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1 INTRO Muito obrigado excelência... Quero inicialmente saudar sua excelência Dra. Prescyllia Freitas, saudar meus colegas representantes do Ministério Público, também, respeitosamente, saudar os eminentes advogados de defesa; não poderia deixar de saudar a cada um dos membros que compõe o conjunto de jurados, que terão na noite de hoje uma missão absolutamente importante na busca de se fazer com que a jusiça prevaleça em todos seus aspectos, sejam eles jurídicos, ou sejam eles éicos... e morais. Certamente este julgamento icará marcado na história dos tribunais deste país, visto que, se trata do julgamento de crimes praicados durante o período do arbítrio, período este que certamente não deixará saudades a ninguém. Cumpre a nós do Ministério Público, trazer aqui a este tribunal os elementos comprobatórios que certamente terão o poder de convencimento, para que cada um dos senhores que compõe esse júri, possam perceber que os réus que ora estão sendo julgados pelos seus crimes, deverão em respeito às leis, a éica, a moral e aos costumes, serem condenados pelos crimes comeidos. Estes réus, para que as senhoras e os senhores saibam, são os famosos DENUNCIANTES INVEJOSOS, que para saciar seus desejos pessoais de vingança, inveja e até mesmo seus devaneios, não iveram limites no uso de normas que naquela época passaram a vigorar, mesmo que inconsitucionais, mas que os réus se uilizaram e levaram ao desaparecimento e a morte de pessoas inocentes através do uso do aparato e do oicialismo estatal. Senhoras e senhores, a nossa lei maior e que naquela época estava em pleno vigor, traz no art. 5º no que

2 tange aos direitos e deveres individuais e coleivos, em especial no inciso 38 onde diz que é reconhecida a consituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegura: Entre outras coisas, a competência do julgamento de crimes dolosos contra a vida. E esta mesma consituição, neste mesmo arigo, diz que quem reside neste país tem garanido a sua inviolabilidade do direito à vida... Ora meus eminentes colegas deste júri, a própria consituição já nos diz que não pode haver nenhuma lei que possa se sobrepor ao direito a vida, se a nossa lei maior já diz isso, no aspecto formal, eu quero dizer que no aspecto moral e éico, e por que não dizer no aspecto divino, ninguém pode ter o direito de irar a vida de quem quer que seja, ou mesmo fazer uso de subterfúgios formais para aniquilar a vida de uma pessoa. Quero dizer as senhoras e senhores, que tanto eu, quanto meus colegas do Ministério Público, estaremos no decorrer deste julgamento, trazendo à luz das normas legais, os embasamentos necessários que irão fazer com que a jusiça seja feita e que os réus além de pagarem pelos seus crimes, se condenados, ainda poderemos aliviar o espirito dos familiares das viimas destes criminosos Anotações:

3 RÉPLICA Senhoras e senhores, depois de ouvirmos os argumentos e as teses dos eminentes advogados de defesa, os quais nós respeitamos, mas isso não signiica que concordamos, haja vista, não se tratar de crimes de calúnia ou furto, até por que isso não seria objeto de um júri popular como é o caso que vivenciamos nesse momento, mas estamos tratando, como falei anteriormente, de crimes dolosos contra a vida, e isso tem que ser levado em consideração por cada um dos que fazem parte desse colegiado julgador. Estes réus, eles não eram militantes ou simpaizantes daquele governo autoritário que governou nosso país durante aquele período triste da nossa história, eles não ofereciam denúncias aos órgãos oiciais do governo por querer defender aquele regime autoritário... Não, estes réus buscavam como já me referi atender seus desejos de vingança, em virtude da inveja que nutriam por suas víimas. Esses criminosos além de atentarem contra a moral, a éica e os bons costumes, ainda cometeram crimes contra a administração da jusiça, pois embora se tenha insituído leis casuísicas por parte daquele governo ditatorial, mas a consituição e o código penal, entre outras leis, que já vigoravam anteriormente e que não foram revogadas, acabaram por serem desrespeitadas e afrontadas por parte desses criminosos, me reiro ao art. 339 do Código Penal onde trata da denunciação caluniosa, onde diz nesse arigo: Dar causa à instauração de invesigação policial, de processo judicial, instauração de invesigação administraiva, inquérito civil ou ação de improbidade administraiva contra alguém,

4 imputando-lhe crime de que o sabe inocente: Sendo que nesse caso a pena de reclusão é de 2 a 8 anos, e multa. Também o nosso código penal trata como delito a comunicação falsa de crime ou contravenção, isso vem explicitado no seu art. 340, onde diz: Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter veriicado... Pena: Detenção de 1 a 6 meses, ou multa. Nesse momento podemos estar quesionando aqueles que efeivamente julgaram os crimes praicados pelas pessoas denunciadas pelos denunciantes invejosos, e que condenaram, muitas delas a pena de morte, mas não são os agentes julgadores (juízes) da época que estamos julgando neste momento até por que, em tese, eles estavam fazendo uso das leis em vigor e inham como verdadeiras as denúncias feitas pelos réus que julgamos hoje, poderíamos dizer que se trata da teoria da autoria mediata ou indireta, no qual o denunciante se uiliza de terceiros para cometer um ato criminoso....meriíssima, defendo a condenação dos denunciantes invejosos, por entender que cometeram crimes de forma consciente, por moivos torpes, e sabiam que aqueles que eram objetos de suas denúncias eram inocentes e nada haviam feito que jusiicassem serem denunciados, além do que, neste caso, não existe a exinção da punibilidade, haja vista, que a punibilidade só se exingue como diz o art. 107, do Código Penal: I Pela morte do agente; (o que não é o caso, todos estão vendo que eles estão vivos, (aliás, eu diria que esses dois são muito vivos)

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