METEOROLOGIA/OCEANOGRAFIA CAPÍTULO 12/42

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1 METEOROLOGIA/OCEANOGRAFIA CAPÍTULO 12/42 Navegação com Mau Tempo. Vinicius Oliveira Quando o vento sopra, o atrito do ar contra a superfície da água tende a arrastar as partículas de água. Quando essas partículas começam a moverse, elas empilham-se, ou amontoam-se, em determinadas áreas avante, em virtude de as partículas nessas áreas não terem, ainda, sido aceleradas. Estas partículas amontoadas formam as cristas das ondas. 1

2 Enquanto o vento sopra, as ondas resultantes são denominadas de vagas. Quando o vento para, ou muda de direção, as ondas que continuam, sem relação com os ventos locais, são denominadas de marulho, ou ondulação. 2

3 Então, as vagas são as ondas formadas pela ação local do vento que sopra em uma determinada área. As vagas têm cristas íngremes, as alturas são algo irregulares e variáveis, e os comprimentos são mais curtos. Além disso, pode ser observada a existência de ondas menores superpostas a outras maiores, dando a impressão de cristas e cavados duplos. O marulho tem cristas mais compridas, o sentido de sua propagação é mais constante e as alturas são menores que as das vagas originais. Ademais, os períodos e os comprimentos de onda do marulho são sensivelmente constantes, com maior regularidade que as vagas. 3

4 A altura da onda, seu comprimento e período dependem, em águas profundas, principalmente da velocidade do vento, da duração (tempo durante o qual sopra o vento) e da pista (distância em linha reta, na direção em que sopra o vento). As ondas propagam-se no mar com uma velocidade que é, às vezes, muito grande. Isto não significa, como vimos, que as partículas de água estejam submetidas a mudanças de posição significativas. A onda avança com certa velocidade, mas, na realidade, não é a massa que se propaga, mas sim a energia, ou seja, a deformação (alteração) da superfície do mar. 4

5 Depois que o vento começa a soprar, decorre um tempo considerável para que um sistema de ondas seja formado e, por causa do movimento das ondas, é requerida, também, uma distância apreciável. As ondas mais altas para uma velocidade de vento são encontradas quando o vento sopra por vários dias, numa pista de centenas de milhas de águas profundas e desobstruídas. Nas águas profundas, em mar aberto, as dimensões das ondas dependem diretamente da força do vento. São as chamadas ondas oceânicas. Em alto mar, onde não houver restrição de profundidade, as ondas se sucedem com relativa regularidade, mesmo admitindo a superposição ocasional de ondas. Em águas rasas, entretanto, as ondas são deformadas, e tornam-se irregulares, principalmente nas proximidades da costa. 5

6 Conforme citado, as ondas dependem de três fatores: INTENSIDADE OU FORÇA DO VENTO; PISTA; e DURAÇÃO DO VENTO. 6

7 A intensidade do vento será sempre fator decisivo no estado do mar. A pista e a duração só agem no início do processo, como fatores de limitação. A pista só influi no estado do mar enquanto pequena; se aumentarmos a pista indefinidamente, as ondas irão crescendo até uma determinada altura, a partir da qual o aumento da pista deixa de ter influência. 7

8 Da mesma forma também atua a duração: se aumentarmos o tempo em que sopra um vento de determinada intensidade, o mar irá crescendo até uma certa altura, a partir da qual se estabiliza. Mar completamente desenvolvido é aquele em que a pista e a duração são tão grandes que já deixam de ter influência e o tamanho das ondas é função apenas da intensidade do vento. Tsunamis são ondas oceânicas produzidas por movimentos de grande escala ocorridos nos fundos marinhos, por erupção vulcânica, maremotos ou grandes deslizamentos de terra no leito do oceano. Quando causados por maremotos os tsunamis são chamados de ondas sísmicas oceânicas (indicando que são produtos de fenômenos sísmicos). O ponto diretamente acima da perturbação, no qual a onda se origina, é denominado de epicentro. 8

9 Algumas das características das ondas de tsunami são: sua grande velocidade de propagação, que pode alcançar até km/h, dependendo da profundidade do mar; sua pequena amplitude, que as tornam quase imperceptíveis em alto-mar, mas que aumenta à medida que diminui a profundidade; e seu grande comprimento de onda, que pode alcançar várias centenas de quilômetros. Em águas profundas, a altura da onda de um tsunami não será, provavelmente, nunca maior que 2 ou 3 pés (0,6 a 0,9 m). Como o comprimento da onda é, em geral, maior que 100 milhas, a onda dificilmente será percebida. No Pacífico, onde a maioria dos tsunamis ocorre, o período da onda varia entre cerca de 15 e 60 minutos, e a velocidade de propagação em águas profundas é maior que 400 nós. 9

10 Então, a altura inicial de um tsunami em alto-mar, é muito pequena. De fato, para um sismo de grau 8 pode-se associar uma altura inicial de cerca de 0,8m, com um comprimento de onda de centenas de quilômetros. Assumindo um período de 20 minutos, ter-se-á um comprimento de onda de 213 km e uma velocidade de propagação de cerca de 385 nós para um tsunami que se move em um oceano que tem uma profundidade de metros. Um navio ou embarcação alertado da ocorrência e aproximação de um tsunami, ou quando sentir um forte abalo sísmico, deve, de imediato, dirigir-se o mais rápido possível para mar aberto, pois um tsunami só é destrutivo em águas rasas, próximo da costa; de fato, a uma profundidade maior que 150 metros e a uma distância de mais de 3 milhas da costa o navegante poderá considerar-se seguro. 10

11 FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE TEMPESTADES CLASSIFICAÇÃO Perturbação tropical: É um sistema convectivo discreto, geralmente com 100 a 300 milhas de diâmetro, com caráter migratório e não-frontal, e que mantém sua identidade por 24 horas, ou mais. Pode, ou não, estar associada com uma perturbação notável no campo de ventos. Uma perturbação tropical não apresenta ventos fortes, nem isóbaras fechadas. 11

12 CLASSIFICAÇÃO Depressão tropical: É uma baixa mais desenvolvida, que já apresenta uma ou mais isóbaras fechadas e alguma circulação rotativa na superfície. O vento máximo mantido é de 33 nós (força 7 na Escola Beaufort). CLASSIFICAÇÃO Tempestade tropical: apresenta um sistema de isóbaras fechadas em torno do centro da baixa e uma nítida circulação rotativa. O vento máximo mantido de superfície varia de 34 a 63 nós (forças 8 a 11 na Escala Beaufort). 12

13 CLASSIFICAÇÃO Furacão, Tufão ou Ciclone Tropical: Apresenta um pronunciado sistema de isóbaras fechadas em torno do centro da depressão e uma circulação rotativa muito intensa, com ventos de 64 nós, ou mais, de velocidade (força 12 na Escala Beaufort). GÊNESE E CARACTERÍSTICAS Os ciclones tropicais só se formam sobre os oceanos, onde existe ar úmido, quente, convectivamente instável até grandes alturas, e naquelas Latitudes em que a Força de Coriolis é suficiente para transformar a convergência em circulação fechada, isto é, em Latitudes nunca inferiores a 5º. 13

14 APROXIMAÇÃO DA TORMENTA APROXIMAÇÃO DA TORMENTA O navegante deverá, portanto, em áreas sujeitas a ciclones tropicais: (a) Efetuar a leitura correta do barômetro; (b) verificar a velocidade e direção do vento, já que uma apreciável variação na direção e intensidade do vento é sinal de perigo; 14

15 APROXIMAÇÃO DA TORMENTA (c) ter atenção especial com o estado do mar e o surgimento de grandes marulhos; e (d) observar a cobertura do céu. Céu coberto com nuvens do tipo cirrus (rabo de galo), seguidos por altostratus ou cumulus tocados pelo vento, é indício de mau tempo. 15

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