Projeto FEUP: Como se fazem cápsulas para café?

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1 Com a crescente popularidade do café, as pessoas procuram formas de o consumir no conforto das suas casas. É ai que entra a cápsula de café! Mas como é feita? Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica [MIEM] Projeto FEUP: Como se fazem cápsulas para café? 1M6_01 André Ferreira van der Kellen Pinto Artur Jorge Morais Louçano David André da Silva Araújo Faria Fernando João Dinis Pereira Luís António da Silva Barros Amaral Local de realização: FEUP Período de trabalho: 2012/09/ /10/12 Data de entrega: 2012/10/12 Supervisor: Teresa Margarida Guerra Pereira Duarte Monitor: Marieta de Sousa Rocha

2 Agradecimentos Gostaríamos de agradecer à nossa professora supervisora Teresa Duarte e à nossa monitora Marieta Rocha por nos terem ajudado durante a realização do trabalho, nomeadamente com a visita ao INEGI. Nesta visita, fomos orientados pelo Eng.º Pedro Teixeira que nos alargou o conhecimento técnico-industrial. Também será bom lembrar todos os que nos formaram na preparação deste trabalho, ajudando-nos a desenvolver as nossas soft skills. A todos estes, obrigado. André Ferreira van der Kellen Pinto Artur Jorge Morais Louçano David André da Silva Araújo Faria Fernando João Dinis Pereira Luís António da Silva Barros Amaral MIEM 1M6_01 2 P á g i n a

3 Resumo No âmbito da Unidade Curricular Projeto FEUP, houve o desafio de desenvolver um trabalho em equipa com o tema Como se fazem as cápsulas para café?. Para tal foi dividido o projeto em três pontos: a história da cápsula de café, os materiais que são usados na sua conceção e como é feita nas fábricas. Para reforçar o último destes três pontos, foi realizada uma visita ao Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI) com o objectivo da compreensão do funcionamento de diferentes máquinas e a inserção num contexto industrial. Deste modo, este projecto tem como objectivos: Medir a utilidade da cápsula de café na actualidade; Conhecer a história das cápsulas de café; Distinguir variados tipos de cápsulas; Comparar tipos de materiais e os seus impactos económico-ambientais; Conhecer vários tipos de máquinas industriais e o seu funcionamento; Descobrir variados processos de fabrico; Inserção num ambiente industrial. MIEM 1M6_01 3 P á g i n a

4 Índice PROJETO FEUP Como se fazem as cápsulas para café? 1. Introdução História Cápsulas metálicas e plásticas Cápsulas em papel Materiais Composição da cápsula Alumínio Plástico Papel de Filtro Processos de fabrico Alumínio Plástico Papel Visita ao INEGI Sugestões Conclusões Bibliografia MIEM 1M6_01 4 P á g i n a

5 1. Introdução O café é uma bebida quente bastante consumida. Segundo a Hostel Vending Portugal, cada português bebe em média 2,2 chávenas de café por dia (Hostel Vending Portugal 2012). Esta enorme procura leva as pessoas a recorrer a alternativas ao café das coffee shops e as cápsulas de café são uma boa escolha para uma preparação em casa. Como crescente é a sua procura, tornando-se necessário descobrir o seu consumo, que mais tarde veio a originar as cápsulas. Para uma melhor compreensão do mundo envolvente e por detrás deste fabrico, estão inúmeras conquistas no conhecimento. O alumínio, o plástico e o papel assumem-se como os materiais de eleição, sendo moldados consoante os requisitos. Com vista a uma melhor elucidação no processo industrial, ligado às cápsulas, realizou-se uma visita guiada à unidade fabril presente no INEGI, de onde se retiraram conhecimentos teóricos e práticos relevantes para o trabalho. MIEM 1M6_01 5 P á g i n a

6 2. História 2.1 Cápsulas metálicas e plásticas As cápsulas apareceram por volta de 1975 pela mão de Eric Favre, um engenheiro que trabalhava na Nestlé onde desenvolvia uma máquina de café que permitisse às pessoas beber o melhor Expresso 1 no conforto do lar. Para ele, o expresso era o melhor no que toca a cafés e a forma como as pessoas os preparavam nas suas casas com filtros e água quente injetada estava longe daquela como era preparada nos cafés (estabelecimentos), reduzindo-lhes a qualidade. Assim, procurou por toda a Itália pelo derradeiro Expresso, levando-o ao Café Sant Eustachio em Roma, cuja chávena de barista era o melhor. Ao acompanhar a produção do café, Favre concluiu que ao pressionar o café no compartimento 3 ou 4 vezes estava a arejar os grãos. Com um modelo (e uma fórmula) como referência, Favre dedicou-se ao desenvolvimento de uma cápsula que respeitasse os sabores da barrista, sendo possível produzir em massa. Deste modo, as primeiras cápsulas eram feitas de alumínio e tinham um filtro espesso ( do peso total da cápsula) que depois era deitado fora, levando a enormes desperdícios de material que seriam impensáveis hoje em dia. Para combater este desperdício, Favre criou uma película colapsável que quando se extrai o café se transforma num filtro e apenas deixa a água passar (fig.1) que ficou conhecido pelo processo Monodor 2. Este tipo de cápsulas permitiu que o involucro represente apenas cerca de 12% do peso total da cápsula, onde os restantes 88% são café. Esta redução na quantidade de material melhoram o impacto ambiental desta parte da indústria do café, visto que se prevê um aumento do 1% que representa actualmente na indústria do café para 20% na próxima década (WIPO Magazine 2010). Fig. 1 Eric Favre [1] Fig. 2 Cápsulas Nespresso antes/depois da utilização (fonte própria) 1 Expresso do italiano rápido, é um café que resulta da pressurização de água muito quente por grãos de café torrados e moídos, dando-lhe a cor achocolatada que o caracteriza 2 Monodor empresa criada por Favre para patentear as suas criações MIEM 1M6_01 6 P á g i n a

7 2.2 Cápsulas em papel Ao contrário das cápsulas duras, os pods (cápsulas de papel) são fabricadas de uma forma semelhante ao dos sacos de chá papel de filtro envolve o café, não sendo necessário um filtro separado. No entanto, o seu funcionamento é semelhante ao das cápsulas duras, em que a água quente é forçada pelo pacote, saindo escura e com os aromas do café. A Philips (eletrodomésticos) e a Douwe Egberts (café), marcas subsidiárias da Sara Lee Corporation, são creditadas pela invenção dos pods, sendo comercializados com o nome de Senseo (nome também dado às máquinas de café). Em 1998 a Senseo apresentou o pedido de patente que foi aprovado em 2001, o que não impediu um tribunal de votar contra um processo entregue pela Senseo em que proibiam outras empresas de produzir pods. O argumento do tribunal foi que estas cápsulas já existiam antes da Senseo produzir as suas máquinas (necessárias para a extração do café). O resultado da decisão fez com que muitas empresas agora possam desenvolver as suas próprias cápsulas (Anderson 2009). Fig. 2 Pods (Senseo ) vs. Capsules (Nespresso ) [2]; [3]; [4]; [5] MIEM 1M6_01 7 P á g i n a

8 3. Materiais 3.1 Composição da cápsula A cápsula (em alumínio ou polipropileno) consiste em 3 componentes principais (fig. 3): O primeiro trata-se do seu corpo, determinando este quanto café determinada cápsula pode suportar. A máquina (fig. 12) produz cápsulas que contêm de 3 a 10 gramas de café. O material utilizado pode ser alumínio, plástico ou papel. O segundo componente é o produto (café, chá, etc.). Fig. 3 Constituintes de uma cápsula [6] O terceiro componente é a camada seladora. De modo a preservar o aroma do café, onde é recomendado o uso de uma dupla ou tripla camada de alumínio. O design das cápsulas depende da preferência e gostos do cliente (verde/vermelho; alto/baixo; largo/estreito). A forma padrão das cápsulas produzidas por esta máquina (fig. 12) possui 48mm de diâmetro exterior e 40mm de diâmetro interior. A cápsula de papel, possui no entanto, 2 componentes principais: O primeiro, é o filtro que determina a quantidade de café que a cápsula pode conter, e ainda, define a sua forma. O segundo componente, é o produto (café, chá, etc.). 3.2 Alumínio Fig. 4 Constituintes de uma cápsula [7] Propriedades As principais propriedades que fazem com que o alumínio e suas ligas sejam as opções mais económicas para uma grande variedade de aplicações são: MIEM 1M6_01 8 P á g i n a

9 Leveza Tabela 1 leveza de vários metais. [A] METAL DENSIDADE (g/cm 3 ) Alumínio 2,7 Ferro 7,8 Cobre 8,9 Níquel 8,9 Zinco 7,1 Latão 8, Resistência à Corrosão O alumínio resiste à oxidação progressiva que faz com que o aço enferruje. A superfície exposta do alumínio combinada com oxigénio forma uma barreira de óxido de alumínio inerte que bloqueia a continuidade da oxidação. Diferente do óxido de ferro, a barreira de óxido de alumínio não descasca, expondo a superfície à ferrugem. Se a camada de proteção do alumínio for raspada, ela sela-se sozinha, instantaneamente. A própria camada fina de óxido apega-se firmemente ao metal e é incolor e transparente - invisível a olho nu Propriedades físicas As superfícies de alumínio podem ser altamente refletivas. A energia radiante, as luzes visíveis, o calor radiante e as ondas eletromagnéticas são refletidos de maneira eficiente, enquanto as superfícies anodizadas claras e escuras podem ser refletivas ou absorventes. O alumínio oferece excelente condutividade térmica e elétrica, é não-ferromagnético, não inflamável, não tóxico e o seu acabamento final oferece uma aparência muito agradável. A folha de alumínio, mesmo quando laminada até ter apenas 0,007 mm de espessura, continua a ser totalmente impermeável, não permitindo a entrada ou saída de luz, aroma ou sabor. Como o metal em si não é tóxico, não liberta substâncias sobre o aroma ou sabor dos conteúdos Propriedades mecânicas A capacidade de conformação é uma das características mais importantes do alumínio e da maioria de suas ligas. Os níveis de resistência de determinadas ligas de alumínio são similares às dos aços estruturais. Enquanto o alumínio possui um módulo de elasticidade específico, similar ao do aço, o módulo de elasticidade específico é de aproximadamente um terço em relação ao do aço. (Anónimo 2011) MIEM 1M6_01 9 P á g i n a

10 Fig. 5 Alumínio [8] Tabela 2 - Propriedades mecânicas típicas e aplicações das ligas de Alumínio. (Smith 1998) Designação da liga * Composição química (% pond.) Estado ,0 Al min. 0,12 Cu Resistência à tração (MPa) Tensão de cedência (MPa) Ligas para trabalho mecânico Recozido (-O) Meioendurecido (-H14) 89 (méd) 124 (méd) 24(méd) 97(méd) Alongamento % 25 4 Aplicações típicas Chapa fina para trabalho mecânico, varões ,2 Mn Recozido (-O) Meioendurecido (-H14) Legenda: 117 (méd) 159 (méd) 34(méd) 159(méd) * Número da Aluminum Association. Restante de Alumínio. 0 = recozimento e recristalização; H14 = encruamento simples Reservatório de pressão, equipamento químico, chapa fina para trabalho mecânico Preço As cápsulas de alumínio têm um custo de produção que tem vindo a baixar uma vez que este metal é abundante e, consequentemente, o seu custo por tonelada tem vindo a diminuir (Tabela 3). Sabendo que uma cápsula de café é constituída por 1 grama de alumínio e aproximadamente 5,5 gramas de café, o preço de produção de uma cápsula é inferior a 5 cêntimos. MIEM 1M6_01 10 P á g i n a

11 Tabela 3 Preço em euros por tonelada de alumínio (gráfico com atualizações mensais por World Bank) (Detalhes: Alumínio com 99,5% de pureza) [B] Vantagens e Desvantagens As cápsulas feitas de alumínio não são reutilizáveis mas são infinitamente recicláveis, uma vez que "o alumínio pode ser reciclado infinitamente, sem que se percam as suas qualidades. Através deste processo, a sua reciclagem requer apenas cinco por cento da energia necessária à sua extração (Vincent Termote, diretor- geral ibérico da Nespresso). (Anónimo, Capsulas Nespresso 2011) Quando em 1986 a Nestlé fundou a marca Nespresso, mudou a forma de apreciar um café em todo o mundo. Mas criaram também um "produto insustentável", como classificou a Quercus. As cápsulas aumentavam os resíduos e as pessoas deitaram fora as máquinas obsoletas por troca com as novas Nespresso. As marcas que vendem este conceito querem ser mais Fig. 6 Cápsulas Nespresso sustentáveis e criaram sistemas de [9] reciclagem próprios, mas com algumas falhas. "Os sistemas de recolha não facilitam a vida ao consumidor. Tem de se deslocar às lojas para deitar fora as cápsulas e quem as encomenda pela Internet não se dá a esse trabalho" (Carmen Lima, da Quercus). A Nestlé, empresa que comercializa as famosas cápsulas de café de alumínio em Portugal, criou formas de tornar estes resíduos em algo ecológico. "Produzir uma cápsula acarreta mais problemas ambientais do que o saco de café. Apesar de dar mais trabalho, as cafeteiras continuam a ser a solução mais ecológica, pois não produzem tantos resíduos como as MIEM 1M6_01 11 P á g i n a

12 cápsulas individuais, que são vendidas dentro de outras embalagens que significam mais lixo." Além disso, e ainda segundo os ecologistas, o problema não se restringe só às cápsulas. Há também o problema das máquinas. "Um dos maiores problemas deste sistema é que obriga o consumidor a adquirir máquinas de café próprias para estas cápsulas", diz Carmen Lima. E quem quer ficar com a máquina velha a ocupar espaço em casa, quando tem uma nova? "As pessoas começaram a deitar fora as velhas, mesmo não estando estragadas, aumentando o número de aparelhos com componentes eletrónicos nas lixeiras." (Abreu 2010). 3.3 Plástico Propriedades As cápsulas de plástico que são feitas de polipropileno, e têm como principais características: - Alta rigidez; - Alta resistência ao impacto; - Boas propriedades de fluência; - Alta resistência térmica; -Alta estabilidade dimensional (baixo coeficiente de expansão térmica, baixa absorção de humidade); - Boa resistência química; - Possibilidade de aplicação de pintura e metalização; - Poder atingir temperaturas altas ao ser aquecido antes da sua fusão possibilitando a sua esterilização. Fig. 7 - Unidade química estrutural de repetição do Polipropileno [10] Tabela 4 Características do Polipropileno. (Smith 1998, 360) Material Densidade (g/cm 3 ) Resistência à tração (MPa) Resistência ao impacto Izod, (J/m) Resistência dielétrica (kv/mm) Temp. máx. de utilização (sem carga) (ºC) Polipropileno de uso geral 0,90-0, Tabela e Propriedades de alguns termoplásticos de uso geral Ensaio com provete entalhado MIEM 1M6_01 12 P á g i n a

13 3.3.2 Preço O preço do plástico no Mercado é de 350 euros por tonelada, aproximadamente, ou seja, o preço de produção é, também, inferior a 5 cêntimos. (Lobato 2011) Vantagens e Desvantagens As cápsulas de plástico não podem ser recicladas nem reutilizadas, fazendo com que não sejam as mais adequadas numa perspetiva ambientalista. Fig.8 Ciclo da reciclagem das cápsulas de café da Delta [11] Como se pode ver na Fig.4 retirada do site de Delta (empresa que vende cápsulas de plástico), não há a reciclagem das cápsulas usadas de plástico, apenas a separação de borras para a compostagem. Já existem cápsulas reutilizáveis à venda no mercado com preços acessíveis uma vez que cada uma destas cápsulas dá para utilizar 30 vezes e o preço de uma caixa com 10 unidades ronda os 18 euros, fazendo com que preço por café seja de aproximadamente 8 cêntimos. (Anónimo, The Packaging Centre 2012). MIEM 1M6_01 13 P á g i n a

14 3.4 Papel de Filtro Propriedades As cápsulas de papel de filtro foram as primeiras a aparecer no mercado e são constituídas por café moído entre duas folhas de papel de filtro (Fig.7) constituídas por fibras naturais, formando um disco achatado que em média tem uma espessura de 6mm e que por norma são compatíveis com um vasto número de máquinas. Fig. 9 Corte Lateral de uma cápsula de café feita com papel de filtro. [7] Tabela 5 Características das cápsulas de café com invólucro de papel de filtro. (Anónimo, Advantec s.d.) CARACTERÍSTICAS PAPEL DE FILTRO Peso 80 g/m 2 Espessura 0,21 mm Tempo de Filtração 50 s Força de Rebentação 127 kpa Preço O preço de venda do papel de filtro no mercado é de cerca de 3240 euros por tonelada. Cada cápsula tem 10g de café fazendo com que o preço de fabrico destas seja inferior a 3 cêntimos. (Shengzhou Pengyu Trading Co., Ltd s.d.) Vantagens e Desvantagens As cápsulas feitas com este material não são reutilizáveis, no entanto e como o papel de filtro é um material 100% biodegradável que se decompõe naturalmente uma vez que é feito por fibras naturais, não vai haver criação de desperdícios. MIEM 1M6_01 14 P á g i n a

15 4. Processos de fabrico 4.1 Alumínio Laminagem/ Termoformação A laminagem consiste na compressão sucessiva do material, por rolos compressores. Quanto maior for a prensagem exercida, menor será a espessura do material laminado. A laminagem é feita com alumínio, ele que surge em lingotes. Para adquirir a forma de uma fina película de selagem da cápsula, os lingotes são laminados e reduzidos à espessura requerida que, por sua Fig.10 Peça concebida por termoformação [12] vez, originam rolos. Para a constituição do corpo da cápsula, o alumínio surge em rolos mais espessos. Do mesmo modo, se processa a tampa para o fecho. O processo de termoformação (através de vácuo) é o processo usado na construção do corpo das cápsulas de café. Um rolo de plástico é aquecido até uma temperatura adequada, esticado e seguro sobre um molde onde lhe é aplicado vácuo (fig. 8). Deste modo é- lhe atribuída a forma do molde. Vantagens do processo (Termoformação): - Tem precisão; - É barato, quando comparado com outros processos. Isto pois, como se está a usar baixas pressões não é necessário máquinas sofisticadas; - Permite uma maior flexibilidade no design; - É um processo relativamente rápido. Desvantagens: - Não pode ser usado em moldes com grandes alturas; - É possível a formação de bolhas de ar (embora no caso das cápsulas exista uma menor probabilidade); - Não é possível a formação de muitas réplicas ao mesmo tempo. MIEM 1M6_01 15 P á g i n a

16 4.1.2 Prensagem Depois dos rolos estarem prontos, são levados para a fábrica onde são novamente alterados, sofrendo uma prensagem, adquirindo a forma das tampas das cápsulas e do corpo das mesmas. Para prensar materiais, é necessária uma máquina ferramenta e a ferramenta (o que realmente corta). Fig.11 Esquematização de prensagem [13] (1)Punção- é a cabeça de corte (ferramenta); (2)Matriz- é o que apoia inferiormente o material para o corte; (3)Cerra-chapas- são os apoios laterais da punção, que orientam e seguram o material no sítio, quando lhe é aplicada a deformação. As cápsulas formadas por prensagem, podem passar por 2 tipos de máquinas: 1 - Prensa hidráulica: onde óleo é comprimido e injetado em cilindros, que por sua vez aplicam a compressão necessária ao corte do material; 2 - Prensa mecânica: onde é um motor elétrico o gerador da energia necessária à estampagem. Vantagens e desvantagens: A prensa hidráulica demora algum tempo por causa do óleo que é injetado enquanto o motor elétrico está sempre ativo Finalização Ao corpo da cápsula é adicionado um filtro no fundo, que previna a passagem de restos de café para a chávena. Em seguida, o corpo da cápsula é enchido com café, aproximadamente 6g de café (Económico TV 2011), seguindo para a fase de conclusão. À tampa é adicionado outro filtro, que inibe a passagem de substâncias exteriores para o café (parte MIEM 1M6_01 16 P á g i n a

17 superior cápsula) e por fim é adicionada a tampa, que é selada por temperatura e pressão aplicadas no bordo da mesma. 4.2 Plástico Injeção de plástico Deste modo, plástico é injetado por pressão e temperatura para dentro de moldes, assumindo assim a sua forma final. Para tal ser possível, os materiais apresentam a característica de serem conformados plasticamente. Isto é, possuem um comportamento plástico perante determinadas condições. Conformação plástica é o comportamento plástico que os materiais possuem perante determinadas condições. Quando um material é sujeito a forças, temperaturas, etc, existem dois tipos de comportamentos observáveis: - Elástico, é quando o material se deforma mas após essa mesma deformação volta à forma inicial; - Comportamento plástico é quando o material se deforma e tendo já passado o seu ponto de elasticidade, não reassume a forma inicial, dizse então permanentemente deformado Enchimento e Finalização À cápsula, é-lhe adicionado o café moído, cerca de 6g, que seguidamente sofre a conclusão com a colocação da tampa, fechando assim, hermeticamente o produto. Fig.12 Molde de injeção plástica [14] Fig.13 Copos feitos por injeção plástica [15] MIEM 1M6_01 17 P á g i n a

18 Caso particular ATF-23CC (máquina de produção de cápsulas de plástico) A ATF-23CC é uma máquina, pneumática de termoformagem usada somente para produzir cápsulas de café que são então usadas em máquinas expresso. Essas máquinas têm de ser especificamente desenhadas para o uso dessas cápsulas (diâmetro exato, forma e propriedades mecânicas). Se o modelo for desenhado para usar um certo tipo de cápsulas, o uso de outro tipo diferente é possível se as diferenças na forma não excederem as tolerâncias mecânicas Fig. 14 ATF-23CC [16] do desenho da máquina. A ATF-23CC tem uma capacidade de produção de cápsulas por minuto. (Kasi Tempra Pack 2012) Princípio de funcionamento 1- Rolo de fita de polipropileno com uma espessura de aproximadamente 700 micrómetros. 2- Módulo de aquecimento 1: aquece a fita até 120ºC 3- Módulo de aquecimento 2: aquece a fita até 240ºC 4- Molde de extrusão: 6 cápsulas são feitas por formação de vácuo. As variáveis do processo são acessíveis e controladas num "touch-screen". 5- Enchimento com o produto: o produto é colocado com um trado de enchimento com 3 canais que funciona com um motor de passos programável. A dose do volume pode ser estabelecida no painel de controlos. 6- Rolo de dupla ou tripla fita de alumínio. 7- Módulo de selagem: executa uma selagem a temperatura e pressão. 8- Corte e punção: prensa pneumática e mecânica para cortar as cápsulas. 9- Carretel: Módulo para enrolar os resíduos. Fig.15 Esquematização da linha de produção na ATF-23CC [17] MIEM 1M6_01 18 P á g i n a

19 4.2 Papel Corte/Moldagem das fibras Rolos de fibras naturais de papel são dispostos em linha de montagem, que por sua vez, são cortadas e dimensionadas consoante o tamanho da cápsula. Sobre a peça daí retirada, é-lhe exercida uma prensagem (4.2.2) numa cavidade côncava, sendo assim dimensionadas para o processo seguinte Finalização/Selagem São necessárias duas peças anteriormente produzidas, numa das quais, é posto o café moído e, após a colocação da outra parte no seu topo, a cápsula é fechada a quente, derretendo assim as fibras circundantes ao café, e terminando a cápsula (Fonte Própria). Fig. 16 Esquematização da produção da cápsula de papel [18] 5. Visita ao INEGI Com o objetivo de nos introduzir num ambiente industrial de compreendermos o funcionamento de máquinas com processos de fabrico iguais àquelas que produzem cápsulas de café, realizamos no dia 2012/10/08 uma visita ao Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (localizado nas traseiras da FEUP). Nesta visita foi-nos dado a conhecer parte de um ambiente industrial, ainda que em pequena escala fabril, os processos envolventes e relevantes bem como as maquinarias necessárias à formação de cápsulas de café. Daí, tiramos bastante partido ao nível do conhecimento tecnológico existente e quanto aos processos de fabrico associados nomeadamente, o funcionamento das maquinarias inerentes à concretização da cápsula. MIEM 1M6_01 19 P á g i n a

20 Fig. 15 Detalhe da prensa mecânica: (1) produto em fase de maquinação; (2) ferramenta; (3) máquina ferramenta; (4) produto acabado; (5) material excedente. (fonte própria) Fig. 16 Prensa Mecânica (fonte própria) 6. Sugestões Em trabalhos futuros poderiam ser tratadas como objecto de estudo as máquinas que extraem o café, visto estas fazerem parte da revolução do café em conjunto com a cápsula. MIEM 1M6_01 20 P á g i n a

21 7. Conclusões No cúbito geral, os objetivos foram à partida todos realizados e alguns até superados. Passamos a conhecer melhor não só um objeto, mas toda a sua história e preparação por detrás de uma simples cápsula, desde os variados mecanismos de produção, às implicações social, económica e ambientais associados. Foi também de importância relevante, o estudo das características dos materiais associados à produção, para uma melhor compreensão de toda a dinâmica fabril necessária, e os mais variados tipos de cápsulas daí resultantes. Apercebemo-nos então da mini-revolução que as cápsulas de café trouxeram para os nossos dias. Concluímos ainda que para tudo isto, contribui em grande parte, a visita em grupo realizada ao INEGI. MIEM 1M6_01 21 P á g i n a

22 8. Bibliografia Abreu, Bruno. 18 de Abril de =Biosfera (acedido em Setembro de 2012 ). Anderson, Chloe. 15 de Dezembro de Pods---Their-History&id= (acedido em Setembro de 2012). Anónimo. 1 de Setembro de (acedido em Setembro de 2012).. Advantec. s.d. (acedido em Outubro de 2012).. Capsulas Nespresso (acedido em Setembro de 2012).. The Packaging Centre (acedido em Setembro de 2012). Económico TV. Como se faz uma Cápsula Delta Q? (Económico TV). 24 de Outubro de dded (acedido em Outubro de 2012). Hostel Vending Portugal. Estatística Mercado português de café. 05 de Maio de (acedido em 18 de Outubro de 2012). Kasi Tempra Pack (acedido em Outubro de 2012). Leigh, Elizah. 1800recycling. 16 de Agosto de (acedido em Setembro de 2012). Lobato, Lakshmi. 26 de Setembro de (acedido em Setembro de 2012). Shengzhou Pengyu Trading Co., Ltd. Alibaba. s.d html (acedido em Outubro de 2012). Smith, William F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais. 3ª Edição. McGraw-Hill, WIPO Magazine. Setembro de (acedido em Setembro de 2012). MIEM 1M6_01 22 P á g i n a

23 [A] [B] 3%ADnio&moeda=eur [1] [2] [3] [4] [5] [6] 2.jpg.jpg [7] [8] NXgGw/Rzx3jWFzkMI/AAAAAAAABG4/sjj6YL19aOA/s320/r013.jpg [9] _anieto2k.jpg [10] [11] [12] one.jpg [13] 20ded [14] [15] 3.jpg MIEM 1M6_01 23 P á g i n a

24 [16] [17] [18] presso_coffee_pods.gif MIEM 1M6_01 24 P á g i n a

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