VALOR NUTRICIONAL DE PLEUROTUS DJAMOR CULTIVADO EM PALHA DE BANANEIRA

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1 ISSN Alim. Nutr., Araraquara v. 21, n. 2, p , abr./jun VALOR NUTRICIONAL DE PLEUROTUS DJAMOR CULTIVADO EM PALHA DE BANANEIRA Jamile Rosa RAMPINELLI* Márcia Luciane Lange SILVEIRA** Regina Maria Miranda GERN** Sandra Aparecida FURLAN** Jorge Luiz NINOW* Elisabeth WISBECK** RESUMO: Cogumelos do gênero Pleurotus representam um alimento de custo baixo, com teor elevado de proteínas, aminoácidos essenciais, proporção elevada de ácidos graxos insaturados, diversas vitaminas e minerais, além de teores baixos de gorduras, ácidos nucléicos, açúcares e calorias. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o valor nutricional de basidiomas de Pleurotus djamor de 1 o e 2 o fluxo produtivo, cultivados em palha de bananeira, em termos de teores de carboidratos, proteínas, fibras, gorduras, cinzas, vitaminas, fósforo e potássio. Os teores de carboidratos totais, proteína bruta, fibra bruta e cinzas diminuíram do 1 o para o 2 o fluxo produtivo de 32,7 para 27,4g/100g, de 20,5 para 19,8g/100g, de 22,4 para 12,7g/100g e de 7,4 para 6,3g/100g, respectivamente. Os valores de gordura bruta e umidade não variaram, permanecendo em torno de 1,1 e 90g/100g, respectivamente. Os teores de vitamina B 1 foram superiores aos de vitamina B 2, independentemente do fluxo produtivo, e foi encontrada maior quantidade de potássio do que de fósforo. Pleurotus djamor, de 1 o fluxo produtivo, pode ser considerado fonte de fósforo e potássio, além de apresentar baixo teor de açúcar e não conter gordura. PALAVRAS-CHAVES: Pleurotus djamor; valor nutricional; cultivo sólido; palha de bananeira. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, houve um aumento significativo na produção de cogumelos comestíveis. 27 O gênero Pleurotus, um basidiomiceto, abriga cerca de 40 espécies, todas comestíveis. Possui um complexo enzimático lignocelulolítico único, com as enzimas celulase, hemicelulase, ligninase, celobiase e lacase, as quais permitem que esses fungos degradem uma grande variedade de resíduos lignocelulósicos, como por exemplo, a palha de bananeira. 20 Tradicionalmente, as folhas de bananeira são dispostas no solo como cobertura morta, auxiliando na contenção da erosão, evitando a compactação do solo e devolvendo uma parte de nutrientes ao mesmo. No entanto, a incorporação ao solo de matéria orgânica não decomposta implica no processo de humificação, mobilizando intensa atividade microbiana, o que provoca temporariamente uma deficiência de nitrogênio que é consumido pelos microrganismos em detrimento das plantas. 18 Uma forma de utilizar as folhas de bananeira é a produção de corpos frutíferos (cogumelos) do gênero Pleurotus, aproveitando a facilidade que esse gênero possui em degradar material lignocelulósico. 20 Informações a respeito da composição de alimentos têm se tornado cada vez mais importantes para se avaliar a qualidade dos mesmos. Constituintes como as proteínas, os lipídeos e as fibras têm se tornado uma importante preocupação para profissionais das áreas da saúde e de alimentos. O consumidor, por sua vez, tem buscado fontes naturais de vitaminas além do interesse por produtos de boa qualidade. 12 Os basidiomas dos fungos do gênero Pleurotus são apreciados não somente pelo seu sabor, mas também pelo seu valor nutricional. Apresentam alto teor de proteínas de boa qualidade, aminoácidos essenciais, elevada proporção de ácidos graxos insaturados, diversas vitaminas e minerais, além de baixos teores de gorduras, colesterol, ácidos nucleicos, baixo teor calórico e baixo custo de produção. 5, 25 Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a composição nutricional de Pleurotus djamor UNI- VILLE 001 em termos de carboidratos, proteínas, fibras, gordura, cinzas, fósforo e potássio nos basidiomas de primeiro e de segundo fluxo produtivo, cultivados em palha de bananeira. MATERIAL E MÉTODOS Microrganismo e Manutenção Pleurotus djamor UNIVILLE 001, isolado no Campus Joinville da UNIVILLE (SC-Brasil), foi mantido em placas de Petri, a 4ºC, em meio TDA (Trigo Dextrose Agar). * Departamento de Engenharia Química e de Alimentos Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis SC Brasil. ** Departamento de Engenharia Química e Departamento de Engenharia Ambiental Universidade da Região de Joinville Joinville SC Brasil. . elisabeth.wisbeck@univille.br. 197

2 10 O meio TDA era composto por 1L de extrato de trigo, 20g de dextrose e 15g de ágar, previamente esterilizados por 20 minutos a 120 C e 1atm. O extrato de trigo foi obtido através do cozimento de grãos de trigo em água destilada por 10 minutos, na proporção 1:2 (trigo seco: água) (p/v). A incubação foi realizada durante 7 dias a 28 ± 2 C em sala escura e os repiques feitos a cada três meses. Preparo do Inóculo O inóculo foi preparado conforme metodologia descrita por Bonatti et al. 5 Grãos de trigo foram cozidos em água na proporção de 1:2 (grãos de trigo:água) durante 10 minutos. Aos grãos drenados foram adicionados, em relação à massa seca de grãos, CaCO 3 (0,35%) e CaSO 4 (1,3%), embalados (250g de grãos de trigo/pacote de polipropileno de 20 x 30cm), fechados com respiro de espuma para facilitar a troca gasosa e esterilizados a 121 C e 1 atm, durante 1 hora. Após a esterilização, cada pacote foi inoculado com três discos de ágar (12 ± 1mm de diâmetro), contendo micélio fúngico. A incubação foi a 28 ± 2 C, em sala escura, até a colonização completa da superfície dos grãos pelo micélio. Preparo e Inoculação do Substrato O substrato de cultivo foi preparado com folhas secas de bananeira cortadas em fragmentos de 2 a 5cm, imersas em água por 12 horas, escorridas por aproximadamente 2 horas 5 obtendo umidade aproximada de 70% e embaladas em quantidade equivalente de 150g massa seca por pacote de polipropileno (28 x 40cm). Os pacotes, com substrato, foram suplementados com 5% de farelo de arroz em relação à massa seca de substrato, homogeneizados, fechados com respiro de espuma fixada com fita crepe e pasteurizados em vapor d água a 100 C por 1 hora. Após o resfriamento, os pacotes foram inoculados com 10% de inóculo em relação à massa de substrato seco e incubados em sala escura a 25 ± 2 C. Indução de Primórdios A indução de primórdios, após a completa colonização do substrato pelo micélio, foi realizada através da perfuração dos pacotes e exposição destes à luz por um período de 12 horas/dia, umidade relativa do ar de aproximadamente 90% e temperatura de 28 ± 2 C até a formação dos basidiomas 23 em câmara de cultivo com controles automáticos (Figura 1a). Colheita O momento de colheita, entre sete e quatorze dias após a indução dos primórdios, foi estabelecido de forma visual quando as margens do píleo apresentavam-se planas, estágio este precedente à esporulação. O procedimento adotado foi a colheita da totalidade dos basidiomas em cada fluxo produtivo, ou seja, bastando um basidioma atingir o ponto de colheita, os demais basidiomas daquele pacote eram colhidos. A colheita do segundo fluxo de produção foi realizada, aproximadamente, após uma semana do primeiro e o mesmo procedimento de colheita foi adotado. Na Figura 1b tem-se foto de basidiomas de P. djamor em ponto de colheita. Preparo das Amostras para Análise Os basidiomas do 1º e do 2º fluxo produtivo foram desidratados a 40ºC por 24 horas em estufa com circulação de ar forçada, triturados e secos em estufa a 105 C até massa constante. Para a análise de vitaminas, basidiomas in natura foram liofilizados por 18 horas e depois triturados. Análises Os parâmetros analisados foram teor de umidade, carboidratos totais, gordura bruta, fibra bruta, cinzas, 1 proteína bruta e vitaminas. 2 Fósforo e potássio foram analisados através de espectrometria de absorção atômica. O teor de proteína bruta foi calculado através da multiplicação do teor de nitrogênio total pelo fator de correção de 4, As análises foram realizadas em triplicata. Os resultados foram submetidos à análise de variância através do Teste de Tukey com nível de significância de 5% (ANOVA). FIGURA 1 (a) Câmara de cultivo com pacotes de Pleurotus djamor em fase de frutificação. (b) Ponto de colheita de basidiomas de Pleurotus djamor cultivados em palha de bananeira. 198

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1 tem-se a umidade e a composição centesimal de carboidratos totais, proteína bruta, gordura, fibra bruta, cinzas, vitamina B 1, vitamina B 2, fósforo e potássio de basidiomas de P. djamor de 1º e 2º fluxo produtivo. Observa-se uma diminuição no teor de carboidratos totais de 32,69 para 27,37g/100g do 1º para o 2º fluxo produtivo. Essa diminuição pode estar relacionada com a modificação da composição do substrato após o 1º fluxo produtivo, que diminui a quantidade de carboidratos após o crescimento micelial e a formação dos primeiros basidiomas. 15 Os teores de carboidratos obtidos neste trabalho estão de acordo com Bernas et al., 4 os quais relatam que, dos constituintes dos cogumelos, os carboidratos são encontrados em grande quantidade, podendo variar de 16 a 85% em massa seca. Para Pleurotus spp., geralmente encontra-se um teor médio de 65,82% em base seca. 12 O teor de proteína bruta nos basidiomas diminuiu de 20,5 para 19,8g/100g entre o 1º e 2º fluxo de produção. Esses teores são superiores aos encontrados para P. djamor (15,6%) por Guo et al. 14 No entanto, estes autores obtiveram valores mais elevados para outras espécies de Pleurotus comercializadas na China, como 30,3% para P. ferulae e 27,7% para P. nebrodensis. Furlan et al., 11 avaliando o teor de proteínas em P. ostreatus e P. sajor caju, obtiveram 16,8 e 13,1% em P. ostreatus cultivado em palha de bananeira e em palha de arroz, respectivamente, e 18,4 e 12,9% em P. sajor caju cultivado em palha de bananeira e em palha de arroz, respectivamente. A variação dos valores de proteínas para Pleurotus spp., mostrada na literatura, demonstra a influência da espécie e da composição do substrato sobre essa característica. Os cogumelos, em geral, apresentam uma baixa quantidade de gordura, variando entre 2 a 8% da massa seca do basidioma. 24 Nos resultados da Tabela 1 não se observou diferença significativa no teor de gordura dos basidiomas de 1 o e 2 o fluxo (1,1g/100g) valor este bastante reduzido em relação aos observados por outros autores. Guo et al. 14 encontraram 4,85%, 5,71% e 7,35% para P. sapidus, P. ferulae e P. nebrodensis, respectivamente. Toro et al. 26 obtiveram variações de 4,58 a 5,19% para diferentes espécies de Pleurotus cultivados em palha de trigo. Com relação ao teor de fibras nos cogumelos, em geral este varia de 3 a 32% em base seca. 8 No presente trabalho, os dados obtidos estão dentro desta faixa, ou seja, foram de 22,43 e 12,69g/100g em basidiomas de 1 o e 2 o fluxo, respectivamente (Tabela 1). No entanto, valores bem abaixo desses já foram reportados, 22 tal como 3,84% para Pleurotus sajor caju cultivado em capim coast-cross e bagaço de cana-de-açúcar. Em basidiomas de P. djamor, P. ferulae, P. nebrodensis e P. sapidu, obtidos do comércio da China, registraram-se 17,2, 11,2, 15,7 e 12,3% de fibras, respectivamente. 14 O conteúdo de cinzas foi de 7,4 e 6,34g/100g em basidiomas de 1 o e 2 o fluxo, respectivamente, havendo diferença significativa entre os valores obtidos (Tabela 1). A determinação de cinzas fornece uma indicação da riqueza de elementos minerais no produto, representando cerca de 10% da matéria seca em cogumelos comestíveis. 3 Guo et al. 14 encontraram valores de cinzas de 5,83, 4,96, 3,84 e 5,32% para P. djamor, P. ferulae, P. nebrodensis e P. sapidus, respectivamente. Teores de cinzas mais elevados (12%) foram reportados 21 em P. sajor-caju, cultivado em palha de arroz. Em relação ao teor de vitaminas, verifica-se que a vitamina B 1 diminui no 2º fluxo, enquanto a vitamina B 2 não sofre alteração. A literatura apresenta teores de vitaminas B 1 e B 2 acima dos valores obtidos no presente trabalho para outras espécies de Pleurotus e em substratos distintos do utilizado no presente experimento. Para P. ostreatus, os teores de vitaminas B 1 e B 2 foram 1,91 e 3,62mg/100g, res- Tabela 1 Dados médios de umidade e de composição centesimal (média obtida ± erro padrão) de basidiomas de Pleurotus djamor, de 1 o fluxo e 2 o fluxo, em base seca, cultivados em substrato palha de bananeira. Letras iguais significam médias sem diferença significativa entre basidiomas de 1º e 2º fluxo. Característica Basidiomas 1º fluxo 2º fluxo Umidade (g/100g) 90,07 ± 0,28 a 90,63 ± 028 a Carboidratos totais (g/100g) 32,69 ± 0,47 a 27,37 ± 0,02 b Proteína bruta (g/100g) 20,50 ± 0,0 a 19,80 ± 0,0 b Gordura (g/100g) 1,12 ± 0,03 a 1,09 ± 0,09 a Fibra bruta (g/100g) 22,43 ± 3,43 a 12,69 ± 0,0 b Cinzas (g/100g) 7,40 ± 0,07 a 6,34 ± 0,01 b Vitamina B 1 (mg/100g) 1,28 ± 0,06 a 0,61 ± 0,06 b Vitamina B 2 (mg/100g) 0,22 ± 0,00 a 0,21 ± 0,01 a Fósforo (P) (mg/100g) 1365 ± 499 a 919 ± 199 a Potássio (K) (mg/100g) 3149 ± 897 a 2611 ± 598 a O teor de umidade não variou nos basidiomas de 1 o e 2 o fluxo produtivo, permanecendo em torno de 90g/100g, 5, 17 valor similar ao reportado na literatura. 199

4 Tabela 2 Valores de carboidratos (açúcares), gordura total, proteínas, fibras, vitaminas, fósforo e potássio obtidos em base úmida para basidiomas de P. djamor de 1 o e 2 o fluxo e comparação com a Portaria n o Nutrientes Basidiomas de 1 o / 2 o fluxo % da IDR de referência para basidiomas de 1 o / 2 o fluxo Conclusão pela Portaria n Açúcares (g/100g) 3,24 / 2,56 - Baixo teor de açúcares. Gordura total (g/100g) 0,11 / 0,10 - Não contém gordura. Fibras (g/100g) 2,10 / 1,19 - Não é fonte de fibra. Proteínas (g/100g) 2,03 / 1,85 4% / 3,7% Não é fonte de proteína. Vitamina B 1 (mg/100g) 0,12 / 0,06 10% / 5% Não é fonte de vitamina B 1. Vitamina B 2 (mg/100g) 0,02 / 0,019 1,5% / 1,4% Não é fonte de vitamina B 2. P (mg/100g) 1354 / ,3% / 12,3% Basidiomas de 1 o fluxo são fonte de P. K (mg/100g) 3124 / ,6% / 12,2% Basidiomas de 1 o fluxo são fonte de K. 6 Açúcares - Baixo teor: Máximo de 5g/100g. Não contém: Máximo de 0,5g/100g. Gordura total - Baixo teor: Máximo de 3g/100g. Não contém: Máximo de 0,5g/100g. Fibras - Fonte: Mínimo de 3g/100g. Alto teor: Mínimo de 6g/100g. Proteínas - Fonte: Mínimo de 10% da IDR de referência/100g. Alto teor: Mínimo de 20% da IDR de referência/100g. IDR = 50g. 7 Vitaminas - Fonte: Mínimo de 15% da IDR de referência/100g. Alto teor: Mínimo de 30% da IDR de referência/100g. IDR Vitamina B 1 = 1,2mg. 7 IDR Vitamina B 2 = 1,3mg. 7 Minerais - Fonte: Mínimo de 15% da IDR de referência/100g. Alto teor: Mínimo de 30% da IDR de referência/100g. IDR P = 700mg. 7 IDR K = 2000mg. 16 pectivamente. 28 Para P. sajor, caju, Çaglarirmak 9 também verificou teores maiores dessas vitaminas, ou seja, 1,4 e 1,2mg/100g, respectivamente; ademais, o teor de vitamina B 1 foi maior que o de B 2. Esse fato também foi observado com P. djamor no presente trabalho, independentemente do fluxo produtivo. Observa-se uma diminuição dos conteúdos de P e K nos basidiomas de P. djamor de 2 o fluxo, que deve estar relacionada com a diminuição desses nutrientes no substrato após o 1º fluxo produtivo. A redução desses nutrientes no substrato já foi observada em cultivo de P. ostreatus com resíduo têxtil de algodão. 15 O autor verificou uma diminuição de 28,6% de P e de 50,0% de K no substrato após o cultivo do fungo. A composição mineral, em base seca, de P. djamor foi avaliada por Guo et al. 14 e em termos de fósforo e potássio foram encontrados 760 e 1230mg/100g, respectivamente. Comparando com os valores obtidos em P. djamor no presente trabalho, verifica-se que os basidiomas de 1 o e 2 o fluxo apresentaram teores de P e K mais elevados (Tabela 1). No entanto, em P. ostreatus comercializados na Turquia 13 foram encontrados 3260 e 2190mg/100g de P e K, respectivamente. Sturion Ranzani 25 determinaram a composição em minerais de basidiomas de sete espécies de Pleurotus obtidas de cultivadores no Estado de São Paulo. Os resultados, em média, classificaram tais cogumelos como fonte de fósforo (1400mg/100g) e de potássio (3280mg/100g) e ainda, segundo os autores, P e K são os maiores componentes minerais encontrados no gênero Pleurotus. A comparação com a literatura dos resultados obtidos neste trabalho encorajou a discussão, que se segue, para avaliar a possibilidade de P. djamor, cultivado em palha de bananeira, ser considerado fonte de fibras, proteínas, vitaminas, fósforo e potássio, com teores baixos de açúcares e de gordura. Para tanto, os resultados foram comparados com o determinado pela Portaria n o 27 de 13 de janeiro de Os conteúdos de carboidratos, gordura total, fibras, proteínas, vitaminas, fósforo e potássio foram convertidos para base úmida, levando-se em consideração o teor de umidade dos basidiomas de 1 o (90,07g/100g) e 2 o (90,63g/100g) fluxo (Tabela 1), para viabilizar a comparação com a Portaria n o 27 6 como mostrado na Tabela 2. Na Tabela 2 pode-se verificar que P. djamor de 1 o fluxo produtivo pode ser considerado fonte de P e de K, além de apresentar baixo teor de açúcares e não conter gordura. CONCLUSÃO Os basidiomas de P. djamor, cultivados em palha de bananeira, apresentaram maior teor de vitamina B 1 do que de vitamina B 2 e maior quantidade de potássio do que de fósforo, de acordo com o reportado na literatura. Os teores de carboidratos totais, proteína bruta, fibra bruta, cinzas e vitamina B 1 foram inferiores nos basidiomas do 2 o fluxo produtivo, mostrando que, após o 1º fluxo, diminui o valor nutricional dos basidiomas. 200

5 A análise nutricional aponta P. djamor de 1 o fluxo produtivo, cultivado nas condições deste trabalho, como promissor em dietas para pessoas com deficiência em fósforo e potássio, além de apresentar baixo teor de açúcar e não conter gordura. Apesar de P. djamor não poder ser considerado fonte de vitaminas B 1 e B 2, pode contribuir na dieta por apresentar um % da IDR de referência, para vitamina B 1, próximo ao mínimo exigido. RAMPINELLI, J. R.; SILVEIRA, M. L. L.; GERN, R. M. M.; FURLAN, S. A.; NINOW, J. L.; WISBECK, E. Nutritional value of Pleurotus djamor cultivated in banana straw. Alim. Nutr., Araraquara, v. 21, n. 2, p , abr./jun ABSTRACT: Pleurotus genus mushrooms represent a low cost food rich in proteins and wich contain essential amino acids, high proportion of unsaturated fatty acids, various vitamins and minerals, low levels of fats, nucleic acids, sugars and calories. The objective of this study was to evaluate the nutritional value of Pleurotus djamor fruiting bodies of first and second production flows in terms of carbohydrates, protein, fiber, fat, ash, vitamins, phosphorus and potassium. The levels of total carbohydrates, crude protein, crude fiber and ash content decreased after a productive flow from 32.7 to 27.4g/100g, 20.5 to 19.8g/100g, 22.4 to 12.7 and 7.4g/100g to 6.3g/100g, respectively. The crude fat and moisture did not change, remaining around 1.1 and 90g/100g, respectively. The vitamin B 1 content was higher than vitamin B 2 in both production flows and larger amounts of potassium (K) than phosphorus (P) were found. Pleurotus djamor can be considered a source of P and K, added to the fact that it is low in sugar content and contains no fat. KEYWORDS: Pleurotus djamor; nutritional value; solid cultivation; banana straw. REFERÊNCIAS 1. ASSOCIATON OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official methods of analysis. 14 th ed. Arlington, p. 2. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official methods of analysis. 18 th ed. Gaithersburg, BANO, Z. A.; RAJARATHNAM, S. Pleurotus mushrooms. Part II. Chemical composition, preservation, ad role and human food. Crit. Rev. Food Sci. Nutr., v. 27, n. 2, p , BERNAS, E.; JAWORSKA, G.; LISIEWSKA, Z. Edible mushrooms as a source of valuable nutritive constituents. Acta Sci. Pol. Technol. Alim., v. 5, n. 1, p. 5-20, BONATTI, M. et al. Evaluation of Pleurotus ostreatus and Pleurotus sajor-caju nutritional characteristics when cultivated in different lignocellulosic wastes. Food Chem., v. 88, p , BRASIL. Ministério da Saúde. ANVISA. Portaria n. 27, de 13 de janeiro de Regulamento técnico referente à informação nutricional complementar (declarações relacionadas ao conteúdo de nutrientes). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 jan.1998, Seção 1, n. 11, p BRASIL. Ministério da Saúde. ANVISA. Resolução - RDC n. 269, de 22 de setembro de Regulamento técnico sobre a ingestão diária recomendada (IDR) de proteína, vitaminas e minerais. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 22 set p. 8. BREENE, W. M. Nutritional and medicinal value of specialty mushrooms. J. Food Prot., v. 53, n. 10, p , ÇAGLARIRMAK, N. The nutrients of exotic mushrooms (Lentinula edodes and Pleurotus species) and an estimated approach to the volatile compounds. Food Chem., v. 105, p , FURLAN, S. A. et al. Mushrooms strains able to grow at high temperatures and low ph values. World J. Microbiol. Biotechnol., v. 13, n. 6, p , FURLAN, S. A. et al. Possibilities of Pleurotus aplications in food health and anvironmental technologies. In: KOUTINAS, A.; PANKEY, A.; LARROCHE, C. Current topics on bioprocess in food industry. India: Asiatech Publ., p FURLANI, R. P. Z.; GODOY, H. T. Valor nutricional de cogumelos comestíveis. Ciênc. Tecnol. Alim., Campinas, v. 27, n. 1, p , GENÇCELEP, H. A. et al. Determination of mineral contents of wild-grown edible mushrooms. Food Chem., v. 113, p , GUO, L. A.; LIN, J. B.; LIN, J. Non-volatile components of several novel species of edible fungi in China. Food Chem., v. 100, p , HOLTZ, M. Utilização de resíduos de algodão da indústria têxtil para a produção de corpos frutíferos de Pleurotus ostreatus DSM f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Processos) Universidade da Região de Joinville, Joinville, LIFECLINIC INTERNATIONAL. Nutrition: potassium. Disponível em: focus/nutrition/potassium.asp. Acesso em: 26 mar MANZI, P. et al. Commercial mushrooms: nutritional quality and effect of cooking. Food Chem., v. 84, p , MEDINA, J. C. Banana: cultura, matéria-prima, processamento e aspectos econômicos. Campinas: ITAL, p. 201

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