SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA ASSOCIADA À REDE NACIONAL DE ÁREAS PROTEGIDAS

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1 SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA ASSOCIADA À REDE NACIONAL DE ÁREAS PROTEGIDAS i

2 ÍNDICE 1. Introdução Objetivos Metodologia de trabalho Trabalho desenvolvido no âmbito da Etapa Especificações e regras associadas à marca O que é a marca Natural.PT Estratégia da marca Quem pode aderir e utilizar a marca Plano e suportes de comunicação associados à marca Benefícios e vantagens da adesão Obrigações a cumprir por parte das entidades gestoras das AP Obrigações a cumprir por parte das entidades aderentes Como é gerida a marca Requisitos de adesão à marca Requisitos melhoria Fiscalização Monitorização Elementos de suporte ao processo de adesão Organização da estrutura de gestão Elementos integrantes da estrutura de gestão Atribuições e funções dos órgãos da estrutura de gestão Gestão de informação e monitorização Modelo de articulação da marca com marcas envolventes Custos e proveitos/receitas associados Gestão de informação e monitorização Prioridades de Investimento no contexto da marca Prioridades de intervenção Cronograma de execução Fontes de financiamento comunitário aplicáveis PO da Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos PO da Competitividade e Internacionalização Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR 2020) PO Regionais PO de Cooperação Territorial Outros programas comunitários Síntese Anexos Concelhos da área de abrangência da marca Regulamento da Estrutura de Gestão da marca Regulamento de Adesão à marca Natural.PT Formulário de adesão Inquérito de satisfação Tabela de Preços Portaria 122/2014 de 16 de junho ii

3 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Metodologia de trabalho... 2 Figura 2. Imagem da marca... 3 Figura 3. Tipologias de serviços e produtos que corporizam a marca Natural.PT... 4 Figura 4. Logótipo Natural.PT... 7 Figura 5. Fluxograma do procedimento de adesão à marca Natural.PT Figura 6. Estrutura de Gestão da marca Natural.PT Figura 7. Localização geográfica das marcas de maior relevância na envolvente das AP Figura 8. Processo de adesão a marca local/regional e à marca Natural.PT para novos aderentes Figura 9. Mapa da RNAP ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1. Constituição e funções dos órgãos da estrutura de gestão Tabela 2. Calendário das reuniões Tabela 3. Quadro de despesas de gestão e operacionalização da marca Tabela 4. Pressupostos considerados no cálculo de despesas Tabela 5. Quadro de receitas de operacionalização da marca Tabela 6. Pressupostos considerados no cálculo de receitas Tabela 7. Síntese das prioridades de intervenção iii

4 LISTA DE SIGLAS E ACRÓNIMOS AP BIO CIP DO DOC DOP ETG ERT GR GT ICNF I&D I&DT IG IGP IIP MIM MN PENT PI PLOG PR RNAP SEOTCN SIGAM SIP TER TN ZPE Área Protegida Produção em modo Biológico Conjunto de Interesse Público Denominação de Origem (Nome reconhecido a nível nacional) Denominação de Origem Controlada Denominação de Origem Protegida (Nome reconhecido a nível comunitário) Especialidade Tradicional Garantida Entidade Regional de Turismo Percurso de grande rota Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas Investigação e Desenvolvimento Investigação e Desenvolvimento Tecnológico Indicação Geográfica (Nome reconhecido a nível nacional) Indicação Geográfica Protegida (Nome reconhecido a nível comunitário) Imóvel de Interesse Público Monumento de Interesse Municipal Monumento Nacional Plano Estratégico Nacional do Turismo Produção e/ou Proteção Integrada Plataforma Local de Operacionalização e Gestão da marca Percurso de pequena rota Rede Nacional de Áreas Protegidas Secretaria de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza Sistema Integrado de Gestão de Adesões à marca Sítio de Interesse Público Turismo em Espaço Rural Turismo Natureza Zona de Proteção Especial iv

5 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivos O presente documento insere-se no projeto intitulado Serviços de apoio à definição da Estratégia e Plano de Gestão da marca que tem como objetivo geral apoiar a definição da estratégia e plano de gestão da marca associada à Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP) através da valorização sustentada dos recursos e produtos e serviços locais e a afirmação destes territórios como destinos de turismo de natureza de excelência. Complementarmente ao objetivo geral foram estabelecidos os objetivos específicos apresentados a seguir, destacando-se aqueles que são diretamente abordados neste documento: i. Levantamento dos recursos existentes e potenciais da Rede Nacional de Áreas Protegidas; ii. Análise de boas práticas nacionais e internacionais de marcas já desenvolvidas que tenham ligação a espaços naturais, bem como a avaliação dos resultados obtidos; iii. Análise do potencial económico-financeiro da marca; iv. Definição do modelo de negócio para a gestão e implementação da marca; v. Definição da estratégia da marca; vi. Identificação das especificações e regras associadas à marca; vii. Definição da estrutura de governação da marca; viii. Definição de parcerias estratégicas; ix. Identificação e articulação de fontes de financiamento Metodologia de trabalho Considerando os objetivos que se pretende atingir, a metodologia a implementar é estruturada em quatro etapas interdependentes com base num trabalho de proximidade entre a equipa de trabalho e o grupo de acompanhamento do projeto. 1

6 ETAPA 1. PLANEAMENTO DETALHADO DO PROJETO ETAPA 2. DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA DA MARCA ETAPA 3. APOIO À OPERACIONALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA DA MARCA ETAPA 4. ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO DA MARCA Figura 1. Metodologia de trabalho Fonte: ISCTE/SPI, Trabalho desenvolvido no âmbito da Etapa 3 A Etapa 3 teve como objetivo último desenvolver o presente documento - Plano de Gestão da marca - com o intuito de detalhar alguns aspetos estratégicos abordados no deliverable anterior (como a estrutura de gestão da marca) e especificar outros elementos operacionais relevantes para a plena implantação da Natural.PT, tais como os requisitos da marca, fontes de financiamento aplicáveis, viabilidade económico-financeira do modelo de negócio proposto, entre outros aspetos. Neste contexto, a Etapa 3 foi desenvolvida a partir das seguintes tarefas: Tarefa 3.1. Especificações e regras associadas à marca; Tarefa 3.2. Definição da organização da estrutura de gestão; Tarefa 3.3. Definição de parcerias estratégicas; Tarefa 3.4. Identificação e articulação de fontes de financiamento; Tarefa 3.5. Elaboração do Plano de Gestão da marca. 2

7 2. ESPECIFICAÇÕES E REGRAS ASSOCIADAS À MARCA O presente capítulo apresenta as especificações e regras associadas à utilização da marca Natural.PT, bem como toda a informação relevante que pode ser autonomizada num manual a disponibilizar nos canais de comunicação e divulgação da marca. Face ao exposto, será neste ponto revisitado de forma sintética o conceito, estratégia e modelo de gestão da marca Natural.PT e serão definidos os destinatários (quem pode aderir e utilizar a marca), o plano e os suportes de comunicação associados à marca e à sua utilização, os benefícios e vantagens de aderir e, por fim, os requisitos de adesão. Importa salientar que o exposto nos pontos seguintes, para além de informação que poderá ser autonomizada no manual de adesão, corresponde ao conteúdo proposto para o Regulamento da marca O que é a marca Natural.PT O projeto da marca inscreve-se no novo período de programação financeira (Quadro Estratégico Comum ) como uma aposta estruturada na criação de uma rede de destinos de turismo da natureza que valorize espaços naturais classificados. A criação de uma marca nacional ligada às Áreas Protegidas da RNAP e aos valores a estes associados é uma aposta nacional na biodiversidade, na economia, no património e na identidade de Portugal que visa valorizar e promover de forma integrada os produtos e serviços associados a estes espaços singulares. Neste contexto, associada à singularidade e valor ambiental das Áreas Protegidas (AP), a marca Natural.PT é uma iniciativa de promoção integrada do território, dos produtos e dos serviços existentes nas AP e na sua envolvente próxima e que com elas partilhem valores e princípios de sustentabilidade e valorização da natureza e dos recursos endógenos. Distinguir o que nos diferencia é o objetivo geral da marca Natural.PT Património Vivo. Figura 2. Imagem da marca 3

8 A marca Natural.PT está assim associada a um conjunto de tipologias de serviços e produtos que a corporizam e a tornam comercializável, são eles os seguintes: Figura 3. Tipologias de serviços e produtos que corporizam a marca Natural.PT Fonte: ISCTE/SPI, Estratégia da marca De forma sintética a estratégia da marca Natural.PT assenta na seguinte visão, missão e valores: Visão da marca Natural.PT - Como queremos o futuro da marca? Natural.PT, uma aposta integrada na biodiversidade e na cultura de Portugal. Uma marca de confiança reconhecida nacional e internacionalmente como símbolo de qualidade e excelência e de apoio ao desenvolvimento de base local. 4

9 Missão da marca Natural.PT - Qual a razão da existência da marca? A missão da marca é representar um produto integrado associado ao património natural nacional de exceção, assegurando a conservação dos valores naturais e socioculturais das Áreas Protegidas e a valorização das atividades e saberes tradicionais e autênticos de Portugal, projetando-os nacional e internacionalmente. Valores/atributos da marca Natural.PT - Quais os valores pelos quais se pauta a atuação da marca? Autenticidade: a marca representa territórios e produtos preservados e genuínos/identitários. Sustentabilidade: a marca assenta na conservação de habitats e valores ambientais e culturais, com base num modelo sustentável do ponto de vista ambiental e económico. Qualidade/confiança: a marca representa os espaços naturais de exceção e os produtos e serviços a eles associados, com a garantia de cumprimento de padrões de qualidade elevados em que o consumidor obterá uma experiência única. Responsabilidade: a marca representa um património nacional que deve ser gerido e valorizado por todos. Proximidade: a marca promove e valoriza o envolvimento e a aposta em relações de proximidade e na capacitação das comunidades locais, sendo uma iniciativa de cariz bottom up. Conhecimento: a marca agrega um espólio de conhecimento sobre o meio físico e cultural nacional. As entidades aderentes à marca deverão impreterivelmente partilhar estes valores e contribuir para a sua crescente afirmação e reconhecimento Quem pode aderir e utilizar a marca a) Podem aderir à marca todas as entidades, públicas e privadas, que estejam devidamente licenciadas e que desenvolvam a sua atividade relacionada com as tipologias identificadas (Figura 3) e que se comprometam com os valores da Natural.PT, cumprindo as condições/requisitos de adesão estabelecidos. 5

10 b) Podem aderir à marca as entidades que cumpram o exposto na alínea a) e que, cumulativamente se localizem no território da AP ou nos concelhos abrangidos por esta, dependendo do produto/serviço que candidatam. Poderá haver exceções ao cumprimento da presente alínea, em situações devidamente justificadas pela sua valia estratégica para a marca, que serão analisados caso a caso. c) A adesão e utilização da marca está sempre associada a uma entidade responsável, espaço, produto ou serviço específico que será avaliado, não podendo ser utilizada em outras atividades promovidas pela entidade aderente que não tenham sido submetidas ao processo de candidatura à adesão à Natural.PT. Acrescentam-se também outras disposições referentes à utilização da marca Natural.PT presentes no Regulamento de Adesão à marca Natural.PT (Artigo 7º): A marca Natural.PT só pode ser utilizada de forma acessória e não substitui em caso algum a marca principal ou outras insígnias ou marcas legalmente exigíveis. A marca Natural.PT não pode ter uma dimensão maior ou igual à marca do recurso, produto, bem ou serviço, nem estar colocada num lugar que induza em erro sobre a sua verdadeira natureza. Apenas podem utilizar a marca e logótipo Natural.PT os produtores, promotores, estabelecimentos ou entidades que outorguem o correspondente Contrato. O direito de uso da marca e do logótipo Natural.PT tem uma duração limitada, fixada individualmente em cada caso nas cláusulas contratuais. O direito de uso da marca e do logótipo Natural.PT é intransmissível. No caso de venda ou transmissão de direitos de propriedades pelo titular, pode haver lugar à celebração de contrato com o novo proprietário, após avaliação das novas circunstâncias. Caso sejam detetadas irregularidades nos produtos, bens ou serviços, a utilização da marca e do logótipo Natural.PT poderá ser suspensa pela entidade gestora. A concessão do direito de utilização da marca e do logótipo Natural.PT não atribui à entidade gestora qualquer responsabilidade na identificação, integridade, qualidade e composição do produto, bem como no material utilizado nas suas embalagens e resíduos destas resultantes. 6

11 A marca e o logótipo Natural.PT devem figurar nos produtos/serviços devidamente autorizados estando o Aderente obrigado ao cumprimento do Guia de Normas Gráficas da Natural.PT, disponível no portal O aderente fica obrigado a entregar anualmente um relatório das atividades desenvolvidas contendo, designadamente, a demonstração do cumprimento dos requisitos de melhoria e a indicação dos dados relativos à produção anual do recurso, produto, bem ou serviço Plano e suportes de comunicação associados à marca A marca tem associado um manual de identidade e um subsequente plano de comunicação que visa a sua permanente divulgação e promoção junto dos públicos-alvo. A marca tem uma escala nacional, representando a diversidade de áreas protegidas e de serviços e produtos associados, numa lógica de comunicação e promoção integrada e coerente. a) O logótipo da marca será o símbolo a utilizar por todos os aderentes e deve cumprir todas as regras estabelecidas no manual de identidade da marca. O logótipo deve estar presente, de forma visível, em todos os materiais de comunicação desenvolvidos pelo aderente e nos meios/espaços utilizados para o desenvolvimento da sua atividade (espaços físicos, site, etc.). Figura 4. Logótipo Natural.PT b) O plano de comunicação da Natural.PT, da responsabilidade do ICNF, contempla as seguintes iniciativas de divulgação e promoção da marca, nas quais serão promovidos conjuntamente as entidades, serviços e produtos que a constituem: Portal web Natural.PT; Aplicação Natural.PT para dispositivos móveis; 7

12 Presença da marca Natural.PT nas redes sociais; Materiais informativos sobre a marca Natural.PT, incluindo brochuras, guias e folhetos; Presença em feiras nacionais e internacionais, sempre que possível em articulação com outras entidades como o Turismo de Portugal (através das ERT e Agências Regionais de Promoção Turística) e o AICEP; Divulgação da marca em meios de comunicação escritos e audiovisuais a nível nacional e internacional filme promocional, testemunhos, etc. Outdoors e materiais promocionais de grandes formatos em locais públicos Sinalética direcional e indicativa (em conformidade com a portaria 257/2011 de 12 de julho); Eventos de sensibilização e mobilização; Press trips e fam trips. c) Às entidades detentoras da marca Natural.PT cabe a participação ou fornecimento de informação atualizada à entidade gestora da marca Benefícios e vantagens da adesão A adesão à marca Natural.PT significa: Pertencer a uma rede de territórios e atividades de excelência, com uma estratégia de promoção conjunta e coerente; Fazer parte de uma rede de entidades que trabalham em conjunto e se comprometem com a promoção e divulgação de todos os parceiros da marca, Fazer parte de um conjunto de entidades de exceção, associadas à valorização e usufruto dos recursos endógenos e espaços naturais classificados, nomeadamente as áreas protegidas; Assumir uma conduta de atuação responsável do ponto de vista ambiental e socioeconómico, partilhando dos valores da marca; Ser promovido e divulgado como entidade/produto/serviço Natural.PT em eventos nacionais e internacionais em que a marca esteja presente. Neste sentido a entidade que adira à marca com os seus produtos/serviços beneficiará de: Presença e divulgação nos materiais promocionais e eventos da marca Natural.PT; 8

13 Integração no portal da marca, nas aplicações para dispositivos móveis, nas redes sociais associadas à marca e nos mecanismos de busca à disposição dos consumidores; Promoção cruzada, nomeadamente com a divulgação e encaminhamento dos consumidores para parceiros Natural.PT Obrigações a cumprir por parte das entidades gestoras das AP Face ao desafio de construção de uma marca ancorada na Rede Nacional de Áreas Protegidas, assume-se como estrutural que as AP possuam as adequadas condições de alavancagem para este projeto. Neste contexto, assumindo o seu papel âncora e de grande responsabilidade no sucesso da marca, nomeadamente no que se refere à mobilização de aderentes e reconhecimento da valia de aderir, sugere-se que as AP garantam o seguinte conjunto de condições: a) Existência de uma estrutura de apoio à visitação associada à AP com, pelo menos, 1 recurso humano afeto à sua gestão. No caso da AP não ter qualquer estrutura, deve considerar-se uma parceria com qualquer outra entidade, nomeadamente o município, no sentido de ser colmatada esta lacuna e ser assegurada a estrutura de apoio à visitação; b) No caso de estruturas de apoio à visitação que não estejam fisicamente próximas da AP ou nela localizadas, garantir que é disponibilizada informação in loco ao visitante sobre onde se deve dirigir (garantir sinalética cruzada na AP e na estrutura de apoio à visitação); c) Horários de funcionamento 7 dias por semana, adequados às necessidades dos visitantes, devendo para tal fazer a articulação com outras entidades locais com espaços de acolhimento a visitantes, no sentido de poderem ser estas a ter o papel de acolhimento caso a estrutura de apoio à AP esteja encerrada; d) Dinamização de duas ações de visitação e mobilização (como os dias abertos, por exemplo), no mínimo, em diferentes estações do ano, orientadas para a comunidade local e para as escolas. e) Dinamização ou participação num evento anual de impacto nacional orientado para a divulgação e promoção da marca Natural.PT. 9

14 2.7. Obrigações a cumprir por parte das entidades aderentes a) A adesão à marca pressupõe, para além da utilização do logótipo de acordo com o exposto na alínea a) do ponto 2.4. e do cumprimento obrigatório dos requisitos apresentados no ponto específico Requisitos de Adesão, a disponibilização por parte do aderente, de materiais e informação da marca Natural.PT, no formato físico e/ou virtual, nomeadamente: uma placa identificativa Natural.PT, a colocar no exterior em local visível; uma caixa de sugestões e depósito de inquéritos de satisfação, a colocar no interior do estabelecimento em local acessível aos clientes/utilizadores; um ponto de informação, no interior do estabelecimento, destinado à colocação de material de divulgação e promoção da marca Natural.PT, visível e acessível a todos os clientes/utilizadores. b) O material e informação referentes à marca Natural.PT identificado na alínea a) cumprirão o seguinte: a placa identificativa Natural.PT será disponibilizada pela entidade gestora da marca ao proponente aquando da comunicação da decisão positiva de adesão; a caixa de sugestões e depósito de inquéritos de satisfação será disponibilizada pelo aderente e deverá cumprir o seguinte: dimensões aproximadas de 30 cm de altura, largura e profundidade devidamente identificadas com o logótipo Natural.PT e com a indicação da sua finalidade; o material de divulgação e promoção da marca Natural.PT será disponibilizado pela entidade gestora da marca e por todas as entidades aderentes, sendo responsabilidade de cada aderente a sua adequada divulgação. c) O aderente fica ainda obrigado a facultar toda a informação solicitada pela entidade gestora da marca para integrar os materiais e elementos de comunicação, bem como pela sua atualização permanente. d) O aderente fica ainda obrigado a integrar uma hiperligação para o portal da marca Natural.PT em todos os canais virtuais de comunicação que disponha. 10

15 2.8. Como é gerida a marca a) Estrutura de gestão da marca A marca Natural.PT é propriedade do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, IP (ICNF). A gestão da marca compete ao ICNF (entidade gestora) que, nos termos da lei, desenvolverá todas as medidas necessárias à respetiva proteção, incluindo de natureza judicial, ordinárias ou cautelares, contra quaisquer usurpadores, infratores ou contrafatores. Para efeitos da respetiva gestão e acompanhamento, constitui a seguinte estrutura de gestão: Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT); Plataformas Locais de Operacionalização e Gestão da marca (PLOG); Conselho da marca (Conselho). O Conselho Diretivo (CD) do ICNF pode autorizar a utilização da marca e do logótipo Natural.PT em eventos ou outras iniciativas não especialmente previstas no Regulamento de Adesão, sem sujeição ao disposto no Regulamento, desde que observados os princípios e as regras de utilização nele consignadas. O processo de formalização de intenção de adesão é, exclusivamente, efetuado através do Sistema Integrado de Gestão da Adesão à marca (SIGAM) em formulário próprio disponível no portal Natural.PT ( garantindo-se o total sigilo sobre os elementos a facultar pelo proponente no âmbito da candidatura. O proponente poderá contactar diretamente as entidades que constituem o Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT) ou as PLOG (ver anexo relativa à sua constituição) no caso de necessitar de algum esclarecimento ou apoio no processo de candidatura, não sendo contudo possível a formalização da candidatura noutro formato que não o disponível no portal Natural.PT. b) Processo de adesão A entidade proponente formaliza a intenção de adesão à marca Natural.PT através do preenchimento do formulário de adesão à marca disponível no portal Em anexo 11

16 A formalização do pedido é efetuada através do Sistema Integrado de Gestão da Adesão à marca, adiante designado SIGAM, sendo assegurado o total sigilo sobre os elementos facultados pelo proponente. O pedido deve ser acompanhado de declaração conforme modelo constante do Anexo II ao Regulamento de Adesão da marca Natural.PT Modelo de declaração e que dele faz parte integrante, assim como dos demais elementos instrutórios indicados no Formulário de Adesão. O formulário é recebido e processado pelo SIGAM, com envio automático para o GT e notificação de correta receção para o proponente. O formulário remetido ao Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT) é analisado por este órgão no prazo de quinze (15) dias úteis. O GT pode solicitar ao proponente, por uma única vez, os esclarecimentos/elementos necessários à análise do pedido, suspendendo-se o prazo indicado no número anterior. O proponente dispõe do prazo máximo de cinco (5) dias úteis para responder ao GT, sob pena de indeferimento do pedido de adesão. Concluída a análise do pedido, o GT elabora proposta de decisão, após o que: Quando a proposta de decisão é desfavorável, o pedido é submetido a decisão do Conselho Diretivo do ICNF; No caso da proposta de decisão ser favorável, a mesma é submetida à apreciação da PLOG. A pronúncia das entidades que integram a PLOG faz-se no prazo máximo de dez (10) dias úteis, findo o qual se considera nada terem a opor à proposta de decisão. As entidades que integram a PLOG podem pedir esclarecimentos ou informação adicional ao proponente, através do GT, não se suspendendo o prazo referido no número anterior. Recolhida a pronúncia das entidades que integram a PLOG, o GT elabora, quando for o caso, nova proposta de decisão no prazo máximo de cinco (5) dias úteis. As propostas de decisão desfavoráveis são remetidas pelo GT ao Conselho Diretivo do ICNF no prazo máximo de cinco (5) dias úteis. O Conselho Diretivo do ICNF delibera sobre os pedidos de adesão no prazo máximo de dez (10) dias úteis a contar da data de receção da proposta de decisão do GT. 12

17 No caso de decisão favorável (aceitação), é celebrado um Contrato de Autorização de Uso da marca e do Logótipo Natural.PT (Contrato), conforme minuta aprovada pelo CD do ICNF. A decisão desfavorável (não-aceitação) deve indicar expressamente os requisitos não verificados. 1. O proponente submete a candidatura em 1. O proponente recebe notificação da receção da candidatura (automático) 2. O GT recebe e analisa o processo (máx. 15 dias úteis) 2. O GT toma decisão prévia 2.O proponente responde aos esclarecimentos (máximo 5 dias úteis) 2.O GT solicita esclarecimentos ao proponente (o prazo é suspenso) Decisão de nãofavorável Decisão favorável 3.O GT informa a respetiva PLOG (através do SIGAM) da avaliação do proponente e solicita parecer 3. PLOG dá parecer e comunica ao GT (máx. 10 dias úteis). Pode pedir esclarecimentos através do GT Decisão remetida pelo GT ao CD do ICNF (e volta a ocorrer o mesmo processo assinalado com*) *Decisão remetida pelo GT ao CD do ICNF (máx. 5 dias úteis) *CD do ICNF delibera (máx. 10 dias úteis) 4. O GT articula decisão com a PLOG, delibera e informa o proponente (máx. 5 dias úteis) Decisão de nãoaceitação Decisão de aceitação *Decisão nãofavorável. O CD do ICNF indica expressamente os requisitos não verificados. *Decisão favorável. O CD do ICNF informa GT. Assinatura de Contrato de Autorização de Uso da Marca e do Logótipo Natural.PT (Contrato), conforme minuta aprovada pelo CD do ICNF Prazos parciais a cumprir no processo: 1. Automático dias úteis no máximo dias máximo 4. 5 dias máximo Processo de avaliação decorre num período máximo de 30 dias, salvo pedidos de esclarecimento que exigirão a suspensão dos prazos até resposta por parte do proponente (resposta em 5 dias úteis). O proponente compromete-se a apresentar/demonstrar toda a documentação necessária que comprova cumprimento de: requisitos de adesão (transversais e setoriais), na adesão; requisitos de melhoria (transversais e setoriais), após adesão, num prazo a estipular entre o ICNF e o proponente. Figura 5. Fluxograma do procedimento de adesão à marca Natural.PT 13 Fonte: ISCTE/SPI, 2014

18 c) Contrato No caso de decisão favorável (aceitação), é celebrado um Contrato de autorização de uso da marca e do logótipo Natural.PT (Contrato), conforme minuta aprovada pelo CD do ICNF (ver anexo). Este é formalizado entre a entidade gestora e o proponente, podendo incluir, para além dos requisitos de melhoria constantes do Anexo I do Regulamento de Adesão à marca Natural.PT, obrigações específicas a cumprir pelo proponente quando as circunstâncias concretas do pedido de adesão o justifiquem e desde que constantes da decisão. O contrato é remetido ao proponente no prazo de cinco (5) dias úteis após a deliberação do Conselho Diretivo do ICNF. O proponente devolve o contrato assinado ao ICNF no prazo máximo de dez (10) dias úteis, sob pena de caducidade da decisão. O contrato vigora pelo prazo máximo de 5 anos, podendo ser renovado por acordo entre as partes e sem prejuízo do disposto no artigo 10.º do Regulamento de Adesão à marca Natural.PT, referente à renovação da adesão (ver ponto seguinte). d) Alteração de dados do aderente Durante o período de vigência, o aderente da marca Natural.PT poderá solicitar a alteração dos dados relativos à identificação da sua atividade, produtos e serviços aderentes à marca Natural.PT, submetendo o pedido no SIGAM, através do portal onde deverá selecionar a opção Alteração de dados de adesão. e) Processo de renovação da adesão Após a cessação do contrato, pode o interessado requerer a renovação do pedido de adesão. Recebido o pedido, o GT deve, no prazo máximo de quinze (15) dias úteis, realizar uma ação de fiscalização para verificação do cumprimento dos requisitos de melhoria previstos no contrato, seguindo-se os procedimentos previstos no ponto b) processo de adesão (artigo 4º do Regulamento de Adesão à marca Natural.PT) com as necessárias adaptações. 14

19 2.9. Requisitos de adesão à marca Os requisitos de adesão são divididos em requisitos transversais e setoriais, considerando nestes últimos as tipologias de atividade passiveis de aderir à Natural.PT (ver ponto 2.1.). a) Requisitos transversais de adesão Entendem-se por requisitos transversais aqueles que deverão ser cumpridos por todas as entidades, aquando do pedido de adesão, independentemente da tipologia de atividade. Correspondem a requisitos transversais de caráter cumulativo os seguintes: T1. Ter sede ou instalações localizadas num concelho abrangido, todo ou em parte, por Área Protegida (AP); ou exercer ou prestar produtos, serviços ou atividades com origem, ou prestados em concelho abrangido, no todo ou em parte, por AP. T2. Ter título bastante 2 para o exercício ou exploração da respetiva atividade, nos termos legalmente aplicáveis. T3. Possuir a situação regularizada face à administração fiscal e à segurança social. b) Requisitos setoriais de adesão Cumulativamente aos requisitos transversais terão de ser cumpridos os seguintes requisitos setoriais por cada uma das tipologias de atividades candidatas: 2 Títulos exigidos: Registo Nacional de Agentes de Animação Turística (RNAAT); Licença de utilização turística/alvará de autorização com fins turísticos emitida pelas entidades competentes e/ou registo no Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos; Licenciamento da unidade de restauração através da licença emitida pela Câmara Municipal respetiva; Licenciamento do ponto de venda ao público através da licença de utilização emitida pela Câmara Municipal respetiva; Licença de exploração industrial, onde indique o tipo de produtos que fabrica, e a origem geográfica da matéria-prima (se aplicável); Registo enquanto operador hortofrutícola; Carta de artesão decorrente do processo de Reconhecimento de Artesãos e Unidades Produtivas Artesanais, do Repertório de Atividades Artesanais ou do Registo Nacional do Artesanato; No caso de entidades públicas ou privadas, unipessoais ou coletivas, deverá ser apresentado o registo da atividade; Outro julgado como relevante. 15

20 b1) Serviços de Apoio à Atividade Turística b1.1.) Atividades de animação turística: S1. Ser reconhecido como Turismo de Natureza. S2. Desenvolver atividades nas AP, respeitando e dando a conhecer o património natural e biodiversidade existente. b1.2) Alojamento S3. Tratar-se de um Empreendimento Turístico 3 ou de um Alojamento Local 4. S4. Divulgar e promover produtos, atividades e serviços nas AP, respeitando e dando a conhecer o património natural e biodiversidade existente. b1.3) Restauração Restaurantes: S5. Incluir na Ementa e garantir a disponibilização de, pelo menos, um prato confecionado com Produtos de Qualidade Certificada 5, da área de abrangência da Natural.PT, ou produtos Natural.PT, ou na ausência, um prato confecionado segundo receitas tradicionais da área de abrangência da Natural.PT. S6. Disponibilizar ou promover, da área de abrangência da Natural.PT, Produtos de Qualidade Certificada ou produtos Natural.PT, dando a conhecer o património natural e biodiversidade existente nas AP. Confeitarias, pastelarias, cafés e casas de chá: S7. Ter, pelo menos, dois Produtos de Qualidade Certificada de confeitaria da área de abrangência da Natural.PT ou produtos Natural.PT, ou na ausência, produtos de 3 Empreendimentos turísticos: Estabelecimentos Hoteleiros; Aldeamentos Turísticos; Apartamentos Turísticos; Conjuntos Turísticos (Resorts); Parques de Campismo e de Caravanismo; Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural; Empreendimentos de Turismo de Habitação. 4 O Decreto-Lei n.º 128/2014 que aprova o regime jurídico da exploração dos estabelecimentos de alojamento local foi publicado no dia 29 de agosto e entrou em vigor a 27 de novembro de 2014: Moradia; Apartamento; Estabelecimento de hospedagem (Hostal); Serviços remunerados de alojamento em quartos. 5 Denominação de Origem Protegida (DOP); Denominação de Origem Controlada (DOC); Indicação Geográfica Protegida (IGP)]; Especialidades Tradicionais Garantidas (ETG); Produto em Modo de Produção e/ou Proteção Integrada (PRODI); Produto em Modo de Produção Biológico (AB); Denominação de Origem (DO); Indicação Geográfica (IG); Vinhos Regionais. 16

21 confeitaria regional da área de abrangência da Natural.PT, devidamente identificados e destacados dos restantes produtos comercializados. b1.4) Espaços de venda S8. Disponibilizar para venda Produtos de Qualidade Certificada da área de abrangência da Natural.PT ou produtos Natural.PT. S9. Divulgar e promover produtos, serviços ou atividades das AP dando a conhecer o património natural e a biodiversidade existente. b2) Produtos identitários b2.1) Produtos alimentares Produtos não transformados: S10. Ser Produto de Qualidade Certificada produzido numa AP. Produtos transformados: S11. Ser Produto de Qualidade Certificada integrando, pelo menos, um componente proveniente da área de abrangência da Natural.PT. S12. Excetuam-se do previsto no requisito anterior os produtos transformados para os quais ainda não existe certificação, devendo nestes casos integrar, na sua confeção ou preparação, um componente proveniente de uma AP. b2.2) Produtos não alimentares S13. O produtor deve ser titular de Carta de Artesão 6, caso se trate de um artesão, ou ser uma Unidade Produtiva Artesanal (UPA), caso se trate de uma empresa. S14. Ser um produto identitário material da área de abrangência da Natural.PT. b2.3) Produtos identitários imateriais S15. Ser um produto que respeite as características tradicionais, representativo das especificidades culturais da área de abrangência da Natural.PT e que contribua para a valorização das pessoas e dos seus saberes. 6 Repertório de atividades artesanais disponível no portal: 17

22 b3) Conhecimento e Investigação b3.1) Projetos S16. Ser um projeto de investigação/conhecimento em desenvolvimento ou a desenvolver com base territorial na AP com o objetivo de aprofundar o conhecimento e valorizar os recursos naturais, património, produtos e serviços desse território. b3.2) Materiais com conteúdos didáticos e pedagógicos 7 S17. Ter conteúdos referentes à RNAP, à AP ou aos recursos naturais e culturais que as identificam, numa perspetiva de valorização e aprofundamento do seu conhecimento por parte do público-alvo. S18. Conter referência explícita, na capa, contracapa, embalagem ou rótulo, da existência de conteúdos relativos à RNAP ou AP. b4) Território 8 S19. Ações/intervenções, integradas ou não em planos, que promovam a conservação e valorização dos recursos naturais da(s) AP e o desenvolvimento sustentável como prioridades estratégicas dessas ações Requisitos melhoria Entende-se por requisitos de melhoria os que, não sendo exigidos no momento da adesão, devem ser cumpridos após a celebração do Contrato e nos prazos definidos pela decisão de aceitação. a) Requisitos transversais de melhoria TM1. Frequentar, salvo em situações devidamente justificadas, uma ação de capacitação promovida pela entidade gestora da marca com vista ao adequado conhecimento da 7 Material audiovisual, publicações e jogos. 8 Atividades específicas de entidades locais - municípios, Comunidades Intermunicipais, etc. 18

23 estratégia, território de abrangência, entidades aderentes, entre outras informações que se considerem úteis para a operacionalização da marca Natural.PT. TM2. Promover a Natural.PT junto dos seus colaboradores e clientes, informando-os sobre a AP e os diversos produtos e serviços associados à marca e garantindo, sempre que possível, o encaminhamento dos clientes para as diferentes ofertas Natural.PT. TM3. Dispor, salvo em situações devidamente justificadas, de instrumentos de avaliação da satisfação dos clientes que permitam uma monitorização regular, - inquérito de satisfação e caixa de sugestões Natural.PT. TM4. Assegurar, quando aplicável, nos seus elementos virtuais de comunicação uma hiperligação para o portal Natural.PT. TM5. Garantir, salvo em situações devidamente justificadas, a comunicação com os clientes (atendimento, materiais de promoção em papel e virtual, rotulagem/etiquetagem de produtos, etc.) em português e, preferencialmente, numa ou mais línguas estrangeiras. TM6. Incluir na apresentação dos produtos /serviços e/ou na decoração dos espaços, quando aplicável, elementos decorativos tradicionais que representem as especificidades da região em que se insere. TM7. Disponibilizar suportes de comunicação que promovam a visitação da(s) AP. TM8. Manter a situação regularizada face à administração fiscal e à segurança social. b) Requisitos setoriais de melhoria b1) Serviços de apoio à atividade turística b1.1) Atividades de animação turística Não possui requisitos setoriais de melhoria. b1.2) Alojamento SM1. Disponibilizar, nos serviços de refeição (quando aplicável), produtos alimentares Natural.PT ou de confeção própria. SM2. Encaminhar os clientes para outros estabelecimentos Natural.PT, na região, sempre que tenha ultrapassado a sua capacidade de resposta, quando aplicável. 19

24 b1.3) Restauração SM3. Publicitar/destacar visualmente (ementa, vitrine, elementos figurativos, etc.) os produtos da marca Natural.PT utilizados, destacando-os e fornecendo informações relevantes sobre a sua origem e qualidade. SM4. Promover ou participar, quando possível, por si ou em parceria, em workshops/mostra de produtos/receitas ou eventos de promoção de produtos/receitas. b1.4) Espaços de venda SM5. Destacar os produtos da marca Natural.PT. b2) Produtos Identitários (produtos alimentares, não alimentares e imateriais) SM6. Promover ou participar, quando possível, por si ou em parceria, em workshops/mostra de produtos/receitas ou participar em eventos de promoção de produtos/receitas. b3) Projetos de Investigação/Conhecimento SM7. Realizar, pelo menos, uma sessão de apresentação do projeto no território da AP ou de abrangência da marca Natural.PT. b4) Materiais com conteúdos didáticos e pedagógicos SM8. Realizar, pelo menos, uma sessão de apresentação dos materiais no território da AP ou de abrangência da marca Natural.PT Fiscalização Para verificação do cumprimento dos requisitos de melhoria previstos no contrato, o GT deve realizar periodicamente ações de fiscalização, comunicando ao aderente e à entidade gestora as conclusões obtidas. Os contratos são objeto de, pelo menos, uma ação de fiscalização. Em caso de incumprimento a entidade gestora pode determinar a suspensão ou revogação do direito de uso da marca e do logótipo Natural.PT. 20

25 2.12. Monitorização O GT realiza anualmente ações de monitorização junto dos aderentes para recolha regular e sistemática de informação sobre os progressos verificados, os recursos utilizados, as atividades implementadas e os resultados alcançados no âmbito do presente Regulamento. A análise dos dados recolhidos nos termos do número anterior deve incidir sobre a relevância, eficiência, eficácia, impacto e sustentabilidade dos produtos e produtores abrangidos, podendo incluir propostas ou recomendações Elementos de suporte ao processo de adesão O processo de adesão à marca far-se-á de forma simples, utilizando os meios virtuais. Neste sentido propõe-se um formulário de candidatura com campos de identificação do proponente e na qual deverão constar campos que permitam ao proponente fazer upload de documentação comprovativo do cumprimento dos requisitos de adesão. Complementarmente à proposta de formulário de adesão que se apresenta em anexo são propostos, e apresentados em anexo, os conteúdos para os seguintes elementos: Regulamento da Estrutura de Gestão da marca (e respetivos anexos); Regulamento de Adesão à marca Natural.PT (e respetivos anexos); Inquérito de satisfação. 21

26 3. ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA DE GESTÃO Neste ponto é apresentada, com detalhe, a proposta de estrutura de gestão da marca, nomeadamente no que se refere às entidades que a integram, modelo de funcionamento com a definição de papéis e responsabilidades de cada entidade. As propostas apresentadas visam a operacionalização da marca Natural.PT de forma simplificada, assumindo-se como fundamental a proximidade com as entidades locais e o seu permanente envolvimento e mobilização Elementos integrantes da estrutura de gestão A estrutura de gestão está centrada no papel do ICNF como entidade responsável pela correta gestão e implementação da marca. Caberá ao ICNF, como entidade central a gestão e coordenação da marca, incluindo a atual definição da estratégia e parâmetros/requisitos de adesão, da imagem e do plano de comunicação, bem como dos moldes de operacionalização constantes do Regulamento da Estrutura de Gestão da marca 9. O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF) é a entidade gestora da marca que, para efeitos da respetiva gestão e acompanhamento, constitui a seguinte estrutura de gestão: Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT); Plataformas Locais de Operacionalização e Gestão da marca (PLOG); Conselho da marca (Conselho). Com o apoio das Plataformas Locais de Operacionalização e Gestão (PLOG), o Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT) será responsável pela operacionalização do processo de adesão, mobilização e capacitação de aderentes. Para apoiar a gestão e monitorização prevê-se a constituição do Conselho da marca, cujo papel será fundamentalmente consultivo e de acompanhamento. 2O Conselho Diretivo (CD) do ICNF pode autorizar a utilização da marca e do logótipo Natural.PT em eventos ou outras iniciativas não especialmente previstas no Regulamento de 9 Definidas e apresentadas no presente documento 22

27 Adesão, sem sujeição ao disposto no presente Regulamento, desde que observados os princípios e as regras de utilização nele consignadas. Na figura seguinte é apresentada, de forma esquemática, a estrutura de gestão descrita, com os elementos constituintes e as relações estabelecidas entre si. 23

28 Figura 6. Estrutura de Gestão da marca Natural.PT Fonte: ISCTE/SPI,

29 3.2. Atribuições e funções dos órgãos da estrutura de gestão A marca Natural.PT assenta numa lógica de gestão partilhada entre os vários agentes envolvidos no seu funcionamento. Uma gestão feita em moldes participativos com a participação de entidades com intervenção à escala local propicia uma maior eficácia e responsabilização dos agentes em todo o seu funcionamento. Neste contexto, é apresentado em anexo a este documento o Regulamento da Estrutura de Gestão da marca, que define o modo de articulação deste modelo de gestão partilhada. A operacionalização da marca será feita centralmente através do GT com o apoio das PLOG, tirando partido do conhecimento e proximidade ao terreno destas últimas. As PLOG resultam de uma parceria entre entidades locais e regionais presentes no território de abrangência da marca, nomeadamente, os municípios e/ou comunidades intermunicipais, associações de desenvolvimento local e entidades regionais de turismo (ERT), cujo apoio será solicitado sempre que se justifique. Neste contexto, as PLOG apoiarão o GT na operacionalização da marca a uma escala local, de maior proximidade, nomeadamente, no processo de validação dos pedidos de adesão, mobilização de entidades (sensibilização das entidades locais para os benefícios da marca) e capacitação dos aderentes. As competências/responsabilidades de cada um dos elementos da estrutura de gestão da marca Natural.PT são definidas no Regulamento Interno (ver anexo). O Regulamento Interno da Estrutura de Gestão da marca, com base no qual se define o texto do Acordo de Colaboração entre ICNF e PLOG, compreende as responsabilidades de cada entidade. 25

30 Tabela 1. Constituição e funções dos órgãos da estrutura de gestão Constituição Competências Reuniões Outras informações Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT) Um coordenador, designado pelo CD do ICNF; Um elemento de cada Área Protegida (AP) de Portugal continental, designado pela entidade gestora da AP (ver anexo I do Regulamento da Estrutura de Gestão da marca) Compete ao GT: Analisar os pedidos e a elaboração da proposta de decisão a submeter ao Conselho Diretivo do ICNF, sobre a autorização de uso da marca e do logótipo Natural.PT (adesão à marca), sem prejuízo das competências das PLOG. Propor ao CD do ICNF, até final do mês de outubro do ano anterior, o Plano Anual de Atividades (PAA) da Natural.PT, incluindo o Plano Anual de Comunicação (PAC), após apreciação do Conselho da marca; Coordenar e monitorizar a realização das ações previstas nos Planos; Elaborar relatórios anuais de monitorização de acordo com o modelo constante do anexo II ao presente regulamento e que dele faz parte integrante; Assegurar a articulação da estrutura de gestão da marca com as entidades responsáveis pelos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI); Propor ao CD do ICNF a revisão do Regulamento de Adesão à marca Natural.PT e/ou da Estratégia Natural.PT, após a apreciação do Conselho da marca; Propor ao CD do ICNF a integração nas PLOG de novas entidades locais e regionais, presentes nos territórios de abrangência de uma AP, e que se considerem pertinentes no processo de análise dos pedidos; Gerir o Sistema Integrado de Gestão de Adesões à marca (SIGAM); Desenvolver ações de promoção da marca, numa lógica integrada e de rede, de acordo com o PAC; Realizar sessões de capacitação destinadas às PLOG; Promover sessões de capacitação e valorização para as entidades aderentes à marca, que deverão ser, preferencialmente, ministradas pelas PLOG. O GT reúne ordinariamente duas vezes ao ano, e extraordinariamente mediante convocação do coordenador, por sua iniciativa ou por solicitação escrita da maioria dos seus membros. Anualmente elabora um Relatório de Monitorização (ver anexo II do Regulamento da Estrutura de Gestão da marca) O GT é apoiado por um Secretariado Técnico assegurado pela Divisão de Valorização de Áreas Classificadas (DVAC) do ICNF, à qual compete assegurar a preparação das reuniões e da documentação de apoio às mesmas, bem como apoiar o processo de análise prévia dos pedidos. 26

31 Plataformas Locais de Operacionalização e de Gestão da marca As PLOG integram entidades locais e regionais dos territórios de incidência de uma AP ou, tendo em conta a respetiva proximidade geográfica, de várias AP (ver anexo III do Regulamento da Estrutura de Gestão da marca) Às PLOG compete: Apoiar a operacionalização, dinamização e promoção local da marca; Apoiar o ICNF a monitorizar as atividades e ações realizadas no âmbito do Plano Anual de Atividades (PAA); Participar em ações formativas organizadas pelo ICNF; Participar na análise dos pedidos de adesão à marca, através da utilização da plataforma SIGAM cabendo-lhe nomeadamente: Apresentar ao GT parecer sobre o pedido do proponente; Solicitar esclarecimentos ou elementos adicionais, caso se verifique o incumprimento de qualquer requisito ou a necessidade de informação suplementar, através da plataforma SIGAM; Articular com o ICNF a informação e ações necessárias à planificação e realização de ações adequadas à capacitação e mobilização de aderentes. A coordenação dos trabalhos de intervenção das PLOG é assegurada pelo Secretariado do GT, podendo as entidades representadas apresentar os seus pareceres, por escrito, através do SIGAM, ou em reunião convocada para o efeito pelo coordenador do GT Para as reuniões referidas as entidades são convocadas em função das matérias a apreciar. Conselho da marca Um representante do membro do governo responsável pela conservação da natureza; Um membro do CD do ICNF, que preside; Um representante de cada Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) (Algarve, Alentejo, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Norte); Um representante do Turismo de Portugal, I.P.; Um representante dos Ao Conselho compete: Pronunciar-se sobre o Plano e Relatório de Atividades da Natural.PT; Auxiliar na monitorização e emitir pareceres sobre documentos de natureza estratégica no âmbito do modelo de gestão e da operacionalização da Natural.PT; Apoiar na identificação de entidades que permitam estabelecer parcerias estratégicas para o desenvolvimento e consolidação da Natural.PT; Pronunciar-se sobre outras matérias que o GT ou as PLOG julguem pertinentes. O Conselho reúne ordinariamente com a periodicidade mínima anual e extraordinariamente mediante convocação do Presidente 27

32 aderentes por tipologia de atividade passível de adesão (Atividades de Animação Turística, Produtos Identitários, Conhecimento/Investigação e Território), até um máximo de 10 elementos; Um representante dos membros das PLOG por região de Portugal continental (Algarve, Alentejo, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Norte); O Coordenador do GT. Fonte: ISCTE/SPI,

33 3.3. Gestão de informação e monitorização O diagrama de fluxo de dados descreve o processo de circulação da informação desde a sua receção até à disseminação, bem como os agentes responsáveis pelo seu tratamento, no âmbito da implementação do Plano de Gestão da marca. Em termos operacionais pretende-se assegurar um conjunto de respostas, assentes no SIGAM que permita a partilha, de forma automática, de informação entre o GT e as PLOG sempre que se solicite o parecer e/ou intervenção destas últimas durante o processo de adesão e posterior integração na marca, assim como durante o desenvolvimento das ações de dinamização e promoção previstas. No sentido de monitorizar a ação dos elementos constituintes da estrutura de gestão, foram definidos modelos de ferramentas tipificadas que deverão ser utilizadas no acompanhamento da implementação. Estes modelos de apoio, bem como o modelo de parceria, são apresentados em anexo a este documento. A partilha de informação e o registo dos dados de monitorização será feito pelo GT exclusivamente através da plataforma online/sigam, sendo esta a plataforma de contacto com as PLOG. A utilização efetiva do SIGAM permitirá reduzir a frequência de reuniões presenciais de gestão da marca, sendo a informação gerida virtualmente. Deste modo, prevêem-se as seguintes atividades regulares: Elaboração de um Relatório de Monitorização Da responsabilidade dos membros do GT, anualmente serão elaborados relatórios de monitorização com a sistematização e análise dos dados de acompanhamento carregados na plataforma regularmente. Reuniões presenciais semestrais do GT Considerando o papel de coordenação assumido pelo GT, considera-se importante uma reunião semestral presencial de todos os seus elementos. Extraordinariamente, poderão ser convocados os responsáveis pela gestão das AP, sempre que seja necessário discutir questões relativas à adesão e/ou acompanhamento de aderentes localizados na respetiva AP. Nestas reuniões prevê-se a seguinte ordem de trabalhos: Ponto de situação; 29

34 Planeamento de atividades: sessões de capacitação para as PLOG, sessões de capacitação para os aderentes e sessões de mobilização para adesão à marca; Monitorização: indicadores de resultado e de impacto; Outros assuntos. Reuniões presenciais dos PLOG A coordenação dos trabalhos de intervenção das PLOG é assegurada pelo Secretariado do GT, podendo as entidades representadas apresentar os seus pareceres, por escrito, através do SIGAM, ou em reunião convocada para o efeito pelo coordenador do GT. Para as reuniões referidas as entidades são convocadas em função das matérias a apreciar. Reuniões presenciais anuais do Conselho da marca Estas reuniões anuais pretendem estabelecer um momento de discussão com o Conselho da marca, no sentido de receber contributos acerca de questões relativas à gestão da marca, nomeadamente a operacionalização do processo de adesão, a comunicação e promoção da marca, assim como a identificação de parcerias estratégicas. Nestas reuniões prevê-se a seguinte ordem de trabalhos: 1. Operacionalização da marca: considerações sobre o processo de adesão à marca e acompanhamento de aderentes; 2. Comunicação e promoção da marca: estratégia e canais de comunicação; 3. Identificação de parcerias estratégicas; 4. Outros assuntos. Propõe-se que as atividades descritas anteriormente sigam o seguinte calendário, durante o período de monitorização (julho a dezembro de 2014) e nos anos seguintes, estando sujeito a eventuais ajustes. Deverá ser dada continuidade aos trabalhos após este período, mantendo a periocidade das reuniões. 30

35 Tabela 2. Calendário das reuniões Reunião Reuniões semestrais do GT Reuniões anuais do Conselho da marca Reuniões PLOG Periodicidade Semestrais Local: a designar GT Elementos Presentes Anuais Conselho da Local: a designar marca + GT Quando necessário PLOG Jul Ag Set Out No De Jan Fe Ma Ab Ma Jn Jl Ag Se Ou No De Fonte: ISCTE/SPI, Modelo de articulação da marca com marcas envolventes Paralelamente à criação de uma marca de âmbito nacional associada à RNAP foi identificado e analisado um conjunto de produtos e marcas turísticas supralocais que, abrangendo o mesmo espaço territorial das AP, devem ser considerados numa lógica de reforço mútuo e de complementaridade em relação a estas. Essas marcas/produtos encontram-se em territórios contíguos, próximos ou até coincidentes com a RNAP, pelo que deverão ser consideradas aquando da operacionalização da marca Natural.PT. 31

36 Figura 7. Localização geográfica das marcas de maior relevância na envolvente das AP Fonte: ISCTE/SPI, 2014 O facto de existirem marcas já consolidadas no território deverá ser visto como uma oportunidade de fortalecer a marca Natural.PT, na medida em que o vínculo entre estas marcas supralocais e as AP pode e deve ser maximizado. Considerando as diversas valências que integra, torna-se relevante que a marca Natural.PT sirva de guarda-chuva, agregando outras marcas com princípios semelhantes àquela. Deste modo, será pertinente que as entidades gestoras de outras marcas sejam parceiras da Natural.PT e possam, no processo de validação da adesão à sua marca, verificar o cumprimento dos requisitos de adesão à Natural.PT e notificar a PLOG que aquele candidato reúne as condições para atribuição e uso da marca. Neste contexto, sugere-se que as marcas parceiras da Natural.PT possam beneficiar os seus novos utilizadores com a atribuição complementar da Natural.PT, uma marca de escala nacional. No entanto, para que estas marcas possam estar associadas à Natural.PT é exigido que estas revelem princípios e códigos de conduta semelhantes e requisitos que se baseiem nos mesmos valores pelos quais se rege a marca Natural.PT. 32

37 O processo de adesão de novos aderentes a ambas as marcas deverá decorrer de forma complementar, procurando estabelecer uma relação de parceria entre a Natural.PT e as outras marcas locais e regionais do território nacional. Deste modo, propõe-se que novos aderentes a marcas locais e regionais possam efetuar a sua candidatura e, caso todos os requisitos de ambas as marcas, forem cumpridos, o proponente terá ao seu dispor a utilização de ambas, evitando que este submeta dois processos de adesão, conforme é demonstrado no esquema da Figura 8. Figura 8. Processo de adesão a marca local/regional e à marca Natural.PT para novos aderentes Fonte: ISCTE/SPI, 2014 No caso de se tratar de aderentes que já possuem acesso a marcas locais e regionais, estes terão de submeter um processo de adesão à marca Natural.PT nos moldes anteriormente descritos Custos e proveitos/receitas associados À implementação da marca estão associados custos e receitas referentes à sua gestão e operacionalização, tendo-se realizado um exercício de extrapolação de valores para 2015 (valores anuais, mensais e diários), aquando do arranque da marca (após período de ações- 33

38 piloto), e para os anos seguintes (2016, 2017 e 2018), perspetivando cenários de crescimento da marca e, consequentemente de visitação das AP. No que se refere aos custos/despesas da gestão e operacionalização da marca, consideram-se custos de afetação relativos a deslocações (considerando um esforço de otimização e corresponsabilização das várias entidades das PLOG), economato e comunicações, apresentando-se na tabela seguinte os valores estimados. No que se refere aos recursos humanos, considera-se a afetação de funcionários das entidades que integram o GT, PLOG e Conselho da marca, pelo que prevê que não haja despesas relativas aos seus honorários. Tabela 3. Quadro de despesas de gestão e operacionalização da marca Tipologia de despesa Deslocações Impressões Comunicações Pressupostos 0,38 /km (2 visitas de 40 km por mês) 100 pág./mês a 0,03 Assinatura de 30 /mês (8 telemóveis GT) Cálculo anual Extrapolação Cálculo Cálculo Cálculo mês anual anual anual , , , , ,08 36,00 3,00 36,72 37,44 38, ,00 240, , , ,80 TOTAL , , , , ,04 Fonte: ICTE/SPI, 2014 O cálculo das despesas exigiu a definição de pressupostos que são detalhados de seguida. 34

39 Tabela 4. Pressupostos considerados no cálculo de despesas Tipologias de despesa Deslocações Impressões Comunicações Pressupostos (detalhe) Valor de 0,38 /km (este valor inclui portagens, desgaste de viatura e danos materiais em situação de acidente). Prevê-se a realização de 2 visitas por mês de 100 km cada (50 km ida e 50 km volta), atingindo uma média de 200km/mês= 76 /mês/plog (valor por PLOG/por ano: 76 *12= 912 ). Estas viagens deverão ser feitas preferencialmente pela entidade da PLOG que se encontra mais próxima do aderente, destacando-se desde já os municípios. Prevê-se um crescimento anual de 10% em 2016 e de 5% nos seguintes anos (até 2018). Considerando que a maioria dos procedimentos deverá ser feita online através da plataforma, estimou-se uma média de impressão de 100 pág./mês a 0,03 /pág, a utilizar pelo GT. Prevê-se um crescimento anual de 2%. Sugere-se a assinatura mensal de 30 para 8 telemóveis para o GT (5 telemóveis para elementos do secretariado regional e 3 para representantes ICNF- gestão central) para comunicações com PLOGs e com aderentes. Prevê-se um crescimento anual de 2%. Fonte: ISCTE/SPI, 2014 Quanto às receitas, a tabela a seguir sintetiza os cálculos realizados e que se prendem com diferentes possibilidades: 35

40 TIPOLOGIA DE RECEITA bilhética (entrada em estruturas de visitação + visita guiada à AP) bilhética (aluguer/utilização de equipamentos) aluguer de espaços (auditórios) aluguer de espaços (alojamento ICNF) Atividades desportivas, recreativas, culturais donativos inloco (visitantes, etc) VALOR ATUAL DE REFERENCIA (2012) Visitas guiadas: ,54 ;Estruturas de receção: ,46. Bilhética - entradas e visitas: Sem dados Aluguer de auditórios: 1.113,37 Aluguer de espaços: 8.530,97 Sem dados Sem dados Tabela 5. Quadro de receitas de operacionalização da marca PRESSUPOSTOS 200 grupos organizados/escolas (90 /grupo), 6000 entradas individuais (2,5 média), 50 visitas SAC (190 /visita) guias 8horas por dia (das 9h às 18h) /120 dias por ano diversos equipamentos disponiveis conforme tabela, com estimativas de utilização entre os 10 e os 200 dias/ano total de auditórios na RNAP (gestão ICNF): 28; cedência de utilização - todos: 1785 /dia da semana e 2045 /dia de fds; estimativa de cedência 10 dias por ano (5 dias uteis e 5 fds) cada. total de alojamentos ICNF: 13;118 camas ; taxa de ocupação total global, por cama em 2013: 43,5%, de acordo com Turismo de Portugal e uma estimativa de ocupação de cada alojamento de 100 dias por ano (fins de semana e dias semana). Crescimento de 5%, 15% e 25% nos primeiros 3 anos com base na tabela atualizada estima-se para pequenos eventos um total de 20 eventos/ano e 5 grandes eventos. cálculo anual extrapolação mês extrapolação dia calculo anual calculo anual calculo anual , ,67 116, , , , , ,00 52, , , , , ,33 185, , , , , ,42 49, , , , , ,00 211, , , , , ,00 36, , , ,00 estimativa: donativos de 50 /mês/ap , ,00 1, , , ,00 36

41 donativos de instituições merchandising contribuições de impostos (declaração IRS) - Associação Amigos Natural.PT Sem dados Sem dados Sem dados estimativa: donativos de 5000 /ano destinados à marca Natural.PT; aumento de donativos de 2% por ano estimativa: 4000 artigos diversos/ano; 2000 artigos a 1 /cada e 2000 artigos a 2,50 /cada; concessão dos direitos a empresa e 15% do valor do mershandising vendido concedido ao ICNF; crescimento de vendas de 5% por ano; vendas - valor mínimo de referência: 1000 artigos e valor máximo de referência: 5000 artigos Cáritas recebeu de contribuições no ano de 2013 (cálculo a 40% do valor recebido pela Cáritas); crescimento de donativos de 2%/ano 5.000,00 416,67 13, , , , ,00 87,50 2, , , , , ,67 54, , , ,00 total receitas , , , , ,25 Fonte: ISCTE/SPI,

42 À semelhança do cálculo das possíveis despesas, também para as potenciais receitas associadas à marca, e apresentadas na tabela anterior, foi necessária a definição de diversos pressupostos que a seguir se apresentam. De salientar que não foi realizado um somatório das receitas uma vez que poderão ser consideradas diferentes opções que não agreguem todas as fontes de receita, mas apenas em algumas das apresentadas. Face às opções de receita consideradas mais adequada, deverão ser levados a cabo diferentes ações com vista à sua efetivação. Tabela 6. Pressupostos considerados no cálculo de receitas Tipologia de receita Pressupostos Bilhética (entrada em estruturas de visitação + visita guiada à AP) Bilhética (aluguer/utilização de equipamentos) Aluguer de espaços (auditórios) Aluguer de espaços (alojamento ICNF) Taxas - atividades desportivas, recreativas e culturais Donativos inloco (visitantes, etc) Donativos de instituições Merchandising contribuições de impostos (declaração IRS) - Associação Amigos Natural.PT Existem 6 estruturas em Portugal continental. Pressupõe-se uma procura de: 200 grupos organizados/escolas (90 /grupo), 6000 entradas individuais (2,5 média), 50 visitas cordas SAC (190 /visita). Pressupõe-se um crescimento de 5% no primeiro ano, 10% no segundo e 15% no terceiro Considerando o valor hora, pressupõe-se que os guias trabalharão 8horas por dia (das 9h às 18h) /120 dias por ano. Pressupõe-se um crescimento de 5% no primeiro ano, 10% no segundo e 20% no terceiro Existem 5 AP com equipamentos disponíveis (ver tabela anexo). Com diversos equipamentos disponíveis conforme tabela anexa, pressupõe-se uma estimativa de utilização entre os 10 e os 200 dias/ano e um crescimento de 5% no primeiro ano, 10% no segundo e 15% no terceiro Total de auditórios na RNAP (gestão ICNF): 28; cedência de utilização - todos: 1785 /dia da semana e 2045 /dia de fds; estimativa de cedência 10 dias por ano (5 dias uteis e 5 fds) cada. Prevê-se um crescimento de 5% no primeiro ano, 10% no segundo e 15% no terceiro Total de alojamentos ICNF: 13;118 camas ; taxa de ocupação total global, por cama em 2013: 43,5%, de acordo com Turismo de Portugal e uma estimativa de ocupação de cada alojamento de 100 dias por ano (fins de semana e alguns dias semana). Prevê-se um crescimento de 5% no primeiro ano, 10% no segundo e 15% no terceiro Com base na tabela atualizada estima-se para pequenos eventos um total de 20 eventos/ano e grandes eventos 5. Também nesta tipologia se prevê um crescimento similar (5%, 15% e 20%) Estimativa: donativos de 50 /mês/ap Estimativa: donativos de 5000 /ano destinados à marca Natural.PT; aumento de donativos de 2% por ano Estimativa: 4000 artigos diversos/ano; 2000 artigos a 1 /cada e 2000 artigos a 2,50 /cada; concessão dos direitos a empresa e 15% do valor do mershandising vendido concedido ao ICNF; crescimento de vendas de 5% por ano; vendas - valor mínimo de referência: 1000 artigos e valor máximo de referência: 5000 artigos Cáritas recebeu de contribuições no ano de 2013 (cálculo a 40% do valor recebido pela Cáritas); crescimento de donativos de 2%/ano Fonte: ISCTE/SPI,

43 As receitas descritas anteriormente foram calculadas com base em informação disponibilizada pelo ICNF: Deliberação do Conselho Diretivo do ICNF (Reunião de 18 de junho 2014) - Tabela de Preços Portaria 122/2014 de 16 de junho Gestão de informação e monitorização O diagrama de fluxo de dados descreve o processo de circulação da informação desde a sua receção até à disseminação, bem como os agentes responsáveis pelo seu tratamento, no âmbito da estrutura de implementação do Plano de Gestão da marca. O órgão responsável pela receção e disseminação é o GT, que possibilitará a partilha de forma automática para as respetivas PLOG. Para que o fluxo de informação funcione efetivamente, deverão ser criadas as seguintes listas de distribuição de com os contactos de todas as entidades a serem envolvidas no processo: Lista de distribuição GT; Lista de distribuição PLOG; Em termos operacionais pretende-se assegurar um conjunto de respostas que permita o encaminhamento do processo de adesão e posterior integração na marca, assim como o desenvolvimento das ações previstas no âmbito da dinamização e promoção da marca. No sentido de monitorizar a ação dos órgãos constituintes da estrutura de gestão, foram definidos diversas ferramentas tipificadas que deverão ser utilizadas no acompanhamento da implementação. Estes modelos de apoio (para convocatórias, síntese de reuniões e relatórios), bem como o modelo de parceria, são apresentados em anexo a este documento. 10 Ver tabelas em anexo 39

44 4. PRIORIDADES DE INVESTIMENTO NO CONTEXTO DA MARCA Neste capítulo são apresentadas as principais iniciativas que se considera estruturante implementar para efeitos de gestão e implementação da marca, agrupadas em diferentes prioridades de intervenção. Além disso, neste capítulo é empreendida uma análise de potenciais fontes de financiamento aplicáveis às prioridades de intervenção, tendo em consideração as oportunidades decorrentes do período de programação financeira Prioridades de intervenção A tabela abaixo sistematiza o conjunto de prioridades de intervenção proposto para a implementação e gestão da marca. Tabela 7. Síntese das prioridades de intervenção Prioridades de intervenção 1. OFERTA DA MARCA 1.1. Criação e requalificação de estruturas e elementos territoriais 1.2. Criação e requalificação de estruturas de receção e apoio à visitação 1.3. Programa de acolhimento aos visitantes 1.4. Adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca 1.5. Reforço dos canais de comunicação individuais dos aderentes 1.6. Requalificação de espaços de venda e de exposição de produtos e serviços da marca 1.7. Programa de voluntariado 2. ANGARIAÇÃO EMOBILIZAÇÃO DE ADERENTES 2.1. Programa de sensibilização permanente 2.2. Programa de networking entre aderentes da marca 2.3. Programa de empreendedorismo 3. CAPACITAÇÃO DE ADERENTES E VALORIZAÇÃO DA MARCA 3.1. Programa de capacitação permanente para aderentes 3.2. Programa de sustentabilidade ambiental da marca 3.3. Realização de visitas a casos de sucesso 3.4. Integração da marca em redes de cooperação internacionais 4. COMUNICAÇÃO E PROMOÇÃO DA MARCA 4.1. Programa de Comunicação interna 4.2. Programa de Comunicação externa 40

45 1. OFERTA DA MARCA AÇÕES Ação 1.1. Criação e requalificação de estruturas e elementos territoriais Ação 1.2. Criação e requalificação de estruturas de receção e apoio à visitação Ação 1.3. Programa de acolhimento de visitantes Ação 1.4. Adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca Ação 1.5. Reforço dos canais de comunicação individuais dos aderentes Ação 1.6. Requalificação de espaços de venda e de exposição de produtos e serviços da marca Ação 1.7. Plano de desenvolvimento local sustentável Ação 1.1. Objetivos Descrição Criação e requalificação de estruturas e elementos territoriais Garantir a qualidade ambiental das AP, a proteção da sua biodiversidade, a qualidade de equipamentos e serviços de apoio à visitação e a qualidade do território, assente na sustentabilidade e valorização dos recursos. A intervenção tem como principais atividades: Tarefa 1: Elaborar um diagnóstico das necessidades de intervenção no território. De entre as intervenções que poderão ser executadas, distinguem-se as seguintes: o Requalificação de sinalética de orientação (direções) e de informação (de locais de interesse turístico do território); o Manutenção de caminhos; o Manutenção das rotas e trilhos; o Medidas de conservação dos espaços naturais; o Medidas de conservação dos atrativos; o Medidas de conservação do património histórico e arquitetónico; o Limpeza e manutenção cuidada das áreas de visitação; o Monitorização regular da qualidade do ar; o Monitorização regular da qualidade da água. Tarefa 2: Requisitar a intervenção das entidades competentes em algumas das necessidades diagnosticadas, como por exemplo dos municípios ao nível da sinalética nas vias de acesso e centros urbanos da sua jurisdição ou mesmo da proteção e conservação do património histórico e arquitetónico; Tarefa 3: Executar as intervenções, por ordem de prioridade através da orientação e/ou contratação de recursos. 41

46 Entidade(s) responsáveis pela execução Outras entidade(s) a envolver Cronograma ICNF e Municípios Entidades gestoras e associações. A ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro Ação 1.2. Objetivos Descrição Criação e requalificação de estruturas de receção e apoio à visitação Assegurar a existência, a qualidade e a operacionalização dos equipamentos e serviços de apoio à visitação. A intervenção tem como principais atividades: Tarefa 1: Elaborar um diagnóstico detalhado sobre o estado das infraestruturas e serviços de apoio à visitação. Este diagnóstico tomará em consideração os seguintes aspetos: o Existência de infraestruturas de acolhimento com horário de funcionamento adequado; o Existência de material promocional atrativo e diversificado, com informação sobre os locais de interesse da AP, os equipamentos de apoio à visitação e outras informações práticas; o Existência de estruturas museológicas e centros de interpretação ambiental com horário de funcionamento adequado; o Existência de diversidade de programas direcionados para o público-alvo; o Existência de equipamentos básicos (WC, balneários, etc.) na AP ou noutros locais (fora da AP) devidamente sinalizados; o Existência de áreas de descanso; o Existência de zonas de lazer; o Existência de equipamentos de lazer e outros espaços recreativos devidamente sinalizados; o Ampla e variada oferta de rotas e itinerários (extensão, dificuldade, etc.) adaptados a diversas tipologias de público e devidamente sinalizado. Tarefa 2: Definir prioridades em termos de infraestruturas e serviços a criar/operacionalizar; 42

47 Entidade(s) responsáveis pela execução Outras entidade(s) a envolver Cronograma Tarefa 3: Aferir o orçamento disponível para criação/requalificação das estruturas e serviços das AP; Tarefa 4: Executar as intervenções, por ordem de prioridade através da orientação e/ou contratação de recursos. Entidades gestoras, ICNF, municípios e associações. - A ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro Ação 1.3. Objetivos Descrição Programa de acolhimento aos visitantes Assegurar a existência e a qualidade dos serviços, bem como a qualidade do acolhimento da comunidade local. A intervenção tem como principais atividades: Tarefa 1. Elaborar um diagnóstico detalhado de necessidades de boa receção e acompanhamento do visitante com atendimento cuidado. Entre os aspetos a analisar destacam-se: o Existência de guias turísticos impressos, orientados para os segmentos de visitantes dominantes em termos de conteúdo, linguagem e idioma; o Existência de guias turísticos e monitores com formação, com conhecimento do território e da cultura e com boas competências científicas e pedagógicas que dominem várias línguas; o Simpatia e disponibilidade demonstrada pela população local; o Conhecimento da comunidade sobre o território e cultura/tradições. Tarefa 2: Elaborar guias turísticos personalizados para os segmentos turísticos reinantes (escolas, investigadores, turistas com interesses particulares em termos faunísticos, florísticos ou culturais, etc.); Tarefa 3: Realizar sessões formativas para guias turísticos e monitores, onde serão abordados conteúdos como: o Práticas de atendimento e acolhimento ao turista; o História e cultura da AP; o Principais atrativos e referências territoriais; 43

48 Entidade(s) responsáveis pela execução Outras entidade(s) a envolver Cronograma o o Pedagogia e gestão de grupos turísticos; Línguas aplicadas à visitação. Tarefa 4: Organizar sessões abertas para a comunidade local, onde serão transmitidos conteúdos sobre aspetos históricos e culturais relevantes para a localidade ou região, o que permite, por um lado, uma maior identificação da população com a sua história e território, deixando-a, por outro lado, mais bem preparada para o contato com os visitantes; Tarefa 5: Envolver a comunidade local em programa de acolhimento aos visitantes. ICNF, entidades gestoras, municípios, associações - A ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro Ação 1.4. Objetivos Descrição Adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca Garantir a qualidade e diversidade do comércio e serviços de apoio ao visitante, bem como a qualidade e autenticidade de produtos endógenos. A intervenção tem como principais atividades: Tarefa 1: Elaborar um diagnóstico detalhado de necessidades em termos da adequação dos produtos e serviços aderentes à marca Natural.PT. No âmbito das necessidades a registar, encontram-se: o Utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC); o Certificação dos produtos e serviços; o Imagem e design dos produtos; o Embalagem dos produtos. Tarefa 2: Elaborar um conjunto de propostas e recomendações de melhorias personalizadas para os produtos e serviços analisados; Tarefa 3: Identificar fontes de financiamento para apoiar intervenções de melhoria; Tarefa 4: Reunir com representantes do tecido produtor local, para 44

49 Entidade(s) responsáveis pela execução Outras entidade(s) a envolver Cronograma expor as vantagens de implementação dos processos de melhoria e perceber a abertura destes à sua integração; Tarefa 5: Implementar processos de melhoria; Tarefa 6: Realizar visitas de verificação. Empresas e entidades aderentes à marca ICNF, entidades gestoras da AP A ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro Ação 1.5. Objetivos Descrição Entidade(s) responsáveis pela execução Outras Reforço dos canais de comunicação individuais dos aderentes Assegurar maior capacidade de promoção e visibilidade externa das entidades aderentes à marca. Esta ação deverá ser executada numa perspetiva dual, uma vez que o reforço dos canais de comunicação individual dos aderentes terá uma correspondência com o reforço dos canais de comunicação das AP, e viceversa. Nesta ótica, destacam-se as seguintes tarefas: Tarefa 1: Elaborar um diagnóstico detalhado no que se refere às necessidades de comunicação e promoção externa das entidades aderentes à marca Natural.PT. De entre estas, destacam-se: o Existência de website/página eletrónica própria, devidamente atualizada; o Existência de um perfil próprio nas redes sociais; o Presença do produto. Tarefa 2: Examinar as hipóteses de promoção conjunta da marca nas atividades promocionais desenvolvidas pelos aderentes; Tarefa 3: Promover a participação dos aderentes em eventos realizados na AP, através da montagem ou utilização de pontos de venda ou da distribuição de material promocional. ICNF Empresas e entidades aderentes à marca ADL 45

50 entidade(s) a envolver Cronograma A ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro Ação 1.6. Objetivos Descrição Entidade(s) responsáveis pela execução Outras entidade(s) a envolver Cronograma Requalificação de espaços de venda e de exposição de produtos e serviços da marca Garantir a qualidade dos espaços dedicados à venda e exposição de produtos e serviços da marca. Nesta ação serão sobretudo considerados espaços privados aderentes à marca que pretendam associar-se numa experiência-piloto de requalificação do seu espaço e da sua imagem para promover a marca Natural.PT e maximizar as suas vendas. Neste sentido, serão consideradas as seguintes atividades: Tarefa 1: Analisar a correspondência entre os valores que a marca pretende transmitir criada e os espaços de venda existentes; Tarefa 2: Avaliar o impacto potencial da requalificação espacial; Tarefa 3: Avaliar os custos associados à intervenção e as fontes de financiamento disponíveis; Tarefa 4: Projetar a intervenção no espaço, garantindo a sua funcionalidade e sustentabilidade, tornando-o mais condizente com os valores da marca e com os objetivos de maior visibilidade; Tarefa 5: Definir os produtos a ser vendidos e expostos no espaço; Tarefa 6: Executar a requalificação dos espaços. Entidades aderentes - A ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro 46

51 Ação 1.7. Objetivos Descrição Entidade(s) responsáveis pela execução Outras entidade(s) a envolver Cronograma Programa de voluntariado Promover o envolvimento da sociedade civil nos vários projetos e atividades associados às AP. Esta ação tem como como principais atividades: Tarefa 1: Comunicar e promover o voluntariado como forma de melhorar o bem-estar do próprio voluntário e contribuir para a conservação e valorização do seu património natural e cultural; Tarefa 2: Criar campanhas e iniciativas temáticas, onde o voluntariado se assume como forma de diversão e enriquecimento pessoal (plantar uma árvore; passeios em família; a natureza até aos 12; exercício na natureza; etc.). Tarefa 3: Identificar a logística necessária à realização destas campanhas; Tarefa 4: Disponibilizar produtos e serviços que tornem a experiência marcante (por exemplo: aplicações para smartphone onde se possa partilhar o cumprimento de atividades inerentes às iniciativas); Tarefa 5: Definir o público-alvo para cada uma das iniciativas; Tarefa 6: Calendarizar as iniciativas e promovê-las, usando os canais de comunicação mais adequados ao público-alvo que se pretende contactar, incluindo o portal da marca Tarefa 7: Realizar as iniciativas; Tarefa 8: Reorientar os recursos humanos interessados para áreas onde a ação voluntária seja um valor acrescentado, casos manutenção do património natural e arquitetónico, a manutenção e funcionamento de infraestruturas ou a inventariação de fauna e flora. ICNF, Câmaras, ADL Entidades gestoras, parceiros estratégicos, associações, municípios, sociedade civil A ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro 47

52 2. MOBILIZAÇÃO DE ADERENTES AÇÕES Ação 2.1. Implementação de programa de sensibilização permanente Ação 2.2. Programa de networking entre aderentes da marca Ação 2.3. Programa de empreendedorismo Ação 2.1. Objetivos Descrição Programa de sensibilização permanente Implementar programas de sensibilização permanente, com vista à atração de novos aderentes para a marca e à promoção da qualidade e autenticidade de produtos endógenos. A mobilização das entidades locais para aderir à marca deverá ser feita através da realização de sessões de sensibilização, da responsabilidade de cada uma das PLOG. Pela sua proximidade, sugere-se que estas sessões sejam ministradas pelos municípios envolvidos, com a presença dos responsáveis das AP em questão. No âmbito desta ação, levar-se-ão a cabo as seguintes tarefas: Tarefa 1: Definir as tipologias e moldes dos vários programas e eventos a pôr em prática. De entre estes encontram-se, por exemplo, os Dias Abertos, as sessões de esclarecimento, ou os roadshows de sensibilização; Tarefa 2: Calendarizar os programas/eventos, tendo em consideração a abrangência da rede e da própria marca. Tarefa 3: Identificar potenciais aderentes a contatar e convidar. A identificação e recolha de informação relativa às entidades a convidar serão realizadas pelos parceiros locais, devendo, posteriormente, ser-lhes endereçado o convite via correio, correio eletrónico ou mesmo entrega pessoal por parte de um parceiro; Tarefa 4: Disseminar e publicitar os eventos. Esta tarefa deverá ser realizada através das ferramentas online existentes, casos das páginas eletrónicas e das redes sociais da marca Natural.PT e dos próprios parceiros, bem como através de canais tradicionais, com a divulgação de prospetos junto de instituições e parceiros locais. Tarefa 5: Reunir com parceiros, entidades e administração local, visando precaver e programar aspetos como a escolha do local do programa/evento, a mobilização logística, a alocação de tarefas, o plano de atividades, etc.; Tarefa 6: Realizar os programas/eventos, garantindo: o Apresentação dos benefícios da adesão à marca; o Apresentação dos requisitos exigidos; o Descrição do processo de adesão; 48

53 Entidade(s) responsáveis pela execução Outras entidade(s) a envolver Cronograma ICNF 11 o o o o Condições de utilização da marca; Comunicação da marca; Monitorização; Outros assuntos de interesse. Tarefa 7: Fazer o balanço do evento: avaliar a taxa de participação e aferir o número de novos aderentes face ao número de participantes. Entidades gestoras; Parceiros estratégicos; Municípios; associações A ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro Ação 2.2. Objetivos Descrição Programa de networking entre aderentes da marca Reforçar o networking entre entidades aderentes, dinamizar e valorizar a adesão à marca. A presente ação pretenderá: Tarefa 1: Organizar e as sessões de networking, incluindo a definição do seu formato, a identificação do local de realização e o contato e convite às entidades aderentes. Tarefa 2: Realizar sessões presenciais de networking entre entidades aderentes. Esta tarefa permitirá aos participantes: saber as razões da adesão à marca; trocar experiências e pontos de vista sobre as oportunidades proporcionadas pela adesão à marca; conhecer a panóplia de produtos e serviços associados à marca; perceber de que forma as suas atividades se relacionam; encontrar dinâmicas associativas e estabelecer parcerias. As empresas participantes poderão estar organizadas por áreas de atividade, de modo a otimizar 11 Outras entidades poderão assumir a responsabilidade pela execução do projeto, em conjunto com as entidades já identificadas, desde que o Regulamento do Programa Operacional em que se prevê que esta iniciativa se enquadre assim o permita. 49

54 Entidade(s) responsáveis pela execução Outras entidade(s) a envolver Cronograma os momentos de interação. Ao final da sessão, os aderentes serão convidados a preencherem um formulário de participação, onde figurem informações relevantes (nome, contatos, domínio de atividade, motivo da participação, vantagens e oportunidades decorrentes da adesão à marca, etc). As sessões subsequentes de networking deverão também apresentar resultados concretos da implementação da marca (como número de aderentes e o seu crescimento, por exemplo); Tarefa 3: Criar uma base de dados online com informações sobre as entidades aderentes à marca. Esta ferramenta permitirá a estes agentes: ter uma plataforma web onde podem encontrar toda e qualquer entidade aderente à marca; obter um perfil e contatos das entidades; encontrar entidades aderentes no mesmo ramo de atividade; descobrir entidades aderentes em domínios de atividade complementares. Esta base de dados deverá ser incorporada no Portal Natural.PT e possuir acesso restrito, além de ser atualizada regularmente. ICNF 12 Entidades aderentes; Parceiros estratégicos; ADL; Municípios. A ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro Ação 2.3. Objetivos Descrição Programa de empreendedorismo Apoiar o desenvolvimento de novas ideias de negócio alinhadas com os valores e a estratégia da marca Natural.PT e que possam assegurar o seu permanente crescimento e a resposta a novas necessidades dos públicosalvo. A presente ação é estruturada nas seguintes tarefas, referindo-se desde já 12 Outras entidades poderão assumir a responsabilidade pela execução do projeto, em conjunto com as entidades já identificadas, desde que o Regulamento do Programa Operacional em que se prevê que esta iniciativa se enquadre assim o permita. 50

55 que deverão ter um caráter cíclico: Tarefa 1: Identificar necessidades dos consumidores da marca; Tarefa 2: Reunir empreendedores e PLOG no sentido de identificar meios necessários e períodos de execução das tarefas seguintes; Tarefa 3: Identificar potenciais áreas de negócio e produtos; Tarefa 4: Realizar sessões regionais presenciais de sensibilização para o empreendedorismo (nascimento de green businesses); Tarefa 5: Implementar ciclo de ações de apoio à geração de ideias de negócio enquadradas na estratégia Natural.PT; Entidade(s) responsáveis pela execução Outras entidade(s) a envolver Cronograma Tarefa 6: Realizar concurso anual de empreendedorismo Natural.PT, tendo previamente definido a escala da iniciativa (nacional ou regional) e possíveis prémios (envolvimento de patrocinadores, etc.); Tarefa 7: Apoiar o processo de adesão dos empreendedores à marca, se aplicável Tarefa 8: Divulgar os vencedores. ICNF, PLOG, CIM Associações de desenvolvimento local; Municípios. A ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro 3. AÇÕES CAPACITAÇÃO DE ADERENTES E VALORIZAÇÃO DA MARCA Ação 3.1. Programa de capacitação permanente para aderentes Ação 3.2. Programa de sustentabilidade ambiental da marca Ação 3.3. Realização de visitas a casos de sucesso Ação 3.4. Integração da marca em redes de cooperação internacional 51

56 Ação 3.1. Objetivos Descrição Entidade(s) responsáveis pela execução Outras entidade(s) a envolver Programa de capacitação permanente Implementar um programa de capacitação permanente, com o objetivo de desenvolver as competências dos recursos humanos das entidades aderentes e promover a sua ligação à marca. No sentido de melhorar a incorporação dos valores, atributos, potencialidades e benefícios da marca Natural.PT, bem como de potenciar o desenvolvimento dos serviços e atividades dos aderentes, sugere-se a realização de sessões de capacitação à escala local, com frequência semestral, realizadas pelas PLOG. Prevê-se, assim, a realização das seguintes tarefas: Tarefa 1: Elaborar um breve diagnóstico de necessidades de formação e qualificação das empresas locais aderentes, a partir da auscultação dos próprios beneficiários; Tarefa 2: Articular um programa formativo que responda às necessidades evidenciadas pelo tecido empresarial; Tarefa 3: Dinamizar sessões sobre temáticas básicas, tais como: o Turismo sustentável; o Certificação; o Boas práticas ambientais; o Atendimento ao cliente; o Comunicação; o Criatividade e inovação; o Criação de parcerias estratégicas; o Fontes de financiamento; o Outras temáticas de interesse. Tarefa 4: Definir ferramentas complementares para o programa de capacitação e respetivos conteúdos (por exemplo: plataforma de e- learning; área reservada no portal da marca; hospedagem e partilha dos conteúdos pela cloud, portal da marca, etc); Tarefa 5: Divulgar publicamente os resultados do programa de capacitação, no sentido de permitir, por um lado, a sua análise, e, por outro, uma maior visibilidade da marca e sua dinâmica. ICNF, PLOG, CIM Entidades aderentes à marca 52

57 Cronograma A ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro Ação 3.2. Objetivos Descrição Entidade(s) responsáveis Implementação de um programa de sustentabilidade ambiental da marca Consciencializar as entidades aderentes da importância da conservação ambiental, promover boas práticas ambientais e contribuir para a afirmação da Natural.PT como marca de referência em sustentabilidade. Enquanto elemento comum na promoção integrada do território em que os aderentes atuam, a implementação da marca Natural.PT deverá servir ela própria como exemplo de sustentabilidade ambiental para os seus aderentes. Neste contexto, um programa de sustentabilidade ambiental da marca deverá abarcar as seguintes tarefas: Tarefa 1: Elaborar um diagnóstico ambiental das atividades de implementação e gestão da marca, com o intuito de identificar eventuais impactos e riscos ambientais existentes; Tarefa 2: Definir ações concretas, sistematizadas num Plano de Ação, que permitam mitigar ou eliminar os impactos e riscos envolvidos (como a pegada ecológica, por exemplo); Tarefa 3: Elaborar uma lista de objetivos, metas e indicadores globais e específicos que permitam aferir o progresso e o sucesso na implementação das iniciativas previstas no Plano de Ação; Tarefa 4: Desenvolver um sistema de recolha de dados que permita medir os indicadores propostos e extrair ilações das informações obtidas; Tarefa 5: Elaborar relatórios periódicos de desempenho ambiental da marca; Tarefa 6: Propor e executar tarefas corretivas e ações de melhoria em face do que havia sido originalmente proposto no Plano de Ação; Tarefa 7: Divulgar os resultados obtidos com o Programa de Sustentabilidade Ambiental, para efeitos mediáticos e de publicitação da marca. ICNF 53

58 pela execução Outras entidade(s) a envolver Cronograma PLOG Parceiros estratégicos A ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro Ação 3.3. Objetivos Descrição Realização de visitas a casos de sucesso Promover o contato das entidades aderentes com exemplos de boas práticas a nível internacional relativos à gestão e implementação de marcas associadas a Áreas Protegidas, garantindo a capitalização desses exemplos para o contexto territorial da marca Natural.PT. Visto enquanto processo, a capacitação das entidades aderentes deverá incluir a realização de viagens e o estabelecimento de contato com entidades internacionais homólogas. Estas visitas terão como objetivos a interação com entidades que sejam exemplos de boas práticas em temáticas gerais e específicas de relevância para a Natural.PT (criação e gestão de marcas associadas a Áreas Protegidas, articulação de produtos turísticos; sustentabilidade e conservação ambiental; comunicação e promoção, etc.). Para a efetivação destas visitas terão de ser cumpridas as seguintes tarefas: Tarefa 1: Identificar e selecionar os casos de boas práticas mais interessantes a nível internacional; Tarefa 2: Contatar essas entidades internacionais com vista a apresentar a marca, o motivo da visita e a perceber o interesse e a disponibilidade em receber a comitiva; Tarefa 3: Selecionar as entidades aderentes para participar no evento, com base no grau de correspondência entre as caraterísticas destas e da temática da visita; Tarefa 4: Convidar as entidades aderentes, fazendo uma apresentação da entidade internacional a visitar, do motivo da visita e do plano de trabalho equacionado; Tarefa 5: Divulgar os resultados através dos canais tradicionais e online existentes; Tarefa 6: Averiguar a hipótese de intercâmbio da experiência, no sentido de garantir supervisão informada das boas práticas 54

59 Entidade(s) responsáveis pela execução Outras entidade(s) a envolver Cronograma implementadas a partir dos exemplos adquiridos. ICNF Entidades internacionais homólogas A3.3. 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro Ação 3.4. Objetivos Descrição Entidade(s) responsáveis pela execução Outras entidade(s) a envolver Integração da marca em redes de cooperação internacionais Valorizar e credibilizar a marca Natural.PT a nível internacional, reforçando a sua visibilidade externa e permitindo aos seus aderentes interagir com especialistas e líderes de mercado a nível europeu e global. A implementação desta ação implicará a realização das seguintes tarefas: Tarefa 1: Identificar as redes de cooperação mais prioritárias e relevantes para a marca Natural.PT e seus aderentes; Tarefa 2: Avaliar os procedimentos e requisitos necessários para interagir, participar ou pertencer a essas redes; Tarefa 3: Definir uma abordagem para a interação com estas redes, identificando claramente os seus objetivos, resultados esperados e benefícios expectáveis para os aderentes da Natural.PT; Tarefa 4: Abordar, contatar e interagir com as redes selecionadas; Tarefa 5: Avaliar os resultados alcançados. ICNF Entidades internacionais homólogas 55

60 Cronograma A ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro 4. COMUNICAÇÃO E PROMOÇÃO DA MARCA AÇÕES Ação 4.1. Programa de Comunicação Interna Ação 4.2. Programa de Comunicação Externa Ação 4.1. Objetivos Descrição Programa de Comunicação Interna Implementar um Plano de Comunicação para as comunidades e entidades locais, procurando sensibilizá-las para as vantagens, benefícios e oportunidades decorrentes da adesão à marca. A presente ação prevê a realização de um conjunto de tarefas que permitirão tornar operacionais os principais canais de comunicação entre a entidade coordenadora da marca e as entidades locais e comunidades adjacentes: Tarefa 1: Organizar eventos da marca Natural.PT, com a finalidade de sensibilizar os stakeholders para as vantagens e oportunidades decorrentes da adesão à marca, informá-los dos requisitos desse processo e aumentar o número de aderentes. Entre os possíveis eventos a realizar destacam-se: o Dias abertos; o Sessões de esclarecimento; o Roadshows de sensibilização. Tarefa 2: Criar e disseminar materiais informativos Natural.PT. Dentro destes destacam-se: a brochura e os folhetos da marca Natural.PT, os quais deverão ser alvo de ampla difusão junto dos prestadores de serviços, produtores, populações e comunidades locais; Tarefa 3: Criar e disseminar a newsletter da marca Natural.PT. O seu objetivo é manter os aderentes à marca informados e atualizados, e, em virtude da disseminação da marca e do respetivo valor acrescentado, proporcionar condições para novas adesões. Nesta medida, a newsletter deverá ter uma ligação direta para o Portal Natural.PT, permitindo dar início ao processo de adesão. Esta tarefa 56

61 Entidade(s) responsáveis pela execução Outras entidade(s) a envolver Cronograma deverá ser liderada pelo ICNF, com apoio das entidades gestoras e das demais entidades envolvidas nesta ação. De acordo com a priorização estabelecida no documento anterior (Estratégia da marca), a tarefa referente aos eventos de sensibilização e mobilização é aquela que deve ser colocada em prática num espaço temporal mais curto. Seguir-se-ão as tarefas referentes à criação e disseminação dos materiais informativos e da newsletter. ICNF e entidades gestoras Entidades gestoras Parceiros estratégicos Municípios A ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro Ação 4.2. Objetivos Descrição Programa de Comunicação Externa Implementar um Programa de Comunicação Externa, que tem como objetivo apresentar e comunicar de forma clara e coerente a informação relativa a todos os aspetos associados à marca Natural.PT com o intuito de aumentar a sua visibilidade externa e o fluxo de visitantes às AP. Esta ação prevê a realização de um conjunto alargado de tarefas, de entre as quais se destacam: Tarefa 1: Requalificar a sinalética interna e externa das AP, atendendo às diretrizes estabelecidas na Estratégia da marca e à relevância da sinalética enquanto instrumento de orientação e de atração de visitantes e turistas. Tarefa 2: Promover a marca junto de agências de viagem e operadoras turísticas, procurando aumentar a visibilidade da marca e trazer um maior número de visitantes à AP. Tarefa 3: Elaborar e disseminar materiais informativos. A elaboração desta tarefa disponibilizará ao visitante um manancial de informação que lhe permitirá não só conhecer em detalhe o património e atrativos existentes, como também associar esse potencial à própria marca. Tarefa 4: Desenvolver e implementar canais de comunicação 57

62 Entidade(s) responsáveis pela execução Outras entidade(s) a envolver online. O desenvolvimento do portal da marca Natural.PT, a criação de perfis nas redes sociais associados à marca, a conceção de dispositivos móveis, entre outras iniciativas, são essenciais para o sucesso da promoção e visibilidade externa da marca Natural.PT. Tarefa 5: Elaborar de vídeos promocionais, que valorizem o património natural e cultural associado à marca Natural.PT, destacando o seu potencial de visitação e apelando à vivência de experiências únicas nas AP. Tarefa 6: Desenvolver campanhas publicitárias que, enquanto meio de difusão da marca, pretende atrair novos visitantes às AP pela comunicação da sua riqueza e diversidade do património natural e cultural associado. As campanhas publicitárias poderão incluir publicidade impressa, audiovisual ou mesmo radiofónica. Tarefa 7: Participar em feiras e eventos nacionais e internacionais. Esta tarefa permitirá à marca reforçar a sua visibilidade externa e, ademais, manter contato direto quer com os clientes quer com os principais atores ligados ao turismo de natureza a nível nacional e internacional. Tarefa 8: Dinamizar viagens de familiarização. Esta tarefa prevê o convite a um grupo de stakeholders, procurando colocá-los em contato com as caraterísticas e potencialidades reais da marca. Além de contribuir para a disseminação riqueza e diversidade associadas à mesma, este tipo de iniciativa visa também estimular a publicidade espontânea. De acordo com a priorização estabelecida no documento anterior (Estratégia da marca), serão prioritárias as tarefas referentes à implantação e renovação de sinalética interior e exterior, ao desenvolvimento e implementação de canais online e à participação em feiras e eventos. Num segundo momento deverão ser implementadas as tarefas de promoção junto das operadoras turísticas e agências de viagem e a dinamização de viagens de familiarização. Finalmente colocar-se-ão em prática as tarefas relativas ao desenvolvimento de publicidade e de vídeos promocionais. ICNF Entidades gestoras Parceiros estratégicos Municípios Turismo 58

63 Cronograma A ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT Legenda: Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro 59

64 Cronograma de execução Prioridades de intervenção Tabela 8. Cronograma de execução por prioridade de intervenção Entidade responsável Atividades Execução 1. OFERTA DA MARCA (intervenções materiais no território das AP estão aqui integradas) Criação e requalificação de estruturas e elementos territoriais Criação e requalificação de estruturas de recepção e apoio à visitação Programa de acolhimento aos visitantes Adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca Entidades das AP Entidades das AP Entidades das AP ICNF gestoras gestoras gestoras Diagnóstico das necessidades de intervenção no território (AP e território envolvente) Requisitar a intervenção das entidades competentes Executar as intervenções Elaborar um diagnóstico detalhado sobre o estado das infraestruturas e serviços de apoio à visitação Definir prioridades em termos de infraestruturas e serviços a criar/operacionalizar Aferir o orçamento disponível Executar as intervenções Elaborar um diagnóstico detalhado de necessidades de boa recepção e acompanhamento do visitante Elaborar guias turísticos personalizados para os segmentos turísticos Realizar sessões formativas para guias turísticos e monitores Organizar sessões abertas para a comunidade local Envolver a comunidade local em programa de acolhimento aos visitantes Elaborar um diagnóstico detalhado de necessidades em termos da adequação dos produtos e serviços aderentes à marca Elaborar um conjunto de propostas e recomendações de melhorias Identificar fontes de financiamento para apoiar intervenções de melhoria Reunir com representantes do tecido produtor local, para expor as vantagens de implementação dos processos de melhoria Entidades aderentes à Implementar processos de melhoria 1º T º T º T º T

65 Reforço dos canais de comunicação individuais dos aderentes Requalificação de espaços de venda e de exposição de produtos e serviços da marca Programa de voluntariado 2. ANGARIAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DE ADERENTES 2.1. Programa de sensibilização permanente marca ICNF Realizar visitas de verificação Elaborar um diagnóstico detalhado no que se refere às necessidades de comunicação e promoção externa ICNF Examinar as hipóteses de promoção conjunta da marca nas atividades promocionais desenvolvidas pelos aderentes Promover a participação dos aderentes em eventos na AP Analisar a correspondência entre os valores da marca e os espaços de venda existentes Avaliar o impacto potencial da requalificação espacial Entidades aderentes Avaliar os custos associados à intervenção e as fontes de financiamento disponíveis Projetar a intervenção no espaço Definir os produtos a ser vendidos e expostos no espaço Executar a requalificação dos espaços Comunicar e promover o voluntariado Criar campanhas e iniciativas temáticas Identificar a logística necessária à realização destas campanhas Disponibilizar produtos e serviços que tornem a experiência marcante Entidades gestoras Definir o público-alvo para cada uma das iniciativas das AP Calendarizar as iniciativas e promovê-las Realizar as iniciativas Reorientar os recursos humanos interessados para áreas onde a ação voluntária seja um valor acrescentado ICNF Definir as tipologias e moldes dos vários programas e eventos Calendarizar os programas/eventos Identificar potenciais aderentes a contatar e convidar Disseminar e publicitar os eventos Reunir com parceiros, entidades e administração local, para planeamento 1º T º T º T º T

66 Realizar os programas/eventos Programa de networking entre aderentes da marca Programa de empreendedorism o ICNF ICNF 3. CAPACITAÇÃO DE ADERENTES E VALORIZAÇÃO DA MARCA Programa de capacitação permanente para aderentes Programa de sustentabilidade ambiental da marca ICNF ICNF Organizar/planear as sessões de networking (formato, local e convites) Realizar sessões presenciais de networking entre entidades aderentes Criar uma base de dados online com informações sobre as entidades aderentes à marca Identificar necessidades dos consumidores da marca Reunir empreendedores e PLOG no sentido de identificar meios necessários e períodos de execução das tarefas seguintes Identificar potenciais áreas de negócio e produtos Realizar sessões regionais presenciais de sensibilização para o empreendedorismo (nascimento de green businesses) Implementar ciclo de ações de apoio à geração de ideias de negócio enquadradas na estratégia Natural.PT Realizar concurso anual de empreendedorismo Natural.PT Apoiar o processo de adesão dos empreendedores à marca, se aplicável Divulgar os vencedores Elaborar um breve diagnóstico de necessidades de formação e qualificação das empresas locais aderentes Articular um programa formativo Dinamizar sessões sobre temáticas básicas Definir ferramentas complementares para o programa de capacitação e respetivos conteúdos Divulgar publicamente os resultados do programa de capacitação Elaborar um diagnóstico ambiental das atividades de implementação e gestão da marca Definir ações concretas, sistematizadas num Plano de Ação Elaborar uma lista de objetivos, metas e indicadores globais e específicos Desenvolver um sistema de recolha de dados que permita medir os 1ºT ºT ºT ºT

67 Realização de visitas a casos de sucesso Integração da marca em redes de cooperação internacionais ICNF ICNF 4. COMUNICAÇÃO E PROMOÇÃO DA MARCA Programa de Comunicação interna Programa de Comunicação externa ICNF ICNF indicadores propostos Elaborar relatórios periódicos de desempenho ambiental da marca Propor e executar tarefas corretivas e ações de melhoria Divulgar os resultados obtidos com o Programa de Sustentabilidade Ambiental Identificar e selecionar os casos de boas práticas a nível internacional Contactar essas entidades internacionais Selecionar as entidades aderentes para participar no evento Convidar as entidades aderentes Divulgar os resultados através dos canais tradicionais e online Averiguar a hipótese de intercâmbio da experiência Identificar as redes de cooperação relevantes para a marca Natural.PT Avaliar os procedimentos e requisitos necessários para interagir, participar ou pertencer a essas redes Definir uma abordagem para a interação com estas redes, (objetivos, resultados esperados e benefícios expectáveis) Abordar, contatar e interagir com as redes selecionadas Avaliar os resultados alcançados Organizar eventos da marca Natural.PT Criar e disseminar materiais informativos Natural.PT Criar e disseminar a newsletter da marca Natural.PT Requalificar a sinalética interna e externa das AP Promover a marca junto de agências de viagem e operadoras turísticas Elaborar e disseminar materiais informativos Desenvolver e implementar canais de comunicação online Elaborar de vídeos promocionais Natural.PT Desenvolver campanhas publicitárias Participar em feiras e eventos nacionais e internacionais Dinamizar viagens de familiarização Fonte: ISCTE/SPI, ºT ºT ºT ºT

68 Tabela 9. Cronograma de execução das prioridades de intervenção por trimestre Entidade Prioridades de intervenção Atividades responsável ATIVIDADES A ARRANCAR NO 1º TRIMESTRE DE Criação e requalificação de estruturas e elementos Diagnóstico das necessidades de intervenção no território (AP e território envolvente) territoriais Entidades 1.2. Criação e requalificação de Elaborar um diagnóstico detalhado sobre o estado das infraestruturas e serviços de gestoras das estruturas de receção e apoio apoio à visitação AP à visitação Definir prioridades em termos de infraestruturas e serviços a criar/operacionalizar ICNF 1.3. Programa de acolhimento aos visitantes 1.5. Reforço dos canais de comunicação individuais dos aderentes 2.1. Programa de sensibilização permanente 2.2. Programa de networking entre aderentes da marca 3.1. Programa de capacitação permanente para aderentes Elaborar um diagnóstico detalhado de necessidades de boa recepção e acompanhamento do visitante Elaborar um diagnóstico detalhado no que se refere às necessidades de comunicação e promoção externa Definir as tipologias e moldes dos vários programas e eventos Calendarizar os programas/eventos Identificar potenciais aderentes a contatar e convidar Disseminar e publicitar os eventos Reunir com parceiros, entidades e administração local, para planeamento Organizar/planear as sessões de networking (formato, local e convites) Realizar sessões presenciais de networking entre entidades aderentes Criar uma base de dados online com informações sobre as entidades aderentes à marca Elaborar um breve diagnóstico de necessidades de formação e qualificação das empresas locais aderentes Articular um programa formativo Dinamizar sessões sobre temáticas básicas Definir ferramentas complementares para o programa de capacitação e respetivos conteúdos 64

69 3.3. Realização de visitas a casos de sucesso 3.4. Integração da marca em redes de cooperação internacionais 4.1. Programa de Comunicação interna 4.2. Programa de Comunicação externa Divulgar publicamente os resultados do programa de capacitação Identificar e selecionar os casos de boas práticas a nível internacional Contactar essas entidades internacionais Selecionar as entidades aderentes para participar no evento Convidar as entidades aderentes Identificar as redes de cooperação relevantes para a marca Natural.PT Organizar eventos da marca Natural.PT Criar e disseminar materiais informativos Natural.PT Criar e disseminar a newsletter da marca Natural.PT Requalificar a sinalética interna e externa das AP Desenvolver e implementar canais de comunicação online Elaborar de vídeos promocionais Natural.PT Desenvolver campanhas publicitárias 65

70 Entidade responsável Prioridades de intervenção ATIVIDADES A ARRANCAR NO 2º TRIMESTRE DE Criação e requalificação de estruturas e elementos territoriais Entidades 1.2. Criação e requalificação de gestoras das estruturas de receção e apoio AP à visitação 1.3. Programa de acolhimento aos visitantes Atividades Requisitar a intervenção das entidades competentes Aferir o orçamento disponível Elaborar guias turísticos personalizados para os segmentos turísticos Realizar sessões formativas para guias turísticos e monitores ICNF Entidades aderentes marca ICNF à 1.5. Reforço dos canais de comunicação individuais dos aderentes 1.6. Requalificação de espaços de venda e de exposição de produtos e serviços da marca 2.1. Programa de sensibilização permanente 2.3. Programa de empreendedorismo Examinar as hipóteses de promoção conjunta da marca nas atividades promocionais desenvolvidas pelos aderentes Promover a participação dos aderentes em eventos na AP Analisar a correspondência entre os valores da marca e os espaços de venda existentes Avaliar o impacto potencial da requalificação espacial Avaliar os custos associados à intervenção e as fontes de financiamento disponíveis Projetar a intervenção no espaço Realizar os programas/eventos Identificar necessidades dos consumidores da marca Reunir empreendedores e PLOG no sentido de identificar meios necessários e períodos de execução das tarefas seguintes Identificar potenciais áreas de negócio e produtos 3.2. Programa de Elaborar um diagnóstico ambiental das atividades de implementação e gestão da sustentabilidade ambiental marca da marca 3.3. Realização de visitas a casos Divulgar os resultados através dos canais tradicionais e online 66

71 Entidade responsável Prioridades de intervenção Atividades de sucesso Averiguar a hipótese de intercâmbio da experiência 3.4. Integração da marca em redes de cooperação internacionais 4.2. Programa de Comunicação externa Avaliar os procedimentos e requisitos necessários para interagir, participar ou pertencer a essas redes Definir uma abordagem para a interação com estas redes, (objetivos, resultados esperados e benefícios expectáveis) Abordar, contatar e interagir com as redes selecionadas Promover a marca junto de agências de viagem e operadoras turísticas Elaborar e disseminar materiais informativos Participar em feiras e eventos nacionais e internacionais Dinamizar viagens de familiarização 67

72 Entidade responsável Prioridades de intervenção Atividades ATIVIDADES A ARRANCAR NO 3º TRIMESTRE DE 2015 Entidades gestoras das AP ICNF Entidades aderentes marca Entidades gestoras das AP ICNF à 1.3. Programa de acolhimento aos visitantes 1.4. Adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca 1.6. Requalificação de espaços de venda e de exposição de produtos e serviços da marca 1.7. Programa de voluntariado 2.3. Programa de empreendedorismo 3.2. Programa de sustentabilidade ambiental da marca 3.4. Integração da marca em redes de cooperação internacionais Organizar sessões abertas para a comunidade local Elaborar um diagnóstico detalhado de necessidades em termos da adequação dos produtos e serviços aderentes à marca Elaborar um conjunto de propostas e recomendações de melhorias Identificar fontes de financiamento para apoiar intervenções de melhoria Reunir com representantes do tecido produtor local, para expor as vantagens de implementação dos processos de melhoria Definir os produtos a ser vendidos e expostos no espaço Executar a requalificação dos espaços Disponibilizar produtos e serviços que tornem a experiência marcante Definir o público-alvo para cada uma das iniciativas Calendarizar as iniciativas e promovê-las Realizar as iniciativas Realizar sessões regionais presenciais de sensibilização para o empreendedorismo (nascimento de green businesses) Implementar ciclo de ações de apoio à geração de ideias de negócio enquadradas na estratégia Natural.PT Definir ações concretas, sistematizadas num Plano de Ação Elaborar uma lista de objetivos, metas e indicadores globais e específicos Desenvolver um sistema de recolha de dados que permita medir os indicadores propostos Elaborar relatórios periódicos de desempenho ambiental da marca Propor e executar tarefas corretivas e ações de melhoria Divulgar os resultados obtidos com o Programa de Sustentabilidade Ambiental Avaliar os resultados alcançados 68

73 Entidade responsável Prioridades de intervenção ATIVIDADES A ARRANCAR NO 4º TRIMESTRE DE Criação e requalificação de estruturas e elementos Entidades territoriais gestoras das 1.2. Criação e requalificação de AP estruturas de receção e apoio à visitação 1.3. Programa de acolhimento aos visitantes ICNF 1.4. Adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca 1.4. Adequação e integração de Entidades processos de melhoria nos aderentes à produtos e serviços que marca integram a marca Entidades gestoras das 1.7. Programa de voluntariado AP ICNF 2.3. Programa de empreendedorismo Executar as intervenções Executar as intervenções Atividades Envolver a comunidade local em programa de acolhimento aos visitantes Realizar visitas de verificação Implementar processos de melhoria Reorientar os recursos humanos interessados para áreas onde a ação voluntária seja um valor acrescentado Realizar concurso anual de empreendedorismo Natural.PT Apoiar o processo de adesão dos empreendedores à marca, se aplicável Divulgar os vencedores 69

74 4.2. Fontes de financiamento comunitário aplicáveis Neste ponto identificam-se as fontes de financiamento aplicáveis à implementação da marca Natural.PT, com ênfase nas oportunidades resultantes da entrada em vigência de um novo quadro de apoio financeiro para o período Neste contexto, o processo de identificação e análise das fontes de financiamento centrar-se-á nos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI), em particular: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER); Fundo Social Europeu (FSE); Fundo de Coesão (FC); Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER); Este processo de identificação de fontes de financiamento será primordialmente realizado à escala regional e nacional, a partir da análise das prioridades de investimento selecionadas pelos Programas Operacionais (PO) Regionais e pelos Programas Operacionais Temáticos mais relevantes para a marca Natural.PT, nomeadamente o PO da Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (PO SEUR), o PO da Competitividade e Internacionalização (PO CI) e o Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR 2020), complementados pelo PO Assistência Técnica. Ainda no contexto da programação financeira da União Europeia para serão igualmente identificadas fontes complementares de financiamento, que potenciem a internacionalização da marca, o intercâmbio de experiências e boas práticas, a aproximação a outras iniciativas similares existentes a nível europeu e atividades conexas à marca. Estas fontes complementares de financiamento incluem: Programas de Cooperação Territorial - transfronteiriços, transnacionais ou interregionais (POCTEP, SUDOE, MED e Interreg Europe); Programas de gestão centralizada na Comissão Europeia (programas LIFE e COSME). A análise a realizar destas distintas fontes incidirá fundamentalmente na identificação de oportunidades de financiamento aplicáveis às ações de implementação da marca identificadas na secção anterior (5.1.). 70

75 PO da Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos No âmbito do PO da Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (PO SEUR), verifica-se a existência de Prioridades de Investimento (PI) e de Objetivos Específicos (OE) no qual é possível enquadrar algumas das iniciativas referidas na secção anterior. Prioridade de Investimento: Proteção e reabilitação da biodiversidade e dos solos e promoção de sistemas de serviços ecológicos, nomeadamente através da rede Natura 2000 e de infraestruturas verdes No âmbito desta PI, o PO SEUR irá financiar iniciativas relacionadas a duas vertentes relevantes para a marca Apoio à consolidação e desenvolvimento de sistemas de informação relacionados com o património natural e portais interativos, nomeadamente os que permitirão ao cidadão conhecer a biodiversidade existente nas áreas protegidas; Apoio à sensibilização junto da comunidade jovem e escolar Algumas tarefas da ação 2.1 (Programa de Sensibilização Permanente), bem como tarefas da ação 3.3 (Programa de Sustentabilidade Ambiental), se direcionadas ao público jovem e escolar, poderão ser aqui enquadradas. Além disso, esta prioridade poderá contribuir de modo relevante para a implementação das ações de comunicação interna e externa (4.1 e 4.2), em particular para a organização de eventos como os Dias abertos e os roadshows de sensibilização. Também o portal da marca Natural.PT e outras ferramentas online associadas à dinamização da marca (como a newsletter, enquadrada na ação 4.1) poderão vir a ser enquadradas nesta PI.Complementarmente, foram identificados outras possíveis fontes de financiamento à implementação da marca Natural.PT no âmbito do PO SEUR. Estas fontes reforçam, por um lado, o caráter transversal e nacional de intervenção do PO SEUR no que se refere à marca (deixando iniciativas mais setoriais e de âmbito regional ao PO CI,e aos POR e PDR)e, por outro, a conservação, gestão e produção e disseminação de conhecimento sobre o património natural associado às AP. Ainda dentro da mesma Prioridade de Investimento (PI) mencionada acima, refere-se o seguinte OE: 71

76 Gestão, ordenamento e promoção do conhecimento da biodiversidade, dos ecossistemas e dos recursos geológicos. No âmbito deste OE, as ações passíveis de financiamento incluem aquelas relacionadas à gestão e ordenamento das AP (como Planos de Ação de Espécies de conservação prioritária, por exemplo) e ações de informação e monitorização do património natural (como o Cadastro Nacional dos Valores Naturais Classificados). Destaca-se ainda a seguinte PI: Concessão de apoio ao investimento para a adaptação às alterações climáticas, incluindo abordagens baseadas nos ecossistemas Esta PI busca territorialização das ações de adaptação às mudanças climáticas, a um nível regional e local. Inclui ações de planeamento territorial de âmbito local e regional (como estudos e instrumentos de planeamento, produção de informação e conhecimento, redes de monitorização e ferramentas de apoio à decisão) PO da Competitividade e Internacionalização No âmbito do PO da Competitividade e Internacionalização (PO CI) as fontes de financiamento consideradas aplicáveis no contexto de implementação da marca Natural.PT incidem fundamentalmente sobre: Qualificação dos aderentes e dos seus recursos humanos (prioridades de intervenção associadas à capacitação e mobilização), sobretudo no âmbito da internacionalização; Mobilização conjunta de Stakeholders para fins de promoção e comercialização de atividades e serviços relacionados à marca (relação com as ações 1.3, 2.2 e 4.2), em particular junto de mercados internacionais, no contexto das Ações Coletivas previstas pelo PO; Melhoria de produtos e serviços associados à marca (relação com a ação 1.4). Apoio ao empreendedorismo e aposta na green economy (relação com a ação 2.3) 72

77 Desenvolvimento e aplicação de novos modelos empresariais para as PME, especialmente no que respeita à internacionalização Esta PI pretende financiar o reforço da presença externa de pequenas e médias empresas (PME), do apoio técnico para efeitos de conhecimento de mercados externos e das iniciativas de cooperação interempresarial para efeitos de aumento de escala e adequação a uma maior procura internacional. No contexto da marca Natural.PT esta PI poderá auxiliar as empresas de animação turística, alojamento e restauração associadas às AP a promoverem, de forma conjunta e articulada, o território em que atuam a nível externo e os serviços e atividades que oferecem, de modo a captarem mais clientes internacionais (através, por exemplo, da participação em feiras e eventos - ação 4.2). Além disso, as ações a financiar no contexto desta PI poderão facilitar a cooperação entre estas empresas e entre estas e outras empresas ou grupos de empresas a nível internacional, permitindo o intercâmbio de boas práticas e o desenvolvimento de parcerias, entre outros aspetos (networking - ação e visitas a casos de sucesso - ação 3.3., por exemplo). Concessão de apoio à criação e ao alargamento de capacidades avançadas de desenvolvimento de produtos e serviços Esta PI irá financiar ações relacionadas ao investimento em atividades inovadoras (que acrescentem valor à cadeia produtiva), à promoção da competitividade, à qualificação estratégica das empresas, e ao reforço das ações coletivas de capacitação para a inovação. Esta PI poderá financiar atividades enquadradas na ação 1.4 (adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços associados à marca) e, pela componente das ações coletivas, iniciativas relacionadas à capacitação dos aderentes (ação 3.1.). Promoção do espírito empresarial facilitando nomeadamente o apoio à exploração económica de novas ideias e incentivando a criação de novas empresas Esta PI irá financiar o reforço das redes de suporte e apoio aos empreendedores (apoio técnico, serviços comuns, novas tecnologias, etc.) e o Reforço das iniciativas de deteção, estímulo e apoio à concretização de novas empresas e novos negócios, entre outras iniciativas. 73

78 Complementarmente é importante referir o foco no crescimento da economia verde em Portugal em termos de empresas e riqueza produzida através de medidas que reforcem a competitividade dos setores e das atividades associadas, estimulando também o empreendedorismo e a criação de novos negócios. Neste sentido são mobilizados no âmbito dos setores da economia verde, instrumentos de incentivo ao empreendedorismo verde, no sentido de estimular o surgimento de um ecossistema empresarial neste domínio. Esta PI é particularmente relevante para a concretização da ação Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR 2020) Tendo em conta as seis prioridades da União Europeia em matéria de desenvolvimento rural, o PDR 2020 para o Continente tem como objetivos estratégicos: 1. Crescimento do valor acrescentado do setor agroflorestal e rentabilidade económica da agricultura; 2. Promoção de uma gestão eficiente e proteção dos recursos; 3. Criação de condições para a dinamização económica e social do espaço rural. Para cada um destes objetivos foram identificadas necessidades, que se relacionam com uma ou mais prioridades, sendo de seguida apresentadas as mais relevantes para o eventual financiamento de iniciativas de implementação da marca Natural.PT. A necessidade com maior relevância neste contexto é sem dúvida a 3.1 Diversificação da atividade económica, nomeadamente pelo aproveitamento de áreas de negócio relacionadas com a agricultura, como sejam o turismo rural e os produtos de qualidade de base local, cuja comercialização em mercados locais e promoção de cadeias curtas. Esta necessidade poderá vir a ser adequada para o financiamento de diferentes prioridades de intervenção, entre as quais se destacam desde logo as ações 1.4 (adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca) e 1.6 (requalificação de espaços de venda e de exposição de produtos e serviços da marca). Outras necessidades identificadas no âmbito do PDR 2020, com potencial interesse para o financiamento de iniciativas de implementação da marca Natural.PT são: 74

79 Necessidade 1.4 Melhorar a distribuição de valor ao longo da cadeia alimentar, no âmbito do qual poderão ter enquadramento iniciativas prevista na ação 1.4 (adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca); Necessidade 1.5 Dinamização de novos mercados de destino para os produtos agroalimentares e florestais, nomeadamente a importância da dinamização de mercados internos e externos, com potencial impacto no financiamento de atividade previstas na ação 4.2 (comunicação externa); Necessidade 3.3 Melhoria da qualidade de vida das zonas rurais, que prevê atuar ao nível da restauração, conservação e valorização dos recursos naturais, paisagem e património local, e que, deste modo, poderá ser relevante do ponto de vista do financiamento de atividades previstas nas ações 1.1 (criação/ requalificação de estruturas e elementos territoriais), 1.2 (criação/ requalificação de estruturas de receção e apoio à visitação) e 1.6 (requalificação de espaços de venda e de exposição de produtos e serviços da marca). Destacam-se ainda as medidas relacionadas ao Desenvolvimento Local de Base Comunitária (Abordagem LEADER) que, através das entidades que as promovem - os Grupos de Ação Local (GAL) - podem ser articuladas com tipologias de ação enquadradas no âmbito dos distintos PO Regionais. Neste contexto, e com relevância para a marca Natural.PT, refere-se a prioridade FEADER 6 (promover a inclusão social, a redução da pobreza e o desenvolvimento) económico das zonas rurais, dentro da qual se incluem medidas como a facilitação da diversificação, criação e desenvolvimento das pequenas empresas e da criação de empregos, bem como o fomento do desenvolvimento local nas zonas rurais. O PDR 2020 considera ainda 2 objetivos transversais, o primeiro dos quais é o aumento da capacidade de inovação, de geração e transferência de conhecimento para o setor agroflorestal, que poderá ser relevante na ótica da ação 1.4 (adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca). 75

80 PO Regionais Em linhas gerais, os PO Regionais analisados (Norte, Centro, Alentejo, Lisboa e Algarve) replicam as PI identificadas nos PO Temáticos, apresentando algumas especificidades ao nível das tipologias de ação a apoiar que se revelam importantes para a implementação da marca Natural.PT. Estas particularidades são destacadas a seguir, por PI, no âmbito de cada PO Regional. O desenvolvimento e a aplicação de novos modelos empresariais para as PME, especialmente no que respeita à internacionalização Trata-se de uma PI contemplada nos 5 PO Regionais analisados. Na linha do PO CI, estes PO Regionais estabelecem como tipologias de ação o conhecimento e prospeção de mercados externos (de forma individual ou coletiva) e a cooperação interempresarial visando ao aumento de escala. Por esta razão, permitem o financiamento de atividades concretas no âmbito da comunicação externa da marca (ação 4.2) e de mobilização e capacitação dos aderentes (ações 2.2. e 3.4). Especificamente é importante ressaltar a referência explícita à promoção e valorização dos territórios trazida pela descrição desta PI no PO Centro. Nesse sentido, este PO Regional propõe o apoio a redes e ações coletivas voltadas para a promoção e valorização dos territórios, incluindo a valorização das competências e recursos regionais e o envolvimento em redes (locais, intermunicipais e regionais), sendo, pois, aplicável às ações 2.2 (programa de networking) e 4.2 (comunicação externa). A concessão de apoio à criação e ao alargamento de capacidades avançadas de desenvolvimento de produtos e serviços Igualmente presente em todos os PO Regionais analisados, é novamente no contexto do PO Centro que se verificam especificidades relevantes para a implementação da marca Natural.PT. Com efeito, o PO Centro, no contexto da descrição desta PI, engloba o apoio a ações coletivas que envolvam parcerias e redes para desenvolver o turismo associado ao território, incluindo 76

81 iniciativas de marketing, promoção e comercialização. Estas tipologias de ação coadunam-se com as iniciativas da prioridade de intervenção 4.2 (comunicação externa). Nos demais PO Regionais, as tipologias de atuação para esta PI apresentam um caráter mais genérico, prevendo o apoio a projetos de qualificação das estratégias das PME, o reforço das suas capacidades de organização e gestão e a assistência empresarial (sobretudo através de ações coletivas). Criação de emprego por conta própria, empreendedorismo e criação de empresas, incluindo micro, pequenas e médias empresas inovadoras Esta PI encontra-se presente em todos os PO Regionais sustentada pela evidência de em todas as regiões se verificarem baixos níveis de empreendedorismo, traduzidos na taxa de natalidade de empresas, a par de elevadas taxas de desemprego. A ação 2.3. visa apoiar novas ideias de negócio e de desenvolvimento de novos produtos com os valores Natural.PT, pelo que é de especial valor a assunção desta PI por parte de todos os PO Regionais. A conservação, proteção, promoção e o desenvolvimento do património natural e cultural Esta PI encontra-se presente em todos os PO Regionais, não obstante, no âmbito do PO Centro, enfocar no património histórico e cultural. De modo transversal, apresenta relevância para a marca Natural.PT pelo apoio que concede à promoção e desenvolvimento do património natural, incluindo infraestruturas (trilhos, sinalética, estruturas de observação da natureza e reabilitação de património) e serviços turísticos associados. A seguir apresentam-se as especificidades da descrição desta PI e respetivas tipologias de ação nos restantes PO Regionais. PO Norte Esta PI prevê a valorização da excelência do património cultural e natural no contexto de estratégias regionais distintivas de desenvolvimento turístico. Em particular, refere como prioritários, entre outros, os segmentos de turismo cultural e turismo de natureza. Entre outras tipologias de ação com relevância para a marca Natural.PT identificam-se a qualificação e promoção de áreas protegidas com relevância turística - particularmente importante para as intervenções de requalificação de estruturas e elementos territoriais e de estruturas de 77

82 receção e apoio à visitação (ações 1.1. e 1.2) - e a promoção turística de territórios de elevado valor natural, cultural e paisagístico - particularmente relevante para as ações de comunicação e promoção externa da marca (ação 4.2). PO Alentejo Com o objetivo de promover a valorização do património cultural e natural e de afirmar a região como um destino turístico de excelência, o PO Alentejo inscreve como tipologias de ação neste âmbito a qualificação e promoção das áreas protegidas com relevância turística e a promoção turística de territórios de elevado valor natural, cultural e paisagístico - no que repete o PO Norte. De destacar ainda as ações de conservação e restauro do património edificado e os projetos de divulgação de boas práticas de conservação, restauro e valorização do património cultural. Em todos os casos, estas tipologias de ação coadunam-se com um possível financiamento das iniciativas de criação e requalificação de infraestruturas nas AP (ações 1.1 e 1.2) e com ações de comunicação externa da marca (ação 4.2). Coadunam-se, ainda, com as iniciativas de capacitação de aderentes (intervenções 3.3. e 3.4). PO Lisboa O PO Lisboa prevê para esta PI, em termos de tipologias de ação, a promoção turística de territórios de elevado valor natural, cultural e paisagístico; a valorização desse mesmo património paisagístico, de elevado valor natural e cultural; e a promoção do património cultural (incluindo marítimo e estuarino). Estas tipologias de ação coadunam-se com as iniciativas enquadradas na prioridade de intervenção 1 (oferta da marca). PO Algarve No âmbito desta PI, o PO Algarve pretende promover de modo particular o turismo de natureza e, de modo ainda mais específico, o turismo de natureza em AP, considerando a conservação, conservação, valorização, qualificação e salvaguarda dos recursos naturais e da sua biodiversidade como fatores de competitividade da sua atividade turística (desenvolvimento socioeconómico e combate à sazonalidade). Em termos de tipologias de atuação, destacam-se duas com relação direta com a implementação da marca Natural.PT: 78

83 Intervenções de conservação, de reforço de valorização e aumento de atratividade dos recursos naturais e da sua biodiversidade (em complementaridade às áreas de intervenção da marca Parques de Portugal ) ; Suporte às intervenções dos percursos de natureza, que asseguram a interpretação, observação, usufruto e a sensibilização ambiental (como a Via Algarviana, Rota Vicentina, Rotas de Natureza e Birdwatching). Deste modo, o PO Algarve assegura a hipótese de financiamento transversal a todas as prioridades de intervenção para a implementação da marca Natural.PT, com particular ênfase nas iniciativas de oferta da marca (prioridade de intervenção 1). A proteção e reabilitação da biodiversidade e dos solos e promoção de sistemas de serviços ecológicos, nomeadamente através da rede Natura 2000 e de infraestruturas verdes Esta PI é incluída em todos os PO Regionais, à exceção do PO Algarve. Em linhas gerais, os PO Regionais preveem tipologias de ação comuns no âmbito desta PI e que incluem: Iniciativas de ordenamento e gestão de áreas classificadas; Conhecimento e conservação de habitats e espécies; Recuperação de ecossistemas; Prevenção e contenção de riscos; Sinalização em áreas classificadas; Criação e consolidação de trilhos e centros de interpretação; Elaboração de Cartas de Desporto de Natureza em áreas classificadas. Estas tipologias de atuação revelam-se particularmente pertinentes para o financiamento da prioridade de intervenção 1 (oferta da marca - em particular para as ações 1.1 e 1.2). Em seguida apresentam-se algumas especificidades relevantes para a implementação da marca Natural.PT nos PO Norte e PO Lisboa. PO Norte A existência de uma tipologia de ação relacionada à sensibilização e formação das populações para as questões ambientais permitirá igualmente apoiar ações relacionadas à mobilização e capacitação (prioridades de intervenção 2 e 3), bem como à comunicação interna (ação 4.1). PO Lisboa 79

84 Para esta PI, o PO Lisboa identifica como tipologias de ação relacionadas à implementação da marca Natural.PT a realização de programas de animação e valorização turística do património natural (incluindo circuitos, roteiros, promoção e divulgação). Neste contexto, permite o financiamento de atividades no âmbito das prioridades de intervenção 1 (oferta da marca) e 4 (comunicação e promoção da marca). A concessão de apoio ao crescimento propício ao emprego através do desenvolvimento do potencial endógeno como parte integrante de uma estratégia territorial para zonas específicas, incluindo a conversão de regiões industriais em declínio e desenvolvimento de determinados recursos naturais e culturais e da sua acessibilidade Esta PI é também incluída em todos os PO Regionais, à exceção do PO Lisboa, merecendo destaque particular as suas disposições, em termos de OE e tipologias de ação, nos PO Norte e PO Centro. PO Norte Através do OE assegurar a valorização económica de recursos endógenos em espaços de baixa densidade, através da dinamização de estratégias territoriais específicas pretende-se incentivar atividades turísticas, artesanais e de desenvolvimento de produtos tradicionais e de qualidade, incluindo iniciativas conjuntas de promoção e comercialização e processos de certificação, contribuindo para a geração de emprego e rendimento e para o combate ao despovoamento (lógicas igualmente subjacentes à criação da marca Natural.PT). Estas tipologias de ação poderiam ser rentabilizadas no quadro das ações 1.5 (reforço dos canais de comunicação individuais dos aderentes) e 4.2 (comunicação externa). PO Centro O OE associado a esta PI ( desenvolver o potencial endógeno regional ) inclui ações de: Qualificação e modernização da oferta de produtos endógenos, (artesanato, denominação de origem, etc.); O desenvolvimento e consolidação de novos produtos (marketing, canais de distribuição, etc.); A promoção da Região Centro como destino turístico sustentável; A consolidação de Rotas Turísticas centradas em recursos e produtos endógenos. 80

85 Estas tipologias de ação enquadram iniciativas previstas no âmbito da prioridade de intervenção 1 (oferta da marca), principalmente a melhoria e consolidação de produtos associados à marca (intervenção 1.4), e a prioridade de intervenção 4 (comunicação e promoção da marca), sobretudo na sua dimensão externa (intervenção 4.2). Criação de capacidades para todos os agentes que operam no domínio da educação, da aprendizagem ao longo da vida, da formação, do emprego e das políticas sociais, inclusive através de pactos setoriais e territoriais de preparação de reformas a nível nacional, regional e local À semelhança da PI anterior, esta não se encontra contemplada no PO Lisboa, apresentando especificidades relevantes para a marca Natural.PT no âmbito dos PO Norte e PO Centro. PO Norte O OE reforçar capacidade de atores e redes para a promoção de ações de desenvolvimento territorial inclui tipologias de ação que procuram reforçar a territorialização das intervenções. Neste contexto, incluem iniciativas como benchmarking internacional e boas práticas em termos de criação e consolidação de redes de atores institucionais, a formação de agentes para o desenvolvimento territorial, a promoção e valorização territorial e a capacitação para a dinamização, monitorização e acompanhamento de dinâmicas territoriais. Estas tipologias de atuação enquadram-se perfeitamente em todas as iniciativas propostas na prioridade de intervenção 3 (capacitação dos aderentes). PO Centro No domínio desta PI o PO Centro refere, entre outras tipologias de ação, a cooperação internacional das instituições regionais de desenvolvimento, definindo como prioritárias as relações transfronteiriças com Espanha, com o espaço lusófono e com o espaço atlântico, incluindo igualmente iniciativas de geminação regional. Estas tipologias de ação revelam-se adequadas para o financiamento do programa de networking (ação 2.2.) e integração da marca em redes de cooperação internacionais (ação 3.4). 81

86 Investimentos no contexto de estratégias de desenvolvimento local de base comunitária Incluída nos 5 PO Regionais, a descrição desta PI apresenta especificidades que importa sublinhar nos PO Norte, PO Centro e PO Lisboa e que são referidas abaixo. PO Norte Entre as tipologias de ação previstas para a concretização desta PI encontra-se a promoção e valorização do património cultural e natural, facto que abre a possibilidade ao financiamento de iniciativas enquadradas no contexto da prioridade de intervenção 1 (oferta da marca). PO Centro No contexto do OE aumentar o desenvolvimento socioeconómico de base local o PO Centro prevê iniciativas de recuperação e valorização de património cultural e histórico e de recursos naturais e paisagísticos, o que se coaduna com as ações previstas no âmbito da prioridade de intervenção 1 (oferta da marca), em particular a criação/requalificação de estruturas e elementos territoriais (ação 1.1) e a criação/requalificação de estruturas e receção e apoio à visitação (ação 1.2). PO Lisboa No âmbito desta PI, o PO Lisboa prevê, entre outras iniciativas, a conservação, conservação e valorização de elementos patrimoniais que contribuam para a promoção da economia local e da atratividade dos territórios rurais e costeiros. Esta tipologia de ação coaduna-se fundamentalmente com as iniciativas previstas na prioridade de intervenção 1 (oferta da marca). De modo transversal, a integração desta PI nos diferentes PO Regionais permite a articulação destes instrumentos de financiamento com o PDR 2020 através da dinamização dos GAL, reforçando a abrangência do financiamento para ações de abrangência local relevantes para a implantação da marca Natural.PT. 82

87 PO de Cooperação Territorial Os PO de Cooperação Territorial - de natureza transfronteiriça, transnacional ou mesmo interregional - também selecionaram PI com interesse e relevância para o eventual financiamento de iniciativas de implementação da marca Natural.PT. Pela natureza destes programas, as ações a financiar incluirão fundamentalmente iniciativas de intercâmbio de boas práticas e experiências, benchmarking, inserção em redes internacionais, cooperação interinstitucional a nível europeu e realização de visitas a casos de estudo, que envolvam outras marcas de promoção de AP e as respetivas entidades gestoras. Por esta razão, os PO de Cooperação Territorial revelam-se instrumentos pertinentes de financiamento das ações 1.5 (reforço dos canais de comunicação dos aderentes), 2.2 (programa de networking), 3.3 (visitas a casos de sucesso), 3.4 (integração da marca em redes de cooperação internacionais) e 4.2 (comunicação externa.). Seguindo a lógica de apresentação dos PO Regionais, são referidas a seguir as PI mais relevantes identificadas nos PO de Cooperação Territorial e detalhadas particularidades relevantes das suas descrições para a marca Natural.PT. A conservação, proteção, promoção e o desenvolvimento do património natural e cultural Programa Operacional do Sudoeste Europeu (SUDOE) No âmbito da descrição desta PI no PO SUDOE foram contempladas tipologias de ação relacionadas com o fomento de estratégias de desenvolvimento sustentável e de atenuação dos impactos ambientais em espaços turísticos; com a exploração económica de áreas naturais; com o aperfeiçoamento do conhecimento do património cultural e natural comum; e com a criação e promoção de produtos turísticos relacionados ao património natural e cultural. Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal (POCTEP) No âmbito desta PI o POCTEP prevê em concreto uma tipologia de ação com bastante relevância para a marca Natural.PT, referente à criação de marcas turísticas ou agroalimentares que desenvolvam os componentes identitários das regiões envolvidas e suas vantagens competitivas. 83

88 Além disso, o POCTEP estabelece tipologias de ação que contribuem para a criação de redes de espaços naturais e culturais, bem como para a estruturação de redes, físicas e imateriais, que estruturem valores comuns de âmbito natural, histórico e cultural. O POCTEP prevê ainda a gestão coordenada de itinerários turísticos baseados em recursos ambientais e culturais comuns; ações de valorização do turismo ambiental e de criação de redes internacionais especializadas no setor. Programa Operacional de Cooperação Transnacional para o Mediterrâneo (MED) Para esta PI o PO MED define algumas tipologias de ação com interesse para a marca Natural.PT, abrangendo iniciativas de planeamento estratégico, ações-piloto e de disseminação e capitalização, tais como: Estratégias inovadoras e integradas para o desenvolvimento do turismo sustentável em áreas naturais e culturais classificadas; Ações-piloto para mitigar os efeitos do turismo massificado na conservação do património natural e cultural; Implementação de sistemas de cooperação sustentável entre autoridades responsáveis pela gestão de áreas classificadas. Programa Operacional de Cooperação Interregional (Interreg Europe) No âmbito desta PI, o Interreg Europe prevê as seguintes tipologias de atuação com relevância para a marca Natural.PT: Reuniões e atividades com grupos locais de Stakeholders; Visitas de intercâmbio e de estudo relativas a intervenções em património natural e cultural; Seminários inter-regionais e eventos de capacitação sobre políticas relacionadas com o património cultural e natural; Intercâmbio de experiências entre autoridades regionais e gestores de parques naturais sobre modelos de governança e de rentabilização destas áreas classificadas. A proteção e reabilitação da biodiversidade e dos solos e promoção de sistemas de serviços ecológicos, nomeadamente através da rede Natura 2000 e de infraestruturas verdes Programa Operacional do Sudoeste Europeu (SUDOE) No âmbito desta PI foram incluídas iniciativas como a definição e implementação de estratégias conjuntas de proteção e restauração dos ecossistemas; gestão integrada dos 84

89 recursos e áreas naturais; e melhoria do conhecimento através da partilha de boas práticas e experiências. Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal (POCTEP) Nesta PI o POCTEP prevê ações relacionadas à sinalização e interpretação dos espaços naturais e das rotas com valor ambiental; ações de promoção de produtos tradicionais e usos culturais em áreas ambientalmente protegidas; ações que promovam maior eficiência das infraestruturas e dos serviços ambientais. Programa Operacional de Cooperação Transnacional para o Mediterrâneo (MED) Entre outras tipologias de ação selecionadas pelo PO MED no âmbito desta PI e com interesse para a marca Natural.PT destacam-se: Sensibilização da população sobre AP e mediação de riscos de conflito por utilizadores; Capacitação de stakeholders e transferência de conhecimento a respeito de AP; Dinamização de redes para o desenvolvimento de estratégias para as áreas classificadas. O desenvolvimento e a aplicação de novos modelos empresariais para as PME, especialmente no que respeita à internacionalização Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal (POCTEP) No âmbito desta PI o POCTEP refere explicitamente o reforço de recursos locais como fatores de desenvolvimento local, incluindo igualmente ações conjuntas de promoção e marketing, missões empresariais internacionais, bem como a integração de atores regionais em redes e consórcios de cooperação de âmbito internacional Outros programas comunitários Considerando-se os programas de gestão centralizada por parte da Comissão Europeia, identificam-se alguns que potencialmente poderiam financiar iniciativas ligadas à implementação da marca Natural.PT. Nesse sentido, em primeiro lugar destaca-se o programa COSME. Estruturado nas áreas de acesso ao financiamento, acesso a mercados, condições estruturais e promoção do espírito 85

90 empresarial, o programa COSME privilegia o financiamento de atividades em determinados setores prioritários, incluindo o turismo. Concretamente, o investimento no turismo através do programa COSME pode ser realizado por meio das seguintes iniciativas: EDEN (European Destinations of Excellence) - que visa a promoção de destinos turísticos europeus de excelência, destinos emergentes e pouco conhecidos mas que atendem a requisitos de sustentabilidade; Programa de Trabalho sobre Turismo - assente em convocatórias de propostas que abordam tópicos como: aumento da procura turística, diversificação da oferta turística, aperfeiçoamento da qualidade, sustentabilidade, informação e inovação turística, aperfeiçoamento do conhecimento socioeconómico do setor e aumento da visibilidade da Europa como destino turístico. Também o programa LIFE poderá representar uma fonte de financiamento para ações relacionadas com a marca Natural.PT, sobretudo no que se refere à produção e difusão de conhecimento e investigação associados ao património natural das AP, à conservação da sua biodiversidade e à prevenção de riscos. Com um orçamento superior aos 3 mil milhões de euros, o programa encontra-se estruturado em dois sub-programas: Meio ambiente - que incide sobre a eficiência no uso dos recursos, a conservação da biodiversidade e a governança ambiental; Ação para o Clima - que engloba projetos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, bem como de governança e informação sobre o clima Síntese A tabela seguinte apresenta uma análise cruzada entre as prioridades de intervenção e ações propostas para a implementação da marca Natural.PT e as fontes de financiamento identificadas e analisadas, permitindo obter uma perspetiva geral sobre os programas que apresentam as oportunidades de financiamento mais interessantes e adequadas. 86

91 1.1. Criação e requalificação de estruturas e elementos territoriais 1.2. Criação e requalificação de estruturas de receção e apoio à visitação 1.3. Programa de acolhimento aos visitantes 1.4. Adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca 1.5. Reforço dos canais de comunicação individuais dos aderentes 1.6. Requalificação de espaços de venda e de exposição de produtos e serviços da marca 1.7. Programa de Voluntariado 2.1. Programa de sensibilização permanente 2.2. Programa de networking entre aderentes da marca 2.3. Programa de Empreendedorismo 3.1. Programa de capacitação permanente para aderentes 3.2. Programa de sustentabilidade ambiental da marca 3.3. Realização de visitas a casos de sucesso 3.4. Integração da marca em redes de cooperação internacionais 4.1. Programa de Comunicação interna 4.2. Programa de Comunicação Externa PO SEUR PO CI PDR 2020 PO Norte PO Centro PO Lisboa PO Alentejo PO Algarve SUDOE POCTEP MED INTERR EG COSME LIFE Adequação elevada Adequação média Adequação baixa 87

92 5. ANEXOS 5.1. Concelhos da área de abrangência da marca Figura 9. Mapa da RNAP 13. Fonte: ICNF, # AP Sede Concelhos abrangidos 1 Parque Nacional da Peneda- Gerês Braga/Vidoeiro Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras de Bouro, Montalegre 2 Parque Natural de Montesinho Bragança Bragança e Vinhais 33 Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo Macedo de Cavaleiros Macedo de Cavaleiros e Bragança 3 Parque Natural do Litoral Norte Esposende Esposende 4 Parque Natural do Alvão Vila Real Vila Real, Mondim de Basto 13 O mapa apresentado não contempla a mais recente Área Protegida Paisagem Protegida Regional da Serra da Gardunha, cuja gestão cabe aos municípios do Fundão e de Castelo Branco. 88

93 Parque Natural do Douro Internacional Parque Natural da Serra da Estrela Parque Natural do Tejo Internacional Monumento Natural das Portas de Ródão Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém/Torres Novas Parque Natural da Serra de São Mamede Miranda do Douro Manteigas Castelo Branco Vila Velha de Ródão Rio Maior Ourém e Torres Novas Portalegre Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, Figueira de Castelo Rodrigo Celorico da Beira, Guarda, Seia, Manteigas, Gouveia e Covilhã Castelo Branco, Idanha-a- Nova e Vila Velha de Rodão Vila Velha de Ródão e Nisa Rio Maior, Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Santarém, Torres Novas Ourém e Torres Novas Arronches, Castelo de Vide, Marvão, Portalegre 10 Parque Natural de Sintra-Cascais Sintra Sintra e Cascais 29 Monumento Natural de Carenque 11 Parque Natural da Arrábida Setúbal Palmela, Sesimbra, Setúbal Monumento Natural da Pedra da Mua Monumento Natural dos Lagosteiros Monumento Natural da Pedreira do Avelino Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina Parque Natural do Vale do Guadiana Sintra Sesimbra Sesimbra Sesimbra Costa da Caparica Sines Mértola 14 Parque Natural da Ria Formosa Olhão Reserva Natural das Dunas de São Jacinto Reserva Natural da Serra da Malcata Reserva Natural do Paul de Arzila Monumento Natural do Cabo Mondego Sintra Sesimbra Sesimbra Sesimbra Almada e Sesimbra Sines, Odemira, Aljezur, Vila do Bispo Mértola e Serpa Faro, Loulé, Olhão, Tavira e Vila Real de Sto. António S. Jacinto Aveiro Penamacor Arzila - Coimbra Figueira da Foz Penamacor e Sabugal Coimbra, Montemor-o- Velho e Condeixa-a-Nova Figueira da Foz 18 Reserva Natural das Berlengas Peniche Peniche 89

94 Paisagem protegida da Serra de Montejunto Reserva Natural Local do Paul de Tornada Reserva Natural do Paul do Boquilobo Reserva Natural do Estuário do Tejo Reserva Natural do Estuário do Sado Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Stº António Paisagem Protegida da Serra do Açor Paisagem Protegida de Corno de Bico Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e São Pedro de Arcos Paisagem Protegida Regional do Litoral de Vila do Conde e Reserva Ornitológica de Mindelo Paisagem Protegida Local do Açude da Agolada Paisagem Protegida Local do Monte da Barca Paisagem Protegida Local da Rocha da Pena Paisagem Protegida Local da Fonte Benémola Área Protegida Privada Faia Brava Reserva Natural Local do Estuário do Douro Parque Natural Regional do Vale do Tua Paisagem Protegida Regional da Serra da Gardunha Alenquer e Cadaval Caldas da Rainha Quinta do Paul - Golegã Alcochete Setúbal Santo André Castro Marim Benfeita Arganil Paredes de Coura Ponte de Lima Vila do Conde Coruche Coruche Loulé Loulé Figueira de Castelo Rodrigo e Pinhel Gaia Mirandela Fundão e Castelo Branco Alenquer e Cadaval Caldas da Rainha Golegã e Torres Novas Alcochete, Benavente e Vila Franca de Xira Setúbal, Palmela, Alcácer do Sal e Grândola Santiago do Cacém e Sines Castro Marim e Vila Real de Santo António Arganil Paredes de Coura Ponte de Lima Vila do Conde Coruche Coruche Loulé Loulé Figueira de Castelo Rodrigo e Pinhel Gaia Alijó, Murça, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães e Mirandela Fundão e Castelo Branco AP Concelhos abrangidos Sede 90

95 5.2. Regulamento da Estrutura de Gestão da marca REGULAMENTO DA ESTRUTURA DE GESTÃO DA NATURAL.PT Artigo 1.º Âmbito O presente regulamento define a estrutura de gestão da marca Natural.PT, adiante designada abreviadamente por marca. Artigo 2.º Gestão e acompanhamento da marca 1. O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF) é a entidade gestora da marca que, para efeitos da respetiva gestão e acompanhamento, constitui a seguinte estrutura de gestão: a) Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT); b) Plataformas Locais de Operacionalização e Gestão da marca (PLOG); c) Conselho da marca (Conselho). 2. O Conselho Diretivo (CD) do ICNF pode autorizar a utilização da marca e do logótipo Natural.PT em eventos ou outras iniciativas não especialmente previstas no Regulamento de Adesão, sem sujeição ao disposto no presente Regulamento, desde que observados os princípios e as regras de utilização nele consignadas. Artigo 3.º Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca 1. O GT tem a seguinte composição: a) Um coordenador, designado pelo CD do ICNF; 91

96 b) Um elemento de cada Área Protegida (AP) de Portugal continental, designado pela entidade gestora da AP. 2. As entidades intervenientes no GT constam do anexo I ao presente Regulamento e que dele faz parte integrante. 3. Compete ao GT a análise dos pedidos e a elaboração da proposta de decisão a submeter ao Conselho Diretivo do ICNF, sobre a autorização de uso da marca e do logótipo Natural.PT (adesão à marca), sem prejuízo das competências das PLOG. 4. Compete ao GT no âmbito da gestão e promoção da Natural.PT: a) Propor ao CD do ICNF, até final do mês de outubro do ano anterior, o Plano Anual de Atividades (PAA) da Natural.PT, incluindo o Plano Anual de Comunicação (PAC), após apreciação do Conselho da marca; b) Coordenar e monitorizar a realização das ações previstas nos Planos; c) Elaborar relatórios anuais de monitorização de acordo com o modelo constante do anexo II ao presente regulamento e que dele faz parte integrante; d) Assegurar a articulação da estrutura de gestão da marca com as entidades responsáveis pelos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI); e) Propor ao CD do ICNF a revisão do Regulamento de Adesão à marca Natural.PT e/ou da Estratégia Natural.PT, após a apreciação do Conselho da marca; f) Propor ao CD do ICNF a integração nas PLOG de novas entidades locais e regionais, presentes nos territórios de abrangência de uma AP, e que se considerem pertinentes no processo de análise dos pedidos; g) Gerir o Sistema Integrado de Gestão de Adesões à marca (SIGAM). 5. Compete ainda ao Grupo de Trabalho: a) Desenvolver ações de promoção da marca, numa lógica integrada e de rede, de acordo com o PAC; b) Realizar sessões de capacitação destinadas às PLOG; c) Promover sessões de capacitação e valorização para as entidades aderentes à marca, que deverão ser, preferencialmente, ministradas pelas PLOG. 92

97 6. O GT pode consultar outras entidades públicas e privadas, sempre que o entenda por conveniente para a realização dos seus fins. Artigo 4.º Funcionamento do GT 1. Compete ao Coordenador do GT a receção dos pedidos de adesão à marca e o seu encaminhamento às PLOG, bem como a elaboração da versão final da proposta de decisão sobre o pedido de adesão à marca. 2. O parecer do(s) elemento(s) da(s) AP é obrigatório para a(s) proposta(s) de decisão a submeter ao CD do ICNF. 3. O GT reúne ordinariamente duas vezes ao ano, e extraordinariamente mediante convocação do coordenador, por sua iniciativa ou por solicitação escrita da maioria dos seus membros. 4. O GT é apoiado por um Secretariado Técnico assegurado pela Divisão de Valorização de Áreas Classificadas (DVAC) do ICNF, à qual compete assegurar a preparação das reuniões e da documentação de apoio às mesmas, bem como apoiar o processo de análise prévia dos pedidos. 5. Em tudo o mais, o funcionamento do GT rege-se pelo disposto no Código do Procedimento Administrativo. Artigo 5.º Plataformas Locais de Operacionalização e de Gestão da marca 1. As PLOG integram entidades locais e regionais dos territórios de incidência de uma AP ou, tendo em conta a respetiva proximidade geográfica, de várias AP. 2. As PLOG e respetiva lista indicativa de composição constam do anexo III ao presente regulamento, que dele faz parte integrante. 93

98 3. As condições de participação das entidades referidas no Anexo III na PLOG respetiva faz-se mediante a celebração de acordo de colaboração com o ICNF, nos termos do modelo em anexo IV ao presente regulamento e que dele faz parte integrante. 4. As PLOG são um conjunto de pontos focais de apoio e consulta do ICNF na operacionalização da marca, competindo-lhes emitir parecer sobre os pedidos de adesão à marca, assim como exercer as demais competências definidas no protocolo referido no anexo IV. Artigo 6.º Reuniões das Plataformas Locais de Operacionalização e de Gestão da marca 1. A coordenação dos trabalhos de intervenção das PLOG é assegurada pelo Secretariado do GT, podendo as entidades representadas apresentar os seus pareceres, por escrito, através do SIGAM, ou em reunião convocada para o efeito pelo coordenador do GT. 2. Para as reuniões referidas no número anterior as entidades são convocadas em função das matérias a apreciar. Artigo 7.º Conselho da marca 1. O Conselho tem a seguinte composição: a) Um representante do membro do governo responsável pela conservação da natureza; b) Um membro do CD do ICNF, que preside; c) Um representante de cada Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) (Algarve, Alentejo, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Norte); d) Um representante do Turismo de Portugal, I.P.; 94

99 e) Um representante dos aderentes por tipologia de atividade passível de adesão (Atividades de Animação Turística, Produtos Identitários, Conhecimento/Investigação e Território), até um máximo de 10 elementos; f) Um representante dos membros das PLOG por região de Portugal continental (Algarve, Alentejo, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Norte); g) O Coordenador do GT. 2. O Presidente do Conselho é substituído, nas suas faltas e impedimentos, pelo membro por ele indicado. 3. O Conselho é o órgão de consulta, apoio e participação na definição das linhas gerais da marca, cabendo-lhe emitir parecer sobre documentos de natureza estratégica ou de planeamento e gestão da marca. 4. Ao Conselho compete: a) Pronunciar-se sobre o Plano e Relatório de Atividades da Natural.PT; b) Auxiliar na monitorização e emitir pareceres sobre documentos de natureza estratégica no âmbito do modelo de gestão e da operacionalização da Natural.PT; c) Apoiar na identificação de entidades que permitam estabelecer parcerias estratégicas para o desenvolvimento e consolidação da Natural.PT; d) Pronunciar-se sobre outras matérias que o GT ou as PLOG julguem pertinentes. 5. Podem ser convidadas a participar nas reuniões outras entidades públicas e privadas, sempre que o Conselho o entenda por conveniente em função das matérias a debater. Artigo 8.º Reuniões do Conselho da marca 1. O Conselho reúne ordinariamente com a periodicidade mínima anual e extraordinariamente mediante convocação do Presidente, por sua iniciativa ou por solicitação escrita de, pelo menos, dois terços (2/3) dos seus membros. 95

100 2. O Conselho só pode funcionar e deliberar validamente com a presença da maioria dos seus membros. 3. Em tudo o mais, o funcionamento do Conselho rege-se pelo disposto no Código do Procedimento Administrativo e pelo respetivo regimento interno. Artigo 9.º Sistema Integrado de Gestão da Adesão à marca A partilha de informação e a transmissão de pareceres, entre o GT e as PLOG, relativos ao processo de análise dos pedidos de adesão à marca efetua-se através do SIGAM, disponível através do portal Natural.PT ( Artigo 10.º Disposição final O presente regulamento entra em vigor na data da sua publicação. ANEXO I LISTA DE ENTIDADES QUE INTEGRAM O GT AP Entidade gestora 1 Parque Nacional da Peneda-Gerês ICNF 2 Parque Natural de Montesinho ICNF 3 Parque Natural do Litoral Norte ICNF 4 Parque Natural do Alvão ICNF 5 Parque Natural do Douro Internacional ICNF 6 Parque Natural da Serra da Estrela ICNF 7 Parque Natural do Tejo Internacional ICNF 8 Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros ICNF 9 Parque Natural da Serra de São Mamede ICNF 10 Parque Natural de Sintra-Cascais ICNF 11 Parque Natural da Arrábida ICNF 12 Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina ICNF 13 Parque Natural do Vale do Guadiana ICNF 14 Parque Natural da Ria Formosa ICNF 96

101 15 Reserva Natural das Dunas de São Jacinto ICNF 16 Reserva Natural da Serra da Malcata ICNF 17 Reserva Natural do Paul de Arzila ICNF 18 Reserva Natural das Berlengas ICNF 19 Reserva Natural do Paul do Boquilobo ICNF 20 Reserva Natural do Estuário do Tejo ICNF 21 Reserva Natural do Estuário do Sado ICNF 22 Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha ICNF 23 Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Stº António 24 Paisagem Protegida da Serra do Açor ICNF 25 Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica ICNF 26 Monumento Natural do Cabo Mondego ICNF 27 Monumento Natural das Portas de Ródão ICNF 28 Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém/Torres Novas 29 Monumento Natural de Carenque ICNF 30 Monumento Natural da Pedra da Mua ICNF 31 Monumento Natural dos Lagosteiros ICNF 32 Monumento Natural da Pedreira do Avelino ICNF 33 Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo Município de Macedo de Cavaleiros 34 Paisagem Protegida de Corno de Bico Município de Paredes de Coura 35 Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e São Pedro de Arcos Município de Ponte de Lima 36 Paisagem protegida da Serra de Montejunto ICNF ICNF Município de Alenquer Município do Cadaval 37 Reserva Natural Local do Paul de Tornada Município das Caldas da Rainha 38 Paisagem Protegida Regional do Litoral de Vila do Conde e Reserva Ornitológica de Mindelo A coordenação da gestão é da responsabilidade do Município de Vila do Conde através de um protocolo celebrado com a Área Metropolitana do Porto. 39 Paisagem Protegida Local do Açude da Agolada Município de Coruche 40 Paisagem Protegida Local do Monte da Barca Município de Coruche 41 Paisagem Protegida Local da Rocha da Pena Município de Loulé 42 Paisagem Protegida Local da Fonte Benémola Município de Loulé 43 Área Protegida Privada Faia Brava Associação Transumância e Natureza (ATN) 44 Reserva Natural Local do Estuário do Douro 45 Parque Natural Regional do Vale do Tua 46 Paisagem Protegida Regional da Serra da Gardunha A gestão é da responsabilidade do município de Gaia, salvaguardadas as competências da Autoridade Marítima Nacional, da Autoridade Portuária e o regime do Domínio Público Marítimo. A gestão municipal é exercida através da Empresa Municipal Parque Biológico de Gaia, E.M.. Gestão delegada à Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua (ADRVT) nos termos e condições a estabelecer em contrato de gestão a celebrar para o efeito com a Associação de Municípios do Vale do Douro Norte e com a Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana. Município do Fundão Município de Castelo Branco 97

102 ANEXO II MODELO RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO Relatório de Monitorização a preencher pelo GT, anualmente. Data RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca ATA Nº Hora início Hora de fim Lista de presenças: Nome Cargo Entidade Rubrica Ordem de trabalhos: Ponto de situação; Planeamento de atividades: sessões de capacitação para as PLOG, sessões de capacitação para os aderentes e sessões de mobilização para adesão à marca; Monitorização: indicadores de resultado e de impacto; Outros assuntos. Planeamento de atividades Sessões de capacitação para as PLOG Sessões de capacitação para os aderentes Sessões de mobilização para adesão à marca Outras Indicadores de resultado: Período considerado: Indicadores Valor aferido total Notas e observações Adesões à marca N.º de unidades de alojamento Natural.PT N.º de unidades de restauração Natural.PT N.º de espaços de venda (comércio) Natural.PT N.º de empresas de atividades de animação Natural.PT N.º de produtos alimentares Natural.PT N.º de produtos não alimentares Natural.PT N.º de produtos imateriais Natural.PT N.º de projetos de investigação Natural.PT N.º de conteúdos didático-pedagógicos Natural.PT 98

103 Comunicação interna Comunicação externa Parcerias estratégicas Monitorização N.º de municípios Natural.PT Ações de sensibilização e mobilização Newsletters Materiais informativos Sinalética Contacto com agências e operadores turísticos Materiais informativos Presenças/intervenções em canais virtuais Vídeos promocionais Publicidade Participação em eventos nacionais Participação em eventos internacionais Participação em viagens de familiarização (fam trips/press trips) Parcerias criadas para a construção da marca Parcerias criadas para promoção e divulgação da marca Sistema de recolha de informação e indicadores das AP Indicadores de impacto: Período considerado: Indicadores Valor aferido total Notas e observações Nº de visitantes Nº de novos visitantes Nº de adesões à marca Nº de reservas em estabelecimentos / serviços aderentes Nº novas empresas criadas na área de abrangência da marca (empreendedorismo) Nº entradas no portal Nº de download de aplicação para dispositivos móveis Nº de seguidores nas redes sociais Receitas associadas à Natural.PT Aspetos críticos: Próximos passos: Tarefa Responsabilidade Data de Conclusão/Execução ANEXO III 99

104 CONSTITUIÇÃO DAS PLOG # AP Concelhos abrangidos Entidade gestora PLOG Parque Nacional da Peneda-Gerês Parque Natural de Montesinho Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo Parque Natural do Litoral Norte Paisagem Protegida Regional do Litoral de Vila do Conde e Reserva Ornitológica de Mindelo Parque Natural do Alvão Parque Natural do Douro Internacional Área Protegida Privada Faia Brava Parque Natural da Serra da Estrela Paisagem Protegida da Serra do Açor Parque Natural do Tejo Internacional Monumento Natural das Portas de Ródão Paisagem Protegida Regional da Serra da Gardunha Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém/Torres Novas Parque Natural da Serra de São Mamede Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras de Bouro, Montalegre Bragança, Vinhais Macedo de Cavaleiros, Bragança Esposende Vila do Conde Vila Real, Mondim de Basto Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, Figueira de Castelo Rodrigo Figueira de Castelo Rodrigo e Pinhel Celorico da Beira, Guarda, Seia, Manteigas, Gouveia, Covilhã Arganil Castelo Branco, Idanha-a- Nova, Vila Velha de Rodão Vila Velha de Ródão Fundão e Castelo Branco Rio Maior, Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Santarém, Torres Novas Ourém e Torres Novas Arronches, Castelo de Vide, Marvão, Portalegre ICNF ICNF Município de Macedo de Cavaleiros ICNF A coordenação da gestão é da responsabilidade do Município de Vila do Conde através de um protocolo celebrado com a Área Metropolitana do Porto. ICNF ICNF Associação Transumância e Natureza (ATN) ICNF ICNF Município do Fundão Município de Castelo Branco ICNF ICNF Municípios de Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras de Bouro, Montalegre; ERT Porto e Norte; ADL: ATAHCA, ADRIL, ADRAT, ADRIMINHO; ADERE-PG. Municípios de Bragança, Vinhais e Macedo de Cavaleiros/CIM Terras de Trás-os-Montes; ERT Porto e Norte; ADL: CORANE, DESTEQUE. Município de Esposende, Município de Vila do Conde; ERT Porto e Norte. Municípios de Vila Real, Mondim de Basto; ERT Porto e Norte; ADL: DOURO HISTÓRICO, PROBASTO. Municípios de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel; ERT Porto e Norte, ERT Centro; ADL: DOURO SUPERIOR, CASTELOS DO CÔA/ Raia Histórica, CORANE; ADR: Terras do Côa; Aldeias Históricas, ATN. Municípios de Celorico da Beira, Guarda, Seia, Manteigas, Gouveia, Covilhã, Arganil; ERT Centro; ADL: ADRUSE, ADERES, PRÓ RAIA, RUDE, ADIBER; Aldeias de Xisto, Aldeias Históricas. Municípios de Castelo Branco, Fundão, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Rodão e Nisa CIM Beira Baixa; ERT Centro; ADL: BEIRA INTERIOR SUL/ ADRACES; Aldeias Históricas. Municípios de Rio Maior, Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Santarém, Torres Novas; ERT Centro, ERT Alentejo; ADL: LEADER OESTE, ADIRN, ADAE, APRODER. Municípios de Arronches, Castelo de 100

105 # AP Concelhos abrangidos Entidade gestora PLOG Monumento Natural das Portas de Rodão Parque Natural de Sintra-Cascais Monumento de Carenque Natural Parque Natural da Arrábida Monumento Natural da Pedra da Mua Monumento Natural dos Lagosteiros Monumento Natural da Pedreira do Avelino Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha Parque Natural do Vale do Guadiana Parque Natural da Ria Formosa Paisagem Protegida Local da Rocha da Pena Paisagem Protegida Local da Fonte Benémola Reserva Natural das Dunas de São Jacinto Reserva Natural Local do Estuário do Douro Reserva Natural da Serra da Malcata Nisa Sintra, Cascais Sintra Palmela, Sesimbra, Setúbal Sesimbra Sesimbra Sesimbra Almada e Sesimbra Sines, Odemira, Aljezur, Vila do Bispo Santiago do Cacém, Sines Mértola, Serpa Faro, Loulé, Olhão, Tavira, Vila Real de Sto. António Loulé Aveiro V. Nova de Gaia Penamacor, Sabugal ICNF ICNF ICNF ICNF ICNF ICNF ICNF ICNF ICNF Município de Loulé ICNF A gestão é da responsabilidade do município de Gaia, salvaguardadas as competências da Autoridade Marítima Nacional, da Autoridade Portuária e o regime do Domínio Público Marítimo. A gestão municipal é exercida através da Empresa Municipal Parque Biológico de Gaia, E.M.. ICNF Vide, Marvão, Portalegre; CIM Alto Alentejo; ERT Alentejo; ADL: ADER-AL. Municípios de Sintra e Cascais; ERT Região de Lisboa. Municípios de Palmela, Sesimbra, Setúbal e Almada; ERT Região de Lisboa; ADL: ADREPES. Municípios de Sines, Odemira, Aljezur, Vila do Bispo, Santiago do Cacém; CIM Alentejo Litoral; ERT Alentejo e Algarve; ADL: ADERE/VICENTINA, ADL; Associação Rota Vicentina. Municípios de Mértola e Serpa; ERT Alentejo; ADL: Margem Esquerda do Guadiana, Pró Rural/ Alentejo XXI, MEG/ Rota do Guadiana, Terras do Baixo Guadiana; Associação de Defesa do Património de Mértola. Municípios de Faro, Loulé, Olhão, Tavira e Vila Real de Sto. António CIM Algarve; ERT Algarve; ADL: Interior Algarve Central/ In loco, Terras do Baixo Guadiana. Município de Aveiro e Município de V. Nova de Gaia; Empresa Municipal Parque Biológico de Gaia, E.M.; ERT Centro e ERT Porto e Norte; CIM Região de Aveiro. Municípios de Penamacor e Sabugal; ERT Centro; ADL: Beira Interior Sul/ADRACES, Pró- Raia; ADR: Territórios do Côa. 101

106 # AP Concelhos abrangidos Entidade gestora PLOG Reserva Natural do Paul de Arzila Monumento Natural do Cabo Mondego Reserva Natural das Berlengas Paisagem protegida da Serra de Montejunto Reserva Natural Local do Paul de Tornada Reserva Natural do Paul do Boquilobo Reserva Natural do Estuário do Tejo Paisagem Protegida Local do Açude da Agolada Paisagem Protegida Local do Monte da Barca Reserva Natural do Estuário do Sado Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Stº António Paisagem Protegida de Corno de Bico Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e São Pedro de Arcos Parque Natural Regional do Vale do Tua Coimbra, Montemor-o- Velho, Condeixa-a-Nova Figueira da Foz ICNF Municípios de Coimbra, Montemor-o- Velho, Condeixa-a-Nova e Figueira da Foz; ERT Centro; ADL: AD-ELO, Terras de Sicó. Peniche ICNF Municípios de Peniche, Alenquer, Cadaval, Caldas da Rainha; Município de Alenquer Alenquer, Cadaval CIM Oeste; Município do Cadaval ERT Centro; Caldas da Rainha Município das Caldas da Rainha ADL: LEADER OESTE. Golegã, Torres Novas Alcochete, Benavente, Vila Franca de Xira Coruche Setúbal, Palmela, Alcácer do Sal, Grândola Castro Marim, Vila Real de Santo António Paredes de Coura Ponte de Lima Alijó, Murça, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães e Mirandela ICNF ICNF Município de Coruche ICNF ICNF Município de Paredes de Coura Município de Ponte de Lima Gestão delegada à Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua (ADRVT) nos termos e condições a estabelecer em contrato de gestão a celebrar para o efeito com a Associação de Municípios do Vale do Douro Norte e com a Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana. Municípios de Golegã e Torres Novas; ERT Alentejo; Onga Tejo; ADL: Charneca Ribatejana, ADIRN. Municípios de Alcochete, Benavente, Vila Franca de Xira e Coruche; ERT Região de Lisboa e ERT Alentejo; ADL: Charneca Ribatejana, ADREPES. Municípios de Setúbal, Palmela, Alcácer do Sal e Grândola; ERT Região de Lisboa e ERT Alentejo ; ADL: ADREPES, ADL. Municípios de Castro Marim e Vila Real de Santo António; ERT Algarve; ADL: Terras do Baixo Guadiana. Municípios de Paredes de Coura e Ponte de Lima; ERT Porto e Norte; ADL: ADRIL, ADRIMINHO. Municípios de Alijó, Murça, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães e Mirandela; ERT Porto e Norte; ADL: DESTEQUE, Douro Histórico; Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua (ADRVT). Legenda: AD ELO ADAE ADER- AL ADERE/Vicentina ADERE-PG ADERES Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura Associação para o Desenvolvimento em Espaço Rural do Norte Alentejo Associação para o Desenvolvimento do Sudoeste Associação de Desenvolvimento das Regiões do Parque Nacional Peneda-Gerês Associação de Desenvolvimento Rural Estrela Sul 102

107 ADIBER Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra ADIRN ADL ADPM ADRAT ADREPES ADRIL ADRIMINHO ADRUSE ADRVT ADTAHP ADXTUR APRODER Associação Rota Vicentina ATAHCA ATN Beira Interior Sul/ADRACES Castelo do Côa/ Raia Histórica Charneca Ribatejana CORANE DESTEQUE DOURO HISTÓRICO DOURO SUPERIOR Interior Algarve Central/ In Loco LEADER OESTE MEG/Rota do Guadiana Onga Tejo PRO RAIA PROBASTO PRO-RURAL/Alentejo XXI RUDE Terras de Sicó Terras do Baixo Guadiana Territórios do Coa Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte Associação de Desenvolvimento do Litoral Alentejano Associação de Defesa do Património de Mértola Associação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega Associação para o Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Lima Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho Associação de Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua Associação de Desenvolvimento Turístico Aldeias Históricas de Portugal Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias de Xisto Associação para a Promoção do Desenvolvimento Rural do Ribatejo Associação para a Promoção do Turismo de Natureza na Costa Alentejana e Vicentina Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave Associação Transumância e Natureza Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro Sul Associação de Desenvolvimento do Nordeste da Beira Associação para a Promoção Rural da Charneca Ribatejana Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina Associação para o Desenvolvimento da Terra Quente Associação do Douro Histórico Douro Superior Associação de Desenvolvimento Desenvolvimento e Cidadania Associação para a o Desenvolvimento e Promoção Rural do Oeste Margem Esquerda do Guadiana Organização Não-governamental do Ambiente Associação de Desenvolvimento Integrado da Raia Centro Norte Associação de Desenvolvimento Rural de Basto Associação de Desenvolvimento Integrado do Meio Rural Associação de Desenvolvimento Rural Associação de Desenvolvimento Terras de Sicó Associação Terras do Baixo Guadiana Associação de Desenvolvimento Regional Territórios do Côa ANEXO IV MODELO DE ACORDO DE COLABORAÇÃO PLOG ICNF PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA NATURAL.PT A criação de uma marca nacional ligada à Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP) do Sistema Nacional das Áreas Classificadas (SNAC) e aos valores a estas associadas é uma aposta nacional na biodiversidade, na economia, no património e na identidade de Portugal que visa valorizar e promover estes espaços singulares. A Natural.PT é uma iniciativa de promoção integrada do território, dos produtos e dos serviços existentes nas áreas protegidas e na sua envolvente próxima, assegurando a conservação dos 103

108 valores naturais e socioculturais e a valorização das atividades e saberes tradicionais e autênticos de Portugal, projetando-se ao nível nacional e internacional. A Natural.PT tem como visão, ser globalmente reconhecida como símbolo de confiança, de qualidade e de excelência associada a princípios de sustentabilidade, valorização da natureza e dos recursos endógenos e de apoio ao desenvolvimento de base local/ regional. Distinguir e promover o que nos diferencia é o objetivo final da Natural.PT. Neste contexto, entre: O ICNF ( ), como primeiro outorgante E (.) ( ) Como segundos outorgantes É celebrado o presente Acordo de Colaboração, que se rege pelas Cláusulas seguintes: Cláusula 1.ª Objeto O presente acordo estabelece as regras de colaboração entre o ICNF e os Segundos Outorgantes na implementação da Natural.PT. Cláusula 2.ª Obrigações dos Segundo Outorgantes Os Segundos Outorgantes têm perfeito conhecimento do Regulamento da estrutura de gestão da Natural.PT, em anexo ao presente acordo e que dele faz parte integrante. Os Segundos Outorgantes aceitam a respetiva integração na PLOG de. e comprometem-se a, nesse contexto, pronunciar-se sobre e, bem como, a realizar as ações conducentes à dinamização e promoção da marca, em estreita colaboração com o ICNF. De entre outras obrigações, às PLOG compete: Apoiar a operacionalização, dinamização e promoção local da marca; 104

109 Apoiar o ICNF a monitorizar as atividades e ações realizadas no âmbito do Plano Anual de Atividades (PAA); Participar em ações formativas organizadas pelo ICNF; Participar na análise dos pedidos de adesão à marca, através da utilização da plataforma SIGAM cabendo-lhe nomeadamente: Apresentar ao GT parecer sobre o pedido do proponente; Solicitar esclarecimentos ou elementos adicionais, caso se verifique o incumprimento de qualquer requisito ou a necessidade de informação suplementar, através da plataforma SIGAM; Articular com o ICNF a informação e ações necessárias à planificação e realização de ações adequadas à capacitação e mobilização de aderentes; (outras obrigações específicas) Cláusula 3.ª Procedimentos 1 - O ICNF, através do Coordenador do GT, compromete-se a solicitar o parecer dos Segundos Outorgantes sobre os pedidos de adesão à marca que respeitem ao âmbito das respetivas atribuições. 2 - Para efeitos do número anterior, o Coordenador do GT remete aos Segundos Outorgantes os elementos necessários à análise dos pedidos. 3 - Os Segundos Outorgantes emitem os seus pareceres no prazo de dez (10) dias úteis, disponibilizando-se para participar nas reuniões que sejam convocadas, sempre que tal se revele necessário em função do sentido dos pareceres emitidos. Cláusula 4.ª Vigência O presente Acordo de Cooperação vigora pelo prazo máximo de 5 anos, podendo ser renovado por acordo entre as partes. O presente Protocolo é assinado e rubricado em exemplares, de igual valor, destinando-se um a cada um dos Outorgantes. 105

110 , de de 2014 O Primeiro Outorgante, (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.) Os Segundos Outorgantes, (nome e entidade representada) (nome e entidade representada) (nome e entidade representada) 106

111 5.3. Regulamento de Adesão à marca Natural.PT REGULAMENTO DE ADESÃO À MARCA NATURAL.PT Artigo 1.º Objeto O presente regulamento define as condições do uso da marca Natural.PT e do respetivo logótipo. Artigo 2.º marca e Logótipo 1 - O titular da marca e do logótipo Natural.PT, de acordo com o título de propriedade publicado no Boletim da Propriedade Industrial, é o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF). 2 - A gestão da marca compete ao ICNF (entidade gestora) que, nos termos da lei, desenvolverá todas as medidas necessárias à respetiva proteção, incluindo de natureza judicial, ordinárias ou cautelares, contra quaisquer usurpadores, infratores ou contrafatores. 3 - A marca e o logótipo têm as características estabelecidas no correspondente registo de propriedade, devendo manter a sua forma de acordo com as instruções constantes do Guia de Normas Gráficas, disponível no portal Artigo 3.º Requisitos de adesão 1 - Podem candidatar-se à utilização da marca e do logótipo Natural.PT os produtores, promotores, proprietários de estabelecimentos ou entidades que satisfaçam os requisitos de adesão identificados no Anexo I ao presente Regulamento, que dele faz parte integrante, sem prejuízo do cumprimento das demais disposições legais e regulamentos aplicáveis. 2 - Para efeitos do presente Regulamento, são abrangidas as seguintes tipologias de bens e serviços: 1) Serviços de apoio à atividade turística: 1.1) Atividades de animação turística; 1.2) Alojamento; 1.3) Restauração; 1.4) Espaços de venda. 2) Produtos identitários: 107

112 2.1) Alimentares; 2.2) Não alimentares; 2.3) Imateriais. 3) Conhecimento e investigação: 3.1) Projetos ou trabalhos de investigação/conhecimento; 3.2) Materiais com conteúdos didáticos e pedagógicos; 4) Território: 4.1) Intervenções materiais ou imateriais. Artigo 4.º Procedimento 1 - Os pedidos de autorização, de uso da marca e do logótipo Natural.PT são submetidos ao procedimento definido nos números seguintes, estabelecido em articulação com o Regulamento da Estrutura de Gestão da Natural.PT. 2- A formalização do pedido é efetuada através do Sistema Integrado de Gestão da Adesão à marca, adiante designado SIGAM, sendo assegurado o total sigilo sobre os elementos facultados pelo proponente. 3 O pedido é apresentado junto do ICNF através do Formulário de Adesão, disponível no portal 4 O pedido deve ser acompanhado de declaração conforme modelo constante do Anexo II a este Regulamento e que dele faz parte integrante, assim como dos demais elementos instrutórios indicados no Formulário de Adesão. 5 - O proponente é notificado da receção do formulário através do sistema referido no n.º 2 do presente artigo. 6 - O formulário é remetido ao Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT) que procede à respetiva análise no prazo de quinze (15) dias úteis. 7- O GT pode solicitar ao proponente, por uma única vez, os esclarecimentos/elementos necessários à análise do pedido, suspendendo-se o prazo indicado no número anterior. 8 - O proponente dispõe do prazo máximo de cinco (5) dias úteis para responder ao GT, sob pena de indeferimento do pedido de adesão. 9 Concluída a análise do pedido, o GT elabora proposta de decisão, após o que: a) Quando a proposta de decisão é desfavorável, o pedido é submetido a decisão do Conselho Diretivo do ICNF; b) No caso da proposta de decisão ser favorável, a mesma é submetida à apreciação da PLOG. 10 A pronúncia das entidades que integram a PLOG faz-se no prazo máximo de dez (10) dias úteis, findo o qual se considera nada terem a opor à proposta de decisão. 11 As entidades que integram a PLOG podem pedir esclarecimentos ou informação adicional ao proponente, através do GT, não se suspendendo o prazo referido no número anterior. 12 Recolhida a pronúncia das entidades que integram a PLOG, o GT elabora, quando for o 108

113 caso, nova proposta de decisão no prazo máximo de cinco (5) dias úteis. 13- As propostas de decisão referidas na alínea a) do n.º 9 e no número 12 são remetidas pelo GT ao Conselho Diretivo do ICNF no prazo máximo de cinco (5) dias úteis. Artigo 5.º Decisão 1 O Conselho Diretivo do ICNF delibera sobre os pedidos de adesão no prazo máximo de dez (10) dias úteis a contar da data de receção da proposta de decisão do GT. 2 No caso de decisão favorável (aceitação), é celebrado um Contrato de Autorização de Uso da marca e do Logótipo Natural.PT (Contrato), conforme minuta aprovada pelo CD do ICNF. 3 - A decisão desfavorável (não-aceitação) deve indicar expressamente os requisitos não verificados. Artigo 6.º Contrato 1 - O Contrato referido no n.º 2 do artigo anterior é formalizado entre a entidade gestora e o proponente, podendo incluir, para além dos requisitos de melhoria constantes do Anexo I ao presente Regulamento, obrigações específicas a cumprir pelo proponente quando as circunstâncias concretas do pedido de adesão o justifiquem e desde que constantes da decisão. 2 O contrato é remetido ao proponente no prazo de cinco (5) dias úteis após a deliberação do Conselho Diretivo do ICNF. 3 - O proponente devolve o contrato assinado ao ICNF no prazo máximo de dez (10) dias úteis, sob pena de caducidade da decisão. 4 O contrato vigora pelo prazo máximo de 5 anos, podendo ser renovado por acordo entre as partes e sem prejuízo do disposto no artigo 10.º. Artigo 7.º Utilização da marca 1 - A marca Natural.PT só pode ser utilizada de forma acessória e não substitui em caso algum a marca principal ou outras insígnias ou marcas legalmente exigíveis. 2 - A marca Natural.PT não pode ter uma dimensão maior ou igual à marca do recurso, produto, bem ou serviço, nem estar colocada num lugar que induza em erro sobre a sua verdadeira natureza. 3 - Apenas podem utilizar a marca e logótipo Natural.PT os produtores, promotores, estabelecimentos ou entidades que outorguem o correspondente Contrato. 4 - O direito de uso da marca e do logótipo Natural.PT tem uma duração limitada, fixada individualmente em cada caso nas cláusulas contratuais. 5 - O direito de uso da marca e do logótipo Natural.PT é intransmissível. 6 - No caso de venda ou transmissão de direitos de propriedades pelo titular, pode haver lugar 109

114 à celebração de contrato com o novo proprietário, após avaliação das novas circunstâncias. 7 - Caso sejam detetadas irregularidades nos produtos, bens ou serviços, a utilização da marca e do logótipo Natural.PT poderá ser suspensa pela entidade gestora. 8 - A concessão do direito de utilização da marca e do logótipo Natural.PT não atribui à entidade gestora qualquer responsabilidade na identificação, integridade, qualidade e composição do produto, bem como no material utilizado nas suas embalagens e resíduos destas resultantes. 9 - A marca e o logótipo Natural.PT devem figurar nos produtos/serviços devidamente autorizados estando o Aderente obrigado ao cumprimento do Guia de Normas Gráficas da Natural.PT, disponível no portal 10 O aderente fica obrigado a entregar anualmente um relatório das atividades desenvolvidas contendo, designadamente, a demonstração do cumprimento dos requisitos de melhoria e a indicação dos dados relativos à produção anual do recurso, produto, bem ou serviço. Artigo 8.º Fiscalização 1 - Para verificação do cumprimento dos requisitos de melhoria previstos no contrato, o GT deve realizar periodicamente ações de fiscalização, comunicando ao aderente e à entidade gestora as conclusões obtidas. 2 - Os contratos são objeto de, pelo menos, uma ação de fiscalização. 3 - Em caso de incumprimento a entidade gestora pode determinar a suspensão ou revogação do direito de uso da marca e do logótipo Natural.PT. Artigo 9.º Monitorização 1 O GT realiza anualmente ações de monitorização junto dos aderentes para recolha regular e sistemática de informação sobre os progressos verificados, os recursos utilizados, as atividades implementadas e os resultados alcançados no âmbito do presente Regulamento. 2 A análise dos dados recolhidos nos termos do número anterior deve incidir sobre a relevância, eficiência, eficácia, impacto e sustentabilidade dos produtos e produtores abrangidos, podendo incluir propostas ou recomendações. Artigo 10.º Renovação da Adesão 1 Após a cessação do contrato, pode o interessado requerer a renovação do pedido de adesão. 2 Recebido o pedido, o GT deve, no prazo máximo de quinze (15) dias úteis, realizar uma ação de fiscalização para verificação do cumprimento dos requisitos de melhoria previstos no contrato, seguindo-se os procedimentos previstos no artigo 4º com as necessárias adaptações. 110

115 Artigo 11.º Legislação aplicável Em tudo o que não se encontre especialmente previsto neste regulamento e no Regulamento de Constituição da Estrutura de Gestão aplica-se o disposto no Código do Procedimento Administrativo e no Código da Propriedade Industrial. ANEXO I Requisitos de adesão e de melhoria Os requisitos de adesão e de melhoria podem ser transversais e/ou sectoriais, considerando nestes últimos as tipologias de atividade passíveis de aderir à Natural.PT. A. Requisitos de adesão 1 - Requisitos transversais de adesão Os requisitos transversais devem ser cumpridos no momento do pedido por todos os proponentes, independentemente da tipologia de atividade. T1. Ter sede ou instalações localizadas num concelho abrangido, todo ou em parte, por Área Protegida (AP); ou exercer ou prestar produtos, serviços ou atividades com origem, ou prestados em concelho abrangido, no todo ou em parte, por AP. T2. Ter título bastante 14 para o exercício ou exploração da respetiva atividade, nos termos legalmente aplicáveis. T3. Possuir a situação regularizada face à administração fiscal e à segurança social. 2 - Requisitos sectoriais de adesão Para além dos requisitos transversais acima identificados, devem ser cumpridos os seguintes requisitos sectoriais em função das tipologias de atividade: 1) Serviços de Apoio à Atividade Turística 1.1.) Atividades de animação turística: S1. Ser reconhecido como Turismo de Natureza. S2. Desenvolver atividades nas AP, respeitando e dando a conhecer o 14 Títulos exigidos: Registo Nacional de Agentes de Animação Turística (RNAAT); Licença de utilização turística/alvará de autorização com fins turísticos emitida pelas entidades competentes e/ou registo no Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos; Licenciamento da unidade de restauração através da licença emitida pela Câmara Municipal respetiva; Licenciamento do ponto de venda ao público através da licença de utilização emitida pela Câmara Municipal respetiva; Licença de exploração industrial, onde indique o tipo de produtos que fabrica, e a origem geográfica da matéria-prima (se aplicável); Registo enquanto operador hortofrutícola; Carta de artesão decorrente do processo de Reconhecimento de Artesãos e Unidades Produtivas Artesanais, do Repertório de Atividades Artesanais ou do Registo Nacional do Artesanato; No caso de entidades públicas ou privadas, unipessoais ou coletivas, deverá ser apresentado o registo da atividade; Outro julgado como relevante. 111

116 património natural e biodiversidade existente. 1.2) Alojamento S3. Tratar-se de um Empreendimento Turístico 15 ou de um Alojamento Local 16. S4. Divulgar e promover produtos, atividades e serviços nas AP, respeitando e dando a conhecer o património natural e biodiversidade existente. 1.3) Restauração Restaurantes: S5. Incluir na Ementa e garantir a disponibilização de, pelo menos, um prato confecionado com Produtos de Qualidade Certificada 17, da área de abrangência da Natural.PT, ou produtos Natural.PT, ou na ausência, um prato confecionado segundo receitas tradicionais da área de abrangência da Natural.PT. S6. Disponibilizar ou promover, da área de abrangência da Natural.PT, Produtos de Qualidade Certificada ou produtos Natural.PT, dando a conhecer o património natural e biodiversidade existente nas AP. Confeitarias, pastelarias, cafés e casas de chá: S7. Ter, pelo menos, dois Produtos de Qualidade Certificada de confeitaria da área de abrangência da Natural.PT ou produtos Natural.PT, ou na ausência, produtos de confeitaria regional da área de abrangência da Natural.PT, devidamente identificados e destacados dos restantes produtos comercializados. 1.4) Espaços de venda S8. Disponibilizar para venda Produtos de Qualidade Certificada da área de abrangência da Natural.PT ou produtos Natural.PT. S9. Divulgar e promover produtos, serviços ou atividades das AP dando a conhecer o património natural e a biodiversidade existente. 2) Produtos identitários 2.1) Produtos alimentares 15 Empreendimentos turísticos: Estabelecimentos Hoteleiros; Aldeamentos Turísticos; Apartamentos Turísticos; Conjuntos Turísticos (Resorts); Parques de Campismo e de Caravanismo; Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural; Empreendimentos de Turismo de Habitação. 16 O Decreto-Lei n.º 128/2014 que aprova o regime jurídico da exploração dos estabelecimentos de alojamento local foi publicado no dia 29 de agosto e entrou em vigor a 27 de novembro de 2014: Moradia; Apartamento; Estabelecimento de hospedagem (Hostal); Serviços remunerados de alojamento em quartos. 17 Denominação de Origem Protegida (DOP); Denominação de Origem Controlada (DOC); Indicação Geográfica Protegida (IGP)]; Especialidades Tradicionais Garantidas (ETG); Produto em Modo de Produção e/ou Proteção Integrada (PRODI); Produto em Modo de Produção Biológico (AB); Denominação de Origem (DO); Indicação Geográfica (IG); Vinhos Regionais. 112

117 Produtos não transformados: S10. Ser Produto de Qualidade Certificada produzido numa AP. Produtos transformados: S11. Ser Produto de Qualidade Certificada integrando, pelo menos, um componente proveniente da área de abrangência da Natural.PT. S12. Excetuam-se do previsto no requisito anterior os produtos transformados para os quais ainda não existe certificação, devendo nestes casos integrar, na sua confecção ou preparação, um componente proveniente de uma AP. 2.2) Produtos não alimentares S13. O produtor deve ser titular de Carta de Artesão 18, caso se trate de um artesão, ou ser uma Unidade Produtiva Artesanal (UPA), caso se trate de uma empresa. S14. Ser um produto identitário material da área de abrangência da Natural.PT. 2.3) Produtos identitários imateriais S15. Ser um produto que respeite as características tradicionais, representativo das especificidades culturais da área de abrangência da Natural.PT e que contribua para a valorização das pessoas e dos seus saberes. 3) Conhecimento e Investigação 3.1) Projetos S16. Ser um projeto de investigação/conhecimento em desenvolvimento ou a desenvolver com base territorial na AP com o objetivo de aprofundar o conhecimento e valorizar os recursos naturais, património, produtos e serviços desse território. 3.2) Materiais com conteúdos didáticos e pedagógicos 19 S17. Ter conteúdos referentes à RNAP, à AP ou aos recursos naturais e culturais que as identificam, numa perspetiva de valorização e aprofundamento do seu conhecimento por parte do público-alvo. S18. Conter referência explícita, na capa, contracapa, embalagem ou rótulo, da existência de conteúdos relativos à RNAP ou AP. 4) Território 20 S19. Ações/intervenções, integradas ou não em planos, que promovam a conservação e valorização dos recursos naturais da(s) AP e o 18 Repertório de atividades artesanais disponível no portal: 19 Material audiovisual, publicações e jogos. 20 Atividades específicas de entidades locais - municípios, Comunidades Intermunicipais, etc. 113

118 desenvolvimento sustentável como prioridades estratégicas dessas ações. B. Requisitos de melhoria Entende-se por requisitos de melhoria os que, não sendo exigidos no momento da adesão, devem ser cumpridos após a celebração do Contrato e nos prazos definidos pela decisão de aceitação. 1 - Requisitos transversais de melhoria TM1. Frequentar, salvo em situações devidamente justificadas, uma ação de capacitação promovida pela entidade gestora da marca com vista ao adequado conhecimento da estratégia, território de abrangência, entidades aderentes, entre outras informações que se considerem úteis para a operacionalização da marca Natural.PT. TM2. Promover a Natural.PT junto dos seus colaboradores e clientes, informando-os sobre a AP e os diversos produtos e serviços associados à marca e garantindo, sempre que possível, o encaminhamento dos clientes para as diferentes ofertas Natural.PT. TM3. Dispor, salvo em situações devidamente justificadas, de instrumentos de avaliação da satisfação dos clientes que permitam uma monitorização regular, - inquérito de satisfação e caixa de sugestões Natural.PT. TM4. Assegurar, quando aplicável, nos seus elementos virtuais de comunicação uma hiperligação para o portal Natural.PT. TM5. Garantir, salvo em situações devidamente justificadas, a comunicação com os clientes (atendimento, materiais de promoção em papel e virtual, rotulagem/etiquetagem de produtos, etc.) em português e, preferencialmente, numa ou mais línguas estrangeiras. TM6. Incluir na apresentação dos produtos /serviços e/ou na decoração dos espaços, quando aplicável, elementos decorativos tradicionais que representem as especificidades da região em que se insere. TM7. Disponibilizar suportes de comunicação que promovam a visitação da(s) AP. TM8. Manter a situação regularizada face à administração fiscal e à segurança social. 2 - Requisitos sectoriais de melhoria 1) Serviços de Apoio à Atividade Turística 1.2) Alojamento SM1. Disponibilizar, nos serviços de refeição (quando aplicável), produtos alimentares Natural.PT ou de confeção própria. SM2. Encaminhar os clientes para outros estabelecimentos Natural.PT, na região, sempre que tenha ultrapassado a sua capacidade de resposta, quando aplicável. 1.3) Restauração SM3. Publicitar/destacar visualmente (ementa, vitrine, elementos figurativos, etc.) os produtos da marca Natural.PT utilizados, 114

119 destacando-os e fornecendo informações relevantes sobre a sua origem e qualidade. SM4. Promover ou participar, quando possível, por si ou em parceria, em workshops/mostra de produtos/receitas ou eventos de promoção de produtos/receitas. 1.4) Espaços de venda SM5. Destacar os produtos da marca Natural.PT. 2) Produtos identitários SM6. Promover ou participar, quando possível, por si ou em parceria, em workshops/mostra de produtos/receitas ou participar em eventos de promoção de produtos/receitas. 3) Projetos de Investigação/Conhecimento SM7. Realizar, pelo menos, uma sessão de apresentação do projeto no território da AP ou de abrangência da marca Natural.PT. 4) Materiais com conteúdos didáticos e pedagógicos SM8. Realizar, pelo menos, uma sessão de apresentação dos materiais no território da AP ou de abrangência da marca Natural.PT. ANEXO II Modelo de declaração [a que se refere o nº 4 do artigo 4º do regulamento] 1... (nome, número de documento de identificação e morada), na qualidade de representante legal de (1)... (empresa, número de identificação fiscal e sede), declara, sob compromisso de honra, que: a) Tem a sua situação regularizada relativamente a contribuições para a segurança social em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal ou sede) (2); b) Tem a sua situação regularizada relativamente a impostos devidos em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal ou sede) (2); 2 O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica a participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal. 3 Quando a entidade gestora da marca Natural.PT o solicitar, o declarante obriga-se a apresentar os documentos comprovativos de que se encontra nas situações previstas nas alíneas a) e b) do n.º 1 desta declaração.... (local),...(data),... [assinatura]. 115

120 (1) Aplicável apenas a candidatos que sejam pessoas coletivas. (2) Declarar consoante a situação. ANEXO III Minuta do Contrato CONTRATO DE LICENÇA PARA USO DE MARCA E DO LOGO NATURAL.PT Aos.., dias do mês de.. do ano de Entre: PRIMEIRO: INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DAS FLORESTAS, I.P. (ICNF), designado por ICNF, pessoa coletiva número, com sede na Avenida da República, n.º.., em Lisboa, neste ato representado pelo Presidente do Conselho Diretivo, Exma. Senhora Engenheira Paula Sarmento, de ora em diante designado por PRIMEIRO OUTORGANTE, E, SEGUNDO:..., pessoa coletiva número., com sede no..., neste ato representado por..., na qualidade de..., de ora em diante designado por SEGUNDO OUTORGANTE, CONSIDERANDO QUE: 1. O ICNF, é titular da marca comunitária número. Natural.PT, que é uma marca comercial protegida pelo direito de propriedade intelectual; 2. A marca comunitária referida no número anterior destes CONSIDERANDOS, foi solicitada pelo ICNF, em. de Julho de A referida marca engloba as classes e da Nomenclatura Internacional. 4. É uma marca que se encontra livre de qualquer imposto. 5. O SEGUNDO OUTORGANTE demonstrou conformidade com os requisitos de adesão, atestado pelo PRIMEIRO OUTORGANTE. 6. O SEGUNDO OUTORGANTE demonstrará conformidade com os requisitos de melhoria, que, não sendo exigidos no momento da adesão, devem ser cumpridos após a celebração do contrato e nos prazos definidos pela decisão de aceitação, atestado pelo PRIMEIRO OUTORGANTE. 7. O SEGUNDO OUTORGANTE, tem interesse em obter o reconhecimento mencionado nos números cinco (5) e Seis (6) dos CONSIDERANDOS, do presente contrato. 8. O SEGUNDO OUTORGANTE tem como atividade principal a As condições de utilização e de reprodução do logótipo Natural.PT, encontram-se previstas no Guia de Normas para o uso e reprodução do logótipo Natural.PT, de ora em diante designado por GUIA, que passa a fazer parte integrante do presente contrato, como anexo O SEGUNDO OUTORGANTE, declara desde já, conhecer e aceitar as condições e termos de utilização do logótipo Natural.PT, previstas no GUIA. 116

121 É CELEBRADO E RECIPROCAMENTE ACEITE UM CONTRATO DE LICENÇA DE USO DE MARCA Natural.PT QUE SE REGERÁ NOS TERMOS DAS CLÁUSULAS SEGUINTES: CLÁUSULA PRIMEIRA 1. O presente contrato tem por objeto a concessão da licença de uso da marca comunitária descrita no número 1 (um) dos CONSIDERANDOS, com a finalidade do SEGUNDO OUTORGANTE promover os princípios Natural.PT para suporte à sua atividade. 2. A mencionada marca, consiste num desenho gráfico composto por uma figura, nos termos do GUIA. 3. O SEGUNDO OUTORGANTE, declara desde já, conhecer e aceitar as condições e termos previstos no GUIA e zelar pela sua atualização, cuja versão mais recente será a que estiver disponível no website Natural.PT ( CLÁUSULA SEGUNDA 1. Pelo presente contrato, o PRIMEIRO OUTORGANTE autoriza o SEGUNDO OUTORGANTE a utilizar o logótipo Natural.PT, em todas as promoções e ações promocionais que pretenda ou venha a ministrar, nomeadamente, nos seus impressos, publicações, cartazes, folhetos, documentos publicitários, e demais documentos permitidos pelo GUIA. 2. Sempre que o logótipo Natural.PT seja utilizado, nos termos do número anterior, da presente cláusula, deverá incluir o símbolo (Trade Mark), juntamente com os elementos definidos no número 2 da CLÁUSULA PRIMEIRA e no número 1 da CLÁUSULA SEGUNDA do presente contrato. CLÁUSULA TERCEIRA 1. Para efeitos de concretização da utilização do logótipo Natural.PT, o PRIMEIRO OUTORGANTE compromete-se a fornecer ao SEGUNDO OUTORGANTE, na presente data, um KIT de reprodução do logótipo Natural.PT, em formato digital. 2. O logótipo Natural.PT, será reproduzido pelo SEGUNDO OUTORGANTE de acordo com as medidas, cores e formas especificadas no GUIA. CLÁUSULA QUARTA 1. A atribuição da licença de utilização da marca através do uso do logótipo Natural.PT, por parte do PRIMEIRO OUTORGANTE, não tem carácter exclusivo. 2. O PRIMEIRO OUTORGANTE pode atribuir licença de utilização da marca através do uso do logótipo Natural.PT a outras pessoas jurídicas. 3. A atribuição da licença de utilização da marca através do uso do logótipo Natural.PT, não exclui o uso e exploração da mesma por parte do PRIMEIRO OUTORGANTE, para identificação de todos os produtos e serviços no âmbito de proteção da marca. 117

122 CLÁUSULA QUINTA O SEGUNDO OUTORGANTE tem conhecimento e aceita os procedimentos de monitorização propostos pela Estrutura de Gestão da marca Natural.PT, e que constam do seu Regulamento, cuja versão integral e adendas estará disponível no website Natural.PT ( facilitando e participando ativamente na sua realização. 2. O SEGUNDO OUTORGANTE compromete-se a assegurar que o produto ou serviço prestado pela entidade que representa mantém a conformidade com todos os requisitos de adesão e melhoria, constante do Regulamento de Adesão à marca, de ora em diante designado por REGULAMENTO, que passa a fazer parte integrante do presente contrato, como anexo 2, e a notificar o organismo competente sobre qualquer alteração verificada. 3. O SEGUNDO OUTORGANTE responsabiliza-se pela correta utilização da marca Natural.PT. 4. O SEGUNDO OUTORGANTE compromete-se a colaborar com a estrutura de gestão da Natural.PT e a promover a marca, de acordo com o previsto no REGULAMENTO. 5. O SEGUNDO OUTORGANTE compromete-se a integrar na sua atividade, princípios de conservação e valorização dos recursos naturais presentes na(s) respetiva(s) Área(s) Protegida(s) (AP) de que depende, contribuindo para um desenvolvimento local e regional sustentável. CLÁUSULA SEXTA 1. O PRIMEIRO OUTORGANTE é o legítimo titular do logótipo da Natural.PT (registo n ) e do registo da marca "Natural.PT". 2. O PRIMEIRO OUTORGANTE é responsável pela gestão da marca Natural.PT e dos direitos associados à mesma. 3. Assumindo as suas atribuições enquanto entidade gestora da marca Natural.PT o PRIMEIRO OUTORGANTE compromete-se a: a) Criar as condições necessárias para a existência de uma estrutura de apoio à visitação associada à AP através de recursos próprios ou via contratação de serviços externos; b) No caso de estruturas de apoio à visitação que não estejam fisicamente próximas da área protegida ou nela localizadas, garantir que é disponibilizada informação in loco ao visitante sobre onde se deve dirigir c) Garantir sinalética cruzada na área protegida e na estrutura de apoio à visitação; d) Regulamentar horários de funcionamento, sete (7) dias por semana, adequados às necessidades dos visitantes, devendo para tal fazer a articulação com outras entidades locais com espaços de acolhimento a visitantes, no sentido de poderem ser estas a ter o papel de acolhimento caso a estrutura de apoio à área protegida esteja encerrada; e) Dinamização de duas ações de visitação e mobilização (p.ex.: os dias abertos), no mínimo, em diferentes estações do ano, orientadas para a comunidade local e para as escolas; f) Dinamização ou participação num evento anual de impacto nacional orientado para a divulgação e promoção da marca Natural.PT. 118

123 CLÁUSULA SÉTIMA O acompanhamento e o cumprimento dos termos do contrato serão supervisionados pelo Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT) com o apoio da respetiva Plataforma Local para a Operacionalização e Gestão da marca (PLOG), e comunicado ao PRIMEIRO OUTORGANTE. CLÁUSULA OITAVA 1. O SEGUNDO OUTORGANTE autoriza o PRIMEIRO OUTORGANTE, a proceder à publicação do nome, morada, número de registo e atividades em todo o tipo de publicações, incluindo nas páginas da Internet do PRIMEIRO OUTORGANTE e do Natural.PT, como detentor do reconhecimento mencionado nos números cinco (5) e seis (6) dos CONSIDERANDOS. 2. O PRIMEIRO OUTORGANTE garante a confidencialidade de todos os dados fornecidos nos termos do número anterior da presente cláusula. CLÁUSULA NONA O PRIMEIRO OUTORGANTE obriga-se a manter a vigência da licença da marca através do uso do logótipo Natural.PT, adquirida nos termos do número um (1) dos CONSIDERANDOS. CLÁUSULA DÉCIMA 1. O presente Contrato produz efeitos a partir da data da sua assinatura e tem a vigência máxima de 5 anos. 2. Os outorgantes podem a todo o tempo, propor alterações que terão que ser aceites de comum acordo. 3. Qualquer das partes poderá denunciar individualmente o presente Acordo, desde que para tal apresente às restantes partes uma razão justificativa para o efeito, devendo a mesma ser comunicada com a antecedência mínima de 30 dias. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA Sempre que o SEGUNDO OUTORGANTE tome conhecimento de qualquer violação ou suposta violação da marca licenciada, objeto do presente contrato, bem como da falsificação ou uso indevido da mesma, deverá informar de forma imediata e com carácter de urgência o PRIMEIRO OUTORGANTE. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA A licença de uso de marca, objeto do presente contrato, não poderá ser transmitida, cedida, onerada, repartida, dividida, por qualquer meio ou forma, no todo ou em parte, pelo SEGUNDO OUTORGANTE. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA 1. O presente contrato poderá ser objeto de renovação, caso o SEGUNDO OUTORGANTE 119

124 obtenha a revalidação do reconhecimento mencionado nos números cinco (5), seis (6) e sete (7) dos CONSIDERANDOS. 2. Os critérios de reconhecimento mencionados nos números cinco (5) e seis (6) e 7 (sete) dos CONSIDERANDOS, poderão ser objeto de uma revisão e respetivo ajustamento, nos exatos termos a definir pelo PRIMEIRO OUTORGANTE. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA 1. O incumprimento de qualquer das obrigações constantes deste contrato, incluindo as obrigações decorrentes e constantes do GUIA e do REGULAMENTO dá o direito à contraparte de, nos termos legais, resolver o contrato e ser indemnizada nos termos gerais. 2. A resolução, referida no número anterior será acionada por qualquer das partes, após notificação escrita, enviada por carta registada com aviso de receção. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA 1. O PRIMEIRO OUTORGANTE, desde já, reserva o direito de suspender a licença de uso do logótipo, objeto do presente contrato, sempre que existam, por parte SEGUNDO OUTORGANTE, indícios de uso inadequado ou incumprimento dos princípios, regras e requisitos estabelecidos, quer no presente contrato, quer no GUIA, quer no REGULAMENTO. 2. Sempre que, se confirmem os indícios referidos no número anterior, da presente cláusula, o PRIMEIRO OUTORGANTE tem a faculdade de resolver, com carácter imediato o presente contrato. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA Caso, por alguma razão legal fora do controle e vontade do PRIMEIRO OUTORGANTE, venha a ser posto termo ao contrato mencionado no número cinco (5) dos CONSIDERANDOS, o presente contrato caducará automaticamente, sem que seja devida qualquer indemnização, seja a que título for, ao SEGUNDO OUTORGANTE. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA A resolução de conflitos emergentes do uso do logótipo, objeto do presente contrato, será dirimida pelo Conselho Diretivo do ICNF. CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA 1. Quaisquer notificações a que haja de proceder-se nos termos do presente contrato serão efetuadas por escrito. As notificações serão efetuadas por correio registado com aviso de receção para as moradas identificadas no proémio do presente contrato. 2. Para efeito de comunicação entre as partes, tendo em vista a operacionalização do presente contrato, são identificados os interlocutores indicados pelas partes, bem como os seus contatos diretos, os quais podem ser distintos dos respetivos representantes legais. 120

125 3. Caso alguma das partes necessite de proceder a alterações aos contactos definidos no ponto anterior, deverá proceder atempadamente à respetiva comunicação ao outro outorgante. CLÁUSULA DÉCIMA NONA Para dirimir qualquer litígio emergente do presente contrato, ou relativo à sua própria validade ou eficácia, as partes elegem o foro da Comarca de Lisboa com expressa renúncia a qualquer outro. CLÁUSULA VIGÉSIMA Qualquer adenda feita ao presente contrato, incluindo anexos, passará a fazer parte integrante do mesmo. O presente Contrato é assinado pelos legais representantes dos Outorgantes, em duplicado. E como prova da conformidade com o acordado, as partes assinam o presente documento, para um só efeito, e no lugar e data abaixo indicados. O PRIMEIRO OUTORGANTE O SEGUNDO OUTORGANTE ANEXO 1 GUIA DE NORMAS GRÁFICAS NATURAL.PT ( ) ANEXO 2 REGULAMENTO DE ADESÃO À NATURAL.PT ( ) 121

126 5.4. Formulário de adesão Identificação geral do pedido FORMULÁRIO DE ADESÃO Adesão à marca (1ª vez) Renovação Alteração de dados AP a que está ligada a atividade (integrar-se-á lista com as 46 para o proponente selecionar) Concelho em que se localiza e/ou exerce a atividade 2. Identificação da entidade proponente Designação Social da Entidade: Tipologia de entidade Administração local (município) Associação de Desenvolvimento Outra Especifique: Instituição de ensino Empresa N.º de registo RNT(se aplicável) Setor (CAE): NIF/NIPC: Morada da sede social: Código postal: Localidade: Concelho: Nome do interlocutor: Contactos do interlocutor ( /telefone direto): 21 Formulário de adesão adaptado à estrutura da plataforma 122

127 3. Identificação da atividade/produto/serviço a candidatar (a replicar tantas vezes quantos os produtos/serviços que o proponente quer solicitar adesão) Nome da atividade/produto/serviço a candidatar Pessoa de contacto Colocar opção de ser a mesma que a identificada em 2) ou outra. Se outra (abrir campo para nome, contacto telefónico e ) A atividade/produto/serviço já está integrado em alguma marca? Sim Se sim, identifique em qual ou quais: Não Especificações da atividade/produto/serviço a candidatar: (assinale com x a opção adequada) Alojamento Estabelecimento hoteleiro (se sim, assinale e especifique em baixo) Hotel Hotel-Apartamento (aparthotel) Pousadas Hotel Aldeamento turístico Apartamento turístico Conjunto turístico (resort) Turismo de Habitação Turismo em Espaço Rural (se sim, assinale e especifique em baixo) Casa de campo Hotel-rural Agroturismo Parque de campismo e caravanismo Alojamento local (se sim, assinale e especifique em baixo) Moradia Apartamento Estabelecimento de Hospedagem Restauração Restaurante Casa de pasto Pastelaria/Padaria Outro Atividade de Animação Turística Atividade de Animação (se sim preencher campo em baixo) Especifique: Atividade de Desporto de Natureza (se sim preencher campo em baixo) Especifique: 123

128 Atividade de Interpretação Ambiental (se sim preencher campo em baixo) Especifique: Outra atividade (se sim preencher campo em baixo) Especifique: Espaço de venda de produtos identitários (comércio) Espaço de venda de produtos alimentares (se sim preencher campo em baixo) Especifique: Espaço de venda de produtos não alimentares (se sim preencher campo em baixo) Especifique: Outro espaço de venda (se sim preencher campo em baixo) Especifique: Produto identitário Produto alimentar (se sim preencher campo em baixo) Identifique o produto e especifique se tem alguma certificação ou reconhecimento: Produto não alimentar (se sim preencher campo em baixo) Identifique o produto e especifique se tem alguma certificação ou reconhecimento: Produto identitário imaterial (se sim preencher campo em baixo) Identifique o produto e especifique se tem alguma certificação ou reconhecimento: Materiais com conteúdos didáticos ou pedagógicos Livro/publicação (se sim preencher campo em baixo) Especifique: Jogo (se sim preencher campo em baixo) Especifique: Audiovisual (se sim preencher campo em baixo) Especifique: Projeto de Investigação (se sim preencher campos em baixo) Área científica: Domínio de investigação: Resultados práticos esperados: Descrição: Verificação dos requisitos transversais de adesão: O presente Formulário deve ser acompanhado dos documentos que comprovem o cumprimento de todos os requisitos de adesão estabelecidos para a atividade/produto/serviço que está a candidatar. Faça upload dos documentos comprovativos (Sugere-se a criação de campos para cada requisito para que os documentos carregados sejam 124

129 automaticamente associados ao campo adequado). Documentos comprovativos de cumprimento Se for produto tem de estar dentro da AP e nas restantes do requisito x categorias é variável pode ser aqui criado filtro de acordo com a prévia identificação do candidato ( ) Documento Verificação dos requisitos setoriais de adesão: O presente Formulário deve ser acompanhado dos documentos que comprovem o cumprimento de todos os requisitos de adesão estabelecidos para a atividade/produto/serviço que está a candidatar. (Sugere-se que a plataforma apresente ao proponente apenas os campos relativos à atividade/produto /serviço que está a candidatar filtro criado com a identificação feita em 3. ) Serviços de Apoio à Atividade Turística: No caso de atividades de animação turística Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x ( ) No caso de alojamento: Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x ( ) No caso de restauração: Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x (declaração e compromisso) Documento Documento Documento Documento Documento ( ) Documento No caso de confeitarias, pastelarias, cafés e casas de chá: Documentos comprovativos de cumprimento Documento do requisito x (declaração de compromisso) ( ) No caso de espaços de venda: Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x Documento Documento Produtos identitários: 125

130 No caso de Produtos alimentares não transformados Documentos comprovativos de cumprimento Comprovativo de local de produção do requisito x ( ) Documento No caso de Produtos alimentares transformados Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x Documento ( ) No caso de Produtos não alimentares: Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x ( ) Documento Documento Documento No caso de Produtos identitários imateriais Documentos comprovativos de cumprimento Documento do requisito x ( ) Documento Conhecimento/Investigação: No caso de Projetos de Investigação/Conhecimento: Documentos comprovativos de cumprimento Documento do requisito x ( ) Documento No caso de Materiais com conteúdos didáticos e pedagógicos (material audiovisual, publicações e jogos) Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x Submissão dos conteúdos ( ) Declaração e compromisso Imagens Território (projetos e atividades específicas de entidades locais municípios, CIM, etc) Documentos comprovativos de cumprimento Documento do requisito x 126

131 Compromisso com os requisitos de melhoria (obrigatoriedade de selecionar este campo para conseguir submeter a candidatura) Sugere-se a possibilidade de constar no formulário link para a listagem de requisitos) Declaro que conheço e comprometo-me a cumprir e demonstrar, no prazo estipulado pelo ICNF, provas de integração dos requisitos transversais e setoriais de melhoria: 127

132 5.5. Inquérito de satisfação Os inquéritos de satisfação têm como objetivo avaliar o grau de satisfação dos utentes/clientes no que respeita aos produtos/serviços da marca Natural.PT. Os inquéritos depois de preenchidos devem ser colocados em local específico, devidamente identificado para esse fim (caixa de sugestões Natural.PT). Além do formato de papel, os inquéritos poderão ser descarregados através do portal da marca. O acesso à informação dos inquéritos de satisfação é da exclusiva responsabilidade do GT, cujo interesse é reunir dados para a monitorização e processo de melhoria da marca. INQUÉRITO DE SATISFAÇÃO Este inquérito destina-se a melhorar a qualidade dos produtos e serviços disponibilizados pela marca Natural.PT Data: 1- Local de residência (concelho): 3- Idade: 4- Escolaridade: Sem escolaridade 2- Sexo: Ensino básico Masculino Feminino Ensino secundário ou profissional Mais de 65 Ensino superior 5- Identifique a(s) AP(s) que visitou: 6- Indique como encontrou a informação que motivou a sua visita: Origens familiares no território Página web Natural.PT Sugestão de amigos e conhecidos Outras páginas web (municípios, etc.) Brochuras/Folhetos Meios de comunicação social (jornais, revistas, etc.) Redes sociais (facebook, etc.) Outros 7 - Indique quais os espaços e serviços que utilizou e classifique-os de 1 a 5 (sendo 1 a classificação mais baixa e 5 a mais alta): Tipologia Assinale os que utilizou Classificação Alojamento Restauração Comércio local Equipamentos de apoio à visitação (centros interpretativos, museus, etc.) Atividades de animação Outros (especifique: ) Deixe-nos a sua opinião e sugestões de melhoria: 128

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