EURATOM. Comunidade Europeia da Energia Atómica. Unidade Curricular: Direito da União Europeia. Docente: Prof. Dr. José Luís Cruz Vilaça

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1 Comunidade Europeia da Energia Atómica Unidade Curricular: Docente: Prof. Dr. José Luís Cruz Vilaça Discente: Cátia Mendes n.º2091 2º Ano Direito 11 de Março de 2011

2 Índice Introdução... 2 Origem do Tratado Euratom... 3 Objectivos... 3 Âmbito de aplicação... 4 Estrutura... 4 Instituições e Estados-Membros... 5 Imobilização da Euratom ( )... 5 Fusão das instituições das três Comunidades... 6 Conclusão... 7 Bibliografia... 8 Página 1

3 Introdução No âmbito da unidade curricular de, o Professor Dr. José Luís Cruz Vilaça propôs aos alunos a realização de um trabalho escrito sobre a Comunidade Europeia da Energia Atómica, mais conhecida por Euratom ou CEEA 1. Nesse contexto, surgiu o trabalho que de seguida apresento. 1 Ao longo deste trabalho irei utilizar a expressão Euratom, dado ser mais popular Página 2

4 Origem do Tratado Euratom A União Europeia que hoje conhecemos, teve um longo processo de integração. Após a 2ºGuerra Mundial, a Europa encontrava-se completamente devastada quer do ponto de vista económico, quer do ponto de vista político e militar. Era urgente reconstruir a Europa. A existência de problemas comuns a todos os Estados foi um factor crucial para a sua união na reconstrução da Europa. A Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), criada em Julho de 1952, foi o primeiro grande passo para uma Europa supranacional, sendo a primeira vez que os seis Estados-Membros renunciaram a parte da sua soberania nacional. A crise energética levou a que a Assembleia da CECA propusesse a extensão dos poderes da CECA a outras formas de energia 2. Jean Monnet, o presidente da Alta Autoridade, rejeitou a proposta, sugerindo a criação de uma organização distinta para a energia nuclear, receando um possível uso militar da energia nuclear. Benelux e a República Federal Alemã desejavam a realização de um mercado comum. Todavia, a França opunha-se, devido à sua política proteccionista. Seguiu-se a Comunidade Europeia de Defesa (CED) em 1954 e a Conferência de Messina em A conferência de Messina consistiu na realização de um comité preparatório com o objectivo de elaborar um relatório sobre a criação de um mercado comum europeu. Em 1956, Paul-Henri Spaak apresentou em Bruxelas os dois projectos que correspondiam às decisões dos Estados na sequência da Conferência de Messina. Eram objectivos dos Estados: A criação de um mercado comum generalizado A criação de uma comunidade da energia atómica A 26 de Junho de 1956 ocorreu a Conferência Intergovernamental sobre o Mercado Comum e a Euratom, em Bruxelas. Foram elaboradas as linhas gerais do Tratado de Roma. A 25 de Março de 1957 em Roma, foi assinado pela Alemanha, França, Itália, Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo o Tratado de Roma, do qual fazem parte o Tratado Constitutivo da Comunidade Económica Europeia (CEE) e o Tratado Constitutivo da Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom). Ambos os tratados entraram em vigor em 1 de Janeiro de Objectivos Os seis estados fundadores (Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos) procuraram na energia nuclear um meio para alcançar a independência 2 Página 3

5 energética, fundando a Euratom com a finalidade de financiar as despesas. Inicialmente a Euratom tinha como objectivos o desenvolvimento da energia nuclear europeia e a garantia do seu uso regular e equitativo. Todavia, a Euratom proporcionou às populações a garantia e segurança de que os materiais nucleares utilizados para fins civis não são utilizados para fins militares. Hoje em dia a Euratom contribui no âmbito dos conhecimentos, infra-estruturas e financiamento da energia nuclear. Garante o abastecimento de energia nuclear, no âmbito de um sistema de controlo centralizado. O tratado Euratom tem por objectivo a exploração conjunta das indústrias nucleares dos Estados-Membros. Em suma, destacam-se os seguintes objectivos 3 : 1. Desenvolver a investigação e assegurar a difusão dos conhecimentos técnicos; 2. Estabelecer normas de segurança uniformes destinadas à protecção sanitária da população e dos trabalhadores e velar pela sua aplicação; 3. Facilitar os investimentos e assegurar, designadamente encorajando as iniciativas das empresas, a criação das instalações essenciais ao desenvolvimento da energia nuclear da UE; 4. Velar pelo aprovisionamento regular e equitativo de todos os utilizadores da Comunidade em minérios e combustíveis nucleares; 5. Garantir que os materiais nucleares civis não sejam desviados para fins diferentes daqueles a que se destinam; 6. Exercer o direito de propriedade que lhe é reconhecido sobre os materiais cindíveis especiais; 7. Promover o progresso através da utilização pacífica da energia nuclear em colaboração com os países terceiros e as organizações internacionais; 8. Constituir Empresas Comuns. Âmbito de aplicação O Tratado só é aplicável aos Estados-Membros, pessoas singulares, empresas ou instituições de direito público ou privado que exercem a totalidade ou uma parte das suas actividades num domínio abrangido pelo Tratado. Estrutura O Tratado Euratom contém 234 artigos 4 divididos em seis títulos precedidos de um preâmbulo. O número de artigos foi reduzido para 177 desde a assinatura, em Página 4

6 Dezembro de 2007, do Tratado de Lisboa que altera o Tratado da União Europeia e o Tratado que institui a Comunidade Europeia. Título I determina as sete missões que o Tratado atribui à Comunidade; Título II define as disposições que favorecem o progresso no domínio da energia nuclear (o desenvolvimento da investigação, a difusão dos conhecimentos, a protecção sanitária, os investimentos, as empresas comuns, o aprovisionamento, o controlo da segurança, o regime de propriedade, o mercado comum nuclear e as relações externas); Título III é consagrado às instituições da Comunidade e às disposições financeiras gerais; Título IV prevê as disposições financeiras específicas; Títulos V e VI definem, respectivamente, as disposições gerais e as disposições relativas ao período inicial. O Tratado inclui ainda cinco anexos. Instituições e Estados-Membros A estrutura do Tratado Euratom é semelhante à do Tratado da CEE, assentando no Conselho, na Comissão e no Parlamento Europeu. Sendo as suas funções asseguradas também pelo Tribunal de Justiça e pelo Tribunal de Contas. Cada instituição actua dentro dos limites das atribuições que lhe são conferidas pelo Tratado. O Conselho e a Comissão são assistidos pelo Comité Económico e Social, que exerce funções consultivas. A Euratom tem dois organismos próprios, a Agência de Aprovisionamento e o Serviço de Salvaguardas. Imobilização da Euratom ( ) A Europa da primeira fase dos Tratados de Roma ( ) estava muito dependente das iniciativas e vontade da França, e do General De Gaulle. No âmbito do Tratado da Euratom não interessava à França a possível concorrência ou intervenção de um Mercado Comum Atómico 5. Tendo como razões a sua pretensão de independência e de exclusividade nucleares no domínio militar, e conveniências económicas. A imobilização da Euratom foi expressão do fracasso da política nuclear de Jean Monnet, que viu na energia nuclear um instrumento impulsionador da integração europeia. Na sua consequência está o facto de nos anos 60 a energia nuclear se ter 5 António Martins da Silva; História da Unificação Europeia, a integração comunitária ( ); Coimbra 2010; p.139ss Página 5

7 tornado menos atractiva, bem como a existência de divergências nacionais e insuficiências normativas. A atitude de independência da França em matéria nuclear foi um elemento de obstrução à Euratom. Para a França, a Euratom é um complemento ao seu próprio programa nuclear. Não se pretende alienar-se devido ao primado da salvaguarda da independência tecnológica em relação aos EUA e ao medo de interferência entre o desenvolvimento da Euratom e o projecto francês da bomba. A ausência de disposições normativas claras e concretas no Tratado da Euratom favoreceu a lógica de interesses nacionais. O Tratado é mais específico em matéria de programas de pesquisa, não concebendo uma política industrial. O Mercado comum de reactores nucleares nunca existiu. Fusão das instituições das três Comunidades O Tratado de Roma estabeleceu órgãos de consulta e de controlo comuns para as três comunidades (CECA, CEE, Euratom) uma Assembleia parlamentar, um Tribunal de Justiça e um Conselho Económico e Social únicos 6. Tendo a CECA a Alta Autoridade e o Conselho Especial de Ministros próprios e a Euratom e a CEE um Conselho de Ministros e uma Comissão para cada. A 24 de Setembro de 1963 foi aceite a fusão das instituições pelo Conselho de Ministros. A 8 de Abril de 1965 foi assinado o Tratado de Bruxelas ou Tratado de Fusão fundindo numa instituição única as que eram diferenciadas para as três comunidades. Criou-se uma Comissão única; um Conselho único, passível de ter composições diferenciadas consoante os domínios dos Tratado; e um Comité de Representantes Permanentes (COREPER). O Tratado de Bruxelas entrou em vigor a 1 de Julho de 1967, criando as Comunidades Europeias. 6 António Martins da Silva; História da Unificação Europeia, a integração comunitária ( ); Coimbra 2010; p.144ss Página 6

8 Conclusão O Tratado Euratom nunca sofreu grandes alterações, apesar de ter sido modificado os domínios institucional e financeiro pelo Tratado de Lisboa mantém-se ainda em vigor. Em 1993, o Tratado de Maastricht criou a União Europeia, absorvendo as Comunidades. Todavia, a Euratom não se fundiu com a União Europeia, partilhando com ela as mesmas instituições, mas sendo uma pessoa jurídica distinta. Em 2004, o projecto de Constituição Europeia visava juntar todos os Tratados existentes. Todavia, para o Tratado Euratom não foi prevista a junção. Segundo o próprio site da Euratom: No futuro, a aplicação do Tratado Euratom deve continuar a incidir na segurança e no controlo dos materiais nucleares. A Comunidade Euratom deverá continuar a contribuir para enquadrar o desenvolvimento da indústria nuclear e para garantir o respeito de normas rigorosas em matéria de protecção contra as radiações, de segurança e de controlo Página 7

9 Bibliografia euratom_pt.htm ca Rogerio Bustamante Pérez, Uruburu Coisa; História da União Europeia, Coimbra editora, 2004 António Martins Silva; História da Unificação Europeia, a integração comunitária ( ); Coimbra, 2010 João Mota Campos, João Luiz Mota Campos; Manual de Direito Comunitário; Coimbra Editora, 5ºedição, 2007 Página 8

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