Aposentadoria Especial. 1 - Fundamento: CF/88, art. 201, 1º, Lei 8.213/91, art. 57/58, Decreto 3.048/99, art. 64/70

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1 Aposentadoria Especial 1 - Fundamento: CF/88, art. 201, 1º, Lei 8.213/91, art. 57/58, Decreto 3.048/99, art. 64/ Critérios: CUIDADO! - Segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual por categoria profissional até 28 de abril de De 13/12/2002 para cá, o contribuinte individual só terá direito se prestar serviço na condição de cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção - Carência: 180 contribuições mensais - Risco à saúde ou à integridade física - Exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, de forma permanente, não ocasional nem intermitente pelo período equivalente a 15, 20 ou 25 anos 3 - Valor do benefício: - Será de 100% (cem) por cento do salário de benefício, assim considerado como o resultado da média aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição de todo o período contributivo. 4 - Data de início do benefício: Segurado empregado a) da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 (noventa) dias depois dela; ou b) da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo previsto na alínea "a"; Demais segurados da Data de entrada do requerimento Profª. << Melissa Folmann>> Página 1 de 37

2 CUIDADO 5 - Cessação: - morte do segurado aposentado - O segurado que retornar ao exercício de atividade ou operação que o sujeite aos riscos e agentes nocivos constantes do Anexo IV do Decreto 3.048/99, ou nele permanecer, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de prestação do serviço ou categoria de segurado, será imediatamente notificado da cessação do pagamento de sua aposentadoria especial, no prazo de sessenta dias contado da data de emissão da notificação, salvo comprovação, nesse prazo, de que o exercício dessa atividade ou operação foi encerrado. 6 Modo de comprovação das situações especiais - A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial foi definida pelo Poder Executivo. - Consideram-se condições especiais que prejudiquem a saúde e a integridade física aquelas nas quais a exposição ao agente nocivo ou associação de agentes presentes no ambiente de trabalho esteja acima dos limites de tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos ou esteja caracterizada segundo os critérios da avaliação qualitativa. - A avaliação qualitativa de riscos e agentes nocivos será comprovada mediante descrição: I - das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado agente nocivo ou associação de agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho durante toda a jornada; II - de todas as fontes e possibilidades de liberação dos agentes mencionados no inciso I; e III - dos meios de contato ou exposição dos trabalhadores, as vias de absorção, a intensidade da exposição, a frequência e a duração do contato. - A presença no ambiente de trabalho, com possibilidade de exposição, de agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos em humanos, listados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, será suficiente para a comprovação de efetiva exposição do trabalhador. CUIDADO! - A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base Profª. << Melissa Folmann>> Página 2 de 37

3 em LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho) expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista. - Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual (EPC equipamento de proteção coletiva; EPI equipamento de proteção individual) que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo. - A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à penalidade prevista no art. 133 da Lei 8.213/91. - A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento no prazo de trinta dias da rescisão do seu contrato de trabalho, sob pena de sujeição às sanções previstas na legislação aplicável. CUIDADO! - Considera-se perfil profissiográfico o documento com o históricolaboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS, que, entre outras informações, deve conter o resultado das avaliações ambientais, o nome dos responsáveis pela monitoração biológica e das avaliações ambientais, os resultados de monitoração biológica e os dados administrativos correspondentes. - O trabalhador ou seu preposto terá acesso às informações prestadas pela empresa sobre o seu perfil profissiográfico, podendo inclusive solicitar a retificação de informações quando em desacordo com a realidade do ambiente de trabalho, conforme orientação estabelecida em ato do Ministro de Estado da Previdência Social. - A cooperativa de trabalho e a empresa contratada para prestar serviços mediante cessão ou empreitada de mão de obra atenderão ao critérios do PPP com base nos laudos técnicos de condições ambientais de trabalho emitidos pela empresa contratante, quando o serviço for prestado em estabelecimento da contratante. (Decreto 3.048, art. 68, 11 o ); Profª. << Melissa Folmann>> Página 3 de 37

4 - Nas avaliações ambientais deverão ser considerados, além do disposto no Anexo IV do Decreto 3/048/99, a metodologia e os procedimentos de avaliação estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO. - Na hipótese de não terem sido estabelecidos pela FUNDACENTRO a metodologia e procedimentos de avaliação, cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego definir outras instituições que os estabeleçam. - O INSS estabelecerá os procedimentos para fins de concessão de aposentadoria especial, podendo, se necessário, confirmar as informações contidas nos laudos e no perfil profissiográfico; 7 - Observações: - A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerá ao disposto na legislação em vigor na época da prestação do serviço. - A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo. CUIDADO - A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado PPP, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista. - - Tempo de trabalho permanente aquele que é exercido de forma não ocasional nem intermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço. - - Aplica-se o disposto no parágrafo acima aos períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, aos de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxíliodoença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como aos de percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exposto aos fatores de risco. - Profª. << Melissa Folmann>> Página 4 de 37

5 - Para o segurado que houver exercido duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos períodos de exercício serão somados após conversão, devendo ser considerada a atividade preponderante para efeito de enquadramento. Tempo a Converter Multiplicadores Para 15 Para 20 Para De 15 anos 1,33 1,67 De 20 anos 0,75-1,25 De 25 anos 0,60 0,80 - PARA FORMAR ESTA TABELA NA HORA DA PROVA: - Lembre-se que os períodos de exposição são: 15, 20 ou 25; - Coloque os períodos divididos em coluna de cima e coluna lateral; - Divida os números da coluna de cima pela coluna lateral e pronto, terá sua tabela de conversão de tempo especial em tempo especial. - Por exemplo: 20/15 = 1,33 A conversão de tempo especial em comum será analisada com a aposentadoria por tempo de contribuição. Profª. << Melissa Folmann>> Página 5 de 37

6 8 Financiamento: Este tópico será melhor detalhado na aula de custeio da previdência social. Contudo, seguem os elementos que compõem este item. - O benefício de aposentadoria será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. (Lei 8.213, art. 57, 6º); - O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput. (Lei 8.213, art. 57, 7º); Profª. << Melissa Folmann>> Página 6 de 37

7 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 1 - Fundamento: - Constituição Federal de 1988, art. 201, 1º, 7º, I e 8º; Emenda Constituição 20/98, art. 9º; Lei 8.213/91, art. 52/56; LC 142/13 e Decreto 3.048/99, art. 56/ O que é tempo de contribuição? CUIDADO! - Considera-se tempo de contribuição o tempo, contado de data a data, desde o início até a data do desligamento de atividade abrangida pela Previdência Social ou até a data de requerimento de benefício. A contagem do tempo de contribuição no RGPS observará o mês de trinta e o ano de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias e serão descontados os períodos legalmente estabelecidos, tais como: I - o de interrupção de exercício e de desligamento da atividade; II - o de suspensão ou licença de contrato de trabalho, sem contribuição previdenciária; III - o compreendido entre a interrupção ou o encerramento e o reinício da atividade no caso do contribuinte individual, observada as disposições constantes no inciso X, art CUIDADO! - PODERÁ SER OBJETO DE CONTAGEM DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO PARA O RGPS: I - o período em que o exercício da atividade não exigia filiação obrigatória à Previdência Social, desde que efetivada, pelo segurado, a respectiva indenização na forma do art. 25 da IN 77/2015; II - o período em que o exercício de atividade exigia filiação obrigatória à Previdência Social como segurado contribuinte individual, mediante recolhimento, devendo a retroação da DIC ser previamente autorizada pelo INSS, observado o art. 26 da IN 77/2015; e III - o período em que o exercício da atividade teve filiação a RPPS devidamente certificado pelo respectivo ente federativo, na forma da contagem recíproca, observado que o tempo a Profª. << Melissa Folmann>> Página 7 de 37

8 ser considerado é o tempo líquido de efetivo exercício da atividade. IV - o em que o servidor ou empregado de fundação, empresa pública, sociedade de economia mista e suas respectivas subsidiárias, filiado ao RGPS, tenha sido colocado à disposição da Presidência da República; V - o de atividade como ministro de confissão religiosa, membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, mediante os correspondentes recolhimentos; VI - as contribuições recolhidas em época própria como contribuinte em dobro ou facultativo: a) pelo detentor de mandato eletivo estadual, municipal ou distrital até janeiro de 1998, observado o disposto no inciso VIII deste artigo e o contido no art. 79 da IN 77/2015; b) pelo detentor de mandato eletivo federal até janeiro de 1999; e c) na ausência de recolhimentos como contribuinte em dobro ou facultativo em épocas próprias para os períodos citados nas alíneas a e b deste inciso, as contribuições poderão ser efetuadas na forma de indenização, estabelecida no art. 122 do RPS; VII - o de atividade como pescador autônomo, inscrito na Previdência Social urbana até 5 de dezembro de 1972, véspera da publicação do Decreto nº , de 5 de dezembro de 1972, ou inscrito, por opção, a contar de 2 de setembro de 1985, com base na Lei nº 7.356, de 30 de agosto de 1985; VIII - o de atividade como garimpeiro autônomo, inscrito na Previdência Social urbana até 12 de janeiro de 1975, véspera da publicação do Decreto nº , de 10 de janeiro de 1975, bem como o período posterior a essa data em que o garimpeiro continuou a recolher nessa condição; IX - o de atividade anterior à filiação obrigatória, desde que devidamente comprovada e indenizado na forma do art. 122 do RPS; X - o de atividade do bolsista e o do estagiário que prestam serviços à empresa em desacordo com a Lei nº , de 25 de setembro de 2008; Profª. << Melissa Folmann>> Página 8 de 37

9 XI - o de atividade do estagiário de advocacia ou o do solicitador, desde que inscritos na OAB, como tal e que comprovem recolhimento das contribuições como facultativo em época própria; XII - o de atividade do médico residente, nas seguintes condições: a) anterior a 8 de julho de 1981, véspera da publicação da Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981, desde que indenizado na forma do art. 122 do RPS; e b) a partir de 9 de julho de 1981, data da publicação da Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981, na categoria de contribuinte individual, ex autônomo, desde que haja contribuição. XIII - o tempo de serviço dos titulares de serviços notariais e de registros, ou seja, a dos tabeliães ou notários e oficiais de registros ou registradores sem RPPS, desde que haja o recolhimento das contribuições ou indenizações, observando que: a) até 24 de julho de 1991, véspera da publicação da Lei nº 8.213, de 1991, como segurado empregador; e b) a partir de 25 de julho de 1991, data da publicação da Lei nº 8.213, de 1991, como segurado autônomo, denominado contribuinte individual a partir de 29 de novembro de 1999, data da publicação da Lei nº 9.876, de 1999; XIV - o de tempo de serviço dos escreventes e dos auxiliares contratados por titulares de serviços notariais e de registros, quando não sujeitos ao RPPS, desde que comprovado o exercício da atividade, nesta condição; XV - o tempo de contribuição ao RGPS que constar da CTC na forma da contagem recíproca, mas que não tenha sido, comprovadamente, utilizado/aproveitado para aposentadoria ou vantagens no RPPS, mesmo que de forma concomitante com o de contribuição para RPPS, independentemente de existir ou não aposentadoria no RPPS, observado o disposto no 1º do art. 452 da IN 77/2015. CUIDADO! - E, ainda, até que lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de contribuição, entre outros: I - o período de exercício de atividade remunerada abrangida pela previdência social urbana e rural, ainda que anterior à Profª. << Melissa Folmann>> Página 9 de 37

10 sua instituição, respeitado o disposto no inciso XVII do art. 60 do Decreto 3.048/99; II - o período de contribuição efetuada por segurado depois de ter deixado de exercer atividade remunerada que o enquadrava como segurado obrigatório da previdência social; III - o período em que o segurado esteve recebendo auxíliodoença ou aposentadoria por invalidez, entre períodos de atividade; IV - o tempo de serviço militar, salvo se já contado para inatividade remunerada nas Forças Armadas ou auxiliares, ou para aposentadoria no serviço público federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, ainda que anterior à filiação ao Regime Geral de Previdência Social, nas seguintes condições: a) obrigatório - aquele prestado pelos incorporados em organizações da ativa das Forças Armadas ou matriculados em órgãos de formação de reserva; b) alternativo (também obrigatório): aquele considerado como o exercício de atividade de caráter administrativo, assistencial, filantrópico ou mesmo produtivo, em substituição às atividades de caráter essencialmente militares, prestado em organizações militares da ativa ou em órgãos de formação de reserva das Forças Armadas ou em órgãos subordinados aos ministérios civis, mediante convênios entre tais ministérios e o Ministério da Defesa; e c) voluntário: aquele prestado pelos incorporados voluntariamente e pelos militares, após o período inicial, em organizações da ativa das Forças Armadas ou matriculados em órgãos de formação de reserva ou, ainda, em academias ou escolas de formação militar; V - o período em que a segurada esteve recebendo saláriomaternidade; VI - as contribuições efetivadas por segurado facultativo, após o pagamento da primeira contribuição em época própria, desde que não tenha transcorrido o prazo previsto para a perda da qualidade de segurado, na forma do inciso VI do art. 13 do Decreto 3.048/99; VII - o período de afastamento da atividade do segurado anistiado que, em virtude de motivação exclusivamente política, foi atingido por atos de exceção, institucional ou complementar, ou abrangido pelo Decreto Legislativo nº 18, Profª. << Melissa Folmann>> Página 10 de 37

11 de 15 de dezembro de 1961, pelo Decreto-Lei nº 864, de 12 de setembro de 1969, ou que, em virtude de pressões ostensivas ou expedientes oficiais sigilosos, tenha sido demitido ou compelido ao afastamento de atividade remunerada no período de 18 de setembro de 1946 a 5 de outubro de 1988; VIII - o tempo de serviço público federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, inclusive o prestado a autarquia ou a sociedade de economia mista ou fundação instituída pelo Poder Público, devidamente certificado na forma da Lei nº 3.841, de 15 de dezembro de 1960, desde que a respectiva certidão tenha sido requerida na entidade para a qual o serviço foi prestado até 30 de setembro de 1975, véspera do início da vigência da Lei nº 6.226, de 14 de junho de 1975, sendo considerado certificado o tempo de serviço quando a certidão tiver sido requerida: a) até 15 de dezembro de 1962, nos termos da Lei nº 3.841, de 1960, se a admissão no novo emprego, após a exoneração do serviço público, for até 14 de dezembro de 1960, véspera da publicação da Lei nº 3.841, de 1960; e b) até dois anos a contar da admissão no novo emprego, se esta tiver ocorrido a partir de 15 de dezembro de 1960, data da publicação da Lei nº 3.841, de 1960, não podendo o requerimento ultrapassar a data de 30 de setembro de 1975, nos termos da Lei nº 6.226, de 14 de junho de 1975; IX - o período em que o segurado esteve recebendo benefício por incapacidade por acidente do trabalho, intercalado ou não; X - o tempo de serviço do segurado trabalhador rural anterior à competência novembro de 1991; XI - o de exercício de mandato classista da Justiça do Trabalho e o magistrado da Justiça Eleitoral junto a órgão de deliberação coletiva, desde que, vinculado ao RGPS antes da investidura do mandato, nos termos do art. 90 da IN 77/2015; XII - o tempo de serviço público prestado à administração federal direta e autarquias federais, bem como às estaduais, do Distrito Federal e municipais, quando aplicada a legislação que autorizou a contagem recíproca de tempo de contribuição; XIII - o período de licença remunerada, desde que tenha havido desconto de contribuições; Profª. << Melissa Folmann>> Página 11 de 37

12 XIV - o período em que o segurado tenha sido colocado pela empresa em disponibilidade remunerada, desde que tenha havido desconto de contribuições; XV - o tempo de serviço prestado à Justiça dos Estados, às serventias extrajudiciais e às escrivanias judiciais, desde que não tenha havido remuneração pelos cofres públicos e que a atividade não estivesse à época vinculada a regime próprio de previdência social; - aquele contratado pelos titulares das Serventias de Justiça, sob o regime da CLT, para funções de natureza técnica ou especializada, ou ainda, qualquer pessoa que preste serviço sob a dependência dos titulares, mediante salário e sem qualquer relação de emprego com o Estado; e - os servidores que na data da vigência da Lei nº 3.807, de 1960, já estivessem filiados ao RGPS, por força da legislação anterior, tendo assegurado o direito de continuarem filiados à Previdência Social Urbana; XVI - o tempo de atividade patronal ou autônoma, exercida anteriormente à vigência da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960, desde que indenizado conforme o disposto no art. 122; XVII - o período de atividade na condição de empregador rural, desde que comprovado o recolhimento de contribuições na forma da Lei nº 6.260, de 6 de novembro de 1975, com indenização do período anterior, conforme o disposto no art. 122; XVIII - o período de atividade dos auxiliares locais de nacionalidade brasileira no exterior, amparados pela Lei nº 8.745, de 1993, anteriormente a 1º de janeiro de 1994, desde que sua situação previdenciária esteja regularizada junto ao Instituto Nacional do Seguro Social; XIX - o tempo de exercício de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal, desde que tenha havido contribuição em época própria e não tenha sido contado para efeito de aposentadoria por outro regime de previdência social; XX - o tempo de trabalho em que o segurado esteve exposto a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, observado o disposto nos arts. 64 a 70; e XXI - o tempo de contribuição efetuado pelo servidor público de que tratam as alíneas "i", "j" e "l" do inciso I do caput do Profª. << Melissa Folmann>> Página 12 de 37

13 art. 9º e o 2º do art. 26,com base nos arts. 8º e 9º da Lei nº 8.162, de 8 de janeiro de 1991, e no art. 2º da Lei nº 8.688, de 21 de julho de XXII - o tempo exercido na condição de aluno-aprendiz referente ao período de aprendizado profissional realizado em escola técnica, desde que comprovada a remuneração, mesmo que indireta, à conta do orçamento público e o vínculo empregatício. XXIII - o período de recebimento de benefício por incapacidade: a) o não decorrente de acidente do trabalho, entre períodos de atividade, ainda que em outra categoria de segurado, sendo que as contribuições como contribuinte em dobro, até outubro de 1991 ou como facultativo, a partir de novembro de 1991 suprem a volta ao trabalho para fins de caracterização; b) por acidente do trabalho intercalado ou não com período de atividade ou contribuição; - Não será computado como tempo de contribuição o já considerado para concessão de qualquer aposentadoria prevista no RGPS ou por outro regime de previdência social. - O tempo de contribuição será considerado para cálculo do valor da renda mensal de qualquer benefício. - O segurado especial que contribui na forma do 2º do art. 200 do Decreto 3.048/99 somente fará jus à aposentadoria por idade, tempo de contribuição e especial após o cumprimento da carência exigida para estes benefícios, não sendo considerado como período de carência o tempo de atividade rural não contributivo. - Não se aplica o disposto no inciso VII do art. 60 do Decreto 3.048/99 ao segurado demitido ou exonerado em razão de processos administrativos ou de aplicação de política de pessoal do governo, da empresa ou da entidade a que estavam vinculados, assim como ao segurado ex-dirigente ou ex-representante sindical que não comprove prévia existência do vínculo empregatício mantido com a empresa ou sindicato e o conseqüente afastamento da atividade remunerada em razão dos atos mencionados no referido inciso. - Caberá a cada interessado alcançado pelas disposições do inciso VII do art. 60 do Decreto 3.048/99 comprovar a condição de segurado obrigatório da previdência social, mediante apresentação dos documentos contemporâneos dos Profª. << Melissa Folmann>> Página 13 de 37

14 fatos ensejadores da demissão ou afastamento da atividade remunerada, assim como apresentar o ato declaratório da anistia, expedido pela autoridade competente, e a consequente comprovação da sua publicação oficial. - Para o cômputo do período a que se refere o inciso VII do art. 60 do Decreto 3.048/99, o Instituto Nacional do Seguro Social deverá observar se no ato declaratório da anistia consta o fundamento legal no qual se fundou e o nome do órgão, da empresa ou da entidade a que estava vinculado o segurado à época dos atos que ensejaram a demissão ou o afastamento da atividade remunerada. - É indispensável para o cômputo do período a que se refere o inciso VII do art. 60 do Decreto 3.048/99 a prova da relação de causa entre a demissão ou afastamento da atividade remunerada e a motivação referida no citado inciso. - Observado o disposto no art. 19 do Decreto 3.048/99, são contados como tempo de contribuição, para efeito do disposto nos 1º e 2º do art. 56: I - o de serviço público federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal; II - o de recebimento de benefício por incapacidade, entre períodos de atividade; e III - o de benefício por incapacidade decorrente de acidente do trabalho, intercalado ou não. - A comprovação da condição de professor far-se-á mediante a apresentação: I - do respectivo diploma registrado nos órgãos competentes federais e estaduais, ou de qualquer outro documento que comprove a habilitação para o exercício do magistério, na forma de lei específica; e II - dos registros em Carteira Profissional e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social complementados, quando for o caso, por declaração do estabelecimento de ensino onde foi exercida a atividade, sempre que necessária essa informação, para efeito e caracterização do efetivo exercício da função de magistério, nos termos do 2º do art É vedada a conversão de tempo de serviço de magistério, exercido em qualquer época, em tempo de serviço comum. Profª. << Melissa Folmann>> Página 14 de 37

15 - A prova de tempo de serviço, considerado tempo de contribuição na forma do art. 60, observado o disposto no art. 19 e, no que couber, as peculiaridades do segurado de que tratam as alíneas "j" e "l" do inciso V do caput do art. 9º e do art. 11, é feita mediante documentos que comprovem o exercício de atividade nos períodos a serem contados, devendo esses documentos ser contemporâneos dos fatos a comprovar e mencionar as datas de início e término e, quando se tratar de trabalhador avulso, a duração do trabalho e a condição em que foi prestado. - As anotações em Carteira Profissional e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social relativas a férias, alterações de salários e outras que demonstrem a sequência do exercício da atividade podem suprir possível falha de registro de admissão ou dispensa. - Subsidiariamente ao disposto no art. 19 do Dec /99, servem para a prova do tempo de contribuição que trata o caput do art. 62 do Dec /99: I - para os trabalhadores em geral, os documentos seguintes: a) o contrato individual de trabalho, a Carteira Profissional, a Carteira de Trabalho e Previdência Social, a carteira de férias, a carteira sanitária, a caderneta de matrícula e a caderneta de contribuições dos extintos institutos de aposentadoria e pensões, a caderneta de inscrição pessoal visada pela Capitania dos Portos, pela Superintendência do Desenvolvimento da Pesca, pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e declarações da Secretaria da Receita Federal do Brasil; b) certidão de inscrição em órgão de fiscalização profissional, acompanhada do documento que prove o exercício da atividade; c) contrato social e respectivo distrato, quando for o caso, ata de assembléia geral e registro de empresário; ou d) certificado de sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra que agrupa trabalhadores avulsos; II - de exercício de atividade rural, alternativamente: a) contrato individual de trabalho ou Carteira de Trabalho e Previdência Social; b) contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural; Profª. << Melissa Folmann>> Página 15 de 37

16 c) declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de sindicato ou colônia de pescadores, desde que homologada pelo INSS; d) comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA; e) bloco de notas do produtor rural; f) notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o 24 do art. 225, emitidas pela empresa adquirente da produção, com indicação do nome do segurado como vendedor; g) documentos fiscais relativos a entrega de produção rural à cooperativa agrícola, entreposto de pescado ou outros, com indicação do segurado como vendedor ou consignante; h) comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social decorrentes da comercialização da produção; i) cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda proveniente da comercialização de produção rural; j) licença de ocupação ou permissão outorgada pelo INCRA; ou l) certidão fornecida pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI, certificando a condição do índio como trabalhador rural, desde que homologada pelo INSS. - Na falta de documento contemporâneo podem ser aceitos declaração do empregador ou seu preposto, atestado de empresa ainda existente, certificado ou certidão de entidade oficial dos quais constem os dados previstos no caput deste artigo, desde que extraídos de registros efetivamente existentes e acessíveis à fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social. - Se o documento apresentado pelo segurado não atender ao estabelecido neste artigo, a prova exigida pode ser complementada por outros documentos que levem à convicção do fato a comprovar, inclusive mediante justificação administrativa, na forma do Capítulo VI deste Título. - A comprovação realizada mediante justificação administrativa ou judicial só produz efeito perante a previdência social quando baseada em início de prova material. Profª. << Melissa Folmann>> Página 16 de 37

17 - A prova material somente terá validade para a pessoa referida no documento, não sendo permitida sua utilização por outras pessoas. - A empresa colocará à disposição de servidor designado por dirigente do Instituto Nacional do Seguro Social as informações ou registros de que dispuser, relativamente a segurado a seu serviço e previamente identificado, para fins de instrução ou revisão de processo de reconhecimento de direitos e outorga de benefícios do Regime Geral de Previdência Social. - A declaração emitida por Sindicato, além da identificação da entidade e do emitente da declaração, com indicação do respectivo mandato: I - deverá ser fornecida em duas vias, em papel timbrado da entidade, com numeração sequencial controlada e ininterrupta; II - deverá conter a identificação, a qualificação pessoal do beneficiário e a categoria de produtor a que pertença; III - deverá consignar os documentos e informações que serviram de base para a sua emissão, bem como, se for o caso, a origem dos dados extraídos de registros existentes na própria entidade declarante ou em outro órgão, entidade ou empresa, desde que idôneos e acessíveis à previdência social; IV - não poderá conter informação referente a período anterior ao início da atividade da entidade declarante, salvo se baseada em documento que constitua prova material do exercício da atividade; e V - deverá consignar dados relativos ao período e forma de exercício da atividade rural na forma estabelecida pelo INSS. - Sempre que a categoria de produtor informada na declaração acima indicada for de parceiro, meeiro, arrendatário, comodatário, ou outra modalidade de outorgado, o documento deverá identificar e qualificar o outorgante. - A segunda via da declaração prevista acima deverá ser mantida na própria entidade, com numeração seqüencial em ordem crescente, à disposição do INSS e demais órgãos de fiscalização e controle. - Na hipótese de inexistência de sindicato que represente o trabalhador rural, a declaração poderá ser suprida pela Profª. << Melissa Folmann>> Página 17 de 37

18 apresentação de duas declarações firmadas por autoridades administrativas ou judiciárias locais, desde que exerçam cargos ou funções de juízes federais ou estaduais ou do Distrito Federal, promotores de justiça, delegados de polícia, comandantes de unidades militares do Exército, Marinha, Aeronáutica ou de forças auxiliares, titulares de representação local do Ministério do Trabalho e Emprego e de diretores titulares de estabelecimentos públicos de ensino fundamental e médio. - Não será admitida prova exclusivamente testemunhal para efeito de comprovação de tempo de serviço ou de contribuição, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, observado o disposto no 2º do art. 143 do Decreto 3/048/99. CUIDADO! - Não serão computados como tempo de contribuição, para fins de benefícios no RGPS, os períodos: I - correspondentes ao emprego ou a atividade não vinculada ao RGPS; II - em que o segurado era amparado por RPPS, exceto se certificado regularmente por CTC nos termos da contagem recíproca; III - de parcelamento de contribuições em atraso ou de retroação de DIC do Contribuinte individual até que haja liquidação declarada pela RFB; IV - que tenham sido considerados para a concessão de outra aposentadoria pelo RGPS ou qualquer outro regime de previdência social, independente de emissão de CTC; V - exercidos com idade inferior a prevista na Constituição Federal, salvo as exceções previstos em lei e observado o 1º do art. 7º; VI - de contagem em dobro das licenças prêmio não gozadas do servidor público optante pelo regime da CLT e os de servidor de instituição federal de ensino, na forma prevista no Decreto nº , de 23 de julho de 1987; VII - do bolsista e do estagiário que prestam serviços à empresa, de acordo com a Lei nº , de 25 de setembro de 2008, exceto se houver recolhimento à época na condição de facultativo; Profª. << Melissa Folmann>> Página 18 de 37

19 VIII - exercidos a título de colaboração por monitores ou alfabetizadores recrutados pelas comissões municipais da Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL, para desempenho de atividade de caráter não econômico e eventual, por não acarretar qualquer ônus de natureza trabalhista ou previdenciária, conforme estabelecido no Decreto nº , de 16 de setembro de 1974, ainda que objeto de CTC; IX - os períodos de aprendizado profissional realizados a partir de 16 de dezembro de 1998, data da publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, na condição de aluno aprendiz nas escolas técnicas, previstos no art. 76; e X - para efeito de concessão de aposentadoria por tempo de contribuição e CTC: a) o período em que o segurado contribuinte individual e facultativo tiver contribuído com base na alíquota reduzida de 5% (cinco por cento) ou 11% (onze por cento) na forma do 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, salvo se efetuar a complementação das contribuições para o percentual de 20% (vinte por cento), conforme 3º do respectivo artigo; e b) de recebimento do salário-maternidade da contribuinte individual, facultativa e as em prazo de manutenção da qualidade de segurado dessas categorias, concedido em decorrência das contribuições efetuadas com base na alíquota reduzida de 5% (cinco por cento) ou 11% (onze por cento) na forma do 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, salvo se efetuar a complementação das contribuições para o percentual de 20% (vinte por cento), conforme 3º do respectivo artigo. CUIDADO! CUIDADO! - A existência de débito relativo a contribuições devidas pelo segurado à Previdência Social não é óbice, por si só, para a concessão de benefícios quando, excluído o período de débito, estiverem preenchidos todos os requisitos legais para a concessão do benefício requerido, inclusive nas situações em que o período em débito compuser o PBC. A pedido do segurado, após a quitação do débito, caberá revisão do benefício. Tratando-se de débito objeto de parcelamento, o período de trabalho correspondente a este somente será utilizado para fins de benefício e CTC no RGPS, após a comprovação da quitação de todos os valores devidos. - Considera-se também como tempo de contribuição as contribuições vertidas na qualidade de segurado Profª. << Melissa Folmann>> Página 19 de 37

20 facultativo, observado o disposto no 5º do art. 55 da IN 77/2015, por servidor público civil ou militar da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, bem como o das respectivas Autarquias e Fundações, sujeito a RPPS, observando o que segue: I - no período de 25 de julho de 1991, data da publicação da Lei nº 8.213, até 5 de março de 1997, véspera da publicação do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172, de 5 de março de 1997, para o servidor público civil ou militar da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, bem como o das respectivas Autarquias e Fundações, sujeito a RPPS; II - no período de 6 de março de 1997 até 15 de dezembro de 1998, véspera da publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, somente para o servidor público previsto no caput, que acompanhou cônjuge em prestação de serviço no exterior; III - no período de 16 de dezembro de 1998 a 15 de maio de 2003, data da publicação da Lei nº , de 2003, para o servidor público civil da União, inclusive de suas respectivas Autarquias ou Fundações, participante de RPPS, desde que afastado sem vencimentos; IV - a partir de 16 de dezembro de 1998, data da publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, para o servidor público do Estado, do Distrito Federal ou do Município durante o afastamento sem vencimentos, desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio. - A filiação na categoria de facultativo dependerá de inscrição formalizada perante a Previdência Social, observado art. 55 da IN 77/2015, tendo efeito a partir do primeiro recolhimento sem atraso, sendo vedado o cômputo de contribuições anteriores ao início da opção para essa categoria. CUIDADO! - Os segurados empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção, que exercerem atividade sob condições de risco à integridade física ou à saúde poderão converter o tempo de atividade especial em atividade comum, nos termos do Decreto 3/048/99, art. 70, aplicado-se a seguinte tabela: Profª. << Melissa Folmann>> Página 20 de 37

21 TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES MULHER (PARA 30) HOMEM (PARA 35) DE 15 ANOS 2,00 2,33 DE 20 ANOS 1,50 1,75 DE 25 ANOS 1,20 1,40 3 Tipos: APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO INTEGRAL Critérios: -Carência de 180 contribuições mensais; -Tempo de contribuição: 30 anos para as mulheres e 35 anos para os homens; APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL (Emenda Constitucional 20/98, art. 9º) Critérios: - Filiado antes da Emenda Constitucional 20/98; - Carência de 180 contribuições mensais; - Tempo de contribuição: 25 anos para as mulheres e 30 anos para os homens; - Idade: 48 para as mulheres e 53 para os homens; - Pedágio: o mulheres: adicional de tempo correspondente a 40% sobre o tempo que faltava em 16/12/1998 para completar 25 anos de contribuição, somado aos 25 anos já exigidos; o Homens: adicional de tempo correspondente a 40% sobre o tempo que faltava em 16/12/1998 para completar 30 anos de contribuição, somado aos 30 anos já exigidos); 3.3 -APOSENTADORIA DO PROFESSOR Critérios: -Carência de 180 contribuições mensais (Lei 8.213, art. 25, II); - Professor: 30 anos de contribuição; Profª. << Melissa Folmann>> Página 21 de 37

22 - Professora: 25 anos de contribuição; **Ensino básico, fundamental e médio na condição de professor, diretor de unidade escolar, coordenador ou assessor pedagógico, quando exercida em estabelecimento de educação básica em seus diversos níveis e modalidades. - A comprovação da condição de professor far-se-á mediante a apresentação: I - do respectivo diploma registrado nos órgãos competentes federais e estaduais, ou de qualquer outro documento que comprove a habilitação para o exercício do magistério, na forma de lei específica; e II - dos registros em Carteira Profissional e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social complementados, quando for o caso, por declaração do estabelecimento de ensino onde foi exercida a atividade, sempre que necessária essa informação, para efeito e caracterização do efetivo exercício da função de magistério, nos termos do 2º do art. 56 do Decreto /99; - É vedada a conversão de tempo de serviço de magistério, exercido em qualquer época, em tempo de serviço comum APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Critérios: CUIDADO! - Carência de 180 meses de contribuição; - Comprovação da condição de pessoa com deficiência na Data de Entrada do Requerimento ou na Data de Implementação dos Requisitos para o benefício; - Deficiência: Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. - Tempo necessário: Profª. << Melissa Folmann>> Página 22 de 37

23 Deficiência grave Deficiência moderada Deficiência leve 25 anos de contribuição - homem 20 anos de contribuição - mulher 29 anos de contribuição - homem 24 anos de contribuição - mulher 33 anos de contribuição - homem 28 anos de contribuição - mulher Observações: - Regulamento do Poder Executivo definirá as deficiências grave, moderada e leve para os fins da Lei Complementar 142/2013. (O Decreto 3.048/99 é o Decreto do Poder Executivo que foi alterado pelo Decreto 8.145/2013 para definir as deficiências grave, moderada e leve). A perícia deverá ser médica e funcional. Sendo assim: - Para efeito de concessão da aposentadoria da pessoa com deficiência, compete à perícia própria do INSS, nos termos de ato conjunto do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, dos Ministros de Estado da Previdência Social, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Advogado-Geral da União***: CUIDADO! I - avaliar o segurado e fixar a data provável do início da deficiência e o seu grau; e II - identificar a ocorrência de variação no grau de deficiência e indicar os respectivos períodos em cada grau. - A comprovação da deficiência anterior à data da vigência da LC 142/2013, será instruída por documentos que subsidiem a avaliação médica e funcional, vedada a prova exclusivamente testemunhal. - A avaliação da pessoa com deficiência será realizada para fazer prova dessa condição exclusivamente para fins previdenciários. - Ato conjunto do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Profª. << Melissa Folmann>> Página 23 de 37

24 República, dos Ministros de Estado da Previdência Social, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Advogado-Geral da União definirá impedimento de longo prazo para os efeitos do Decreto 3.048/99***. - A critério do INSS, o segurado com deficiência deverá, a qualquer tempo, submeter-se à perícia própria para avaliação ou reavaliação do grau de deficiência. -*** Os atos mencionados estão representados na Portaria Interministerial SDH/MPS/MF/MOG/AGU Nº 1, DE 27 DE JANEIRO DE DOU DE 30/01/2014, segundo a qual: CUIDADO! - A avaliação funcional será realizada com base no conceito de funcionalidade disposto na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF, da Organização Mundial de Saúde, e mediante a aplicação do Índice de Funcionalidade Brasileiro Aplicado para Fins de Aposentadoria - IFBrA, conforme o instrumento anexo a Portaria. -A avaliação médica e funcional será realizada pela perícia própria do INSS, a qual engloba a perícia médica e o serviço social, integrantes do seu quadro de servidores públicos. -O instrumento de avaliação médica e funcional, destinado à avaliar o segurado, e constante do anexo da Portaria, será objeto de revisão por instância técnica específica instituída no âmbito do Ministério da Previdência Social, no prazo máximo de um ano, a contar da data de publicação deste ato normativo, podendo haver revisões posteriores. - Considera-se impedimento de longo prazo, para os efeitos do Decreto n 3.048, de 1999, aquele que produza efeitos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, pelo prazo mínimo de 02 (dois) anos, contados de forma ininterrupta. - O GRAU DE DEFICIÊNCIA SERÁ DEFINIDO PELA SOMATÓRIA DAS DUAS AVALIAÇÕES (MÉDICA E DO SERVIÇO SOCIAL) E SUA TEMPORALIDADE SUBSIDIADA PELA DATA DO IMPEDIMENTO E ALTERAÇÕES FIXADAS PELA PERÍCIA MÉDICA. - A aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência será devida aos segurados especiais que contribuam facultativamente, de acordo com o disposto no art. 199 e no 2 o do art Para o segurado que, após a filiação ao RGPS, tornar-se pessoa com deficiência, ou tiver seu grau alterado, os parâmetros mencionados nos incisos I, II e III do caput do art. 70-B do Decreto 3.048/99 serão proporcionalmente ajustados e Profª. << Melissa Folmann>> Página 24 de 37

25 os respectivos períodos serão somados após conversão, conforme as tabelas abaixo, considerando o grau de deficiência preponderante, observado o disposto no art. 70-A do Decreto 3.048/99: MULHER TEMPO A MULTIPLICADORES CONVERTER Para 20 Para 24 Para 28 Para 30 De 20 anos 1,00 1,20 1,40 1,50 De 24 anos 0,83 1,00 1,17 1,25 De 28 anos 0,71 0,86 1,00 1,07 De 30 anos 0,67 0,80 0,93 1,00 HOMEM TEMPO A CONVERTER CUIDADO! MULTIPLICADORES Para 25 Para 29 Para 33 Para 35 De 25 anos 1,00 1,16 1,32 1,40 De 29 anos 0,86 1,00 1,14 1,21 De 33 anos 0,76 0,88 1,00 1,06 De 35 anos 0,71 0,83 0,94 1,00 - Grau de deficiência preponderante será aquele em que o segurado cumpriu maior tempo de contribuição, antes da conversão, e servirá como parâmetro para definir o tempo mínimo necessário para a aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência e para a conversão; - Quando o segurado contribuiu alternadamente na condição de pessoa sem deficiência e com deficiência, os respectivos períodos poderão ser somados, após aplicação da conversão; - A redução do tempo de contribuição da pessoa com deficiência NÃO PODERÁ SER ACUMULADA, NO MESMO PERÍODO CONTRIBUTIVO, COM A REDUÇÃO APLICADA AOS PERÍODOS DE CONTRIBUIÇÃO RELATIVOS A ATIVIDADES EXERCIDAS SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS que prejudiquem a saúde ou a integridade física; - É garantida a conversão do tempo de contribuição cumprido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do segurado, inclusive da pessoa com deficiência, para fins da aposentadoria de que trata o art. 70-B do Decreto 3.048/99, se resultar mais favorável ao segurado, conforme tabela abaixo: Profª. << Melissa Folmann>> Página 25 de 37

26 - MULHER TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES Para 15 Para 20 Para 24 Para 25 Para 28 De 15 anos 1,00 1,33 1,60 1,67 1,87 De 20 anos 0,75 1,00 1,20 1,25 1,40 De 24 anos 0,63 0,83 1,00 1,04 1,17 De 25 anos 0,60 0,80 0,96 1,00 1,12 De 28 anos 0,54 0,71 0,86 0,89 1,00 HOMEM TEMPO A MULTIPLICADORES CONVERTER Para 15 Para 20 Para 25 Para 29 Para 33 De 15 anos 1,00 1,33 1,67 1,93 2,20 De 20 anos 0,75 1,00 1,25 1,45 1,65 De 25 anos 0,60 0,80 1,00 1,16 1,32 De 29 anos 0,52 0,69 0,86 1,00 1,14 De 33 anos 0,45 0,61 0,76 0,88 1,00 - É vedada a conversão do tempo de contribuição da pessoa com deficiência para fins de concessão da aposentadoria especial. CUIDADO! - É vedada a emissão de Certidão de Tempo de Contribuição derivada de conversão do tempo de contribuição do segurado na condição de pessoa com deficiência, reconhecida na forma da LC 142/2013. Mas não está vedada a contagem recíproca do tempo de contribuição na condição de segurado com deficiência relativo à filiação ao INSS, ao regime próprio de previdência do servidor público ou a regime de previdência militar, devendo os regimes compensar-se financeiramente. - O SEGURADO APOSENTADO DE ACORDO COM AS REGRAS DA LC 142/13, NÃO ESTARÁ OBRIGADO AO AFASTAMENTO DA ATIVIDADE QUE EXERCER NA CONDIÇÃO DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA. 3.5 Valor e cálculo do benefício: Na aposentadoria por tempo de contribuição integral: - Para a mulher - cem por cento do salário-de-benefício com a aplicação obrigatória do fator previdenciário, CASO NÃO PREENCHA A FÓRMULA 85/95; Profª. << Melissa Folmann>> Página 26 de 37

27 - Para o homem - cem por cento do salário-de-benefício com a aplicação obrigatória do fator previdenciário, CASO NÃO PREENCHA A FÓRMULA 85/95; - Cálculo do fator previdenciário: f = fator previdenciário; Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; Id = idade no momento da aposentadoria; a= alíquota de contribuição correspondente a 0,31 - Na aplicação do fator previdenciário serão somados ao tempo de contribuição do segurado: Cinco anos para as mulheres; Cinco anos para os professores que comprovarem efetivo exercício do magistério no ensino básico, fundamental ou médio; Dez anos para as professoras que comprovarem efetivo exercício do magistério no ensino básico, fundamental ou médio Na aposentadoria por tempo de contribuição integral em que o segurado atenda a Fórmula 85/95: O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá OPTAR pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for: I - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mínimo de contribuição de trinta e cinco anos; ou Profª. << Melissa Folmann>> Página 27 de 37

28 II - igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observado o tempo mínimo de contribuição de trinta anos. Para os fins da fórmula serão somadas as frações em meses completos de tempo de contribuição e idade. As somas de idade e de tempo de contribuição previstas no caput serão majoradas em um ponto em: I - 31 de dezembro de 2018; II - 31 de dezembro de 2020; III - 31 de dezembro de 2022; IV - 31 de dezembro de 2024; e V - 31 de dezembro de Para efeito de aplicação da fórmula, o tempo mínimo de contribuição do professor e da professora que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio será de, respectivamente, trinta e vinte e cinco anos, e serão acrescidos cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição. Ao segurado que alcançar o requisito necessário ao exercício da opção pela fórmula e deixar de requerer aposentadoria será assegurado o direito à opção com a aplicação da pontuação exigida na data do cumprimento do requisito Na aposentadoria por tempo de contribuição proporcional: - Para a mulher: 70% (setenta por cento) do salário-debenefício mais 5% (cinco por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o máximo de 100% (cem por cento) do salário-de-benefício com a aplicação obrigatória do fator previdenciário; - Para o homem: 70% (setenta por cento) do salário-debenefício mais 5% (cinco por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o máximo de 100% (cem por cento) do salário-de-benefício com a aplicação obrigatória do fator previdenciário; - Cálculo do fator previdenciário: Profª. << Melissa Folmann>> Página 28 de 37

29 f = fator previdenciário; Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; Id = idade no momento da aposentadoria; a= alíquota de contribuição correspondente a 0,31 -Na aplicação do fator previdenciário serão somados ao tempo de contribuição do segurado: - Cinco anos para as mulheres; Cinco anos para os professores que comprovarem efetivo exercício do magistério no ensino básico, fundamental ou médio; Dez anos para as professoras que comprovarem efetivo exercício do magistério no ensino básico, fundamental ou médio Na aposentadoria do professor: - Para a mulher - cem por cento do salário-de-benefício com a aplicação obrigatória do fator previdenciário, CASO NÃO PREENCHA A FÓRMULA 80/90; - Para o homem - cem por cento do salário-de-benefício com a aplicação obrigatória do fator previdenciário, CASO NÃO PREENCHA A FÓRMULA 80/90; - Cálculo do fator previdenciário: Profª. << Melissa Folmann>> Página 29 de 37

30 f = fator previdenciário; Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; Id = idade no momento da aposentadoria; a= alíquota de contribuição correspondente a 0,31 - Na aplicação do fator previdenciário serão somados ao tempo de contribuição do segurado: CUIDADO! Cinco anos para os professores que comprovarem efetivo exercício do magistério no ensino básico, fundamental ou médio; Dez anos para as professoras que comprovarem efetivo exercício do magistério no ensino básico, fundamental ou médio Cálculo em conformidade com a fórmula 80/90: O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá OPTAR pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for: I - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mínimo de contribuição de trinta e cinco anos; ou II - igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observado o tempo mínimo de contribuição de trinta anos. Para os fins da fórmula serão somadas as frações em meses completos de tempo de contribuição e idade. Profª. << Melissa Folmann>> Página 30 de 37

31 As somas de idade e de tempo de contribuição previstas no caput serão majoradas em um ponto em: I - 31 de dezembro de 2018; II - 31 de dezembro de 2020; III - 31 de dezembro de 2022; IV - 31 de dezembro de 2024; e V - 31 de dezembro de Para efeito de aplicação da fórmula, o tempo mínimo de contribuição do professor e da professora que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio será de, respectivamente, trinta e vinte e cinco anos, e serão acrescidos cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição. Ao segurado que alcançar o requisito necessário ao exercício da opção pela fórmula e deixar de requerer aposentadoria será assegurado o direito à opção com a aplicação da pontuação exigida na data do cumprimento do requisito Cálculo na aposentadoria da pessoa com deficiência: - A aposentadoria por tempo de contribuição do segurado com deficiência, terá a renda mensal de 100% (cem por cento) do salário de benefício; CUIDADO! - É garantida a aplicação do fator previdenciário no cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição e por idade devidas ao segurado com deficiência, se resultar em renda mensal de valor mais elevado, devendo o INSS, quando da concessão do benefício, proceder ao cálculo da renda mensal inicial com e sem a aplicação do fator previdenciário. Sendo que na aplicação do fator previdenciário será considerado o tempo de contribuição computado para fins de cálculo do salário de benefício. 3.6 Cessação Morte do segurado Profª. << Melissa Folmann>> Página 31 de 37

32 BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA (BENEFÍCIO ASSISTENCIAL) LOAS 1 Fundamentos: - CF/88, art. 203, V; Lei 8.742/93 e Decreto 6.214/2007, com alterações advindas do Decreto 7.617/ Visa ao enfrentamento da pobreza, à garantia da proteção social, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais (Decreto 6.214/2007, art. 1º, 2º). 2 Critérios: 2.1 Idoso - Idoso com 65 anos ou mais (Lei 8.742/93, art. 20 e Decreto 6.214/2007, art. 1). 2.2 Pessoa com deficiência - Para efeito de concessão do benefício de prestação continuada, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. (Lei 8.742/93, art. 20, 2º e Decreto 6.214/2007, art. 4, II); - Considera-se impedimento de longo prazo aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de dois anos (Decreto 6.214/2007, art. 3, 3º); - Para fins de reconhecimento do direito ao Benefício de Prestação Continuada às crianças e adolescentes menores de dezesseis anos de idade, deve ser avaliada a existência da deficiência e o seu impacto na limitação do desempenho de atividade e restrição da participação social, compatível com a idade (Decreto 6.214/2007, art. 4, 1º); - Os rendimentos decorrentes de estágio supervisionado e de aprendizagem não serão computados para os fins de cálculo da renda familiar per capita; - Para a concessão do benefício, poderão ser utilizados outros elementos probatórios da condição de miserabilidade do grupo familiar e da situação de vulnerabilidade, conforme regulamento. Profª. << Melissa Folmann>> Página 32 de 37

33 - Sujeita à avaliação da deficiência e do grau de impedimento, por meio de avaliação médica e social (Decreto 6.214/2007, art. 16 e 1º), objetivando I - comprovar a existência de impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial; e II - aferir o grau de restrição para a participação plena e efetiva da pessoa com deficiência na sociedade, decorrente da interação dos impedimentos a que se refere o inciso I com barreiras diversas (Decreto 6.214/2007, art. 16, (Decreto 6.214/2007, art. 16 5º); - O benefício poderá ser concedido nos casos em que não seja possível prever a duração dos impedimentos a que se refere o inciso I do 5 o, mas exista a possibilidade de que se estendam por longo prazo; os beneficiários deverão ser prioritariamente submetidos a novas avaliações social e médica, a cada dois anos. (Decreto 6.214/2007, art. 16 6º e 7º). 2.3 Família - Incapaz de prover a manutenção da pessoa deficiente ou idosa; - Pessoa deficiente ou idosa comprovação de que não possuem meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família (Lei 8.742, art. 20); CUIDADO O requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados. Profª. << Melissa Folmann>> Página 33 de 37

34 2.4 Renda - Renda mensal bruta familiar que dividida pelo número de integrantes é inferior a ¼ do salário mínimo (Lei 8.742, art. 20, 3º); - Renda mensal bruta familiar: a soma dos rendimentos brutos auferidos mensalmente pelos membros da família composta por salários, proventos, pensões, pensões alimentícias, benefícios de previdência pública ou privada, seguro-desemprego, comissões, prólabore, outros rendimentos do trabalho não assalariado, rendimentos do mercado informal ou autônomo, rendimentos auferidos do patrimônio, Renda Mensal Vitalícia e Benefício de Prestação Continuada, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 19 (Decreto 6.214/2007, art. 4, VI); - A comprovação da renda familiar mensal per capita será feita mediante Declaração da Composição e Renda Familiar, em formulário instituído para este fim, assinada pelo requerente ou seu representante legal, confrontada com os documentos pertinentes, ficando o declarante sujeito às penas previstas em lei no caso de omissão de informação ou declaração falsa (Decreto 6.214/2007, art. 13); - Os rendimentos dos componentes da família do requerente deverão ser comprovados mediante a apresentação de um dos seguintes documentos: I - carteira de trabalho e previdência social com as devidas atualizações; II - contracheque de pagamento ou documento expedido pelo empregador; III - guia da Previdência Social - GPS, no caso de Contribuinte Individual; ou IV - extrato de pagamento de benefício ou declaração fornecida por outro regime de previdência social público ou previdência social privada (Decreto 6.214/2007, art. 13, 1º); - A remuneração da pessoa com deficiência na condição de aprendiz não será considerada, podendo esta pessoa acumular a referida remuneração com o benefício assistencial pelo prazo de 2 anos (Lei 8.742, art. 20, 9º); - O benefício assistencial ao idoso já recebido por um idoso da família não computa na renda per capita (Lei /2003, art. 34, parágrafo único.) - Os rendimentos decorrentes de estágio supervisionado e de aprendizagem não serão computados para os fins de cálculo da renda familiar per capita; - Para a concessão do benefício, poderão ser utilizados outros elementos probatórios da condição de miserabilidade do grupo familiar e da situação de vulnerabilidade, conforme regulamento. Profª. << Melissa Folmann>> Página 34 de 37

35 - Não são computados como renda mensal bruta familiar (Decreto 6.214/2007, art. 4º, 2º e Lei /2003, art. 34, parágrafo único): Benefícios e auxílios assistenciais eventuais e temporários Remuneração da pessoa com deficiência na condição de aprendiz Benefício assistencial ao idoso já deferido a outro membro da família Valores oriundos de programas sociais de transferência de renda Rendas de natureza eventual ou sazonal Os rendimentos decorrentes de estágio supervisionado e de aprendizagem Bolsas de estágio curricular Pensão especial de natureza indenizatória e benefícios de assistência médica 2.5 Características - Independe de contribuição; - Personalíssimo; - Temporário; - Não gera 13º salário; - Não gera pensão por morte; 2.6 Diversos - Não pode haver acumulação de benefícios no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive o segurodesemprego, ressalvados o de assistência médica e a pensão especial de natureza indenizatória e o contrato de aprendizagem da pessoa com deficiência (Decreto 6.214/2007, art. 5); - A condição de acolhimento em instituições de longa permanência, como abrigo, hospital ou instituição congênere não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao Benefício de Prestação Continuada (Decreto 6.214/2007, art. 6); - É devido o Benefício de Prestação Continuada ao brasileiro, naturalizado ou nato, que comprove domicílio e residência no Brasil e atenda a todos os demais critérios estabelecidos neste Regulamento (Decreto 6.214/2007, art. 7); Profª. << Melissa Folmann>> Página 35 de 37

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