UMA DISCUSSÃO DA CONFIABILIDADE DE ATUADORES ELÉTRICOS ATUANDO EM REDE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UMA DISCUSSÃO DA CONFIABILIDADE DE ATUADORES ELÉTRICOS ATUANDO EM REDE"

Transcrição

1 UMA DISCUSSÃO DA CONFIABILIDADE DE ATUADORES ELÉTRICOS ATUANDO EM REDE Jose Luis Duarte Ribeiro DEPROT/UFRGS Carlos Hennig COESTER Marcus Coester COESTER Camila Costa Dutra PPGEP/UFRGS Abstract This paper discusses the reliability of industrial field bus networks used to control systems constituted by electric actuators. Electric actuators are important equipments for the automation of valves, contributing to operational efficiency and safety of workers and environment. Considering factors involved and the various possible arrangements for field bus networks, the reliability study of networks that supply and control electric actuator systems is complex. This paper presents the concepts of reliability and discusses how they can be used for the computation of field bus networks reliability. More specifically, the formulae for reliability computation of industrial networks consisted of conventional bus, isolated bus, redundant bus, and bus using ring topology are derived. To do so, the formulae for serial and parallel systems were employed, as well as the approaches to cope with the reliability of complex systems. The study presents a comparison of the reliability associated with the different topology studied. Others important contributions of the paper are: (i) a discussion of the factors that impact network operational condition and (ii) a discussion of the influence of maintenance activities on network reliability. Resumo Este artigo discute a confiabilidade de redes industriais que controlam sistemas constituídos por atuadores elétricos. Os atuadores elétricos são importantes equipamentos para a automação de válvulas, contribuindo para a eficácia operacional e segurança de trabalhadores e do meio ambiente. O estudo da confiabilidade das redes que abastecem e permitem o controle desses sistemas é complexo, tendo em vista os fatores envolvidos e as diversas configurações de rede possíveis. Este artigo apresenta os conceitos de confiabilidade e discute como os mesmos devem ser aplicados no cálculo da confiabilidade de redes industriais. Em particular, são derivadas as fórmulas de cálculo da confiabilidade para redes constituídas em barramento convencional, barramento isolado, barramento redundante e barramento anel. Isso implica no uso das fórmulas de confiabilidade de sistemas em série e em paralelo e das abordagens para o tratamento da confiabilidade de sistemas complexos. O estudo apresenta a comparação da confiabilidade das configurações de rede estudadas. Outras importantes contribuições do artigo são: (i) discussão dos fatores que degradam a condição da rede e (ii) discussão da influência das atividades de manutenção na confiabilidade de redes. Palavras chaves: Confiabilidade; Confiabilidade de Sistemas, Atuadores Elétricos, Redes Industriais

2 1. Introdução Os atuadores elétricos são importantes equipamentos para a automação de válvulas, contribuindo para a eficácia operacional e segurança de trabalhadores e do meio ambiente. Os atuadores podem ser acoplados a qualquer tipo e tamanho de válvula, atendendo comandos manuais ou automáticos, em operações locais ou remotas. Usualmente, eles permitem o controle do torque, velocidade de abertura e posição das válvulas, podendo, ainda, assumir funções de intertravamento, diagnose e alarmes. Em operações remotas, os atuadores elétricos são conectados através de redes industriais, que formam um Sistema de Telecomando de Válvulas Motorizadas (STVM). Sareen, 2009 explica que, em geral, o objetivo das redes industriais contempla: (i) conetividade a diferentes tipos de equipamentos, (ii) capacidade de coleta e compartilhamento de dados e (iii) flexibilidade para incorporar a evolução do próprio sistema e da tecnologia. A automação e o uso de redes industriais é lugar comum em muitos segmentos, como têxtil, químico, automotivo. A competitividade crescente no meio industrial exige sistemas de controle de alto desempenho, miniaturizados, sejam implantados através de soluções robustas e efetivas em custo. Usualmente, as redes industriais controlam sistemas complexos de alto desempenho, monitorando e permitindo atuação sobre múltiplos parâmetros, associados a movimento, força, temperatura fluxo, pressão, etc. Não apenas o monitoramento e controle desses parâmetros são importantes, mas é necessário estabelecer a transferência contínua de sinais, sem falhas, dos equipamentos para controladores centrais e vice-versa. Isso faz com que a implantação das redes industriais seja um componente essencial no sucesso da operação dos sistemas envolvidos (SAREEN, 2009). Este campo da tecnologia digital tem apresentado uma evolução contínua nas últimas décadas, tanto em termos de tecnologia como em métodos, procedimentos e soluções para o uso dessas tecnologias. Um aspecto importante que contribuiu para a atual diversidade no mundo dos barramentos é que diferentes padrões foram desenvolvidos a partir de diferentes requisitos para diferentes aplicações. De acordo com Thomesse (2005), as redes industriais não são complexas apenas devido ao número de soluções possíveis, mas, sobretudo, porque existe uma variedade de aplicações. As necessidades industriais, variadas e complexas, conduzem às múltiplas soluções ofertadas no mercado. Este artigo discute a confiabilidade das redes industriais que abastecem sistemas constituídos por atuadores elétricos. O estudo desses sistemas é complexo, tendo em vista os vários aspectos envolvidos e as diversas configurações de rede possíveis. Inicialmente, são apresentados os conceitos de confiabilidade de sistemas. Após, os mesmos são aplicados no cálculo da confiabilidade de redes industriais. Em particular, são derivadas as fórmulas de cálculo da confiabilidade para redes constituídas em barramento convencional, barramento isolado, barramento redundante e barramento anel. Isso implica no uso das fórmulas de confiabilidade de sistemas em série e em paralelo e das abordagens para o tratamento da confiabilidade de sistemas complexos. Os resultados são discutidos e são feitos comentários referentes aos fatores que degradam a condição da rede e à influência das atividades de manutenção na confiabilidade de redes. 2. Confiabilidade de Sistemas No âmbito da confiabilidade, um sistema é definido como um conjunto de componentes arranjados de acordo com um desenho específico. A confiabilidade do sistema depende de dois aspectos: (i) da confiabilidade dos componentes que constituem esse sistema e (ii) do desenho do sistema (ELSAYED, 1996, MEEKER & ESCOBAR, 1998). O conceito de confiabilidade já está consolidado na literatura. Ela é definida como a probabilidade de um componente ou sistema operar sem apresentar falhas por um tempo especificado, atendendo as funções especificadas no projeto, sob condições de operação especificadas. Resumidamente, a confiabilidade é a probabilidade de sucesso do componente ou sistema (LEEMIS, 1995, NELSON, 2003). A confiabilidade dos componentes e, por conseguinte, a confiabilidade do sistema é função do tempo. Assim, a confiabilidade não é um valor fixo, mas decresce de 1 a 0 na medida em que o tempo avança. Para t = 0, a confiabilidade de qualquer componente, mesmo do componente mais frágil, é igual a 1; enquanto que para t = infinito, a confiabilidade de qualquer componente, mesmo do componente mais forte, é igual a zero (KALBFLEISCH & PRENTICE, 2002, LEE, 1992).

3 A Figura 1 apresenta um curva típica de confiabilidade, progredindo de 1 a zero na medida que o tempo (anos de uso) avança. Figura 1: exemplo de curva de confiabilidade Feitas essas considerações iniciais, o restante desta seção apresenta os conceitos de confiabilidade de sistema. Inicialmente, é discutida a confiabilidade de sistemas em série e em paralelo. Após, são discutidos os sistemas mistos, composto por uma combinação dos anteriores. Por fim, são apresentados os conceitos de sistemas complexos Sistemas em Série Os sistemas em série são constituídos por n componentes conectados de tal forma que a falha de qualquer um deles resulta na falha do sistema (ELSAYED, 1996, PHAM, 2003). Os sistemas em série são o tipo de sistema mais comum nas aplicações práticas. Por exemplo, um computador constituído de vídeo, placa controladora de vídeo, placa-mãe, placa de memória, processador e disco rígido é tipicamente um sistema em série, na medida em que a falha de qualquer um desses componentes conduz à falha do sistema. A Figura 2 apresenta o diagrama de bloco ou diagrama de confiabilidade de um sistema em série. Vídeo Placa de vídeo Placa de memória Placamãe Processador Disco rígido Figura 2: diagrama de bloco de um sistema em série O cálculo da confiabilidade de um sistema em série corresponde ao cálculo da probabilidade de que, em um dado tempo, todos os componentes estejam operacionais (funcionando sem falhas). Considerando a definição de confiabilidade fornecida anteriormente, essa probabilidade de sucesso nada mais é que a própria confiabilidade de cada componente. Mais ainda, considerando que as falhas dos componentes individuais sejam independentes, a confiabilidade de sistemas em série (R s ) é calculada diretamente como o produto da confiabilidade dos componentes (R i ), conforme apresentado na equação 1 (ELSAYED, 1996, PHAM, 2003). R s = R 1 x R 2 x... R n (eq. 1) A independência dos componentes significa que as condições dos componentes (relativamente mais fracos ou mais fortes que a suas condições médias) são independentes. Essa é a suposição usual, pois corresponde a situação mais comum na manufatura. Geralmente, os componentes possuem históricos de fabricação diferentes, configurando sua independência estatística.

4 Na medida em que a confiabilidade dos componentes será menor ou igual a 1, a equação 1 revela que a confiabilidade de sistemas em série será invariavelmente menor ou igual a confiabilidade de seu componente mais fraco, conforme destacado por Elsayed (1996) Sistemas em Paralelo Os sistemas em paralelo são constituídos por n componentes conectados de tal forma que o sistema só irá falhar se todos os componentes falharem (ELSAYED, 1996, PHAM, 2003). Os sistemas em paralelo também são chamados de sistemas que possuem redundância. Por exemplo, um sistema de detecção da presença de objetos pode ser formado por três sensores redundantes, onde basta que um dos sensores tenha sucesso na identificação da presença do objeto para que o mesmo seja identificado. Observa-se que o sistema continua operando mesmo que ocorra a falha de n-1 componentes. A Figura 3 apresenta o diagrama de bloco de um sistema em paralelo. Sensor 1 Sensor 2 Sensor 3 Figura 3: diagrama de bloco de um sistema em paralelo A confiabilidade de um sistema em paralelo é calculada como a probabilidade que qualquer um dos componentes esteja operando. É mais fácil fazer esse cálculo apoiado na probabilidade de falha dos componentes. No caso de sistemas em paralelo, uma vez que o sistema somente irá falhar se todos os componentes falharem, a probabilidade de falha do sistema é o produto das probabilidades de falha dos componentes. Usando F para designar a probabilidade de falha, e considerando a suposição usual de independência entre os componentes, tem-se (ELSAYED, 1996, PHAM, 2003): F s = F 1 x F 2 x... x F n (eq. 2) Conseqüentemente, uma vez que a probabilidade de sucesso é o complemento da probabilidade de falha, a confiabilidade (ou seja, a probabilidade de sucesso) de sistemas em paralelo vem dada por: R s = 1 - F s (eq. 3) Ainda, se os componentes são idênticos, apresentando confiabilidade R c, a confiabilidade do sistema paralelo resulta: R s = 1 (1-R c ) n (eq. 4) Observa-se que a confiabilidade de um sistema em paralelo é sempre maior ou igual a confiabilidade de seu componente mais forte (ELSAYED, 1996) Sistemas mistos Muitos sistemas são constituídos de uma combinação de sub-sistemas em série e sub-sistemas em paralelo. Esses sistemas são chamados de mistos (ver, por exemplo, LEWIS, 1996). A confiabilidade dos sistemas mistos pode ser calculada usando as fórmulas vistas anteriormente, seqüencialmente.

5 Figura 4: exemplo de sistema misto Considerando o exemplo apresentado na Figura 4, a confiabilidade do sistema pode ser calculada da seguinte forma: inicialmente, utilizando a fórmula de sistema em série, calcula-se a confiabilidade dos subsistemas 2-3 e 4-5, obtendo-se R 23 e R 45 ; em seguida, utilizando a fórmula de sistema em paralelo, calcula-se a confiabilidade do sistema geral a partir de R 1, R 23, R 45 e R 6. Alguns casos especiais de sistemas mistos merecem destaque (ELSAYED, 1996). São eles os sistemas Paralelo-Série e Série-Paralelo. Os sistemas Paralelo-Série são aqueles onde há m caminhos em paralelo, cada um deles com n unidades em série. A Figura 5 apresenta um esboço deste tipo de sistema. Figura 5: esboço dos sistemas Paralelo-Série Se todas as unidades têm a mesma confiabilidade R C, a confiabilidade dos sistemas Paralelo-Série resulta: R s =1 - [1 (R c ) n ] m (eq. 5) Os sistemas Série-Paralelo, por sua vez, são aqueles onde há n subsistemas conectados em série, cada subsistema constituído de m unidades em paralelo. A Figura 6 apresenta um esboço dos sistemas Série-paralelo. Figura 6: esboço dos sistemas Série-Paralelo No caso em que todas as unidades têm a mesma confiabilidade R C, a confiabilidade dos sistemas Série-Paralelo resulta: R s = [1 - (1 - R c ) m ] n (eq. 6)

6 2.4. Sistemas Complexos Os sistemas complexos são aqueles que não constituem uma combinação dos arranjos em série e paralelo. Trata-se, portanto, de uma configuração mais complexa. A Figura 7 apresenta um exemplo de sistema complexo. Figura 7: exemplo de sistema complexo Outro exemplo de sistemas complexos são as redes com configuração Anel. Nesse caso, considerase que os componentes são os diferentes segmentos da rede. No caso da rede em anel, é preciso a falha de dois componentes (dois segmentos) para conduzir a uma falha do sistema (rede). Existem vários métodos para o cálculo da confiabilidade de sistemas complexos (ELSAYED, 1996). Um deles, conhecido como o método da tabela booleana, inicia analisando todos os cenários possíveis. Então, a confiabilidade é calculada a partir dos cenários que conduzem ao sucesso do sistema. O procedimento passo a passo para o cálculo da confiabilidade utilizando esse método vem a seguir: 1. listar todos os cenários possíveis; 2. calcular a probabilidade de ocorrência de cada cenário; 3. identificar os cenários que correspondem a sucesso (não conduzem a falha do sistema) 4. somar as probabilidades de sucesso 5. A soma das probabilidades de sucesso corresponde a confiabilidade do sistema 3. Metodologia Uma vez entendidos os conceitos e fórmulas referentes ao calcula da confiabilidade de sistemas, os mesmos foram aplicados ao cálculo da confiabilidade de redes. O interesse principal deste estudo concentra-se na rede em si, e não nos equipamentos que serão conectados através desta rede. Assim, para fins deste estudo, cada trecho da rede constitui um componente do sistema e a confiabilidade da rede é definida como a probabilidade de ela estar operacional em um determinado tempo. A condição operacional significa que todos os equipamentos que ela deve alimentar estão sendo alimentados. O estudo foi feito analisando quatro configurações usuais de rede, encontradas na prática industrial. A próxima seção detalha qual o formulário que deve ser usado em cada caso e os resultados são discutidos. 4. Aplicações da confiabilidade em redes industriais Esta seção apresenta e discute o uso dos conceitos e fórmulas vistos anteriormente para o cálculo da confiabilidade de redes industriais. O estudo contempla quatro configurações de rede observadas em aplicações industriais: barramento convencional, barramento isolado, barramento redundante e barramento Anel Barramento convencional A Figura 8 apresenta o esboço de um conjunto de equipamentos (E1 a En) ligados através de um barramento convencional. Nesses casos, o rompimento ou curto em um dos segmentos do

7 barramento convencional conduz a falha da rede. Então, um barramento convencional unindo n equipamentos é um sistema em série, com n+1 segmentos. Figura 8: conjunto de equipamentos conectados por barramento convencional Sendo um sistema em série, no caso do barramento convencional, a confiabilidade da rede (R s ) é calculada como o produto das confiabilidades dos segmentos (R i ): = =1 +1 (eq. 7) 4.2. Barramento Isolado A Figura 9 apresenta o esboço de um conjunto de equipamentos (E1 a En) ligados através de um barramento isolado. No caso do barramento isolado, o rompimento ou curto em um dos segmentos também conduz a falha da rede. Então, um barramento isolado unindo n equipamentos é um sistema em série com n segmentos Figura 9: conjunto de equipamentos conectados por barramento isolado O cálculo da confiabilidade da rede (R s ) estabelecida através de barramento isolado contendo n segmentos, cada um apresentando confiabilidade R i resulta: = =1 (eq. 8) Observa-se que a confiabilidade dos barramentos convencionais e isolados é essencialmente a mesma. A principal diferença é a gravidade do efeito. Enquanto no barramento convencional o rompimento ou curto de segmento possui o potencial de interromper toda a rede, No caso do barramento isolado, a falha de um segmento em geral interrompe apenas parte dos equipamentos. Contudo, do ponto de vista de confiabilidade, a interrupção de um único equipamento representa uma falha e deve ser evitada Barramento redundante A Figura 10 apresenta um esboço de um barramento redundante conectando n equipamentos. Como pode ser visto, o barramento redundante possui dois caminhos em paralelo, cada um deles com n+1 segmentos em série. Portanto, é um típico sistema paralelo-série. Figura 10: conjunto de equipamentos conectados por barramento redundante A confiabilidade do barramento redundante é calculada utilizando a fórmula para sistemas Paralelo- Série. No caso usual, onde são dispostos dois caminhos em paralelo, resulta:

8 R s =1 - [1 (R i ) n+1 ] 2 (eq. 9) 4.4. Barramento Anel A Figura 11 apresenta a disposição típica de 4 equipamentos conectados através de um barramento anel. Esse tipo de configuração caracteriza-se como um sistema complexo. Figura 11: conjunto de equipamentos conectados por barramento anel Sendo um sistema complexo, para calcular a confiabilidade do barramento anel, deve-se analisar os cenários possíveis. Seja uma rede anel com quatro equipamentos e cinco segmentos, conforme apresentado na Figura 11. Os cenários possíveis estão apresentados na Tabela 1. Cenário S1 S2 S3 S4 S5 Qtd. Sistema Sem falhas Sucesso Uma falha Sucesso Duas falhas Falha Três falhas Falha Quatro falhas Falha Cinco falhas Falha Tabela 1: cenários de falha em uma rede de barramento anel Os cenários que conduzem ao sucesso da rede são os cenários 1 e 2. Assim, a confiabilidade da rede é calculada somando as probabilidades de ocorrência dos cenários 1 e 2. A probabilidade de ocorrência do cenário 1 (sem falhas) é calculada como: P sem falhas = R 1 x R 2 x R 3 x R 4 x R 5 (eq. 10) Similarmente, a probabilidade de ocorrência do cenário 2 (uma falha) é calculada como: P uma falha = R 1 x R 2 x R 3 x R 4 x (1 - R 5 ) (eq. 11) Observa-se que o cenário 2, na verdade, corresponde a cinco configurações possíveis, conforme apresentado na Tabela 2. Cenário S1 S2 S3 S4 S5 Qtd. Sistema Uma falha Sucesso Uma falha Sucesso Uma falha Sucesso Uma falha Sucesso Uma falha Sucesso Total 5 Tabela 2: detalhamento do cenário 2: barramento anel com falha em um segmento

9 Assim, a confiabilidade de uma rede anel com cinco segmentos é a soma das probabilidades anteriores, fornecidas pelas equações 10 e 11. Considerando que a confiabilidade de cada segmento seja a mesma (R i ), resulta: R Anel = (R i ) x (R i ) 4 x (1 - R i ) (eq. 12) No caso geral, onde há n equipamentos e n+1 segmentos, o mesmo raciocínio conduz a seguinte expressão para o cálculo da confiabilidade da rede anel: R Anel = (R i ) n+1 + (n+1) x (R i ) n x (1 - R i ) (eq. 13) 4.5. Comparação das diferentes configurações A Tabela 3 apresenta um resumo das fórmulas de confiabilidade a serem empregadas para os casos de barramento convencional, isolado, redundante e anel. Essas fórmulas consideram que a rede está sendo usada para conectar n equipamentos e a confiabilidade de cada segmento, para certo tempo especificado, é R i. Esta mesma tabela apresenta os cálculos para a condição em que n = 32 equipamentos e R i = 0,99. Essa confiabilidade poderia representar a probabilidade de um segmento operar pelo período, por exemplo, de um ano sem apresentar falhas. Tipo de barramento Confiabilidade Confiabilidade n = 32, Ri = 0,99 Convencional R s = (R i ) n+1 0,718 Isolado R s = (R i ) n 0,725 Redundante R s = 1 - [1 (R i ) n+1 ] 2 0,920 Anel R s = (R i ) n+1 + (n+1) x (R i ) n x (1 - R i ) 0,957 Tabela 3: resumo das fórmulas de confiabilidade e exemplo de aplicação Como pode ser visto na Tabela 3, os barramentos convencional e isolado apresentam menor confiabilidade. Ambos apresentam, aproximadamente a mesma confiabilidade (R s ~ 0,72), mas deve ser feita a ressalva que, no caso de falha de um segmento, no barramento convencional isso possui o potencial de interromper todos os equipamentos, enquanto que, no barramento isolado, a falha de um segmento em geral interrompe parte dos equipamentos. O barramento redundante revela um desempenho intermediário, apresentando confiabilidade R s = 0,92, o que implica 8% de probabilidade de falha do sistema ao longo do primeiro ano de operação. O barramento em anel destaca-se como o mais confiável alcançando R s = 0,957 (probabilidade de falha ~ 4%) para o período especificado. Algumas considerações devem ser feitas. Em primeiro lugar, é importante compreender que existem muitos fatores que afetam a confiabilidade individual dos segmentos (R i ). Entre esses fatores, podem ser citados: a qualidade das conexões, a agressividade do ambiente, a escolha do caminho dos cabos, a proteção dos cabos, o nível de manutenção preventiva. Na medida em que a confiabilidade da rede (R s ) depende da confiabilidade dos segmentos individuais (R i ), a atenção a esses fatores exerce grande influência na confiabilidade efetiva do sistema. Outra consideração importante é que os cálculos de confiabilidade foram feitos sem considerar a manutenção corretiva. O barramento redundante e o barramento anel constituem configurações onde existe redundância. Assim, a primeira falha de um segmento dessas configurações não conduz a falha do sistema. Nesses casos, se a manutenção corretiva é ágil, reparando rapidamente a primeira falha, a condição de redundância é restabelecida e confiabilidade do sistema tende a 1,0 (ver, por exemplo, os estudos referentes à manutenção centrada em confiabilidade, apresentados por MOUBRAY, 1997, e BLOOM, 2006, principalmente a discussão referente ao tratamento de falhas escondidas).

10 5. Conclusões Este artigo apresentou os conceitos de confiabilidade e discutiu como os mesmos devem ser aplicados no cálculo da confiabilidade de redes industriais. Especificamente, foram desenvolvidas as fórmulas de cálculo da confiabilidade para redes constituídas em barramento convencional, barramento isolado, barramento redundante e barramento anel. O desenvolvimento envolveu o uso das fórmulas de confiabilidade de sistemas em série e em paralelo e das abordagens para o tratamento da confiabilidade de sistemas complexos. O estudo revelou que as redes em barramento convencional e barramento isolado são as que apresentam menor confiabilidade. O problema é mais grave no caso da rede em barramento convencional, onde a falha de um segmento em geral interrompe toda a rede. O barramento redundante revela um desempenho intermediário, enquanto o barramento em anel destaca-se como aquele que apresenta a maior confiabilidade entre os arranjos estudados. Um aspecto importante a ser considerado é que o barramento redundante e o barramento anel constituem configurações onde existe redundância. Assim, a primeira falha de um segmento dessas configurações não conduz a falha do sistema. Nesses casos, se a manutenção corretiva é ágil, reparando rapidamente a primeira falha, a confiabilidade do sistema tende a 1,0. O artigo também destaca a importância de assegurar alta confiabilidade dos segmentos individuais. Isso pode ser alcançado utilizando conexões de qualidade, controlando a agressividade do ambiente, escolhendo o melhor caminho dos cabos, protegendo adequadamente os cabos e assegurando excelência nas atividades de manutenção preventiva. Agradecimentos Os autores agradecem à COESTER, pelo apoio na realização do estudo, e ao CNPq, pela concessão de bolsa de pesquisa. Referências Bibliográficas BLOMM, N.B. (2006). Reliability Centered Maintenance: implementation made simple. New York, McGraw-Hill, 291p. ELSAYED, E.A. (1996). Reliability Engineering. Addison Wesley Longman, 737p. KALBFLEISCH, J.D.; PRENTICE, R.L. (2002). The statistical analysis of failure time data, 2 nd Ed. New York: John Wiley. 439p. LEE, E. (1992). Statistical methods for survival data analysis. Belmont, CA. Wadsworth. LEEMIS, L. M. (1995). Reliability: Probabilistic Models and Statistical Methods. Prentice-Hall, New Jersey. LEWIS, E.E. (1996). Introduction to Reliability Engineering, 2nd Ed. New York: John Wiley. 435p. MEEKER, W.Q.; Escobar, L.A. (1998). Statistical Methods for Reliability Data. New York: John Wiley. 712p. MOUBRAY, J. (1997). Reliability-Centered Maintenance, 2 nd ed. New York, Industrial Press Inc., 426p. NELSON W. (2003). Applied life data analysis. New York: John Wiley, 662p. PHAM, H. (2003). Handbook of Reliability Engineering. New York: Springer. 704p. SAREEN, G. (2009) IEEE 1394 and Industrial Automation: A Perfect Blend. Disponível em tools/articles white papers/fieldbus serial bus io networks, acessado em 10 de julho de THOMESSE, J.P. (2005). Fieldbus Technology in Industrial Automation. Proceedings of the IEEE, Vol. 93, No. 6, june 2005.

11 Dados dos autores Jose Luis Duarte Ribeiro Departamento de Engenharia de Produção e Transportes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Osvaldo Aranha 99, 5º andar, Porto Alegre RS, CEP , fone: (51) , fax: (51) , e- mail: ribeiro@producao.ufrgs.br Carlos Hennig COESTER, Rua Jacy Porto, São Leopoldo, RS - Brasil - CEP: , fone: (+55) (51) , fax: (+55) (51) , chennig@coester.com.br Marcus Coester COESTER, Rua Jacy Porto, São Leopoldo, RS - Brasil - CEP: , fone: (+55) (51) , fax: (+55) (51) , marcus@coester.com.br Camila Costa Dutra Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Osvaldo Aranha 99, 5º andar, Porto Alegre RS, CEP , fone: (51) , fax: (51) , e- mail: camila@producao.ufrgs.br

Engenharia da Confiabilidade

Engenharia da Confiabilidade GEÊNCIA DA MANUTENÇÃO Engenharia da Confiabilidade Professor: Emerson igoni, Dr. Eng. rigoni@utfpr.edu.br http://www.rigoni.com.br/cegem.htm Evolução dos Conceitos Parte 1 Estatística Análise de Dados

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO TEMPO MÉDIO ATÉ A FALHA PARA UM SISTEMA EM COLD STANDBY COM MANUTENÇÃO CORRETIVA BASEADO NA TEORIA DE SEMI-MARKOV

DETERMINAÇÃO DO TEMPO MÉDIO ATÉ A FALHA PARA UM SISTEMA EM COLD STANDBY COM MANUTENÇÃO CORRETIVA BASEADO NA TEORIA DE SEMI-MARKOV DETERMINAÇÃO DO TEMPO MÉDIO ATÉ A FALHA PARA UM SISTEMA EM COLD STANDBY COM MANUTENÇÃO CORRETIVA BASEADO NA TEORIA DE SEMI-MARKOV Angelica Alebrant Mendes (UFRGS) angelica@producao.ufrgs.br Jose Luis Duarte

Leia mais

Modelo para estimativa de risco operacional e previsão de estoque para equipamentos da Comgás

Modelo para estimativa de risco operacional e previsão de estoque para equipamentos da Comgás Modelo para estimativa de risco operacional e previsão de estoque para equipamentos da Comgás 1. Introdução Marcos Henrique de Carvalho 1 Gabriel Alves da Costa Lima 2 Antonio Elias Junior 3 Sergio Rodrigues

Leia mais

PMR3507 Fábrica digital

PMR3507 Fábrica digital LSA Laboratório de Sistemas de Automação www.pmrlsa.poli.usp.br PMR3507 Fábrica digital Cyber Physical System Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Mecatrônica e de

Leia mais

SAFETY Tecnologia de Safety Passivo

SAFETY Tecnologia de Safety Passivo SAFETY Tecnologia de Safety Passivo Fiação SAFETY MVK Metálico Cube67 MASI67 / MASI68 02 O MÓDULO SAFETY Combinados de forma inteligente, módulos de rede de campo e saídas seguras de acordo com as exigências

Leia mais

Barramento. Prof. Leonardo Barreto Campos 1

Barramento. Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Barramento Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Sumário Introdução; Componentes do Computador; Funções dos Computadores; Estrutura de Interconexão; Interconexão de Barramentos Elementos de projeto de barramento;

Leia mais

Apresentar aos alunos conceitos básicos de sistemas de automação de forma a capacita-los a desenvolver trabalhos de pesquisa na área.

Apresentar aos alunos conceitos básicos de sistemas de automação de forma a capacita-los a desenvolver trabalhos de pesquisa na área. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO 2008/1 DISCIPLINA: ELE00002

Leia mais

ESPECIFICAÇÕES DE UMA REDE DE AUTOMAÇÃO. Taxa de transmissão. Topologia física

ESPECIFICAÇÕES DE UMA REDE DE AUTOMAÇÃO. Taxa de transmissão. Topologia física ESPECIFICAÇÕES DE UMA REDE DE AUTOMAÇÃO Taxa de transmissão É a quantidade média de dados a serem transmitidos na rede em períodos de tempo. A taxa de transferência de dados é medida em kbps ou kb/s. Topologia

Leia mais

SEL-849 RELÉ DE GERENCIAMENTO DE MOTOR

SEL-849 RELÉ DE GERENCIAMENTO DE MOTOR RELÉ DE GERENCIAMENTO DE MOTOR 2 RELÉ DE GERENCIAMENTO DE MOTOR PROTEÇÃO DE MOTOR BASEADA EM CORRENTE, TENSÃO E TÉRMICA; DETECÇÃO DE ARCO ELÉTRICO; E MEDIÇÃO DE POTÊNCIA MÚLTIPLAS APLICAÇÕES O Relé de

Leia mais

Introdução à Informática

Introdução à Informática Introdução à Informática Curso Técnico em Informática SUMÁRIO CHIPSET... 3 PONTE NORTE... 3 PONTE SUL... 5 REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA... 6 2 CHIPSET Segundo Silva, Data e Paula (2009), uma tradução para

Leia mais

Automatização e Teste de um Sistema de Caracterização Elétrica Corrente Tensão (I V) para Dispositivos Fotovoltaicos

Automatização e Teste de um Sistema de Caracterização Elétrica Corrente Tensão (I V) para Dispositivos Fotovoltaicos Automatização e Teste de um Sistema de Caracterização Elétrica Corrente Tensão (I V) para Dispositivos Fotovoltaicos B. C. Lima 1 ; N. M. Sotomayor 2. 1 Aluno do Curso de Física; Campus de Araguaína; e-mail:

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I BARRAMENTO Slide 1 Sumário Introdução Componentes de Computador Funções dos Computadores Estruturas de Interconexão Interconexão de Barramentos Slide 2 Introdução

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Entrada e Saída Slide 1 Entrada e Saída Dispositivos Externos E/S Programada Organização e Arquitetura de Computadores I Sumário E/S Dirigida por Interrupção

Leia mais

DSC/CEEI/UFCG. Introdução à Computação

DSC/CEEI/UFCG. Introdução à Computação DSC/CEEI/UFCG Introdução à Computação Entrada e Saída O usuário se comunica com o núcleo do computador (composto por UCP e memória principal) através de dispositivos de entrada e saída (dispositivos de

Leia mais

Divisão Básica do Computador. Placas Mãe Chipset

Divisão Básica do Computador. Placas Mãe Chipset Aula 08 Placa Mãe Divisão Básica do Computador Placas Mãe Chipset É responsável pela interconexão de todos os componentes de um computador, tais como, processador, memórias, placas de expansão e disco

Leia mais

ELT030. 2º Semestre-2016

ELT030. 2º Semestre-2016 ELT030 Instrumentação 2º Semestre-2016 Ferramental estatístico Na ciência da instrumentação, os métodos estatísticos se apresentam como ferramentas fundamentais para medição. Estatística é ciência que

Leia mais

Placa Mãe Motherboard`s

Placa Mãe Motherboard`s Placa Mãe Motherboard`s Módulo 01 Ambientação Tecnológica Prof. Felipe A. Pires O que é placa-mãe ou motherboard? É o circuito responsável por conectar e interligar todos os componentes do computador,

Leia mais

Introdução à Robótica Industrial. Aula 2

Introdução à Robótica Industrial. Aula 2 Introdução à Robótica Industrial Aula 2 Programa 1) Introdução 1.1. Tipos de Robôs 1.2. Aplicações 2) O Robô Manipulador 2.1. Estrutura de Robôs Manipuladores 2.2. Sensores 2.3. Atuadores 2.4. Efetuadores

Leia mais

Sistemas Operacionais. Sistema de entrada e Saída

Sistemas Operacionais. Sistema de entrada e Saída Sistemas Operacionais Sistema de entrada e Saída Sistema de Entrada e Saída I/O É uma das principais tarefas de um sistema computacional Como máquina abstrata o S.O. deve oferecer uma visão padronizada

Leia mais

Entrada e Saída (E/S)

Entrada e Saída (E/S) Organização e Arquitetura de Computadores Entrada e Saída (E/S) Givanaldo Rocha de Souza http://docente.ifrn.edu.br/givanaldorocha givanaldo.rocha@ifrn.edu.br Baseado no material do prof. Sílvio Fernandes

Leia mais

REDES LOCAIS. Quando você precisar ir além do computador em cima de sua mesa, esta na hora de instalar uma rede local.

REDES LOCAIS. Quando você precisar ir além do computador em cima de sua mesa, esta na hora de instalar uma rede local. 1. Introdução 1.1. - Conceitos REDES LOCAIS Quando você precisar ir além do computador em cima de sua mesa, esta na hora de instalar uma rede local. 1 1.2. Tipos de Aplicações As Redes Locais têm em geral

Leia mais

08/06/2014. Curso Técnico em Informática. Antiga placa mãe padrão AT. Componentes placa-mãe padrão AT. Professor Fernando Barreira

08/06/2014. Curso Técnico em Informática. Antiga placa mãe padrão AT. Componentes placa-mãe padrão AT. Professor Fernando Barreira Curso Técnico em Informática Fundamentos de Hardware e Software Professor Fernando Barreira fernando.barreira@unimonte.edu.br Padrão AT Antiga placa mãe padrão AT A placa-mãe é uma placa de circuito impresso

Leia mais

Manipulação Robótica. Aula 2

Manipulação Robótica. Aula 2 Manipulação Robótica Aula 2 Programa 1) Introdução 1.1. Tipos de Robôs 1.2. Aplicações 2) Robôs Manipuladores 2.1. Estrutura de Robôs Manipuladores 2.2. Classificação de Robôs Manipuladores 2.3. Sistema

Leia mais

Cálculos de confiabilidade e disponibilidade

Cálculos de confiabilidade e disponibilidade 32 Capítulo VI Cálculos de confiabilidade e disponibilidade Luis Tossi Neste capítulo mostraremos quais critérios e métodos são utilizados quando realizamos os cálculos de confiabilidade e disponibilidade

Leia mais

Características e funcionalidades de uma rede IO-link. Bruno Betiol, Fernando do Amaral Omura, Gabriel Henrique Faria, Samuel Slaviero Lângaro

Características e funcionalidades de uma rede IO-link. Bruno Betiol, Fernando do Amaral Omura, Gabriel Henrique Faria, Samuel Slaviero Lângaro Características e funcionalidades de uma rede IO-link. Bruno Betiol, Fernando do Amaral Omura, Gabriel Henrique Faria, Samuel Slaviero Lângaro Resumo Este trabalho apresenta os elementos que constituem

Leia mais

Livro: Probabilidade - Aplicações à Estatística Paul L. Meyer Capitulo 11 Aplicações à Teoria da Confiabilidade.

Livro: Probabilidade - Aplicações à Estatística Paul L. Meyer Capitulo 11 Aplicações à Teoria da Confiabilidade. Livro: Probabilidade - Aplicações à Estatística Paul L. Meyer Capitulo 11 Aplicações à Teoria da Confiabilidade. Problemas 1. Suponha que, a duração até falhar de uma peça, seja normalmente distribuída

Leia mais

Projeto de Circuitos Lógicos. Introdução ao Computador 2010/01 Renan Manola

Projeto de Circuitos Lógicos. Introdução ao Computador 2010/01 Renan Manola Projeto de Circuitos Lógicos Introdução ao Computador 2010/01 Renan Manola Blocos básicos dos circuitos lógicos Portas Lógicas (1) Transistor A lógica digital baseia-se no fato de que um transistor pode

Leia mais

Sua parceira em automação. Painéis elétricos. Interfaces. Instalação de campo

Sua parceira em automação. Painéis elétricos. Interfaces. Instalação de campo Sua parceira em automação Painéis elétricos Interfaces Instalação de campo Sua parceira desde o painel elétrico... A Murrelektronik fornece soluções para painéis elétricos e sistemas de controle de grande

Leia mais

Placa mãe mainboard motherboard

Placa mãe mainboard motherboard Também denominada mainboard ou motherboard, é uma placa de circuito impresso eletrônico. É considerado o elemento mais importante de um computador, pois tem como função permitir que o processador se comunique

Leia mais

CURSO: ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO EMENTAS º PERÍODO

CURSO: ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO EMENTAS º PERÍODO CURSO: ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO EMENTAS - 2017.2 2º PERÍODO DISCIPLINA: CÁLCULO I Estudo e aplicação de limites. Estudo e aplicação de derivadas. Estudo de soluções de problemas com utilização

Leia mais

Acesse: Gabaritos das aulas 1 a 20

Acesse:  Gabaritos das aulas 1 a 20 Gabaritos das aulas 1 a 20 Aula 1 Introdução à automação 2. d Aula 2 Ciclo de um produto 1. d 3. CAD - Projeto Auxiliado por Computador CAM - Manufatura Auxiliada por Computador CAPP - Planejamento do

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO MECATRÔNICA

INSTRUMENTAÇÃO MECATRÔNICA CONCEITOS DE INSTRUMENTAÇÃO Instrumentação é a ciência que aplica e desenvolve técnicas para adequação de instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e controle de variáveis físicas em equipamentos

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE CONTROLADORES PID CLÁSSICO E PID FUZZY COM GANHO PROGRAMADO NO SISTEMA DE AZIMUTE

COMPARAÇÃO ENTRE CONTROLADORES PID CLÁSSICO E PID FUZZY COM GANHO PROGRAMADO NO SISTEMA DE AZIMUTE COMPARAÇÃO ENTRE CONTROLADORES PID CLÁSSICO E PID FUZZY COM GANHO PROGRAMADO NO SISTEMA DE AZIMUTE Brehme D. R. de MESQUITA (1); Jefferson A. L. e SILVA (2); André M. D. FERREIRA (3) (1) Instituto Federal

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1 Introdução O crescimento do sistema de energia elétrica, o aumento do número de interligações e a sofisticação dos modelos para representação dos componentes de

Leia mais

ü Na década de 1920 os dispositivos mecânicos foram substituídos pelos relés; ü O uso da lógica de relés dificultava modificações do processo;

ü Na década de 1920 os dispositivos mecânicos foram substituídos pelos relés; ü O uso da lógica de relés dificultava modificações do processo; O que são? CLP - CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL ü O CLP é um computador industrial, capaz de implementar funções de controle (sequência lógica, contagem e temporização), operações lógicas e aritméticas,

Leia mais

1 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Introdução Eduardo L. L. Cabral ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

1 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Introdução Eduardo L. L. Cabral ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 Robótica Introdução Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br elcabral@usp.br 2 Objetivos O que é a robótica? Robôs industriais Descrição da disciplina Vídeos elcabral@usp.br 3 De

Leia mais

Sistemas Embarcados/ Redes Industriais/ Comunicação Serial

Sistemas Embarcados/ Redes Industriais/ Comunicação Serial 1 Sistemas Embarcados/ Redes Industriais/ Comunicação Serial César Yutaka Ofuchi ofuchi@utfpr.edu.br 2 Pirâmide da Automação ERP (Entreprise Resource Planning) MES (Manufacturing Execution Systems) 3 Pirâmide

Leia mais

Transistor. Portas Lógicas (2) Base; Coletor; Emissor.

Transistor. Portas Lógicas (2) Base; Coletor; Emissor. Nível da Lógica Digital Nível da Lógica Digital (Aula 6) Portas Lógicas e Lógica Digital Estudar vários aspectos da lógica digital Base de estudo para os níveis mais elevados da hierarquia das máquinas

Leia mais

Gerência de Dispositivos. Adão de Melo Neto

Gerência de Dispositivos. Adão de Melo Neto Gerência de Dispositivos Adão de Melo Neto 1 Gerência de Dispositivos Introdução Acesso ao Subsistema de E/S Subsistema de E/S Device Drivers Controladores Dispositivos de E/S Discos Magnéticos Desempenho,

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Definição Sistema Distribuído é aquele onde os componentes de software e hardware localizados em redes de computadores comunicam-se e coordenam suas ações apenas por passagem de mensagens.

Leia mais

Uma investigação de métodos para o estudo da influência da incerteza em dados experimentais de vida acelerada

Uma investigação de métodos para o estudo da influência da incerteza em dados experimentais de vida acelerada Uma investigação de métodos para o estudo da influência da incerteza em dados experimentais de vida acelerada Autores Maria Celia de Oliveira Papa Orientador Alvaro Jose Abackerli 1. Introdução Uma das

Leia mais

Introdução a Engenharia da Confiabilidade

Introdução a Engenharia da Confiabilidade GERENCIA DA MANUTENÇÃO Introdução a Engenharia da Confiabilidade Professor: Emerson Rigoni, Dr. rigoni@utfpr.edu.br www.rigoni.com.br/et54c.htm Evolução dos Conceitos Parte 1 - Análise dos Modos de Falha

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM ALGORITMO PARALELO PARA APLICAÇÃO EM CLUSTER DE COMPUTADORES

DESENVOLVIMENTO DE UM ALGORITMO PARALELO PARA APLICAÇÃO EM CLUSTER DE COMPUTADORES DESENVOLVIMENTO DE UM ALGORITMO PARALELO PARA APLICAÇÃO EM CLUSTER DE COMPUTADORES João Ricardo Kohler Abramoski (PAIC/FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA), Sandra Mara Guse Scós Venske (Orientadora), e-mail: ssvenske@unicentro.br

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Sistemas Operacionais. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Sistemas Operacionais Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Princípios básicos de hardware Periférico é um dispositivo conectado a um computador de forma a possibilitar sua interação

Leia mais

Implementação de controlador PID fuzzy para otimização do controle de posição de um servomotor DC

Implementação de controlador PID fuzzy para otimização do controle de posição de um servomotor DC Implementação de controlador PID fuzzy para otimização do controle de posição de um servomotor DC Ederson Costa dos Santos 1, Leandro Barjonas da Cruz Rodrigues 1, André Maurício Damasceno Ferreira 2 1

Leia mais

Introdução a Tecnologia da Informação

Introdução a Tecnologia da Informação Introdução a Tecnologia da Informação Arquitetura de Computadores Hardware e Software Prof. Jeime Nunes p Tipos de memória n RAM (random access memory) - memória de acesso aleatório, é volátil e permite

Leia mais

PEA2502 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

PEA2502 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA EXPERIÊNCIA N O 3 PEA2502 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA RETIFICADOR MONOFÁSICO EM PONTE CONTROLADO W. KAISER 03/2009 1. OBJETIVOS Estudo do funcionamento de uma ponte monofásica controlada utilizando

Leia mais

Interface de Rede PROFIBUS

Interface de Rede PROFIBUS Descrição do Produto A Interface de Rede permite conectar a rede de campo PROFIBUS-DP à UCP. A interface para barramento PROFIBUS mestre possibilita a conexão a redes de comunicações abertas que seguem

Leia mais

Organização de Computadores

Organização de Computadores Organização de Computadores Aula 23 Entrada e Saída (I/O) Rodrigo Hausen 03 de novembro de 2011 http://cuco.pro.br/ach2034 1/62 Apresentação 1. Bases Teóricas 2. Organização de computadores... 2.3. Estruturas

Leia mais

3. REPRESENTAÇÃO DE SISTEMAS

3. REPRESENTAÇÃO DE SISTEMAS 3. REPRESENTAÇÃO DE SISTEMAS A abordagem à teoria dos sistemas, seguida até agora, partiu de alguns exemplos de sistemas físicos, determinou descrições das suas dinâmicas em termos de equações diferenciais

Leia mais

Roberto Machado 21/ago/2008. Painéis Inteligentes de Baixa Tensão Automation World 2008

Roberto Machado 21/ago/2008. Painéis Inteligentes de Baixa Tensão Automation World 2008 ABB Group - 1 Roberto Machado 21/ago/2008 Painéis Inteligentes de Baixa Tensão Automation World 2008 Porque utilizar Sistemas Inteligentes! " ABB Group - 2 - Evolução das Tecnologias Inteligentes #! $

Leia mais

Ajuste e comparação de modelos para dados grupados e censurados

Ajuste e comparação de modelos para dados grupados e censurados Ajuste e comparação de modelos para dados grupados e censurados 1 Introdução José Nilton da Cruz 1 Liciana Vaz de Arruda Silveira 2 José Raimundo de Souza Passos 2 A análise de sobrevivência é um conjunto

Leia mais

Barramentos. Alguns sistemas reutilizam linhas de barramento para múltiplas funções; Dados Endereços Controle

Barramentos. Alguns sistemas reutilizam linhas de barramento para múltiplas funções; Dados Endereços Controle Aula 07 BARRAMENTOS Barramentos Para que as placas de expansão possam ser utilizados em qualquer micro, independentemente do processador instalado, utiliza-se diversos modelos de barramentos de expansão.

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aulas passadas Motivação Exemplos de aplicação de probabilidade e estatística Informações do curso Aula de hoje Espaço amostral Álgebra de Eventos Eventos

Leia mais

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA REVISÃO DE ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Arquitetura X Organização Arquitetura - Atributos de um Sistema Computacional como visto pelo programador, isto é a estrutura

Leia mais

Manual Descritivo Serviços Atividades Produtos 2018

Manual Descritivo Serviços Atividades Produtos 2018 Manual Descritivo 0 Serviços Atividades Produtos 2018 Sumário Serviços ofertados e executados:... 3 Especificação de instalação elétrica industrial... 3 Diagramação e desenhos técnicos da instalação elétrica

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Thaís Vasconcelos Batista UFRN DIMAp http://www.dimap.ufrn.br/~thais thais@ufrnet.br Programa do Curso INTRODUÇÃO Conceitos Básicos Sistemas em Rede X Sistemas Distribuídos Necessidade

Leia mais

FALHAS OCULTAS E A MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE

FALHAS OCULTAS E A MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE 1 FALHAS OCULTAS E A MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE Osmar Possamai, Dr Professor Doutor da Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - Florianópolis

Leia mais

O Sistema de Computação

O Sistema de Computação O Sistema de Computação Arquitetura de Computadores Prof. Vilson Heck Junior O Sistema de Computação INTRODUÇÃO Introdução Sistemas Computacionais podem ser divididos em camadas: Aplicativos Sistema Operacional

Leia mais

ANÁLISE DE UM MANIPULADOR ROBÓTICO MÓVEL 1

ANÁLISE DE UM MANIPULADOR ROBÓTICO MÓVEL 1 ANÁLISE DE UM MANIPULADOR ROBÓTICO MÓVEL 1 Rodolfo R. dos SANTOS 2 Graduando em Engenharia de Controle e Automação, IFSP/Câmpus São Paulo Bolsista PIBIFSP Caio Igor Gonçalves CHINELATO 3 Docente do Curso

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aulas passadas Motivação Espaço Amostral, Eventos, Álgebra de eventos Aula de hoje Probabilidade Análise Combinatória Independência Probabilidade Experimentos

Leia mais

Subsistemas de E/S Device Driver Controlador de E/S Dispositivos de E/S Discos Magnéticos Desempenho, redundância, proteção de dados

Subsistemas de E/S Device Driver Controlador de E/S Dispositivos de E/S Discos Magnéticos Desempenho, redundância, proteção de dados Sistemas Operacionais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Gerência de Dispositivos Subsistemas de E/S Device Driver Controlador de E/S

Leia mais

Montagem e Manutenção de Computadores

Montagem e Manutenção de Computadores Montagem e Manutenção de Computadores Organização dos Computadores Aula de 04/03/2016 Professor Alessandro Carneiro Introdução Um computador consiste de vários dispositivos referidos como hardware: o teclado,

Leia mais

Máquinas Elétricas. Máquinas CC Parte IV

Máquinas Elétricas. Máquinas CC Parte IV Máquinas Elétricas Máquinas CC Parte IV Máquina CC eficiência Máquina CC perdas elétricas (perdas por efeito Joule) Máquina CC perdas nas escovas Máquina CC outras perdas a considerar Máquina CC considerações

Leia mais

Um novo produto para um novo tempo

Um novo produto para um novo tempo Um novo produto para um novo tempo UPS Logmaster - 40-150 kva Série NKT V2 3300 Energia ininterrupta em seu grau máximo de tecnologia. Aplicações: Financeiro Telecomunicações Logística Médico Hospitalares

Leia mais

Organização de Computadores

Organização de Computadores Organização de Computadores Aula 19 Barramentos: Estruturas de Interconexão Rodrigo Hausen 14 de outubro de 2011 http://cuco.pro.br/ach2034 1/40 Apresentação 1. Bases Teóricas 2. Organização de computadores

Leia mais

Nível da Lógica Digital (Aula 6) Portas Lógicas e Lógica Digital Nível da Lógica Digital Estudar vários aspectos da lógica digital Base de estudo para os níveis mais elevados da hierarquia das máquinas

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS #2 (BASEADO NO ENADE COMPUTAÇÃO)

LISTA DE EXERCÍCIOS #2 (BASEADO NO ENADE COMPUTAÇÃO) LISTA DE EXERCÍCIOS #2 (BASEADO NO ENADE 2005- COMPUTAÇÃO) 1) Apesar de todo o desenvolvimento, a construção de computadores e processadores continua, basicamente, seguindo a arquitetura clássica de von

Leia mais

Automação Industrial PEA-2211: INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO: CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL

Automação Industrial PEA-2211: INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO: CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL PEA-2211: INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO: CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Histórico Fim da década de 1960: os circuitos integrados permitiram o desenvolvimento de minicomputadores,

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GMI 5 4 a 7 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO XII GRUPO DE ESTUDO DE ASPECTOS TÉCNICOS E GERENCIAIS DE MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES

Leia mais

CURSO: ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO EMENTAS º PERÍODO

CURSO: ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO EMENTAS º PERÍODO CURSO: ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO EMENTAS - 2016.2 2º PERÍODO DISCIPLINA: CÁLCULO I DISCIPLINA: FÍSICA I Estudo do centro de Massa e Momento Linear. Estudo da Rotação. Estudo de Rolamento, Torque

Leia mais

Arquitetura e organização de computadores

Arquitetura e organização de computadores Arquitetura e organização de computadores 3º. Semestre - Sistemas de informação Prof. Emiliano S. Monteiro Classificação de computadores Grande porte: Supercomputadores e Mainframes Médio porte: Minicomputadores

Leia mais

A MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE APLICADA A UM SISTEMA DE EMBALAGEM DE PRESUNTO DE UMA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA

A MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE APLICADA A UM SISTEMA DE EMBALAGEM DE PRESUNTO DE UMA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 A MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE APLICADA A UM SISTEMA DE EMBALAGEM DE PRESUNTO DE UMA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA Cristiano Meneghini (UNOESC ) crismeneghini@gmailcom

Leia mais

Foundation Fieldbus. Curso: Téc. Automação Professor: Regis Isael

Foundation Fieldbus. Curso: Téc. Automação Professor: Regis Isael Foundation Fieldbus Curso: Téc. Automação Professor: Regis Isael Foundation Fieldbus O Foundation Fieldbus é um sistema da comunicação totalmente digital, em série e bidirecional que conecta equipamentos

Leia mais

DGA21 SISTEMA FIXO COM SUPERVISÓRIO PARA DETECÇÃO DE GASES NOCIVOS E AMÔNIA IP 65. Manual

DGA21 SISTEMA FIXO COM SUPERVISÓRIO PARA DETECÇÃO DE GASES NOCIVOS E AMÔNIA IP 65. Manual DGA21 SISTEMA FIXO COM SUPERVISÓRIO PARA DETECÇÃO DE GASES NOCIVOS E AMÔNIA IP 65 Manual Apresentação DGA21 Sistema Fixo com Supervisório para Detecção de Gases Nocivos e Amônia foi desenvolvido para atender

Leia mais

Jorge Caiado CEMAPRE/ISEG, Universidade Técnica de Lisboa Web:

Jorge Caiado CEMAPRE/ISEG, Universidade Técnica de Lisboa   Web: CEMAPRE/ISEG, Universidade Técnica de Lisboa Email: jcaiado@iseg.utl.pt Web: http://pascal.iseg.utl.pt/~jcaiado/ 1 Uma série temporal (time series) consiste num conjunto de observações de uma variável,

Leia mais

Sis i te t mas a O perac a i c o i nai a s um p ouco c d a a h is i tó t ria i. a... SO His i t s ó t r ó ic i o

Sis i te t mas a O perac a i c o i nai a s um p ouco c d a a h is i tó t ria i. a... SO His i t s ó t r ó ic i o Sistemas Operacionais um pouco da história... - Evolução dos SO s através do tempo - Novas técnicas não são assimiladas simultaneamente por todos - Década de 40, não existia SO - O programador é o faz

Leia mais

DISCO MAGNÉTICO Cabeçote Trilha

DISCO MAGNÉTICO Cabeçote Trilha 1 São os componentes mais importantes da memória externa. É formado por um prato circular coberto de um material que pode ser magnetizado. Os dados são gravados e posteriormente lidos por meio de uma bobina

Leia mais

TEOREMAS: - SUPERPOSIÇÃO

TEOREMAS: - SUPERPOSIÇÃO TEOREMAS: - SUPERPOSIÇÃO - THEVENIN e NORTON - MILLMAN - MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA Professor: Paulo Cícero Fritzen E-mail: pcfritzen@utfpr.edu.br TEOREMAS PARA ANÁLISE EM CIRCUITOS ELÉTRICOS Os

Leia mais

Tecnologia dos Computadores 2002/2003. Exercícios

Tecnologia dos Computadores 2002/2003. Exercícios Introdução à Álgebra de Boole 1 Introdução Em 1854, George Boole, um matemático inglês, inventou um sistema algébrico de dois valores, cujo resultado da sua evolução até aos dias de hoje se dá o nome de

Leia mais

English version at the end of this document

English version at the end of this document English version at the end of this document Ano Letivo 2016-17 Unidade Curricular MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES Cursos ENGENHARIA MECÂNICA - ENERGIA, CLIMATIZAÇÃO E REFRIGERAÇÃO (2.º ciclo) Tronco comum Unidade

Leia mais

Sumário. Lista de Figuras. Lista de Tabelas. Lista de Abreviações. 1. Considerações Iniciais Introdução Objetivos...

Sumário. Lista de Figuras. Lista de Tabelas. Lista de Abreviações. 1. Considerações Iniciais Introdução Objetivos... Sumário Lista de Figuras Lista de Tabelas Lista de Abreviações III VI VIII 1. Considerações Iniciais 1 1.1. Introdução...1 1.2 Objetivos...4 2. Estudo da norma IEC 61850 5 2.1. Nós Lógicos...5 2.2. Dados

Leia mais

English version at the end of this document

English version at the end of this document English version at the end of this document Ano Letivo 2017-18 Unidade Curricular MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES Cursos ENGENHARIA MECÂNICA - ENERGIA, CLIMATIZAÇÃO E REFRIGERAÇÃO (2.º ciclo) Unidade Orgânica

Leia mais

Aula 09. Módulos de Entrada e Saída

Aula 09. Módulos de Entrada e Saída Aula 09 Módulos de Entrada e Saída Módulo de E/S Se não tivermos como colocar dados nos computadores de que eles servirão? Os barramentos fornecem um meio de mover dados de dentro para fora do sistema.

Leia mais

FERRAMENTA PARA CONFIGURAÇÃO DE SISTEMAS DE CONTROLE EMBARCADOS (IoTControl) 1

FERRAMENTA PARA CONFIGURAÇÃO DE SISTEMAS DE CONTROLE EMBARCADOS (IoTControl) 1 FERRAMENTA PARA CONFIGURAÇÃO DE SISTEMAS DE CONTROLE EMBARCADOS (IoTControl) 1 Danilo Oliveira MARTINS 2 Discente do Mestrado em Automação e Controle de Processos IFSP/Campus São Paulo Alexandre Brincalepe

Leia mais

Impressão do Formulário

Impressão do Formulário Impressão do Formulário LINHA DE FOMENTO/CHAMADA PROPOSTA - IDENTIFICAÇÃO PROPOSTA Fluxo Contínuo / Eventos / Apoio à Participação em Eventos Científicos - AVG PROPONENTE Fernando Soares dos Reis INSTITUIÇÃO

Leia mais

Módulo 16 ED 125 Vdc Opto

Módulo 16 ED 125 Vdc Opto Descrição do Produto O módulo, integrante da Série Ponto, possui 16 pontos de entrada digital para tensão de 125 Vdc. O módulos é de lógica positiva (tipo sink ) e destina-se ao uso com sensores tipo 1

Leia mais

Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S

Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S Explicitar aos alunos os modelos de entrada e saída em um computador e quais barramentos se aplicam a cada componente: memória,

Leia mais

PSI3213 CIRCUITOS ELÉTRICOS II 2 o Semestre de 2017 Programa aula a aula (25 aulas)

PSI3213 CIRCUITOS ELÉTRICOS II 2 o Semestre de 2017 Programa aula a aula (25 aulas) PSI3213 CIRCUITOS ELÉTRICOS II 2 o Semestre de 2017 Programa aula a aula (25 aulas) 1. Equações diferenciais lineares e Transformada de Laplace (5 aulas) Equações diferenciais ordinárias lineares a coeficientes

Leia mais

Quem somos. Nossos Valores comprometimento, ética, Responsabilidade, Competência e satisfação das partes interessadas.

Quem somos. Nossos Valores comprometimento, ética, Responsabilidade, Competência e satisfação das partes interessadas. Quem somos A UPS SOLUÇÕES E SERVIÇOS é uma empresa especializada em equipamentos de sustentação e condicionamento de energia elétrica, NOBREAKS,ESTABILIZADORES, INVERSORES, RETIFICADORES,CARREGADORES DE

Leia mais

LABORATÓRIO DE SISTEMAS OPERACIONAIS. PROFª. M.Sc. JULIANA HOFFMANN QUINONEZ BENACCHIO

LABORATÓRIO DE SISTEMAS OPERACIONAIS. PROFª. M.Sc. JULIANA HOFFMANN QUINONEZ BENACCHIO LABORATÓRIO DE SISTEMAS OPERACIONAIS PROFª. M.Sc. JULIANA HOFFMANN QUINONEZ BENACCHIO Sistema Operacional Conteúdo retirado do livro Arquitetura de Sistemas Operacionais Francis Berenger Machado Luiz Paulo

Leia mais

Arquitetura de Um Computador

Arquitetura de Um Computador Arquitetura de Um Computador José Costa Introdução à Arquitetura de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico 2013-09-20 José Costa (DEI/IST) Arquitetura de Um

Leia mais

1 RESUMO. Palavras-chave: Controle, encoders, motor CC. 2 INTRODUÇÃO

1 RESUMO. Palavras-chave: Controle, encoders, motor CC. 2 INTRODUÇÃO 1 RESUMO Na sociedade moderna se tornou cada vez mais presente e necessário meios de controlar dispositivos levando em consideração precisões maiores e perdas menores. Em diversos cenários o controle de

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO POLINOMIAL NO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS GENERALIZADOS EM ELEMENTOS TRIANGULARES

AVALIAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO POLINOMIAL NO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS GENERALIZADOS EM ELEMENTOS TRIANGULARES AVALIAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO POLINOMIAL NO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS GENERALIZADOS EM ELEMENTOS TRIANGULARES Neimar A. da Silveira Filho niemarsilveira@ufmg.br Thaiane Simonetti de Oliveira thaianesimo@gmail.com

Leia mais

Memória Cache. Walter Fetter Lages.

Memória Cache. Walter Fetter Lages. Memória Cache Walter Fetter Lages w.fetter@ieee.org Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Copyright (c) Walter Fetter Lages p.1 Introdução SRAM

Leia mais

LINHA DOUBLE WAY TRIFÁSICO

LINHA DOUBLE WAY TRIFÁSICO Especificação Técnica LINHA DOUBLE WAY TRIFÁSICO 10 / 15 / 20 / 25 / 30 / 40 / 50 / 60 / 80 / 120 / 150 / 160 / 180/ 250kVA Engetron Engenharia Eletrônica Ind. e Com. Ltda Atendimento ao consumidor: (31)

Leia mais

Programa de engenharia biomédica

Programa de engenharia biomédica Programa de engenharia biomédica princípios de instrumentação biomédica COB 781 Conteúdo 2 - Elementos básicos de circuito e suas associações...1 2.1 - Resistores lineares e invariantes...1 2.1.1 - Curto

Leia mais

Módulo 32 ED 24 Vdc Opto

Módulo 32 ED 24 Vdc Opto Descrição do Produto O módulo, integrante da Série Ponto, possui 32 pontos de entrada digital para tensão de 24 Vdc. O módulo é do tipo lógica positiva ( tipo `sink`) e destina-se ao uso com sensores com

Leia mais

Proteção contra arcos elétricos: Benefícios da implantação de proteção em sistemas de média tensão

Proteção contra arcos elétricos: Benefícios da implantação de proteção em sistemas de média tensão Proteção contra arcos elétricos: Benefícios da implantação de proteção em sistemas de média tensão siemens.com/digitalgrid Conteúdo Introdução Digital Grid Produtos Nosso portfólio Linha Reyrolle de relés

Leia mais

SERVIÇOS SOLUÇÕES EM MEDIÇÃO, VAZÃO E NÍVEL

SERVIÇOS SOLUÇÕES EM MEDIÇÃO, VAZÃO E NÍVEL SERVIÇOS SOLUÇÕES EM MEDIÇÃO, VAZÃO E NÍVEL Serviços Assistência técnica autorizada e garantia dos produtos de nossa linha. Comissionamento, instalação e partida de instrumentos e/ou sistemas de medição

Leia mais