Compressores Parte 1. Na refrigeração são utilizados praticamente todos os tipos de compressores: Alternativos. Deslocamento positivo
|
|
- Daniel Marinho Branco
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Compressores Parte 1 Na refrigeração são utilizados praticamente todos os tipos de compressores: Deslocamento positivo Dinâmicos Alternativos Rotativos Centrífugos Parafuso Scroll Pistão Rolante Palhetas 1 (a) (b) (c) (d) (e) 2 1
2 Os compressores de deslocamento positivo aumentam a pressão do vapor do refrigerante através da redução do volume da câmara de compressão através da aplicação de trabalho mecânico no mecanismo de compressão. Exemplos desses compressores são os alternativos, os rotativos (parafuso, scroll, pistão rolante e palhetas). Os compressores dinâmicos aumentam a pressão do vapor do refrigerante através da transferência contínua de momento angular pelas pás do rotor, acelerando o refrigerante, seguido de uma conversão desse momento em um aumento de pressão, isso é, a conversão da energia cinética em energia de pressão. Os compressores centrífugos são exemplos de compressores dinâmicos. 3 O desempenho dos compressores é o resultado de diversos compromissos de projeto envolvendo desde as limitações físicas do refrigerante, do compressor e do motor, buscando sempre atender as seguintes condições: Aumento da expectativa de vida do equipamento; Obter o maior efeito de refrigeração para um menor consumo de potência; Diminuição do custo do equipamento; Grande faixa de operação; Níveis de vibração e ruído aceitáveis. 4 2
3 Os compressores alternativos baseiam-se no movimento de um pistão dentro de um cilindro. Quando o pistão desloca-se do ponto morto superior (PMS) para o ponto morto inferior (PMI), o vapor entra no cilindro através de uma válvula de sucção, que se abre automaticamente pela diferença de pressão. Nesse deslocamento, o volume do cilindro é quase que totalmente preenchido pelo vapor do refrigerante. 5 Nesse momento a válvula de sucção encontra-se fechada pela ação de uma mola e a pressão no interior do cilindro aumenta pela diminuição do volume do cilindro. Esse processo continua até que a pressão no interior do cilindro consiga vencer a pressão da mola da válvula de descarga, próxima da pressão de condensação. Nesse processo, parte do vapor permanece dentro do cilindro, na pressão de descarga, uma vez que o pistão não consegue varrer todo o volume do cilindro. 6 3
4 Os compressores alternativos ainda podem ser subdivididos em três categorias: compressor hermético, semi-hermético e aberto. No compressor hermético, representado na Fig. 4.4, o sistema de compressão é interligado ao motor elétrico de tal forma que permite o compartilhamento de componentes dos sistemas elétrico e mecânico. 7 Neste caso, todos os componentes são vedados do ambiente externo por uma carcaça de aço sem a possibilidade de uma eventual manutenção. O vapor do refrigerante, proveniente do evaporador, é aspirado pelo compressor, entrando em sua carcaça. Esse processo serve para resfriar o motor do compressor. Somente depois de entrar na carcaça do compressor o vapor é aspirado pela câmara de compressão. Nesses compressores o processo de compressão é realizado, geralmente, por um êmbolo no lugar do pistão. Durante o processo de resfriamento, o vapor do refrigerante aumenta sua temperatura, superaquecendo, o que é uma desvantagem desse equipamento. No entanto, suas vantagens são: Menor ruído; Ausência de vazamentos. 8 4
5 Como desvantagens principais podem-se citar: Perda de eficiência devido ao aquecimento do gás pelo enrolamento do motor (superaquecimento); Contaminação do sistema pelos resíduos após queima do motor; Difícil manutenção e reparação; Não permitem o controle de capacidade; Não podem ser utilizados com amônia; Capacidades reduzidas; Apresentam problemas sérios com a umidade do sistema. 9 No compressor semi-hermético, apesar de também compartilhar a mesma carcaça com o motor elétrico, existem acessos que permitem reparos de seus componentes internos. As capacidades de refrigeração desse compressor são mais elevadas do que as dos compressores semi-herméticos. Na Fig. 4.5 é apresentado um detalhe desse compressor. 10 5
6 No compressor aberto não existe nenhuma interligação entre as carcaças do sistema mecânico e a do acionador, com exceção do eixo, que pode ser um motor elétrico, uma turbina ou um motor de combustão, caso comum em sistemas de transporte de produtos resfriados. Este é o compressor mais utilizado na refrigeração industrial pela sua facilidade de reparo e por ser um equipamento mais robusto e de maiores capacidades com relação aos demais. Um detalhe desse compressor é apresentado na Fig O compressor de pistão rolante, representado na Fig. 4.7, possui apenas uma palheta, atuada por uma mola, que divide as câmaras de sucção e descarga. O eixo de rotação (O) é excêntrico ao eixo do rotor (O ), mas coincide com o eixo do cilindro. A selagem entre as regiões de alta e baixa pressão deve ser realizada na linha de contato entre a pá e o rotor e entre a pá e a sua ranhura. Portanto, elevadas tolerâncias devem ser mantidas para evitar folgas nesses locais. Como pode ser visto nessa figura, o compressor apresenta apenas uma válvula, a de descarga. 12 6
7 Enquanto a descarga acontece, o volume na sucção é preenchido pelo vapor proveniente do evaporador. O efeito do pequeno volume de vapor residual existente na porta de descarga é diferente do que acontece na sucção do compressor alternativo. No compressor de pistão rolante, o volume na sucção já está completamente preenchido de vapor durante o final da descarga e o volume residual presente na descarga mistura-se com o vapor que está sendo comprimido. 13 Como características principais em relação aos outros compressores, apresenta menor número de partes móveis (aproximadamente a metade de componentes que o compressor alternativo), é compacto e leve. As peças deslizantes devem apresentar grande resistência ao desgaste. O processo completo de sucção e compressão é representado na Fig
8 No compressor de palhetas deslizantes, representado na Fig. 4.10, a selagem entre as regiões de alta e baixa pressão ocorre nas linhas de contato entre as pás e o cilindro e entre as pás e as ranhuras. Pelo fato de apresentar múltiplas palhetas, forma múltiplas câmaras de compressão onde cada uma representa uma fração da diferença de pressão total do compressor. Não há necessidade de que o rotor tenha contato com o cilindro, mas as folgas radiais devem ser reduzidas ao mínimo para que o vapor comprimido não penetre no lado de sucção. 15 Ao contrário do que acontece no compressor de pistão rolante, não há necessidade de molas para comprimir as palhetas contra o cilindro, pois operando com altas velocidades as palhetas são arremessadas pela ação da força centrífuga para fora. Esse compressor não necessidade de válvulas de sucção ou descarga, pois a entrada e saída do vapor são controladas por arranjos geométricos. Além disso, quando o compressor está parado, as pás não são arremessadas para o cilindro e o vapor pode escoar da região de alta pressão para a de baixa pressão. Essa equalização de pressão no rotor é útil, pois podem ser utilizados motores de baixo torque de partida. 16 8
9 Por outro lado poderá haver retorno de vapor comprimido (quente) para o evaporador, o que não é conveniente. Para evitar isso, pode-se instalar uma válvula de retenção na descarga do compressor. Nesse compressor, o eixo de rotação (O) coincide com o eixo do rotor, mas é excêntrico em relação ao eixo do cilindro (O ). 17 O compressor scroll, representado na Fig. 4.11, é o compressor de projeto mais recente. Possui duais espirais sendo uma fixa e outra móvel, acionada por um eixo excêntrico. As principais características desse compressor são: Ausência de válvulas de sucção e descarga; Baixo ruído e vibração; Alta eficiência (não possui espaço nocivo); Compacto e leve; Alta confiabilidade. 18 9
10 O processo de compressão do compressor scroll é representado na Fig Nesse processo, o refrigerante é comprimido pela interação entre uma espiral móvel e uma fixa. O refrigerante entra através de uma das aberturas externas. Na continuação do giro da espiral móvel a abertura externa é fechada e, com o seu movimento, o refrigerante é comprimido através da redução de seu volume. A condição de descarga é atingida quando o refrigerante atinge a região central do compressor. 19 O compressor de parafuso, apresentado esquematicamente na Fig. 4.13, consiste de dois rotores, um macho e um fêmea, montados em rolamentos para fixar sua posição dentro de uma carcaça, com elevadas tolerâncias
11 O formato dos rotores é helicoidal, com diferentes números de lóbulos tanto do rotor macho quanto no rotor fêmea, conforme representação da Fig O motor de acionamento é geralmente conectado ao rotor macho, acionando o rotor fêmea através de um filme de óleo lubrificante. Para aplicações de baixa e média pressão, como na refrigeração industrial, o rotor macho possui quatro a cinco lóbulos enquanto o rotor fêmea possui seis ou sete lóbulos. Como características principais desse compressor, citam-se: Alta eficiência volumétrica, pois não há espaço nocivo; Baixa temperatura de descarga (entre 60 a 80 C), obtida através da injeção de óleo na câmara de compressão; Menor número de componentes; Ausência de válvulas de sucção e descarga; Baixo ruído; Menor vibração
12 Os diâmetros de rotores mais comuns são: 125, 160, 200, 250 e 320 mm. Geralmente são oferecidos dois ou três comprimentos para cada diâmetro de rotor, com relações da ordem de 1.12 a Qualquer um dos rotores pode ser impulsionado pelo motor. Quando o rotor fêmea é acoplado ao motor, com uma relação entre os lóbulos de 4:6, a velocidade é 50% maior que o acoplamento feito no rotor macho, aumentando a capacidade do compressor. Isso no entanto aumenta a força de carregamento nos rotores na região de transferência do torque, podendo diminuir a vida útil dos rotores. 23 O processo de compressão é dividido em três etapas: sucção, compressão e descarga. O vapor é aspirado pela parte superior e entra na folga entre os dois rotores (porta de aspiração) sendo conduzido, então, axialmente no espaço entre os dois rotores, até a porta de descarga, situada na parte inferior do compressor. Esses três processos estão representados na Fig Figura Processos de (a) sucção, (b) compressão e (c) descarga em um compressor parafuso
13 Quando os rotores desengrenam, o lóbulo do rotor macho sai da ranhura do rotor fêmea. O volume liberado pelo rotor macho é preenchido com vapor do refrigerante proveniente da sucção. À medida que o desengrenamento prossegue, o volume em cada ranhura irá aumentar. A Fig (a) mostra uma vista de topo da extremidade de sucção que mostra os rotores desengrenando, permitindo a entrada do vapor e a Fig (b) mostra uma vista lateral do compressor na mesma situação. Figura Posição da entrada de vapor em um compressor parafuso. 25 À medida que os rotores giram, há novamente o encaixe entre os dois rotores e o vapor deixa a região de entrada, finalizando o processo de sucção, como mostrado nas Fig (a e b). Esse volume preso no início do processo é chamado de volume na sucção, V s. Figura Final do processo de sucção em um compressor parafuso
14 Quando o lóbulo do rotor macho entra na ranhura do rotor fêmea, na parte inferior do compressor, o volume de vapor preso nesse espaço começa a ser comprimido. Os dois volumes separados em cada rotor juntam-se, formando um V na intersecção dos dois parafusos, tal como representado nas Fig (a e b). Figura Início do processo de compressão em um compressor parafuso. 27 A partir desse momento, com a continuidade da rotação dos rotores, o volume preso começa a reduzir, aumentando sua pressão, tal como representado nas Fig (a e b). Figura Final do processo de compressão em um compressor parafuso
15 Em um compressor alternativo, a descarga inicia com a abertura da válvula de descarga. Para que isso aconteça, a pressão no cilindro deve ser maior que a pressão acima da válvula. Como o compressor parafuso não possui válvulas, apenas a posição da porta de descarga determina quando a descarga finaliza, conforme representação da Fig (a e b). Ainda em relação à Fig (b), o volume de vapor remanescente, preso no espaço formado pela junção em V dos dois rotores no final da compressão, é chamado de volume na descarga, Vd. Figura Processo de descarga em um compressor parafuso Relação entre volumes internos Como esse compressor não possui válvulas de descarga, a localização da porta de descarga determina a máxima pressão de descarga que será atingida antes do vapor comprimido ser empurrado para a tubulação de descarga. Com essa ideia, define-se um parâmetro chamado de relação entre volumes internos, Vi, que é uma característica de projeto dos compressores tipo parafuso, uma vez que esse compressor é essencialmente um dispositivo de redução de volume. Assim, relação entre volumes internos é a razão entre o volume preso na sucção, V s, e o volume de vapor preso remanescente na câmara de compressão quando a porta de descarga abre, V d, conforme a Eq. 4.1 e Fig V V i = V s d 30 15
16 A relação entre volumes internos, V i, determina a relação entre as pressões internas do compressor, P i, e a relação entre esses dois termos pode ser aproximada conforme a Eq k P i = V i onde k é a relação entre os calores específicos do vapor sendo comprimido e P i é dado pela Eq P = i onde P d é a pressão interna de descarga e P s é a pressão interna de sucção. P P d s 31 Relação entre pressões para compressão isentrópica de alguns refrigerantes. R717 R22 V i P i P i 2,6 3,5 3,1 3,6 5,3 4,4 5,0 8,0 6,
17 O nível da pressão interna no volume de vapor preso antes da abertura da porta de descarga é determinado com a pressão de sucção e com a relação entre volumes internos. No entanto, em qualquer sistema, as pressões de sucção e descarga são determinadas pela necessidade do processo e não pelo compressor. Se a relação entre volumes internos do compressor for muito elevada para uma dada condição de operação, o vapor na descarga permanecerá excessivamente preso no espaço de compressão e sua pressão de descarga interna subirá acima da pressão da tubulação de descarga. Esse efeito é chamado de sobre pressão e é representado no diagrama pressão vs. volume da Fig Figura Efeito da sobre pressão no final da descarga do compressor parafuso. 33 O nível da pressão interna no volume de vapor preso antes da abertura da porta de descarga é determinado com a pressão de sucção e com a relação entre volumes internos. No entanto, em qualquer sistema, as pressões de sucção e descarga são determinadas pela necessidade do processo e não pelo compressor. Se a relação entre volumes internos do compressor for muito elevada para uma dada condição de operação, o vapor na descarga permanecerá excessivamente preso no espaço de compressão e sua pressão de descarga interna subirá acima da pressão da tubulação de descarga. Esse efeito é chamado de sobre pressão e é representado no diagrama pressão vs. volume da Fig Nessa situação, o vapor é comprimido além da pressão de descarga e, quando a porta de descarga abre, acontece uma expansão brusca desse vapor na linha de descarga. Assim, há um consumo de energia desnecessário se comparado com o caso no qual a pressão interna fosse igual à pressão de descarga. Figura Efeito da sobre pressão no final da descarga do compressor parafuso
18 Quando a relação entre volumes internos do compressor for muito baixa para as condições de operação do sistema, acontece o efeito chamado de sob pressão, representado na Fig Nessa situação, a abertura da porta de descarga acontece antes que a pressão interna de descarga do volume de vapor preso tenha alcançado o nível de pressão de descarga do sistema. A maior pressão na linha de descarga cria um fluxo reverso de vapor para dentro do compressor. O compressor tem então que bombear esse vapor contra a pressão do sistema, consumindo mais energia. Em ambos os casos o compressor opera normalmente e o mesmo volume de vapor será movimentado, mas sempre utilizando um consumo de energia adicional que seria desnecessário caso a porta de descarga estivesse perfeitamente localizada para atender as condições de pressão do sistema. Figura Efeito da sob pressão no final da descarga do compressor parafuso Controle de capacidade O controle de capacidade é utilizado em compressores parafusos para variar a quantidade de vapor comprimido, fazendo um balanço entre a capacidade do compressor e a capacidade de refrigeração necessária para o sistema, em função de variações de carga térmica. As formas de controle de capacidade mais utilizadas são: Válvula de deslizamento (slide valve) controlando a porta de descarga; Válvula de deslizamento controlando a porta de descarga e a relação entre volumes internos; Motor com velocidade variável
19 A válvula de deslizamento é o dispositivo mais comum utilizado para o controle de capacidade. Oferece um controle para ajuste da capacidade de forma contínua, geralmente entre 10 e 100%. Está posicionada na parte inferior dos parafusos, entre eles e a carcaça, sendo acionada hidraulicamente, conforme esquema apresentado na Fig (a e b). Figura Válvula de deslizamento (slide valve) de um compressor parafuso para controle de sua capacidade. 37 Essa válvula abre uma passagem para a recirculação de parte do vapor situado na região onde deveria iniciar o processo de compressão, de volta para a extremidade de sucção (Fig (c)). É um método bastante efetivo para operações em carga parcial uma vez que, quando a válvula se desloca da sua posição axial, a porta de descarga radial também se move. Como o volume na sucção diminui, a abertura da porta de descarga é atrasada, mantendo aproximadamente a mesma relação entre volumes internos em cargas parciais como em plena carga, tal como mostrado na Fig Figura Posição da válvula de deslizamento (slide valve) em um compressor operando em carga parcial
20 Acionamento do motor do compressor com velocidade variável é outra forma de controle da capacidade, geralmente obtido com o uso de um inversor. A potência do compressor não diminui linearmente com a redução da velocidade mais sim é função da velocidade na extremidade do rotor e da relação entre as pressões de operação. Em geral, a eficiência de um compressor operando em carga parcial e baixa relação de pressão é boa mas operando com elevada relação de compressão é melhor ainda, quando operando com baixas rotações e em comparação com o controle via válvula de deslizamento. No entanto, com o uso do inversor, a diminuição de eficiência do conjunto motorinversor operando em baixas rotações é significativa. Assim, se o compressor operar na maior parte do tempo em plena carga, o uso do inversor e o custo que isso representa, talvez não seja a melhor solução. 39 Rendimento de compressão adiabática Em compressores alternativos, a eficiência de compressão é significativamente afetada pela temperatura de vaporização. Nos compressores parafuso, a eficiência depende da razão entre volumes do compressor e da relação entre pressões. Sob-pressão Sobre-pressão Outro aspecto é a redução de eficiência resultante da compressão até pressões inferiores ou superiores àquela na região de saída. Esta explicação é encontrada nos conceitos de expansão não resistida, da Termodinâmica
21 4.5.3 Separação e resfriamento do óleo A maioria dos compressores parafuso usados atualmente usa a injeção de óleo da região de compressão para lubrificação, vedação entre os parafusos durante a compressão e resfriamento. A quantidade de óleo injetado pode variar entre 38 a 75 L/min por cada 75 kw de potencia do compressor. Dessa forma, a maior parte do calor resultante do processo de compressão é transferido para o óleo, fazendo com que a temperatura de descarga seja bastante reduzida mesmo em altas relações de compressão Separação e resfriamento do óleo Entretanto, esse óleo é indesejável nas outras partes do processo, principalmente nos trocadores de calor, onde funciona como uma incrustação, exigindo o uso de separadores de óleo. Um tipo de separador de óleo muito utilizado é apresentado na Fig Figura Separador de óleo em um compressor parafuso
22 A mistura vapor do refrigerante + óleo é dirigida da descarga do compressor para um tanque separador, onde sofre uma mudança de direção e grande redução de velocidade. As partículas maiores de óleo caem por gravidade no reservatório enquanto as menores passam por um filtro coalescente. Além da remoção de óleo do fluxo vapor + óleo, o separador também permite que eventuais quantidades de refrigerante condensado possam absorver calor e vaporizar, melhorando a qualidade do óleo restante para reinjeção no compressor. O calor transferido para o óleo durante a compressão deve ser removido através de um sistema de resfriamento. As três formas mais comuns de resfriamento de óleo são: resfriamento a água, resfriamento por termosifão ou injeção de líquido Resfriamento a água Utilizando a Fig como referencia, o óleo quente deixa o separador de óleo passando por um filtro de peneira, dirigindo-se até a bomba de óleo. O óleo é então bombeado para um trocador de calor, casco e tubo ou a placas, onde o calor é rejeitado para uma corrente de água ou outro fluido secundário. O óleo frio passa por um filtro e retorna ao compressor enquanto a água ou outro fluido secundário são resfriados. No caso da água, utiliza-se uma torre de arrefecimento. Esse método apresenta algumas desvantagens, tais como: custo inicial e de manutenção do sistema água-trocador de calor-torre de arrefecimento e de eventuais rupturas dos tubos de água ou de refrigerante. Figura Processo de resfriamento a água
23 Termosifão Similar ao sistema de resfriamento com água, exceto que a água é substituída pela vaporização do refrigerante, no lado do tubo, no trocador de calor do óleo. O sistema é basicamente um evaporador inundado, alimentando por gravidade desde um reservatório de líquido situado acima do trocador de calor. O óleo circula pelo lado do casco enquanto o refrigerante vaporiza no interior dos tubos do trocador. O vapor formado durante a ebulição do refrigerante retorna ao reservatório de líquido. O vapor produzido durante esse processo é conduzido de volta ao condensador, onde cede calor ao ambiente, voltando como líquido. A temperatura vaporização é definida pela pressão do condensador. Esse tipo de sistema é bastante utilizado uma vez que, geralmente, não necessita manutenção e não degrada o desempenho do compressor. Figura Processo de resfriamento com termosifão Resfriamento com injeção de líquido A injeção de líquido resfria o óleo através de injeção direta de refrigerante líquido condensado, proveniente do reservatório de líquido. A taxa com que o refrigerante é injetado no compressor é regulada por uma válvula de expansão termostática, controlada pelo superaquecimento do vapor na descarga do compressor. Um esquema representando esse tipo de sistema é mostrado na Fig A conveniência desse esquema de resfriamento é muito discutível uma vez que parte do refrigerante injetado permanece na fase líquida e sua expansão poderia influir na diminuição da capacidade do compressor. Figura Processo de resfriamento com injeção de líquido
24 A representação do circuito de óleo é ilustrado abaixo. 47 Problemas com compressores retorno de líquido Diluição do óleo de lubrificação afetando a película de óleo e gerando desgaste prematura das peças móveis
25 49 Causas: Excesso de carga de refrigerante; Fluxo de ar-água inadequado no evaporador; Ajuste ou seleção incorreta do dispositivo de expansão
26 Em compressores alternativos
27 Problemas com compressores: Partida inundada: na condição de parada do compressor, há uma migração do refrigerante para o carter do compressor. Na partida, o óleo diluído não lubrifica o eixo e mancais. Golpe de líquido: é o caso extremo do retorno de líquido ao compressor. Temperatura de descarga elevada: falha de lubrificação, carbonização do óleo, etc. Falhas elétricas 53 27
Refrigeração e Ar Condicionado
Refrigeração e Ar Condicionado Compressores Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de Juiz
Leia maisCompressores. Profa. Alessandra Lopes de Oliveira FZEA/USP
Compressores Profa. Alessandra Lopes de Oliveira FZEA/USP Compressores l Função: aspirar vapor do evaporador (mantendo P e T desejadas) comprimir o vapor a determinada P e T e deslocar o refrigerante no
Leia maisCircuito de Refrigeração Mecânica
Pressão Circuito de Refrigeração Mecânica Sub-resfriado Condensação Superaquecido Líquido Válvula de expansão Condensador Mistura Saturada Trocador de Calor Compressor Evaporador Gás Entalpia Parte 1 Introdução
Leia maisRefrigeração e Ar Condicionado
Refrigeração e Ar Condicionado Sistemas de Múltiplos Estágios Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade
Leia mais2ª Aula Compressores e sistemas de ar comprimido
2ª Aula Compressores e sistemas de ar comprimido Compressores recíprocos de duplo efeito São compressores caracterizados por possuir pistões de duplo efeito, isto é, os pistões são capazes de comprimir
Leia maisEXERCÍCIOS Curso Básico de Turbinas a Vapor Parte 3. Aluno: 1) Em relação ao sistema de controle das turbinas, marque verdadeiro V, ou Falso F:
EXERCÍCIOS Curso Básico de Turbinas a Vapor Parte 3 Aluno: Instrutor: Gustavo Franchetto 1) Em relação ao sistema de controle das turbinas, marque verdadeiro V, ou Falso F: (V) O sistema de controle atua
Leia maisCapítulo 5 - Sistemas de Múltiplos Estágios e Múltiplos Evaporadores e Ciclos em Cascata
Refrigeração Capítulo 5 Pág. Capítulo 5 - Sistemas de Múltiplos Estágios e Múltiplos Evaporadores e Ciclos em Cascata 5.. Introdução Muitas vezes, a instalação frigorífica deve servir a aplicações diversas,
Leia maisEficiência energética ambiental. Sistemas de ar comprimido. 2 º. semestre, 2017
Eficiência energética ambiental Sistemas de ar comprimido 2 º. semestre, 2017 Aplicações de ar comprimido Ar comprimido é utilizado em virtualmente todos os campos na indústria e comércio, tanto na: Manufatura
Leia maisCondensadores. Principais Tipos. Resfriados a ar sistema de ar condicionado e refrigeração comercial
Condensadores Principais Tipos Resfriados a ar sistema de ar condicionado e refrigeração comercial Condensadores Resfriados a água sistema de ar condicionado e refrigeração comercial Trocador casco e tubo
Leia maisPrincipio de Funcionamento de um Sistema de Refrigeração
Principio de Funcionamento de um Sistema de Refrigeração APLICAÇÃO DO FRIO NA CADEIA ALIMENTAR CTeSP em GASTRONOMIA, TURISMO E BEM-ESTAR Introdução 1ª Lei da Termodinâmica Nada se perde, nada se cria,
Leia maisEFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO 2 COMPRESSORES O compressor é um dos principais componentes do sistema
Leia maisMOTORES TÉRMICOS AULA 3-7 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA
MOTORES TÉRMICOS AULA 3-7 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA Modelando Sistemas de Potência a Vapor A grande maioria das instalações elétricas de geração consiste em variações das instalações
Leia maisRefrigeração e Ar Condicionado
Refrigeração e Ar Condicionado Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia
Leia maisCompressores. 2
www.iesa.com.br 1 Compressores A pneumática utiliza o ar como fonte de energia para o acionamento de seus automatismos. Esse ar necessita de determinadas condições apropriadas para sua utilização. São
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TURBINAS A VAPOR
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TURBINAS A VAPOR Prof. FERNANDO BÓÇON, Dr.Eng. Curitiba, setembro de 2015 IV - TURBINAS A VAPOR 1. GENERALIDADES 1.1
Leia maisOperações Unitárias: Bombeamento. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão
Operações Unitárias: Bombeamento Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Bombeamento Transformam trabalho mecânico que recebe de um motor em energia + comuns: fluxo de transporte de... por meio
Leia maisBombas hidráulicas. Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura
Bombas hidráulicas Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura Definição de bomba hidráulica Definição: Máquina responsável por transformar energia mecânica ou elétrica em energia
Leia maisExercícios sugeridos para Ciclos de Refrigeração
Exercícios sugeridos para Ciclos de Refrigeração 11-13 (Cengel 7ºed) - Um ciclo ideal de refrigeração por compressão de vapor que utiliza refrigerante R134a como fluido de trabalho mantém um condensador
Leia maisRefrigeração e Ar Condicionado
Refrigeração e Ar Condicionado Evaporadores Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de Juiz
Leia maisLRS CONSTRUÇÕES LTDA EPP AVENIDA JOSÉ CRISTOVÃO GONÇALVES, 326. JD STELLA. CEP CAMPINAS/SP
2 1. Requisitos de Vedação FIGURA 1.1 Há dois tipos básicos de vedações: estáticas e dinâmicas. Vedações estáticas são utilizadas onde não houver movimento relativo na junção a ser vedada. As juntas e
Leia maisLista de Exercícios Solução em Sala
Lista de Exercícios Solução em Sala 1) Um conjunto pistão-cilindro área de seção transversal igual a 0,01 m². A massa do pistão é 101 kg e ele está apoiado nos batentes mostrado na figura. Se a pressão
Leia maisTURBINAS. Engenharia Elétrica Especializada. Eng. Vlamir Botelho Ferreira 1 INTRODUÇÃO
1 TURBINAS Eng. Vlamir Botelho Ferreira 1 INTRODUÇÃO Turbinas são equipamentos mecânicos que transformam energia de algum fluido (água, vento, gás, etc) que se move através dela, convertendo ou a energia
Leia maisConvecção natural. É o termo usado quando o movimento do fluido se dá devido às diferenças de densidade em um campo gravitacional.
CAPÍTULO 6 - SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO INTRODUÇÃO O Sistema de Refrigeração tem por objetivo impedir que os elementos mecânicos do motor atinjam uma temperatura muito elevada ao contato com os gases da combustão.
Leia mais3. Um gás ideal passa por dois processos em um arranjo pistão-cilindro, conforme segue:
1. Um arranjo pistão-cilindro com mola contém 1,5 kg de água, inicialmente a 1 Mpa e título de 30%. Esse dispositivo é então resfriado até o estado de líquido saturado a 100 C. Calcule o trabalho total
Leia maisTIPOS DE VÁLVULAS. Válvulas de interesse em refrigeração: 1. Bloqueio: 2. Retenção: 3. Expansão:
VÁLVULAS TIPOS DE VÁLVULAS Válvulas de interesse em refrigeração: 1. Bloqueio: 2. Retenção: 3. Expansão: 1. VÁLVULA DE BLOQUEIO Utilizada em diversos pontos das linhas; Função de isolar um componente ou
Leia maisLaboratório de RAC. Válvulas de Expansão. Filipe Fernandes de Paula
Laboratório de RAC Válvulas de Expansão Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de Juiz
Leia maisExercícios e exemplos de sala de aula Parte 1
PME2398 Termodinâmica e suas Aplicações 1 o semestre / 2013 Prof. Bruno Carmo Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1 Propriedade das substâncias puras: 1- Um tanque rígido com volume de 1m 3 contém
Leia maisCapítulo 4. Elementos finais de controle
Capítulo 4 Elementos finais de controle Bombas Máquinas geratrizes, cuja finalidade é deslocar líquidos por escoamento. Ela transforma o trabalho mecânico que recebe de um motor em energia hidráulica sob
Leia maisCiclos de Produção de Frio
Ciclos de Produção de Frio Prof. José R. Simões Moreira EPUSP/PME/SISEA E-mail: jrsimoes@usp.br www.pme.poli.usp.br/sisea Julho/2003 COGEN Cogeração, auto-produção e produção independente Pressão Princípio
Leia maisSISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA
SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 TURBINAS A GÁS TURBINAS A GÁS Turbogeradores são sistemas de geração de energia onde o acionador primário é uma
Leia maisCapítulo 4 Compressores Parte 1
Refrigeração Capítulo 4 Pág. 1 Capítulo 4 Compressores Parte 1 4.1. Introdução O compressor é um dos quatro componentes principais de um sistema de refrigeração por compressão mecânica de vapor. O compressor
Leia mais1 Introdução. 1.1 Tecnologia Kopelrot
1 Introdução O presente trabalho trata do projeto, construção e teste preliminar de um novo compressor rotativo, com a tecnologia Kopelrot. A tecnologia Kopelrot diz respeito à máquina de deslocamento
Leia mais7. Válvulas Tipos de válvulas. Os tipos de válvulas de importante emprego em refrigeração: Bloqueio; Retenção; Expansão.
7. Válvulas 7.1. Tipos de válvulas Os tipos de válvulas de importante emprego em refrigeração: Bloqueio; Retenção; Expansão. 1 7.2. Válvula de bloqueio de ativação manual Utilizada em diversos pontos das
Leia maisEFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 Coeficiente de Performance do Ciclo (COP) - É um parâmetro importante na análise das instalações
Leia maisBombas Hidráulicas. Professor: Andouglas Gonçalves da Silva Júnior. Instituto Federal do Rio Grande do Norte
Professor: Andouglas Gonçalves da Silva Júnior Instituto Federal do Rio Grande do Norte Curso: Técnico em Mecânica Disciplina: Mecânica dos Fluidos 28 de Setembro de 2016 (Instituto Mecânica dos Fluidos
Leia maisMÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS
MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS AULA 14 COMPRESSORES PROF.: KAIO DUTRA Compressores Compressores são máquinas operatrizes que transformam trabalho mecânico em energia comunicada a um gás, predominantemente
Leia maisBoletim da Engenharia
Boletim da Engenharia 22 Sistema de Lubrificação Centrífuga de Alta Performance para os Compressores Frigoríficos 09/05 No passado, os compressores frigoríficos com eixos horizontais eram normalmente projetados
Leia maisFonte: Acesso em
13ª Aula Bombas Hidráulicas Como vimos na aula anterior as bombas hidráulicas podem trabalhar, tendo o suprimento de óleo abaixo ou acima de sua entrada. Desta maneira é importante sabermos definir qual
Leia maisAFME MECATRÔNICA UNIDADE DE ACIONAMENTO HIDRÁULICO. Atividade 08
AFME MECATRÔNICA Atividade 08 UNIDADE DE ACIONAMENTO HIDRÁULICO www.meccomeletronica.com Página 1 1. As mangueiras, assim como os tubos, são linhas utilizadas na hidráulica móbil e estacionária. Sua utilização
Leia maisProblema 1 Problema 2
1 Problema 1 7ª Edição Exercício: 2.42 / 8ª Edição Exercício: 1.44 A área da seção transversal da válvula do cilindro mostrado na figura abaixo é igual a 11cm 2. Determine a força necessária para abrir
Leia maisMódulo I Motores de Combustão Interna e Ciclo Otto
Módulo I Motores de Combustão Interna e Ciclo Otto Motores de Combustão Interna. Apesar de serem ciclos de potência como os estudados em todas as disciplinas anteriores que envolvem os conceitos de Termodinâmica
Leia maisAula 04 - Atuadores pneumáticos atuadores lineares e rotativos
Aula 04 - Atuadores pneumáticos atuadores lineares e rotativos 1 - INTRODUÇÃO Os atuadores pneumáticos são componentes que transformam a energia do ar comprimido em energia mecânica, isto é, são elementos
Leia maisPágina 1
1. Analise as afirmativas a seguir sobre fluidos hidráulicos. I - É um meio de transmissão de energia, um lubrificante, um vedador e um veículo de transferência de calor. II - Quando formulado a partir
Leia maisRefrigeração e Ar Condicionado
Refrigeração e Ar Condicionado Introdução aos Ciclos Refrigeração por Compressão de Vapor Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade
Leia maisNesse texto vamos mostrar os principais componentes dos sistemas de refrigeração e condicionamento de ar (Figura 3.1).
Curso de Formação Inicial e Continuada Instalador de refrigeração e climatização doméstica IFSC São José 3.1- Componentes Nesse texto vamos mostrar os principais componentes dos sistemas de refrigeração
Leia maisCircuito Hidráulico Básico:
Circuito Hidráulico ásico: O circuito hidráulico mais simples consiste no comando de avanço e recuo de um cilindro de dupla ação, utilizando uma bomba de vazão constante e uma válvula direcional de acionamento
Leia maisFundamentos de Automação. Hidráulica
Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação Hidráulica
Leia maisPNEUMÁTICA PNEUMÁTICA COMPARAÇÃO DESVANTAGENS VANTAGENS: Preparação; Compressibilidade; Potência; Escape de ar; Custo;
PNEUMÁTICA PNEUMÁTICA É um sistema que torna possível a utilização do ar para geração de energia mecânica. SENAI CETEMP Mecânica Boa força Ótimas velocidades Ótima precisão Hidráulica Ótima força Baixas
Leia maisMotores Térmicos. 8º Semestre 4º ano. Prof. Jorge Nhambiu
Motores Térmicos 8º Semestre 4º ano Aula 2 - Tópicos Definição Objectivo e Divisão dos Motores de Combustão Interna; Motor Wankel; Motor de êmbolo; Bases utilizadas para a classificação dos motores; Valores
Leia maisCompressores de anel líquido são compressores de deslocamento rotativo. Um eixo com lâminas radiais rígidas, as quais correm dentro da carcaça
Compressores de anel líquido são compressores de deslocamento rotativo. Um eixo com lâminas radiais rígidas, as quais correm dentro da carcaça excêntrica, faz o líquido de vedação girar. Um anel líquido
Leia maisMódulo II Ciclo Rankine Real e Efeitos das Pressões da Caldeira e do Condensador no Ciclo Rankine
Módulo II Ciclo Rankine Real e Efeitos das Pressões da Caldeira e do Condensador no Ciclo Rankine Ciclo Rankine Real Esses ciclos diferem do ideal devido às irreversibilidades presentes em vários componentes.
Leia maisÉ a parte da Física que se ocupa da dinâmica e dos fenômenos físicos relacionados com os gases ou vácuos. É também o estudo da conservação da energia
Fagner Ferraz É a parte da Física que se ocupa da dinâmica e dos fenômenos físicos relacionados com os gases ou vácuos. É também o estudo da conservação da energia pneumática em energia mecânica, através
Leia mais- Refrigeração Industrial -
Relatório de Avaliação de Estágio - Refrigeração Industrial - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais CEFET- MG General Mills do Brasil Ltda. Miquéias Carlos Rodrigues Alves Eletromecânica
Leia maisLista de problemas número 1. Exercícios de Refrigeração e Psicrometria A) REFRIGERAÇÃO
Lista de problemas número 1 Exercícios de Refrigeração e Psicrometria A) REFRIGERAÇÃO 1) Determinar as propriedades do R-134 nas seguintes condições: a) t = - 40 o C x = 1 b) p = 1 MPa t = 80 0 C c) p
Leia maisAtuadores e Sistemas Hidráulicos
1 Atuadores e Sistemas Hidráulicos Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Aula 1 Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos Introdução 2 Hidráulica é o ramo da engenharia
Leia maisCapítulo 5: Análise através de volume de controle
Capítulo 5: Análise através de volume de controle Segunda lei da termodinâmica Conversão de energia EM-54 Fenômenos de Transporte Variação de entropia em um sistema Num sistema termodinâmico a equação
Leia maisRefrigeração e Ar Condicionado
Refrigeração e Ar Condicionado Acessórios Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de Juiz
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TM-364 MÁQUINAS TÉRMICAS I. Máquinas Térmicas I
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TM-364 MÁQUINAS TÉRMICAS I Máquinas Térmicas I "Existem três tipos de pessoas: as que sabem e as que não sabem contar...
Leia mais12ª Aula Bombas Hidráulicas
12ª Aula Bombas Hidráulicas As bombas são utilizadas nos circuitos hidráulicos, para converter energia mecânica em energia hidráulica. A ação mecânica cria um vácuo parcial na entrada da bomba, o que permite
Leia maisCapítulo 3 - Ciclo Real de Refrigeração
Refrigeração Capítulo 3 Pág. 1 Capítulo 3 - Ciclo Real de Refrigeração O ciclo real de refrigeração difere do ciclo padrão devido, principalmente, à presença de irreversibilidades que ocorrem em vários
Leia maisMÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS
MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS AULA 4-5 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA Modelando Sistemas de Potência a Vapor A grande maioria das instalações elétricas de geração consiste em
Leia maisFigura 1. Combustão externa: calor é produzido fora do motor em caldeiras.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO IT Departamento de Engenharia ÁREA DE MÁQUINAS E ENERGIA NA AGRICULTURA IT 154- MOTORES E TRATORES INTRODUÇÃO CONSTITUIÇÃO DOS MOTORES Carlos Alberto Alves
Leia maisTERMODINÂMICA APLICADA
TERMODINÂMICA APLICADA Livro Texto adotado: Fundamentos da Termodinâmica Claus Borgnakke/ Richard E. Sonntag Editora Blucher. Samuel Sander de Carvalho samuel.carvalho@ifsudestemg.edu.br Juiz de Fora -MG
Leia maisLaboratório de Sistemas Hidráulicos. Aula prática S25
Laboratório de Sistemas Hidráulicos Aula prática S25 Relação entre áreas Vazão X Velocidade 1ª Verificação Aeração e Cavitação Cavitação Entende-se por cavitação a formação temporária de espaços vazios
Leia maisMódulo I Motores de Combustão Interna e Ciclo Otto
Módulo I Motores de Combustão Interna e Ciclo Otto Motores de Combustão Interna. Apesar de serem ciclos de potência como os estudados em todas as disciplinas anteriores que envolvem os conceitos de Termodinâmica
Leia maisMÁQUINAS DE FLUXO BOMBAS PARTE 3
MÁQUINAS DE FLUXO BOMBAS PARTE 3 PROF.: KAIO DUTRA Possuem uma ou mais câmaras, em cujo interior o movimento de um órgão propulsor comunica energia de pressão ao líquido, provocando seu escoamento. Seu
Leia maisBoletim da Engenharia
Boletim da Engenharia 23 Compressor Semi-hermético Octagon série C4 09/05 Dentro do projeto inovador da série Octagon, a Bitzer apresenta a sua mais nova linha de compressores semi-herméticos alternativos
Leia maisCiclos de Potência a Gás
Ciclos de Potência a Gás Máquinas Térmicas e Motores Térmicos Dispositivos que operam segundo um dado ciclo de potência Ciclos de Potência: Ciclos termodinâmicos para conversão de calor em trabalho Ciclo
Leia maisMÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS
MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS AULA 6-8 MELHORANDO O DESEMPENHO PROF.: KAIO DUTRA Superaquecimento Como não estamos restritos a ter vapor saturado na entrada da turbina, uma energia adicional
Leia maisSumário. 1 Introdução, princípios de compressão e labirintos internos Critérios de seleção para compressores de processo...
Sumário 1 Introdução, princípios de compressão e labirintos internos... 1 Densidade e taxas de compressão...1 Conceito simplificado sobre calor e massa...3 O conceito de head e outros parâmetros...3 Compressores
Leia maisPME 3344 Termodinâmica Aplicada
PME 3344 Termodinâmica Aplicada 12) Ciclos de Refrigeração 1 v. 3.0 Ciclos de refrigeração A transferência de calor de compartimentos de baixa temperatura para outros a temperaturas maiores é chamada de
Leia maisDisciplina : Termodinâmica. Aula 14 Segunda Lei da Termodinâmica
Disciplina : Termodinâmica Aula 14 Segunda Lei da Termodinâmica Prof. Evandro Rodrigo Dário, Dr. Eng. Introdução a segunda lei da termodinâmica Uma xícara de café quente deixado em uma sala mais fria,
Leia maisPME 3344 Exercícios - Ciclos
PME 3344 Exercícios - Ciclos 13) Exercícios sobre ciclos 1 v. 2.0 Exercício 01 Água é utilizada como fluido de trabalho em um ciclo Rankine no qual vapor superaquecido entra na turbina a 8 MPa e 480 C.
Leia maisPME 3344 Exercícios - Ciclos
PME 3344 Exercícios - Ciclos 13) Exercícios sobre ciclos 1 v. 2.0 Exercício 01 Água é utilizada como fluido de trabalho em um ciclo Rankine no qual vapor superaquecido entra na turbina a 8 MPa e 480 C.
Leia mais3. Revisão bibliográfica
40 3. Revisão bibliográfica 3.1. O ciclo de refrigeração por compressão de vapor Um dos métodos mais usados para se retirar calor de um ambiente a ser refrigerado é a utilização do sistema de compressão
Leia maisSumário. Projeto do Stuffing Box Caixa do Stuffing Box Simples... 35
Sumário Bombas Alternativas... 1 1.1 Breve Histórico...1 1.2 Definições...3 1.3 Classificação...5 1.3.1 Horizontal Versus Vertical...6 1.3.2 Simples Efeito Versus Duplo Efeito...6 1.3.3 Simplex Versus
Leia maisDispositivos com escoamento em regime permanente
Dispositivos com escoamento em regime permanente Bocais e difusores Os bocais e difusores normalmente são utilizados em motores a jato, foguetes, ônibus espaciais e até mesmo em mangueiras de jardim. Um
Leia maisMÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS
MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS AULA 1-3 TERMODINÂMICA APLICADA AS MÁQUINAS TÉRMICAS PROF.: KAIO DUTRA Diagrama de Fases Estado líquido Mistura bifásica líquido-vapor Estado de vapor Conservação
Leia maisRefrigeração e Ar Condicionado
Refrigeração e Ar Condicionado Condensadores Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de
Leia mais26/08/ Agosto/2012
26/08/2012 1 Agosto/2012 Refrigeração. 26/08/2012 2 Circuito Frigorifico O ciclo de refrigeração ou ciclo frigorífico é um ciclo termodinâmico que constitui o modelo matemático que define o funcionamento
Leia maisLista 3. Projeto e Simulação de Sistemas Térmicos 2017/2. Resolva os seguintes exercícios:
Projeto e Simulação de Sistemas Térmicos 2017/2 Lista 3 Resolva os seguintes exercícios: 1. A temperatura do ar em uma câmara frigorífica deve ser mantida a -23 C, através de um ciclo de compressão de
Leia maisDepartamento de Agronomia. O sistema de injeção UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
O sistema de injeção Principais diferenças entre um motor a gasolina e um a gasóleo Diferenças entre os motores a gasolina e a gasóleo são as seguintes: - nos motores a gasolina a mistura do ar com o combustível
Leia maisSistemas Hidráulicos. Composição e Componentes
Sistemas Hidráulicos Composição e Componentes Composição e Componentes Composição e Componentes Esquema geral de sistema hidráulico Três partes principais: Esquema geral de sistema hidráulico Três partes
Leia maisCálculos envolvendo Atuadores Hidráulicos. Sistemas Hidropneumáticos I Hidráulica 04. Atuador hidráulico de dupla ação
UNIFEI Sistemas Hidropneumáticos I Hidráulica 04 Cálculos envolvendo tuadores Hidráulicos EME-26 ula 04 21-09-2009 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior tuador hidráulico de dupla ação tuador hidráulico
Leia maisDistribuição de vapor. Dilatação térmica. Junta de expansão. Desvio em U 1/10/2010
Distribuição de vapor Dilatação térmica Dimensionamento e especificação de tubos; dilatação térmica; purgadores Artifícios para flexibilização de tubulações de vapor http://www.spiraxsarco.com/resources/steam-engineering-tutorials.asp
Leia maisÁREA DE ESTUDO: CÓDIGO 16 TERMODINÂMICA APLICADA, MECÂNICA DOS FLUIDOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS COMISSÃO COORDENADORA DE CONCURSOS CONCURSO PÚBLICO PROFESSOR EFETIVO EDITAL Nº 10/DGP-IFCE/2010 ÁREA DE ESTUDO:
Leia maisIntervalo de pressão de Versão H 30 a a 80 Versão K bar Pressão máxima na porta de drenagem
02 PVS BOMBA DE PALHETAS DE DESLOCAMENTO VARIÁVEL 1 - PRINCÍPIO OPERACIONAL 2 - SIMBOLOGIA HIDRÁULICA As bombas 02PVS são bombas de palhetas de deslocamento variável com um compensador de pressão do tipo
Leia maisDesenho e Projeto de Tubulação Industrial
Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Módulo IV Aula 02 Purgadores Definição e conceito Purgadores são equipamentos utilizados para eliminar condensado das tubulações que transportam vapor ou ar comprimido.
Leia maisVisão e Missão. Missão. Visão. Ser um líder global que fornece tecnologias e
Selagem Industrial Apresentação Engº Marcos Jesus John Crane Engenheiro de Serviços e Campo; Maior empresa mundial atuando com sistemas de vedação. 9 anos atuando no Mercado de Selagem Industrial; Atuando
Leia mais209 TÉCNICO EM MECÂNICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE BRASÍLIA CONCURSO PÚBLICO NÍVEL MÉDIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO 209 TÉCNICO EM MECÂNICA INSTRUÇÕES Verifique atentamente se este caderno
Leia maisÉ a parte da Física que se ocupa da dinâmica e dos fenômenos físicos relacionados com os gases ou vácuos. É também o estudo da conservação da energia
Fagner Ferraz É a parte da Física que se ocupa da dinâmica e dos fenômenos físicos relacionados com os gases ou vácuos. É também o estudo da conservação da energia pneumática em energia mecânica, através
Leia mais1. INTRODUÇÃO. Figura 1.1 Classificação das máquinas de fluido [adaptado de BRASIL, 2010, p.21] mca metros de coluna d água. 1 1
1. INTRODUÇÃO Máquina de Fluido (fluid machinery) é o equipamento que promove a troca de energia entre um sistema mecânico e um fluido, transformando energia mecânica (trabalho) em energia de fluido ou
Leia maisDisciplina: Motores a Combustão Interna. Ciclos e Processos Ideais de Combustão
Disciplina: Motores a Combustão Interna Ciclos e Processos Ideais de Combustão Ciclos de Potência dos Motores a Pistão Aqui serão apresentados ciclos ideais de potência a ar para ciclos onde o trabalho
Leia maisCapítulo 5. Ciclos de Refrigeração
Capítulo 5 Ciclos de Refrigeração Objetivos Estudar o funcionamento dos ciclos frigoríficos por compressão de vapor idealizados e reais Apontar as distinções entre refrigeradores e bombas de calor 5.1.
Leia maisMódulo I Ciclo Rankine Ideal
Módulo I Ciclo Rankine Ideal Sistema de Potência a Vapor As usinas de potência a vapor são responsáveis pela produção da maior parte da energia elétrica do mundo. Porém, para o estudo e desenvolvimento
Leia mais4. Resultados Parâmetros de desempenho Variáveis de controle Tipo de nanopartícula
4. Resultados No presente capítulo serão discutidos os resultados da simulação do ciclo de refrigeração por compressão de vapor utilizando nanofluidos como fluido secundário no evaporador. 4.1. Parâmetros
Leia maisNota: Campus JK. TMFA Termodinâmica Aplicada
TMFA Termodinâmica Aplicada 1) Considere a central de potência simples mostrada na figura a seguir. O fluido de trabalho utilizado no ciclo é água e conhece-se os seguintes dados operacionais: Localização
Leia maisClassificação de Trocadores de Calor
Trocadores de Calor Trocadores de Calor Equipamento usados para implementar a troca de calor entre dois ou mais fluidos sujeitos a diferentes temperaturas são denominados trocadores de calor Classificação
Leia maisHVPV R00 BOMBA DE PALHETAS DE DESLOCAMENTO VARIÁVEL COM REGULAGEM DE PRESSÃO DIRETA SÉRIE 10 1/6 2 - SIMBOLOGIA HIDRÁULICA
BOMBA DE PALHETAS DE DESLOCAMENTO VARIÁVEL COM REGULAGEM DE PRESSÃO DIRETA SÉRIE 10 1 - PRINCÍPIO OPERACIONAL 2 - SIMBOLOGIA HIDRÁULICA - As bombas são bombas de palhetas de deslocamento variável com regulador
Leia maisLista de Exercícios - Máquinas Térmicas
DISCIPLINA: MÁQUINAS TÉRMICAS - 2017/02 PROF.: MARCELO COLAÇO PREPARADO POR GABRIEL ROMERO (GAROMERO@POLI.UFRJ.BR) 4. Motores de combustão interna: Os calores específicos são constantes para todos os exercícios
Leia mais