COEFICIENTES REPRODUTIVOS E SOROPOSITIVIDADE PARA Leptospira spp. EM UM REBANHO BOVINO DE CORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL

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1 ARS VETERINARIA, Jaboticabal, SP, Vol. 20, nº 1, , ISSN COEFICIENTES REPRODUTIVOS E SOROPOSITIVIDADE PARA Leptospira spp. EM UM REBANHO BOVINO DE CORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL (REPRODUCTIVE RATES AND SEROPOSITIVITY FOR Leptospira spp. IN ONE HERD OF BEEF CATTLE IN SÃO PAULO STATE, BRAZIL) (COEFICIENTES REPRODUCTIVOS Y SEROPOSITIVIDAD PARA Leptospira spp. EN UN REBAÑO BOVINO DE CORTE EN EL ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL) C. DEL FAVA* 1, S.A. VASCONCELLOS 2, J.L. D ANGELINO 2, Z.M. MORAIS 2, L.A. FIGUEIREDO 3, A.G. RAZOOK **3, J.N.S.G. CYRILLO **3, J.V. OLIVEIRA 4, R.H. REICHERT 5 RESUMO Coeficientes reprodutivos e características de desempenho em fêmeas bovinas de corte das raças Gir, Guzerá, Nelore e Caracu, sororreagentes e não sororeagentes para Leptospira spp. foram avaliados em uma fazenda localizada no Estado de São Paulo, Brasil. A ocorrência de fêmeas reagentes com título maior ou igual a 100 pela microtécnica de soroaglutinação microscópica foi 48,3% (344/712), com sorovar dominante mais provável o hardjo (49,7%). A soropositividade para Leptospira spp não interferiu no coeficiente de prenhez de matrizes reagentes - 77,0% (265/344) e não reagentes - 78,3% (288/368) e nem no coeficiente de parição de matrizes reagentes - 95,8% (251/262) e não reagentes - 96,1% (274/285). O coeficiente de natimortalidade de matrizes reagentes - 1,6% (4/251) não diferiu da encontrada para as não reagentes - 1,8% (5/274). O coeficiente de prenhez foi significativamente menor nas matrizes com escore corporal abaixo de cinco na entrada da estação de monta 56,3% (18/32). A soropositividade para Leptospira spp. não afetou algumas características de desempenho de matrizes, como ganho de peso médio diário e condição corporal na entrada da estação de monta, condição corporal na saída da estação de monta e peso do bezerro ao nascer. Concluiu-se que matrizes de corte sororeagentes para Leptospira spp. e não vacinadas contra leptospirose, sob manejo zootécnico extensivo, que mantiveram escore corporal maior ou igual à cinco desde a entrada da estação de monta até a parição, apresentaram bons coeficientes de prenhez, parição e natalidade, independente da raça, grupo genético e faixa etária. PALAVRAS-CHAVE: Leptospira spp. Bovinos de corte. Coeficientes reprodutivos. Características de desempenho. SUMMARY Reproductive rates and performance traits in beef cattle females seropositive for Leptospira spp. were evaluated in a farm at São Paulo state, Brazil. Gir, Guzerá, Nelore and Caracu purebred animals were monitorated by the microscopic agglutination test at the beginning of the breeding season and the occurrence of reactors was 48.32% (344/712), with predominance of reactions for the serovar hardjo. The seropositivity for leptospirosis did not interfere in the pregnancy *1 Médica Veterinária do Instituto Biológico. Av. Cons. Rodrigues Alves, CEP , São Paulo/SP. End. Eletrôn.: delfava@biologico.sp.gov.br 2 Professor aposentado da FMVZ/USP, São Paulo/SP. 3 Médico Veterinário do CAPTA - Bovinos de Corte - Instituto de Zootecnia - Sertãozinho/SP. 4 Médico Veterinário do Pólo Regional de Desenvi/o Tecnológico dos Agronegócios da Alta Mogiana / APTA Regional Colina/SP. 5 Médico Veterinário do Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Vale do Ribeira / APTA Regional Registro/SP. 52

2 rates of both reagent % (265/344) and non-reagent % (288/368) females, in the parturition rate of both reagent % (251/262) and non-reagent % (274/285) females too. The total rate of stillbirths in reagent females - 1.6% (4/251) did not differ from non-reagent females 1.8%(5/274) (p>0.05). The pregnancy rate was better in cows with body condition score over 5 at the beginning of the breeding season. Seropositivity for Leptospira spp. did not affect performance traits for reagent and non-reagent females, respectively, to daily weight gain during the breeding season, body condition score at the beginning of the breeding season, body condition score at the end of the breeding season and weight of the calf at birth. It was concluded that non-vaccinated beef cattle females with seropositivity for Leptospira spp., with predominance of reactions for the serovar hardjo and bred under adequate extensive management, with body condition score five and gain of weight during the breeding season presented good pregnancy, parturition and birth rates, no matter the breed, genetic group and age. KEY-WORDS: Leptospira spp. Beef Cattle. Reproductive rates. Performance traits. RESUMEN Los coeficientes reproductivos y características de desempeño en hembras bovinas de carne de las razas Gyr, Gucerá, Nelore y Caracu, seroreactivas y no seroreactivas para Leptospira spp. fueron evaluados en una hacienda localizada en el Estado de São Paulo, Brasil. La incidencia de hembras seroreactivas con título mayor o igual a 100 por la microtécnica de seroaglutinación microscópica fue de 48,3% (344/712), con serovar dominante más probable hardjo (49,7%). La seropositividad para Leptospira spp. no interfirió en el coeficiente de preñez de las matrices reactivas 77,0% (265/344) y no reactivas 78,3% (288/368) y tampoco en el coeficiente de partos de las matrices reactivas 95,8% (251/262) y no reactivas 96,1% (274/285). El coeficiente de mortalidad neonatal de las matrices reactivas 1,6% (4/251) no difirió de el encontrado para las no reactivas 1,8% (5/274). El coeficiente de preñez fue significativamente menor en las matrices con condición corporal abajo de 5 en la entrada de la estación de monta 56,3% (18/32). La seropositividad para Lepstospira spp. no afectó algunas características de desempeño de las matrices, como ganancia de peso promedio diario y condición corporal en la entrada de la estación de monta, condición corporal en la salida de la estación de monta y peso del becerro al nacer. Se concluyó que las matrices de carne seropositivas para Leptospira spp. y no vacunadas contra leptospirosis, sobre manejo zootécnico extensivo, que mantuvieron condición corporal mayor o igual a 5 desde la entrada de la estación de monta hasta el parto, presentaron buenos coeficientes de preñez, parto y natalidad, de forma independiente de la raza, grupo genético y edad. PALABRAS CLAVE: Leptospira spp. Bovinos de carne. Coeficientes reproductivos. Características de desempeño. INTRODUÇÃO A leptospirose é uma doença causada por bactérias do gênero Leptospira, diferenciadas em sorogrupos distinguíveis antigenicamente pela absorção cruzada de aglutininas e classificadas em sorovares. Os animais podem ser infectados por qualquer um dos sorovares, porém apenas alguns são endêmicos em uma região porque são mantidos em reservatórios de uma ou diversas espécies de animais (ELLIS, 1994). O sorovar hardjo tem sido considerado o mais prevalente e patogênico para os bovinos, porém no Brasil o sorovar wolffi também apresenta alta freqüência em inquéritos sorológicos realizados em bovinos. No entanto, as reações cruzadas entre hardjo e wolffi são muito comuns devido às relações antigênicas existentes entre ambas, pois pertencem ao mesmo sorogrupo, Sejroe (COSTA et al., 1998). Em bovinos, a leptospirose apresenta como principal impacto econômico o comprometimento do desempenho reprodutivo dos rebanhos acometidos (VASCONCELLOS, 1993). Os principais sinais clínicos em vacas em reprodução são abortamento, natimortalidade e nascimento de bezerros fracos e inviáveis. O abortamento e outros efeitos ocorrem algumas semanas após a fase aguda da infecção, porém freqüentemente os animais não apresentam evidências clínicas da infecção aguda (ELLIS, 1994). Os bovinos cronicamente infectados são portadores renais e não apresentam sinal clínico, porém eliminam a 53

3 bactéria pela urina por longos períodos de tempo, contribuindo desta maneira para a manutenção da infecção nos rebanhos acometidos (GUIMARÃES et al., 1982/ 1983). A infecção pelo sorovar hardjo em bovinos se mantém prolongadamente em rebanhos, com o potencial de ocorrência de perdas reprodutivas ano após ano (ELLIS, 1994). A transmissão direta pode ocorrer pela urina de animais infectados, descargas uterinas após abortamentos, placenta infectada, contato sexual ou infecção intra-uterina, enquanto que a transmissão indireta possui papel importante na infecção acidental, que ocorre devido à exposição a um ambiente contaminado (ELLIS, 1994). Em inquérito soroepidemiológico pela microtécnica de soroaglutinação microscópica realizado no Brasil, de bovinos de 56 propriedades, distribuídas em seis Estados (MG, RJ, SP, MS, PR e RS), foram encontrados (60,43%) animais reagentes a pelo menos um dos 24 sorovares de leptospiras. A caracterização do sorovar mais provável nos seis Estados foi: hardjo (76,78%); wolffi (5,35%); pomona (3,57%); grippotyphosa (3,57%) e australis (1,78%) (VASCONCELLOS et al., 1997). O isolamento de leptospira de fetos bovinos abortados no Brasil foi efetuado por GENOVEZ et al. (1993), em fetos oriundos de rebanhos, na maioria leiteiros, procedentes de vários Estados do Brasil, no período de 1985 a 1992, onde se diagnosticou Leptospira spp. em 6,2% (16/257) das amostras, enquanto que LANGONI et al. (1999) isolaram o agente em 12,5% (15/120) dos fetos provenientes também de bovinos leiteiros. A rentabilidade da exploração pecuária de corte está diretamente relacionada ao número de animais nascidos por ano, fator dependente do desempenho reprodutivo e características de desempenho produtivo. No Brasil há pouca informação a respeito dos efeitos da Leptospira spp. sobre coeficientes reprodutivos e características de desempenho produtivo de raças bovinas de corte extensivamente manejadas. GENOVEZ et al. (2001), em um rebanho zebuíno criado sob condições extensivas e climáticas brasileiras, observaram que a infecção pelo sorovar hardjo apresentou caráter crônico e endêmico, não causando efeito sobre a concepção e parição das matrizes. Todavia, em diversos países do mundo o sorovar hardjo tem sido apontado como causador de abortamento e infertilidade em rebanhos de leite sororreagentes (PRESCOTT et al., 1988, DHALIWAL et al., 1996a, DHALIWAL et al., 1996b). A comparação da performance reprodutiva entre vacas de leite reagentes e não reagentes ao sorovar hardjo foi efetuado por GUITIAN et al. (1999), que encontraram diferenças estatisticamente 54 significativas, tais como redução da fertilidade do grupo infectado devida a um maior intervalo entre parto e concepção e maior número de coberturas por concepção. A carência de dados dos efeitos reprodutivos e produtivos da soropositividade para Leptospira spp. em bovinos de corte criados sob manejo extensivo e não vacinados no Brasil levou ao delineamento do presente estudo, que teve como objetivos avaliar o desempenho reprodutivo e características de desempenho produtivo de matrizes sob tais condições. MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi conduzido em uma propriedade localizada na região norte do Estado de São Paulo, altitude média de 548m acima do nível do mar, clima tropical úmido, subtipo AW, de acordo com a classificação de Köppen. Os índices meteorológicos observados durante o período de estudo foram precipitação média de 148,3 mm, temperatura mínima média de 15,3 o C e temperatura máxima média de 32,5 o C. O rebanho era composto por bovinos Bos indicus puros de origem, das raças Gir, Guzerá, Nelore e Caracu. A raça Nelore compreendeu animais classificados em três grupos genéticos distintos: controle (selecionado pelo peso médio pós-desmame), seleção e tradicional (ambos selecionados para peso pós-desmame mais elevado) e as raças Gir, Guzerá e Caracu foram formadas por animais do grupo genético seleção (RAZOOK et al., 1988). A estação de monta iniciou-se em novembro de 1999 e finalizou-se em fevereiro de 2000, com três meses de duração. Vacas do rebanho Seleção e Tradicional foram acasaladas com reprodutores de dois e três anos idade, destinando-se um lote de 15 e 25 vacas, respectivamente, para os touros de dois e três anos de idade. A formação dos lotes respeitou distribuição etária similar das vacas. No rebanho controle, as vacas foram acasaladas com reprodutores de dois e três anos e cada touro, independentemente da idade, foi acasalado com 15 vacas. O diagnóstico de prenhez foi realizado 60 dias após o término da estação de monta (GRUNERT & BIRGEL, 1984), quando as fêmeas foram separadas em lotes de matrizes prenhes e vazias. O exame andrológico dos touros foi realizado conforme recomenda o COLÉGIO BRASILEIRO DE REPRODUÇÃO ANIMAL (1998). Lotes de matrizes cobertas por touros reprovados no exame andrológico não foram incluídos na análise estatística. As vacas prenhes foram reagrupadas e encaminhadas a pastos de maior dimensão e capacidade de lotação, enquanto que as vacas vazias foram descartadas do rebanho, com exceção das novilhas de primeira cria, mantidas no rebanho

4 para terem uma segunda chance de emprenharem na estação de monta subseqüente. Todas as matrizes prenhes foram suplementadas antes e depois da parição na base de capim picado ou silagem, ração de milho (espiga triturada) e torta de algodão. O nascimento dos bezerros ocorreu de agosto a novembro e o desmame foi realizado em abril e maio. A pesagem, altura e condição corporal das matrizes foram realizadas no início e término da estação de monta, na desmama e parição. A avaliação do escore corporal das raças Bos indicus (NICHOLSON & BUTTERWORTH, 1986) e Bos taurus (RICE, 1991) atribuiu para cada animal um valor que variou de um a nove, onde o valor um pontuou o animal extremamente emaciado, valores intermediários foram atribuídos para animais com melhor condição corporal e o valor nove para animais extremamente obesos. A colheita de sangue para identificar os animais reagentes e não reagentes a Leptospira spp. foi realizada em todos os animais dos lotes de cobertura, em novembro de 1999, no início da estação de monta. O sorodiagnóstico da leptospirose empregou a microtécnica de soroaglutinação microscópica, segundo GALTON et al. (1965) e COLE et al. (1973), com uma coleção de antígenos vivos que incluiu 24 sorovares de Leptospira spp. australis, bratislava, autumnalis, butembo, castellonis, bataviae, canicola, whitcombi, cynopteri, grippotyphosa, hebdomadis, copenhageni, icterohaemorrhagiae, javanica, panama, pomona, pyrogenes, hardjo, wolffi, shermani, tarassovi, andamana, patoc e sentot. Os soros foram triados na diluição 1:100 e os sororreagentes foram titulados pelo exame de uma série de diluições de proporção geométrica de razão dois. O título do soro foi a recíproca da maior diluição com resultado reagente. O desempenho reprodutivo das matrizes reagentes e não reagentes para Leptospira spp. foi avaliado pelos coeficientes de gestação, parição (RADOSTITS & BLOOD, 1986) e natimortalidade (CÔRTES, 1993). As proporções de animais reagentes e não reagentes a qualquer sorovar de Leptospira spp. foram comparadas pelos testes de Qui-quadrado e teste exato de Fisher, fixando-se o erro em 5% e teste bicaudal (BERQUÓ et al., 1981, VIEIRA, 1998). Os coeficientes de prenhez, parição e natimortalidade foram analisados, considerando-se diferentes categorias animais das matrizes, como raça (Gir, Guzerá, Nelore e Caracu), grupo genético da raça Nelore (Controle, Seleção e Tradicional), faixa etária (2 a 3 anos, 3 a 4 anos, 4 a 5 anos e ³ 5 anos) e níveis de condição corporal (de 2 a 5, de 5 a 6, de 6 a 7, de 7 a 8 e de 8 a 9). O efeito da soropositividade para Leptospira spp. sobre as características de desempenho das matrizes tais como o ganho de peso médio durante a estação de monta, condição corporal na entrada e saída da estação de monta foram vericados pelo teste F, em análise de variância para experimentos ao acaso (VIEIRA, 1998). Utilizou-se o programa Statistical Analyses System (SAS), fixando-se o erro em 5%. O efeito da soropositividade para Leptospira spp. nas características ganho de peso durante a estação de monta e condição corporal das matrizes na entrada e na saída da estação de monta considerou as seguintes fontes de variação: raças (Gir, Guzerá, Nelore e Caracu), idade da vaca (2, 3, 4, 5, 6 e ³ 7 anos), interação entre a idade e raça da vaca, parição na estação de monta anterior ( ), parição na estação de monta , reagente ou não reagente a Leptospira spp., interação entre a parição e , interação entre a parição ( ) e reagente ou não reagente a Leptospira spp. O efeito da soropositividade para Leptospira spp. na característica peso ao nascer dos bezerros considerou as seguintes fontes de variação: raças (Gir, Guzerá, Nelore e Caracu), idade da vaca (2, 3, 4, 5, 6 e ³ 7 anos), interação entre a raça e idade da vaca e reagente ou não reagente a Leptospira spp. RESULTADOS E DISCUSSÃO O impacto da soropositividade para Leptospira spp. foi estudado por avaliações clínicas, reprodutivas e nutricionais em um rebanho bovino de corte naturalmente infectado e não vacinado, composto pelas raças Gir, Guzerá, Nelore e Caracu, geneticamente melhoradas e adaptadas ao clima tropical. Os efeitos reprodutivos e produtivos tiveram como parâmetro de comparação para os animais reagentes, indivíduos não reagentes que foram criados sob as mesmas condições climáticas e zootécnicas. Encontrou-se nas matrizes uma taxa de 48,3% (344/712) reagentes para Leptospira spp., distribuídas equilibradamente por faixa etária (p >0,05): 2 a 3 anos 49,3% (68/138); de 3 a 4 anos 47,6% (60/126); de 4 a 5 anos 43,5% (47/108) e ³ 5 anos 49,7% (169/340). Perante o painel de antígenos vivos, que incluiu 24 sorovares de Leptospira spp., os mais freqüentes foram hardjo - 37,7% (284/754) e wolffi - 35,7% (269/754) (Tabela 1). Pelo fato de vários animais apresentarem soropositividade a mais de um sorovar, os dados receberam um tratamento estatístico, de maneira a identificar o sorovar mais provável, ou seja, considerouse o sorovar de maior título, porém animais com títulos 55

5 Tabela 1 Soropositividade das matrizes perante o painel de antígenos vivos que incluiu 24 sorovares de Leptospira spp. Sertãozinho, São Paulo idênticos para dois ou mais sorovares foram excluídos desta análise. Desta maneira, o sorovar dominante mais provável para as matrizes foi hardjo 49,7% (87/175), seguido pelo wolffi 14,9% (26/175) (Tabela 2). Apesar de o sorovar hardjo ter sido identificado como sorovar predominante, o encontro de bovinos reagentes para outros sorovares pode estar relacionado à presença de animais silvestres e roedores, que podem estar atuando como reservatórios (ELLIS, 1994). Apesar de o sorovar hardjo ser o mais patogênico para os bovinos, o segundo sorovar predominante encontrado foi wolffi, que também se destaca pela sua alta freqüência em inquéritos sorológicos relatados em bovinos no Brasil, onde as reações cruzadas entre hardjo e wolffi são muito comuns devido às relações antigênicas existentes entre ambos, por serem classificados no sorogrupo Sejroe (COSTA et al., 1998). A situação epidemiológica para a leptospirose no 56

6 Tabela 2 Frequência de sorovares dominantes mais prováveis*, encontrados em matrizes matrizes bovinas de corte reagentes a soroaglutinação microscópica para leptospirose. Sertãozinho, São Paulo * quando o animal foi reagente a mais de um sorovar, considerou-se o sorovar de maior título, porém animais com títulos idênticos para dois ou mais sorovares foram excluídos desta análise Tabela 3 Resumo da análise pelo teste de Qui-quadrado para os coeficientes reprodutivos, prenhez e parição e teste Exato de Fischer para natimortalidade, entre matrizes reagentes e não reagentes para qualquer sorovar de Leptospira spp. Sertãozinho, São Paulo *Letras diferentes representam significância estatística entre colunas. P > 0,05 57

7 Tabela 4 Resumo da análise pelos teste de duas proporções para o efeito do escore corporal na entrada e na saída da estação de monta sobre o coeficiente de prenhez das matrizes reagentes para qualquer sorovar de Leptospira spp. Sertãozinho, São Paulo *Letras diferentes representam significância estatística entre colunas. Tabela 5 Resumo da análise de variância para algumas características de desempenho das matrizes durante a estação de monta e peso do bezerro ao nascer, entre matrizes reagentes e não reagentes a qualquer sorovar de Leptospira spp. Sertãozinho, São Paulo *Letras diferentes representam significância estatística entre colunas. P > 0,05 rebanho estudado assemelha-se à descrita em diversos estados brasileiros, com elevada taxa de infecção natural (VASCONCELLOS et al., 1997), pois em rebanhos endemicamente infectados pode estar caracterizando imunidade adquirida (GENOVEZ et al., 2001). Os coeficientes de prenhez, parição e natimortalidade não sofreram influência da soropositividade para Leptospira spp, quando comparados animais reagentes e não reagentes (Tabela 3) (p>0,05). Também se verificou que não houve influência da raça, grupo genético Nelore e faixa etária das matrizes. A presença de leptospiras em fetos abortados no Brasil foi verificada por GENOVEZ et al. (1993) e LANGONI et al. (1999), bem como tem sido reportado internacionalmente o sorovar hardjo como causa de abortamento e infertilidade em rebanhos de leite sororreagentes (PRESCOTT et al., 1988, DHALIWAL et al., 1996a, DHALIWAL et al., 1996b, GUITIAN et al., 1999), 58

8 porém esses efeitos não foram observados no presente estudo. Apesar de o sorovar hardjo poder causar o nascimento de animais débeis e natimortos (ELLIS, 1994), este efeito não foi detectado no rebanho avaliado, concordando com GENOVEZ et al. (2001), que também não encontraram efeitos da infecção sobre o desempenho reprodutivo em rebanho Nelore endemicamente infectado pelo sorovar hardjo na região de Araçatuba/SP. Os escores corporais observados na entrada e saída da estação de monta foram as únicas variáveis que interferiram negativamente no coeficiente de prenhez das matrizes reagentes a qualquer sorovar de Leptospira spp., ou seja, o baixo escore corporal durante o período de cobertura está interferindo na fertilidade e não a soropositividade para Leptospira spp. (Tabela 4). Na entrada da estação de monta, matrizes com escore corporal abaixo de cinco apresentaram significativa redução do coeficiente de prenhez (p<0,05) e, na saída da estação de monta, matrizes com escore corporal abaixo de seis apresentaram significativa redução do coeficiente de prenhez (p < 0,0001). O estado nutricional dos bovinos de corte é considerado fator limitante para a reprodução de matrizes criadas sob manejo extensivo. Por este motivo, incluiu-se na metodologia do presente trabalho a realização do escore corporal conjuntamente à avaliação sanitária e reprodutiva do rebanho, para excluir possíveis efeitos nutricionais que pudessem estar interferindo na fertilidade dos mesmos. A condição corporal maior ou igual a cinco no parto é desejável para que matrizes apresentem atividade ovariana no início da próxima estação de monta, sendo assim, retornam mais rapidamente ao primeiro cio e dessa forma emprenham mais rapidamente (RICE, 1991). Nas condições do presente estudo, não foram observados efeitos estatisticamente significativos da soropositividade para Leptospira spp. nas características de desempenho das matrizes, como ganho de peso médio diário (g), condição corporal na entrada da estação de monta, condição corporal na saída da estação de monta e peso do bezerro ao nascer (kg), avaliadas pela análise de variância (p > 0,05) (Tabela 5). Interpretando conjuntamente estes resultados, observou-se que o bom estado nutricional destes animais foi um ponto favorável para a reprodução, pois tanto animais prenhes reagentes ou não reagentes para Leptospira spp. ganharam peso e melhoraram a condição corporal durante a estação de monta, demonstrado pelas médias obtidas, o que é tecnicamente recomendável quando se busca obter bons índices reprodutivos em animais em cobertura. O manejo reprodutivo dos animais do rebanho em estudo prevê uma estação de nascimentos, desmamando-se os bezerros aos sete meses de vida. Isto significa que, com exceção das novilhas, a maior parte das matrizes em cobertura possuiam bezerro ao pé e estavam conseqüentemente em lactação, porém essa condição fisiológica não interferiu na fertilidade das matrizes soropositivas para Leptospira spp., pois estes animais entraram e saíram da estação de monta com bom escore corporal. Estes resultados comprovam as observações de que o efeito supressivo da amamentação sobre a atividade ovariana durante o período pós-parto é menos pronunciado em animais com moderada condição corporal ao parto ou em animais que não apresentam uma drástica perda de peso pós-parto (BOLAÑOS et al., 1996, RICHARDS et al., 1986, WILTBANK et al., 1964). SELK et al. (1988), em um estudo onde vacas que apresentavam condição corporal igual ou maior a cinco na parição, mas que receberam inadequada nutrição pós-parto, observaram que as vacas que reduziram em um ponto a condição corporal da parição até a cobertura, apresentaram índices de prenhez reduzidos em 21%, apesar de terem parido com condição corporal satisfatória. Conclui-se que o manejo zootécnico nutricional realizado no rebanho permitiu bons índices reprodutivos. Tendo em vista a ausência de relação direta entre a presença de aglutininas antileptospiras e a presença do microrganismo nos humores ou tecidos (ELLIS, 1994), pode-se inferir que o teste de soroaglutinação microscópica aplicado a colheitas de sangue isoladas tendo como ponto de corte a diluição de 1:100 não seja um indicador adequado para o estabelecimento de associações com parâmetros clínicos ou de produção. A análise comparativa de soros pareados colhidos a partir da ocorrência de eventos clínicos, o estabelecimento de outros pontos de corte para o teste de soroaglutinação microscópica ou a utilização de provas que revelem a presença do microrganismo, como a Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR), poderão propiciar conclusões distintas. Conclui-se que, para o rebanho estudado, matrizes soropositivas para Leptospira spp. e não vacinadas contra leptospirose, quando manejadas extensivamente e mantidas sob condições nutricionais adequadas, ou seja, escore corporal na entrada e na saída da estação de monta acima de cinco e ganho de peso durante a estação de monta, apresentaram bons coeficientes de prenhez, parição e natimortalidade, independente da raça, grupo genético e faixa etária. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem aos funcionários do Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica dos Agronegócios de Bovinos de Corte, do Instituto de Zootecnia, Lúcio 59

9 Aparecido Furtado, José Valdir Trevisan, Sebastião Aparecido Teixeira, Antônio José de Lima e Rosângela Maria Furtado pelo apoio técnico no desenvolvimento do presente trabalho. ARTIGO RECEBIDO: JANEIRO/2004 APROVADO: MARÇO/2004 REFERÊNCIAS BERQUÓ E.S., SOUZA J.M.P., GOTLIEB S.L.D. Bioestatística. 2. ed. São Paulo, EPU, p. BOLAÑOS J.M., FORSBERG M., KINDAHL H., RODRÍGUEZ-MARTÍNEZ H. Influence of body condition and restricted suckling on post-partum reproductive performance of zebu cows in the humid tropics. Reproduction of Domestic Animals, v.31, n.2, p , COLE, J., SULZER, C.R., PURSELL, A.R. Improved microtechnique for the Leptospiral Microscopic Agglutination Test. Applied Microbiology, v.25, n.6, p , COLÉGIO BRASILEIRO DE REPRODUÇÃO ANIMAL. Manual para exame andrológico e avaliação de sêmen animal. 2. ed. Belo Horizonte, Colégio Brasileiro de Reprodução Animal, p. CÔRTES J.D. Indicadores da ocorrência de doenças em populações. In: Côrtes J.D. (Ed.), Epidemiologia: conceitos e princípios fundamentais. São Paulo, Varela, p COSTA, M.C.R., MOREIRA, E.C., LEITE, R.C., MARTINS, N.R.S. Avaliação da imunidade cruzada entre Leptospira hardjo e L. wolffi. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.50, n.1, p.11-17, DHALIWAL, G.S., MURRAY, R.D., DOBSON, H., MONTGOMERY, J., ELLIS, W.A. Reduced conception rates in dairy cattle associated with serological evidence of Leptospira interrogans serovar hardjo infection. Veterinary Record, v.139, n.5, p , 1996a. DHALIWAL, G.S., MURRAY, R.D., ELLIS, W.A. Reproductive performance of dairy herds infected with Leptospira interrogans serovar hardjo relative to the year of diagnosis. Veterinary Record, v.138, n.12, p , 1996b. ELLIS, W.A. Leptospirosis as a cause of reproductive failure. Veterinary Clinics of North America: Food Animal Practice, v.10, n.3, p , GALTON, M.M., SULZER, C.R., SANTA ROSA, C.A., FIELDS, M.J. Application of a microtechnique to the agglutination test for leptospiral antibodies. Applied Microbiology, v.13, n.1, p.81-85, GENOVEZ, M.E., SCARCELLI, E., ROJAS, S., GIORGI, W., KANETO, C.N. Isolamentos bacterianos de fetos abortados bovinos examinados no Instituto Biológico de São Paulo, no período de 1985 a Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science., v.30, n.2, p , GENOVEZ, M.E., OLIVEIRA, J.C., CASTRO, V., GREGORY, L. DEL FAVA, C., FERRARI, C.I.L., PITUCO, E.M., SCARCELLI, E., CARDOSO, M.V., GRASSO, L.M.P.S., SANTOS, S.M. Desempenho reprodutivo de um rebanho Nelore de criação extensiva com leptospirose endêmica: Estudos preliminares. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v.25, n.2, p , GRUNERT E., BIRGEL E.H. Obstetrícia veterinária. 2. ed. Porto Alegre, Sulina, p. GUIMARÃES, M.A., CÔRTES, J.A., VASCONCELLOS, S.A., ITO, F.H. Epidemiologia e controle da leptospirose em bovinos. Papel do portador e seu controle terapêutico. Comunicações Científicas da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, v.6/7, n.1/4, p.21-34, 1982/1983. GUITIAN, J., THURMOND, M.C., HIETALA, S.K. Infertility and abortion among first-lactation dairy cows seropositive or seronegative for Leptospira interrogans serovar hardjo. Journal of the American Veterinary Medical Association, v.215, n.4, p , LANGONI, H., SOUZA, L.C., SILVA, A.V., LUVIZOTTO, M.C.R., PAES, A.C., LUCHESI, S.B. Incidence of leptospiral abortion in Brazilian dairy cattle. Preventive Veterinary Medicine, v.40, n.3-4, p ,

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