Revista Caatinga ISSN: X Universidade Federal Rural do Semi-Árido Brasil
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1 Revista Caatinga ISSN: X Universidade Federal Rural do Semi-Árido Brasil FREIRE BEZERRA, ANDRE HERMAN; AGUILAR LEVIEN, SÉRGIO LUIZ SIMULAÇÃO DE UM CICLO DA CULTURA DA MELANCIA UTILIZANDO O SOFTWARE SWET Revista Caatinga, vol. 27, núm. 1, enero-marzo, 2014, pp Universidade Federal Rural do Semi-Árido Mossoró, Brasil Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto
2 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação ISSN X (impresso) ISSN (online) SIMULAÇÃO DE UM CICLO DA CULTURA DA MELANCIA UTILIZANDO O SOFTWARE SWET 1 ANDRE HERMAN FREIRE BEZERRA 2*, SÉRGIO LUIZ AGUILAR LEVIEN 3 RESUMO - A irrigação por gotejamento superficial é um dos métodos mais eficientes na aplicação de água por poder fornecer água às plantas numa taxa mais próxima a da demanda hídrica da cultura. Por isso, tem-se demandado muitos esforços na tentativa de se estimar a quantidade de água necessária às plantas. Dessa forma, o estudo da extração de água do solo pelas plantas, aliado à modelagem matemática para a predição de fenômenos e aos recursos computacionais para a realização de cálculo matemáticos complexos num curto espaço de tempo, se torna uma alternativa poderosa e necessária no entendimento e quantificação dos processos envolvidos.realizou-se simulações com a finalidade de se estimar o coeficiente de cultivo (K c ) da melancia na região de Mossoró-RN, utilizando-se um modelo macroscópico de extração de água pelas raízes que resolve, em três dimensões, o termo de extração de água da equação de Richards. Os resultados das simulações foram comparados com os de um experimento que estimou o K c da melancia utilizando lisímetro de pesagem. A comparação entre os resultados do modelo e do experimento apresentaram boa concordância em todos os índices estatísticos utilizados, indicando que o modelo pode servir como ferramenta de predição de transpiração e evaporação de água do solo sob as condições avaliadas, e como uma ferramenta de auxílio no manejo da irrigação. Palavras-chave: Movimento de água no solo. Coeficiente de cultivo. Evapotranspiração. Modelagem computacional. SIMULATION OF A CYCLE OF WATERMELON CROP USING SWET SOFTWARE ABSTRACT - Drip irrigation is one of the most efficient methods forapplyingwaterto a crop, capable of delivering water at a rate close to the demand. Many efforts have been required to estimate the amount of water needed by plants. Therefore studying soil water extraction by plants linked to mathematical modeling for behavior prediction, and linked to computational resources to allow complex mathematical procedures to be realized in a short space of time, becomes a powerful and necessary alternative for the understanding and quantification of the involved processes. Simulations were performed through a computational model, with the purpose of estimating the crop coefficient (K c ) of watermelon in the region of Mossoró-RN, using a three-dimensional macroscopic root water uptake model, which solves the sink term of the Richards equation. The simulations results were compared with an experiment that estimated the K c using lysimeter. The results of Kc estimated by the model showed a good agreement with lysimeter results in all chosen statistical indexes, indicating that the model can serve as a tool for predicting transpiration and evaporation of soil water under certain conditions, and as a tool to aid the irrigation management. Keywords: Soil water movement. Crop coefficient. Evapotranspiration. Computational modeling. *Autor para correspondência. 1 Recebido para publicação em 03/02/2012; aceito em 24/02/2014 Trabalho de Dissertação de Mestrado em Irrigação e Drenagem (UFERSA) do primeiro autor 2 Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas Agrícolas, bolsista CNPq, ESALQ/USP, Piracicaba, SP, andre.herman@yahoo.com 3 Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem, UFERSA, Mossoró, RN, sergiolevien@ufersa.edu.br 9
3 INTRODUÇÃO O desperdício da água na agricultura é um problema que tem demandado muitos esforços para solucioná-lo. Mesmo com todos os avanços tecnológicos, a agricultura vem utilizando uma quantidade de água muito acima da necessária em muitos de seus setores produtivos. O manejo da irrigação é uma das ferramentas necessárias para a redução desse desperdício de água na produção agrícola e, nesse contexto, estudos envolvendo a evapotranspiração das culturas se fazem necessários. Dentre os diferentes métodos de irrigação, a microirrigação (ou irrigação localizada) é o método de maior eficiência na aplicação de água. Em algumas partes do mundo, a microirrigação é denominada de irrigação localizada para enfatizar que somente uma parte do volume de solo é molhada.devido ao seu aspecto localizado, há na microirrigação implicações no que diz respeito a evaporação, transpiração, percolação profunda, água no solo, nutrientes e salinidade com relação à posição espacial da cultura e distribuição de raízes (PIZARRO, 1987). O conhecimento da distribuição de água no volume molhado sob irrigação por gotejamento é essencial na determinação de quanto e quando irrigar. O uso de modelos para descrever ou estimar a distribuição de água no volume molhado pode ser uma importante alternativa na definição do manejo da irrigação, permitindo, até mesmo, antecipar resultados de produção para diferentes opções de manejo (COELHO; OR; SOUZA, 1999). Como um dos fatores mais importantes para o crescimento da planta e seu funcionamento é o fornecimento adequado de água, tem-se demandado muitos esforços na tentativa de quantificar a água necessária às plantas que, em circunstâncias normais, é um balanço entre a extração de água pelas raízes e a taxa de transpiração através das folhas (ROOSE; FO- WLER, 2004). Uma das formas de se estimar essa quantidade de água é através da estimativa da evapotranspiração e do coeficiente de cultivo (K c ). O método mais eficiente de se estimar o K c é com a utilização de lisímetros que, por pesagem ou drenagem, quantificam a quantidade de água perdida para a atmosfera em um dado espaço. Os lisímetros podem ser bastante precisos, se bem construídos e calibrados, chegando a estimar a evapotranspiração em curtos períodos de tempo, como horas ou minutos.o cálculo do K c dual (ALLEN et al., 1998) trata distintamente os componentes evaporação e transpiração dando a possibilidade de estimá-los separadamente. Este trabalho tem como objetivo comparar os resultados do coeficiente de cultivo simulados através de um modelo desenvolvido por Bezerra (2012) com os resultados de um experimento que utilizou lisímetro para a determinação desse coeficiente. MATERIAL E MÉTODOS Para a realização das simulações, foi utilizado o SWET (Soil Watermov ementand Evapo Transpiration software), desenvolvido por Bezerra (2012), e seus resultados foram comparados com dados de um experimento realizado com melancia utilizando lisimetria(figueirêdo et al., 2009) na região de Mossoró-RN. A modelagem do movimento de água no solo,sob condições de irrigação por gotejamento superficial, utilizada neste trabalho foi desenvolvida e validada por Souza (2009). O modelo proposto por Bezerra (2012) incluiu a quantificação da evaporação da água do solo e da transpiração da cultura. Foi utilizado o método dos volumes finitos na resolução numérica da equação de Richards para a simulação do movimento de água no solo. Utilizaram-se equações já desenvolvidas na literatura para abordar a transpiração e a evaporação, adequando-as para utilização em volumes finitos e modificando-as, quando necessário, para adaptá-las ao modelo proposto neste trabalho. Um software foi desenvolvido com a finalidade de se realizar as simulações de movimento de água, formação do bulbo molhado e quantificação da transpiração e da evaporação. No modelo, a região do solo em que se encontra o volume de solo molhado (bulbo) foi dividida em quatro partes iguais, sendo o domínio representado por um quarto desse volume de solo. Como o método dos volumes finitos foi utilizado para resolver a equação de Richards, o domínio foi discretizado em volumes de controle (ou células) formando uma malha de elementos contíguos. Cada volume de controle tem comprimento, largura e altura definidos por x, y e z, respectivamente, obtendo-se uma quantidade fixa de elementos em cada direção com coordenadas X, Y e Z representadas pelos índices i, j e k. Tem-se, dessa forma, uma matriz de M x N x P elementos, onde M, N e P representam a quantidade de elementos nas direções X, Y e Z, respectivamente. O ponto P representa o centróide de cada volume, sendo representativo da umidade em toda a célula (Figura 1). Figura 1. Esquema do domínio dividido em volumes de controle; à direita, o ponto P localizado no centróide de cada volume de controle. 10
4 A equação de Richards, considerando o solo um meio poroso, estável e isotrópico, nas três dimensões do espaço, tem a seguinte forma: (1) Após realizada a discretização do domínio em volumes de controle de coordenadas i,j e k e adicionando o termo de extração de água (S), a equação (1) torna-se: (2) em que K MEDx, K MEDy, K MEDz, são as condutividades hidráulicas médias entre células adjacentes nas direções X, Y e Z, respectivamente, e H é a variação do potencial hidráulico. O termo de extração (S) da equação (2) representa a evaporação de água na superfície do solo e a transpiração das plantas através da extração de água pelas raízes, conforme a equação: (3) em que E é a evaporação de água na superfície do solo, e T a transpiração da planta. Considera-se que a evaporação só ocorre na primeira camada de células (quando k = 0). A transpiração ocorre a partir da segunda camada de células (quando k 1) pois considera-se que as raízes capazes de absorver água não se encontram na camada superficial do solo. Utilizou-se uma equação que apresenta um comportamento do tipo senoidal para se obter a distribuição da ETo ao longo do dia, ou seja, a taxa de evapotranspiração: onde ETo d e ETo s são, respectivamente, a evapotranspiração diária e a taxa de evapotranspiração a cada segundo; t i e t f representam o tempo, em segundos, em que a ETo inicia e termina durante o dia, respectivamente. Para t < t i e t > t f, considera-se evapotranspiração nula. A taxa de evaporação e de transpiração de uma célula genérica de coordenadas i, j e k são representadas pelas seguintes equações, respectivamente: (4) (5) em que K r é o coeficiente de redução da evaporação; fc * é o fator de cobertura ajustado para efeitos de microadvecção (RAES et al., 2009; RAES et al., 2011); K x é o coeficiente da evaporação máxima do solo; K f é o (6) coeficiente de redução da transpiração e K cb é o K c basal da cultura. A relação e representam as taxas de evaporação e a transpiração potencial de uma célula em um determinado tempo. M N é a quantidade de células da primeira camada, que está sujeita à evaporação, e Nr é o número de células que apresenta raiz. 11
5 A umidade do solo a ser extraída por evaporação e por transpiração, em um determinado tempo, são representadas pelas seguintes equações, respectivamente: (7) A umidade final da célula em um determinado tempo é calculada através da seguinte equação: (8) (9) em que é a umidade da célula no tempo atual; é a umidade da célula no tempo anterior; é a variação de umidade da célula, indicando se houve perda ou ganho de água; e e são as umidades extraídas do solo por evaporação e transpiração, respectivamente. O coeficiente de cultivo (K c ) de um volume de controle genérico, em um determinado tempo,é estimado por: (10) Os resultados da simulação com o modelo foram avaliados usando os seguintes índices: coeficiente de correlação (r), erro dos quadrados médios (EQM), erro absoluto médio (EAM), erro relativo médio (ERM), indice D de ajuste, definido por Willmott (1982), e eficiência do modelo (EM), definido por Nash esutcliffe (1970). Os indices são dados por: (11) (12) (13) (14) (15) 12
6 (16) onde corresponde ao valor estimado pelo modelo; corresponde ao valor observado experimentalmente (ou estimado pelo modelo considerado padrão); e O valor de r é uma medida de bondade de ajuste da relação entre os valores do coeficiente de cultivo estimados pelo modelo e os valores observados experimentalmente. SQM e EAM são indicadores de erro cumulativo nas simulações, e não consideram se o erro é positivo ou negativo. ERM mostra a diferença relativa do erro pelo modelo, levando em conta se este foi devido ao excesso ou não, e compensa erros de sinal diferente. Para os índices D e EM, quanto mais próximo da unidade, mais similares são os valores previstos pelo modelo para os observados experimentalmente. A diferença entre eles é que, enquanto D só pode assumir valores entre 0 e 1, EM pode assumir ainda valores negativos, significando que a média dos dados observados predizem melhor os resultados que os estimados pelo modelo (ARBAT et al., 2003). é o valor médio entre os dados observados. O software(swet) simula o movimento da água no solo, considerando a extração de água pelas raízes e a evaporação na superfície do solo, de acordo com as equações propostas no modelo. Os cálculos para a obtenção da umidade final da célula são realizados a cada passo de tempo considerado, cujo seu valor mínimo é de um segundo. Na comparação do modelo com o lisímetro, foram realizadas sete simulações de 12 horas cada, representando sete dias do experimento realizado por Figueirêdoet al. (2009), para comparação. Os dias escolhidos foram: dois dias na fase inicial, dois na fase de desenvolvimento, dois na fase intermediária e um na fase final (dia que antecede a colheita).os dados de entrada do modelo para a realização das simulações podem ser observados na Tabela 1. Tabela 1. Dados de entrada do modelo utilizados nas sete simulações. Θr Θs Θcc Θpmp Dado Valor Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6 Dia 7 Unidade 0,0485 cm 3 cm -3 0,3904 cm 3 cm -3 0,10351 cm 3 cm -3 0,0517 cm 3 cm -3 Ψini 300 Cm Ks Α 4,38015 cm h -1 0,03473 cm -1 M 0, N 1, Vazão do emissor Tempo de aplicação de água 1,6 L h -1 0,88 0,95 2,5 2,31 3,48 3,35 1,59 h Tempo de simulação 12 h t 1 s Tamanho do domínio nas 3 dimensões 50 cm Tamanho da célula nas 3 dimensões 2 cm Tipo de Solo Areia - Cultura Melancia - Estádio de desenvolvimento I I II II III III IV - Prof. Radicular cm Altura média da planta cm ETo 5,87 6,35 6,87 6,38 6,05 5,82 5,48 mm U.R. mínima 53,01 34,07 39,63 50,01 49,1 50,92 51,77 % Vel. Vento 2,65 1,96 2,1 2,43 1,21 1,77 0,95 m s -1 * θr,θs, são as umidades residual e de saturação, respectivamente; ψini é o potencial matricial inicial do solo; Ks é a condutividade hidráulica saturada; α, m e n são os parâmetros da equação de retenção de van Genuchten (1980); t é o passo de tempo; 13
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Figura 2 são mostrados os resultados do coeficiente de cultivo estimados pelo lisímetro. Um K c médio foi ajustado de acordo com os procedimentos descritos em Allen et al. (1998), a fim de se obter uma melhor visualização da duração dos estádios de desenvolvimento, além do próprio K c médio de cada fase. Figura 2. Valores de K c obtidos por lisimetro de pesagem em função do tempo após plantio. Devido à falta de dados experimentais de u- midades do perfil do solo ao início das irrigações, assumiu-se, durante as simulações, a umidade inicial do solo na capacidade de campo, o que não necessariamente condizia com a realidade do experimento, mas que pode ser justificada pelo alto índice pluviométrico registrado na região durante a execução do experimento (827,7 mm - quantidade acima da média para a região). O tempo de aplicação de água foi calculado, portanto, para complementar a quantidade de água necessária à cultura para cada dia escolhido, de acordo com a evapotranspiração de referência (ETo), chuva e vazão do gotejador simulada (1,6 Lh - 1 ). O modelo não simula escoamento superficial nem percolação profunda, o que pode explicar, em parte, as diferenças entre o calculado pelo modelo e o medido por lisímetro, como pode ser visualizado na Figura 3. Figura 3. Valores de K c obtidos pelo lisímetro e estimados pelo modeloem função do tempo após plantio. 14
8 Tabela 2. Índices de comparação entre resultados observados e estimados. Simulação r EQM EAM ERM D EM É mostrado na Tabela 2 os resultados dos índices estatísticos utilizados na avaliação do modelo. Percebe-se um bom ajuste entre os valores de K c simulados e os medidos pelo lisímetro quando se observa o coeficiente de correlação igual a 0,97 (Figura 4). Os valores dos erros dos quadrados médios, absoluto médio e relativo médio foram baixos, com valores de 0,075; 0,059 e 0,098 respectivamente, mostrando uma boa aproximação entre os valores de K c estimados e observados. O índice D de ajuste e a eficiência do modelo (EM), com valores iguais a 0,987 e 0,945 respectivamente, indicam a acurácia do modelo nas simulações realizadas para esse cenário. Logicamente, novas simulações, com diferentes cenários, devem ser feitas com a finalidade de se por à prova o potencial do modelo desenvolvido. SWET Os resultados mostram que, para o cenário estudado, o modelo simulou a extração de água pela cultura da melancia com uma exatidão similar à o- corrida no campo (mensuradas por lisímetro de pesagem). Isso indica que o modelo pode ser utilizado como uma ferramenta ao manejo da irrigação, ao passo que se é possível realizar cálculos de lâminas de irrigação mais eficientes quando se tem valores de Kc ajustados para as condições edafoclimáticasà qual se cultiva. Mostra também, o potencial dos modelos em predizer e estimar os fenômenos naturais e os parâmetros físicos que os regem sem a necessidade Figura 3. Regressão linear entre K c medido por lisímetro e pelo modelo. CONCLUSÃO O modelo, apesar de não considerar escoamento superficial e percolação profunda, calcula satisfatoriamente o coeficiente de cultivo (K c ) através daestimativa da extração de água pelas raízes da planta e evaporação de água na superfície do solo. O software (SWET) desenvolvido para a execução do modelo pode, portanto, servir como uma ferramenta de auxílio ao manejo da irrigação. REFERÊNCIAS ALLEN, R.G.et al. Crop evapotranspiration: guidelines for computing crop water requirements. Rome: FAO, 300p., (FAO: Irrigation and Drainage Paper, 56). ARBAT, G. et al. Evaluación de los modelos numéricos de flujo de agua enelsuelo HYDRUS-2D y SIMDAS enriego localizado. In: ÁLVAREZ- BENEDÍ, J.; MARINERO, P. Estudios de la zona no saturada delsuelo. v. 6, p , BEZERRA, Andre Herman Freire. Modelagem do movimento de água no solo sob condições de irri- 15
9 gação por gotejamento superficial considerando absorção radicular e evaporação de água do solo f. Dissertação (Mestrado em Irrigação e Drenagem) Universidade Federal Rural do Semi- Árido (UFERSA), Mossoró, RN, COELHO, E.F.; OR, D.; SOUSA, V.F. Avaliação de parâmetros hidráulicos pára modelos de distribuição de água no solo sob gotejamento. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.34, n.4, p , FEDDES, R.A. et al. Simulation of field water uptake by plants using a soil water dependent root extraction function. Journal of Hydrology, v.31, p.13-26, FIGUEIRÊDO, V.B. et al. Evapotranspiração da cultura da melancia irrigada com água de diferentes salinidades. EngenhariaAgrícola, v.29, n.2, p , NASH, J.E.; SUTCLIFFE, J.V. River flow forecasting through conceptual models, I, A discussion of principles.journalofhydrology, v. 10, p , PIZARRO, F. Riegos localizados de alta frecuencia: goteo, microaspersión, exudación. Madrid: EdicionesMundi-Prensa p. RAES, D. et al. Aquacrop: reference manual. Chapter 3: Calculation procedures, version 3.1 plus, p. RAES, D. et al. AquaCrop - The FAO crop model to simulate yield response to water: II. main algorithms and software description. Agronomy Journal, v. 101, p , ROOSE, T.; FOWLER, A.C. A model for water uptake by plant roots. Journal of Theoretical Biology. n. 228, p , VAN GENUCHTEN, M.T. A closed-form equation for predicting the hydraulic conductivity of unsaturated soils. Soil Science Society of America Journal, n. 44, p , VRUGT, A.J.; HOPMANS, J.W.; SIMUNEK, J. Calibration of a two-dimensional root water uptake model. Soil Science Society of America Journal, v.65, n.4, p , WILLMOTT, C.J. Some comments on the evaluation of model performance. Bulletin of the American Meteorological Society, n. 63, p ,
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