Eternit foca a otimização dos investimentos realizados e Receita Líquida Consolidada cresce 9% no 1T11

Transcrição

1 Eternit foca a otimização dos investimentos realizados e Receita Líquida Consolidada cresce 9% no 1T11 São Paulo, 10 de maio de 2011 A Eternit S.A. (BM&FBovespa: ETER3; OTC: ETNTY), com 71 anos de atividade e líder de mercado nos segmentos de cobertura, painéis e placas cimentícias, anuncia hoje os resultados do 1º trimestre do ano de 2011 (1T11). As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto onde estiver indicado de outra forma, são apresentadas com base em números consolidados e em Reais, conforme Normas Internacionais de Contabilidade - IFRS. Todas as comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o 1º trimestre do ano de 2010 (1T10), exceto quando especificado ao contrário. Cotação (29/04/11) ETER3 R$/ação 10,79 US$/ação 6,86 Base Acionária (29/04/11) Totais - Ações Free Float 79,4% Valor de Mercado - (29/04/11) R$ 966 milhões US$ 614 milhões Remuneração ao Acionista (2011) R$ 0,470 por ação Indicadores - (Mar/11) VPA (R$/ação) 4,63 Cot/VPA 2,41 Relações com Investidores Élio A. Martins elio.martins@eternit.com.br Rodrigo Lopes da Luz rodrigo.luz@eternit.com.br Bárbara M. Tanure Gonçalves barbara.goncalves@eternit.com.br Tel: (55-11) (55-11) Fax: (55-11) FIRB Financial Investor Relations Silvia Pinheiro silvia.pinheiro@firb.com Tel: (55-11) A Eternit, maior e mais diversificada indústria de coberturas do país, operou no 1T11 em plena capacidade na mineração do crisotila e acima de 80% nas linhas de produção do fibrocimento e telhas de concreto. Os volumes de vendas do mineral crisotila e de fibrocimento, praticamente, se mostraram estáveis na comparação com o 1T10. Já as telhas de concreto apresentaram crescimento de 22,8% nas vendas na comparação do mesmo período. No 1T11, a receita líquida consolidada da Eternit somou R$ 186,3 milhões, uma evolução de 9,1% em relação ao 1T10. Este desempenho reflete o aumento do volume de telhas de concreto e o aumento de preço em todas as linhas de produtos apesar do câmbio desfavorável na exportação do mineral crisotila. A receita líquida da linha de outros produtos (telhas metálicas, caixas d água de polietileno, louças, assentos sanitários e filtros para tubulações de água) cresceu 79,5% em relação ao 1T10, resultado da confiança dos consumidores na marca Eternit. Apesar dos custos e despesas operacionais apresentarem crescimento maior do que a receita líquida consolidada, o que contribuiu para a redução das margens, a Companhia iniciou uma forte gestão no controle dos custos e despesas visando à recuperação das mesmas. Em 2010, a Eternit consolidou-se como a maior e mais diversificada indústria de coberturas do país. A partir deste momento, a meta a médio e longo prazo é tornar-se a maior e mais diversificada indústria de materiais de construção do Brasil, com cerca de 50% de seu faturamento ligado à diversificação. Consolidado em IFRS / R$ mil Principais Indicadores Var. % Receita Bruta Receita Líquida Lucro Bruto (7) Margem Bruta 38% 45% - Lucro Operacional (EBIT) (34) Lucro Líquido (27) Margem Líquida 9% 14% - LPA (R$/ação) 0,19 0,26 (27) Investimentos (81) EBITDA (26) Margem EBITDA 14% 21% - 1 Antes do resultado financeiro. 2 Resultado operacional antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações 1º Trimestre

2 Conjuntura e Mercado Apesar de apresentar um cenário mais conservador, as perspectivas para o PIB da construção civil para o ano de 2011 ainda são de crescimento, de acordo com o mais recente Relatório de Inflação divulgado pelo Banco Central (BACEN). A previsão de crescimento do setor de construção civil para este ano, é ainda, reflexo do aquecimento do setor no ano de 2010 com o forte ritmo dos investimentos em infraestrutura e habitação, aliado a incentivos como a desoneração tributária dos materiais para construção, obras dos programas Minha Casa, Minha Vida2 e PAC2, expansão do crédito imobiliário e ao aumento da renda. De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), o faturamento acumulado das vendas de materiais de construção no primeiro trimestre deste ano apresentou um crescimento de 1,77% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. O faturamento acumulado nos últimos 12 meses (abr/10 a mar/11) apresentou crescimento de 7,85% na comparação com os 12 meses anteriores (abr/09 a mar/10). Em janeiro de 2011, os financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança atingiram R$ 4,7 bilhões, um crescimento de 61,8% em relação ao mesmo período de 2010, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP). O número de contratações (incluindo reformas e materiais de construção) totalizou em janeiro de 2011, um crescimento de 45,5% em relação ao mesmo período de PIB Brasileiro x PIB da Construção Civil x Receita Bruta Consolidada da Eternit (%) 34,9 33,3 13,2 5,0 5,4 8,2 5,1 5,3 11,6 7,5 5,2 4,0 10,3-0,2-6, (E) Fonte: BACEN. O crescimento da receita bruta consolidada da Eternit é comparando o período acumulado de janeiro a março de 2011 vs. o mesmo período acumulado do ano de A continuidade das obras governamentais, como o PAC e MCMV, da expansão de crédito imobiliário, além de investimentos para viabilização dos megaeventos Copa de 2014 e Olimpíadas 2016 e das obras complementares por eles demandadas favorecerá o bom momento da construção civil na qual a Eternit está inserida, além de indicar boas perspectivas para os próximos anos. 2

3 Aspectos Operacionais e Financeiros A primeira fase do Programa Estruturado de Expansão e Diversificação consolidou a Eternit como a maior e mais diversificada indústria de coberturas do país. Atualmente a capacidade anual de produção do mineral crisotila é de 300 mil toneladas, de fibrocimento é de 1 milhão de toneladas e das telhas de concreto é de 7,2 milhões de metros quadrados. Durante o primeiro trimestre de 2011, a Companhia operou em capacidade máxima na mineração do crisotila e acima de 80% nas linhas de fibrocimento e telhas de concreto. Vendas Mineral Crisotila Em função da utilização total de sua capacidade, o volume vendido do mineral crisotila foi praticamente estável quando comparado ao primeiro trimestre de 2010 e encerrou o 1T11 com 68,8 mil toneladas. Em linha com a estratégia de abastecer o mercado interno, por este ser mais rentável, e exportar o excedente, as vendas internas cresceram 14,7% e totalizaram 42,7 mil toneladas. Como conseqüência, houve uma redução de 21,3% no volume exportado, em relação ao 1T10, totalizando 26,1 mil toneladas vendidas no 1T11. Ressaltamos ainda que 6,8 mil toneladas do mineral crisotila foram vendidas, mas não foram computadas no 1T11 em função do não embarque em tempo hábil nos portos brasileiros, pois o reconhecimento da venda se dá após esse momento. Vendas de Mineral Crisotila (mil t)* 70,4 74,5 81,3 86,3 68,8 37,2 40,4 42,8 43,2 42,7 33,2 34,1 38,5 43,2 26,1 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 Mercado Externo Mercado Interno Total (*) O volume apresentado do mineral crisotila não contempla a eliminação das vendas inter-company. No 1T11 as vendas inter-company representaram 36,9% do volume vendido para o mercado interno. Fibrocimento O volume vendido de fibrocimento no primeiro trimestre de 2011, incluindo componentes para sistemas construtivos, apresentou uma pequena retração de 2,4%, e manteve-se, praticamente, estável em relação ao mesmo período do ano anterior. Vendas de Fibrocimento (mil t) 232,1 207,8 181,7 205,3 202,7 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 3

4 Telhas de Concreto No 1T11, o volume vendido de telhas de concreto, totalizou mil metros quadrados, 22,8% quando comparado com o período do ano anterior, em função das sinergias entre a Tégula e Eternit, com relação às vendas cruzadas e operações com as construtoras para atender o Programa Federal Minha Casa Minha Vida. Cabe ressaltar que a aquisição da Tégula foi em 11 de fevereiro de A Tégula dispõe de um portfólio com mais de 33 linhas de produtos, sendo as telhas de concreto de maior representatividade. Vendas de Telhas de Concreto (mil m) T10 2T10 3T10 4T10 1T11 Não Consolidada Consolidada após Aquisição Outros Produtos Os volumes vendidos de outros produtos (caixas de polietileno, telhas metálicas, louças e assentos sanitários e filtros para tubulações de água) já representam 3,6% da receita líquida consolidada do trimestre, sendo as louças sanitárias de maior relevância. Receita Líquida A Eternit registrou receita líquida consolidada no 1T11 de R$ 186,3 milhões, um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo período de As receitas provenientes de vendas para o mercado interno, que somam produtos acabados e mineral crisotila, foi de R$ 167,2 milhões, um crescimento de 16,5% quando comparado com 1T10, explicado, principalmente, pelo aumento de preço em todas as linhas de produtos. Apesar do aumento em dólar no preço do mineral crisotila, a variação cambial negativa foi maior que este aumento, resultando na queda de 29,8% da receita com exportações, em relação ao mesmo período do ano anterior. Receita Líquida Consolidada (R$ milhões) Composição da Receita Líquida Cons. (1T11) 170,7 177,6 143,5 150,6 199,8 169,4 27,2 27,0 30,3 210,7 184,0 186,3 167,2 26,7 19,1 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 Mercado Interno Mercado Externo Total Outros (*) 3,6% Mineral Crisotila 26,6% Fibrocimento 56,5% Componentes para Sistemas Construtivos 2,8% Telhas de Concreto e Acessórios 10,5% (*) Outros: telhas metálicas, caixas d água de polietileno, louças cerâmicas e filtros para tubulações de água. 4

5 O desempenho por linha de produtos mostra um crescimento de 2,0% na receita com a venda do mineral crisotila na comparação entre 1T11 e 1T10 e somou R$ 49,5 milhões, mesmo considerando os efeitos cambiais. A receita com fibrocimento praticamente ficou estável no período comparativo e totalizou R$ 105,8 milhões no 1T11. O destaque fica para a linha de outros produtos (telhas metálicas, caixas d água de polietileno, louças, assentos sanitários e filtros para tubulações de água) que cresceu 79,5% em relação ao 1T10 resultado da confiança dos consumidores na marca Eternit. A receita líquida proveniente da Tégula, com telhas de concreto e acessórios, totalizou R$ 19,5 milhões, um crescimento de 24,7% quando comparado com o 1T10 em função do acréscimo do volume vendido e aumento de preço. A receita líquida de acessórios representou 13,4% da receita da Tégula no 1T11 e no 1T10 representava 15,9%. Custos e Despesas No 1T11, o custo dos produtos vendidos consolidado totalizou R$ 115,5 milhões um crescimento de 22,3% em relação ao 1T10. Esta evolução é resultado do aumento dos custos de produção detalhado abaixo por linha de produto: Mineração do crisotila: Elevação de 21% em função da maior movimentação de rochas e conseqüentemente maior consumo de combustíveis, contratação de mão-de-obra para aumentar o nível de extração, dissídio coletivo e reajuste na energia elétrica. Fibrocimento: Aumento de 12% em função do aumento de preço das matérias-primas (principalmente o mineral crisotila, cimento, celulose e calcário), dissídio coletivo, contratação de mão-de-obra e maior gasto com energia elétrica em função da inauguração da nova linha de produção em Simões Filho/BA no 4T10 além dos ajustes finais nesta nova linha. Telhas de concreto: Acréscimo de 8% devido ao aumento de preço das matérias-primas, principalmente o cimento e areia, contratação da mão-de-obra para aumentar a produção, dissídio coletivo e a elevação do consumo de combustível das empilhadeiras, devido à paletização nas fábricas de Anápolis/GO e Frederico Westphalen/RS. Além do aumento do custo dos produtos vendidos consolidados serem maiores do que o aumento na receita líquida consolidada, a mudança de mix de produtos da controlada Tégula contribuíram para uma retração de 7 pontos percentuais na margem bruta, quando comparada com o 1T10, encerrando o 1T11 com 38%. Composição dos Custos de Produção (1T11) Fibrocimento Mineral Crisotila Telhas de Concreto Matérias- Primas (*) 64% Mão-de-Obra 10% Depreciação 4% Mão-de-Obra 47% Depreciação 4% Outros Custos 11% Energia 9% Depreciação 7% Mão-de-Obra 17% Outros Custos 21% Energia 4% Outros Custos 19% Materiais (**) Energia 29% 3% Matéria-Prima (***) 51% (*) Matérias-primas: cimento (42%), mineral crisotila (46%) e outros (12%). (**) Materiais: combustível, explosivos, embalagens, entre outros. (***) Matérias-primas: cimento (51%), areia (33%) e outros (16%). As despesas operacionais registradas pela Eternit totalizaram R$ 49,7 milhões no 1T11, um aumento de 11,6% em relação ao registrado no mesmo período de O crescimento das despesas ficou em linha com a evolução da receita líquida consolidada, demonstrando assim o início de uma forte gestão no controle e nas despesas visando a melhoria das margens. As principais contribuições do período foram: Despesas com Vendas: Acréscimo de 12,2% em função de maiores dispêndios com ações de marketing na promoção de novos produtos, principalmente louças sanitárias, a participação da Eternit no quadro Construindo um Sonho, veiculado no programa Domingo Legal do SBT e a participação na 19 Feira Internacional da Construção 2011 (FEICON). 5

6 75,0 65,0 55,0 45,0 35,0 25,0 15,0 5,0-5,0 25% 20% 15% 10% 5% 0% Release 1T11 Despesas Administrativas: Elevação de 4,0% com destaque para o acréscimo na folha de pagamento em função do dissídio coletivo ocorrido a partir do 2T10. Outras (despesas) receitas operacionais: A variação positiva é decorrente, principalmente, das provisões contingenciais, despesas e receitas extraordinárias e resultado na baixa de bens do ativo imobilizado. 1 o Trimestre Em R$ mil Var. % Despesas com Vendas (21.338) (19.022) 12,2 Despesas Administrativas (24.028) (23.093) 4,0 Outras (Despesas) Receitas Operacionais (4.379) (2.475) 76,9 Total das Despesas Operacionais (49.745) (44.590) 11,6 % da Receita Líquida Consolidada 26,7% 26,1% O resultado financeiro foi positivo em R$ 2,5 milhões no primeiro trimestre de 2011, e manteve-se, praticamente, estável em relação ao mesmo período de EBIT e EBITDA A Eternit registrou EBIT consolidado (lucro operacional antes do resultado financeiro) de R$ 21,1 milhões no primeiro trimestre de 2011, uma redução de 33,6% em relação ao mesmo período de O aumento dos custos dos produtos vendidos e nas despesas com vendas operacionais, maiores que a receita líquida consolidada, comentado anteriormente, afetou o EBIT da Companhia, com uma retração de 8 pontos percentuais na margem EBIT. O EBITDA consolidado (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) da Eternit totalizou R$ 26,4 milhões no primeiro trimestre de 2011, uma queda de 26,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento das despesas operacionais acima do crescimento da receita operacional líquida afetou a margem EBITDA da Companhia no 1T11, que foi de 14%, uma retração de 7 pontos percentuais ao 1T10. A Companhia iniciou uma forte gestão no controle dos custos e despesas para melhorar as margens visando a recuperação das margens. EBITDA (R$ milhões) e Margem EBITDA (%) 21% 20% 19% 35,7 36,3 38,3 16% 34,0 14% 26,4 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 EBITDA Margem EBITDA Reconciliação do EBITDA Consolidado (R$ mil) 1º Trimestre Var. % Lucro operacional (31) Resultado financeiro líquido (2.476) (2.649) (7) Despesas financeiras Receitas financeiras (5.597) (4.703) 19 Depreciação e amortização EBITDA (26) 6

7 % 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% Release 1T11 Lucro Líquido A Eternit registrou lucro líquido de R$ 16,8 milhões no 1T11, uma redução de 27,5% em relação ao mesmo período de A margem líquida no 1T11 foi de 9%, redução de 5 pontos percentuais quando comparada aos 14% do 1T10, face aos aspectos comentados anteriormente. Lucro Líquido (R$ milhões) e Margem Líquida (%) 14% 14% 13% 14% 23,2 24,3 25,6 29,0 9% 16,8 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 Lucro Líquido Consolidado Margem Líquida Endividamento No final do 1T11, a Eternit apresentou uma posição financeira confortável, com caixa líquido de R$ 33,1 milhões. Em março de 2011, a dívida bruta da Eternit e suas controladas somavam R$ 27,1 milhões, em função da antecipação dos contratos de câmbio das exportações, e as aplicações financeiras e disponibilidades totalizavam R$ 60,2 milhões. Faz-se necessário ressaltar que a Companhia não possui operações alavancadas com derivativos de qualquer espécie que possam significar posições especulativas. Investimentos Na comparação com o 1T10 e sem considerar a aquisição da Tégula no valor de R$ 34,3 milhões, os investimentos para a manutenção do parque industrial da Eternit e suas controladas ficaram estáveis em R$ 8 milhões no 1T11. Em linha com as iniciativas de diversificação e crescimento, o foco dos investimentos da Companhia está em possíveis aquisições e na construção da fábrica multiprodutos a ser instalada no Porto de Pecém no estado do Ceará. Investimentos Consolidados - R$ milhões Distribuição dos Investimentos (1T11) 34 Segurança e Saúde 9% Qualidade e Desenvolvimento 32% Capacidade/ Produtividade 22% 8 8 Manutenção 22% Informática 9% Administrativo 6% 1T10 Investimentos Correntes 1T11 Aquisição Tégula 7

8 Mercado de Capitais A cotação de R$ 11,17 das ações da Eternit (ETER3) no encerramento do primeiro trimestre de 2011 resultou em uma desvalorização de 6,9% quando comparada a dezembro de No mesmo período o IBOVESPA fechou em pontos, praticamente estável (variação negativa de 1,0%). No acumulado dos últimos 12 meses, os papéis da Eternit valorizaram 37,9% contra uma desvalorização do IBOVESPA de 2,5%. Em 31 de março de 2011, o valor de mercado da Eternit era de R$ 999,7 milhões. Considerando o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio, a valorização da Eternit foi de 51,6% no período de março de 2010 a março de Mercado de Capitais ETERNIT (ETER3) 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 Cotação de Fechamento (R$/ação) - Sem proventos 8,10 8,46 9,38 12,00 11,17 Volume Médio Diário (Qtde) Volume Médio Diário (R$) ETER3 - Variação trimestral (%) - 4,4 10,9 27,9-6,9 ETER3 - Variação acumulada (%) - 4,4 15,8 48,1 37,9 IBOVESPA - Variação trimestral (%) - -13,4 13,9-0,2-1,0 IBOVESPA - Variação acumulada (%) - -13,4-1,3-1,5-2,5 Valor de Mercado (R$ milhões) 725,0 757,2 839, ,0 999,7 Desempenho da ação ETER3 x IBOVESPA (Base 100) - Cot. R$/ação 140 ETER3 IBOVESPA mar-10 jun-10 set-10 dez-10 mar-11 8

9 Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Em 2011, o total de proventos distribuídos somou R$ 42,1 milhões, que representa um dividend yield de 3,9%. A Eternit continua sendo uma das empresas com maior índice de retorno aos seus acionistas entre as companhias de capital aberto no Brasil. Proventos Distribuídos em Dinheiro e "Dividend Yield" ( ) Data de Aprovação Tipo de Aprovação Início do Valor Total Valor por Pagamento R$ mil Ação (R$) /12/08 (*) RCA 16/03/ ,050 04/03/09 (*) RCA 16/03/ ,200 11/05/09 RCA 25/05/ ,054 11/05/09 RCA 25/05/ ,146 05/08/09 RCA 17/08/ ,054 05/08/09 RCA 17/08/ ,056 29/10/09 RCA 12/11/ ,052 29/10/09 RCA 12/11/ ,161 Total ,773 Cotação inicial - - 5,11 Dividend Yield ,1% /12/09 (*) RCA 17/03/ ,041 05/03/10 (*) RCA 17/03/ ,159 27/04/10 RCA 10/05/ ,062 27/04/10 RCA 10/05/ ,138 04/08/10 RCA 27/08/ ,063 04/08/10 RCA 27/08/ ,137 21/10/10 RCA 16/11/ ,062 21/10/10 RCA 16/11/ ,138 Total ,800 Cotação inicial - - 8,64 Dividend Yield - - 9,3% /12/10 (*) RCA 25/03/ ,063 02/03/11 (*) RCA 25/03/ ,237 27/04/11 RCA 20/05/ ,066 27/04/11 RCA 20/05/ ,104 Total ,470 Cotação inicial ,00 Dividend Yield - - 3,9% (*) Registrado contabilmente no exercício anterior. Dividend yield = Retorno do dividendo: É o resultado da divisão dos proventos (dividendos + juros sobre o capital próprio) por ação, distribuídos durante o exercício (base data do pagamento), pela cotação de fechamento no exercício anterior. Responsabilidade Socioambiental e Corporativa Programa Portas Abertas Em novembro de 2004, a Eternit lançou o Programa Portas Abertas, com o objetivo de contribuir para o melhor entendimento da sociedade a respeito da extração e beneficiamento do mineral crisotila e da fabricação dos produtos de fibrocimento de forma sustentável. O programa consiste na realização de visitas às cinco unidades produtivas do Grupo Anápolis (GO), Colombo (PR), Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ) e Simões Filho (BA) e também à mineradora SAMA, localizada em Minaçu, norte do Estado de Goiás. Desde sua implantação, o programa já recebeu mais de 43 mil visitantes. Para agendar uma visita, verifique a unidade mais próxima e envie uma mensagem aos endereços eletrônicos disponíveis no site da Eternit. 9

10 Posicionamento sobre a Questão Jurídica do Mineral Crisotila Lei do Estado de São Paulo A Companhia esclarece que a extração, industrialização, utilização, comercialização e transporte do Mineral crisotila e dos produtos que o contenham é regulamentada pela Lei Federal nº /95 Decreto nº /97 e Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego. Portanto, a competência para legislar é da União, conforme preceitos constitucionais. Neste sentido, em passado recente, Leis contrárias ao amianto aprovadas e sancionadas pelos Estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo foram consideradas inconstitucionais pelo STF Supremo Tribunal Federal. Recentemente, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul também decidiu pela inconstitucionalidade de Lei de mesmo teor, que havia sido aprovada e sancionada pelo Estado, por invadir competência federal. Em 2007, o Estado de São Paulo aprovou e sancionou a Lei nº com a finalidade de proibir o uso de amianto e dos produtos que o contenham. Esta Lei está sendo questionada no STF pela CNTI Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, através da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº. 3937/07. No dia 04 de junho de 2008, a Companhia esclareceu que, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) revogou a liminar concedida em 20 de dezembro de 2007 contra a Lei nº do Estado de São Paulo. É importante destacar que o mérito desta ação ainda não foi julgado, o que a coloca sub-judice e, portanto, a proibição ainda não se tornou definitiva. No entanto, devemos aguardar a decisão do Supremo Tribunal Federal, que até o presente momento não se manifestou. Tramita na Assembleia Legislativa de São Paulo, o projeto de Lei, n. 917/2009, que visa suspender os efeitos da atual Lei criando regras de transição para a sua aplicação. O projeto já recebeu emendas e está pronto para ser votado a qualquer momento. Os entraves momentâneos à exportação do mineral crisotila via Porto de Santos levou a Companhia a desenvolver novas alternativas para manter os seus embarques. A CODESP, Autoridade Portuária de Santos, estava impedida de realizar os embarques de mineral crisotila, por recomendação do Ministério Público do Trabalho de Guarujá. Em 21 de julho de 2010, o juiz federal, da 4º Vara Federal da cidade de Santos/SP, decretou em sua sentença que a autoridade portuária não pode negar a validade da lei federal em pleno vigor e considerou abusiva a ordem proibitiva da CODESP. Portanto, as exportações do mineral crisotila através do Porto de Santos, como também o seu trânsito no Estado de São Paulo com esta finalidade estão liberados. No entanto, houve recurso por parte do Ministério Público Federal distribuído em fevereiro de Recentemente uma das transportadoras que presta serviços a mineradora SAMA, foi impedida de transportar o mineral crisotila, por força de liminar proferida, pelo juízo da 21 Vara do Trabalho da Comarca de São Paulo nos autos da Ação Civil Publica proposta pelo Ministério Publico do Estado de São Paulo. É importante ressaltar que esta decisão é passível de recurso. Pesquisa Científica Foi concluída uma importante pesquisa no Brasil conduzida por médicos ligados a importantes universidades brasileiras e do exterior, de renome, cujo objetivo, conforme projeto coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq é responder como está a saúde da população que utiliza telhas de fibrocimento e de trabalhadores na mineração. O resultado da pesquisa, divulgado em 25 de novembro de 2010, comprova que, em relação às avaliações da amostra dos moradores estudados, não foram encontradas alterações clínicas, funcionais respiratórias e tomográficas de alta resolução, passíveis de atribuição à inalação ambiental às fibras de asbesto. Na avaliação ocupacional, não se identificou novas alterações nem progressão do comprometimento pleural ou intersticial nos indivíduos do Grupo exposto após 1980, que fizeram Tomografia Computadorizada de Alta Resolução - TCAR nos dois estudos. A íntegra desta pesquisa está disponível em 10

11 Pesquisa FGV Por solicitação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo FIESP, a Fundação Getulio Vargas - FGV realizou uma pesquisa sobre o papel dos produtos de amianto na cadeia da construção civil. Este trabalho tem como objetivo dimensionar a importância dos produtos da cadeia produtiva do mineral crisotila na construção civil, tanto na sua dimensão de renda e emprego como em seu papel na estrutura concorrencial e na formação de preços do setor. A íntegra desta pesquisa encontra-se disponível no site da Eternit. Diante deste quadro, a Eternit reafirma sua convicção de que seus produtos são seguros para a população e que a realização de gestão sustentável em suas unidades não coloca em riscos a saúde de seus colaboradores e entende que o Supremo Tribunal Federal irá considerar as evidências técnicas e científicas para julgamento de mérito da questão, não sendo suscetível a pressões de grupos favoráveis ao banimento do mineral crisotila com base na experiência europeia que utilizou o outro tipo de amianto (amianto anfibólio) sem os cuidados necessários, principalmente sob a forma de jateamento. Perspectivas Em 2011, algumas mudanças na política econômica, como a elevação da taxa de juros e os cortes do orçamento da União, e principalmente no cenário mundial terão efeitos sobre a demanda das famílias, o que fará o PIB do país crescer menos neste ano. Ao final de 2010 projetava-se um crescimento de 5% para o Brasil em 2011, após a elevação do preço do petróleo e a deflagração da crise no Japão, consequência de uma combinação improvável de terremoto, seguido de tsunami e crise nuclear, a projeção atual do BACEN é uma taxa de crescimento de 4,0% para o PIB em Para a construção civil, a perspectiva de crescimento para 2011 é de 5,2%. O bom desempenho da cadeia da construção ao longo de 2010 contribuiu para que os empresários da indústria chegassem ao final do ano otimista com as perspectivas de crescimento de suas vendas. Esse ânimo está se refletindo nas intenções elevadas de investimento para os próximos 12 meses. Há razões para isso. Passados os impactos mais intensos da crise econômica do final de 2008, o país reencontrou a rota de crescimento. Para a cadeia da construção as oportunidades de negócios mostram-se enormes. Mesmo com o clima otimista do setor, as projeções de crescimento em 2011 foram revistas para baixo, conforme fatores citados anteriormente. Os efeitos destes fatores, contudo, não serão tão prejudiciais para a construção; eles são mais expressivos em outras cadeias produtivas. Além disso, os recursos para o crédito habitacional estão garantidos e a expectativa de investir continua elevada. Espera-se um crescimento do PIB da construção de 5,2% em 2011, conforme dito anteriormente. De acordo com dados publicados pela ABRAMAT, o faturamento real da indústria de materiais de construção deve aumentar entre 7,5% e 8% este ano. O governo federal apresentou, em março de 2010, o Minha Casa Minha Vida 2, cuja proposta integra a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) e prevê 2 milhões de moradias até Essa nova etapa do programa habitacional federal contará com subsídios do governo da ordem de R$ 71,7 bilhões. A Eternit considera relevante a abertura da linha de crédito por parte do governo para financiamento da compra de materiais de construção, uma vez que os produtos de fibrocimento, devido ao seu excelente custo-benefício, possuem forte demanda pela população de baixa renda. A Eternit intensificará seus negócios com as construtoras, o que representa grande oportunidade de crescimento à Companhia. A maior parte de seu faturamento é proveniente de revendas com seus 14 mil pontos de vendas espalhados pelo país, sendo que grande parte desta demanda já fora capturada pela Eternit. Por conseqüência, atender ao segmento das construtoras tem substancial potencial de crescimento à Companhia. Com relação à Tégula, empresa adquirida em fevereiro de 2010, a expectativa é ocupar a capacidade ociosa existente maximizando as sinergias com a Eternit. As telhas de concreto vêm demonstrando ser uma excelente opção para as obras do programa federal Minha Casa Minha Vida, mediante a realização de negócios expressivos. A Companhia planeja dobrar de tamanho a recém adquirida Tégula, a médio e longo prazo, para se manter como a maior e mais diversificada indústria de coberturas do país. A Administração da Eternit entende que o ano de 2011 será um ano de consolidação e ocupação das capacidades dos investimentos já realizados, durante os últimos anos. Para este ano, não serão realizados novos investimentos para estimular o crescimento orgânico. Para o crescimento orgânico diversificado, entrará em operação na unidade de Anápolis uma nova linha de produção para mármore sintético, com participação inicial pouco significativa em um negócio promissor no segmento de moradias econômicas. Já o 11

12 crescimento inorgânico, algumas aquisições poderão ocorrer ainda em O conjunto desses fatores fará com que o crescimento da Companhia em 2011 esteja previsto para ficar em linha com o setor de construção civil. Apesar do cenário favorável ao setor de construção, a Administração considera relevantes os seguintes desafios do setor: as condições de competitividade da indústria nacional frente aos gargalos de infraestrutura e valorização do câmbio; o combate a inflação, disponibilidade e capacitação de mão de obra; aumento da produtividade da cadeia de construção; e a questão da habitação no que se refere ao custo dos terrenos que podem sofrer valorização excessiva e inibir investimentos. Em relação aos desafios da Companhia, o principal deles é a recuperação das margens bem como o posicionamento sobre a questão jurídica do mineral crisotila. A Eternit está confiante no crescimento da economia brasileira e, sobretudo, do setor em que está inserida. Com uma estrutura de capital adequada, baixo endividamento e investimentos consistentes com seu plano de expansão e diversificação, a Companhia está bem posicionada para maximizar as oportunidades do setor. Em 2010, a Eternit consolidou-se como a maior e mais diversificada indústria de coberturas do país. A partir deste momento, a meta a médio e longo prazo é tornar-se a maior e mais diversificada indústria de materiais de construção do Brasil, com cerca de 50% de seu faturamento ligado à diversificação. Convite A diretoria da Eternit convida a todos para os eventos de divulgação dos resultados do primeiro trimestre de Teleconferência com Webcast (em Português - tradução simultânea para Inglês) Apresentação: Élio A. Martins - Presidente e Diretor de Relações com Investidores Data: Quarta-feira, 11 de maio de 2011 Horário: 11h00 - horário de Brasília - 10h00 - horário de Nova Iorque - 15h00 - horário de Londres A apresentação, acompanhada por slides, poderá ser acompanhada pela web, cadastrando-se através do site ou no site de relações com investidores da Eternit: Para acompanhar a apresentação por telefone: (55-11) para Brasil e (1 786) para outros países - Senha para os participantes: Eternit Playback: A gravação estará disponível do dia 11/05/2011 até o dia 17/05/2011 Telefone: (55-11) Senha para os participantes: Reunião com Analistas - APIMEC-DF Apresentação: Élio A. Martins - Presidente e Diretor de Relações com Investidores Data: 24 de maio de 2011 Horário: 18h00 Início do café da tarde 18h30 Início da apresentação Local: Naoum Plaza Hotel Endereço: SHS Quadra 05 - Bloco H - Brasília (DF) Contato: APIMEC-DF Fone: (55-61) apimecdf@apimecdf.com.br Relações com Investidores Consultor Rodrigo Lopes da Luz - rodrigo.luz@eternit.com.br Silvia Pinheiro - silvia.pinheiro@firb.com Bárbara Gonçalves - barbara.goncalves@eternit.com.br Telefone: (55-11) Telefone: (55-11) Fax: (55-11) Fax: (55-11)

13 ATIVO ETERNIT S.A. Balanço Patrimonial Legislação Societária - (R$ mil) Controladora Consolidado (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP) 31/3/ /12/ /3/ /12/2010 Circulante Caixa e equivalentes de caixa Investimentos temporários Contas a receber Partes relacionadas Estoques Impostos a recuperar Despesas antecipadas Demais contas a receber Não Circulante Contas a receber Imposto de renda e contribuição social diferidos Impostos a recuperar Depósitos judiciais e incentivos fiscais Investimentos em controladas Outros investimentos Imobilizado Intangível Total do Ativo PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO Controladora Consolidado (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP) 31/3/ /12/ /3/ /12/2010 Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Obrigações tributárias Obrigações sociais Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar Provisão para benefícios futuros a ex-empregados Provisão para contingências Demais contas a pagar Não circulante Empréstimos e financiamentos Partes Relacionadas Provisão para benefícios futuros a ex-empregados Provisão para contingências Impostos, taxas e contribuições a recolher Imposto de renda e contribuição social diferidos Demais contas a pagar Patrimônio Líquido Capital social Reserva de capital Ações em tesouraria (174) (174) (174) (174) Reservas de lucros Patrimônio líquido atribuível a proprietários da controladora Participação de acionistas minoritários Passivo e Patrimônio Líquido

14 ETERNIT S. A. (CONTROLADORA) - BRGAAP Demonstração de Resultados Legislação Societária R$ mil 1º Trimestre Var. % Receita Bruta de Vendas Deduções da Receita Bruta (38.086) (35.518) 7 Receita Líquida de Vendas Custo dos produtos vendidos (79.663) (70.499) 13 Lucro Bruto (12) Margem Bruta 26% 31% Despesas Operacionais (24.872) (23.193) 7 Com vendas (11.881) (9.030) 32 Gerais e administrativas (10.543) (12.193) (14) Outras (despesas) receitas (2.448) (1.970) 24 Lucro Operac. Antes do Result. Financeiro (EBIT) (64) Margem EBIT 3% 9% Resultado Financeiro Líquido (6) Despesas financeiras (1.390) (1.021) 36 Receitas financeiras Resultado da Equivalência Patrimonial (22) Lucro operacional antes dos impostos e contribuições (34) Corrente - (2.425) - Diferido (951) (1.338) (29) Lucro Líquido (27) Margem Líquida 16% 23% Lucro Líquido por Ação 0,19 0,26 (27) EBITDA (45) Margem EBITDA 6% 11% ETERNIT S. A. (CONSOLIDADO) - IFRS e BRGAAP Demonstração de Resultados Legislação Societária R$ mil 1º Trimestre Var. % Receita Bruta de Vendas Deduções da Receita Bruta (59.219) (51.897) 14 Receita Líquida de Vendas Custo dos produtos vendidos ( ) (94.426) 22 Lucro Bruto (7) Margem Bruta 38% 45% Despesas Operacionais (49.745) (44.590) 12 Com vendas (21.338) (19.022) 12 Gerais e administrativas (24.028) (23.093) 4 Outras (despesas) receitas (4.379) (2.475) 77 Lucro Operac. Antes do Result. Financeiro (EBIT) (34) Margem EBIT 11% 19% Resultado Financeiro Líquido (7) Despesas financeiras (3.121) (2.054) 52 Receitas financeiras Lucro Operac. Antes do Result. Financeiro (EBIT) (31) Corrente (5.928) (10.373) (43) Diferido (758) (733) 3 Lucro Líquido (27) Margem Líquida 9% 14% Lucro Líquido por Ação 0,19 0,26 (27) EBITDA (26) Margem EBITDA 14% 21% 14

15 ETERNIT S.A. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Legislação Societária R$ Mil Controladora Consolidado 31/3/ /3/ /3/ /3/2010 Fluxo de caixa atividades operacionais Lucro líquido do período Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com o caixa gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais: Resultado da equivalência patrimonial (12.185) (15.599) - - Depreciação e amortização Realização do ágio - "mais valia" nos estoques Resultado na baixa de ativos permanentes (68) (623) (84) (1.901) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para riscos Provisão para perdas diversas (249) Encargos financeiros, variação monetária e variação cambial (401) 139 Rendimento de aplicações financeiras (1.057) (1.034) (1.057) (1.034) Realização de receitas / despesas antecipadas (470) (416) - - Imposto de renda e contribução social diferidos (Aumento) redução nos ativos operacionais: Contas a receber de clientes 513 (12.340) (8.532) Estoques (5.932) (4.137) (12.356) (4.691) Impostos a recuperar 64 (654) 836 (738) Juros recebidos (13) (13) (13) (13) Depósitos judiciais (66) (987) Outros ativos 459 (178) Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores Impostos a recolher (228) Provisão para pessoal, salários e encargos sociais (6.179) (81) (12.004) (4.224) Pagamento de contingências - (1.970) - (1.970) Outros passivos 930 (161) Caixa gerado pelas atividades operacionais Juros pagos (209) (43) (53) (43) Imposto de renda e contribuição social pagos (15) (1.525) (11.232) (11.399) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimento Adições de imobilizado e intangível (2.340) (3.499) (8.077) (7.914) Dividendos recebidos Recebimento pela venda de imobilizado Aquisição da Tégula, líquido do caixa adquirido (34.303) Aumento de capital em controlada - Neptune - (41.996) - - Outros investimentos Investimentos temporários (4) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (35.267) (5.752) (40.211) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Captação de financiamentos - terceiros Mútuo com empresa ligada (101) (83) - - Aumento de capital Ágio na emissão de ações Amortização de financiamentos (116) (1.710) (27.796) (38.257) Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (27.200) (18.288) (27.200) (18.288) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (25.268) (19.960) (23.797) (21.430) Aumento do caixa e equivalentes de caixa (9.643) (45.933) (19.152) (39.063) Aumento do caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício (9.643) (45.933) (19.152) (39.063) 15