Inovação em Fotoproteção II

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1 Inovação em Fotoproteção II Evelyn Ojoe Doutoranda do Curso de Farmácia da Universidade de São Paulo (USP) Grupo SylvaChem Life Sciences SCL Luna, F.P.,Cassino S.,Cassino, F.,Mirabelli F. Publicado na Revista Pharmaceutical Compouding Vol. 6 Nr.6, Nov-Dec.2004 Proteção com ou sem sol Bem como o uso de bonés, chapéus, óculos escuros e evitar a exposição ao sol no horário compreendido entre 10h00min e 16h00min h, os protetores solares são componentes indispensáveis em qualquer programa completo de fotoproteção. Desde que devidamente formulados, selecionados e aplicados, são muito eficientes. Mesmo quando o tempo está nublado ou chuvoso, a proteção contra os raios ultravioletas através de protetor solar reduz a intensidade do dano à pele e aos cabelos. Ao contrário do que se pensa, protetor solar não provoca perda protéica, nem alterações na cor do cabelo. 1,2,3 A conscientização sobre os efeitos nocivos do sol já é evidente na população brasileira, apesar de mais da metade da população estar informada sobre a importância do uso do filtro solar, apenas menos dessa metade se protege, desta forma, é importante alertar sobre os riscos da exposição aos raios ultravioletas, que em curto prazo são queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus, que podem evoluir para algo mais sério como o câncer de pele, além do envelhecimento cutâneo e a formação da catarata. 1,3,4,5 Dermatologistas garantem proteção à pele através de produtos com FPS 15 que permite a exposição à radiação ultravioleta 15 vezes mais tempo do que sem o filtro, por exemplo, se sua pele demora 10 minutos para se queimar, com um FPS 15, sua pele vai demorar 150 minutos para se queimar. O fator de proteção solar (FPS) é calculado com base na dose eritematogênica mínima, que é a quantidade mínima de exposição ao sol para que um indivíduo forme um eritema, ou seja, fique com a pele vermelha devido ao UVB. Esse número varia de acordo com a cor da pele. O protetor

2 solar deve ser aplicado 20 minutos antes da exposição solar, em quantidades generosas (2 a 3g na face e mãos e 30g para todo o corpo) devendo ser reaplicado após contato com água e transpiração excessiva. Mesmo os "resistentes à água" devem ser reaplicados após transpiração ou atividade na água a cada 2 horas. 3,6,7 Proteção Infantil e Câncer de pele Crianças e homens merecem grande atenção quanto à exposição solar. No caso das crianças o FDA (Food and Drug Administration) recomenda o uso de protetor solar somente para crianças acima dos 6 meses de idade, pois antes desta idade há uma maior absorção percutânea e o sistema excretório da pele não está ainda totalmente desenvolvido, podendo haver maior toxicidade. A prática da proteção solar através do uso de filtros solares nos primeiros 18 anos de vida, diminui em até 85% o risco de desenvolvimento do câncer de pele na idade adulta. Com relação aos homens, fazem menos uso de protetor solar que as mulheres e apesar da pele do homem ser mais grossa que a da mulher, a ação dos raios solares é a mesma e são eles os que mais morrem de câncer de pele, um número maior do que os atingidos pelo tumor de próstata. 8,9,10,11,12,13,14,15 SILASOMA MEA hipoalergênico, oil free, sem odor, atóxico, eficaz e seguro Mais que um cosmético o protetor solar deve ser tratado como um medicamento, oferecendo eficácia e segurança em termos de proteção. Entretanto, o consumidor muitas vezes paga por um produto mais caro, acreditando que está se beneficiando e às vezes sem saber compra até um produto falsificado. Muitos produtos apresentam-se constituídos por filtros UVA e/ou UVB tóxicos, bem como constituintes químicos, bases oleosas e veículos inadequados que proporcionam uma série de irritações cutâneas provocando o aparecimento de vermelhidão, dor, coceira, edema, vesículas e bolhas, o ph da formulação também pode contribuir para a ocorrência dessas reações adversas, como mostra a Figura 1. 3,6,16,17 2

3 Figura 1. Manifestação de reação adversa na pele devido alergia a produtos. 18,19 É necessário que os protetores solares sejam hipoalergênicos e sejam testados dermatologicamente, devendo conter substâncias capazes de bloquear tanto os raios UVA quanto UVB simultaneamente, desta forma poderá o produto oferecer a proteção necessária que a pele precisa em termos de proteção solar. 3,6,16,17 O produto que prima por essas características benéficas e essenciais é o SILASOMA MEA, este protetor solar UVA/UVB na forma micro-encapsulada (Figura 2) é do tipo hipoalergênico e não causa nenhuma reação de fotossensibilidade, dermatite de contato, dermatite alérgica, foliculite e acne. Além disso, o SILASOMA MEA é um produto não comedogênico, ou seja, não obstrui os poros da pele, (evita assim a formação de cravos). Sendo um produto oil free", não proporciona oleosidade à pele quando aplicado. Características estas fazem do SILASOMA MEA o produto ideal indicado para todas as pessoas, incluindo crianças, pessoas com pele sensível, ou oleosa, acnéica, gestantes e mulheres que amamentam. 20,21,22,23 Figura 2. Filtros UVA como o 4-terc-butil-4-metoxidibenzoilmetano (avobenzona) e UVB. 20 como o octilmetoxicinamato e, contidos no SILASOMA MEA 3

4 Os filtros UVB como o octilmetoxicinamato e UVA como o 4-terc-butil-4- metoxidibenzoilmetano (avobenzona), contidos no SILASOMA MEA, são de comprovada eficácia e aprovados pelo FDA. Características únicas deste protetor solar permitem a formação de um filme protetor sobre a pele quando aplicado, atribuindo a qualidade de substantividade ao produto que corresponde a um tempo de aderência e proteção sobre a pele maior do que os produtos convencionais, evitando a perda por suor e contato com a água. 15,20,21,24 Além de oferecer segurança e eficácia o SILASOMA MEA apresenta versatilidade quanto à qualidade sensorial na sua facilidade de espalhamento, no odor agradável, sem o branqueamento da pele quando aplicado, além da facilidade de manipulação com diferentes tipos de excipientes e veículos. 20,21 A dispersão de filtros UVA e UVB de forma micro-encapsulada no SILASOMA MEA possibilita uma distribuição do protetor solar de forma uniforme na pele, garantindo proteção homogênea e aumento do FPS. Com essas propriedades a farmácia magistral e a indústria cosmético-farmacêutica, através dos farmacêuticos e químicos, podem elaborar e manipular desde creme, loção, gel destinado ao corpo, bem como produtos para proteção labial e dos cabelos, de forma rápida e sem os inconvenientes da necessidade do aquecimento durante o processo. O microencapsulamento destes filtros além de permitir a formulação de produtos com odor agradável possui importante diferencial que é o fato de se evitar a absorção percutânea destes filtros fator este que pode gerar sérias conseqüências. Os danos causados à pele podem ser mais prejudiciais do que os danos causados na pele quando não se utiliza protetor solar. O risco potencial de filtros solares depende da sua toxicidade intrínseca e do potencial de exposição sistêmica. 25,26,27 A absorção percutânea ocorre através dos poros; das glândulas sudoríparas, dos folículos pilosos, das glândulas sebáceas e outras estruturas anatômicas na superfície da derme. Abaixo das células da epiderme estão os capilares sangüíneos, desta forma o fármaco que penetra a derme é capaz de atravessar a parede desses capilares e atingir a circulação geral, como observado na Figura 3. 13,20,21,27 4

5 Figura 3. Pele humana e estruturas que permitem absorção percutânea. 28 Com os filtros UVA e UVB na forma micro-encapsulada, como o protetor solar SILASOMA MEA a possibilidade da presença destes filtros no organismo pode ser considerada nula, pois o SILASOMA MEA não é passível de absorção percutânea. No caso de gestantes e mulheres que amamentam os riscos da absorção percutânea afetará o bebê por disponibilizar esses filtros na placenta e no leite materno. Veja a seguir na Tabela 1 referente ao estudo toxicológico do SILASOMA MEA. 20,29 Tabela 1. Resultados do estudo de toxicidade para SILASOMA MEA. 20 Larsen, 1994, cita como exemplo de risco potencial provocado pelo uso de protetor solar a Benzofenona, que quando ativada pela radiação ultravioleta se torna um potente gerador de radicais livres que podem desencadear uma série de reações finalizando num melanoma ou em outro câncer de pele. 25 5

6 Outros estudos apontam para a toxicidade estrogênica de filtros químicos, nestes casos houve constatação da absorção de filtros na pele e através da pele, também a presença destes na urina. No caso de crianças cujo processo de eliminação é menos desenvolvido que se comparado com adultos, o acúmulo de filtros químicos é alarmante. O principal risco é pelo fato de que os estrogênios químicos são capazes de mimetizar a atividade hormonal de um estrógeno real, hormônio feminino. Quando no organismo os receptores reconhecem o estrogênico químico como estrógeno, de forma que os resultados podem ser a feminização dos tecidos. 24,26,27 Um estudo envolvendo atividade endócrina e desenvolvimento de toxicidade por filtros UV demonstrou através dos testes in vitro que dentre 9 filtros 8 apresentam atividade estrogênica; dentre 9 filtros 2 apresentam atividade antiandrogênica, esses fatos podem levar a alterações na próstata, útero e em determinadas porções do cérebro. Nos testes in vivo os filtros solares; Bp-3, 3- benzilidileno cânfora (3-BC) e 4- metilbenzilideno cânfora (4-MBC), proporcionaram o adiamento do início da puberdade em ratos machos e alteração no peso dos órgãos reprodutivos em machos e fêmeas. A redução do aumento do peso em ratas prenhas foi observada para o Bp-3, 3- benzilidileno cânfora (3-BC). Este estudo revelou a presença destes filtros no plasma e na urina, além de diferenças nos níveis de testosterona e estradiol nos homens que participaram do estudo. 30,31 Alguns desses efeitos estrogênicos que os protetores solares de baixa qualidade podem provocar são efeitos mais discretos do que anormalidades físicas e podem ser manifestadas por alterações de comportamento, algumas aberrantes como observado em pássaros quando fazendo o ninho, alterando o sucesso desse processo. Os principais efeitos esperados da ação de estrogênicos químicos em seres humanos são para o caso das mulheres; endometriose, cisto uterino, doença fibrocística nos seios, aumento dos seios, predisposição ao câncer uterino, dor de cabeça, severa tensão prémenstrual, alterações no ciclo menstrual. Já no caso dos homens pode ocorrer a diminuição na quantidade de esperma, feminização, confusão sexual, desenvolvimento dos seios, tamanho de pênis menor que o normal, maior incidência de câncer testicular, 6

7 ausência de testículo, bloqueio ou redução de características do comportamento masculino no cérebro fetal. 24,26,27 Figura 4 Feminização e tamanho do pênis menor do que o normal Outro problema que vem aumentando em proporções alarmantes é a questão ambiental. Nos dias de hoje, além de uma série de produtos cosméticos e farmacêuticos que contêm filtros UVA e UVB existem vários outros produtos que os contêm, cujos constituintes da formulação e suas proporções muitas vezes não são declaradas. A bioacumulação em rios, mares, na plantação e em animais exige uma análise à cerca da toxicidade sistêmica destes filtros solares quando da absorção percutânea. Mesmo os fabricantes de produtos destinados à proteção solar discutem entre si para oferecer protetores solares que apresentem um menor risco de toxicidade e alergia, isso não significa que esses produtos não proporcionem absorção percutânea, podendo ser maior ou menor dependendo dos constituintes do produto. De acordo com a Lei de Dalton, ativos químicos ou farmacêuticos devem ter o peso molecular inferior a 500 Dalton, quando destinados à terapia dermatológica onde a penetração do produto é fator crucial. A mesma lei de Dalton 500, é importantíssima para produtos de proteção solar, cujos constituintes podem provocar inúmeros problemas, desta forma o peso molecular de ativos para proteção solar devem ter peso molecular superior a 500 Dalton. Altos pesos moleculares reduzem o risco de penetração de ativos na pele, esse é o caso do SILASOMA MEA que não é passível de absorção percutânea em função do pelo molecular e do tamanho da estrutura micro-encapsulada. 32 7

8 O SILASOMA MEA é o produto que oferece fotoestabilidade e fotoproteção 100% segura, pois protege a pele dos efeitos lesivos e acumulativos da radiação ultravioleta sem causar reações alérgicas ou de toxicidade, também não proporciona alterações endócrinas, além disso, agrega valores de ser um produto de fácil manipulação, excelente espalhamento, odor e sensorial cutâneo extremamente agradável, sem contaminar o meio ambiente. 20 O SILASOMA MEA o primeiro produto sem absorção percutanea testado do mercado com efetiva absorção da radiação ultra-violeta UVB & UVA (curtos e longos). Referências: 1. Aligieri, P. O sol como agente agressor. Ambito Farmacêutico, São Paulo 1995, 1: Nogueira, AC. Efeito da ação ultravioleta na cor, na perda protéica, e nas propriedades mecânicas do cabelo. [Dissertação de mestrado Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Química ]. 3. Pathak, MA. Sunscreens: topical and systemic approaches for protection of human skin against harmful effects of solar radiation. Journal American Academic. Dermatology. 1982, 7: Sampaio SAP, Rivitti EA. Fotodermatoses. In: Dermatologia. São Paulo: Artes Médicas; 1998: Sociedade Brasileira de Dermatologia. Disponível na Internet pelo endereço eletrônico acessado no dia 28 de novembro de Rieger, M.M. Efeito protetor dos filtros solares contra patologias da pele. Cosmetics Toiletetries 1989, 1: Loren P. Copperceuticals and the Skin. Cosmetics & Toiletries, 2003, 7: Buller MK, Goldberg G, Buller DB. Sun Smart Day: a pilot program for photoprotection education. Pediatric Dermatology. 1997, 14: Sampaio SAP, Rivitti EA. Fotodermatoses. Dermatologia. São Paulo: Artes Médicas; 1998,

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