeito para além do transtorno do espectro autista. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA III Simpósio da UEFS sobre Autismo O sujeito para além do transtorno do espectro autista Psicomotricidade Um caminho para intervenção com crianças com traços autistas

Leia mais

trois, à quatre, à cinq, e tutti quanti, isto é, de tantos quantos a turba julgasse Pai morto, pai amado Paulo R. Medeiros

trois, à quatre, à cinq, e tutti quanti, isto é, de tantos quantos a turba julgasse Pai morto, pai amado Paulo R. Medeiros Paulo R. Medeiros No princípio, quando tudo começou, no começo dos começos, existiu Um Pai. Um pai nômade, guerreiro, dominador, sem compromisso algum com nenhum Pacto ou Lei decorrente, seguindo tão somente

Leia mais

silêncio e de ruído. Falar de música é então falar de prazer e falar de prazer depois de Freud é falar de pulsão. O que é a pulsão?

silêncio e de ruído. Falar de música é então falar de prazer e falar de prazer depois de Freud é falar de pulsão. O que é a pulsão? 130 8 Conclusão No doutor Fausto de Thomas Mann, o Diabo, esse que o autor chama de Outro, aparecendo ao compositor Adrian Leverkhun, lhe diz: a música é a mais cristã das artes, ainda que às avessas,

Leia mais

O corte, o contínuo e o simultâneo Carlos Vogt... 9

O corte, o contínuo e o simultâneo Carlos Vogt... 9 sumário O corte, o contínuo e o simultâneo Carlos Vogt.... 9 vestígios O gosto áspero na boca... 17 Não é mais madrugada... 19 E se ele se depara... 21 O corte no braço... 23 A mulher lhe veio aos braços...

Leia mais

Demanda de cura na inexistência do Outro como engendrar aí a psicanálise? 1

Demanda de cura na inexistência do Outro como engendrar aí a psicanálise? 1 Demanda de cura na inexistência do Outro como engendrar aí a psicanálise? 1 Antonia Claudete A. L. Prado Este trabalho surgiu de questões relativas à demanda de tratamento de pacientes provenientes do

Leia mais

DIMENSÕES PSÍQUICAS DO USO DE MEDICAMENTOS 1. Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Tânia Maria De Souza 3.

DIMENSÕES PSÍQUICAS DO USO DE MEDICAMENTOS 1. Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Tânia Maria De Souza 3. DIMENSÕES PSÍQUICAS DO USO DE MEDICAMENTOS 1 Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Tânia Maria De Souza 3. 1 Ensaio teórico embasado numa pesquisa empírica segundo atendimentos realizados na Clínica de Psicologia

Leia mais

Linguagens de meninas e meninas, em especial: o desenho entrelaçando manifestações expressivas. Marcia Gobbi FEUSP

Linguagens de meninas e meninas, em especial: o desenho entrelaçando manifestações expressivas. Marcia Gobbi FEUSP Linguagens de meninas e meninas, em especial: o desenho entrelaçando manifestações expressivas Marcia Gobbi FEUSP Construtoras de culturas infantis Social e historicamente situadas Sujeitos de direitos

Leia mais

* Nascimento: 11/10/2011

* Nascimento: 11/10/2011 Homenagem a Davi Henrique da Silva Schmidt * Nascimento: 11/10/2011 Falecimento: 15/10/2011 Em 11 de outubro de 2012, no Hospital Santa Cruz, nascia Davi Schmidt, filho de Fernanda da Silva Schmidt e Paulo

Leia mais

DIZENDO O INDIZÍVEL, CORPORIFICANDO O ETÉREO: O TERRITÓRIO-MICRO EM VAGA CARNE E CLARICE LISPECTOR Bárbara Mazolla

DIZENDO O INDIZÍVEL, CORPORIFICANDO O ETÉREO: O TERRITÓRIO-MICRO EM VAGA CARNE E CLARICE LISPECTOR Bárbara Mazolla DIZENDO O INDIZÍVEL, CORPORIFICANDO O ETÉREO: O TERRITÓRIO-MICRO EM VAGA CARNE E CLARICE LISPECTOR Bárbara Mazolla Bárbara Mazolla Mestrado Linha de Pesquisa PCI Orientador Prof Dr Charles Feitosa Bárbara

Leia mais

OS TRABALHOS ARTÍSTICOS NÃO SÃO PRODUTOS DO INCONSCIENTE 1

OS TRABALHOS ARTÍSTICOS NÃO SÃO PRODUTOS DO INCONSCIENTE 1 OS TRABALHOS ARTÍSTICOS NÃO SÃO PRODUTOS DO INCONSCIENTE 1 (Pontuações do livro de Collete Soler A Psicanálise na Civilização ) Sonia Coelho 2 Lendo essa afirmativa Os trabalhos artísticos não são produtos

Leia mais

Obras de J.-D. Nasio publicadas por esta editora:

Obras de J.-D. Nasio publicadas por esta editora: A dor física Obras de J.-D. Nasio publicadas por esta editora: A alucinação E outros estudos lacanianos Cinco lições sobre a teoria de Jacques Lacan Como trabalha um psicanalista? A criança do espelho

Leia mais

IMITAÇÃO - UMA FERRAMENTA PARA O ENTENDIMENTO DO SISTEMA STANISLAVSKI

IMITAÇÃO - UMA FERRAMENTA PARA O ENTENDIMENTO DO SISTEMA STANISLAVSKI IMITAÇÃO - UMA FERRAMENTA PARA O ENTENDIMENTO DO SISTEMA STANISLAVSKI Melissa dos Santos Lopes Escola Superior de Artes Célia Helena Mímesis, Stanislavski, formação do ator. O presente texto tem o objetivo

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina LAC1833T1 - Interpretação

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina LAC1833T1 - Interpretação Curso null - null Ênfase Identificação Disciplina LAC1833T1 - Interpretação Docente(s) Lúcia Regina Vieira Romano Unidade Instituto de Artes Departamento Departamento de Artes Cênicas, Educação e Fundamentos

Leia mais

DO GOZO À FALTA: O SUJEITO E O ENLAÇAMENTO ENTRE O SINTOMA E O DESEJO. Em termos psicanalíticos a referência ao desejo como campo subjetivo ligado

DO GOZO À FALTA: O SUJEITO E O ENLAÇAMENTO ENTRE O SINTOMA E O DESEJO. Em termos psicanalíticos a referência ao desejo como campo subjetivo ligado DO GOZO À FALTA: O SUJEITO E O ENLAÇAMENTO ENTRE O SINTOMA E O DESEJO Altair José dos Santos Em termos psicanalíticos a referência ao desejo como campo subjetivo ligado necessariamente à linguagem, implica

Leia mais

NÓTULA ACERCA DE "O QUE EM MIM 'STÁ PENSANDO"

NÓTULA ACERCA DE O QUE EM MIM 'STÁ PENSANDO NÓTULA ACERCA DE "O QUE EM MIM 'STÁ PENSANDO" Robert Herrón (*) Talvez o verso mais citado e discutido pelos críticos da poesia de Fernando Pessoa, excluindo " o poeta é um fingidor", seja "o que em mim'stá;

Leia mais

O amor de transferência ou o que se pode escrever de uma análise

O amor de transferência ou o que se pode escrever de uma análise O amor de transferência ou o que se pode escrever de uma análise Palavras-chave: Amor de transferência; Escrita; Literatura; Relação Sexual. Márcia de Souza Mezêncio O amor é transferência " Amor será

Leia mais

As contribuições de Stanislávski, Decroux, Grotowski e Barba para o desenvolvimento do conceito de ação-física

As contribuições de Stanislávski, Decroux, Grotowski e Barba para o desenvolvimento do conceito de ação-física As contribuições de Stanislávski, Decroux, Grotowski e Barba para o desenvolvimento do conceito de ação-física Umberto Cerasoli Jr Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da ECA USP Mestrando Prática

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidades de formação sensível, reflexiva

Leia mais

AS DEPRESSÕES NA ATUALIDADE: UMA QUESTÃO CLÍNICA? OU DISCURSIVA?

AS DEPRESSÕES NA ATUALIDADE: UMA QUESTÃO CLÍNICA? OU DISCURSIVA? Anais do V Seminário dos Alunos dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras da UFF AS DEPRESSÕES NA ATUALIDADE: UMA QUESTÃO CLÍNICA? OU DISCURSIVA? Amanda Andrade Lima Mestrado/UFF Orientadora:

Leia mais

IDEOLOGIA E DESEJO. Fernando HARTMANN Universidade Federal do Rio Grande do Sul

IDEOLOGIA E DESEJO. Fernando HARTMANN Universidade Federal do Rio Grande do Sul 1 IDEOLOGIA E DESEJO Fernando HARTMANN Universidade Federal do Rio Grande do Sul Ao relacionarmos duas ou mais teorias, visando criar uma terceira, devemos levar em conta a estrutura significante de modo

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA 1º ANO

LÍNGUA PORTUGUESA 1º ANO Escutar para aprender e construir conhecimentos LÍNGUA PORTUGUESA 1º ANO COMPREENSÂO DO ORAL Prestar atenção ao que ouve de modo a tornar possível: -apropriar-se de padrões de entoação e ritmo; - memorizar

Leia mais

Latusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004

Latusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004 Latusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004 Política do medo versus política lacaniana Mirta Zbrun* Há três sentidos possíveis para entender a política lacaniana 1. Em primeiro lugar, o sentido da política

Leia mais

Análise de discursos textuais: questões

Análise de discursos textuais: questões Análise de discursos textuais: questões Com base no texto a seguir, responda às questões (1) e (2): Os Poemas Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas

Leia mais

LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL

LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL Existem várias formas de comunicação. Quando o homem A! se utiliza da palavra, ou seja, da linguagem oral ou escrita,dizemos que ele está utilizando uma linguagem verbal,

Leia mais

Critérios Específicos de Avaliação

Critérios Específicos de Avaliação DEPARTAMENTO Pré Escolar ANO LETIVO 2018/2019 DISCIPLINA ANO 3,4,5 anos Critérios Específicos de Avaliação 1. ÁREA DE FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL Relaciona-se com as outras crianças Relaciona-se com os adultos

Leia mais

BNCC EDUCAÇÃO INFANTIL

BNCC EDUCAÇÃO INFANTIL BNCC EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVO - Apresentar a estrutura da BNCC para a Educação Infantil. - Estabelecer relação da BNCC com a proposta da coleção Monte e Remonte. Define as aprendizagens essenciais que

Leia mais

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todos: Senhor, nosso Pai e nosso Deus, agradecemos-te o amor que tens por nós.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todos: Senhor, nosso Pai e nosso Deus, agradecemos-te o amor que tens por nós. 2ª FEIRA 11 de Fevereiro INTRODUÇÃO Bom dia! Na semana passada fomos convidados a viver na confiança em Deus nosso Pai. Esta semana, o desafio é descobrirmos que somos filhos muito amados de Deus. Já alguma

Leia mais

CURSO INTEGRAL DE EXPERIMENTAÇÃO CORPORAL PARA O ATO CRIATIVO E A CRIAÇÃO FACILITADOR CARLOS RAMÍREZ

CURSO INTEGRAL DE EXPERIMENTAÇÃO CORPORAL PARA O ATO CRIATIVO E A CRIAÇÃO FACILITADOR CARLOS RAMÍREZ CURSO INTEGRAL DE EXPERIMENTAÇÃO CORPORAL PARA O ATO CRIATIVO E A CRIAÇÃO FACILITADOR CARLOS RAMÍREZ O CORPO QUE CRIA surge como um conjunto de reflexões pedagógicas sobre os conceitos de Corpo e Cria

Leia mais

Ingesta líquida e o Paciente Renal Crônico: A Restrição do Essencial e o Essencial da Restrição, a clínica do excesso.

Ingesta líquida e o Paciente Renal Crônico: A Restrição do Essencial e o Essencial da Restrição, a clínica do excesso. Ingesta líquida e o Paciente Renal Crônico: A Restrição do Essencial e o Essencial da Restrição, a clínica do excesso. Bárbara Breder 1 Este trabalho surge do diálogo estabelecido sobre a clínica com pacientes

Leia mais

CURRÍCULO DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO ARTES - 6º ANO AO 9º ANO

CURRÍCULO DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO ARTES - 6º ANO AO 9º ANO Tipos de Letras Diferenciação entre o espaço bi e tridimensional, espaço e volume e suas conexões com as formas o espaço teatral, o corpo em movimento e o som no espaço. Cores Arte rupestre 6ª ANO 5ª SÉRIE

Leia mais

O estatuto do corpo no transexualismo

O estatuto do corpo no transexualismo O estatuto do corpo no transexualismo Doris Rinaldi 1 Lacan, no Seminário sobre Joyce, assinala a estranheza que marca a relação do homem com o próprio corpo, relação essa que é da ordem do ter e não do

Leia mais

Do corpo imaginário ao corpo marcado pelo objeto a no ensino de Lacan: uma torção

Do corpo imaginário ao corpo marcado pelo objeto a no ensino de Lacan: uma torção Do corpo imaginário ao corpo marcado pelo objeto a no ensino de Lacan: uma torção Do corpo imaginário ao corpo marcado pelo objeto a no ensino de Lacan: uma torção Alinne Nogueira Silva Coppus Resumo O

Leia mais

Instituto Superior de Educação e Ciências Data: Junho Lista de Verificação de Competências

Instituto Superior de Educação e Ciências Data: Junho Lista de Verificação de Competências ÁREA DA FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL Diz o nome completo Verbaliza sentimentos Tem uma atitude global autónoma Utiliza a casa de banho sozinho Veste-se sozinho Utiliza corretamente os talheres Age por iniciativa

Leia mais

AS DIREÇÕES DO TRATAMENTO NA CLÍNICA DA PSICOSE

AS DIREÇÕES DO TRATAMENTO NA CLÍNICA DA PSICOSE AS DIREÇÕES DO TRATAMENTO NA CLÍNICA DA PSICOSE Autoras: 1 BARRETO, Ellen Kelly Marinho; 2 FERNANDES, Regileide de Lucena; 3 LAVIERI, Maria Beatriz Ferreira; 4 MIGUEL, Isabelle Maria Duarte 1.1.Resumo

Leia mais

Godofredo e Geralda sentados na mesa no centro do palco.

Godofredo e Geralda sentados na mesa no centro do palco. Cena 1 Cenário Cena Musica Som e luz Restaurante: Duas mesas, cada uma com duas cadeiras. Uma no centro e outra no inicio do palco, castiçais com velas no centro das mesas. Godofredo e Geralda sentados

Leia mais

Latusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004

Latusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004 Latusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004 Sobre o incurável do sinthoma Ângela Batista * "O que não entendi até agora, não entenderei mais. Graciela Brodsky Este trabalho reúne algumas questões discutidas

Leia mais

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS F U T U R O T E N D Ê N C I A S I N O V A Ç Ã O Uma instituição do grupo CURSO 2 CURSO OBJETIVOS Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das

Leia mais

INTERVENÇÃO PRECOCE NA RELAÇÃO MÃE-BEBÊ: UM TRABALHO PARA FAVORECER O ACONTECER DO VÍNCULO

INTERVENÇÃO PRECOCE NA RELAÇÃO MÃE-BEBÊ: UM TRABALHO PARA FAVORECER O ACONTECER DO VÍNCULO INTERVENÇÃO PRECOCE NA RELAÇÃO MÃE-BEBÊ: UM TRABALHO PARA FAVORECER O ACONTECER DO VÍNCULO Marcela G. A. Alves Psicóloga e candidata a psicanalista do Centro de Estudos Antônio Franco Ribeiro da Silva

Leia mais

52 TWEETS SOBRE A TRANSFERÊNCIA

52 TWEETS SOBRE A TRANSFERÊNCIA 52 TWEETS SOBRE A TRANSFERÊNCIA S. Freud, J. Lacan, J-A Miller e J. Forbes dialogando sobre a transferência no tweetdeck A arte de escutar equivale a arte do bem-dizer. A relação de um a outro que se instaura

Leia mais

Aulas 21 à 24 TEXTO NARRATIVO

Aulas 21 à 24 TEXTO NARRATIVO Aulas 21 à 24 Prof. Sabrina Moraes TEXTO NARRATIVO Maioritariamente escrito em prosa, o texto narrativo é caracterizado por narrar uma história, ou seja, contar uma história através de uma sequência de

Leia mais

Oficina de Teatro Ação de formação acreditada ( modalidade Curso) Conselho Científico da Formação Contínua/Acc /14

Oficina de Teatro Ação de formação acreditada ( modalidade Curso) Conselho Científico da Formação Contínua/Acc /14 Oficina de Teatro Ação de formação acreditada ( modalidade Curso) Conselho Científico da Formação Contínua/Acc- 76517/14 Duração: 25 horas presenciais Número de Créditos: 1 Destinatários: Educadores de

Leia mais

A Música e sua relação com o ser humano Marcelo S. Petraglia

A Música e sua relação com o ser humano Marcelo S. Petraglia A Música e sua relação com o ser humano Marcelo S. Petraglia 1ª Edição 2010 Botucatu/SP Sumário Agradecimentos...9 Apresentação...11 Introdução...17 O tempo...27 Pulso...30 Compasso e subdivisão...37 Qualidades

Leia mais

Preliminares. Caderno de Registros Macu (Pesquisa)

Preliminares. Caderno de Registros Macu (Pesquisa) Preliminares Por Renata Kamla 1 O Teatro Escola Macunaíma vem desenvolvendo, ao longo de seus 40 anos, uma assídua investigação sobre os processos criativos, metodológicos e pedagógicos dos seus professores,

Leia mais

Dançar Jogando para Jogar Dançando - A Formação do Discurso Corporal pelo Jogo

Dançar Jogando para Jogar Dançando - A Formação do Discurso Corporal pelo Jogo 1 Dançar Jogando para Jogar Dançando - A Formação do Discurso Corporal pelo Jogo Fabiana Marroni Della Giustina Programa de Pós-Graduação em Arte / Instituto de Artes IdA UnB A forma como o indivíduo apreende

Leia mais

O real escapou da natureza

O real escapou da natureza Opção Lacaniana online nova série Ano 4 Número 10 março 2013 ISSN 2177-2673 Sandra Arruda Grostein O objetivo deste texto é problematizar a proposta feita por J.-A. Miller de que o real emancipado da natureza

Leia mais

Currículo. Vinícius Dadamo

Currículo. Vinícius Dadamo Currículo Vinícius Dadamo Formação Iluminação (2016). Escola SP de Teatro. Licenciatura em Arte-Teatro (2013). Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho IA/Unesp. Formação

Leia mais

O OBJETO A E SUA CONSTRUÇÃO

O OBJETO A E SUA CONSTRUÇÃO O OBJETO A E SUA CONSTRUÇÃO 2016 Marcell Felipe Psicólogo clínico graduado pelo Centro Universitário Newont Paiva (MG). Pós graduado em Clínica Psicanalítica pela Pontifícia Católica de Minas Gerais (Brasil).

Leia mais

PERFORMANCE DE ARTE RELACIONAL COMO CURA

PERFORMANCE DE ARTE RELACIONAL COMO CURA PERFORMANCE DE ARTE RELACIONAL COMO CURA Claudia Regina Garcia Millás Claudia Regina Garcia Millás Doutorado Linha de Pesquisa PCI Orientadora Profª Drª Tania Alice Caplain Feix Doutoranda pelo Programa

Leia mais

INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT

INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT QUESTIONÁRIO 1. Observe durante esta semana como você se toca fisicamente? 2. Observe durante esta semana como você se sente ao ser tocado(a) fisicamente por: a) Cada membro da sua família, b) por amigos

Leia mais

O CARTEL FAZ ESCOLA. Em 2004, no final de seu texto denominado Por uma Escola do Cartel (in Em

O CARTEL FAZ ESCOLA. Em 2004, no final de seu texto denominado Por uma Escola do Cartel (in Em O CARTEL FAZ ESCOLA Em 2004, no final de seu texto denominado Por uma Escola do Cartel (in Em torno do Cartel, org. por Barbara Guatimosin), Rithé Cevasco coloca a seguinte questão: saberemos fazer uso

Leia mais

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas 98 Referências Bibliográficas ALBERTI, S. Esse Sujeito Adolescente. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 1999. APOLINÁRIO, C. Acting out e passagem ao ato: entre o ato e a enunciação. In: Revista Marraio.

Leia mais

MULHERES MASTECTOMIZADAS: UM OLHAR PSICANALÍTICO. Sara Guimarães Nunes 1

MULHERES MASTECTOMIZADAS: UM OLHAR PSICANALÍTICO. Sara Guimarães Nunes 1 MULHERES MASTECTOMIZADAS: UM OLHAR PSICANALÍTICO Sara Guimarães Nunes 1 1. Aluna Especial do Mestrado em Psicologia 2016.1, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Tipo de Apresentação: Comunicação

Leia mais

Mastectomia: Perda no Real do corpo é possível simbolizar?

Mastectomia: Perda no Real do corpo é possível simbolizar? Miryelle Pedrosa Após sete anos de atendimentos a pacientes acometidos pelo câncer, num ofício que consiste em partir do lugar do não saber, atuando numa instituição médica, que busca um saber, para marcar

Leia mais

O Corpo Falante. Sobre o inconsciente no século XXI. Apresentação do tema e do cartaz por seu diretor. Marcus André Vieira

O Corpo Falante. Sobre o inconsciente no século XXI. Apresentação do tema e do cartaz por seu diretor. Marcus André Vieira O Corpo Falante Sobre o inconsciente no século XXI Apresentação do tema e do cartaz por seu diretor Marcus André Vieira Nosso corpo não para de nos dizer coisas. Para os médicos, seus sinais indicam o

Leia mais

Nome-do-Pai. Integrantes: Eugénia de Jesus da Neves Francisca Maria Soares dos Reis (11/05/2010)

Nome-do-Pai. Integrantes: Eugénia de Jesus da Neves Francisca Maria Soares dos Reis (11/05/2010) Nome-do-Pai (11/05/2010) Integrantes: Adriana Santos Batista Adriana Santos Batista Eugénia de Jesus da Neves Francisca Maria Soares dos Reis Origens Influenciado por preceitos judaico-cristãos e pelos

Leia mais

Coleção TerramaR Coordenadores Nina Virgínia de Araújo Leite (Unicamp) J. Guillermo Milán-Ramos (Udelar/Uruguai Outrarte/Unicamp) Conselho Editorial

Coleção TerramaR Coordenadores Nina Virgínia de Araújo Leite (Unicamp) J. Guillermo Milán-Ramos (Udelar/Uruguai Outrarte/Unicamp) Conselho Editorial HabitatS Coleção TerramaR Coordenadores Nina Virgínia de Araújo Leite (Unicamp) J. Guillermo Milán-Ramos (Udelar/Uruguai Outrarte/Unicamp) Conselho Editorial Cláudia de Lemos (Unicamp) Flávia Trócoli (UFRJ)

Leia mais

A conta-gotas. Ana Carolina Carvalho

A conta-gotas. Ana Carolina Carvalho A conta-gotas Ana Carolina Carvalho Agradeço a Regina Gulla pela leitura atenta e pelas sugestões. Para minha mãe, pela presença. Para Marina, minha afilhada, que quis ler o livro desde o começo. 1 A

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidade de formação sensível, reflexiva

Leia mais

CDD: CDU:

CDD: CDU: da autora, 2011 Ágalma, 2011 Projeto gráfico da capa e primeiras páginas Homem de Melo & Troia Design 2ª Edição: maio de 2014 Editor Marcus do Rio Teixeira Direção desta coleção Daniele de Brito Wanderley

Leia mais

CURSO INTEGRAL DE EXPERIMENTAÇÃO CORPORAL FACILITADOR

CURSO INTEGRAL DE EXPERIMENTAÇÃO CORPORAL FACILITADOR CURSO INTEGRAL DE EXPERIMENTAÇÃO CORPORAL PARA O EA. 2017 FACILITADOR é uma metodologia integral que concebe a expressão corporal e cênica como campo propício à ampliação da consciência do indivíduo sobre

Leia mais

COMO DETECTAR PROBLEMAS AUDITIVOS PRECOCES EM SEU BEBÊ

COMO DETECTAR PROBLEMAS AUDITIVOS PRECOCES EM SEU BEBÊ COMO DETECTAR PROBLEMAS AUDITIVOS PRECOCES EM SEU BEBÊ Para uma criança, a audição e a fala são ferramentas essenciais para aprender, brincar e desenvolver habilidades sociais. As crianças aprendem a se

Leia mais

2ª FEIRA 11 de Fevereiro. VÍDEO

2ª FEIRA 11 de Fevereiro. VÍDEO 2ª FEIRA 11 de Fevereiro Na semana passada fomos convidados a viver na confiança em Deus nosso Pai. Esta semana, o desafio é descobrirmos que somos filhos muito amados de Deus. Já alguma vez pensaste nisso?

Leia mais

DISCIPLINAS OPTATIVAS DO BACHARELADO EM ATUAÇÃO CÊNICA Carga horária mínima 300 horas

DISCIPLINAS OPTATIVAS DO BACHARELADO EM ATUAÇÃO CÊNICA Carga horária mínima 300 horas 1 DISCIPLINAS OPTATIVAS DO BACHARELADO EM ATUAÇÃO CÊNICA Carga mínima 300 horas O aluno deverá cursar a carga mínima de 300 horas em disciplinas optativas. Estas disciplinas serão oferecidas pelos diversos

Leia mais

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 60 Nº DE CRÉDITOS: 03

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 60 Nº DE CRÉDITOS: 03 DISCIPLINA: Música e Movimento CÓDIGO: EFA480 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 60 Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA: Análise e experimentação corporal dos parâmetros da música e seus elementos estruturais básicos. Musicalização

Leia mais

DESABITUAÇÃO. MULHER 1 Foi agora? MULHER 2 Foi. MULHER 1 Você viu? MULHER 2 Não, eu não vi nada. Não sei de nada.

DESABITUAÇÃO. MULHER 1 Foi agora? MULHER 2 Foi. MULHER 1 Você viu? MULHER 2 Não, eu não vi nada. Não sei de nada. DESABITUAÇÃO (Duas mulheres e um homem estão em volta de algo que não podemos ver. Os três olham para a presença ausente, um mesmo ponto fixo no chão. Durante a cena, todos agem com uma naturalidade banal,

Leia mais

DISCIPLINAS OPTATIVAS OFERECIDAS PELO DEPARTAMENTO DE INTERPRETAÇÃO PARA O 1º SEMESTRE DE 2015.

DISCIPLINAS OPTATIVAS OFERECIDAS PELO DEPARTAMENTO DE INTERPRETAÇÃO PARA O 1º SEMESTRE DE 2015. 1 SALA LABORATÓRIO DE MULTIMÍDIA DENISE TELLES N. HOFSTRA TERÇA: 19 às 23 horas Anexo Sala Nelly Laport Entrevista + Pré-projeto 10 alunos Investigação de processos criativos em Multilinguagens e Multimídia,

Leia mais

A estranheza da psicanálise

A estranheza da psicanálise Antonio Quinet A estranheza da psicanálise A Escola de Lacan e seus analistas Rio de Janeiro Prefácio: Ex-tranha Não ficaria surpreso, diz Freud, em ouvir que a psicanálise, que se preocupa em revelar

Leia mais

Nossa companhia foi fundada por meio de uma FILOSOFIA que perpetua há 51 anos: DEUS em primeiro FAMÍLIA em segundo CARREIRA em terceiro Versículo,

Nossa companhia foi fundada por meio de uma FILOSOFIA que perpetua há 51 anos: DEUS em primeiro FAMÍLIA em segundo CARREIRA em terceiro Versículo, Sejam Bem-Vindas Nossa companhia foi fundada por meio de uma FILOSOFIA que perpetua há 51 anos: DEUS em primeiro FAMÍLIA em segundo CARREIRA em terceiro Versículo, Oração e hino do dia Momento Quente

Leia mais

A importância do conhecimento na formação do psiquismo do ser humano.

A importância do conhecimento na formação do psiquismo do ser humano. Profa. Dra. Nadia A. Bossa III SEMINARIO DE EDUCAÇÃO DE VALPARAISO DE GOIAS A importância do conhecimento na formação do psiquismo do ser humano. PALESTRA A Importância do Conhecimento na Formação do Psiquismo

Leia mais

Modernismo em Portugal

Modernismo em Portugal Modernismo em Portugal Caeiro Campos Fernando Pessoa Pessoa e seus Reis Heterônimos Fernando Pessoa (1888-1935) Grande parte da crítica considera Fernando Pessoa o maior poeta moderno da Língua Portuguesa.

Leia mais

Especulações sobre o amor

Especulações sobre o amor Especulações sobre o amor Janete Luiz Dócolas, Psicanalista O amor é um mistério que há muito tempo, talvez desde que fora percebido, os homens vem tentando compreender, descrever ou ao menos achar um

Leia mais

SEGUNDAS E QUARTAS: 10 às 12h

SEGUNDAS E QUARTAS: 10 às 12h 1 PROFESSOR: CAPOEIRA ANGOLA JOSÉ DAMIRO DE MORAES SEGUNDAS E QUARTAS: 10 às 12h SALA: 302 Não há NÚMERO DE VAGAS 30 EMENTA: Introdução do aprendizado da Capoeira Angola, através de seus elementos básicos,

Leia mais

Um rastro no mundo: as voltas da demanda 1

Um rastro no mundo: as voltas da demanda 1 Um rastro no mundo: as voltas da demanda 1 Maria Lia Avelar da Fonte 2 1 Trabalho apresentado no Simpósio de Intersecção Psicanalítica do Brasil. Brasília, 2006. Trabalho Publicado no livro As identificações

Leia mais