POVOS INDÍGENAS NO BRASIL

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1 OVOS INDÍGENAS NO BRASIL 1980/2013 INDIGENOUS EOLES IN BRAZIL Retrospectiva em imagens da luta dos ovos Indígenas no Brasil por seus direitos coletivos A visual retrospective of the struggle of Indigenous eoples in Brazil for their collective rights Esta exposição foi instalada e aberta ao público pela primeira vez na raça Externa do Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, em Brasília/ DF, de 20 de novembro a 19 de dezembro de 2013 This exhibition was first installed and opened to the public at the Outer laza of the National Museum of the Culture Complex of the Republic, Brasília/ DF, 20 November to 19 December

2 Apresentação resentation A poio Norueguês aos ovos Indígenas no Brasil Em 1983, a Noruega criou uma linha específica de apoio aos povos indígenas. O Brasil foi o país piloto escolhido para receber recursos dessa iniciativa, que se estende até os dias atuais. O compromisso norueguês em prol da causa indígena foi reforçado em 1989 com a criação do arlamento indígena Sami na Noruega e, em 1990, por ter sido o primeiro país a ratificar a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT. Em 2002, o Brasil ratificou essa Convenção. A Noruega vem firmando parcerias de longa duração com várias associações indígenas e organizações não governamentais indigenistas no Brasil. O foco tem sido o apoio institucional, muitas vezes em conjunto com atividades de monitoramento, planejamento e capacitação. Nas últimas três décadas, o apoio norueguês tem contribuído significativamente para o desenvolvimento e fortalecimento do movimento indígena no Brasil. Esta exposição ovos Indígenas no Brasil 1980/2013 ilustra, em retrospecto, momentos marcantes na busca dos povos indígenas por seus direitos coletivos. A exposição é realizada em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA, um dos nossos vários parceiros no Brasil. Aud Marit Wiig, Embaixadora da Noruega, outubro de 2013 n orwegian support to Indigenous peoples in Brazil In 1983, Norway launched a support programme for Indigenous peoples. Brazil was the first country to benefit from it, and the funding has been uninterrupted until now. The Norwegian commitment to Indigenous peoples rights was strengthened in 1989 with the creation of the Indigenous Sami arliament in Norway, and further in 1990, when Norway became the first country to ratify the 169 Convention of the International Labour Organization (ILO. In 2002, the Convention was ratified by Brazil. Norway has established long-term partnerships with a number of Indigenous associations and nongovernmental Indigenous organizations in Brazil. The focus has been on institutional support, often paired with monitoring, planning and capacitybuilding workshops. Over the last three decades, the Norwegian support has provided an important contribution to the development and strengthening of the Indigenous movement in Brazil. This exhibition Indigenous eoples in Brazil 1980/ illustrates, in retrospect, moments where Indigenous peoples seek recognition of their collective rights. The exhibition is held in partnership with the Socio-Environmental Institute (Instituto Socioambiental - ISA: one of our many partners in Brazil. Aud Marit Wiig, Ambassador of Norway, October 2013 e sta publicação corresponde ao catálogo da exposição ovos Indígenas no Brasil 1980/2013, uma retrospectiva em imagens da luta dos povos indígenas do país por seus direitos coletivos. A maior parte das 44 fotografias selecionadas foi publicada na imprensa e/ou nos volumes da série ovos Indígenas no Brasil, iniciada em 1980 e apoiada, desde 1994, pelo rograma para ovos Indígenas da Embaixada da Noruega em Brasília. As imagens são datadas e aparecem em ordem cronológica, apoiadas por textos e mapas. Cobrem o período de 33 anos, no qual os povos indígenas saíram da invisibilidade para entrar de vez no imaginário e na agenda do Brasil contemporâneo. O marco desse processo foi o capítulo inédito com os direitos indígenas inscritos na Constituição Federal aprovada pelo Congresso Nacional em outubro de Registram momentos marcantes e de desafios que os povos indígenas enfrentam para que seus direitos sejam efetivamente respeitados. Incluem desde a presença de lideranças indígenas em Brasília em 1980, até as mobilizações de assam pelo processo da Constituinte, pela demarcação de terras, por conflitos e processos de (re afirmação de identidades consideradas extintas, pelos povos isolados e pelo uso das tecnologias digitais pelos jovens das aldeias. Ao selecioná-las, pretende-se que essas imagens sirvam de referência para as narrativas dos seus protagonistas, assim como para o aprendizado das novas gerações. Beto Ricardo, Instituto Socioambiental (ISA, outubro de 2013 this is the catalogue of the exhibition Indigenous eoples in Brazil 1980/2013, a visual retrospective of the country s Indigenous peoples struggle for their collective rights. Most of the 44 photographs selected have been published in the press and/or in the volumes from the series ovos Indígenas no Brasil, initiated in 1980 and supported since 1994 by the Indigenous eoples rogram of the Royal Norwegian Embassy in Brasilia. All the images are dated and published in chronological order, complemented by texts and maps. They cover a 33-year period during which Indigenous peoples emerged from obscurity to enter the imagination and agenda of contemporary Brazil for good. The landmark in this process was the groundbreaking chapter on Indigenous rights included in the Federal Constitution approved by the National Congress in October The images give testimony to some of the striking and challenging moments faced by Indigenous peoples in their struggle to ensure that their rights are effectively respected. They span from the presence of Indigenous leaders in Brasilia in 1980 to the mobilizations of 2013, including the drafting of the new Constitution, land demarcations, conflicts, processes of (reaffirming identities once believed extinct, isolated peoples and the use of digital technologies by young people from the villages. In selecting these images, our intention is for them to serve as a reference point for the narratives of their protagonists, as well as for new generations to learn about this history. Beto Ricardo, Socio-Environmental Institute (ISA, October

3 ovos Indigenous eoples AIKANÁ BAKAIRI DENI CANELA ENAWENÊ FULNI-Ô Tronco Tupi GALIBI HIXKARANA DO Tupi OIAOQUE Branch Aikanã Aikewara Akuntsu Amanayé Amondawa Anacé Anambé Aparai Apiaká Apinajé IKOLEN Apurinã Aranã Arapaso Arapiuns Arara Arara da Volta Grande do Xingu Arara do Rio Amônia Arara do Rio Branco Arara Shawãdawa Araweté Arikapu Aruá Ashaninka Asurini do Tocantins Asurini do Xingu Atikum Avá-Canoeiro Aweti Bakairi Banawá Baniwa Bará Barasana Baré Borari Bororo Canela Chamacoco Charrua Chiquitano Cinta larga Coripaco Deni Desana Djeoromitxí Dow Enawenê-nawê Fulni-ô Galibi do Oiapoque Galibi-Marworno Gavião arkatêjê Gavião ykopjê Guajá Guajajara Guarani Kaiowá Guarani Mbya Guarani Ñandeva Guató Hixkaryana Hupda Ikolen Ikpeng Ingarikó Iranxe Manoki Jamamadi Jarawara Javaé Jenipapo-Kanindé Jiahui Jiripancó Juma Ka apor Kadiwéu Kawaiwete Kaiabi Kaimbé Kaingang Kaixana Kalabaça Kalankó Kalapalo Kamaiurá Kamba Kambeba Kambiwá Kanamari Kanindé Kanoê Kantaruré Kapinawa Karajá Karajá do Norte Karapanã Karapotó Karipuna de Rondônia Karipuna do Amapá Kariri Kariri-Xokó Karitiana Karo Karuazu Kassupá Katuena Katukina do Rio Biá Katukina ano Kaxarari Kaxinawá Kaxixó Kaxuyana Kayapó Mebengokre Kinikinau Kiriri Kisêdjê Koiupanká Kokama Korubo Kotiria Krahô Krahô-Kanela Krenak Krenyê Krepumkateyê Krikati Kubeo Kuikuro Kujubim Kulina Kulina ano Kuntanawa Kuruaya Kwazá Makuna Makurap Makuxi Manchineri Marubo Matipu Matis Matsés Maxakali Mehinako Menky Manoki Migueleno Miranha Mirity-tapuya Munduruku Mura Nadob Nahukuá Nambikwara Naruvotu Nawa Nukini Ofaié Oro Win alikur anará ankaiuká ankará ankararé ankararu ankaru arakanã aresí arintintin atamona ataxó ataxó Hã-Hã-Hãe aumari ayayá ipipã ira-tapuya irahã itaguary otiguara uroborá uyanawa Rikbaktsa Sakurabiat Sateré Mawé Shanenawa Siriano Surui aiter Tabajara Tapayuna Tapeba Tapirapé Tapuio Tariana Tatuyo Taurepang Tembé Tenharim Terena Ticuna Tingui Botó Tiriyó Torá Tremembé Truká Trumai Tsohom-dyapa Tukano Tumbalalá Tunayana Tupari Tupinambá Tupiniquim Turiwara Tuxá Tuyuka Umutina Uru-Eu-Wau-Wau Waimiri Atroari Waiwai Wajãpi Wajuru Wapixana Warekena Wari Wassu Waujá Wayana Witoto Xakriabá Xavante Xerente Xetá Xikrin Kayapó Xipaya Xokleng Xokó Xukuru Xukuru-Kariri aminawá anomami awalapiti awanawá e kuana udja uhupde Zo é Zoró Zuruahã JAMAMADI KA AOR MAKU NADOB OFAIÉ ALIKUR TABAJARA RIKBAKTSA Karipuna de Rondônia, FULNI-Ô Kokama, Nheengatu, arakanã, arintintin, SAKURABIAT Tupí-Guaraní: Aikewara, Amanayé, Amondawa, Anambé, Apiaká, Araweté, Asurini do Tocantins, Asurini do Xingu, Avá-Canoeiro, Guajá, Guajajara, Guarani Kaiowá, Guarani Mbya, Guarani Ñandeva, Jiahui, Juma, Ka apor, Kawaiwete Kaiabi, Kamaiurá, Kambeba, UMUTINA Boróro: Bororo, Umutina WAIMIRI ATROARI Tapirapé, Tembé, Tenharim, Uru-Eu-Wau-Wau, Wajãpi, XACRIABÁ Xetá, Zo é AMINAWÁ Arikém: Karitiana Awetí: Awetí Jurúna: Xipaya, udja Mondé: Aruá, Cinta larga, Ikolen, Surui aiter, Zoró Tuparí: Akuntsu, Makurap, Sakurabiat, Tupari, Wajuru Mundurukú: Kuruaya, Munduruku Ramaráma: Karo Mawé: Sateré Mawé Tronco Macro-Jê Macro-Jê Branch Jê: Apinajé, Canela, Gavião arkatêjê, Gavião ykopjê, Kaingang, Kayapó Mebengokre, Kisêdjê, Krahô, Krenyê, Krepumkatyê, Krikati, anará, Tapayuna, Xakriabá, Xavante, Xerente, Xikrin Kayapó, Xokleng Karajá: Javaé, Karajá, Karajá do Norte Maxakalí: Maxakali Krenák: Krenak Guató: Guató atê: Fulni-ô Ofayé: Ofaié Rikbaktsá: Rikbaktsa Outras Famílias Other Families Karíb: Aparai, Arara, Bakairi, Galibi do Oiapoque, Hixkaryana, Ikpeng, Ingarikó, Kalapalo, Katuena, Kaxuyana, Kuikuro, Makuxi, Matipu, Nahukuá, Naruvotu, atamona, Taurepang, Tiriyó, Tunayana, Waimiri Atroari, Waiwai, Wayana, e kuana Aruák-maipure: Apurinã, Ashaninka, Baniwa, Baré, Coripaco, Enawenê-nawê, Kinikinau, Manchineri, Mehinako, alikur, aresí, Tariana, Terena, Wapixana, Warekena, Waujá, awalapiti áno: Arara Shawãdawa, Katukina ano, Kaxarari, Kaxinawá, Korubo, Kulina ano, Marubo, Matis, Matsés, Nukini, uyanawa, Shanenawa, aminawá, awanawá Tukáno: Arapaso, Bará, Barasana, Desana, Karapanã, Kotiria, Kubeo, Makuna, Mirity-tapuya, ira-tapuya, Siriano, Tatuyo, Tukano, Tuyuka Arawá: Kulina, Banawá, Deni, Jamamadi, Jarawara, aumari, Zuruahã Famílias Linguísticas Linguistic Families Makú: Dow, Hupda, Nadob, uhupde Katukína: Kanamari, Katukina do Rio Biá, Tsohom-dyapa Txapakúra: Kujubim, Oro Win, Torá, Wari Irántxe: Iranxe Manoki, Menky Manoki Jabuti: Arikapu, Djeoromitxí Mura: Mura, irahã Aikaná: Aikaná, Kassupá Bora: Miranha Chiquito:Chiquitano Creoulo: Galibi-Marworno, Karipuna do Amapá Guaikurú: Kadiwéu Kanoê: Kanoê Kwazá: Kwazá Nambikwára: Nambikwara Samuko: Chamacoco Tikúna: Ticuna Trumái: Trumai anõmami, anomae, Sanöma, Ninam, ãroamë: anomámi Witoto: Witoto Existem hoje no Brasil 240 povos indígenas, que falam 154 línguas e somam uma população de pessoas (IBGE A população indígena no Brasil está crescendo, assim como o número de etnias, embora alguns povos estejam ameaçados de extinção. Trata-se de um mosaico de microssociedades. Metade das etnias têm uma população de até 1000 pessoas, 49 etnias têm parte de sua população habitando países vizinhos e há 60 evidências de povos isolados. Today 240 Indigenous peoples live in Brazil, speaking 154 languages and representing a total population of 896,917 individuals (IBGE The Indigenous population in Brazil is growing, along with the number of recognized ethnic groups, although some peoples are threatened with extinction. Together they form a mosaic of micro-societies. Half of these groups have a population numbering up to a thousand individuals, 49 indigenous groups have parts of their population living in neighbouring countries. There are evidence of the existence of 60 isolated peoples. Língua ortuguesa ortuguese Language Anacé, Aranã, Arapiuns, Arara da Volta Grande do Xingu, Arara do Rio Amônia, Arara do Rio Branco, Atikum, Borari, Charrua, Jenipapo-Kanindé, Jiripancó, Kaimbé, Kaixana, Kalabaça, Kalankó, Kamba, Kambiwá, Kanindé, Kantaruré, Kapinawa, Karapotó, Kariri, Kariri-Xokó, Karuazu, Kaxixó, Kiriri, Koiupanká, Krahô-Kanela, Kuntanawa, Migueleno, Nawa, ankaiuká, ankará, ankararé, ankararu, ankaru, ataxó, ataxó Hã-Hã-Hãe, ayayá, ipipã, itaguary, otiguara, uroborá, Tabajara, Tapeba, Tapuio, Tingui Botó, Tremembé, Truká, Tumbalalá, Tupinambá, Tupiniquim, Turiwara, Tuxá, Wassu, Xokó, Xukuru, Xukuru-Kariri 4 5

4 BOGOT A 6 H I I X U N A OCE AN O ACÍFICO M A R E C H AL TA U M A T U R G O C R U ZE I R O DOS UL FE I JÓ TA B A TI N G A EI R U N E É BE N J AM I M C O N S TA N T AT A LA I A D O N O R TE AS S I S BR A S I L SÃ O A U LO D E O L I VE N Ç A IA U A R E T Ê XA U R I BR A S I LÉ I A A U I N I L Á C I D O DECAST RO JA U R Á C AR A U A R I BO C A D O A C R E LA AZ H RIO BR A NC O SANT IAG O H SE N A M A D U R E I R A SÃ O G A B R I E L DA CA CHOE IRA CUCUÍ G U A JA R Á M I R IM LÁ B R E A TE F É SA N T A IS A B E L DORIO NE GRO O R TO VEL HO C O S TA MA R Q U E S C AN U T A M A AR I Q U E M E S H U M A IT Á COA RI BA R C E L O S R O LI M D E MO U R A JI - A R A N Á I M E N T A BU E N O C AC O AL M A N IC O R É C O MO D O R O VI L H E N A AU T A Z ES O N TE S E LA C E R D A M AN A US BO R BA BO N FI M R E S I D E N TE FI G U E I R E D O C O N C E IÇ Ã O DOM A Ú NOV OA RI UA NÃ M A N A C A A R U NOV OA IRÃ O VIS TA BO A M U C A JA Í C AR A C A R A Í AL T O AL E G R E N O R MA N D I A JU Í N A U TI A R I TI IT A C O A T IA R A BUENO S AIRE S H U R U G U A IA N A AM A M B A I O XO R ÉO BA J É SA N T A M A R IA R A I N H A C AS C A V E L TE R R A R O X A SA N T A R O S A A R A N A T IN G A R O N D O N Ó O L IS DOURA DOS MONT E VI DE O H CA M O GR A ND E M A R C E LÂ N D I A G U A R AN T Ã O N TA O R Ã VE R A SI N O C LÁ U D I A E I X O T O AZ E V E D O AQ U ID A U A N A CU IA BÁ C O LÍ D E R SA N T A R É M AL E N Q U E R ARAM ARIBO H C AC H I M B O Ó B ID O S AL T A F LO R ES T A IT A I TU B A O R IX I M I N Á D IA M A N T I N O ASUNCI ON H C O R U MB Á C ÁC E R E S BA R R A D O BU G R ES A R I N T IN S C AC H O EI R A O R TE I R A TA N G A R Á DASERRA JU A R A JA C A R EA C A N G A GE ORGE TO WN H R IB. C A SC A L H E IR A SÃ O F É LI X DOX INGU C AX I A S DOS UL SA N T O S A UL O SÃ O C AM IN A S AR R A I A S LI Z AR D A D IA N Ó O L I S A R A G O M IN A S C AR O LI N A BRASÍL I A R IB E I R Ã O R E T O FLO R IAN Ó O L IS JO I N V IL E BL U M E N A U CU R ITIB A U BE R A B A U BE R L Â N D IA TO C A N T Í N IA A LM A S IM E R A T R I Z AR A G U A I N A M O JU BE LÉM AN Á O L I S GURU I SÃ O J O S É D O R I O R E TO BA U R U GO IÂ N IA U R U AÇ U FO R M O S O D O AR A G U A I A CONCE Ç I ÃO DOA RA GUA IA C R IS T A LÂ N D I A SÃ O M I G U E L D OA R A GU A IA O N TA GROS S A LA JE S S. F ÉL I X D O AR A G U A I A XI N G U A R A M A R A BÁ A R A U A E BA S R IO M AR I A C AM E TÁ TU C U R U Í AN A J ÁS R ED E N Ç Ã O SA N T A N A D O AR A G U A I A SA N T A TE R E Z IN H A C AR A J ÁS LU C I A R A R IO V E R D E O R TO ALE G RE LO N D R I N A G U A R A U A V A VI L A R I C A AR U A N Ã TU C U M Ã M AC A Á M A ZA G Ã O R E S I D E N TE R U D E N T E TR Ê S LA G O A S ER E X I M E L O T AS A S S O FU N D O C H A E C Ó SE N A D O R JO SÉ O R FÍ R I O AL T AM I R A N O V A X A V A N TI N A C AM O MO U R Ã O BA R R A D O G A R Ç A S C AM IN Á O L I S O R TO D E MO Z C AN A R A N A SÃ O J O S É DOX INGU AL M E I R I M SE R R A D O N AV I O O IA O Q U E CAE NNE H AL T O A R N A Í B A BA L S AS G R A JA Ú BA R R A D O CORDA E D R A LA G O D E SA N T A IN Ê S MO N T E S C LA R O S N IT E R Ó I C AX I A S BA R Ã O D E G R A JA Ú TER ES IN A C AM O S 300 SO BR A L O R TO SE G U R O SA LVA D O R FO RT ALE ZA AR AC A J U AR A I R A C A A L M E I R A DOS ÍNDIOS 0 escala 1: scale 1:30,000,000 FE I R A D E SA N T A N A IL H É U S JU A ZE I R O D O N O R TE 150 JU A ZE I R O LI N H A R E S VITÓ R IA VI T Ó R I A D A C O N Q U I ST A ÁG U AS FO R M O S A S A R N A Í B A ES E R A N TI N A BA R R A S G O V E R N AD O R VA L A D AR E S Sourc e: US Na tion al ark S erv ic e J AN EI RO RIO DE JU I Z D E FO R A BE LO HO R IZO N TE SÃ O LU ÍS AL C Â N TA R A Status as of 25/10/ J OÃ O ES SO A RE CIF E NA TA L Km M AC EIÓ C AR U A R U C AM IN A GRA NDE INDIGENOUS LANDS IN BRAZIL Situação em 25/10/2013 TERRAS INDÍGENAS NO BRASIL 690 Total no Brasil , ,984, ,576, ,384,889 2,083, ,955 4,271,304 2,243, , ,426 Area (ha apoio: support: % of area of ILs in Brazil ,44 3,78 1,99 0,79 % do total no Bras il limite estadual - state boundary limite internacional - international boundary ferrovia planejada - planned railway ferrovia - railway rodovias planejadas - planned roads rodovias não pavimentadas - unpaved roads rodovias pavimentadas - paved roads cidade, capital - large city, state or national capital % of the Number number of ILs in Brazil ,81 9,58 5,07 18, e xte ns ão (he ctare s rograma de Monitoramento de Áreas rotegidas rotected Areas Monitoring rogram Simbolos - Symbols Total in Brazil total Registered in the CRI and/or SU Homologated Reserved Declared FUNAI confirmed, subjects to appeals total Involving restrictions of use by non-indians In the process of being identified² Legal-administrative status¹ INDIGENOUS LANDS IN BRAZIL quantidade % do total de te rras no Bras il total Registrada no CRI ou SU Homologada Reservada Declarada Identificada (aprovada pela Funai total Com restrição de uso a não índios Em identificação² s ituação jurídica¹ TERRAS INDÍGENAS NO BRASIL A extensão das Terras Indígenas no Brasil, com algum grau de reconhecimento oficial, representa 13% do território nacional, mas está distribuída de forma desigual. Nas regiões Nordeste, Leste e Sul, os povos indígenas estão confinados em microterritórios. A maior parte das Terras Indígenas extensas e contínuas foram reconhecidas após a Constituição de 1988 e estão localizadas nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil. The total area of officially recognized Indigenous Lands in Brazil corresponds to 13% of the national territory, but is distributed unequally: in the Northeast, East and South regions, indigenous peoples are confined to micro-territories. Most of the extensive and continuous Indigenous Lands were recognized after the 1988 Constitution and are located in the Central West and North regions of Brazil. 7

5 Maio 1980 Celestino Xavante, cacique da aldeia arabubure, Mato Grosso, visita a sede da Funai em Brasília. Com a abertura de rodovias no Cerrado mato-grossense, os Xavante passaram a frequentar a capital federal. May 1980 Celestino Xavante, Chief of the arabubure Village, Mato Grosso, visits the head offices of Funai in Brasília. Following the construction of highways in the Cerrado region of Mato Grosso, the Xavante started making regular visits tothe federal capital. Orlando Brito/ Agência O Globo Maio 1984 Raoni Metuktire, em Brasília, diz ao Ministro do Interior Mário Andreazza: Aceito ser seu amigo, mas você tem que ouvir o índio Ângelo Kretã morreu em acidente de carro com fortes suspeitas de emboscada. A liderança do povo Kaingang lutava contra as empresas madeireiras invasoras da Terra Indígena Mangueirinha, no araná. May 1984 Raoni Metuktire, in Brasília, tells the Minister of the Interior, Mário Andreazza: I agree to be your friend, but you have to listen to the Indians. Beth Cruz/ Agil 1980 Ângelo Kretã died in a car accident, marked by strong suspicions of an ambush. The Kaingang leader was fighting the invasion of logging companies in the Mangueirinha Indigenous lands, State of araná. Vincent Carelli/ Vídeo nas Aldeias 8 9

6 Abril 1984 Mário Juruna Xavante, durante o II Encontro Nacional dos ovos Indígenas, no Congresso Nacional, em Brasília. Juruna foi o único indígena deputado federal no Brasil, eleito pelo Estado do Rio de Janeiro. April 1984 Mário Juruna Xavante, during the 2nd National Meeting of Indigenous eoples at the National Congress, Brasília. Juruna was Brazil s only Indigenous federal member of congress, elected by the State of Rio de Janeiro. Luiz Antonio/ Agência O Globo 1987 Álvaro Sampaio Tukano, na II Assembleia dos ovos Indígenas do Rio Negro em São Gabriel da Cachoeira (Amazonas, apresenta o cartaz da campanha dos direitos indígenas na Constituinte Álvaro Sampaio Tukano, at the 2nd Assembly of the Indigenous eoples of the Rio Negro in São Gabriel da Cachoeira (State of Amazonas, presents the poster for the Indigenous rights campaign in the Constituent Assembly. Beto Ricardo/ ISA 1981 Juruna filia-se ao DT do Rio de Janeiro, ao lado de Darcy Ribeiro (à esquerda e Leonel Brizola (à direita Juruna signs up for the DT party of Rio de Janeiro, next to Darcy Ribeiro (left and Leonel Brizola (right. Alcyr Cavalcanti/ Agência O Globo 10 11

7 Setembro 1987 Ailton Krenak protesta no lenário do Congresso, em Brasília, contra a supressão do capítulo dos direitos indígenas na Constituinte. O gesto teve grande repercussão na imprensa e comoveu a opinião pública. September 1987 Ailton Krenak protests during a plenary session of the Congress in Brasília against the removal of the chapter on Indigenous rights. The gesture made a huge impact in the press and moved public opinion. Luiz Antonio Ribeiro/ CDoc JB Junho 1988 Votação do capítulo dos Direitos Indígenas no lenário da Constituinte, Congresso Nacional, Brasília. June 1988 Voting on the chapter on Indigenous Rights during a plenary session of the Constituent Assembly, National Congress, Brasília. Leopoldo Silva Junho 1988 Indígenas de várias etnias mantiveram-se em vigília no Congresso Nacional, em Brasília, para garantir seus direitos no texto final da Constituição. June 1988 eople from various Indigenous groups were on constant alert at the Congress, in Brasília, seeking to secure the inclusion of their rights in the final text of the Constitution. Beto Ricardo/ ISA 12 13

8 Esta imagem foi símbolo da campanha pelos direitos indígenas na Constituinte. This image was the symbol for the campaign for indigenous rights during the Constituent Assembly. Claudia Andujar Constituição Federal aprovada em 5/10/1988 Título VIII - Da Ordem Social Capítulo VIII - Dos Índios Art São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. 1º - São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem- -estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. 2º - As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. 3º - O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei. 4º - As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis. 5º - É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, ad referendum do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do aís, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco. 6º - São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção, direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa fé. 7º - Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, 3º e 4º. Art Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério úblico em todos os atos do processo. Federal Constitution enacted on 5/10/1988 Title VIII - Social Order Chapter VIII - Indians Article 231. Indians shall have their social organization, customs, languages, creeds and traditions recognized, as well as their original rights to the lands they traditionally occupy, it being incumbent upon the Union to demarcate them, protect and ensure respect for all of their property. aragraph 1. Lands traditionally occupied by Indians are those on which they live on a permanent basis, those used for their productive activities, those indispensable to the preservation of the environmental resources necessary for their well-being and for their physical and cultural reproduction, according to their uses, customs and traditions. aragraph 2. The lands traditionally occupied by Indians are intended for their permanent possession and they shall have the exclusive usufruct of the riches of the soil, the rivers and the lakes existing therein. aragraph 3. Hydric resources, including energetic potentials, may only be exploited, and mineral riches in Indian land may only be prospected and mined with the authorization of the National Congress, after hearing the communities involved, and the participation in the results of such mining shall be ensured to them, as set forth by law. aragraph 4. The lands referred to in this article are inalienable and indisposable and the rights thereto are not subject to limitation. aragraph 5. The removal of Indian groups from their lands is forbidden, except ad referendum of the National Congress, in case of a catastrophe or an epidemic which represents a risk to their population, or in the interest of the sovereignty of the country, after decision by the National Congress, it being guaranteed that, under any circumstances, the return shall be immediate as soon as the risk ceases. aragraph 6. Acts with a view to occupation, domain and possession of the lands referred to in this article or to the exploitation of the natural riches of the soil, rivers and lakes existing therein, are null and void, producing no legal effects, except in case of relevant public interest of the Union, as provided by a supplementary law and such nullity and voidness shall not create a right to indemnity or to sue the Union, except in what concerns improvements derived from occupation in good faith, in the manner prescribed by law. aragraph 7. The provisions of article 174, paragraphs 3 and 4, shall not apply to Indian lands. Article 232. The Indians, their communities and organizations have standing under the law to sue to defend their rights and interests, the ublic rosecution intervening in all the procedural acts

9 1988 Raoni Metuktire tem o apoio do músico Sting para a homologação da Terra Indígena Kayapó, em show promovido pela Anistia Internacional em São aulo Raoni Metuktire receives support from the musician Sting for the homologation of the Kayapó Indigenous Land, at a show organized by Amnesty International in São aulo. Jorge Rosenberg/ Showfoto Fevereiro 1989 Tuíra Kayapó adverte diretor da Eletronorte, no I Encontro dos ovos Indígenas contra as hidrelétricas no Rio Xingu, Altamira, ará. February 1989 Tuíra Kayapó warns the director of Eletronorte, at the 1st Encounter of the Indigenous eoples against building hydroelectric dams on the Xingu River, Altamira, ará. rotásio Nenê/ Estadão Conteúdo 1989 Krumare e outras lideranças Kayapó visitam o lago da hidrelétrica de Tucuruí (A, a convite da Eletronorte Krumare and other Kayapó leaders visit the reservoir of the Tucuruí Hydroelectric Dam (A, at the invitation of Eletronorte. Vincent Carelli/ Vídeo nas Aldeias 16 17

10 Setembro 1989 Milton Nascimento com Benki na comunidade Ashaninka no Rio Amônea, Alto Juruá, Acre, em viagem que resultou no CD Txai, em apoio à Aliança dos ovos da Floresta. O músico realizou concertos em São aulo, Rio de Janeiro, Rio Branco e Nova ork. September 1989 Milton Nascimento with Benki in the Ashaninka community on the Amônea River, Upper Juruá, Acre, on a trip that resulted in the album Txai, released in support of the Forest eoples Alliance. The musician performed in São aulo, Rio de Janeiro, Rio Branco and New ork. Beto Ricardo/ ISA 18 19

11 Fevereiro 2011 Os Zo é, acompanhados pelo presidente da Funai, Márcio Meira, são recebidos em Brasília pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. February 2011 The Zo é, accompanied by Funai president Márcio Meira, are received in Brasília by the Minister of Justice José Eduardo Cardozo. Isaac Amorim/ Agência MJ 1989 Zo é fotografado em uma das primeiras expedições de contato de sertanistas da Funai, norte do ará Zo é photographed on one of the first contact expeditions by Funai field officers, north ará State. André Dusek 20 21

12 Setembro 1993 No Haximu, sobreviventes do massacre carregam as cinzas dos corpos cremados dos seus parentes. September 1993 At Haximu, survivors of the massacre carry the ashes of the cremated bodies of their kin. Carlo Zacquini Agosto 1993 Davi Kopenawa acompanha comitiva do Ministério da Justiça para apurar o massacre de Haximu, em Roraima, quando 16 anomami foram assassinados por garimpeiros. August 1993 Davi Kopenawa accompanies a delegation from the Ministry of Justice to investigate the Haximu massacre in Roraima, when 16 anomami were murdered by gold prospectors. Ormuzd Alves/ Folha Imagem 1990 iloto de helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB remove, da maloca do Homoxi para o posto médico de Surucucus, anomami vítima da invasão garimpeira na Terra Indígena anomami, Roraima. Estima-se que a população anomami no Brasil tenha sido dizimada entre 10 e 15% durante a invasão garimpeira, de 1985 a Helicopter pilot from the Brazilian Air Force (FAB transfers a anomami victim from the Homoxi maloca to the Surucucus medical post, following the invasion of gold prospectors on the anomami Indigenous Land in Roraima. An estimated 10-15% of the anomami population in Brazil was killed during the mining invasion between 1985 and Charles Vincent/ ISA 22 23

13 1995 Sokrit, do povo anará, 22 anos depois da primeira foto, de Conhecidos como Krenakarore, seu território foi cortado pela rodovia BR- 163, que liga Cuiabá (MT a Santarém (A. Transferidos pela Funai para o arque Indígena do Xingu, em 1996, retornaram a uma parte do seu território tradicional Sokrit of the anará people, 22 years after the first photo in Known then as the Krenakarore, their territory was bisected by the BR-163 highway lining Cuiabá (MT with Santarém (A. Transferred by Funai to the Xingu Indigenous ark, they returned to partially recover their traditional territory in edro Martinelli 1994 Guarani Kaiowá cortador de cana em usina de açúcar localizada no município de Naviraí, Mato Grosso do Sul. Os Guarani Kaiowá somam hoje mais de 45 mil pessoas no Brasil, confinados em terras diminutas ou vivendo acampados na beira de estradas A Guarani Kaiowá sugar cane cutter at a sugar plant located in the Naviraí municipality, Mato Grosso do Sul. The Guarani Kaiowá today number more than 45,000 people in Brazil, confined to minute lands or living encamped next to highways. João Roberto Ripper/ Imagens Humanas 24 25

14 Setembro 1995 Tiramantú (à esquerda e Operá no momento do contato pacífico com Marcelo Santos, sertanista da Funai. Sobreviventes de um povo exterminado, os Kanoê somam hoje apenas três pessoas, que vivem em uma área remanescente de floresta cercada por fazendas de gado, no município de Corumbiara, sudoeste de Rondônia. September 1995 Tiramantú (left and Operá at the moment of peaceful contact with Marcelo Santos, a Funai field officer. Survivors of an exterminated people, the Kanoê total just three people, who live in a small island of forest surrounded by cattle ranches in the Corumbiara municipality,southwestern Rondônia. Marcos Mendes/ Estadão Conteúdo Abril 1997 Marco de bronze para a demarcação física das Terras Indígenas do Rio Negro, maloca da Federação nas Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn, São Gabriel da Cachoeira, Amazonas. Trata-se do mais extenso e contínuo bloco de Terras Indígenas reconhecido oficialmente em faixa de fronteira na Amazônia brasileira. April 1997 Bronze marker used for the physical demarcation of the Indigenous Lands of the Rio Negro, hut of the Federation of Indigenous Organizations of the Rio Negro (Foirn, São Gabriel da Cachoeira, State of Amazonas. The region is composed of the largest continuous block of officially recognized Indigenous Lands in any international border area of the Brazilian Amazon. edro Martinelli/ ISA 26 27

15 Setembro 2004 Xavante e Timbira, povos indígenas do Cerrado, promovem sua tradicional corrida de toras de buriti em plena Avenida aulista, São aulo, como um gesto simbólico para denunciar o cerco de suas terras e a degradação ambiental da região pelo avanço do agronegócio. September 2004 Xavante and Timbira, Indigenous peoples from the cerrado region, performing their traditional race of burity palm logs along the Avenida aulista in São aulo, as a symbolic gesture to expose the intense pressure on their lands and the environmental degradation of the region caused by the advance of the agro-industry. Tuca Vieira/ Folhapress Abril 2000 olícia Militar impede que marcha indígena participe do evento oficial que comemorou os 500 anos do Brasil, em orto Seguro, Bahia. April 2000 Military olice prevent an Indigenous march from participating in the official event commemorating the 500 years of Brazil, in orto Seguro, State of Bahia. Lula Marques/ Folhapress 28 29

16 REGIÃO DAS CABECEIRAS DO XINGU XINGU'S HEADWATERS REGION Desmatamento até 2012 Deforestation until 2012 Fonte: Bioma Cerrado (ISA, Bioma Amazônia (INE Source: Cerrado Biome (ISA, Amazon Biome (INE TI anará TI Terena Gleba Iriri Guarantã do Norte Novo Mundo TI Menkragnoti ES do Xingu Vila Rica Santa Cruz do Xingu Matupá TI Capoto/Jarina eixoto de Azevedo Nova Guarita Terra Nova do Norte Confresa São José do Xingu Colíder orto Alegre Nova Santa do Norte Helena Itaúba -MICU RIO MANISSAUA Canabrava Marcelândia RI O XI NG U do Norte Cláudia São Félix do Araguaia União do Sul RIO SUIA RA IA S AR Alto Boa U TI Wawi RI O Sinop -MIC Vista TI Maraiwatsede Serra Nova Dourada Santa Carmem Vera Feliz Natal O RI Bom Jesus arque Indígena do Xingu ESEC Rio Ronuro Nova Ubiratã Querência TI equizal do Naruvôtu TI Batovi LU E CU R RI O IS EV O CU TI imentel Barbosa Canarana RESEC do Culuene 2005 Shamans of the Kamaiurá people, Xingu Indigenous ark, Mato Grosso. Standing: ataku, irakumã, Kanari, Koka and Kanalawa. Sitting: Tsikamã, Takumã and Makari. TI Marechal Rondon Santa Rita do Trivelato Água Boa TI arabubure lanalto da Serra Nova Nazaré aranatinga Até 2012 foram desmatados 6.4 milhões de hectares de floresta na região das cabeceiras do rio Xingu, no entorno do arque Indígena. A região das cabeceiras tem uma extensão de 17.7 milhões de hectares. Aproximadamente 97% desse desmatamento coube principalmente às atividades privadas de agricultura e pecuária. As of 2012 some 6.4 million hectares of forest had been cleared in the Xingu headwater region, which covers a total area of approximately 17.7 million hectares. Around 97% of this deforestation resulted from private sector farming activities. TI Ubawawe Campinápolis TI Chão reto Nova Xavantina Nova Brasilândia Bioma Biome rimavera do Leste Cerrado Terras Indígenas Municipal seat Indigenous Territory Unidade de Conservação Estadual Main river network State Conservation Area Limite da bacia do Xingu Desmatamento até 2012 Xingu River Basin Limite de Bioma Biome boundary Novo São Joaquim Sede municipal Rio principal Amazônia Santo Antônio do Leste Deforestation until 2012 Área de não Floresta e/ou nuvem Surface non-forest in 2012 Computos do Desmatamento até 2012 nas Cabeceiras Deforestation numbers until 2012 in Xingu s Headwatwer Área das Cabeceiras: ha Xingu s headwaters: 17,733,778 ha Total desmatamento = ha (36,32% Deforestation = 6,440,135 ha (36.32% Total desmatamento fora de TIs e UCs = ha (47,27% Deforestation without rotect Areas = 6,269,451 ha (47.27% Limite municipal County boundary Fonte: Limites de Bioma e Estaduais (IBGE, Limite da Bacia, UCs e Terras Indígenas (ISA, Desmatamento no Bioma Amazônia (INE, Desmatamento no Bioma Cerrado (ISA 30 Cascalheira Gaúcha do Norte 2005 ajés do povo Kamaiurá, arque Indígena do Xingu, Mato Grosso. Em pé: ataku, irakumã, Kanari, Koka e Kanalawa. Sentados: Tsikamã, Takumã e Makari. Sebastião Salgado/ Amazonas Images Ribeirão NE do Araguaia ATO VI Sorriso RO RIO B NU RO Source: Biome and State boundary (IBGE, Xingu River Basin, State Conservation Area and Indigenous Territory (ISA, Deforestation within the Amazon Biome (INE, Deforestatio within the Cerrado (ISA Km 31

17 2007 ankararé realizam a Dança de Mata Maior, na Estação Ecológica do Raso da Catarina, Bahia ankararé indians perform the Mata Maior dance at the Raso da Catarina Ecological Station, State of Bahia. Araquém Alcântara Novembro 2007 aturi, cineasta do povo anará, filma o cacique Ake, protagonista do vídeo O amendoim da cutia, na Terra Indígena anará, ará. November 2007 aturi, filmmaker from the anará people, filming chief Ake for the video The agouti s peanut, in the anará Indigenous Land, State of ará. Vincent Carelli/ Video nas Aldeias Março 2008 Many, do povo Sateré Mawé, tenta impedir a ação da tropa de choque da olícia Militar durante reintegração de posse na comunidade Lagoa, na periferia de Manaus, Amazonas. Segundo o Censo do IBGE (2010, há indígenas vivendo em áreas urbanas no Brasil. March 2008 Many, of the Sateré Mawé people, tries to hinder the actions of a Military olice special unit during a land repossession operation in the Lagoa community, outskirts of Manaus, State of Amazonas. According to the 2010 IBGE Census, there are 324,834 Indigenous persons living in urban areas of Brazil. Luiz Vasconcelos 32 33

18 Abril 2009 Tradicional barragem de pesca do povo Enawenê-nawê, construída para a realização do ãkwa, o mais extenso ciclo ritual indígena da Amazônia, patrimonializado pelo Ministério da Cultura. Nos últimos anos, por conta da construção de nove pequenas centrais hidrelétricas no Rio Juruena, Mato Grosso, o peixe desapareceu, prejudicando a realização do ritual. April 2009 Traditional fishing dam by the Enawenê-nawê people, built for the ãkwa, the most extensive Indigenous ritual cycle in the Amazon, registered as a national heritage by the Ministry of Culture. Over the last few years, due to the construction of nine small hydroelectric dams on the Juruena River, Mato Grosso, the fish is disappearing, crippling the ritual. Vincent Carelli/ Vídeo nas Aldeias 34 35

19 Dezembro 2009 Tuíra Kayapó, 20 anos depois do I Encontro de Altamira, adverte representante da Funai sobre os impactos da construção da UHE Belo Monte, no Rio Xingu, ará, em audiência no Senado Federal, Brasília. December 2009 Tuíra Kayapó, 20 years after the 1st Altamira Encounter, warns Funai s representative about the adverse impacts of building the Belo Monte lant, on the Xingu River, ará, at a Federal Senate hearing in Brasília. Dida Sampaio/ Estadão Conteúdo Abril 2010 residente Lula participa das comemorações pela homologação da Terra Indígena Raposa-Serra do Sol (RR, uma luta liderada pelo Conselho Indígena de Roraima que durou 30 anos. April 2010 resident Lula takes part in the commemorations for the homologation of the Raposa-Serra do Sol Indigenous Land (RR, a campaign led by the Indigenous Council of Roraima that lasted 30 years. Mário Vilela/ Funai 2010 Isolados do Rio Envira, na Terra Indígena Kampa, município de Feijó, Acre. Segundo a Funai, há evidências de cerca de 60 povos em isolamento na Amazônia brasileira An isolated group from the Envira River, in the Kampa Indigenous Land, municipality of Feijó, Acre. According to Funai, there is evidence of around 60 peoples living in isolation in the Brazilian Amazon. Gleilson Miranda 36 37

20 38 39

21 Abril 2013 Indígenas de várias etnias protestam no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, contra as ameaças de retrocesso dos seus direitos. Um conjunto de iniciativas do Legislativo visa retirar do Executivo o poder de demarcar Terras Indígenas. April 2013 eople from various Indigenous groups protesting during a plenary session in the Chamber of Deputies, Brasília, against the threats to their rights. A set of amendments proposed by the Legislature aims at removing the power to demarcate Indigenous lands from the Executive. Alan Marques/ Folhapress Abril 2013 Sônia Guajajara, coordenadora da AIB (Articulação dos ovos Indígenas do Brasil, e outras lideranças participam de audiência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, em Brasília. April 2013 Sônia Guajajara, coordinator of AIB (Alliance of Indigenous eoples of Brazil and other leaders take part in a hearing of the Constitution and Justice Commission of the Chamber of Deputies in Brasília. JBatista/ Agência Câmara 40 41

22 Abril 2013 Davi Kopenawa, do povo anomami, recebe o rei Harald V, da Noruega, na sua comunidade Watoriki (ou Demini, no Amazonas. A Embaixada Real da Noruega em Brasília apoia a Hutukara Associação anomami, presidida por Davi, desde sua fundação, em April 2013 Davi Kopenawa of the anomami people welcomes King Harald V of Norway to his community of Watoriki (or Demini, State of Amazonas. The Royal Norwegian Embassy in Brasília has supported the anomami Hutukara Association, headed by Davi, since its foundation in Junho 2013 Munduruku são contidos por seguranças ao tentarem entrar no alácio presidencial do lanalto, em Brasília, durante manifestação contra a construção de hidrelétricas na Bacia do Rio Tapajós, ará. June 2013 Munduruku are held back by security staff as they try to enter the residential alace of the lanalto in Brasília during a demonstration against the construction of hydroelectric dams in the Tapajós River basin, State of ará. Monique Renne/ CB/ D.A. ress Marcos Wesley/ ISA Junho 2013 Munduruku são recebidos pelo ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da residência. June 2013 Representatives of the Munduruku are received by minister Gilberto Carvalho from the resident s Office. Fábio Rodrigues ozzebom/ Abr 42 43

23 Junho 2013 Txiparamanxa á, acompanhado por seu filho Kiripí, caçou um macaco guariba na floresta da Terra Indígena Caru, noroeste do Maranhão. Os Guajá, um dos últimos povos caçadores e coletores no país, têm uma população de 420 pessoas e três grupos ainda isolados. Seu território, pressionado por madeireiros, fazendeiros e narcotraficantes, está entre os mais desmatados da Amazônia brasileira. June 2013 Txiparamanxa á, accompanied by his son Kiripí, with a howler monkey hunted in the forest of the Caru Indigenous Land, northwest Maranhão State. The Guajá, one of the last hunter-gatherer peoples in the country, consist of 420 people and three still isolated groups. Under pressure from loggers, farmers and drug traffickers, their territory is among the most deforested in the Brazilian Amazon. Sebastião Salgado/ Amazonas Images 44 45

24 Outubro 2013 iracumã awalapiti pede calma aos policiais militares, nas proximidades do Congresso Nacional, em Brasília, durante a Mobilização Nacional Indígena. October 2013 Close to the National Congress in Brasília, iracumã awalapiti asks the police to calm down during the National Indigenous Mobilisations. André D Elia 46 47

25 Equipe/ Exhibition team Curadoria/ Curator Beto Ricardo/ ISA Coordenação pelo rograma para ovos Indígenas da Embaixada da Noruega/ Coordination on behalf of the Indigenous eoples rogramme of the Royal Norwegian Embassy Kristian Bengtson Assistente de curadoria/ Assistant curator Rosely Nakagawa esquisa de imagem e produção/ Image research and production Claudio Tavares/ ISA Tratamento de imagem/ Image rocessing Ricardo Tilkian/ ontoemeio Design e produção gráfica/ Graphic design and production Roberto Strauss ( Mapas/ Maps Rose Rurico Sacó/ Laboratório de Geoprocessamento do ISA/ ISA Geoprocessing Laboratory Textos/ Texts Beto Ricardo/ ISA e Tatiane Klein/ ISA Tradução/ Translation David Rodgers rojeto, instalação e montagem/ Design and installation Melissa Viana/ QUATROCANTOS rodução em São aulo/ São aulo production Bruno Stort rodução em Brasília/ Brasília production assistants Melissa Viana, João Francisco Viana, Antônio Bosco e Carolina Viana/ QUATROCANTOS rograma educativo/ Educational program Emanuela Da Rin (coordenação/ coordination, Lua Bueno (supervisão/ supervision e Cris Velasquez/ ISA (conteúdo/ contents Administração/ Administration Fábio Endo/ ISA Agradecimentos/ Acknowledgments André D Elia Beto Ricardo/ ISA Carlo Zacquini Charles Vincent / ISA Claudia Andujar Fábio Rodrigues ozzebom/ Abr Isaac Amorim/ Agência MJ JBatista/ Agência Câmara Marcos Wesley/ ISA Maria Inês Zanchetta/ ISA Mário Vilela/ FUNAI Sebastião Salgado/ Amazonas images Vincent Carelli/ Vídeo nas Aldeias Realização 30 anos do rograma para ovos Indígenas no Brasil pib.socioambiental.org pibmirim.socioambiental.org 48

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