Primeira sessão (Auditório, 2º andar; Presidente: Carlos A.M. Gouveia)
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- Nelson Caiado Delgado
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1 Sábado 5 de Junho de :00-09:50 Inscrição Primeira sessão (Auditório, 2º andar; Presidente: Carlos A.M. Gouveia) 10:00-10:40 Roberto Gomes Camacho (Universidade Estadual Paulista, São José do Rio Preto, Brasil) Estratégias de relativização nas variedades Lusófonas Tarallo (1983) tem sido referência, ou ponto de partida obrigatório, para quem se interessa por estudar a oração relativa no português do Brasil, tendo inspirado outros trabalhos sobre as estratégias de relativização, como os de Longo (1994), Kato (1996) e Kato, Braga et alii (1996), em que, ou se desenvolveram aspectos relevantes, pouco explorados por Tarallo (1983), ou se postularam interpretações diferentes para o sistema de relativização do português do Brasil. Todos esses estudos que se seguiram ao de Tarallo (1983) bem como o próprio enquadram-se no paradigma gerativista. Proponho aqui uma abordagem para o mesmo fenômeno sob uma perspectiva funcionalista, o que implica extrapolar os limites do fenômeno para além do Componente Gramatical na concepção teórica de Hengeveld e Mackenzie (2008). Com base nessa perspectiva de linguagem e de gramática, meu objetivo é examinar a hipótese de que as estratégias de relativização em uso nas diferentes variedades lusófonas não seriam realmente apenas variantes, conforme sustenta Tarallo (1983), mas diferentes estratégias para diferentes propósitos comunicativos, sujeitas a motivações em competição (Du Bois 1985). Os dados de base foram recolhidos da amostra do Projeto Português Falado - Variedades Geográficas e Sociais, desenvolvido pelo Centro de Linguística da Universidade de Lisboa CLUL (2009). Os materiais estão publicados em CD-ROM, com o apoio editorial exclusivo do Instituto Camões, sob o título Português Falado - Documentos Autênticos: Gravações áudio com transcrição alinhada e se acham disponíveis num site da internet (2009). Das quatro estratégias reconhecidas por Keenan (1985) e Comrie (1989) - (i) de lacuna ou cortadora, (ii) de retenção pronominal ou copiadora, (iii) de pronome relativo ou padrão e (iv) de não-redução as variedades lusófonas dispõem da estratégia de pronome relativo, da estratégia copiadora e da estratégia cortadora. É possível generalizar, de um ponto de vista funcional, que das alternativas não-padrão, representadas pelas estratégias cortadora e copiadora, especialmente a segunda acaba por exercer um papel 1
2 cognitivo relevante no processamento, seja na direção da facilidade da produção seja na direção da facilidade da compreensão. Esse papel indicaria, em termos da GDF, a existência de um forte comprometimento do Componente Gramatical com o Componente Conceitual. Refreia um pouco a atuação desse papel cognitivo uma motivação externa que vem tornando paulatinamente obsoleto o uso da estratégia copiadora em razão de estigmatização social. A atuação desse fator representa outra relação de comprometimento do Componente Gramatical, que se estabelece, nesse caso, com o Componente Contextual. A estratégia cortadora é, de fato, cognitivamente menos explícita, por requerer do Falante e do Ouvinte uma informação de curto prazo cuja lacuna deve ser preenchida. Já a estratégia copiadora, por explicitar todas as posições sintáticas, permite a reprodução da ordem canônica dos constituintes. Se, por um lado, essa explicitação torna a estrutura lingüística mais transparente, por outro, o forte sentimento de estigmatização social que o uso dessa estratégia provoca é condição muito mais relevante que a facilidade de informação, o que explicaria a alta freqüência da estratégia cortadora em todas as variedades em detrimento da estratégia copiadora. 10:40-11:20 Joceli Catarina Stassi Sé (Universidade Estadual Paulista, São José do Rio Preto, Brasil) A subordinação em discussão: Relações adverbiais explicativas "independentes" na Lusofonia Este estudo faz parte de um programa de pesquisa mais abrangente, denominado Construções subordinadas nas variedades lusófonas: uma abordagem discursivo-funcional, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa em Gramática Funcional (GPGF) da UNESP/São José do Rio Preto, cuja proposta consiste em investigar os três tipos de subordinação (completiva, adjetiva e adverbial) nas variedades portuguesas, com o objetivo de descobrir as motivações funcionais subjacentes à relação entre as estruturas morfossintáticas usadas para codificar as relações subordinadas e as situações conceituais que elas expressam, estabelecendo a hierarquia implicacional e possíveis combinações de traços que permitam o enquadramento do português nos tipos possíveis de sistemas lingüísticos. Considerando, por um lado, a necessidade empírica de se descrever e explicar as línguas a partir da definição de um fenômeno particular da estrutura delas, e, por outro, a necessidade teórica de testar os fundamentos metodológicos da Gramática Discursivo-Funcional (GDF), na generalização dos fenômenos descritivos em direção de generalizações implicacionais teoricamente produtivas, a proposta deste estudo consiste em verificar, nas variedades lusófonas, as relações adverbiais explicativas independentes, entendendo por independentes as relações adverbiais que não fazem parte da relação de subordinação, uma vez que não têm dependência em relação a 2
3 11:20-11:50 Café e chá nenhuma oração anterior ou posterior a elas, ocorrendo entre pausas e geralmente introduzidas por marcadores discursivos. Esta pesquisa parte do pressuposto de que a subordinação se relaciona ao modo como os Estados-de-coisas expressos por orações ligadas são percebidos e conceitualizados, e ao estatuto que têm no contexto discursivo, uma vez que esse enfoque funcional estabelece distinção entre o nível conceitual (cognitivo, pragmático, e semântico) e o nível morfossintático. Partindo disso, as relações adverbiais ligam dois Estados-de-coisas de tal modo que um deles (o dependente) corresponde a circunstâncias sob as quais o outro (o estado de coisas principal) ocorre (Cristofaro, 2003). Desse modo, as hipóteses subjacentes a esta pesquisa são (1) as orações adverbiais aqui tratadas não constituem casos de subordinação, pelo contrário, são estruturas independentes, que apresentam ilocução própria, envolvem o falante e o ouvinte, e contêm um conteúdo comunicado; (2) essas construções ocorrem como Moves, que impulsionam a comunicação em termos de objetivos; (3) as relações adverbiais explicativas ocorrem como construções independentes em todas as variedades lusófonas. Objetiva-se, assim, determinar: (1) as propriedades pragmáticas, semânticas morfossintáticas, e fonológicas das orações adverbiais explicativas independentes, (2) a posição dessas construções adverbiais independentes no continuum de dessentencialização, proposto por Cristofaro (2003), com base em Lehmman (1988, p.189) e (3) investigar sua função discursiva, considerando as noções de figura e fundo (Thompson, 1987) e de unidade de informação (CHAFE, 1980). Como universo de investigação, são utilizadas ocorrências reais de uso extraídas do corpus oral organizado pelo Centro de Lingüística da Universidade de Lisboa, abrangendo as seguintes variedades: (1) Brasileira; (2) Portuguesa; (3) Africana, incluindo: São Tomé e Príncipe; Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique; e (4) Timor Leste. 11:50-12:30 Solange de Carvalho Fortilli e Sebastião Carlos Leite Gonçalves (Universidade Estadual Paulista, São José do Rio Preto, Brasil) Construções encaixadas em predicados adjetivais: uma análise à luz da Gramática Discursivo-Funcional Considere as construções de (1) a (3) dadas abaixo. (1) a. Parece // que vai chover b. É verdade // que vai chover. c. É lógico // que eu vou. (2) Lógico // que eu vou. 3
4 (3) bem caseira // a comida Orações em posição argumental de sujeito, como as dadas em (1), podem se encaixar em matrizes com predicado verbal (1a), nominal (1b) ou adjetival (1c). Para os propósitos deste trabalho, interessam-nos matrizes de natureza adjetival que se organizam sem recurso à cópula, como em (2), formando um complexo oracional semelhante a construções não-verbais simples (Fortilli, 2007), como a mostrada em (3), que se estruturam em torno de predicador não-verbal (nomes, adjetivos, locativos). Os blocos de informação em (3) podem ser considerados, na Gramática Discursivo-Funcional (GDF), dois Atos de Discurso (Hengeveld & Mackenzie, 2008), cada um correspondendo, geralmente, a um grupo entonacional, independentemente da natureza sintática desse grupo. De modo geral, Atos discursivos estão organizados de tal forma que um é Nuclear e o outro, Subsidiário, porque adiciona informação ao primeiro, e, no caso em (3), há, entre eles, traços prosódicos, como pausa e mudança de tessitura, que evidenciam algum tipo de relação semântico-pragmática. Além do paralelo estrutural, construções não-verbais (3) e orações encaixadas em matriz adjetival sem cópula (2) assemelham-se na sinalização das atitudes subjetivas do falante em relação ao conteúdo informado, nem tanto pelo caráter avaliativo típico de adjetivos, mas pelo caráter enfático que a estrutura adquire, dada a ausência de cópula. Para investigar a configuração morfossintática de construções do tipo dado em (2), partimos da hipótese de que elas resultam de processos de gramaticalização e de dessentencialização de orações, por meio dos quais ocorrem (i) redução de cópula da matriz e, consequentemente, do complexo oracional, que, de bi-oracional, passa a mono-orocional, e (ii) alteração categorial do adjetivo matricial, que passa a ter funcionamento adverbial. Em (2), a oração que eu vou preserva ainda o que complementizador, porém, uma reanálise da matriz começa a se esboçar em favor de um funcionamento adverbial. Portanto, perda da cópula e adverbialização, se analisadas juntas, podem explicar a configuração desse tipo de oração subjetiva. Análises preliminares indicam que quanto mais gramaticalizadas, mais essas orações atuam na expressão de atitudes subjetivas. Descritas à luz da GDF, essas orações podem se aproximar ou diferir de construções não-verbais em outros aspectos, ainda a serem explorados. Referências: Fortilli, S. As construções não-verbais no português falado no interior do Estado de São Paulo. 104 f. Dissertação (Mestrado em Est. linguísticos) UNESP, S. J. Rio Preto. Hengeveld, K., Mackenzie, JL. Functional Discourse Grammar. Oxford: Oxford University Press, A investigação empírica baseia-se em amostras do português falado na região de São José do Rio Preto /SP, (Projeto ALIP-Amostra Lingüística do Interior Paulista). Interessam-nos orações subjetivas que apresentam, na matriz, a alternância [ser + adjetivo] / [adjetivo], que, possivelmente, resulta de mudança identificada com a gramaticalização. (Apoio: FAPESP, Proc. 09/ / CNPq, Proc /2008-0). 4
5 12:40-14:00 Almoço no Restaurante Campinas, Rua da Junqueira : Segunda e última sessão (Presidente: Carlos A.M. Gouveia) Edson R.F. de Souza (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Brasil) A gramaticalização de 'assim', 'já' e 'aí' na Gramática Discursivo- Funcional O objetivo do trabalho é analisar os vários usos de aí, já e assim no Português falado do interior paulista, a partir dos princípios teóricos da Gramática Discursivo-Funcional (GDF - Hengeveld & Mackenzie, 2008) e da Gramaticalização (GR - Hopper & Traugott, 1993; Traugott, 1995), tendo em vista suas funções dêiticas, textuais e discursivas. Para tanto, a GR é definida como um processo de mudança lingüística que leva um item lexical ou já gramatical a assumir funções mais gramaticais em direção ao componente pragmático da língua (Traugott, 1995; Traugott & König, 1991; Hopper & Traugott, 1993). Assim, considerando-se a necessidade de uma descrição mais adequada dos usos de aí, já e assim no Português brasileiro, e, principalmente, a necessidade de sistematizar esses usos com base em um modelo funcional de gramática, a hipótese que sustentamos nesse trabalho é a de que os usos mais concretos de assim, já e aí, tais como os de advérbio de modo, advérbio de tempo e advérbio de lugar, respectivamente, estão situados na camada do evento, do Nível Representacional, e à medida que esses itens vão assumindo outras funções na língua, tais como funções textuais (advérbio anafórico, advérbio catafórico, introdutor de episódios, advérbio relacional e conjunção coordenativa e subordinativa) e funções discursivas (introdutor de Conteúdo comunicado, operador aproximativo de subatos referencial e adscritivo e organizador de tópico), esses elementos passam também a operar em outras camadas do Nível Representacional e do Nível Interpessoal, percorrendo uma trajetória unidirecional que vai do nível referencial para o nível discursivo. A análise dos dados mostra que, em termos de GR, o item lingüístico assim é o elemento mais gramaticalizado nos dados catalogados do Português, que, além de operar nas camadas semânticas do Nível Representacional, opera também na camada mais elevada do Nível Interpessoal, que é a do move, definida como a mais gramatical/expressiva. Em seguida, tem-se o item aí, que exerce funções interacionais somente até a camada do ato discursivo, que é escopada pela camada do move. Nesse sentido, comparado aos demais itens em análise, o item já mostrou ser o menos gramaticalizado, pelo fato de seus usos se concentrarem mais nas camadas semânticas do Nível Representacional, com apenas alguns usos interpessoais. Essa configuração funcional é ratificada pelos critérios de GR de Hopper (1991), que mostram que os itens lingüísticos assim, já e aí estão ainda em processo de mudança, fato que é confirmado pelos parâmetros de 5
6 GR de Lehmann (1995), que apontam que esses itens ainda gozam de uma certa autonomia no Português falado do Brasil. Referências: Hengeveld, K. & Mackenzie, J.L.(2008). Functional Discourse Grammar: A typologically based theory of language structure. Oxford: Oxford University Press. Hopper, P. (1991). On some principles of grammaticalization. Traugott, E.C. e Heine, B. (eds.). Approaches to grammaticalization. Amsterdam: John Benjamins, Hopper, P., Traugott, E. (1993) Grammaticalization. Cambridge: University Press. Lehmann, C. (1995) Thought on grammaticalization. Munich: LINCOM EUROPA. Traugott, E., Heine, B. (Ed.) (1991) Approaches to grammaticalization. Amsterdam: Benjamins. Traugott, E. (1982) From propositional to textual and expressive meanings. Lehmann, W. & Malkiel, Y. (eds.) Perspectives on HL. Amsterdam: Benjamins, Traugott, E. (1995) The role of the development of discourse markers in a theory of gramaticalization. Paper presented at ICHL XII, Manchester. 14:40-15:20 Cleiliane Sisi Peixoto (Universidade Estadual Paulista, São José do Rio Preto, Brasil) Polissemia nos usos auxiliares do verbo TER: arbitrariedade ou iconicidade? Do ponto de vista sincrônico do português brasileiro atual, o verbo TER apresenta vários usos, dentre os quais o uso mais concreto o define como verbo pleno e usos mais abstratizados o definem como auxiliar de tempo, aspecto e modalidade. Uma vez dispostos numa escala de abstratização, que tem como uso mais concreto o que está disposto à esquerda e, como mais abstratizado, o uso disposto à direita, é possível considerar o seguinte continuum de abstratização dos usos: (1) TER pleno > TER auxiliar De uma perspectiva formalista da linguagem, as expressões linguísticas são arbitrárias quanto ao uso, ao sentido e à função que desempenham no contexto interativo. Essa premissa formalista se explica em termos de que, segundo essa abordagem, a língua é um sistema formal estruturado independentemente de quaisquer fatores que ultrapassem o limite do puramente formal, como contexto pragmático, função comunicativa e uso linguístico. Nesse sentido, de acordo com esse paradigma, a polissemia, o uso de uma forma linguística para expressar mais de uma função, seria, portanto, arbitrária. A despeito da existência de várias perspectivas acerca da linguagem que se apresentam sob o rótulo Funcionalismo, o enfoque funcionalista crê na integração entre função da linguagem e estrutura linguística e, por isso, considera as expressões linguísticas em uso, em termos das funções que desempenham no contexto extralinguístico. Essa postura das abordagens funcionalistas frente à linguagem se justifica pela premissa de que a língua é um instrumento de interação verbal entre os seres humanos cuja função é atender às necessidades, aos propósitos dos falantes, no contexto de interação comunicativa. 6
7 Desse modo, para os funcionalistas, as expressões linguísticas não são arbitrárias, mas motivadas por fatores extralinguísticos (cf. Dik, 1989; Croft, 1990, 1995; Neves, 2001). Com base em autores como Croft; Cruse (2004), Dik (1989; 1997), Haiman (1980; 1985), Heine (1993), Hengeveld (2004; 2005), Hengeveld; Mackenzie (2008), Langacker (1985), entre outros, esse trabalho pretende investigar se a polissemia nos usos auxiliares do verbo TER no português do Brasil é arbitrária ou motivada por um processo de mudança semântica resultante de uma similaridade de sentido entre as noções temporal, aspectual e modal, de tal modo que seja possível afirmar a existência de uma relação entre forma e função linguística, ou entre uso e sentido. Assim, a proposta é analisar os usos auxiliares de TER no português brasileiro sob uma perspectiva diacrônica. A hipótese principal motivadora desse estudo é a de que a polissemia nos usos auxiliares do verbo TER, o uso de uma forma linguística com mais de uma unidade de sentido, consiste em uma variação sincrônica resultante de uma extensão semântica motivada por processos cognitivos como a metáfora e a metonímia. Por terem sido desenvolvidas, hipoteticamente, por processo de extensão semântica, as noções de tempo, aspecto e modalidade configuradas por TER partilhariam atributos semânticos comuns. Logo, essa polissemia não seria arbitrária, mas icônica. Em outras palavras, o uso da forma TER para configurar tempo, aspecto e modalidade não seria arbitrário, mas motivado pela semelhança entre essas noções. Projeto financiado pela FAPESP. Processo: 08/ :20-16:00 Erotilde Goreti Pezatti e Michel Fontes (Universidade Estadual Paulista, São José do Rio Preto, Brasil) Interrogativa-Q nas variadades Lusófonas Este estudo trata dos Atos Interrogativos de conteúdo, comumente denominados interrogativas-q, que se caracterizam por conterem uma solicitação do falante para o destinatário preencher uma lacuna de informação existente em sua informação pragmática. Adotando os pressupostos teórico-metodológicos da Gramática Discursivo- Funcional (GDF), procuramos explicar as diferentes formas assumidas pelas interrogativas-q com base no alinhamento entre a codificação dessa estrutura nos níveis morfossintático e fonológico e as formulações ocorridas nos níveis interpessoal e representacional. Considerando que as interrogativas-q recorrem a duas principais estratégias de expressão (i) ordem e (ii) padrões suprassegmentais, objetiva-se aqui verificar o que desencadeia a posição inicial do elemento Q, em para qual cidade você foi? (Bras80: SupresasFotografia); a construção in situ, em vou ganhar o quê? (Bras80: JogoBicho); a clivagem em quanto é que uma empregada de casa de família quer ganhar hoje em dia? (Bras80: CriarFilhos) e ordem VS em como foi esse acidente? 7
8 (Bras80: Acidente). Para tanto, tomamos como universo de pesquisa ocorrências reais de uso extraídas do corpus oral organizado pelo Centro de Lingüística da Universidade de Lisboa, em parceria com a Universidade de Toulouse-le-Mirail e a Universidade de Provença- Aix-Marselha. Partimos do pressuposto de que o predicado, em português, ocupa a posição medial e determina a colocação dos constituintes argumentais na oração, com uma orientação centrífuga, começando pelo predicado e dirigindo-se à direita e à esquerda. Os constituintes hierarquicamente ordenados, por outro lado, geralmente assumem posições periféricas (P I e P F ), a depender de determinações dos níveis interpessoal e representacional, que alinham a posição no nível morfossintático. Para Mackenzie (2008), as interrogativas de conteúdo codificam categorias semânticas distintas, que se enquadram numa escala que vai do mais concreto ao mais abstrato: indivíduo(x) > locação(l) > tempo(t) > modo(m) > quantidade(q) > razão(r). Dessa forma, ao ser selecionada uma determinada categoria semântica no nível representacional, será selecionado, no nível morfossintático, um pronome ou advérbio interrogativo que corresponda a tal categoria. O elemento interrogado, independentemente da categoria semântica, posiciona-se no início da oração, ou seja, assume a posição P I, reservada, em português, para constituintes com função pragmática Foco. Por outro lado, Interrogativas-Q in situ comumente constituem perguntas retóricas, uma estratégia discursiva para obter a atenção do ouvinte para o conteúdo comunicado a seguir. Essa escolha ocorrida no nível interpessoal é que determina a não alteração da ordem canônica no morfossintático. O falante pode ainda salientar o constituinte focalizado, que se manifestará no nível morfossintático por meio de clivagem; nesse caso, o expletivo é que, constitui um operador de Ênfase na camada do subato. Interrogativas-Q podem também desencadear a inversão na posição assumida pelo sujeito e verbo. Isso, no entanto, está relacionado ao tipo de predicado que constitui o estado-de-coisas: propriedade dinâmica de um ou de dois lugares ou propriedade não dinâmica relacional. Partindo dessas considerações, podemos afirmar que cada construção revela estratégias diferentes por parte do falante, uma vez que (i) a colocação em P I do elemento Q manifesta a função Foco, (ii) a construção in situ configura uma estratégia discursiva para chamar atenção do ouvinte; (iii) a clivagem revela a necessidade de enfatizar o elemento interrogado, enquanto (iv) a alteração da ordem relaciona-se ao tipo de estado-de-coisas envolvido. 16:00-16:30 Discussão e encerramento 8
9 Palestra de reserva Vânia Cristina Casseb Galvão (Universidade Federal de Goiás, Brasil) Os usos de [disk i ] na perspectiva da GDF Apresentam-se os resultados da pesquisa que investiga, na perspectiva da Gramática Discursivo-funcional (GDF), os usos de [disk i ] no português do Brasil, construção que expressa diferentes noções evidenciais (boato, verdade geral, admirativo, mito etc). Pretende-se promover uma análise ampla e obter contrapontos descritivos satisfatórios entre usos como os exemplificados de (1) a (4), integrantes do paradigma evidencial constituído pelos diferentes padrões de funcionalidade de [disk i ]: (1) _ Não quebra. Diz que nem bala arrebenta isso aí. _ E a mulher? _ Levaram lá pra dentro. _ Diz que lá dentro escutam a gente sim. [...] _ Diz que às vezes eles ligam a choradeira das mães para os presos ouvirem. _ Diz que é. (LR Literatura romanesca) (2) Assustado de fim de mutirão, Pacuera não esquece. Arnolfa ria um risinho tremelicado: "Nome danado de besta esse de Seu Joãozinho Corruíra. Será que é pro povo não matar ele? Diz que faz mal matar corruíra. Corruíra que tirou com o bico os espinhos da coroa de Nosso Senhor". (LR) (3) [...]) Não se esqueça portanto de pegar no telefone aí à sua esquerda e fonar (que tal?) pro Sousa de Oliveira dizendo que tudo o que me vier dele me será grato. E basta que estas férias diz-que não é pra eu fazer nada. Qual! descobri um livro de vulgarização do Wella, The Science of Life, que é uma coisa magnífica. (Carta de Mário de Andrade) (4) Diz que lá na lonjura do tempo, no comecinho de todas as coisas, existiam três irmãos. Dois eram homens, e a irmã, Onhianmuaçabê, era moça bonita, chamada Uniaí. [...] (A lenda do guaraná) A gramática esboçada na GDF (Hengeveld; Mackenzie, 2008, 2006, 2004, Mackenzie; Gomes-González, 2004, entre outros) se mostra adequada para descrever as diferentes possibilidades semânticodiscursivas e estruturais desses usos, e o rearranjo sistêmico que eles promovem. Em (1, 2 e 3), o [disk i ] introduz um enunciado, em (4), introduz uma unidade discursiva maior, uma narrativa de mito. Como essa diferença pode ser entendida em termos da organização discursiva e gramatical da língua portuguesa? Esta pergunta derivou dos resultados obtidos por Casseb-Galvão (2001), ao investigar o paradigma evidencial dos usos de [disk i ], gramaticalizados da 9
10 predicação matriz (ele) diz que, à luz do modelo padrão da GF (Dik, 1989, 1997) e da Teoria clássica da Gramaticalização. A resposta a essa questão exige um aporte teórico discursivo e tipologicamente orientado, que reconheça o processamento narrativo como uma atividade governada por regras do sistema gramatical (Hengeveld; Mackenzie, 2008). Sem deixar de lado as representações conceptuais, a descrição partirá dos elementos mais altos da camada interpessoal, unidades de discurso gramaticalmente identificáveis, atingirá a unidade morfossintática básica, e as representações fonológicas que opõem os usos de [disk i ] e a forma predicativa. Isso é possível porque a GDF distingue níveis de representação subjacente das expressões lingüísticas: interpessoal, representacional, morfossintático e fonológico. Tal distinção contempla uma organização hierárquica rígida entre esses níveis, e, por ser uma ampla teoria de interação verbal, a GDF destaca a integração entre os componentes contextual, conceptual e gramatical da linguagem. Em outras palavras, a GDF favorece uma descrição além dos limites oracionais, trabalha dimensões discursivas maiores e prioriza o componente discursivopragmático. 10
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