Escola Superior Náutica Infante D. Henrique. Licenciatura em Pilotagem - Departamento de transportes e logística

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Escola Superior Náutica Infante D. Henrique. Licenciatura em Pilotagem - Departamento de transportes e logística"

Transcrição

1 Escola Superior Náutica Infante D. Henrique Licenciatura em Pilotagem - Departamento de transportes e logística Oeiras, Novembro de 2015

2 ÍNDICE Páginas Radar... 3 Introdução histórica... 3 Funcionamento básico... 3 Componentes... 3 Anti-Clutter rain... 4 Gain control... 4 Anti-clutter Sea... 4 Anti-clutter rain... 5 Electronic bearing line (EBL)... 5 Variable range mark (VRM)... 5 Shore base radar / VTS... 6 SOLAS Capítulo V - Segurança da Navegação regra VTS services... 7 Objetivo principal do VTS... 7 Tipos de VTS... 8 VTS costeiro... 8 VTS Estuarino/Portuário... 8 Configuração técnica... 8 VHF... 9 Socorro... 9 Noções gerais... 9 Comunicação de socorro Resposta à comunicação de socorro Outras expressões empregues na comunicação de socorro Urgência Noção geral Mensagem muito urgente Segurança Avisos à navegação Noção geral Manobra de fundear Seleção do ponto para fundear Planeamento do fundeio de precisão Medidas a tomar após o fundear Cálculo do ponto de guinada Curvas evolutivas do navio Ponto de guinada... 16

3 ! Radar Radar, abreviatura derivada da expressão, em inglês, Radio detection and ranging. Introdução histórica No final do século XIX, estudo amplo e profundo propagação das ondas eletromagnéticas (Maxwell e Hertz). Durante a 2ª Guerra Mundial, origina desenvolvimento tecnológico devido ao esforço de guerra. Nesta fase o Radar era praticamente exclusivo de uso militar, força aérea e defesa de zonas costeiras. Funcionamento básico O princípio básico do RADAR de navegação é a determinação da distância para um objeto, ou alvo. Esta distância é determinada através do cálculo do tempo necessário para que, um impulso de energia de radiofrequência, transmitido sob a forma de referência até o alvo e retornar com um eco refletido. Componentes Transmissor - gera energia eletromagnética sob a forma de impulsos. Antena - envia energia para o espaço sob a forma de impulsos e capta-a no regresso. Recetor - recebe e amplifica a energia refletida pelos alvos. Indicador visual - mostra os ecos e mede a respetiva distância e o azimute Normalmente os radares de navegação operam na faixa de frequência S (comprimento de onda de 10cm), para navegação oceânica e navegação costeira. Funcionam também na faixa de frequência X (comprimento de onda de 3cm) para navegação em águas restritas (aproximação/ aterragens e navegação em portos e canais) Para instalações em que se exige uma imagem extremamente detalhada, como no radar para navegação fluvial, ou nas instalações em que as dimensões da antena devam ser reduzidas ao mínimo (como nos radares de aviação), utilizam-se comprimentos de onda ainda menores (1,25 cm e 0,9cm). Nos radares de banda X (3cm), a imagem é mais detalhada que nos radares de banda S (10 cm). Em contrapartida, o alcance é menor (para a mesma potência) e, além disso, os radares de banda X são mais afetados por fenómenos atmosféricos e meteorológicos (chuva, granizo, neve, etc.), que degradam a qualidade da apresentação, podendo até camuflar completamente a imagem. Escola superior náutica Infante D. Henrique!3

4 Os navios atuais, estão normalmente equipados com 2 radares de navegação um na banda S outro na banda X. O efeito da refração normal, assumindo condições atmosféricas padrões, é encurvar para baixo a trajetória das ondas-radar, acompanhando a curvatura da Terra e aumentando o HORIZONTE- RADAR, em relação ao horizonte geográfico. Em tempo calmo, sem turbulência, quando ocorre uma camada superior de ar quente e seco, sobre uma camada de superfície de ar frio e húmido, pode surgir uma condição denominada super-refração, cujo efeito é aumentar a curvatura para baixo da trajetória da onda radar, aumentando, assim, o alcance de deteção. Se uma camada de ar frio e húmido se sobrepõe a uma camada de ar mais quente e seco, pode ocorrer uma camada de ar mais quente e seco, pode ocorrer uma condição denominada subfração, cujo efeito é assim, diminuir o alcance máximo de deteção. A sub-refração também afeta o alcance mínimo do radar e pode resultar na impossibilidade de detetar alvos baixos a curta distância. Anti-Clutter rain Controle que se destina a diminuir, tanto quanto possível, os ecos de chuva, granizo e neve, que podem camuflar os alvos. Atoando no controle obtém-se uma redução dos ecos no ecrã de radar, o que reduz o PPI (Plan Position Indicator) as manchas causadas por chuva, neve ou granizo. Quando em uso, este controle tem um efeito sobre toda PPI e geralmente tende a reduzir a sensibilidade do recetor e, assim, a intensidade dos ecos apresentados na imagem radar. Gain control Controle de ganho deve ser ajustado de forma a que o ecrã pareça um pouco salpicado, isto é, de forma que uma leve nódoa, ou sinal de fundo, seja visível. Assim o equipamento estará na sua condição mais sensível, e os objetos tenderão a ser detetados nas maiores distâncias possíveis. Se o ganho for reduzido para clarear completamente esta nódoa de fundo, o resultado será um decréscimo nos alcances de deteção. Com pouco ganho, os ecos fracos não serão apresentados. Com ganho excessivo, o contraste entre os ecos e fundo do ecrã é reduzido, dificultando a observação de radar. Anti-clutter Sea É um controle anti mancha do mar que se destina a melhorar a imagem do radar, pela supressão dos ecos produzidos pelo retorno do mar nas proximidades do navio. Em virtude desses ecos, forma-se, em torno do centro do PPI, uma imagem confusa, que pode vir a mascarar os alvos próximos ao navio. Escola superior náutica Infante D. Henrique!4

5 Anti-clutter rain Controle que se destina a diminuir, tanto quanto possível, os ecos de chuva, granizo e neve, que podem camuflar os alvos. Atoando no controle obtém-se uma redução dos ecos no ecrã de radar, o que reduz o PPI (Plan Position Indicator) as manchas causadas por chuva, neve ou granizo. Quando em uso, este controle tem um efeito sobre toda PPI e geralmente tende a reduzir a sensibilidade do receptor e, assim, a intensidade dos ecos apresentados na imagem radar Electronic bearing line (EBL) Serve para fazer a marcação aos alvos Variable range mark (VRM) É um anel para marcação da distância Escola superior náutica Infante D. Henrique!5

6 Shore base radar / VTS Os primeiros sistemas, liverpool (UK) 1948, Long Beach (USA) 1950, Rotterdam (Netherlands) Radares na zona costeira e portuária para monitorar o tráfego marítimo. SOLAS Capítulo V - Segurança da Navegação regra Os serviços do tráfego marítimo (VTS) contribuem para: A segurança da vida humana no mar A segurança e eficiência da navegação e proteção do meio ambiente Proteção das zonas de costa adjacentes, de locais de trabalho e instalações offshore de possíveis efeitos adversos do tráfego marítimo. 2. Os governos contratantes devem garantir o estabelecimento de VTS onde, em sua opinião, o volume de tráfego ou o grau de risco justifique tais serviços 3. O planeamento e implementação de VTS por parte dos Governos Contratantes deve, sempre que possível, respeitar as medidas adoptadas pela organização. A utilização de VTS só pode ser considerada obrigatória em áreas que pertençam a águas territoriais do estado ribeirinho. 4. Os governos devem fazer todos os esforços para assegurar a participação nos VTS de todos os navios com bandeira nacional 5. Nada que conste nesta Regra ou nas Orientações adoptadas pela Organização, deverá prejudicar os direitos e deveres dos Governos à luz do direito internacional, ou os regimes legais observados pela navegação internacional em estreitos e em canais dos arquipélagos. Serviço de tráfego marítimo (VTS) - Serviço implementado por uma autoridade competente, na perspetiva de uma maior segurança e eficiência do tráfego marítimo, assegurando ainda a proteção do meio ambiente. O serviço deve ter capacidade para interagir com o tráfego e dar resposta a problemas de tráfego gerados na área VTS. Autoridade competente - Designada pelo governo como responsável no todo ou em parte, pela segurança e eficiência do tráfego marítimo e pela proteção do meio ambiente. Escola superior náutica Infante D. Henrique!6

7 VTS authority - Autoridade VTS é o organismo responsável pela gestão, operação e coordenação do VTS, pela interação com os navios participante e pela resposta segura e efetiva do sistema. VTS area - Área VTS, área sob a ação do VTS, formalmente declarada e delineada. Uma área VTS pode estar subdividida em subáreas ou sectores VTS center - Centro VTS a partir do qual é operado o VTS. Cada subárea do VTS pode ter os seus próprios sub-centros. VTS operator - Operador VTS é a pessoa com formação adequada para o desempenho de tarefas que contribuam para os serviços VTS. VTS sailing plan - plano de navegação VTS de mútuo acordo, estabelecido entre a autoridade VTS e o comandante do navio, relativo ao movimento do navio na área VTS. VTS traffic image - Imagem de superfície dos navios e respetivos movimentos na área VTS. Allied services - Serviços associados ativamente ligados à segurança e eficiência da passagem do navio através da área VTS VTS services Serviço informativo: assegura que as informações essenciais sejam disponibilizadas atempadamente por forma a permitir a tomada de decisões a bordo sob o ponto de vista da navegação Serviço de assistência à navegação visa a auxiliar nas decisões a tomar a bordo sob o ponto de vista da navegação e controlar os seus efeitos. Serviço de organização de tráfego prevê e evita o desenvolvimento de situações perigosas de tráfego marítimo e toma providências no sentido de um movimento de tráfego marítimo seguro e eficiente dentro da área VTS. Objetivo principal do VTS Garantir a navegação em segurança em zonas de águas restritas, em zonas costeiras ou de grande densidade de tráfego, através de serviços de informação e assistência à navegação. Objetivos secundários: gestão e controlo do tráfego marítimo; segurança marítima; coordenação de operações SAR; proteção do meio ambiente; gestão de operações portuárias; operações comerciais Escola superior náutica Infante D. Henrique!7

8 Tipos de VTS VTS costeiro Objetivo: segurança da navegação Tarefas essenciais: informação/fiscalização Localização: áreas onde é necessário proceder à organização do tráfego de moo a que sejam respeitados os TSS e outros sistemas de roteamento. VTS Estuarino/Portuário Sistemas que por vezes se sobrepõem e interagem. Há autores que consideram estes dois sistemas como um só designando-o por VTS Portuário. Foi o caso da IMO nas suas Guidelines and criteria for VTS Objetivo: segurança da navegação Tarefas essenciais: assistência à navegação e organização de tráfego Localização: estuário, rio ou canal (VTS estuarino na área portuária (VTS portuário) Configuração técnica Equipamento de deteção/localização: Radar; circuitos fechados de televisão (CCTV); global positioning systems (GPS); transponders (racon, SARTs, EPIRBs, VHFDSC, AIS); ajudas visuais. Ajudas à navegação: Bóias, enfiamentos, marcas de proa, faróis, sirenes, etc. Sensores ambientais: Para medição da temperatura, pressão, humidade e intensidade do vento, correntes, marés, direção e altura da vaga Equipamento de comunicações: VHF, UHF, HF, MF, telémovel, Equipamento para processamento de dados: permitindo recolher, avaliar, processar, visualizar apresentar e guardas informação. Escola superior náutica Infante D. Henrique!8

9 VHF Socorro Noções gerais Tráfego de socorro são todas as comunicações que dizem respeito a um pedido de assistência imediata por parte de uma embarcação aeronave ou outro móvel em perigo. Uma estação marítima costeira de correspondência pública não deve taxar as comunicações de socorro. Ideias-chave das comunicações de socorro: Prioridade máxima Perigo grave e iminente, necessidade de auxilio imediato Obrigatória a prestação de auxílio Sinal: Mêdê (M aidez), também dito Mayday Canal 16 Necessária autoridade superior da embarcação Síntese: O sinal radiofónico a ser transmitido em VHF no canal 16 caso a embarcação esteja por exemplo a afundar-se, será a palavra mêdê repetida três vezes Escola superior náutica Infante D. Henrique!9

10 Comunicação de socorro 3x MÊDÊ; AQUI; 3x o nome da embarcação ou indicativo de chamada; Logo a seguir, mensagem de socorro; MÊDÊ aqui; Nome da embarcação ou indicativo de chamada; Posição de embarcação; Natureza do acidente; Ajuda pretendida informação que facilite a assistência; Escuto A partir deste momento, até acabarem as comunicações de socorro, deve usar-se MÊDÊ (pela embarcação em perigo e pela estação que presta socorro) Exemplo: A embarcação Tubarão está com fogo a bordo perto do Cabo da Roca e precisa de auxílio imediato. Deve transmitir em Canal 16: 3x MÊDÊ; AQUI; 3x TUBARÃO; MÊDÊ AQUI; TUBARÃO; POSIÇÃO 5 MILHAS OESTE CABO DA ROCA; Tenho fogo a bordo; Necessito auxílio urgente; Escuto Síntese: a mensagem de socorro em radiotelefonia é composta pelos seguintes elementos: palavra MÊDÊ e nome da embarcação em perigo, indicação da posição em latitude e longitude, natureza do acidente, tipo de assistência requerida - e outras informações que possam facilitar a busca e auxílio, como as supra referidas: tipo de embarcação, número de pessoas a bordo, visibilidade e estado do mar.) Resposta à comunicação de socorro No mesmo canal em que foi escutado o pedido de socorro MÊDÊ; 3x o nome da embarcação em perigo ou indicativo de chamada; AQUI; 3x o nome da embarcação (ou estação) que ouvi o pedido de socorro ou indicativo de chamada; Compreendido (nos exames tem aparecido recebido ); MÊDÊ; Breve descrição da ação que vai tomar; Escuto Exemplo: No caso da Estação Radionaval de Cascais ter ouvido o pedido de socorro, responderá no canal 16: MÊDÊ; TUBARÃO TUBARÃO TUBARÃO; AQUI; RADIONAVAL CASCAIS RADIONAVAL CASCAIS RADIONAVAL CASCAIS; CASCAIS; COMPREENDIDO; MÊDÊ; VOU COMUNICAR AUTORIDADES COMPETENTES; ESCUTO Síntese: O procedimento que um operador de uma embarcação deve efetuar para dar o entendido a uma mensagem de perigo de outra embarcação é: transmitir o sinal MÊDÊ, o nome da embarcação em perigo (3x), a palavra AQUI, o nome da sua embarcação e a expressão RECEBIDO MÊDÊ) Escola superior náutica Infante D. Henrique!10

11 A embarcação responderá: MÊDÊ; RADIONAVAL CASCAIS; AQUI; TUBARÃO; COMPREENDIDO; FICO ESCUTA CANAL 16; TERMINADO Outras expressões empregues na comunicação de socorro SILANCE MÊDE - Silêncio! Cessar imediatamente todas as transmissões. (Ordenado pela embarcação em perigo ou estação a coordenar operação de socorro) SILANCE DÊTRESSE - Silêncio! Está em curso tráfego de socorro. (Ordenado por outra estação radiofónica) MÊDE RELÉ - Pedido de socorro feito em nome da embarcação em perigo (por outra embarcação ou estação radiofónica) PRUDANCE - Indica que poderá ser começado um trabalho restrito (Indicado pela estação a dirigir o tráfego de socorro SILANCE FINI - Cessou o tráfego de socorro; Pode recomeçar o trabalho normal. (Indicado pela estação a dirigir o tráfego de socorro) Escola superior náutica Infante D. Henrique!11

12 Urgência Noção geral Por comunicações urgentes entendem-se todas as comunicações que dizem respeito à segurança da embarcação ou das pessoas desaparecidas ou que necessitam de assistência urgentemente. Mensagem muito urgente Sinal: PANEPANE (3x); Canal 16; Necessária ordem da autoridade superior da embarcação; O formato da mensagem é igual ao do socorro; só muda o sinal (deixa de ser MÊDÊ e passa a PANEPANE). Síntese: O sinal de urgência em radiotelefonia corresponde às palavras PANE PANE ditas três vezes antes do início da chamada de urgência Segurança Mensagem dirigida a todas as estações contendo um aviso vital ou importante à navegação ou um aviso meteorológico importante. Sinal: SECURITÊ (3x); Canal 16; potência máxima; mensagem canal de trabalho; anunciado após chamada de segurança no canal 16; necessária ordem da autoridade superior da embarcação; o formato da mensagem é livre. Avisos à navegação Noção geral Por aviso aos navegantes entende-se uma mensagem na qual uma estação transmite um aviso importante relativo à segurança da navegação. (Avarias de luzes, objetos à deriva, navios cargas perigosas ) Aviso vital - Grave risco para navegação; transmissão imediata, e todas as horas até próxima radiodifusão avisos horários. Precedido sinal de segurança. Aviso importante - risco para navegação; transmissão urgente, e todas as horas até próxima radiodifusão avisos horários. Precedido sinal de segurança. Aviso horário - Interesse para navegação (não urgente). Radiodifundido no horário. Informações meteorológicas Escola superior náutica Infante D. Henrique!12

13 Manobra de fundear Fundear com precisão é a série de manobras e procedimentos realizados pelo navio com a finalidade de fundear num ponto pré-selecionado, com um mínimo de erro. Em condições normais, um navio executará um fundeio de precisão para: Esperar vaga para atracação em portos, especialmente naqueles de intenso movimento e numerosa presença de navio. Abrigar-se de mau tempo Aguardar por outros navios com os quais operará Quando fundear em companhia de outros navios, em fundeadouros onde o espaço é restrito, sendo necessário que todos ocupem os pontos de fundeio pré determinados, para que não haja interferência mútua Do ponto de vista do navegador, há quatro fases para fundear com precisão: 1. Seleção do ponto para fundear 2. Planeamento da manobra de fundear de precisão 3. Aproximação e execução da manobra 4. Procedimentos a serem observados após estar fundeado Escola superior náutica Infante D. Henrique!13

14 Seleção do ponto para fundear A seleção do ponto para fundear, começa com a delimitação da área segura para o fundeio, no local escolhido para fundear. Depois de selecionar a localização, da área segura na qual fundear, deve ser estabelecida na Carta, por meio do seguinte procedimento: 1. Traçar a linha de perigo, que é normalmente a batimétrica correspondente a uma profundidade igual ao calado do navio mais 6 pés (aproximadamente 1,8m). 2. A partir da linha de perigo, construir uma série de arcos de raio igual ao comprimento do navio mais o comprimento de amarra a ser utilizado 3. A área externa a esses arcos será, então, uma área segura na qual fundear Após delimitada a área segura para fundear, passa-se à escolha do ponto de fundeio propriamente dito. Os seguintes aspetos devem ser considerados na seleção do ponto de fundeio: 1. O ponto de fundeio deve estar localizado numa área abrigada dos efeitos de ventos fortes, correntes e marés. 2. A área disponível para a manobra, tendo em vista o relevo da costa e o relevo submarino, deve ser suficiente. 3. O fundo deve ser, de preferência, areia ou lama, em vez de pedra, coral ou outro fundo duro, para permitir que o ferro unhe convenientemente 4. A profundidade não deve ser muito pequena, colocando o navio em perigo, nem muito grande, facilitando que o ferro garre. 5. A posição deve ser livre de perigos à navegação ou inconvenientes ao fundeio, tais como pedras submersas, cascos soçobrados, canalizações ou cabos submarinos. 6. Deve existir um número conveniente de pontos notáveis e de auxílio à navegação, e pontos luminosos, para controlar a posição do navio durante o dia e à noite. 7. Devem ser previstos pontos alternativos para o fundeio. Escola superior náutica Infante D. Henrique!14

15 Planeamento do fundeio de precisão Uma vez escolhido o ponto de fundeio e obtida a aprovação do Comandante, Passa-se ao traçado da derrota para o fundeadouro, o que deve ser feito na Carta Náutica de maior escala em que esteja representada a área em que se vai fundear. No planeamento do fundeio de precisão os seguintes factores devem ser considerados: A carta deve ser estudada em detalhe, a fim de se verificar a existência de auxílios à navegação ou ponto notável nas proximidades do través quando o navio atingir o ponto de fundeio, para servir de referência à marcação de largada do ferro. Os pontos que serão marcados durante a aproximação e fundeio devem ser definidos com antecedência, através do estudo da Carta Náutica da área, verificando-se as áreas de cruzamentos favoráveis de marcações. A amarra a ser utilizada é em função da profundidade e do tipo de fundo. Normalmente será usado um comprimento de amarra correspondente a 5 a 7 vezes a profundidade do local. Sabendo-se que uma quartelada de amarra mede 15 braças (27,4m), é possível estabelecer quantas quarteladas serão largados no ponto de fundeio selecionado. Medidas a tomar após o fundear Após fundear, devem ser traçados o Círculo de Giro do Navio (CGN) e o Círculo de Giro doaponte (CGP), importantes para verificação periódica da posição de fundeio. O raio do círculo de giro do navio (CGN) é igual ao comprimento do navio mais o comprimento da amarra utilizado e representa a figura descrita pela popa do navio quando este gira com o vento e maré. O raio do círculo de giro da ponte (CGP) é igual à distância escovém - ponte mais o comprimento da amarra e representa a figura descrita pela ponte quando o navio gira com o vento e maré. O centro comum dos dois círculos é o ponto de fundeio real. Traçados os referidos círculos, mostrados na figura seguinte, deve-se verificar se o CGN está todo ele compreendido na área segura para o fundeio. Escola superior náutica Infante D. Henrique!15

16 Evitar fundos de rocha: Ferro tem dificuldade em unhar Amarra, corre o risco de prender na rocha Ferro corre o risco de partir ao cair sobre a rocha Em caso de emergência (necessário fundear em fundo de rocha), arrear o ferro sob guincho (a aguentar), e reduzir a amarra a arrear ao mínimo. Manobra de suspender Manobra que consiste em arrancar o ferro do fundo, e trazê-lo para cima (içar o ferro). À medida que as quarteladas vão entrando o Oficial de serviço à manobra informa a ponte. Por vezes o ferro fica enterrado, e há dificuldade em virar o ferro, neste caso aboça-se o ferro (prende-se o ferro) quando estiver a pique (na vertical), dá-se umas palhetadas a vante, com muito cuidado a fim de evitar esforços em excesso na amarra. Cálculo do ponto de guinada Curvas evolutivas do navio Avanço: distância que o navio avança na direção do rumo inicial desde que se mete leme até a proa ter girado 90º. Diminui com o aumento do ângulo do leme, aumenta com a velocidade e tem por norma 3 a 5 vezes o comprimento do navio. Afastamento lateral: É a distância perpendicular entre o rumo inicial e a posição do navio ao girar 90º. Diminui com o aumento do ângulo do leme e é independente da velocidade do navio Ponto de guinada 1. Consultar dados táticos 2. Retirar afastamento e avanço 3. Calcular o ângulo da mudança de rumo, e com esse ângulo retirar os dados da curva evolutiva para uma certa velocidade e ângulo de leme 4. Calculo do ponto de guinada Escola superior náutica Infante D. Henrique!16

NAVEGAÇÃO : A CIÊNCIA E A ARTE Comte. Altineu Pires Miguens. Vol.I Cap.8 Uso dos Dados Táticos do Navio na Navegação em Águas Restritas

NAVEGAÇÃO : A CIÊNCIA E A ARTE Comte. Altineu Pires Miguens. Vol.I Cap.8 Uso dos Dados Táticos do Navio na Navegação em Águas Restritas NAVEGAÇÃO : A CIÊNCIA E A ARTE Comte. Altineu Pires Miguens Vol.I Cap.8 Uso dos Dados Táticos do Navio na Navegação em Águas Restritas 1 DADOS TÁTICOS OU CARACTERÍSTICAS DE MANOBRA DOS NAVIOS Ao guinar

Leia mais

CAPÍTULO 07 SITUAÇÕES DE MANOBRA DE EMBARCAÇÕES. Atracação com Vento ou Corrente perpendicular ao Cais, Aproximação por Barlavento

CAPÍTULO 07 SITUAÇÕES DE MANOBRA DE EMBARCAÇÕES. Atracação com Vento ou Corrente perpendicular ao Cais, Aproximação por Barlavento CAPÍTULO 07 SITUAÇÕES DE MANOBRA DE EMBARCAÇÕES Atracação com Vento ou Corrente perpendicular ao Cais, Aproximação por Barlavento Aproximar- se paralelo ao cais, quase parando. O vento ou corrente aproximará

Leia mais

Navegar é preciso...

Navegar é preciso... Navegar é preciso... Rebbelib, Meddo, Matang. http://www.wilhelmkruecken.de/adusum/15692001.gif Nova et Aucta Orbis Terrae Descriptio ad Usum Navigatium Emendate Nova e melhorada descrição do mundo corretamente

Leia mais

PUBLICAÇÕES DE AUXÍLIO À NAVEGAÇÃO MIGUENS CAP. 12

PUBLICAÇÕES DE AUXÍLIO À NAVEGAÇÃO MIGUENS CAP. 12 PUBLICAÇÕES DE AUXÍLIO À NAVEGAÇÃO MIGUENS CAP. 12 250 DE ACORDO COM O EDITAL... JÁ VIMOS OUTRO MÓDULO 251 1 DE ACORDO COM O MIGUENS... NÃO CAI OUTRO MÓDULO 252 OUTROS DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS PUBLICADOS

Leia mais

GUIA VTS PORTO DO AÇU-RJ

GUIA VTS PORTO DO AÇU-RJ GUIA VTS PORTO DO AÇU-RJ REV. DATA ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 0 01/08/2016 Valter Barbosa Joffre Villote Joffre Villote BRASIL - AÇU Procedimentos do VHF 1. Ao adentrar ou deixar a Área VTS; e ao

Leia mais

USO DOS DADOS TÁTICOS DO NAVIO NA NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS RESTRITAS

USO DOS DADOS TÁTICOS DO NAVIO NA NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS RESTRITAS 8 USO DOS DADOS TÁTICOS DO NAVIO NA NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS RESTRITAS 8.1 DADOS TÁTICOS OU CARACTERÍSTI- CAS DE MANOBRA DOS NAVIOS Em navegação oceânica e até mesmo em navegação costeira, admite-se que o navio

Leia mais

A EQUIPE DE NAVEGAÇÃO

A EQUIPE DE NAVEGAÇÃO 9 A EQUIPE DE NAVEGAÇÃO 9.1 IMPORTÂNCIA DA EQUIPE DE NAVEGAÇÃO NA NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS RESTRITAS Conforme visto, NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS RESTRITAS é a navegação que se pratica no acesso e no interior de portos,

Leia mais

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO N O R M A P - 1 NORMA DE TRÁFEGO E PERMANÊNCIA DE NAVIOS E EMBARCAÇÕES NO PORTO DE VITÓRIA CODESA 0 PORTO DE VITÓRIA 1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 1.1 Localizações COMPANHIA

Leia mais

LISTA DE AUXÍLIOS-RÁDIO

LISTA DE AUXÍLIOS-RÁDIO LISTA DE AUXÍLIOS-RÁDIO 540 541 1 IMPORTANTE A Lista de Auxílios-Rádio consta da Bibliografia, mas seus assuntos estão espalhados ao longo do Conteúdo Programático. Veremos a LAR como um todo, mas serão

Leia mais

Nesta zona a batimétrica dos 20 m desenvolve se a cerca de 270 jardas de terra.

Nesta zona a batimétrica dos 20 m desenvolve se a cerca de 270 jardas de terra. Capítulo 4 Ilha de São Jorge Nesta zona a batimétrica dos 20 m desenvolve se a cerca de 270 jardas de terra. Instruções para a entrada Para entrar no porto das Velas os navios devem navegar a cerca de

Leia mais

Estudo de um Sistema de Reencaminhamento AIS

Estudo de um Sistema de Reencaminhamento AIS Estudo de um Sistema de Reencaminhamento AIS Mário Assunção Luís Mendonça Lisboa 6 e 7 de julho Conteúdo Introdução Transporte Marítimo Sistema de Identificação Automática (AIS) Sistema de Reencaminhamento

Leia mais

GUIA VTS PORTO DO AÇU-RJ

GUIA VTS PORTO DO AÇU-RJ GUIA VTS PORTO DO AÇU-RJ REV. DATA ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 0 01/02/2017 Valter Barbosa Joffre Villote Álisson Freire 1 15/02/2017 Valter Barbosa Gustavo Cruz Álisson Freire BRASIL - AÇU Procedimentos

Leia mais

Monitoramento Ambiental - aplicações no projeto e na operação de portos e vias de acesso (PIANC MarCom WG 117)

Monitoramento Ambiental - aplicações no projeto e na operação de portos e vias de acesso (PIANC MarCom WG 117) ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Monitoramento Ambiental - aplicações no projeto e na operação de portos e (PIANC MarCom WG 117) Prof. Dr. Paolo Alfredini Prof. Titular da USP em Obras Hidráulicas Fluviais e

Leia mais

Ondas e propagação Comunicações I - Elisa Bandeira 2 1

Ondas e propagação Comunicações I - Elisa Bandeira 2 1 Ondas e propagação 2 1 Comprimento de onda é a distância entre valores repetidos num padrão de onda. É normalmente representado pela letra grega lambda (λ). Frequência é a velocidade de repetição de qualquer

Leia mais

CAPITANIA DOS PORTOS DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO

CAPITANIA DOS PORTOS DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO + CAPITANIA DOS PORTOS DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO CURSO ESPECIAL PARA CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE ESTADO NO SERVIÇO PÚBLICO (ECSP) 1 O CUSO TEM O PROPOSÍTO DE HABILITAR

Leia mais

Comunicações de Rádio

Comunicações de Rádio Comunicações de Radio EFA Comunicações de Rádio AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OLIVEIRA DO HOSPITAL EFA SOCIEDADE, TECNOLOGIA E CIÊNCIA HELENA OLIVEIRA Página 1 Índice Comunicações de Rádio... 1 Introdução...

Leia mais

A nova recomendação da PIANC para projetos portuários e a realidade brasileira

A nova recomendação da PIANC para projetos portuários e a realidade brasileira ESCOLA POLITÉCNICA DA USP A nova recomendação da PIANC para projetos portuários e a realidade brasileira Mestrando do Programa de Eng. Naval - EPUSP JULHO 2014 Introdução Considerações iniciais Largura

Leia mais

ASSUNTO: Produção e Propagação de Ondas Eletromagnéticas.

ASSUNTO: Produção e Propagação de Ondas Eletromagnéticas. UNIDADES DE TRANSMISSÃO 1 QUESTIONÁRIO DA UNIDADE I ASSUNTO: Produção e Propagação de Ondas Eletromagnéticas. Nome: N o : Turma: Para cada período mencionado, analise seu conteúdo e marque " F " para uma

Leia mais

PROPAGAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

PROPAGAÇÃO ELETROMAGNÉTICA PROPAGAÇÃO LTROMAGNÉTICA LONARDO GURRA D RZND GUDS PROF. DR. ONDA LTROMAGNÉTICA As ondas de rádio que se propagam entre as antenas transmissora e receptora são denominadas de ondas eletromagnéticas Transmissor

Leia mais

2. PUBLICAÇÕES NÁUTICAS

2. PUBLICAÇÕES NÁUTICAS PARTE I Generalidades 35 2. PUBLICAÇÕES NÁUTICAS A Convenção para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar estabelece que os Estados costeiros devem editar as Publicações Náuticas adequadas à navegação nas

Leia mais

GBAS. Geodésia II Eng. Cartográfica Prof. Dra. Daniele Barroca

GBAS. Geodésia II Eng. Cartográfica Prof. Dra. Daniele Barroca Cleber Junior Alencar Samira Neves Pedrosa GBAS Geodésia II Eng. Cartográfica Prof. Dra. Daniele Barroca Sumário 1. Introdução 2. Sistema de Aumento 3. Interferência nos sinais GNSS 4. O GBAS 5. Aplicações

Leia mais

LISTA DE PÁGINAS EFECTIVAS. Data da Revisão. Data da. Revisão. 1 a 8 Original

LISTA DE PÁGINAS EFECTIVAS. Data da Revisão. Data da. Revisão. 1 a 8 Original LISTA DE PÁGINAS EFECTIVAS Páginas Data da Páginas Data da 1 a 8 Original 21.02.2018 REGISTO DE REVISÕES Nº Norma Afetada Data da Nº Norma Afetada Data da 1. OBJETIVO Esta circular visa orientar o prestador

Leia mais

Decisão ECC de 31 de outubro de 2008 (ECC/DEC/(08)08)

Decisão ECC de 31 de outubro de 2008 (ECC/DEC/(08)08) COMITÉ DAS COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS Decisão ECC de 31 de outubro de 2008 sobre a utilização harmonizada de sistemas GSM a bordo de embarcações nas faixas de frequências dos 880-915MHz/925-960 MHz e dos

Leia mais

CAPÍTULO 11 NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS INTERIORES

CAPÍTULO 11 NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS INTERIORES CAPÍTULO 11 NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS INTERIORES O Brasil considera águas interiores as vias navegáveis interiores em que ambas as margens ou seus limites estão o em território nacional. Assim rios, canais, lagos

Leia mais

Plano de Emergência Externo de Ílhavo

Plano de Emergência Externo de Ílhavo Plano de Emergência Externo de Ílhavo 2010 Conteúdo Parte I Enquadramento Geral do Plano... 10 1. Introdução... 10 2. Âmbito de aplicação... 12 3. Objectivos gerais... 13 4. Enquadramento legal... 14 5.

Leia mais

Navegação Aérea - PP

Navegação Aérea - PP Navegação Aérea - PP A Navegação Aérea Desde os princípios da civilização, o homem busca resolver problemas de localização e orientação no espaço. Para isso, utilizou, ao longo do tempo, referências tais

Leia mais

PORTO SANTO regresso via RABAT. Cruzeiro ANC - Verão 2017: 29 Julho a 18 Agosto

PORTO SANTO regresso via RABAT. Cruzeiro ANC - Verão 2017: 29 Julho a 18 Agosto PORTO SANTO regresso via RABAT Cruzeiro ANC - Verão 2017: 29 Julho a 18 Agosto 1 A hora considerada é a Legal (de Verão): UT (Universal Time) = Hora no Fuso 0 Continente = UT + 1 h Madeira = UT + 1 h Marrocos

Leia mais

e172c9b4b5ab493c9662ea79550ae2b4

e172c9b4b5ab493c9662ea79550ae2b4 DL 409/2018 2018.10.29 A proteção, socorro e assistência das populações face a riscos coletivos são direitos que se revestem de particular importância perante a dimensão das catástrofes e o número de vítimas

Leia mais

Convenção Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar (COLREG), Prof. Manuel Ventura

Convenção Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar (COLREG), Prof. Manuel Ventura Convenção Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar (COLREG), 1972 Prof. Manuel Ventura Mestrado em Engenharia e Arquitectura Naval Secção Autónoma de Engenharia Naval COLREG International Convention

Leia mais

Curso de Arrais Amador... CAPÍTULO 4 - RIPEAM APRESENTAÇÃO

Curso de Arrais Amador...  CAPÍTULO 4 - RIPEAM APRESENTAÇÃO CAPÍTULO 4 - RIPEAM APRESENTAÇÃO A Convenção Sobre o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (COLREG), conhecida no Brasil como RIPEAM, foi adotada na IMO em 20/10/1972, e entrou em vigor,

Leia mais

RESOLUÇÃO de novembro de 2012

RESOLUÇÃO de novembro de 2012 RESOLUÇÃO 52 20 de novembro de 2012 O DIRETOR-PRESIDENTE DA COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO - CODESA, no uso da atribuição que lhe confere a letra g, do artigo 17, do Estatuto Social da Companhia, e

Leia mais

Cone de Silêncio: É a zona de silêncio formada na vertical da antena de um transmissor. A energia eletromagnética emitida por um transmissor, forma

Cone de Silêncio: É a zona de silêncio formada na vertical da antena de um transmissor. A energia eletromagnética emitida por um transmissor, forma Cone de Silêncio: É a zona de silêncio formada na vertical da antena de um transmissor. A energia eletromagnética emitida por um transmissor, forma na vertical de sua antena uma zona sem sinal, semelhante

Leia mais

2. CÁLCULO E TRAÇADO DO RETICULADO DA CARTA DE MERCATOR

2. CÁLCULO E TRAÇADO DO RETICULADO DA CARTA DE MERCATOR APÊNDICE AO CAPÍTULO 33 CONSTRUÇÃO DE UMA CARTA NA PROJEÇÃO DE MERCATOR 1. INTRODUÇÃO Pode haver necessidade de o navegante construir o reticulado (conjunto de s e s) de uma carta na Projeção de Mercator,

Leia mais

Capítulo 2 Cenários Acidentais

Capítulo 2 Cenários Acidentais Capítulo 2 Cenários Acidentais INTRODUÇÃO COMPANHIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA Em 2008 a Resolução CONAMA 293/01 foi revisada e substituída pela Resolução CONAMA 398/08. A CONAMA 398/08 definiu

Leia mais

EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA EQUIPAMENTO DE INFORMAÇÃO ATIVADO PELOS VEÍCULOS

EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA EQUIPAMENTO DE INFORMAÇÃO ATIVADO PELOS VEÍCULOS A. Âmbito da Nota Técnica A presente Nota Técnica pretende estabelecer o enquadramento do Equipamento de Segurança: Equipamento de Informação Ativado pelos Veículos. O referido equipamento poderá ser instalado

Leia mais

C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 014/2016 DPC /12/2016 CAPITANIA DOS PORTOS A S S U N T O

C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 014/2016 DPC /12/2016 CAPITANIA DOS PORTOS A S S U N T O C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 014/2016 DPC-06-00 19 07/12/2016 CAPITANIA DOS PORTOS A S S U N T O Estabelecer, Divulgar e Alterar nas Normas e Procedimentos da CPRJ, os Calados de Operação

Leia mais

Navegação Aérea. Rafael Scantamburlo

Navegação Aérea. Rafael Scantamburlo Navegação Aérea Rafael Scantamburlo ? Onde eu estou? Pra onde eu vou? NAVEGAÇÃO AÉREA É a arte ou ciência de situar e dirigir uma aeronave com SEGURANÇA sobre a superfície da terra. NAVIS - embarcação

Leia mais

ANEXOS. Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho

ANEXOS. Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 18.2.2016 COM(2016) 82 final ANNEXES 1 to 3 ANEXOS da Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa ao reconhecimento das qualificações profissionais na navegação interior

Leia mais

3Parte. FICha De avaliação N.º 3. Grupo I

3Parte. FICha De avaliação N.º 3. Grupo I FICha De avaliação N.º 3 ESCOLA: NOME: N. O : TURMA: DATA: Grupo I 1 As ondas eletromagnéticas foram previstas por Maxwell e comprovadas experimentalmente por Hertz. 1.1 Selecione a opção correta. A. as

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº de setembro de 2017.

RESOLUÇÃO Nº de setembro de 2017. RESOLUÇÃO Nº 51 19 de setembro de 2017. O DIRETOR-PRESIDENTE DA COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO CODESA, no uso da atribuição que lhe confere a letra g, do artigo 17, do Estatuto Social da Companhia,

Leia mais

FARÓIS REGRA 21 DEFINIÇÕES. A Regra 21 define os tipos de faróis, classificandoos consoante a sua localização a bordo e o seu sector de visibilidade.

FARÓIS REGRA 21 DEFINIÇÕES. A Regra 21 define os tipos de faróis, classificandoos consoante a sua localização a bordo e o seu sector de visibilidade. FARÓIS REGRA 21 DEFINIÇÕES A Regra 21 define os tipos de faróis, classificandoos consoante a sua localização a bordo e o seu sector de visibilidade. REGRA 23 NAVIOS DE PROPULSÃO MECÂNICA A NAVEGAR PROA

Leia mais

KPVA Sistema de Controlle Pontual de Velocidade Independente KPVA SISTEMA DE CONTROLE PONTUAL DE VELOCIDADE INDEPENDENTE

KPVA Sistema de Controlle Pontual de Velocidade Independente KPVA SISTEMA DE CONTROLE PONTUAL DE VELOCIDADE INDEPENDENTE KPVA SISTEMA DE CONTROLE PONTUAL DE VELOCIDADE INDEPENDENTE Cliente: RATP Linhas: linhas do metrô Parisiense em certas zonas Número de unidades: 300 Ano de início de operação: 2004 A RATP equipou todas

Leia mais

ANT Antenas e Propagação

ANT Antenas e Propagação MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS SÃO JOSÉ SANTA CATARINA ANT Antenas e Propagação Prof. Ramon Mayor Martins,

Leia mais

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Módulo II Fenômenos de Propagação Efeitos da Refração na Propagação Fenômenos de Propagação Quando uma onda se propaga e encontra certo meio, como um obstáculo

Leia mais

Telecomunicações. Prof. MSc André Y. Kusumoto

Telecomunicações. Prof. MSc André Y. Kusumoto Telecomunicações Prof. MSc André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Ondas Eletromagnéticas A antena de uma estação transmissora de rádio irradia sinais na forma de ondas eletromagnéticas. Como é

Leia mais

AULA 6: Meteorologia Aeroportuária

AULA 6: Meteorologia Aeroportuária AULA 6: Meteorologia Aeroportuária AEROPORTOS Profa. Ms. Ana Paula Fugii 5ºA/5ºD/5ºC 07/10/2014 Serviço da Aeronáutica - Observação; - Vigilância; - Previsão meteorológica, - Fornecido aos pilotos e às

Leia mais

Muehe, D../Revista Brasileira de Geomorfologia, Ano 5, Nº 1 (2004)

Muehe, D../Revista Brasileira de Geomorfologia, Ano 5, Nº 1 (2004) Muehe, D../Revista Brasileira de Geomorfologia, Ano 5, Nº 1 (2004) 95-100 Para posicionar a embarcação no início do perfil, seleciona-se através do comando GOTO do GPS, o destino (waypoint) desejado, seguindo

Leia mais

NORMAM 26 BZ PRATICAGEM

NORMAM 26 BZ PRATICAGEM NORMAM 26 BZ PRATICAGEM Professor: Roberto Padilha (CMG-RM1) 1 NORMAM 26 (DHN) VESSEL TRAFFIC SERVICE REV 1 2015 2 1 VTS Qual a sua importância? 2 3 4 5 Vessel Traffic Service Estrutura AUTORIDADE MARÍTIMA

Leia mais

ESTUDO DE ACESSO AOS PORTOS DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS COM A PRESENÇA DA PONTE SALVADOR-ITAPARICA SIMULAÇÃO REAL-TIME

ESTUDO DE ACESSO AOS PORTOS DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS COM A PRESENÇA DA PONTE SALVADOR-ITAPARICA SIMULAÇÃO REAL-TIME ESTUDO DE ACESSO AOS PORTOS DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS COM A PRESENÇA DA PONTE SALVADOR-ITAPARICA Prof. Dr. Eduardo A. Tannuri Escola Politécnica da USP Tanque de Provas Numérico SIMULAÇÃO REAL-TIME 1

Leia mais

Curso de Arrais Amador... CAPÍTULO 3 - Sinalização Náutica APRESENTAÇÃO

Curso de Arrais Amador...   CAPÍTULO 3 - Sinalização Náutica APRESENTAÇÃO CAPÍTULO 3 - Sinalização Náutica APRESENTAÇÃO O Brasil, como país membro da Associação Internacional de Autoridades em Auxílios à Navegação e Faróis (AISM/IALA) adotou, para as Águas Jurisdicionais Brasileiras

Leia mais

PARTE II REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS IDENTIFICADOS POR SUAS MISSÕES CAPÍTULOS ABORDAGEM

PARTE II REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS IDENTIFICADOS POR SUAS MISSÕES CAPÍTULOS ABORDAGEM PARTE II REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS IDENTIFICADOS POR SUAS MISSÕES TÍTULO 41 NAVIOS PESQUEIROS SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A B C D E F ABORDAGEM DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO

Leia mais

Serviço de Pilotagem do Porto de Setúbal NORMAS TÉCNICAS

Serviço de Pilotagem do Porto de Setúbal NORMAS TÉCNICAS Serviço de Pilotagem do Porto de Setúbal NORMAS TÉCNICAS Introdução Estas normas representam uma orientação para uma navegação e manobras seguras no Porto de Setúbal, não limitam em toda a linha a ação

Leia mais

Curso de Arrais Amador... CAPÍTULO 5 - NAVEGAÇÃO APRESENTAÇÃO

Curso de Arrais Amador...  CAPÍTULO 5 - NAVEGAÇÃO APRESENTAÇÃO CAPÍTULO 5 - NAVEGAÇÃO APRESENTAÇÃO NAVEGAR é conduzir uma embarcação de um ponto a outro, COM SEGURANÇA. Baseado nesse princípio, organizamos esse pequeno guia de estudo visando levar os candidatos a

Leia mais

Objetivo da Discussão

Objetivo da Discussão Objetivo da Discussão Avaliar as consequências de um acidente na navegação, como um encalhe, colisão ou abalroamento, com perda de vidas humanas, materiais ou ambientais, poluição ao meio ambiente e para

Leia mais

Controlo de Obstáculos

Controlo de Obstáculos Controlo de Os níveis de voo devem ser estabelecidos por forma a assegurar separações verticais mínimas entre a trajetória do voo e o solo, incluindo quaisquer elementos físicos naturais ou de construção

Leia mais

L 186/46 Jornal Oficial da União Europeia

L 186/46 Jornal Oficial da União Europeia L 186/46 Jornal Oficial da União Europeia 7.7.2006 REGULAMENTO (CE) N. o 1033/2006 DA COMISSÃO de 4 de Julho de 2006 que estabelece as regras relativas aos procedimentos aplicáveis aos planos de voo, na

Leia mais

Medição de ângulos. Sextante. Teodolito

Medição de ângulos. Sextante. Teodolito Posicionamento étodos Clássicos Sinais Hidrográficos edição de ângulos Sextante Cruzamento por visadas directas Teodolito Sinais Hidrográficos Pontos visíveis, perfeitamente identificáveis e de coordenadas

Leia mais

Informação sobre Regulamentação nacional e local, Serviços e Procedimentos

Informação sobre Regulamentação nacional e local, Serviços e Procedimentos Informação sobre Regulamentação nacional e local, Serviços e Procedimentos Assunto 1. REGULAMENTOS E REQUISITOS NACIONAIS Regulamentação da Aviação Civil Designação, informação de contacto das autoridades

Leia mais

ANTENAS - TÓPICOS DAS AULAS - 1. Introdução. 2. Dipolo hertziano. 3. Antena dipolo de meia onda. 4. Antena monopolo de quarto de onda.

ANTENAS - TÓPICOS DAS AULAS - 1. Introdução. 2. Dipolo hertziano. 3. Antena dipolo de meia onda. 4. Antena monopolo de quarto de onda. ANTENAS - TÓPICOS DAS AULAS - 1. Introdução.. Dipolo hertziano. 3. Antena dipolo de meia onda. 4. Antena monopolo de quarto de onda. 5. Antena em anel pequeno. 6. Características das antenas. 7. Conjunto

Leia mais

Figura Embarcação miúda engajada em operações com mergulhadores

Figura Embarcação miúda engajada em operações com mergulhadores dispositivo, deve, além das luzes prescritas para reboque, exibir as luzes de identificação de embarcação com capacidade de manobra restrita (luzes circulares encarnada - branca encarnada), luzes de bordos

Leia mais

O que são os satélites?

O que são os satélites? Pág 1 O que são os satélites? Um satélite artificial é um sistema que orbita em torno do nosso planeta, com uma altitude e velocidade constante. Geralmente os satélites estão equipados com meios radioeléctricos

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO PARA MARINHEIRO

CURSO DE FORMAÇÃO PARA MARINHEIRO CURSO DE FORMAÇÃO PARA MARINHEIRO 1. ENQUADRAMENTO LEGAL O curso de Formação para Marinheiro, é criado ao abrigo da alínea a) do nº1 do artº 7º do Anexo IV do Decreto-Lei nº 280/2001, de 23 de Outubro

Leia mais

ReNEP Rede Nacional de Estações Permanentes GNSS

ReNEP Rede Nacional de Estações Permanentes GNSS ReNEP Rede Nacional de Estações Permanentes GNSS Divisão de Geodesia Lisboa, 04 de Novembro de 2009 Instituto Geográfico Português Autoridade Nacional nos domínios de: Geodesia Cartografia Cadastro No

Leia mais

Soluções de Monitoramento Meteorológico para Sistemas de Alertas

Soluções de Monitoramento Meteorológico para Sistemas de Alertas Soluções de Monitoramento Meteorológico para Sistemas de Alertas I Workshop Desafios da Meteorologia na Gestão Urbana Centro de Operações Rio Luciana Oliveira Meteorologista Hobeco Sudamericana Ltda. Sumário

Leia mais

REVISTA ÂMBITO JURÍDICO Seguran?da navega? mar?ma: sistemas de comunica? e sinaliza? n?ica

REVISTA ÂMBITO JURÍDICO Seguran?da navega? mar?ma: sistemas de comunica? e sinaliza? n?ica REVISTA ÂMBITO JURÍDICO Seguran?da navega? mar?ma: sistemas de comunica? e sinaliza? n?ica Conceitualmente, a sinalização náutica compreende o conjunto de sistemas e recursos visuais, sonoros, radioelétricos,

Leia mais

II - REGRAS DO AR OBJETIVO

II - REGRAS DO AR OBJETIVO II - REGRAS DO AR OBJETIVO Capítulo II Compreender por que foram criadas as Regras Ar, conhecer seus objetivos, a fim de que se possa aplica-las de maneira eficiente. II - REGRAS DO AR ROTEIRO 1- REGRAS

Leia mais

Pontos Críticos: CONTACTOS IMPORTANTES:

Pontos Críticos: CONTACTOS IMPORTANTES: Pontos Críticos: Condições de segurança ao navegar junto à costa africana Possibilidade reduzida de ocorrência de mau tempo (as pernas são curtas e as previsões meteorológicas mais fiáveis ) 1 CONTACTOS

Leia mais

Dinâmica espaço-temporal da navegação de arqueação bruta superior a 300 toneladas na Bacia de Santos

Dinâmica espaço-temporal da navegação de arqueação bruta superior a 300 toneladas na Bacia de Santos Dinâmica espaço-temporal da navegação de arqueação bruta superior a 300 toneladas na Bacia de Santos Erica Patias Unidade de Exploração da Bacia de Santos - Petrobras Roteiro Introdução Objetivo Material

Leia mais

PARTE II REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS IDENTIFICADOS POR SUAS MISSÕES TÍTULO 11 PARTES COMUNS A TODOS NAVIOS NÁUTICA E ELETRÔNICA

PARTE II REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS IDENTIFICADOS POR SUAS MISSÕES TÍTULO 11 PARTES COMUNS A TODOS NAVIOS NÁUTICA E ELETRÔNICA PARTE II REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS IDENTIFICADOS POR SUAS MISSÕES TÍTULO 11 PARTES COMUNS A TODOS NAVIOS SEÇÃO 8 NÁUTICA E ELETRÔNICA CAPÍTULOS A B C D E T ABORDAGEM DOCUMENTAÇÃO

Leia mais

Capítulo 1 - Terminologia Básica de embarcações ARRAIS

Capítulo 1 - Terminologia Básica de embarcações ARRAIS Capítulo 1 - Terminologia Básica de embarcações ARRAIS Significa Patrão de barcos AMADOR Designa o caráter não profissional desta habilitação Obtém-se esta e as demais carteiras de Habilitação Náutica

Leia mais

Register your product and get support at www.philips.com/welcome SDV5120/10 PT Manual do utilizador Índice 1 Importante 4 Segurança 4 Reciclagem 4 2 O seu SDV5120 5 Visão geral 5 3 Como iniciar 6 Instalação

Leia mais

Decreto-Lei n. 15/94 de 22 de Janeiro

Decreto-Lei n. 15/94 de 22 de Janeiro Decreto-Lei n. 15/94 de 22 de Janeiro A assistência a pessoas em perigo no mar assume grande relevância e deve desenvolver-se nos Estados ribeirinhos através do estabelecimento de meios adequados e eficazes

Leia mais

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS COMPORTAMENTO ESPECTRAL O que é? DE ALVOS É o estudo da Reflectância espectral de alvos (objetos) como a vegetação, solos, minerais e rochas, água Ou seja: É o estudo do da interação da REM com as substâncias

Leia mais

Redes de Computadores. Topologias

Redes de Computadores. Topologias Redes de Computadores Topologias Sumário! Topologia Tipo de topologias 2 Topologia Configuração dos cabos, computadores e outros equipamentos 3 Topologia de cablagem! Topologia física Localização real

Leia mais

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO INSTITUTO DE CARTOGRAFIA AERONÁUTICA

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO INSTITUTO DE CARTOGRAFIA AERONÁUTICA MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO INSTITUTO DE CARTOGRAFIA AERONÁUTICA PORTARIA DECEA Nº 21/ICA, DE 14 DE JULHO DE 2015. Aprova o Plano Básico de Zona

Leia mais

NP ISO :2011 Acústica Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente Parte 2: Determinação dos níveis de pressão sonora do ruído ambiente

NP ISO :2011 Acústica Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente Parte 2: Determinação dos níveis de pressão sonora do ruído ambiente NP ISO 1996 2:2011 Acústica Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente Parte 2: Determinação dos níveis de pressão sonora do ruído ambiente 2011 03 03 1 NP ISO 1996 2:2011 7 Condições meteorológicas

Leia mais

Serviço de Tráfego Marítimo (VTS) Centro de Controlo de Tráfego Marítimo do Porto de Aveiro. Artigo 1.º. Objectivo e aplicação

Serviço de Tráfego Marítimo (VTS) Centro de Controlo de Tráfego Marítimo do Porto de Aveiro. Artigo 1.º. Objectivo e aplicação Artigo 1.º Objectivo e aplicação O presente Regulamento tem por objectivo definir regras de funcionamento do Serviço de Tráfego Marítimo (VTS) do Porto de Aveiro, e estabelecer os procedimentos operacionais

Leia mais

Register your product and get support at www.philips.com/welcome SDV6122/10 PT Manual do utilizador 2 PT Índice 1 Importante 4 Segurança 4 Reciclagem 4 2 O seu SDV6122 5 Visão geral 5 3 Como iniciar 6

Leia mais

Comunicações Móveis: Mitos e Realidades

Comunicações Móveis: Mitos e Realidades Comunicações Móveis: Mitos e Realidades Área de Telecomunicações Departamento de Engenharia Electrotécnica Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Leiria Orador: Doutor Rafael F.

Leia mais

SERVIÇO DE TRÁFEGO MARÍTIMO (VTS) REGULAMENTO

SERVIÇO DE TRÁFEGO MARÍTIMO (VTS) REGULAMENTO Artigo 1.º Objectivo e aplicação O presente Regulamento tem por objectivo definir as regras de funcionamento do Serviço de Tráfego Marítimo (VTS) do Porto de Setúbal, bem como estabelecer os procedimentos

Leia mais

Cobertura terrestre. Visada do satélite, Visada da estação e Período de eclipse do satélite CTEE 1

Cobertura terrestre. Visada do satélite, Visada da estação e Período de eclipse do satélite CTEE 1 Cobertura terrestre Visada do satélite, Visada da estação e Período de eclipse do satélite CTEE 1 Um satélite de imageamento é responsável pela cobertura de uma determinada área da Terra. Esta área de

Leia mais

6260 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o MINISTÉRIO DO EQUIPAMENTO, DO PLANEAMENTO E DA ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO

6260 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o MINISTÉRIO DO EQUIPAMENTO, DO PLANEAMENTO E DA ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO 6260 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o 268 19-11-1998 MINISTÉRIO DO EQUIPAMENTO, DO PLANEAMENTO E DA ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO Portaria n. o 980/98 de 19 de Novembro O Regulamento do Serviço Radioeléctrico

Leia mais

Dr. Francisco Fernandes Lopes

Dr. Francisco Fernandes Lopes 11º ANO FÍSICA E QUÍMICA A OBJECTIVOS FÍSICA 1. Movimentos na Terra e no espaço 1.1. Viagens com GPS Explicar os princípios básicos de funcionamento de um GPS de modo a obter a posição de um ponto na Terra

Leia mais

Tabela de tolerâncias das frequências de emissores

Tabela de tolerâncias das frequências de emissores Tabela de tolerâncias das frequências de emissores As diferentes categorias de estações emissoras devem respeitar as correspondentes tolerâncias de frequência especificadas no Apêndice 2 do Regulamento

Leia mais

CIRCULAÇÃO. O transporte de carga numa bicicleta só pode fazer-se em reboque ou caixa de carga.

CIRCULAÇÃO. O transporte de carga numa bicicleta só pode fazer-se em reboque ou caixa de carga. BREVE GUIA CIRCULAÇÃO As bicicletas podem transportar passageiros, desde que estejam equipadas com um reboque ou uma cadeira devidamente homologados para esse efeito. O transporte de carga numa bicicleta

Leia mais

PARTE II REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS IDENTIFICADOS POR SUAS MISSÕES TÍTULO 42 REBOCADOR/EMPURRADOR CAPÍTULOS ABORDAGEM

PARTE II REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS IDENTIFICADOS POR SUAS MISSÕES TÍTULO 42 REBOCADOR/EMPURRADOR CAPÍTULOS ABORDAGEM PARTE II REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS IDENTIFICADOS POR SUAS MISSÕES TÍTULO 42 REBOCADOR/EMPURRADOR SEÇÃO 3 EQUIPAMENTO DE CASCO CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E

Leia mais

ICA / /76

ICA / /76 ICA 100-12/2013 63/76 Anexo B Balões Livres não Tripulados 1 CLASSIFICAÇÃO DOS BALÕES LIVRES NÃO TRIPULADOS Os balões livres não tripulados deverão ser classificados como: a) Leve: um balão livre não tripulado

Leia mais

Telecomunicações. Prof. André Y. Kusumoto

Telecomunicações. Prof. André Y. Kusumoto Telecomunicações Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Sistemas de Radioenlance Consiste na transmissão de dados por ondas de radiofrequência Tecnologia que permite aos usuários implantarem

Leia mais

GLONASS Sistema idêntico ao GPS, mas projetado e lançado pela Rússia.

GLONASS Sistema idêntico ao GPS, mas projetado e lançado pela Rússia. Sumário UNIDADE TEMÁTICA 1 Movimentos na Terra e no Espaço. 1.1 - Viagens com GPS Funcionamento e aplicações do GPS. Descrição de movimentos. Posição coordenadas geográficas e cartesianas. APSA GPS e Coordenadas

Leia mais

PROCESSAMENTO DE IMAGENS SAR AULA 14

PROCESSAMENTO DE IMAGENS SAR AULA 14 PROCESSAMENTO DE IMAGENS SAR AULA 14 Prof. Daniel C. Zanotta Daniel C. Zanotta 29/08/2017 RADAR RADIO DETECTION AND RANGING (DETECÇÃO E LOCALIZAÇÃO POR MEIO DE ONDAS DE RADIO) SENSOR ÓPTICO: CAPTA A RADIAÇÃO

Leia mais

DIRETIVA SOBRE PROCEDIMENTOS PARA INSPEÇÃO DAS FONTES SECUNDÁRIAS DE ENERGIA E FALHAS ELÉCTRICAS

DIRETIVA SOBRE PROCEDIMENTOS PARA INSPEÇÃO DAS FONTES SECUNDÁRIAS DE ENERGIA E FALHAS ELÉCTRICAS DIRETIVA SOBRE PROCEDIMENTOS PARA INSPEÇÃO DAS FONTES SECUNDÁRIAS DE ENERGIA E FALHAS ELÉCTRICAS DIRETIVA Nº 09/AED/17 Aprovação PCA xx/xx/2017 Página 1 de 11 LISTA DE PÁGINAS EFECTIVAS Páginas Data da

Leia mais

MICRO-ONDAS NOMES: ADRIEL GOULART IAGO BIANQUINI OSMAR HOFMAN

MICRO-ONDAS NOMES: ADRIEL GOULART IAGO BIANQUINI OSMAR HOFMAN MICRO-ONDAS NOMES: ADRIEL GOULART IAGO BIANQUINI OSMAR HOFMAN MICRO-ONDAS: CONCEITOS INICIAIS As micro-ondas funcionam acima de 100 MHz, as ondas viajam em linhas retas e podem ser estreitamente focadas

Leia mais

Utilização de Informação Radar em Satélite para Monitorização Oceânica

Utilização de Informação Radar em Satélite para Monitorização Oceânica Utilização de Informação Radar em Satélite para Monitorização Oceânica AFCEA 11 de Março de 2014 1 Estação de satélites de Santa Maria Disponibilidade 24h /365 d 2 Estação de satélites de Santa Maria Satélites

Leia mais

METEOROLOGIA/OCEANOGRAFIA CAPÍTULO 12/42

METEOROLOGIA/OCEANOGRAFIA CAPÍTULO 12/42 METEOROLOGIA/OCEANOGRAFIA CAPÍTULO 12/42 Navegação com Mau Tempo. Vinicius Oliveira Quando o vento sopra, o atrito do ar contra a superfície da água tende a arrastar as partículas de água. Quando essas

Leia mais

FATORES CLIMÁTICOS Quais são os fatores climáticos?

FATORES CLIMÁTICOS Quais são os fatores climáticos? Quais são os fatores climáticos? o Latitude A distância a que os lugares se situam do equador determina as suas características climáticas. Por isso, existem climas quentes, temperados e frios. o Proximidade

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Aeroportos e Transporte Aéreo CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Aeroportos e Transporte Aéreo CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO Controle de tráfego aéreo (CTA) em aeroportos como o CTA afeta a capacidade de pista(s) de um aeroporto apenas análise de aspectos de CTA que afetam a capacidade de pistas introdução

Leia mais

Capítulo 1 Introdução

Capítulo 1 Introdução Capítulo 1 Introdução 1.1. Acesso sem fio Existem diversos tipos de acesso sem fio [1], dependendo do tipo de aplicação implementada. Sistemas sem fios podem ser usados de forma a permitir mobilidade ao

Leia mais

Sistema de Navegação Global por Satélite

Sistema de Navegação Global por Satélite Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Topografia II Sistema de Navegação Global por Satélite Renato de Oliveira Fernandes

Leia mais

As tecnologias ao serviço da prevenção e segurança no contexto das pescas portuguesas

As tecnologias ao serviço da prevenção e segurança no contexto das pescas portuguesas As tecnologias ao serviço da prevenção e segurança no contexto das pescas portuguesas ZODPORT EQUIPAMENTOS, ASSISTÊNCIA E ENGENHARIA, S.A. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA MARÍTIMA 1 ZODPORT 2 INTERNATIONAL MARITIME

Leia mais