IDRHa INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL E HIDRÁULICA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL PROJECTO DE EMPARCELAMENTO DO PERÍMETRO DO BOLÃO

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1 IDRHa INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL E HIDRÁULICA PROJECTO DE EMPARCELAMENTO DO PERÍMETRO DO BOLÃO T JANEIRO, 2005 T32612-RNT-R0.DOC

2 INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL E HIDRÁULICA T JANEIRO, 2005 T32612-RNT-R0.DOC

3 INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL E HIDRÁULICA T ESTRUTURA DE VOLUMES O Estudo de Impacte Ambiental do projecto de Emparcelamento do Perímetro do Bolão inclui os seguintes volumes: Volume 1 Relatório; Volume 2 Resumo Não Técnico. T32612-RNT-R0.DOC

4 INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL E HIDRÁULICA T EQUIPA TÉCNICA Colaboraram na elaboração do presente Estudo de Impacte Ambiental os seguintes técnicos: Técnicos Especialidade Área Lígia Pereira Mendes Marta Costa Maria João Pedreira Áurea Rico Paulo Oliveira Gonçalo Nunes Francisco Álvares Eduardo Santos Ana Teresa Cândido João Carlos Caninas Alexandre Canha Armando Sabrosa Engenharia do Ambiente Engenharia do Ambiente Engenharia Biofísica Engenharia do Ambiente Engenharia Agronómica Engenharia Agronómica Biologia Biologia Biologia Arqueologia Arqueologia Arqueologia Coordenação Geral Apoio à Coordenação Geral; Ambiente (Ar, Água e Ruído) Caracterização Biofísica; Flora Socioeconomia; Ordenamento do Território Recursos Hídricos Solos; Ocupação do Solo Fauna Fauna Fauna Património Arqueológico, Arquitectónico e Etnológico Património Arqueológico, Arquitectónico e Etnológico Património Arqueológico, Arquitectónico e Etnológico T32612-RNT-R0.DOC

5 NOTA INTRODUTÓRIA O Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica (IDRHa), organismo do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas pretende implementar o projecto de emparcelamento rural do perímetro do Bolão situado no Vale do Baixo Mondego, no concelho de Coimbra. O projecto de emparcelamento do perímetro do Bolão insere-se no Projecto Hidroagrícola do Baixo Mondego, do qual fazem parte, para além do Bolão, outros 18 perímetros (Blocos Hidráulicos), e consiste basicamente na reorganização da estrutura predial existente no perímetro, e na implantação de infra-estruturas secundárias de rega, de drenagem e rede viária que permitam uma exploração agrícola eficiente no perímetro. O projecto em análise não se localiza em nenhuma área sensível de acordo com o conceito definido no artigo 2º do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, nomeadamente áreas protegidas ou Sítios propostos para integrar a Rede Natura Face às suas características, nomeadamente dimensão e enquadramento em áreas com estatuto de protecção, de acordo com a legislação em vigor, nomeadamente, o Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, relativo à avaliação dos impactes ambientais de projectos públicos e privados no ambiente, o projecto individual do Bloco do Bolão não tem que ser sujeito a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA). Efectivamente, não se localizando em área sensível, este projecto de emparcelamento rural com infraestrutura para regadio, só deveria ser sujeito a AIA caso apresentasse uma área superior ou igual a 350 ha. No entanto, uma vez que este perímetro está integrado na área abrangida pelo Projecto Hidroagrícola do Baixo Mondego, onde já foram executados projectos de emparcelamento em 7 blocos hidráulicos com uma área de 4662 ha, prevendo-se a execução de emparcelamento em 6540 ha, divididos em 10 blocos hidráulicos (Perímetros) com áreas semelhantes ou superiores à do Bolão, funcionando como unidades sujeitas a projectos e intervenções no terreno independentes e desfasadas no tempo. Optou-se pela realização da Avaliação de Impacte Ambiental, perímetro a perímetro, em vez de uma avaliação global e conjunta de toda a zona abrangida pelo Vale do Baixo Mondego. Salienta-se, ainda, que antes de publicada a primeira legislação ambiental portuguesa de AIA em 1990, já estavam executados e em exploração cerca de 4000 ha de projecto de emparcelamento. Face ao exposto, é neste contexto que se justifica a AIA do Perímetro do Bolão, que apesar de se tratar de uma área de apenas 340 ha, considera-se como parte integrante de 6540 ha abrangidos pelo projecto global. T32612-RNT-R0.DOC 1

6 LOCALIZAÇÃO DO PROJECTO O perímetro do Bolão localiza-se no Centro de Portugal Continental, no distrito de Coimbra, concelho de Coimbra, freguesias de Antuzede, Santa Cruz e Trouxemil. O perímetro situa-se na margem direita da zona de montante do vale principal do Baixo Mondego, e é limitado a Norte pelo Leito Periférico Direito, a Sul pelo leito do rio Mondego abandonado, até ao Porto do Barracão, continuando pela EN n.º até ao caminho de ligação à ponte do Loreto e por Este até à intersecção com o Leito Periférico Direito, a Nascente e a Poente pelo Leito Periférico Direito, conforme definido na Portaria n.º 1463/2001, de 29 de Dezembro. Na Figura 01 anexa apresenta-se a localização do projecto à escala regional e nacional e seu enquadramento administrativo. T32612-RNT-R0.DOC 2

7 OBJECTIVO E DESCRIÇÃO DO PROJECTO O Projecto de Emparcelamento do Bloco do Bolão tem como objectivo principal estabelecer uma nova organização da estrutura predial existente no perímetro, e simultaneamente a implementação de infra-estruturas (redes secundárias) de rega, de drenagem e viária devidamente adaptadas ao novo ordenamento da propriedade rústica. Da situação actual da área abrangida pelo perímetro, nomeadamente ao nível da estrutura predial (Figura 2 anexa), constata-se o seguinte: - a estrutura da propriedade caracteriza-se essencialmente por uma dispersão de prédios significativa (n.º médio de prédios/proprietário = 2,0), por um acentuado nível de fragmentação predial (área média dos prédios = 2344 m 2 ), uma baixa relação largura/comprimento associada a uma forma geométrica muito irregular e a um número elevado de prédios encravados (283); - a área total dos 1434 prédios do perímetro é de 336,2 ha, pertencentes a 714 proprietários, correspondentes a cerca de 780 intervenientes; - as explorações agrícolas são predominantemente familiares com superfícies agrícolas utilizadas reduzidas. Existem apenas 21 explorações com a componente campo superior a 3 ha cada. Esta estrutura fundiária deficiente, numa região com elevado potencial agrícola, é bastante limitativa do ponto de vista da melhoria das condições técnicas e económicas das explorações agrícolas, pelo que é de extrema importância proceder à sua correcção. A remodelação predial introduzida no perímetro do Bolão pelo respectivo projecto de emparcelamento terá os seguintes resultados: - aumento da área útil das explorações agrícolas, através da concentração predial e da aquisição de área de reserva de terras; - redução do número de parcelas por exploração; - redução do número total de prédios de 1434 para 682; - aumento da área média por prédio de 2344 m 2 para 4627 m 2 ; - redução do número de proprietários de 714 para 669; - redução do número médio de prédios por proprietário de 2 para 1; T32612-RNT-R0.DOC 3

8 - na situação antes do emparcelamento os proprietários de prédio único atingem o valor de 62,7%, com 31,2% do número total de prédios, enquanto que na situação depois do emparcelamento 98,2% dos proprietários tem um único prédio abrangendo 96,3% do número total de prédios; - na situação antes do emparcelamento 73,1% dos prédios tinham área igual ou inferior a 0,2 ha, enquanto que na situação depois do emparcelamento o valor baixou para 46,8%; - aumento significativo de prédios com área superior a 1 ha, passando de 2,6% do número (33,2% da área) para 9,6% (50,8% da área); - eliminação de prédios encravados ou com mau acesso; - prédios de configuração regular, com terrenos devidamente adaptados ao novo regadio e acesso directo às redes secundárias; e - optimização dos investimentos públicos relativos à execução das redes secundárias; resultando assim, em novos prédios com uma área substancialmente maior, uma forma regular e acesso directo às redes, que favorecem as condições técnicas e económicas das respectivas explorações agrícolas. Rede Viária Os caminhos agrícolas a implementar no Bloco, foram concebidos de modo a privilegiar as ligações à EN n.º e à estrada do leito Periférico Direito, vias que fazem a ligação às povoações adjacentes. Privilegiou-se ainda o aproveitamento de alguns troços dos caminhos existentes, considerados importantes. O acesso directo aos prédios será feito, na grande maioria dos casos por caminhos transversais aos caminhos de ligação. A rede viária será constituída por 20 caminhos secundários em tout-venant, com larguras úteis de plataforma de 3 m, complementadas com bermas de 0,5 m. Na Figura 1 apresenta-se o aspecto geral dos caminhos existentes em perímetros já sujeitos a emparcelamento. Para a execução dos caminhos será necessário proceder à abertura de uma caixa de 0,20 m de profundidade, sobre a qual se colocam 2 camadas de saibro de espessuras variáveis, às quais se sobrepõe 1 camada de granulometria extensa, até se perfazer a cota da rasante definida em projecto, que é da ordem de 45 cm a 50 cm acima do terreno natural. T32612-RNT-R0.DOC 4

9 Figura 1 Caminhos agrícolas em blocos do Vale do Mondego já sujeitos a emparcelamento. O desenvolvimento total da rede de caminhos previsto é de cerca de ,79 m, o que representa uma densidade de 46,03 m/ha. Rede de Drenagem A fim de permitir criar condições favoráveis ao crescimento das culturas, designadamente nos períodos de maior pluviometria, torna-se necessário manter um teor adequado de humidade nas camadas superiores do solo, longe do seu grau de saturação. A rede de drenagem será constituída por um conjunto de 12 valas a céu aberto (Figura 3 anexa) não revestidas, de secção trapezoidal, com uma extensão de ,66 m, o que representa uma densidade média de 29,66 m/ha. T32612-RNT-R0.DOC 5

10 Figura 2 Vala de drenagem existente num bloco do Vale do Mondego já sujeito a emparcelamento. As valas irão desenvolver-se no sentido longitudinal do Vale, funcionando independentemente para cada agrupamento, confluindo na vala periférica, que por sua vez desagua no emissário principal do leito abandonado do rio Mondego. Rede de Rega Devido à sua localização e configuração no Vale Central, a alimentação da rede de rega secundária deste bloco é efectuada a partir de um condutor geral, atravessando o bloco de São Martinho localizado na margem esquerda do rio Mondego abandonado. Trata-se de uma infra-estrutura externa ao bloco do Bolão e por conseguinte independente das obras consideradas no projecto de emparcelamento, tendo sido considerada como um projecto associado. A rede de rega secundária será constituída basicamente por condutas devidamente enterradas ao longo dos caminhos, ligando as caixas de rega (Figura 3) construídas em betão armado, e em quantidade suficiente (243 unidades) para permitir uma rápida e eficaz distribuição de água às parcelas de rega que servem. T32612-RNT-R0.DOC 6

11 Figura 3 Caixa de rega num bloco do Vale do Mondego já sujeito a emparcelamento. Na Figura 4 anexa apresenta-se a localização das infra-estruturas que será necessário desactivar e as que serão mantidas para a execução do projecto de emparcelamento. Assim, como se pode verificar na Figura 4 anexa, está previsto demolir nove construções ( barracões agrícolas), das quais sete têm cobertura de placa de betão, com uma área média de 9 m 2. As restantes duas têm cobertura de telha, tendo a maior uma área de 35 m 2 e a menor 4 m 2. A altura média das construções é de 2,20 m. As zonas correspondentes ao Horto Municipal, estufas, viveiros, duas habitações, armazéns agrícolas, serração, estaleiro e o poço da Cidreira, entre outras, não serão afectadas pela implementação do projecto, pelo que constituem infra-estruturas que serão mantidas. Salienta-se ainda que a Gomase (indústria) e a estação da Transgás são zonas excluídas da área de intervenção do projecto de emparcelamento e respectivas infra-estruturas associadas (Figura 4 anexa). Os poços/furos que não transitam para os novos lotes serão igualmente desactivados e o terreno será recuperado para agricultura. Os que permanecem nos novos lotes pertencem aos respectivos proprietários, pelo que não são objecto de intervenção por parte do projecto. Para além da desactivação das referidas construções e furos/poços, será ainda retirada toda a vegetação arbórea existente ao longo da vageira (local também designado por Poço das Amieiras) área com interesse ecológico n.º 6 e 7 (Figura 4 anexa), tal como alguma vegetação arbórea dispersa predominantemente na zona Este do perímetro e constituída maioritariamente por choupos. A restante vegetação existente ao longo do Leito Periférico Direito, Vala do Norte, vala marginal ao Leito Periférico Direito, Mata da Sapinha e leito abandonado do rio Mondego será apenas sujeita a uma limpeza selectiva de acordo com a estratégia de intervenção definida para a recuperação paisagística, pois apesar da área de intervenção ser bastante homogénea, encontrando-se na sua T32612-RNT-R0.DOC 7

12 quase totalidade ocupada com culturas arvenses de regadio, pretende-se preservar as referidas zonas que pelas suas características têm interesse ambiental, ecológico ou paisagístico. Está previsto, ainda, estabelecer uma estrutura verde constituída por uma cortina arbórea ao longo de dois novos caminhos transversais, e pequenas áreas de bosquetes em zonas dispersas no perímetro (Paul de Antuzede, Ponte de Antuzede, Prazo da Areia, Ponte da Cidreira e Poço da Cidreira), criando-se condições de protecção de habitats importantes e característicos da região, contribuindo para a manutenção da biodiversidade relativa à fauna e à flora da zona. T32612-RNT-R0.DOC 8

13 CARACTERIZAÇÃO DA ZONA EM ANÁLISE De um modo geral, a zona do bloco do Bolão caracteriza-se por uma paisagem, bastante humanizada e com características rurais, apresentando um relevo pouco acentuado, onde contrasta a zona de vale ampla, muito plana (bloco do Bolão) com uma altitude que varia entre os 10,5 m e 14,5 m (Figura 4), envolvida por pequenas colinas a Nascente, Norte e Poente, com alguma ocupação urbana. Figura 4 Aspecto geral do perímetro do Bolão e sua envolvente. Nas zonas envolventes constituídas por colinas relativamente baixas, onde ocorrem pequenos aglomerados urbanos e habitações dispersas, com edifícios já com dimensão considerável na zona a Este do perímetro do Bolão (zona industrial) (Figura 5). Este relevo envolvente, ainda que pouco acentuado, limita a extensão da paisagem no horizonte a Nascente, Norte e Poente, tornando a área a intervencionar fechada em si mesma. Figura 5 Aspecto geral da zona envolvente do bloco do Bolão. T32612-RNT-R0.DOC 9

14 O perímetro do Bolão é contornado a Norte, Nascente e Poente pela estrada adjacente ao Leito Periférico Direito do rio Mondego. O troço da EN n.º 111-1, entre a Cidreira e Coimbra, atravessa o campo na sua zona mais a Poente até ao Porto do Barracão, funcionando a partir deste como limite Sul. Existe ainda no limite Sul do Perímetro o denominado caminho do Loreto, em calçada, que faz a ligação entre a estrada do Leito Periférico Direito e a EN n.º A rede viária actual do perímetro, com um desenvolvimento de 4431 m é constituída por caminhos secundários em terra batida, de largura reduzida, sem bermas (Figura 6) e de difícil transitabilidade no período das chuvas. Uma parte significativa dos caminhos localizados na zona Poente são mobilizados no período das lavouras, tornando-se esta zona praticamente intransitável. O acesso às parcelas é bastante deficiente, existindo 283 prédios encravados (Figura 2 anexa). Figura 6 Aspecto de caminhos existentes no perímetro do Bolão. A ocupação agrícola predominante no bloco do Bolão é o milho (77,2%), seguido da horta com 5,6%, as culturas horto-florícolas intensivas em estufa com 5,6% e em viveiros com 3,9%. Estes três sistemas culturais com menor representatividade localizam-se fundamentalmente na zona Sul e Nascente do perímetro. Ainda, no interior da zona do perímetro existem algumas infra-estruturas mais ou menos concentradas como sejam: Horto Municipal, estufas, viveiros, duas habitações, armazéns agrícolas, serração e estaleiro (Figura 7). T32612-RNT-R0.DOC 10

15 Figura 7 Zonas com infra-estruturas e construções concentradas. No contexto local do perímetro agrícola do Bolão em termos de linhas de água existentes e rede de drenagem, para além do leito abandonado do rio Mondego (Figura 8), que se desenvolve a Sul do perímetro e o Leito Periférico Direito (Figura 9) que o contorna a Nascente, Norte e Poente, as valas de drenagem são praticamente inexistentes. Figura 8 Leito abandonado do rio Mondego na zona Sul do perímetro do Bolão. T32612-RNT-R0.DOC 11

16 Figura 9 Panorâmica do Leito Periférico Direito na zona Este do perímetro do Bolão. A rede de drenagem existente, que corresponde a dois troços abandonados da antiga Vala do Norte e à vala colectora marginal à estrada do Leito Periférico Direito, funciona simultaneamente como colector de rega e de drenagem. Este sistema não garante uma drenagem eficiente do campo, o que impossibilita a prática de culturas de Outono/Inverno e limita as culturas de Primavera/Verão. Uma vez que este bloco ainda não foi sujeito a emparcelamento, as infra-estruturas de rega ainda não estão construídas. Deste modo, a distribuição de água de rega é bastante deficiente e com manifesta falta de qualidade. A rega é efectuada com recurso a bombagem a partir do sistema de drenagem já referido e de furos existentes. Para além da vegetação associada às referidas linhas de água, existem também outras áreas com interesse ecológico no perímetro do Bolão, importantes como abrigo de mamíferos e aves como sejam: - a Mata da Quinta da Sapinha localizada junto ao limite sudoeste do perímetro dominada por Choupos, Amieiros, Freixos e várias outras espécies de folhosas, com vegetação arbustiva densa (Figura 10); Figura 10 Mata da Quinta da Sapinha. T32612-RNT-R0.DOC 12

17 - uma mancha de folhosas, bastante diversificada (Amieiros, Freixos, Salgueiros e Loureiros), que constituiu um antigo bosque ripícola de uma vala, actualmente assoreada e sujeita a encharcamento sazonal na zona nordeste do perímetro, num local também denominado de Poço das Amieiras (Figura 11); e ainda Figura 11 Mancha de folhosas Poço das Amieiras. - uma mancha de choupos na zona este do perímetro (Figura 12). Figura 12 Mancha de Choupos. A zona de implementação do projecto está classificada como Reserva Agrícola Nacional e ainda Reserva Ecológica Nacional, correspondente a leitos dos cursos de água e zonas ameaçadas pelas cheias área adjacente ao rio Mondego, e áreas de máxima infiltração. Em termos patrimoniais foram apenas identificadas seis ocorrências com interesse patrimonial. Três dessas ocorrências situam-se no interior da área de incidência do projecto e as restantes nos limites do perímetro. Esses elementos têm cronologias recentes e valor patrimonial médio a reduzido. Não estão classificados, nem em vias de classificação. Com base na informação disponível, e face à importância dos valores patrimoniais identificados, pode concluir-se que o projecto não induz impactes negativos, críticos ou que inviabilizem o projecto. T32612-RNT-R0.DOC 13

18 OBRAS DE CONSTRUÇÃO No caso concreto deste projecto, as obras de construção necessárias executar iniciam-se por um conjunto de operações de movimentação de terras que têm como finalidade a regularização dos terrenos. A preparação e regularização dos terrenos incide sobretudo na destruição de marachas, caminhos existentes, valas desactivadas ( vageira, local também designado por Poço das Amieiras), demolição/desactivação de infra-estruturas, aterro de depressões e melhoramento da estrutura do solo em determinadas manchas. Esta operação é executada em simultâneo com: - a execução dos caminhos de acesso; - a abertura das valas de drenagem; e - a instalação da rede de rega secundária. Segue-se a fase subsequente de nivelamento das massas estruturais onde serão delimitados os novos prédios. Para uma melhor percepção das obras a executar apresenta-se em seguida um conjunto de fotografias relativas às obras em perímetros que já foram sujeitos a emparcelamento. MOVIMENTAÇÃO GERAL DE TERRAS PARA REGULARIZAÇÃO T32612-RNT-R0.DOC 14

19 EXECUÇÃO DE CAMINHOS EXECUÇÃO DE VALAS DE DRENAGEM EXECUÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA DE REGA T32612-RNT-R0.DOC 15

20 De referir por último a necessidade da montagem de um estaleiro que ocupará uma área máxima de 1 ha. A localização prevista para instalação do estaleiro corresponde a uma zona relativamente central no perímetro, encontrando-se junto a um caminho existente cujo traçado/alinhamento será mantido na situação futura, e ainda junto a um posto de electricidade (Figura 4 anexa). A área afecta ao estaleiro inclui uma zona para instalação de contentores para apoio à obra, e instalações sanitárias, uma zona para parqueamento de máquinas e uma zona de depósito de materiais, tais como inertes, tubagens da rede secundária de rega, e respectivos acessórios, anéis das caixas de rega, etc. O fornecimento dos materiais referidos será feito por tranches, de acordo com a evolução das obras, de modo a diminuir a área de armazenamento. T32612-RNT-R0.DOC 16

21 EFEITOS DO PROJECTO NO AMBIENTE As principais acções geradoras de efeitos ambientais fazem-se sentir durante diversas fases que se estendem desde o planeamento da obra até à sua desactivação ou possível reabilitação: planeamento, construção, exploração e reabilitação ou desactivação. Na fase de projecto ou planeamento prevê-se uma perturbação muito reduzida, ou sem significado, na área, pela acção dos técnicos implicados na planificação da obra e na elaboração do respectivo Estudo de Impacte Ambiental. Para as restantes fases (construção, exploração e reabilitação ou desactivação), distinguem-se as seguintes actividades e acções associadas: Fase de Construção: - instalação e utilização do estaleiro, incluindo a zona de armazenamento temporário de materiais; - preparação e regularização dos terrenos (limpeza dos terrenos e demolições; movimentação geral de terras); - execução dos caminhos de acesso (aterros; compactação; pavimentação: saibro/ Tout- Venant ; e execução de obras de arte: aquedutos); - execução do sistema de drenagem (abertura de novas valas de drenagem e reabilitação e reperfilamento das valas de drenagem existentes); - instalação da rede secundária de rega (abertura e preparação de valas; instalação de condutas e sua cobertura; execução de caixas de rega); - nivelamento dos terrenos; - demolição de infra-estruturas diversas no interior do perímetro; - plantação de vegetação (nos corredores verdes, nos núcleos isolados e ao longo de algumas valas de drenagem); - recuperação da Mata da Sapinha e troço do leito abandonado do rio Mondego. Fase de Exploração: - actividades associadas à implementação do novo sistema cultural, nomeadamente no que diz respeito ao normal funcionamento dos trabalhos agrícolas: rega por superfície, lavouras, sementeiras, colheitas, e aplicação de adubos e pesticidas; T32612-RNT-R0.DOC 17

22 - actividades associadas ao funcionamento e manutenção geral das infra-estruturas, nomeadamente, execução de obras de construção civil para reabilitação de caminhos incluindo as obras de arte, e reabilitação das infra-estruturas da rede de rega, e limpeza das valas de drenagem. Fase de Reabilitação: - substituição dos equipamentos e infra-estruturas de rega, para além da reabilitação dos caminhos e valas de drenagem. Fase de Desactivação: - remoção das infra-estruturas instaladas acima do solo, como por exemplo as caixas de rega; - recuperação das zonas degradadas pelas acções anteriormente referidas. As acções acima referidas vão gerar impactes sobre o estado do ambiente da zona conforme descrito em seguida. O Estudo de Impacte Ambiental, para além de funcionar como um instrumento de apoio à decisão sobre a viabilidade do ponto de vista ambiental do projecto de Emparcelamento do Perímetro do Bolão, reveste-se de especial importância uma vez que encerra um conjunto de acções e medidas que permitem promover um desenvolvimento sustentável, não pondo em risco a preservação dos ecossistemas em presença. O projecto em análise vem sem dúvida alguma dar um forte contributo para o desenvolvimento agrícola da região, apresentando uma vertente particularmente importante uma vez que os terrenos a serem sujeitos a emparcelamento estão na totalidade integrados na Reserva Agrícola Nacional. A localização privilegiada do perímetro do Bolão, muito próximo de um grande aglomerado urbano, leva a que esta zona esteja sujeita a fortes pressões urbanísticas. Associado a este facto surgem as dificuldades de exploração de um conjunto de parcelas de reduzida dimensão, muitas das vezes encravadas, e consequentemente com difícil acesso, resultado de heranças que têm passado de geração em geração. Esta fragmentação de parcelas, associada a um deficiente conjunto de infraestruturas de rega, drenagem e viária, tem gerado a implementação de sistemas de produção deficientes, com baixos rendimentos, motivando assim ao abandono das explorações agrícolas. Acresce ainda o facto da posição relativa do perímetro do Bolão dentro do vale do Baixo Mondego conferir-lhe fortes características de vulnerabilidade relativamente a agressões ambientais relacionadas com a qualidade da água, dada a sua grande proximidade à zona urbana. T32612-RNT-R0.DOC 18

23 Apesar da resolução deste problema ultrapassar o âmbito de intervenção do projecto de emparcelamento do perímetro do Bolão, para o sucesso do projecto em todas as vertentes, inclusive as relacionadas com a conservação da natureza, impõe-se a implementação de estratégias a nível regional, que associadas a práticas agrícolas adequadas, resolvam os problemas da colecta e tratamento das águas residuais geradas nas bacias hidrográficas afluentes ao perímetro de rega do Baixo Mondego. De salientar o aspecto que o perímetro do Bolão, assim como os outros perímetros de rega que integram o projecto do Baixo Mondego, reúnem condições para, uma vez implementado o projecto de emparcelamento, permitir uma prática agrícola em condições muito favoráveis. De referir também que a posição geográfica deste grande perímetro de rega onde se inclui o bloco do Bolão, associada a uma boa rede viária, ou seja envolvido por alguns dos principais eixos rodoviários regionais e mesmo nacionais, como é o caso da A1 e da IP3, também permite que do ponto de vista de escoamento dos produtos esta zona goze de especial vantagem comparativamente a outras zonas agrícolas do nosso país. Por tudo o acima exposto, e pelo facto de no Baixo Mondego existirem estruturas organizadas de agricultores, coloca o vale em posição privilegiada para atrair fundos comunitários destinados à promoção de uma agricultura sustentável, que no actual contexto económico nacional é de extrema importância. A problemática associada a este tipo de empreendimentos está intimamente ligada à gestão e exploração de um recurso cada vez mais escasso e valioso a água, de modo a satisfazer por um lado as necessidades de água para rega em quantidade, e por outro garantir a sua qualidade, do ponto de vista da sua utilização directa na rega, e por outro lado não comprometendo a vida aquática das linhas de água afluentes e efluentes do perímetro de rega. Para garantir uma boa qualidade dos recursos hídricos da região, incluindo-se aqui os superficiais e os subterrâneos, conforme já referido, importa desenvolver estratégias num âmbito regional mais alargado, atacando as fontes poluidoras nas bacias hidrográficas das linhas de água afluentes ao perímetro de rega. Este aspecto, e fora do âmbito dos projectos hidroagrícolas, está a merecer uma atenção especial por parte da Câmara Municipal de Coimbra, que tem vindo a promover, e mesmo a implementar, um conjunto de estudos e projectos para a colecta e tratamento das águas residuais produzidas no concelho. Já no que diz respeito à qualidade da água dos cursos de água que atravessam o perímetro, é fundamental a implementação de práticas agrícolas adequadas, fundamentalmente no que diz respeito à aplicação de adubos e pesticidas. Também a utilização racional de água desempenha um papel importante, quer pela perspectiva da sua utilização sem desperdícios no sentido de poupança de um recurso escasso e esgotável, quer pelo lado de prevenção da lixiviação dos terrenos, com o consequente arrastamento dos produtos agroquímicos para as linhas de água adjacentes. T32612-RNT-R0.DOC 19

24 Nesta perspectiva, a implementação de algumas medidas de minimização propostas no presente Estudo de Impacte Ambiental desempenham um papel de extrema importância. No que diz respeito à conservação da natureza, e apesar de não se terem identificado valores faunísticos e florísticos particularmente importantes, reconheceu-se a importância estrutural e funcional dos corredores biológicos existentes, tendo-se deste modo definido medidas que permitam minimizar os efeitos negativos da implementação do projecto, e mesmo em algumas situações beneficiar os sistemas existentes. São de destacar as medidas relacionadas com a limpeza selectiva das principais valas de drenagem e a instalação de vegetação arbustiva ou arbórea marginalmente, a implementação de corredores verdes ao longo de caminhos que atravessam o perímetro transversalmente, permitindo manter um contínuo ecológico entre o leito abandonado do rio Mondego a Sul e o Leito Periférico Direito a Norte, a implementação de núcleos verdes pontuais distribuídos ao longo do perímetro, aproveitando-se assim áreas mortas do ponto de vista de utilização agrícola, e a recuperação da Mata da Sapinha. Em termos paisagísticos as medidas acima referidas assumem um papel importante pois contribuem para quebrar a monotonia cromática e morfológica que normalmente decorre da implementação de um projecto desta natureza. A fase de maior impacte é a da construção, devido à necessidade de uma significativa movimentação geral de terras para a implementação do projecto, bem como o incómodo causado pelo movimento de máquinas e veículos pesados. De referir no entanto que o período de implementação do projecto (fase das obras) é relativamente curto. Conclui-se assim que a maioria dos impactes negativos identificados fazem-se sentir durante a fase de construção e que se forem aplicadas correctamente as medidas mitigadoras indicadas, estes impactes serão em grande parte reduzidos. Na fase de exploração, na generalidade, os impactes negativos associados ao empreendimento não têm origem no empreendimento em si, mas na actividade agrícola, que apesar de já se desenvolver, continuará, no entanto em moldes mais intensivos, com os consequentes reflexos ao nível da qualidade da água. A implementação de práticas e técnicas culturais correctas, permitem minimizar esses efeitos negativos. A implementação de planos de monitorização da qualidade da água conforme o previsto permite por um lado conjugar os resultados obtidos com a implementação das medidas propostas, e se necessário proceder-se a eventuais ajustes, e por outro lado superar uma lacuna de informação no que respeita ao conhecimento da poluição difusa com origem em terrenos agrícolas. A construção de uma pequena lagoa de macrófitas (estação piloto) no troço final de uma das valas de drenagem que atravessa o perímetro do Bolão, antes da sua confluência com a Vala do Norte, T32612-RNT-R0.DOC 20

25 conforme o previsto nas medidas de minimização, permitirá dar um forte contributo para o conhecimento da eficiência de remoção de nutrientes de uma ETAR deste tipo. A importância dos efeitos positivos encontra-se reflectida na justificação do projecto, bem como na própria identificação e avaliação destes mesmos efeitos. Pode afirmar-se que com a implementação das medidas recomendadas e com uma correcta gestão do sistema agrícola previsto, o projecto de emparcelamento do bloco do Bolão poderá ser considerado ambientalmente equilibrado, contribuindo fortemente para o desenvolvimento da actividade agrícola da região, situação que trará benefícios sociais e económicos às populações que dele estão dependentes e/ou que a ele estão associadas. T32612-RNT-R0.DOC 21

26 PROJECTO ASSOCIADO Como projectos complementares consideram-se as infra-estruturas que integram a rede primária de rega responsável pela adução de água ao perímetro do Bolão. Este projecto consiste na execução de uma conduta adutora enterrada, com uma extensão aproximada de 2,0 km que se inicia numa derivação no Canal Condutor Geral e que termina no início da rede secundária de rega, atravessando o perímetro de S. Martinho localizado a sul do perímetro do Bolão. No perímetro de S. Martinho a conduta desenvolve-se ao longo e na proximidade de um caminho existente, no seu lado Leste, tendo em consideração a intenção de minimização das interferências com as infra-estruturas existentes, nomeadamente regadeiras, caminhos e valas, e uma pequena extensão final, antes da travessia do leito abandonado do rio Mondego. Refere-se ainda que quase no final do traçado será necessário efectuar a travessia do leito abandonado do rio Mondego, com tubagem enterrada, e a travessia da EN com recurso à implantação da tubagem numa galeria visitável, conforme solução acordada com a Câmara Municipal de Coimbra, entidade gestora da via, e a Equipa de Projecto do Baixo Mondego. T32612-RNT-R0.DOC 22

27 MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO Na fase de construção as medidas propostas visam sobretudo diminuir os efeitos negativos relacionados com a mobilização do solo e com o manuseamento de materiais e produtos poluentes necessários à execução das obras. Complementarmente são ainda definidas algumas medidas compensatórias dos efeitos negativos de implementação do projecto, nomeadamente a destruição de algumas zonas com algum interesse para a conservação da natureza. Na fase de exploração as medidas propostas visam sobretudo minimizar os eventuais impactes decorrentes das actividades agrícolas que se prevêem para o perímetro do Bolão após a implementação do projecto. Estas medidas referem-se fundamentalmente à implementação de boas práticas agrícolas, de modo a promover a protecção da qualidade da água da poluição com fertilizantes e pesticidas e a utilização racional da água de rega. De um modo geral as medidas estruturais são logo contempladas na fase de concepção do projecto de execução. No caso específico do projecto de emparcelamento do bloco do Bolão foi previsto a implementação de corredores verdes ao longo de caminhos que atravessam o perímetro transversalmente, permitindo por um lado manter um contínuo ecológico entre o leito abandonado do rio Mondego a Sul e o Leito Periférico Direito a Norte, e por outro quebrar a monotonia cromática e morfológica que normalmente decorre da implementação de um projecto desta natureza. Em complemento foi ainda previsto a implementação de alguns núcleos verdes dispersos pela área abrangida pelo projecto de emparcelamento. Estas medidas servem de certa forma para compensar a ocupação de algumas zonas pontuais que até à data possuíam vegetação arbustiva e arbórea, como por exemplo as áreas com interesse ecológico 6 e 7 identificadas no presente EIA. Também as soluções previstas para a reabilitação das valas de drenagem, com introdução de vegetação arbustiva ou arbórea marginalmente, minimiza os efeitos de implementação do projecto. Apresenta-se em seguida a descrição das medidas de minimização a implementar, que para a fase de construção relacionam-se fundamentalmente com a necessária movimentação de pessoal, veículos, maquinaria/equipamentos, materiais e movimentação geral de terras, e para a fase de exploração com o modo como é executada a actividade agrícola, fundamentalmente no que diz respeito à adopção de adequadas práticas agrícolas. T32612-RNT-R0.DOC 23

28 MEDIDAS A CONSIDERAR NA FASE DE CONSTRUÇÃO - Informar os trabalhadores e encarregados das possíveis consequências de uma atitude negligente em relação às medidas mitigadoras, e fornecer instruções sobre os procedimentos ambientalmente adequados a ter em obra (sensibilização ambiental) para que desta forma se possam evitar acções nefastas que são levadas a cabo por simples desconhecimento de regras elementares de conduta perante os valores naturais; - Informar os responsáveis da obra sobre as sanções a aplicar no caso do não cumprimento da legislação sobre Segurança e Higiene no Trabalho; - Utilizar, quando viável, mão-de-obra local de modo a contribuir para a valorização e integração das populações activas da área; - Deve ser atempadamente programado a utilização das vias onde se prevê um aumento significativo da circulação de veículos pesados e máquinas afectos à obra do perímetro do Bolão. Neste contexto, deverse-á dar cumprimento às normas legais em vigor e definir regras e sinalética de modo a acautelar a segurança e fluidez da circulação nas vias, com especial atenção na EN Uma vez que a EN apresenta um intenso fluxo de tráfego recomenda-se que a entrada de veículos no perímetro seja feita pelo lado Norte a partir da EN 111; - Colocar placards informativos junto à área das obras e ao longo dos principais acessos contendo a finalidade da obra em curso, duração prevista, eventuais alterações/perturbações ao tráfegos rodoviário e pedonal na zona; - Implantação do estaleiro dentro da zona indicada na Figura 4 anexa, devendo este ocupar as áreas estritamente necessárias para a dimensão da obra; - As águas residuais provenientes das instalações sanitárias do estaleiro deverão ser drenadas para uma fossa séptica estanque que terá de ser desactivada no final da obra; - As manutenções de veículos, máquinas e equipamentos deverão ser feitas dentro da zona de estaleiro numa zona devidamente preparada para esse efeito que deverá estar impermeabilizada; - Concentrar no tempo os trabalhos de obra, especialmente os que causem T32612-RNT-R0.DOC 24

29 maior perturbação, nomeadamente, a fase de movimentação geral de terras, com especial atenção nas zonas que se localizam junto à EN 111-1, fundamentalmente durante a época de Verão; - Limitar às áreas estritamente necessárias as acções que possam vir a destruir o coberto vegetal junto às linhas de água onde se prevê apenas uma limpeza selectiva, como sejam as zonas de valas existentes que serão mantidas; - A fim de se evitar a compactação dos solos que vão ser utilizados para regadio, a circulação de veículos e máquinas deverá restringir-se ao máximo aos acessos provisórios, os quais sempre que possível deverão coincidir com os caminhos já existentes e/ou definitivos; - A velocidade de circulação de veículos na obra deverá ser reduzida de modo a minimizar a emissão de poeiras; - Lavagem dos rodados dos veículos pesados à saída da zona do perímetro, de forma a controlar a libertação de terras e poeiras durante a circulação dos mesmos nas vias públicas; - Antes da movimentação geral de terras para regularização dos terrenos deverá ser feita a decapagem da camada de solo superficial mais rica em matéria orgânica (terra viva), a qual deverá ser armazenada em pargas de dimensão adequada, para posterior espalhamento nos terrenos agrícolas no final da obra; - As pargas deverão ficar localizadas em pontos estratégicos distribuídos pelo perímetro, de modo a que após a conclusão das obras não seja necessário grande circulação de veículos no transporte dos solos para o local em que se prevê a sua utilização, e de forma a não ser conflituante com as áreas de obra; - Utilização de sistemas de aspersão de água sobre as zonas que estão a ser intervencionadas ou sobre as vias com maior tráfego de veículos e máquinas, em dias secos e ventosos, fundamentalmente nas zonas que se localizam junto às vias envolventes aos perímetro do Bolão; - Não enterrar ou depositar os resíduos vegetais provenientes da desmatação (limpeza selectiva) próximo de linhas de água ou em zonas onde possam vir a provocar a degradação da qualidade da água, ou T32612-RNT-R0.DOC 25

30 poderão ser aproveitados para fertilização de solos por compostagem; - Em caso algum, deverá ser feita a descarga de terras e/ou entulhos nas linhas de água/valas de drenagem e zonas adjacentes, nem nas zonas destinadas à conservação da natureza, nomeadamente nos diversos bosquetes previstos criar na zona do perímetro; - Todos os resíduos sólidos urbanos gerados no decorrer da obra deverão ser armazenados em contentores próprios para esse efeito, devendo a sua remoção ser articulada com a Câmara Municipal de Coimbra; - Armazenar temporariamente todo o tipo de resíduos resultantes das diversas obras de construção no estaleiro ou em locais e condições adequadas, para posterior transporte para local de depósito autorizado, nomeadamente encaminhamento para os operadores de gestão de resíduos creditados pelo Instituto de Resíduos Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território; - Armazenamento em recipientes adequados de substâncias poluentes como óleos, combustíveis, tintas, cimentos e outros produtos agressivos para o ambiente, e acondicionamento dentro do estaleiro em zona devidamente impermeabilizada, para posterior remoção e transporte por uma empresa devidamente creditada pelo Instituto de Resíduos Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente; - A descarga das águas resultantes da limpeza das autobetoneiras deve ser feita numa bacia de retenção a construir na zona de estaleiro. Esta bacia deverá ter uma camada de brita no fundo, que ao fim de algumas lavagens tem que ser removida e utilizada na execução de aterros, procedendo-se de imediato à sua reposição; - Caso, acidentalmente, ocorra algum derrame, providenciar a remoção dos solos afectados para locais adequados segundo orientação da CCDR Centro, onde não causem danos ambientais adicionais; - Exigir que sejam feitas revisões periódicas aos veículos e à maquinaria de forma a verificar as suas condições de funcionamento e, consequentemente, evitar que os seus níveis de potência sonora admissíveis sejam violados; - Após conclusão dos trabalhos de construção, limpar meticulosamente T32612-RNT-R0.DOC 26

31 todos os locais do estaleiro e zonas de trabalho devido à possibilidade de permanência de materiais (óleos, resinas, etc.) que, mesmo em baixas concentrações, podem comprometer, a longo prazo, a qualidade da água dos cursos de água para onde drena o perímetro do Bolão; - Os solos da área ocupada pelo estaleiro e de outras zonas onde seja feito o parqueamento de veículos e máquinas, bem como das zonas ao longo das quais foram abertos acessos provisórios deverão ser revolvidos no final da obra de forma a descompacta-los e areja-los, tendo como objectivo restituir, na medida do possível, a sua estrutura e equilíbrio; - Proceder à limpeza e reabilitação das valas de drenagem de acordo com as especificações apresentadas no capítulo da recuperação paisagística do relatório do EIA; - O núcleo verde localizado na confluência de uma vala de drenagem com a Vala do Norte (local designado por Prazo da Areia) deverá constituir uma zona húmida com juncal substituindo-se assim o habitat apresentado na área com interesse ecológico 7; - No topo superior de alguns tubos de ventilação das caixas de rega deverá ser instalado um suporte que permita o poiso de aves; - Devem ser atendidas as eventuais queixas dos moradores locais relativamente às diversas acções executadas durante a fase de construção, devendo ser criado um posto de atendimento para esse efeito devidamente sinalizado e divulgado; - Deverá ser previsto a eventual instalação de painéis reflectores de ruído, caso ocorram reclamações devidamente justificadas relativamente ao aumento dos níveis sonoros decorrentes da execução da obra; - Durante a execução da obra deverá ser garantido o acesso a pontos estratégicos localizados dentro do perímetro, tais como habitações; - Instalar, com a colaboração e sob orientação técnica da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), uma lagoa de macrófitas no troço final de uma das valas de drenagem que atravessa o perímetro do Bolão, antes da sua confluência com a Vala Marginal ao Leito Periférico Direito, que terá como objectivo funcionar como uma estação piloto de controlo da eficiência de remoção de T32612-RNT-R0.DOC 27

32 nutrientes de uma ETAR deste tipo. A sua localização apresenta-se na Figura 3 anexa; - No decurso das obras deve garantir-se a não afectação (degradação ou destruição) das ocorrências identificadas na situação de referência e, em particular da Ponte do Pau (ocorrência 3), do cruzeiro do Bolão (ocorrência 6) e da Ponte da Cidreira (ocorrência 2). Os riscos associados à execução dessas obras devem ser minimizados com sinalizações adequadas e acompanhamento arqueológico; - Providenciar o acompanhamento arqueológico da obra durante as acções relacionadas com a remoção e revolvimento do solo (desmatação e decapagens superficiais em acções de preparação e regularização do terreno) e em especial as escavações no solo e subsolo, nomeadamente para a abertura de valas de drenagem. Os resultados deste acompanhamento podem determinar a adopção de medidas de minimização específicas (registo, sondagens, escavações arqueológicas, etc.). Os achados móveis efectuados no decurso desta medida deverão ser colocados em depósito credenciado pelo organismo de tutela do património cultural; - Conservação de ocorrências patrimoniais (Ocorrências 2, 3 e 6): as ocorrências identificadas no EIA ou que sejam reconhecidas durante o acompanhamento da obra devem, tanto quanto possível e em função do seu valor patrimonial, ser conservadas (mesmo que de forma passiva) de tal forma que não se degrade o seu estado de conservação actual; - Sinalização de ocorrências patrimoniais (Ocorrências 3 e 6): nas proximidades da frente de obra deverão ser delimitadas com fita sinalizadora todas as ocorrências de interesse patrimonial, passíveis de afectação, mesmo que indirecta, na fase de construção. Pretende-se, desta forma, minorar ou evitar danos involuntários e garantir a conservação dessas ocorrências; - Registo de ocorrências patrimoniais (Ocorrências 3, 4 e 6): esta acção consiste na representação gráfica e fotográfica e na elaboração de memória descritiva das ocorrências de interesse patrimonial que possam ser destruídas em consequência da execução do projecto ou sofrer danos decorrentes da proximidade em relação à frente obra; T32612-RNT-R0.DOC 28

33 - Limpeza da Mata da Sapinha. MEDIDAS A CONSIDERAR NA FASE DE EXPLORAÇÃO O cumprimento das medidas que em seguida se indicam deverá ser assegurado pela Associação dos Agricultores uma vez que são os responsáveis pela exploração e manutenção do perímetro. De referir também que a CCDR Centro, bem como os Serviços Regionais de Agricultura deverão promover acções junto da referida Associação para que na fase de exploração sejam implementadas devidamente as medidas em seguida indicadas. - Implementação de campanhas de sensibilização ambiental/agrícola de modo a promover junto dos agricultores a aplicação do Código das Boas Práticas Agrícolas para a protecção da água contra a poluição com nitratos de origem agrícola; - Implementação de campanhas de sensibilização ambiental/agrícola de modo a promover junto dos agricultores a aplicação do Manual Básico de Práticas Agrícolas conservação do solo e da água; - Manutenção periódica dos caminhos que atravessam o perímetro do Bolão; - Manutenção periódica das redes de drenagem, por forma a garantir simultaneamente a conservação da vegetação ribeirinha existente e o escoamento da água, mantendo sempre uma limpeza selectiva conforme o previsto para a fase de construção. As intervenções a efectuar não poderão ser feitas na Primavera, época especialmente sensível para a reprodução das várias espécies animais; - Manutenção dos corredores verdes e da vegetação adjacente às valas de drenagem e caminhos, procedendo à remoção e replantação da vegetação instalada mal sucedida utilizando preferencialmente espécies características da região; - Manutenção periódica do sistema de rega, mantendo todo o equipamento em bom estado de funcionamento de modo a evitar perdas de água; - Implementação do plano de monitorização da qualidade da água descrito no relatório do EIA; T32612-RNT-R0.DOC 29

34 A eventual aplicação das duas medidas que se indicam em seguida deverá ser assegurada pela Câmara Municipal de Coimbra, em articulação com os organismos da tutela e a Associação dos Agricultores. - Monitorização das ocorrências patrimoniais (ocorrências 2, 3 e 6): Observação periódica (período mínimo recomendado de 3 anos) do estado de conservação das ocorrências. Medida a executar por especialista com elaboração de relatório sujeito à aprovação pelo instituto de tutela do património; - Recomenda-se a recuperação/valorização das ocorrências patrimoniais 3 e 6: a valorização patrimonial abrange um conjunto de medidas relacionadas com o estudo, a fruição pública (turístico-didáctica) e a conservação activa, in situ, das ocorrências de maior interesse patrimonial. MEDIDAS A CONSIDERAR NA FASE DE - Aplicar todas as medidas referidas anteriormente relativamente às obras de construção civil previstas. REABILITAÇÃO MEDIDAS A CONSIDERAR NA FASE DE DESACTIVAÇÃO - Remoção das infra-estruturas do projecto que estejam acima do solo; - Recuperação das zonas degradadas pelas acções anteriormente referidas. T32612-RNT-R0.DOC 30

35 PLANO DE MONITORIZAÇÃO A execução do projecto de emparcelamento rural do Bloco do Bolão, com a construção de um conjunto de infra-estruturas de apoio à actividade agrícola, e principalmente com a reconversão cultural prevista, contribui com alterações mais ou menos significativas a nível local, e até a nível regional, com especial relevância no que diz respeito à qualidade da água, pelas alterações decorrentes das escorrências geradas na área regada. O caso do projecto em questão, nomeadamente um projecto de emparcelamento rural num bloco com cerca de 340 ha, inserido num aproveitamento hidroagrícola regional que integra mais 18 blocos, leva-nos a considerar mais adequado e vantajoso a definição de um plano de monitorização dirigido para o controlo das águas superficiais e subterrâneas numa área mais abrangente, pois só com uma política de desenvolvimento sustentável a nível regional se poderá apostar mais em acções de prevenção e assim tirar um maior proveito das medidas de minimização ou compensação a implementar. Assim, o Plano de Monitorização proposto deverá ser implementado na região abrangida pelo Aproveitamento Hidroagrícola do Baixo Mondego, devendo as acções de monitorização nos vários pontos previstos serem consertadas com a implementação dos vários projectos de emparcelamento. No âmbito do plano de monitorização a implementar são indicados os pontos de amostragem, bem como os parâmetros a analisar, métodos e respectivas frequências de análises. Em complemento, são definidas directrizes para a implementação de um projecto piloto de uma mini-estação depuradora tipo leito de macrófitas a executar no troço final de uma das valas de drenagem que atravessa o perímetro do Bolão, antes da sua confluência com a Vala Marginal ao Leito Periférico Direito, conforme indicado na Figura 3 anexa. T32612-RNT-R0.DOC 31

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