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1 Em ritmo acelerado Márcio Antônio Arantes Porto Diretor da DC Mais inaugurações e novos projetos para 2011 definem o futuro da empresa texto Vanessa Cunha Três usinas inauguradas, duas novas linhas de transmissão energizadas (ver boxe) e a modernização de usinas e subestações. Estes foram alguns dos principais feitos da Diretoria de Construção (DC) em No dia 19 de outubro, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva descerrou a placa de inauguração da Usina Hidrelétrica Serra do Facão (212 MW), em Goiás. A cerimônia foi acompanhada pelo diretor-presidente da Eletrobras Furnas, Carlos Nadalutti Filho, e pelos diretores de Construção, Márcio Porto, e financeiro, Luiz Henrique Hamann, além de autoridades federais e do estado de Goiás. Resultado do investimento de R$ 1,063 bilhão, a hidrelétrica foi construída pela Eletrobras Furnas, que detém 49,47% do projeto, e por sócios privados. A usina iniciou a produção de energia elétrica em julho, um ano antes do prazo inicialmente previsto. Segundo o diretor Márcio Porto, a estratégia agregou benefícios para o empreendimento. A antecipação da usina foi buscada pelos empreendedores como uma maneira de melhorar os resultados do projeto, afirmou. Serra do Facão, no entanto, não foi o único projeto de geração da empresa integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a ser inaugurado em No dia 30 de dezembro, por meio de videoconferência, Lula inaugurou a Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó, na divisa de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com 855 MW de potência instalada, a usina apresenta uma relação de 10 MWh por km² alagado, enquanto a média nacional é de 2 MWh por km². A hidrelétrica foi construída pela Foz do Chapecó Energia S.A., Sociedade de Propósito Específico formada pelas empresas CPFL (51%), Eletrobras Furnas (40%) e Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica/CEEE-GT (9%). A potência que será adicionada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), é capaz de atender 25% do consumo de energia do estado catarinense ou 18% do consumo gaúcho hoje. Dos R$ 2,7 bilhões investidos 20 Revista FURNAS - Ano XXXVI - Nº Dez. 2010/ Jan. 2011

2 em Foz do Chapecó, R$ 500 milhões foram destinados a programas socioambientais. Em 2009, a Eletrobras Furnas e seus sócios Neoenergia e Cemig já haviam inaugurado a Usina Hidrelétrica Baguari (140 MW), no rio Doce (MG). A quarta e última turbina de Baguari entrou em operação comercial em maio do ano passado. Também em Minas Gerais, a Usina Retiro Baixo (82 MW), no rio Paraopeba, teve suas duas unidades geradoras acionadas em Investimentos A Eletrobras Furnas participa, ainda, da construção de outras hidrelétricas inseridas no PAC: Santo Antônio (3.150 MW), Simplício (333,7 MW) e Batalha (52,5 MW). Nesta última, entre Goiás e Minas Gerais, a empresa investiu, de janeiro a novembro de 2010, cerca de R$ 254 milhões em ações como tratamento da fundação da barragem, lançamento dos pré-distribuidores de suas duas unidades geradoras e conclusão dos diques laterais e da terraplanagem da subestação. Em maio, foi realizado o desvio do rio São Marcos, importante marco para a conclusão do empreendimento, prevista para Já no Aproveitamento Hidrelétrico Simplício (AHE Simplício), localizado no rio Paraíba do Sul (MG/RJ) e composto pelas usinas Simplício e Anta, o investimento, no mesmo período, foi de R$ 439,6 milhões. Uma das realizações de maior destaque foi a conclusão do Dique Estaca 2, o maior do empreendimento. Outro desafio foi a transferência do leito da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), num trecho de 5,2 km situado na área da futura barragem da Usina de Anta. O novo trajeto conta com três pontes, sobre os rios Macuco e Paraíba do Sul e o Canal 1 do circuito hidráulico do AHE Simplício. Cerca de empregos diretos são gerados, atualmente, pelo empreendimento. Aproximadamente 70% da mão de obra utilizada em Simplício é proveniente dos municípios abrangidos pelo complexo hidrelétrico: Chiador e Além Paraíba, em Minas Gerais, e Três Rios e Sapucaia, no Rio de Janeiro. Outros destaques são a montagem da Construção da Usina Santo Antônio, no rio Madeira, que fica a, aproximadamente, 30 km da capital Porto Velho Foto: Divulgação/Foz do Chapecó Energia Vista geral da hidrelétrica Foz do Chapecó inaugurada no final de 2010 Revista FURNAS - Ano XXXVI - Nº Dez. 2010/ Jan

3 Inauguração da Usina de Serra do Facão (GO), em julho de 2010 primeira unidade geradora da Usina Simplicio, a conclusão do aqueduto de ligação dos trechos do ribeirão do Peixe, que permitirá manter a rota migratória dos peixes para reprodução, e a transferência do lixão de Anta para um novo aterro sanitário. Além disso, está sendo construído o sistema de coleta e tratamento de esgoto que beneficiará a cidade de Sapucaia (RJ) e o distrito de Sapucaia de Minas, pertencente a Chiador. A previsão é de que o AHE Simplício inicie a geração de energia em meados de Na Usina Santo Antônio, no rio Madeira (RO), as obras também seguem de vento em popa. O empreendimento pertence à Santo Antônio Energia S.A. (Saesa), subsidiária integral da Madeira Energia S.A. (Mesa), Sociedade de Propósito Específico formada por Eletrobras Furnas (39%), Odebrecht Investimentos em Infraestrutura Ltda. (17,6%), Construtora Norberto Odebrecht S.A. (1%), Andrade Gutierrez (12,4%), Cemig (10%) e o Fundo de Investimentos e Participações Amazônia Energia (20%). A complexidade de Santo Antônio é pro- porcional à sua elevada capacidade instalada. O projeto contempla quatro conjuntos de grupos geradores, com 44 turbinas do tipo bulbo. A primeira turbina da hidrelétrica entrará em operação em dezembro de 2011 um ano antes do prazo previsto. Para construir a usina serão necessárias 138 mil toneladas de ferro, suficientes para construir 18 torres Eiffel, e 800 mil toneladas de cimento, que daria para erguer 37 estádios do Maracanã. A obra emprega, atualmente, cerca de 12,5 mil pessoas, sendo 85% desse contingente formado por moradores de Porto Velho e região. Dos R$ 14,5 bilhões necessários para a construção da hidrelétrica, R$ 939 milhões têm como destino ações que compensam os impactos sociais e ambientais do empreendimento. Ventos Em 2011, a Eletrobras Furnas manterá o trabalho nesses empreendimentos e abrirá passagem para novos desafios. Não há tempo para descansar. O país precisa incorporar cerca de MW novos por ano ao seu parque ge- 22 Revista FURNAS - Ano XXXVI - Nº Dez. 2010/ Jan. 2011

4 rador, pelos próximos dez anos. Os desafios são imensos para o setor elétrico brasileiro, para o Sistema Eletrobras e para Furnas, ressalta o diretor de Construção, Márcio Porto. Está previsto para este ano o início das obras de três parques eólicos no Rio Grande do Norte: Brasventos Miassaba 3 e Rei dos Ventos 1 e 3. Estas serão as primeiras usinas eólicas da Eletrobras Furnas (24,5%), em sociedade com J. Malucelli Energia (51%) e Eletronorte (24,5%). Mesmo sendo a energia proveniente da água mais barata do que aquela gerada pelo vento, a evolução recente da tecnologia dos equipamentos para produção de energia eólica incentivou a Eletrobras Furnas a ingressar neste novo e promissor mercado. O custo da energia eólica vem se reduzido sensivelmente com a utilização de aerogeradores de última geração, de maior capacidade e instalados em torres mais altas, atraindo cada vez mais o interesse dos investidores. A energia eólica é complementar, no Brasil, à energia hidráulica, visto que há ventos mais intensos em períodos de menor intensidade de chuvas. A produção eólica se integrará ao Sistema Interligado Nacional (SIN) dando mais segurança ao atendimento do mercado e reduzindo a geração por meio das usinas térmicas. Ou seja, com menor custo de produção e menos emissão de gases de efeito estufa. E, já que o assunto é segurança, em 2010 a Eletrobras Furnas instalou novos equipamentos em linhas de transmissão e subestações, proporcionando melhores condições operacionais para seu sistema e oferecendo mais confiabilidade ao SIN. As usinas Luis Carlos Barreto de Carvalho (MG/SP) e Furnas (MG) também passaram por modernização no último ano. Foram investidos R$ 40 milhões nas duas usinas de janeiro a novembro de Foto: Arquivo Retiro Baixo Energia Foto: Arquivo Eletrobras Furnas Foto: Arquivo Consórcio UHE Baguari Usina Baguari (MG), com as quatro turbinas em operação desde maio de 2010 Transferência do leito da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), na construção do Complexo Simplício (MG/RJ) Usina Retiro Baixo (MG) teve as duas unidades geradoras acionadas em 2010 Revista FURNAS - Ano XXXVI - Nº Dez. 2010/ Jan

5 Maior sistema de transmissão do mundo texto Vanessa Cunha Não apenas de obras de usinas hidrelétricas se incumbiram os técnicos da Diretoria de Construção (DC) em Prova disso é a energização das linhas de transmissão (LTs) Furnas-Pimenta II (345 kv), em Minas Gerais, e Macaé-Campos III (345 kv), no estado do Rio de Janeiro. A primeira delas entrou em operação em março, interligando as subestações de Furnas e Pimenta, esta última pertencente à Cemig. A empresa mineira é sócia da Eletrobras Furnas no empreendimento. Já a linha Macaé-Campos III reforça o fornecimento de energia ao Norte Fluminense e Espírito Santo, regiões cuja demanda se expande por conta de novos projetos das indústrias petroleira e de mineração. Em 2011, a Eletrobras Furnas estará envolvida na construção do maior sistema de transmissão em corrente contínua do mundo, a linha Porto Velho-Araraquara II, que transportará a energia produzida pelas usinas do rio Madeira até São Paulo. O empreendimento atravessará cinco estados, num total de km de extensão. A Licença ambiental Prévia (LP) do linhão do Madeira foi expedida em dezembro. A Eletrobras Furnas e seus sócios - Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) e Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) - aguardam agora a Licença de Instalação (LI) para começar as obras. Além da LT Porto Velho-Araraquara II, a empresa participa da construção de outras 25 linhas de transmissão e 13 subestações, que agregarão mais km e MVA de potência instalada ao Sistema Eletrobras Furnas. Alguns desses empreendimentos estão associados a Instalações de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada (ICGs). O objetivo das ICGs é fornecer um sistema de conexão otimizado para um conjunto de usinas geograficamente próximas, que podem ser eólicas, de biomassa ou Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Para isso, tais instalações são outorgadas a concessionários de transmissão, por meio de leilões realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As linhas e subestações das ICGs ajudam a viabilizar as novas usinas de fontes alternativas, estimulando a geração limpa de energia, afirmou o assistente da Diretoria de Construção, João Batista Gribel. Os projetos da Eletrobras Furnas relacionados a ICGs estão localizados no sudoeste de Goiás e nordeste do Mato Grosso do Sul e integrarão ao sistema, basicamente, usinas de biomassa em desenvolvimento nestas regiões. 24 Revista FURNAS - Ano XXXVI - Nº Dez. 2010/ Jan. 2011

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