Material e Métodos 46
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- Rafaela Braga Klettenberg
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1 Material e Métodos 46 Figura 10: Apalpador do rugosímetro percorrendo a superfície do fio. O apalpador, a partir do ponto central, foi programado para percorrer 2.5mm em direção à extremidade esquerda. A partir desse ponto, o apalpador iniciava a leitura da superfície do fio em direção à outra extremidade (para a direita), sempre com a mesma velocidade de 0,5mm/s, percorrendo assim, uma distância total de 5mm, o que corresponde à região do fio em que a força de deflexão seria aplicada posteriormente. A leitura da topografia da superfície dos fios foi registrada pelo software em forma de gráfico (figuras 11 e 12). Figura 11: Leitura da topografia de superfície pelo rugosímetro e geração de gráfico.
2 Material e Métodos 47 Após ser gerado o gráfico de rugosidade dessa superfície, o fio foi virado, de forma a posicionar a face β para cima. O mesmo procedimento foi realizado, então, pelo rugosímetro e um novo gráfico foi gerado. O gráfico mostra as irregularidades da superfície, que são quantificadas em mícrons. Figura12: Gráfico da análise de topografia de superfície Parâmetros utilizados para a avaliação da rugosidade A fim de quantificar as alterações na topografia de superfície, foram selecionados os parâmetros de rugosidade mais relacionados à prática ortodôntica, que foram: Ra: é a média da área da variação de picos e vales Rt: amplitude total do perfil modificado. Corresponde à altura do maior pico ao vale mais profundo, dentro de um comprimento de análise. Rz: É a média entre as amplitudes dos picos mais altos e os vales mais profundos.
3 Material e Métodos Teste de deflexão Após a avaliação da topografia de superfície dos fios sem uso, os corpos de provas foram submetidos ao teste de curvatura de três pontos 33,39. O template já montado foi adaptado à base do dispositivo da máquina de ensaios universal (figura 13). Figura 13: Template adaptado a base do dispositivo da máquina de ensaios, pronto para iniciar o teste. O compartimento da máquina de ensaios foi fechado, e a temperatura foi aumentada até atingir 36⁰ + 1⁰C. Ao se atingir a referida temperatura, dava-se início à aplicação de força por meio de um pino metálico de 2,5mm de diâmetro, acoplado à célula de carga de 5 N, a uma velocidade de 1mm/min (figura 14).
4 Material e Métodos 49 Figura 14: Máquina Universal de Ensaios. A aplicação da força ocorria até uma amplitude de deflexão de 3,1mm, obtendo a curva de carregamento no gráfico. Neste momento iniciava-se a desativação, ou seja, a deflexão diminuía na mesma velocidade, obtendo-se a curva de descarregamento (Figura 15). Figura 15: Teste de curvatura de três pontos.
5 Material e Métodos 50 Após o teste de curvatura de três pontos de cada corpo de prova, o template foi removido da máquina de ensaios, e a segunda avaliação microscópica foi executada e repetida, seguindo os mesmos critérios adotados na primeira avaliação, tanto no lado α, quanto no lado β. Em seguida, os elásticos que fixavam o corpo de prova aos braquetes foram removidos, e o corpo de prova foi cuidadosamente retirado e acondicionado individualmente numa embalagem plástica, devidamente lacrada e identificada. Após a execução da segunda avaliação microscópica de todos os corpos de prova, procedeu-se o segundo ensaio para a avaliação da topografia de superfície com o rugosímetro. Este ensaio foi repetido com o mesmo rigor utilizado na primeira avaliação. 4.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA Os dados foram descritos em tabelas e gráficos pelos parâmetros de média e desvio padrão. Para verificar a diferença entre marcas, lados e momentos, foram utilizados a Análise de variância a três critérios e o Teste de Tukey. Como os grupos não passaram pelo critério de homocedasticidade, antes de aplicar a Análise de variância os dados foram transformados pela função logarítmica. Em todos os testes adotou-se nível de significância de 5% (p<0,05). Todos os procedimentos estatísticos foram executados no programa Statisticav.5.1(StatSoft Inc., Tulsa, USA).
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