História e Missão Profª Marlúcia Menezes de Paiva
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- Pedro Henrique de Santarém Frade
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1 História e Missão Profª Marlúcia Menezes de Paiva
2 A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC), coordena a expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação. Em 2007, passou também a atuar na formação de professores da educação básica, ampliando suas ações na formação de pessoal qualificado no Brasil e no exterior.
3 A CAPES surgiu no contexto do segundo governo Vargas ( ), que tinha como projeto a construção de uma nação desenvolvida e independente. Isso acarretou a necessidade urgente de formação de especialistas e pesquisadores nos diversos ramos de atividade. A CAPES foi criada pelo Decreto nº , em 11 de julho de 1951, para suprir essa necessidade, com o nome de Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
4 Em 1951, o então Ministro da Educação, Ernesto Simões Filho, designou como secretário-geral da CAPES o Prof. Anísio Spínola Teixeira, com a incumbência de institucionalizá-la. Surgiu com o objetivo de "assegurar a existência de pessoal especializado em quantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades dos empreendimentos públicos e privados que visam ao desenvolvimento do país".
5 Em 1953, foi implantado o Programa Universitário, principal linha da Capes para o ensino superior. Anísio Teixeira contrata professores visitantes estrangeiros, estimula atividades de intercâmbio e cooperação entre instituições, concede bolsas de estudos e apoia eventos de natureza científica. Nesse ano foram concedidas 79 bolsas: 2 para formação no país, 23 de aperfeiçoamento no país e 54 no exterior. No ano seguinte, foram 155 bolsas: 32 para formação, 51 de aperfeiçoamento e 72 no exterior.
6 Em 1961, a Capes é subordinada diretamente à Presidência da República. Com o Golpe de Estado, de 1964, Anísio Teixeira deixa o cargo e uma nova diretoria assume a Capes, que volta a se subordinar ao Ministério da Educação e Cultura. O ano de 1965 é de grande importância para a pós-graduação: 27 cursos são classificados no nível de mestrado e 11 no de doutorado, totalizando 38 no país.
7 O Ministro da Educação do Governo Castelo Branco, convoca o Conselho de Ensino Superior para definir e regulamentar os cursos de pós-graduação nas universidades brasileiras. Daí decorre o Parecer 977/1965. Fazem parte do Conselho: Antonio F. de Almeida Júnior (presidente da Comissão de Educação Superior), Alceu Amoroso Lima, Anísio Teixeira, Clovis Salgado, Dumerval Trigueiro, José Barreto Filho, Maurício Rocha e Silva, Newton Sucupira (relator), Rubens Maciel e Valnir Chagas.
8 A partir de 1966, o governo ditatorial inicia uma política de planejamento, promovendo diversas reformas. No plano educacional, tem-se a reforma universitária, a reforma do ensino fundamental e a consolidação do regulamento da pós-graduação (Parecer 977/1965). Então, a Capes ganha novas atribuições e meios orçamentários para multiplicar suas ações, com destaque na formulação da nova política para a pósgraduação, que se expande rapidamente.
9 Em julho de 1974, a estrutura da Capes é alterada pelo Decreto e seu estatuto passa a ser "órgão central superior, gozando de autonomia administrativa e financeira". O novo Regimento Interno incentiva a colaboração com o Departamento de Assuntos Universitários (DAU) na política nacional de pós-graduação, a promoção de atividades de capacitação de pessoal de nível superior, a gestão da aplicação dos recursos financeiros, orçamentários, a análise e compatibilidade das normas e critérios do Conselho Nacional de Pós-Graduação.
10 Em 1981, pelo Decreto nº , a Capes é reconhecida como órgão responsável pela elaboração do Plano Nacional de Pós- Graduação Stricto Sensu. É também reconhecida como Agência Executiva do Ministério da Educação e Cultura junto ao sistema nacional de Ciência e Tecnologia, cabendo-lhe elaborar, avaliar, acompanhar e coordenar as atividades relativas ao ensino superior.
11 A tarefa de coordenar a avaliação da pósgraduação fortalece o papel da Capes. O Programa de Acompanhamento e Avaliação, além de contribuir para a criação de mecanismos efetivos de controle de qualidade, aprofunda sua relação com a comunidade científica e acadêmica.
12 Em 1990, o governo Collor extingue a Capes. Ocorre intensa mobilização. As pró-reitorias de pesquisa e pós-graduação das universidades mobilizam a opinião acadêmica e científica, com o apoio do Ministério da Educação, conseguem reverter a medida. Em 12 de abril do mesmo ano, a Capes é recriada pela Lei nº Em 1992, a Lei nº autoriza o poder público a instituir a Capes como Fundação Pública, o que confere novo vigor à instituição.
13 Com a nova mudança de governo, em 1995, a Capes passa por uma reestruturação e torna-se responsável pelo acompanhamento e avaliação dos cursos de pós-graduação stricto sensu. Nesse ano, o sistema de pós-graduação ultrapassa a marca dos mil cursos de mestrado e dos 600 de doutorado, envolvendo mais de 60 mil alunos.
14 Passados 57 anos de sua criação, a CAPES passa a atuar, também, no Ensino Básico. O Congresso Nacional aprova por unanimidade a Lei n o /2007, homologada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cria a Nova Capes.
15 A Nova Capes, além de coordenar o Sistema Nacional de Pós-Graduação brasileiro, passa a induzir e fomentar a formação inicial e continuada de professores para a educação básica. Tal atribuição é consolidada pelo Decreto nº 6755, de 29 de janeiro de 2009, que instituiu a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica.
16 A Capes assume as disposições do Decreto, por meio da criação de duas novas diretorias: de Educação Básica Presencial (DEB) e de Educação a Distância (DED). As ações coordenadas pela agência culminaram com o lançamento do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica, em 28 de maio de Com o Plano, mais de professores das escolas públicas estaduais e municipais que atuam sem formação adequada à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) poderão iniciar cursos gratuitos de licenciatura
17 CONSELHO SUPERIOR CTC-ES CTC-EB PRESIDÊNCIA GAB SECOL AUD PF DGES DTI DPB DAV DRI DEB DED Referências: CTC-ES: Superior Conselho Técnico-científico da Educação CTC-EB: Conselho Técnico-científico da Educação Básica GAB: Chefia do Gabinete SECOL: Coordenação dos Orgãos Colegiados AUD: Auditoria Interna PF: Procuradoria Federal DGES: Diretoria de Gestão DTI: Diretoria de Tecnologia da Informação DPB: Diretoria de Programas e Bolsas no país DAV: Diretoria de Avaliação DRI: Diretoria de Relações Internacionais DEB: Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica DED: Diretoria de Educação à Distância
18 As atividades da Capes são agrupadas nas seguintes linhas de ação: avaliação da pós-graduação stricto sensu; acesso e divulgação da produção científica; investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior; promoção da cooperação científica internacional. indução e fomento da formação inicial e continuada de professores para a educação básica nos formatos presencial e a distância Cada linha desenvolve um conjunto de programas:
19 Administração, Ciências Contábeis e Turismo. Antropologia/Arqueologia Arquitetura e Urbanismo. Arte/Música. Astronomia/Física. Biodiversidade. Biotecnologia. Ciência da Computação. Ciência de Alimento. Ciências Política e Relações Internacionais Ciências Agrárias I Ciências Ambientais Ciências Biológicas I, II e III Ciências Sociais Aplicadas I. Direito. Economia. Educação. Educação Física. Enfermagem. Engenharias I, II, III e IV. Ensino. Farmácia. Filosofia/Teologia.
20 Geociências Geografia Interdisciplinar. Letras/ Linguística Matemática/Probabilidade e Estatística. Materiais. Medicina I, II e III. Medicina Veterinária Nutrição. Odontologia. Planejamento Urbano e Regional/Demografia Psicologia. Química. Saúde Coletiva. Serviço Social. Sociologia. Zootecnia/ Recursos Pesqueiros.
21 O Sistema de Avaliação da CAPES, implantado em 1976, é conduzido por comissões de consultores, vinculados a instituições brasileiras. Abrange dois processos : 1. Avaliação dos Programas de Pós-graduação - compreende o acompanhamento anual e a avaliação trienal do desempenho de todos os programas e cursos que integram o Sistema Nacional de Pós-graduação, SNPG. 2. Avaliação das Propostas de Cursos Novos de Pós-Graduação.
22 Os Cadernos de Avaliação são compostos por 11 itens: - PT Produção Técnica TE - Teses e Dissertações PB - Produção Bibliográfica DI - Disciplinas PA - Produção Artística CD - Corpo Docente, Vínculo Formação PO - Proposta do Programa LP - Linhas de Pesquisa PP - Projetos de Pesquisa DP - Docente Produção DA - Docente Atuação
23 A atuação da CAPES baseia-se na participação de consultores acadêmicos, escolhidos dentre profissionais com comprovada experiência e qualificação em ensino e orientação de pós-graduação, pesquisa e inovação. Os Coordenadores de Área são consultores designados para, em um período de três anos, coordenar, planejar e executar as atividades das respectivas Áreas na CAPES, especialmente as relativas à avaliação dos programas de pós-graduação.
24 Cursos recomendados e reconhecidos; Propostas Minter/Dinter; Qualis; Resultados de avaliação de Programas; Bolsas/ Estudantes; Formação de Professores da Educação Básica (Pibid, Prodocência, Observatório da Educação etc); Cooperação Internacional; Educação à Distância; Prêmio CAPES de Teses; Apoio a Eventos (PAEP);
25 Ano Total Mestrado % Doutorado % Mestrado Profissional % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,5 2001/2011 Δ% 86,9 67,1-103,2-312,6 -
26 Total Mestrado Doutorado Mestrado/Doutorado Mestrado profissional Mestrado/Mestrado Profissional Mestrado/ Doutorado /Mestrado Profissional Δ% 99,6 107,0 79,3 76,0 1034,5-100,0-100,0 pes (Dados coletado em 10/08/2012)
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