Avaliação das Condições de Trabalho de Prestadores de Serviço em Redes Elétricas de Baixa Tensão em Conformidade com a Norma NR-10

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ LÁZARO RODRIGUES JÚNIOR HERLEY MEHL AMÂNCIO GARBUIO Avaliação das Condições de Trabalho de Prestadores de Serviço em Redes Elétricas de Baixa Tensão em Conformidade com a Norma NR-10 CURITIBA 2011

2 LÁZARO RODRIGUES JÚNIOR HERLEY MEHL AMÂNCIO GARBUIO Avaliação das Condições de Trabalho de Prestadores de Serviço em Redes Elétricas de Baixa Tensão em Conformidade com a Norma NR-10 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina Projeto de Graduação do curso de Engenharia Elétrica do Setor de Tecnologia da Universidade Federal do Paraná. Orientador: Prof. Jayme Passos Rachadel CURITIBA 2011

3 RESUMO A energia elétrica é naturalmente perigosa o que motivou a evolução de instrumentos, ferramentas, equipamentos de segurança, procedimentos de trabalho e qualificação dos profissionais, aumentando assim a segurança no trabalho com eletricidade. Este assunto foi regulamentado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, MTE na CLT e posteriormente foi editada a Norma Regulamentadora número 10, NR-10, que trata da segurança em instalações elétricas e serviços em eletricidade. O objetivo deste trabalho é avaliar o atendimento à NR-10 por um prestador de serviços em rede elétrica de baixa tensão. Para tanto foram selecionados os itens e subitens da norma aplicáveis neste escopo. O cumprimento destes itens e subitens foi verificado e as não conformidades foram comentadas e recomendações emitidas. A metodologia de trabalho aplicada foi o questionamento de representantes da contratada através de entrevistas, avaliação documental e acompanhamento de trabalhadores em campo. Concluiu-se que os serviços da contratada são regidos pela legislação vigente e que ela não cumpre esta legislação. A contratante também deve adequar-se e fiscalizar o cumprimento das normas regulamentadoras. Palavras-chave: Segurança do Trabalho. Norma Regulamentadora.

4 ABSTRACT Electricity is dangerous course which led to the evolution of instruments, tools, safety equipment, work procedures and qualification, thus increasing security in working with electricity. This matter was regulated by the Ministry of Labor Employment MTE in CLT and was later edited Norm No. 10, NR-10, which deals with safety in electrical installations and electrical work. The objective of this study is to evaluate the compliance with the NR-10 by a provider services in low-voltage grid. Were elected to both the items and subitems the standard applicable in this scope. Compliance with these items and subitems was checked and the non-conformities were discussed and recommendations made. The methodology applied was the questioning of the representatives contracted through interviews, document review and monitoring of field workers. It was concluded that the contracted services are governed by law and that it does not comply with this legislation. The contractor must also conform to and monitor compliance with regulatory standards. Keywords: Safety. Standard Regulatory

5 LISTA DE TABELAS TABELA 1 CONFORMIDADES DOS ITENS E SUBITENS AVALIADOS...26 TABELA 2 RESUMO DAS AVALIAÇÕES...32 TABELA 3 TOTAL DE ITENS AVALIADOS POR CLASSE DE INFRAÇÃO...32 TABELA 4 CRITÉRIOS DE SEGURANÇA...32

6 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 INSTALAÇÃO DE SENSOR E ILUMINAÇÃO EM ALTURA...22 FIGURA 2 INSTALAÇÃO DE SENSOR E ILUMINAÇÃO EM ALTURA...23 FIGURA 3 INSTALAÇÃO DE SENSOR E ILUMINAÇÃO EM ALTURA...24 FIGURA 4 INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EM ÁREA FECHADA...25 FIGURA 5 INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EM ÁREA FECHADA...25 FIGURA 6 INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EM ÁREA FECHADA...26

7 LISTA DE SIGLAS APR - Análise preliminar de riscos CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CLT - Consolidação das Leis do Trabalho CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia EPC - Equipamento de proteção coletiva EPI - Equipamento de proteção individual MEC - Ministério da Educação MTE - Ministério do Trabalho e Emprego NR - Norma Regulamentadora NR-10 - Norma Regulamentadora número 10 PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PPRA - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho UFPR - Universidade Federal do Paraná

8 SUMÁRIO 1 Introdução Objetivo Geral Objetivos Específicos Revisão Teórica Abrangência da NR Trabalho Profissional Responsabilidades Medidas de Controle Análise de Riscos Rotina de Trabalho Medidas de Proteção Coletiva e Individual Instalações Energizadas Situações de Emergência Sinalização de Segurança Metodologia Metodologia Científica Método de Trabalho Apresentação dos Dados Trabalho em Campo Dados Coletados Análise dos Dados Avaliação Estatística dos Dados Coletados Comentários e Recomendações e e e e e e

9 e e e e e e e e e e Conclusão...41 Anexos...43

10 10 1 INTRODUÇÃO A eletricidade é naturalmente perigosa, pois não é vista nem sentida. O principal risco envolvido no trabalho em eletricidade é o choque elétrico, além do arco-elétrico e o campo eletromagnético. Ao longo do tempo o nível de segurança no trabalho com eletricidade vem aumentando graças à evolução dos instrumentos e ferramentas utilizados, dos procedimentos de trabalho, dos equipamentos de segurança e da qualificação dos profissionais (BARROS 2010). Em 1978 o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) regulamentou o capítulo da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) referente à segurança e medicina do trabalho. Foram editadas 28 Normas Regulamentadoras (NR), entre elas a Norma Regulamentadora número 10 (NR-10) que trata da segurança em instalações elétricas e serviços em eletricidade. Mesmo com a NR-10 o número de acidentes envolvendo trabalhos com eletricidade aumentou levando o governo a revisá-la em A NR-10 tem muitas exigências relacionadas à documentação, perfil do profissional que interage com instalações elétricas, responsabilidades envolvidas, ações de controle, dentre outras. Das exigências da norma, apenas parte será aplicável no escopo do caso particular da prestação de serviços em baixa tensão. O objeto deste trabalho é verificar, por meio das evidências coletadas no processo de investigação, quais exigências da norma deveriam ser cumpridas e quais realmente o são. 1.1 OBJETIVO GERAL O objetivo geral deste trabalho é avaliar o atendimento à Norma Regulamentadora número 10, NR-10, por um prestador de serviços em rede elétrica de baixa tensão.

11 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Este trabalho tem como objetivos específicos: Analisar qual escopo da legislação vigente é aplicável Coletar dados através de entrevistas, análise de campo e análise de documentos relativos aos itens do escopo determinados na norma Recomendar ações de adequação.

12 12 2 REVISÃO TEÓRICA 2.1 ABRANGÊNCIA DA NR-10 O primeiro capítulo da NR-10 define seu objetivo e campo de aplicação: Atuar na prevenção do acidente de trabalho garantindo segurança e a saúde dos trabalhadores que atuam direta ou indiretamente com instalações elétricas e serviços com eletricidade, ainda que não seja clara a atividade é considerada como indireta (BARROS 2010). A norma é aplicada em praticamente qualquer atividade a ser realizada em instalação elétrica, seja na geração, transmissão, distribuição e consumo e em qualquer fase, projeto, construção, montagem, operação e manutenção. Excluem-se de sua aplicação os casos em que a tensão seja extrabaixa, que pelo glossário da norma são as tensões elétricas inferiores a 50V em corrente alternada ou 120V em corrente contínua. 2.2 TRABALHO PROFISSIONAL Para garantir a segurança no trabalho com eletricidade é preciso: que a instalação esteja em boas condições; de instrumentos e ferramentas apropriados; procedimentos de trabalho adequados; equipamentos de segurança e profissionais qualificados. Quanto ao profissional a norma define quatro perfis para os trabalhadores: qualificado habilitado capacitado autorizado O trabalhador será qualificado se comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino. Habilitado é o

13 13 trabalhador qualificado e com registro em seu conselho de classe. O Sistema Oficial de Ensino que reconhecerá o curso de qualificação do profissional não é definido, mas assume-se como qualquer órgão oficial como o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Também não especificam o conselho de classe e o mais comum aceito é o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA)(BARROS 2010). O trabalhador capacitado não tem pré-requisito, mas deve receber capacitação e trabalhar sob orientação de outro profissional habilitado e autorizado que também será responsável pelo trabalhador capacitado durante a execução da tarefa. A capacitação só será válida para a empresa que capacitou o profissional. A autorização do profissional será dada pela empresa por documento formal que também o distinguirá dos outros funcionários através de crachá ou uniforme. Esta autorização também deverá constar no prontuário do trabalhador e ele deverá ser submetido a exame de saúde compatível com a atividade de acordo com a NR-7. Trabalhadores autorizados deverão também passar por um curso básico de NR-10 com carga horária mínima de 40h, cujo conteúdo programático é definido no anexo III da norma. Esse treinamento tem validade de dois anos e após esse período o trabalhador deverá passar por um curso de reciclagem. O trabalhador também deverá passar pelo curso de reciclagem caso haja troca de função ou mudança de empresa, caso o funcionário tenha ficado inativo por mais de três meses, e quando houver mudanças significativas nas instalações elétricas, troca de métodos, processos e organização. 2.3 RESPONSABILIDADES As responsabilidades pela aplicação da norma cabem tanto ao empregador como ao trabalhador. As responsabilidades da empresa e do profissional são regidas não somente pela NR-10, mas também pela Constituição, Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e os códigos e Civil e Penal. Assim, as empresas podem responder por qualquer acidente de trabalho, caso haja culpa devido à imperícia, imprudência ou negligência, conforme o Código Civil. Cabe a empresa informar o profissional sobre os riscos a que estão expostos, além dos procedimentos e medidas de controle para controlar esses

14 14 riscos. A empresa deve também implantar ações preventivas e corretivas na ocorrência de acidente do trabalho, atividade da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) em parceria com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). As empresas devem garantir também livre acesso para os trabalhadores e autoridades competentes a toda a documentação de segurança constante na norma. Os empregados também podem ser responsabilizados pelas suas ações e omissões. Cabe a eles o cumprimento dos procedimentos de segurança e a comunicação de situações de risco. Os trabalhadores também têm o direito de recusar determinada atividade caso ofereçam algum risco que não se possa eliminar ou controlar e devem informar um superior hierárquico de tal fato. 2.4 MEDIDAS DE CONTROLE A eletricidade não apresenta cor, cheiro, ruído ou movimentos visíveis. Neste fato residem muitos dos enormes riscos da eletricidade, além do fato de ela está inserida no cotidiano e presente em praticamente qualquer lugar. A NR-10 define no seu glossário o conceito de risco: Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas. Os riscos elétricos podem ser classificados como (OLIVEIRA 2007): Choque elétrico Arco elétrico Campo eletromagnético Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de riscos adicionais através de Análise Preliminar de Risco (APR) (BARROS 2010). Tais medidas devem integrar-se às demais iniciativas de segurança, saúde e meio ambiente de trabalho. Os estabelecimentos com carga acima de 75 kw devem constituir e manter Prontuário de Instalações Elétricas que deverá conter: Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde;

15 15 Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual; Documentação comprobatória dos trabalhadores e dos treinamentos realizados; Resultados dos testes de isolação elétrica realizada em equipamentos de proteção coletiva e individual. Este prontuário deve organizado e atualizado pela empresa ou pessoa formalmente designada por ela e estar a disposição dos trabalhadores envolvidos nos serviços e para as autoridades competentes. Os autores dos documentos do prontuário devem ser legalmente habilitados. 2.5 ANÁLISE DE RISCOS Antes da execução de trabalhos com eletricidade devemos analisar os riscos envolvidos, sejam os riscos elétricos ou os demais riscos adicionais, de maneira a podermos eliminar as possibilidades de acidentes. A análise de risco é a medida preventiva de controle dos riscos elétricos e adicionais. Não existe uma fórmula geral para a análise de risco, mas ela é basicamente uma metodologia para identificar os riscos que determinada atividade representa, considerando a exposição das pessoas, os equipamentos envolvidos e o meio ambiente. A metodologia será adaptada para cada caso tendo como ponto comum à identificação de possíveis causas de acidentes e as medidas de prevenção e controle cabíveis servindo de base para a elaboração de procedimentos para a execução de determinada atividade (BARROS 2010). Para a análise preliminar de riscos (APR) devemos analisar as atividades, etapa por etapa, identificando os riscos elétricos e adicionais em cada uma delas. Para cada risco identificado, devemos avaliar as Medidas de Controle existentes e as melhorias necessárias. Os acidentes no trabalho poderão ter como causa: Equipamentos e máquinas não adequados Falta de treinamento Falta de EPI

16 16 Fatores momentâneos associados ao próprio trabalhador Fatores momentâneos externos que influenciam o trabalhador Desconhecimento dos riscos envolvidos Incompatibilidade entre o executante e a tarefa devido ao comportamento do trabalhador Fator pessoal de insegurança 2.6 ROTINA DE TRABALHO Uma determinada tarefa pode ser realizada com uma seqüência de atividades. Pode-se chegar num mesmo objetivo com uma variedade de seqüências de atividades. As diferentes seqüências de atividades devem ser executadas de modo seguro, conforme estabelece norma. O procedimento de trabalho é um documento definido na norma e descreve como uma tarefa deve ser executada, mostrando a seqüência de atividades que o profissional deve seguir, e que valerá para qualquer dia e ocasião. Os procedimentos de execução são específicos para uma tarefa. A norma estabelece também que o procedimento deve ser assinado por profissional habilitado. Enquanto o procedimento de trabalho é o mesmo e válido para todas as vezes que a tarefa é executada, ordens de serviço são específicas para a tarefa que é realizada. A realização de serviços em instalações elétricas deve sempre ser precedido de uma ordem de serviço. Segundo a norma os procedimentos de trabalho devem, no mínimo, conter: O objetivo Campo de aplicação Base técnica Competências e responsabilidades Disposições gerais Medidas de controle Orientações finais

17 17 A base técnica pode ser qualquer referência usada na elaboração do procedimento ou que o profissional usará na tarefa. Medidas de controle estabelecem as ações que devem evitar qualquer acidente. A equipe do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), quando houver, deve participar da elaboração dos procedimentos de trabalho. Não é determinando um modelo de documento para formalizar os procedimentos trabalho, mas ele deve conter: tipo, data, local e referência ao procedimento do trabalho. 2.7 MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA E INDIVIDUAL As medidas de proteção coletiva devem ser pensadas e vistas antes das medidas de proteção individual e proteger não somente o trabalhador envolvido na tarefa executada, mas também todas as pessoas que podem ser afetadas por esta (LOURENÇO 2008). Nesse sentido a norma reserva um capítulo totalmente dedicado a desenergização, com a seqüência de atividades a serem cumpridas: Seccionamento Impedimento de reenergização Constatação da ausência de tensão Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada Instalação da sinalização de impedimento de reenergização E para a reenergização: Retiradas das ferramentas utensílios e equipamentos Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais Remoção da sinalização de impedimento de reenergização

18 18 Destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento Essas seqüências devem ser respeitadas, mas abre-se uma alternativa para que elas sejam alteradas, e passos sejam incluídos ou eliminados, desde que seja feito por profissional habilitado e autorizado e com o devido respaldo técnico documentado, e que de maneira a alguma diminua os níveis de segurança (BARROS 2010). A desenergização é a maneira mais eficiente de limitar os riscos, mas uma vez não sendo possível deve-se tentar o uso de tensão de segurança, 50V em corrente alternada ou 120V em corrente contínua, que como visto, exclui a aplicação da NR-10. Também não sendo possível, outras medidas devem ser usadas: instalação de obstáculos, barreiras, sinalização, seccionamento automático, bloqueio do religamento automático. Se as medidas de proteção coletiva não forem suficientes para conter os riscos, a segurança deve ser complementada pelos equipamentos de proteção individual (EPI) de acordo com as disposições da NR-6. A norma sugere a adoção primária de equipamentos de proteção coletiva (EPC) para proteger antes o maior número pessoas possível para em seguida agir nos riscos resultantes individualmente. 2.8 INSTALAÇÕES ENERGIZADAS Operações elementares, como ligar e desligar circuitos elétricos em baixa tensão, podem ser realizados por pessoa não advertida desde que os materiais e equipamentos elétricos estejam em perfeito estado de conservação e adequados para a operação. Os serviços nas instalações energizadas ou proximidades devem ser suspensos de imediato quando algo possa colocar os trabalhadores em risco. Cabe também ao trabalhador responsável pela execução do serviço suspender as atividades diante de situações e condições de risco não previstas e que não possam ser eliminadas.

19 SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA As ações de emergência que envolva as instalações ou serviços em eletricidade devem constar no plano de emergência da empresa, devendo os trabalhadores autorizados estar aptos a executar o resgate, primeiros socorros e operar equipamentos de prevenção e combate a incêndio. Os métodos de resgate devem ser padronizados e adequados às atividades da empresa SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir as pessoas quanto aos riscos ou condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados e identificação dos circuitos ou parte dele. É de fundamental importância à existência de procedimentos de sinalização padronizados, documentados e que sejam conhecidos por todos os trabalhadores (próprios e prestadores de serviços). Os materiais de sinalização constituem-se de cone, bandeirola, fita, grade, sinalizador, placa, etc.

20 20 3 METODOLOGIA 3.1 METODOLOGIA CIENTÍFICA Para este trabalho foi usado o método de investigação estudo de caso dado ser este o que melhor se adapta ao objeto da pesquisa, qual seja, o cumprimento da parte da NR-10, aplicável na prestação de serviços em eletricidade de baixa tensão, uma vez que trata-se da análise de um caso empírico particular e de uma realidade bem delimitada. 3.2 MÉTODO DE TRABALHO Foi realizada uma análise de conformidade com a NR-10 nos serviços em instalações elétricas de baixa tensão (BT), prestados por empresa terceirizada na UFPR. O estudo de caso pretende determinar quão expostos aos riscos elétricos estão os trabalhadores devido ao cumprimento ou descumprimento dos itens e subitens da norma. Inicialmente fez-se a análise de legislação vigente e bibliografia aplicada. Foram previamente selecionados itens e subitens da norma que estariam dentro do escopo do trabalho e seriam questionados à empresa prestadora dos serviços. A coleta dos dados se deu por duas entrevistas, uma com o técnico em segurança do trabalho responsável da contratada e outra com o preposto do contrato da UFPR. A coleta seguiu com a verificação da documentação exigida na NR-10 e, por fim, uma inspeção em campo com o acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos pelos eletricistas no campus do Centro Politécnico. Cada item e subitem da norma foram avaliados como: Não conformidade (NC), quando não se cumprem as determinações da norma. Conformidade (CO), se as determinações foram cumpridas.

21 21 Não aplicável (NA), quando se verificou que o item não era aplicável no escopo desse trabalho. Os itens em não conformidade foram analisados e comentados. Os dados apresentados foram consolidados entre CO e NC, e também por classe de infração, em tabelas cuja análise permitiu inferir estatisticamente o não cumprimento da legislação. A indicação das classes de infração dos itens e subitens é data pela tabela do anexo II da NR-28. O trabalho é concluído com uma análise final e sugestões para trabalhos posteriores.

22 22 4 APRESENTAÇÃO DOS DADOS 4.1 TRABALHO EM CAMPO Registrou-se com fotos os trabalhos em campo dos eletricistas que se acompanhou. Segue abaixo as fotos com os principais itens em não conformidade comentados. As figuras FIGURA 1, FIGURA 2 e FIGURA 3 mostram a instalação de sensor e iluminação em altura. O trabalho sendo executado não dispunha de procedimento de trabalho nem ordem de serviço específica nos termos da NR-10. O trabalho foi executado sem desenergização e vê-se a ausência dos EPI s como capacete, luvas e óculos. FIGURA 1 INSTALAÇÃO DE SENSOR E ILUMINAÇÃO EM ALTURA Fonte: O autor (2011)

23 23 FIGURA 2 INSTALAÇÃO DE SENSOR E ILUMINAÇÃO EM ALTURA Fonte: O autor (2011) O trabalho foi executado em altura (acima de 2 m) sem cinto de segurança tipo paraquedista, capacete com jugular fixa e talabarte. Não havia sinalização de segurança e cesta aérea. O cabo utilizado para alimentação de ferramenta tinha pontos de isolação precária. Não havia identificação da autorização para trabalhos em eletricidade no uniforme do trabalhador.

24 24 FIGURA 3 INSTALAÇÃO DE SENSOR E ILUMINAÇÃO EM ALTURA Fonte: O autor (2011) As figuras FIGURA 4 (propositalmente borrada), FIGURA 5 e FIGURA 6 mostram a instalação de iluminação em área fechada. Verifica-se a ausência de EPI s como capacete, luva isolante e óculos de segurança. O serviço foi executado sem procedimento de trabalho e ordens de serviço nos termos da norma. Não houve desenergização no quadro de iluminação e a sua própria localização não era de conhecimento do trabalhador. Não havia sinalização de segurança (principalmente no interruptor das lâmpadas onde o trabalho estava sendo realizado) e o trabalhador portava adorno pessoal. O serviço foi executado muito próximo à pessoa não envolvida no trabalho sem outras precauções.

25 25 FIGURA 4 INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EM ÁREA FECHADA Fonte: O autor (2011) FIGURA 5 INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EM ÁREA FECHADA Fonte: O autor (2011)

26 26 FIGURA 6 INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EM ÁREA FECHADA Fonte: O autor (2011) 4.2 DADOS COLETADOS A TABELA 1 traz na sua coluna Item os itens e subitens questionados com uma breve descrição do que estabelece a norma. Cada item e subitem foi avaliado com NC ou CO ou NA, quando, respectivamente, em não conformidade, em conformidade, e não aplicável. TABELA 1 CONFORMIDADES DOS ITENS E SUBITENS AVALIADOS Item Descrição NC CO Medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas de preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho da empresa Constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo: a) Procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde implantadas e descrição das medidas de controle existentes

27 27 c) Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental aplicáveis d) Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados e) Resultados dos testes de isolação elétrica dos equipamentos de proteção individual e coletiva Prontuário de Instalações Elétricas organizado e atualizado e à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade Documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas elaborados por profissional legalmente habilitado Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos Medidas de proteção coletiva que compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica. Na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem , utilizar outras medidas de proteção coletiva Quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes, adotar equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades desenvolvidas Vestimentas de trabalho adequadas às atividades (NA) Vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado (NA) Adotar medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, adotando-se a sinalização de segurança Utilizar equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica respeitadas as recomendações do fabricante e as influências externas Equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes - -

28 As instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de funcionamento e seus sistemas de proteção devem ser inspecionados e controlados periodicamente (NA) Locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e instalações elétricas exclusivos para essa finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos (NA) Garantir ao trabalhador iluminação adequada e uma posição de trabalho segura (NA) Desenergizar as instalações elétricas mediante os procedimentos e seqüência apropriados Manter a instalação desenergizada até a autorização para reenergização. Reenergizar respeitando a seqüência de procedimentos apropriados Alterações nos itens e feitas por profissional legalmente habilitado e autorizado mantendo o mesmo nível de segurança (NA) Serviços em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização devem atender ao que estabelece o disposto no item Intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50V em corrente alternada ou superior a 120V em corrente contínua realizadas por trabalhadores que atendam o item Trabalhadores recebem treinamento de segurança para trabalhos com instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II da NR Materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para operação para que operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, possam ser realizadas por pessoa não advertida (NA) Procedimentos específicos para trabalhos com ingresso na zona controlada, respeitando as distâncias previstas Serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades suspensos de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo Responsável pela execução do serviço suspende as atividades quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível

29 Capacitação pela própria empresa e nas condições estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação Trabalhadores autorizados com anuência formal da empresa Sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador Trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas têm essa condição consignada no sistema de registro de empregado da empresa Trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas submetidos a exame de saúde compatível com as atividades desenvolvidas e registro em prontuário médico Trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas possuem treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas Autorização concedia aos trabalhadores que tenham participado com avaliação e aproveitamento satisfatórios dos cursos constantes do ANEO II da NR Treinamento de reciclagem bienal e sempre que houver situação que o requeira Carga horária e conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem atendem as necessidades da situação que o motivou Adoção de sinalização adequada de segurança: b) Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos c) Restrições e impedimentos de acesso d) Delimitações de áreas e) Sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas; f) Sinalização de impedimento de energização g) Identificação de equipamento ou circuito impedido Serviços em instalações elétricas planejados e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, assinados por profissional habilitado e autorizado Serviços em instalações elétricas precedidos de ordens de serviço especificas, aprovadas por trabalhador autorizado

30 Procedimentos de trabalho contem, objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais Procedimentos de trabalho, treinamento de segurança e saúde e autorização de que trata o item 10.8 tem participação no processo de desenvolvimento do SESMT Autorização referida no item 10.8 esta em conformidade com o treinamento ministrado, previsto no Anexo II da NR Toda equipe tem um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsável pela execução do serviço, realizam uma avaliação prévia, estudam e planejam as atividades e ações a ser desenvolvidas Na alternância de atividades e considerado a análise de riscos das tarefas e a competência dos trabalhadores envolvidos Ações de emergência que envolvem as instalações ou serviços com eletricidade constam no plano de emergência da empresa Trabalhadores autorizados estão aptos a executar o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados A empresa possui métodos de resgate padronizados e adequados às suas atividades, disponibilizando os meios para a sua aplicação Trabalhadores autorizados estão aptos a manusear e operar equipamentos de prevenção e combate a incêndio existentes nas instalações elétricas A empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propõe e adota medidas preventivas e corretivas Os trabalhadores zelam pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas; responsabilizam-se pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares; e comunicam de imediato o responsável pela execução dos serviços às situações que considera de risco Trabalhadores interrompem suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatam evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico

31 A documentação prevista nesta NR está permanentemente à disposição dos trabalhadores que atuam em serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangências, limitações e interferências nas tarefas A documentação prevista nesta NR está, permanentemente, à disposição das autoridades competentes

32 32 5 ANÁLISE DOS DADOS 5.1 AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA DOS DADOS COLETADOS Os itens e subitens aplicáveis totalizam 56 analisados. As proporções de itens em conformidade ou não é dada na TABELA 2. TABELA 2 RESUMO DAS AVALIAÇÕES Descrição Quantidade % Itens e subitens em conformidade 7 12,5 % Itens e Subitens em não conformidade 49 87,5 % Total % Por fim a totalização também foi feita pela classe de infração conforme Anexo II da NR-28. Os critérios para segurança (OLIVEIRA 2007) seguem na TABELA 4. TABELA 3 TOTAL DE ITENS AVALIADOS POR CLASSE DE INFRAÇÃO Classe de Infração Itens avaliados Itens atendidos % I % TABELA 4 CRITÉRIOS DE SEGURANÇA II ,56% III ,52% IV % Classe de Infração I 70% Classe de Infração II 80% Classe de Infração III 90% Classe de Infração IV 100%

33 COMENTÁRIOS E RECOMENDAÇÕES Nas entrevistas realizadas muitos dos itens questionados foram respondidos como sendo cumpridos, mas não havia formalização dessas informações através da documentação especificada na norma. A única documentação apresentada foi o de Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) em cumprimento à NR-9 e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) em cumprimento à NR-7. Não foram identificados procedimentos de trabalho, ordens de serviços específicas, e uma análise preliminar de riscos, na forma como exige a norma. Isso contribuiu sobremaneira para a pouca adequação dos serviços à NR-10. Segue abaixo comentários sobre os itens em não conformidade e algumas recomendações para sua adequação e A empresa não cumpre as medidas preventivas de controle de risco elétrico e de outros ricos adicionais, desta forma ela não garante a segurança dos trabalhadores. Deve desenvolver uma análise preliminar de riscos e indicar as medidas de controle adequadas e integrar tais medidas às demais medidas de segurança da empresa a) A empresa não possui procedimentos e as instruções técnicas e administrativas de segurança e devendo constituí-los nos termos da norma. c) As devidas especificações dos equipamentos de proteção individual os EPI s são de inteira responsabilidade da empresa, devendo ela verificar e controlar a adequação destes CA s.

34 34 d) A empresa não possui esta comprovação. e) A empresa não tem documentado a realização de testes de isolação elétrica nos seus equipamentos. Os testes quando realizados, deverão ser anexado ao prontuário. A empresa poderá optar pela substituição dos EPI s num intervalo médio de 1 ano e A empresa não tem um Prontuário de Instalações Elétricas. O prontuário deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado e mantido organizado, atualizado e a disposição dos trabalhadores pelo empregador ou por uma pessoa formalmente designada pela empresa A empresa não possui procedimentos de proteção coletiva. Sendo assim deixam de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e Não realiza a desenergização elétrica, e também não adota tensão de segurança. E em sistemas energizados não isola as partes vivas nem utiliza obstáculos e barreiras de sinalização. A empresa deve prioritariamente adotar os procedimentos de desenergização e somente na sua impossibilidade deve utilizar as demais medidas de proteção coletiva.

35 Não possuem medidas de proteção individual adequada para realizar os serviços. Deve-se adotar EPI s específicos e adequados às atividades desenvolvidas como dispõe a NR-6 e vedar o uso de adornos pessoais e Os dispositivos e ferramentas utilizadas não são adequados às atividades. Eles devem ser especificados de acordo com a Análise Preliminar de Riscos e serem inspecionados e testados de acordo com as recomendações dos fabricantes ou regulamentações existentes e e Não possuem procedimentos apropriados para a desenergização e reenergização das instalações elétricas ou adotam os procedimentos para instalações energizadas. Deve-se elaborar procedimentos para desenergização e reenergização, usados prioritariamente, e nos termos da norma, com todas as etapas e seqüências exigidas. Nessa impossibilidade deve-se adotar o que dispõe o capítulo 10.6 da norma, para instalações energizadas e Os serviços devem ser realizados por profissionais que atendam aos critérios determinados no capítulo 10.8 da NR-10. Os requisitos que devem ser cumpridos referem-se à qualificação, habilitação, capacitação e autorização dos profissionais. Os profissionais devem ter treinamento específico sobre os riscos em

36 36 eletricidade e aproveitamento em curso de Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade, como indicado no anexo III da NR-10, com carga horária mínima de 40 horas. A validade do treinamento é de 2 anos, assim deve-se atentar para a reciclagem necessária na forma como trata o item A empresa não possui procedimento formal para atividades próximas de redes energizadas. Os trabalhos nos quais os profissionais estejam a uma distância menor que 0,70m no entorno de parte condutora exigem procedimento específico. Esta distância refere-se à zona controlada para instalações com até 1000V determinada no anexo II na NR e A empresa não possui comprovação da qualificação e capacitação dos seus funcionários, devendo adequar-se ao item. Também não autoriza formalmente seus funcionários para serviços em eletricidade Não há formalização de autorização conforme estabelece a norma para os trabalhadores. A empresa deve ter documento adicional no registro dos empregados concedendo, aos profissionais, autorização para realizar determinadas atividades nos serviços em instalações elétricas prestados.

37 e e Todos os profissionais autorizados pela empresa a prestar trabalhos em instalações e serviços em eletricidade devem ter aproveitamento satisfatório em curso de NR-10 com carga horária mínima de 40h e cujo conteúdo programático é definido no anexo III da norma. Os trabalhadores não têm tal treinamento e Para o caso em análise, não cabe reciclagem, pois os funcionários ainda não realizaram o curso básico Como medida de proteção coletiva a empresa deve elaborar procedimentos de sinalização padronizados e documentados com objetivo de proibir o ingresso ou acesso; orientar, avisar, alertar e advertir pessoas quanto aos riscos e cuidados com os circuitos; atendendo aos seguintes subitens: b) Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e bloqueio c) Restrições e impedimentos de acesso d) Delimitações de áreas e) Sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas f) Sinalização de impedimento de reenergização g) Identificação de equipamento circuito ou circuito impedido A empresa não dispunha de procedimentos sobre sinalização e os subitens não são cumpridos integralmente.

38 e Nenhum procedimento de trabalho estava documentado. Para cada atividade de serviços desenvolvidos pela empresa em instalações elétricas deve ser elaborado um procedimento de trabalho, documento que define a forma como a atividade deve ser executada em seqüências de ações, passo a passo. O procedimento deverá conter no mínimo: descrição do trabalho, objetivo, campo de aplicação, base técnica (referências usadas, como NR s, normas técnicas, tabelas etc.), competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle (ações para evitar que os riscos venham a efetivamente causar acidentes, como a obrigatoriedade de uso de EPI e EPC) e orientações finais. O procedimento pode ser elaborado por profissional qualificado e habilitado Os procedimentos de trabalho devem ter a participação, no seu desenvolvimento, do SESMT, Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. O SESMT deverá participar também do desenvolvimento dos processos de autorização dos profissionais e do treinamento de segurança e saúde A empresa não possui ordens de serviço específicas para serviços com eletricidade conforme estabelece este item devendo, portanto, elaborar essas ordens de serviços.

39 A empresa deve atentar para a alternância de atividades executadas por determinado profissional. A escalação da equipe deverá ser feita considerando o conhecimento da atividade e dos riscos aos quais estarão expostos. Os riscos envolvidos devem ser identificados através de análises de risco e e e A empresa deverá ter um plano para situações de emergência que contemple os riscos elétricos. As ações devem ser padronizadas e contemplar o atendimento a acidentado, métodos de resgate e combate a incêndio. Todos os trabalhadores autorizados devem receber treinamento e estar aptos a prestarem estes primeiros socorros e a manusear os equipamentos de prevenção e combate a incêndio A empresa deve implantar ações preventivas e corretivas na ocorrência de acidente de trabalho. Tal atividade é usualmente executada pela CIPA, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, em parceria com o SESMT, Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho e A empresa deverá disponibilizar para as autoridades competentes e para os trabalhadores a documentação determinada na norma:

40 40 Procedimentos de segurança em instalações e serviços em eletricidade e descrição das medidas de controle existentes Especificações dos EPI s, EPC s e ferramental usado nas atividades Certificados e documentos comprobatórios de qualificação, habilitação, capacitação e autorização dos trabalhadores Relatório técnico com as inspeções dos itens anteriores e em caso de desacordo plano de adequação com cronograma e prazos. As especificações dos EPI s, constantes no PPRA, não estavam disponíveis no local de trabalho dos eletricistas. As demais documentações não existiam.

41 41 6 CONCLUSÃO Os serviços em eletricidade desenvolvidos pela empresa são regidos pela legislação vigente dentro do escopo apresentado. Os dados foram coletados através de entrevistas com os responsáveis indicados pela empresa, através de documentação disponibilizada para consulta e acompanhamento de trabalho de eletricistas em campo, e demonstram que a contratada não cumpre esta legislação. Os resultados dos dados coletados foram avaliados e as seguintes recomendações, para a contratada, formuladas: desenvolver uma análise preliminar de riscos, indicar as medidas de controle adequadas e especificar os EPI s e EPC s; elaborar procedimentos técnicos e ordens de serviço; constituir e manter prontuário de instalações elétricas e disponibilizá-lo para as autoridades e trabalhadores; implementar planos de emergência; e adaptar o perfil profissional às exigências do capítulo 10.8 da NR-10. Também responsável solidária, a contratante deve manter atualizados os diagramas e projetos, elaborar mapa de risco das atividades repassadas à contratada, rever critérios de fiscalização e contratação, e fiscalizar o cumprimento das Normas Regulamentadoras. Para trabalhos futuros sugere-se o mapeamento dos riscos das instalações elétricas e serviços em eletricidade nos campi da UFPR e as determinações das medidas de controle correspondentes.

42 42 REFERÊNCIAS BARROS, B. F.; Guimarães, E. C. A.; Borelli, R.; Gedra, R. L.; Pinheiro, S. R.; NR-10 Norma Regulamentadora de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade Guia Prático de Análise e Aplicação, 1ª edição, Editora Érica, 2010 FUNDACENTRO, Curso Básico de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade Manual de treinamento CPNSP (em abril de 2011) OLIVEIRA, A.M.; Curso Básico de Segurança em Eletricidade, Edição do Autor, 2007 NR-10, Norma Regulamentadora número 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, 2004 LOURENÇO, H.; Lobão, E. C.; Segurança no Trabalho: Análise das Alterações Propostas na Revisão da NR-10, I Seminário Internacional de Arquitetura & Urbanismo e Engenharia Civil, Brasil, 2008 FARIA, A.N.; A segurança no trabalho, Rio de Janeiro, APEC, 1971 PIZA, Fábio de Toledo; Conhecendo e eliminando riscos no trabalho, [s.l.],[s.n.], [200-?]. CUNHA, João Gilberto; Norma Regulamentadora N 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade Comentada, São José dos Campos, 2010 SENAI; Primeiros Socorros Apostila de,são Paulo, GONÇALVES, Edwar Abreu; Manual de Segurança e Saúde no Trabalho, LTR JORGE NETO, Francisco Ferreira; CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa; Responsabilidade e as Relações do Trabalho, LTR, CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística: segurança integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas, 1ª edição, São Paulo, Atlas, GANA SOTO, Jose Manuel Osvaldo; Equipamentos de proteção individual,1ª edição,são Paulo, FUNDACENTRO, 1983.

43 ANEOS 43

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