INSTITUCIONALIZAÇÃO DA TEORIA INSTITUCIONAL NO CONTEXTO DOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS NO BRASIL

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1 INSTITUCIONALIZAÇÃO DA TEORIA INSTITUCIONAL NO CONTEXTO DOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS NO BRASIL Autoria: Edson Ronaldo Guarido Filho, Clóvis L. Machado-da-Silva, Sandro Aparecido Gonçalves RESUMO O artigo parte da premissa de que a construção do conhecimento científico é um processo social caracterizado pela dinâmica recursiva entre as dimensões social e intelectual. Em face dessa assertiva, investigamos como se caracterizou a construção do conhecimento científico da perspectiva institucional nos estudos organizacionais no Brasil, no período de 1993 a 2007, com base em pesquisa documental de artigos publicados em periódicos e eventos científicos. Para tanto, utilizamos análise de redes sociais e indicadores bibliométricos com a finalidade de mapear os relacionamentos de cooperação entre pesquisadores e os quadros intelectuais, com base em autores citados. Os resultados evidenciaram a influência dos relacionamentos sociais no processo de construção do conhecimento científico. Os achados demonstram que a expansão do campo, com crescente elaboração da organização social fortemente ligado à atuação de pesquisadores continuantes e transientes, denotando estratificação da produção e dos relacionamentos, já que esses grupos foram responsáveis pela intermediação das relações e consolidação da produção. Os achados também revelaram uma dinâmica secundária da atuação de pesquisadores localizados na margem da rede e a presença de pesquisadores brasileiros entre os autores mais citados, indicando uma base intelectual local legitimada. INTRODUÇÃO A área de estudos organizacionais passou por amplo desenvolvimento nos últimos cinquenta anos. Ao longo dessas cinco décadas, diferentes perspectivas teóricas foram desenvolvidas e colocadas à prova, marcando um período de grande criatividade. Diversos modelos racionais foram contrastados e também combinados com outros de ênfase política ou cultural, representando a preocupação crescente com níveis de análise mais amplos e diferentes facetas do ambiente (SCOTT, 2001). Nesse contexto, uma abordagem em especial vem ganhando destaque: o institucionalismo organizacional (DACIN, GOODSTEIN; SCOTT, 2002; FARASHAHI, HAFSI; MOLZ, 2005; MACHADO-DA-SILVA E FONSECA, 1993; MIZRUCHI; FEIN, 1999; SCOTT, 2001), notadamente sua vertente sociológica. De acordo com Greenwood et al. (2008), a teoria institucional é provavelmente a abordagem dominante nos estudos organizacionais. Por sua vez, Haveman e David (2008) atestam que constitui a perspectiva predominante nas submissões da Organization and Management Theory Division em edições recentes do Encontro Anual da Academy of Management. No Brasil, dados desta natureza ainda não estão disponíveis, mas a adesão de pesquisadores e o incremento de estudos sob essa perspectiva é notável segundo Machado-da-Silva, Fonseca e Crubellate (2005), Rossoni (2006), Caldas e Fachin (2007) e Guarido Filho (2008). Do ponto de vista da sociologia do conhecimento, consideramos importante compreender os processos sociais que participam da formação do conhecimento científico referente ao programa intelectual da área. Nesse sentido, seria plausível refletir acerca dos contornos desse programa e em que medida vem ganhando proeminência na comunidade acadêmica. Antes, porém, se faz necessário mapear o desenvolvimento do institucionalismo organizacional, e foi com esse propósito que procuramos, no presente artigo, traçar a trajetória da perspectiva institucional no campo dos estudos organizacionais no Brasil a partir de dados empíricos referentes às publicações científicas produzidas entre 1993 e Estamos utilizando a expressão estudos organizacionais para abranger também os trabalhos classificados como estratégia em organizações em território brasileiro, uma vez que não faz sentido tratá-los em separado quando se utiliza a perspectiva institucional de análise. 1

2 Em face do exposto, o objetivo do presente trabalho consiste em avaliar a institucionalização da teoria institucional nos estudos organizacionais no Brasil, a partir de indicadores descritivos de base longitudinal que retratem a origem e expansão incorrida nos últimos anos. Para tanto, organizamos o artigo em quatro seções, além dessa introdução. Na primeira delas, são realizadas considerações preliminares sobre o institucionalismo organizacional e sobre o processo de construção do conhecimento científico, a fim de posicionar o leitor sobre os aspectos que fundamentam o presente estudo. A seguir, são descritos os procedimentos metodológicos que sustentam a parte empírica do trabalho, cujos dados e resultados são apresentados na terceira seção. Nela, discutimos a expansão quantitativa do número de pesquisadores e trabalhos fundamentados no institucionalismo organizacional, a organização social que caracteriza a estrutura de cooperação de pesquisadores e as referências que fundamentam o quadro teórico dos trabalhos, em termos de autores citados. Conclusões e desdobramentos analíticos são tratados na última seção do artigo. QUADRO DE REFERÊNCIA: CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES Sobre o institucionalismo organizacional. A teoria institucional reflete transformações ocorridas na área dos estudos organizacioanis, especialmente a partir de meados dos anos 60, período marcado por trabalhos orientados em favor da perspectiva de sistemas abertos (SCOTT, 1995). No entanto difere dos estudos clássicos em organizações quanto ao modo como é concebida a noção de ambiente tratado não mais como entidade externa à organização. Isso se deveu (i) ao enfoque mais acentuado em atributos ambientais mais específicos ao relacionamento interorganizacional, ao invés de aspectos que influenciassem estruturas ou comportamentos das organizações individuais, tais como escassez e complexidade; (ii) à expansão do nível de análise de uma única organização e seus parceiros mais próximos para estudos que envolvam populações, comunidades e campos organizacionais; e principalmente, (iii) à consideração de outras facetas ambientais, que envolvem aspectos simbólicos, sob a forma de elementos sociais e culturais, que atuam em conjunto com a dimensão econômica e material (SCOTT, 1995). Sob a perspectiva institucional a atenção se volta para a relação de mútua influência entre organizações e campos organizacionais, por um lado, e estruturas normativas e culturais mais amplas, por outro. Essa perspectiva atenta para o modo como valores institucionalizados na sociedade permeiam estruturas e formas organizacionais, considerando necessário o enriquecimento de análises de aspectos instrumentais com reflexões acerca de elementos culturais e simbólicos no estudo organizacional. Nesse sentido, atribui-se a questão da legitimidade (adequação e aceitabilidade dos valores sociais) importância, no mínimo equivalente, às ligadas à eficiência técnica (DIMAGGIO; POWELL, 1983; MEYER; ROWAN, 1977; SCOTT, 2001). Deste modo, institucionalização representa um processo condicionado pela lógica da conformidade às normas socialmente aceitas, bem como pela incorporação de um sistema de conhecimento construído ao longo da interação social, os quais constituem parâmetros para a concepção de realidade dos atores sociais e para a ação. Organizações, nesse sentido, articulam suas ações e estruturas com relação às características do contexto institucional em busca de legitimação e aceitação social (DIMAGGIO; POWELL, 1983; MEYER; ROWAN, 1977; SCOTT; MEYER; 1991). De maneira sintética, podemos afirmar que, nos estudos organizacionais, essa abordagem dá especial atenção a aspectos institucionais do ambiente, conjugado com sua dimensão técnica. Nesse sentido, valoriza as implicações sobre a ação e o comportamento organizacional, mas investiga também temas ligados à compreensão de processos de produção, manutenção e transformação de normas sociais; além do relacionamento entre normas formais e informais, da mudança 2

3 institucional e da influência de crenças culturais na ascensão de estruturas institucionais e formas organizacionais, entre outras questões (POWELL, 1991; SCOTT; MEYER, 1991). Sobre a construção do conhecimento científico. Admitimos, em concordância com Fuller (2002), Davis (2006), DiMaggio (1995) e Weick (1995) e Astley (1985), que a construção do conhecimento científico é bem tratado enquanto dinâmica social representada por uma multiplicidade de interações de atores num campo científico. Nesse processo, investigar uma perspectiva analítica como a teoria institucional significa reconhecer que se encontra em continuada (re)construção social e teórica. Como tal, implica, por um lado, inquirir sobre os modos pelos quais idéias, conceitos e seus pressupostos inerentes se tornaram legítimos e perduram ao longo do tempo; por outro, e complementarmente, compreender as peculiaridades desse programa intelectual, ou seja, o modo como assumiram o caráter legítimo e distintivo que caracteriza esse tipo de abordagem. Em outros termos, trata-se da investigação do processo recursivo entre as dimensões social e epistemológica/intelectual (GUARIDO FILHO, 2008). Assim, a ação de pesquisadores produzindo, interpretando e se mobilizando em prol de suas idéias são objeto de investigação em face das condições de organização acadêmica e de conhecimento objetivado, as quais são, por sua vez, meio e resultado da atividade científica. Admitimos que o conhecimento produzido pela atividade científica (normalmente materializado sob a forma de publicações acadêmicas, como artigos) representa uma determinada visão de mundo que, compartilhada, influencia a interpretação e, portanto, a compreensão dos fenômenos em estudo; o que não exime implicações nas escolhas de problemas e estratégias de pesquisa, categorias analíticas, critérios de validade, entre outros aspectos associados à dinâmica da atividade científica. Sobre os objetivos do estudo. Diante da complexidade envolvida na investigação do conhecimento científico enquanto processo social, optamos por realizar um recorte metodológico que permita evidenciar, ainda que de modo descritivo, certos aspectos que consideramos relevantes para a consecução do objetivo deste trabalho. No caso da institucionalização da teoria institucional nos estudos organizacionais no Brasil, entendemos que, enquanto estado (em oposição a processo), pressupõe certo grau de permanência no âmbito da produção científica, sustentada por um amplo segmento de pesquisadores que se articulam e cooperam no sentido de conformar e adotar um quadro de referência tal que possibilite sua diferenciação em relação a outras perspectivas disponíveis no campo. Desta forma, ressaltamos que os procedimentos adotados estiveram orientados para evidências que pudessem indicar o assentamento do quadro de análise institucional no âmbito dos estudos organizacionais. É certo que não representam a completude dos pressupostos teóricos que acreditamos orientar uma linha de pesquisa mais ampla no que diz respeito à construção do conhecimento científico e que neste estudo foram apenas parcialmente representados. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O delineamento do presente artigo possui caráter descritivo, na medida em que privilegiou a caracterização, por um lado, da comunidade acadêmica e da estrutura de relacionamentos entre pesquisadores e, por outro, das preferências em termos de autores citados. Como estratégia de coleta de dados, utilizamos a pesquisa documental, extraindo de artigos publicados em periódicos e eventos científicos nacionais informações referentes à autoria e referências por eles utilizadas. A perspectiva temporal de análise foi longitudinal, com a coleta de dados abrangendo um período de 15 anos, de 1993 i a Os artigos foram selecionados com base em seu enfoque analítico orientado pelo quadro de referência da teoria institucional desde que tenham sido publicados em anais de congressos da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Administração (Enanpad, EnEO e 3Es) ou periódicos classificados como A Nacional pelo sistema Qualis da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), de linha editorial convergente com a 3

4 área de estudos organizacionais, conforme classificação em junho de 2007 ii. Para maior segurança na seleção dos artigos, triangulamos dados extraídos diretamente das fontes de pesquisa, analisando o conteúdo dos textos (restrito a títulos, resumos, palavras-chaves e introdução); os resultados de busca eletrônica por meio de palavras-chave no sítio das fontes pesquisadas; e também, com base nos dados parciais disponíveis até este momento, os registros de produção científica dispostos na Plataforma Lattes dos 20 pesquisadores mais proeminentes em termos de volume de produção. Todos os artigos selecionados foram codificados e tabulados para a construção de uma base de dados organizada. Deles, extraímos a identificação dos autores, cujos dados possibilitaram traçar seus relacionamentos de cooperação, representado pela co-autoria. Indo além, realizamos a tabulação e a codificação de todas as referências bibliográficas utilizadas em cada artigo selecionado, a fim de viabilizar análises de citação. No término dessas etapas, 297 artigos científicos haviam sido selecionados, sendo resultado da produção de 256 pesquisadores. Com relação às referências, de um total de presentes nos textos, constatamos a existência de citações direcionadas a trabalhos diferentes e autores válidos e distintos utilizados na fundamentação dos artigos no campo da perspectiva institucional nos estudos organizacionais. Para a avaliação da expansão e organização social em torno da perspectiva institucional foram utilizados dados referentes à autoria dos artigos selecionados, os quais possibilitaram a descrição da comunidade acadêmica por meio de indicadores bibliométricos e a análise da estrutura social, baseada em redes de colaboração entre pesquisadores em conformidade com Liu et al. (2005) e Moody (2004). O método de pesquisa utilizado foi quantitativo por meio de análise de redes. A expansão da perspectiva institucional no campo dos estudos organizacionais foi avaliada quantitativamente por meio do volume (absoluto e relativo) de artigos, pesquisadores e autorias presentes em cada ano. Os pesquisadores, por sua vez, foram classificados em continuantes, transientes, entrantes, retirantes ou one-timers de acordo com a regularidade e distribuição de suas publicações ao longo do período. Essa classificação foi adaptada de Braun, Glanzel e Schubert (2001) e Gordon (2007). Por fim, a estrutura de colaboração entre pesquisadores foi realizada a partir dos dados de autoria dos artigos por meio dos quais foi construída uma matriz de incidência entre artigos e seus respectivos autores (rede two-mode) para, posteriormente, transformá-la em matriz quadrada de afiliação entre os autores, onde cada célula indica o volume de ocorrências dos diferentes pares de co-autoria (rede onemode). Graficamente, a representação da matriz de afiliação ilustra a estrutura de colaboração para a produção científica no campo investigado. Para a análise dos autores citados, avaliamos sua proeminência a partir da contagem de citações recebidas por cada um deles nos artigos publicados no campo ao longo do período investigado. O ranking resultante reflete o número de vezes que um texto ou autor foi citado no conjunto total das referências bibliográficas realizadas no campo. APRESENTAÇÃO DOS DADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS Expansão quantitativa. O campo da perspectiva institucional nos estudos organizacionais mostrou sinais de transformação no decorrer do período investigado. Com base nos dados coletados nos 297 artigos selecionados para o propósito desse estudo, constatamos que a comunidade acadêmica nesse campo específico alcança 256 pesquisadores, tendo sido reflexo de acentuado crescimento nos últimos anos como apresenta a Figura 1. Entretanto, e mais importante para este trabalho, o crescimento da área indica maior adesão de pesquisadores à perspectiva de análise investigada, ou seja, a cada ano novos autores passam a produzir trabalhos no âmbito da abordagem institucional, constituindo cada vez mais, uma especialidade, no sentido de apresentar determinado compartilhamento de 4

5 idéias em continuidade. Isso pode ser observado pela proporção ascendente de pesquisadores e trabalhos produzidos a cada ano, alcançando as maiores taxas em 2006 e Respectivamente, nesse período constatou-se 18,2% e 16,5% do total de artigos produzidos no campo, bem como a maior participação de pesquisadores na atividade de produção científica com cerca de 31,6% e 27,0% da comunidade ligada à perspectiva envolvida na publicação de trabalhos. O número de autorias, por sua vez, reforça esses dados, mas indica, mais do que isso, taxas positivas de colaboração entre pesquisadores no momento da produção científica. Ano %C % P ,8% 0,7% ,8% 0,7% ,8% 0,3% ,6% 1,3% ,2% 0,7% ,5% 3,7% ,6% 4,7% ,8% 5,4% ,3% 8,4% ,4% 10,1% ,2% 14,1% ,8% 15,2% ,6% 18,2% ,0% 16,5% TOTAL Figura 1 Produção e Comunidade Acadêmica associada ao Institucionalismo Organizacional %C = percentual em relação ao total de pesquisadores com produção no respectivo ano; %P = percentual em relação ao total de artigos produzidos no respectivo ano. Fonte: resultados da pesquisa Essa maior cooperação entre os autores é forte indicador da organização intelectual em curso no tocante à perspectiva institucional em voga. Contudo, afirmações mais categóricas sobre as características desse processo não podem ser realizadas sem que informações complementares sejam investigadas. Por exemplo, a cada ano apenas uma parcela dos autores da comunidade produz novos artigos e os publica nas fontes pesquisadas; enquanto alguns fazem isso com certa regularidade, outros tiveram uma única inserção no campo, não mais publicando artigos sob o âmbito da abordagem investigada. Tendo isso em vista, os autores foram categorizados de acordo com o volume e regularidade de sua produção, com o fim de agregar elementos adicionais para a compreensão da atividade científica no campo. Continuantes e consolidação da produção. A categorização foi realizada tomando como base toda a atividade do pesquisador ao longo dos anos investigados, considerando o volume e regularidade de sua produção (vide Tabela 1). Ademais, cada categoria foi analisada com relação a sua representatividade no campo quanto ao número de pesquisadores que abarcam e volume produzido de artigos. O primeiro aspecto que chama atenção nessa classificação é o pequeno número de autores continuantes apenas 14, segundo os critérios adotados em comparação com aqueles classificados como one-timers, que totalizaram 155 autores. Ambas as categorias, no entanto, participaram de grande número de trabalhos publicados, 48,5% e 36,0%, respectivamente, mas em proporções bastante distintas quanto volume de pesquisadores no campo: enquanto continuantes representam apenas 5,5% do total, one-timers alcançam 59,8%. Conforme os dados da Tabela 1, a categoria dos continuantes é a que sustenta a maior média de envolvimento em trabalhos com produtividade total igual a 13,3. A categoria dos transientes também se destaca nesse sentido, já que 42 pesquisadores estão ligados a 137 5

6 artigos produzidos no campo, o que indica uma produtividade total igual a 3,3, superior aos entrantes (2,5), retirantes (2,4) e one-timers (1,0). Tais dados apontam para o fato de que ambas as categorias, continuantes e transientes, sejam reconhecidos como representantes das bases de sustentação e continuidade da pesquisa no campo em estudo. Tabela 1 Distribuição de Pesquisadores segundo Categorias de Produção e Continuidade Categoria Descrição Autores AA AP PP Mais de uma publicação em 5 ou mais anos 5,5% 48,5% 93,3% CONTINUANTES 186 diferentes e ao menos uma nos últimos 3 anos (14) (144) (14) TRANSIENTES Mais de uma publicação distribuídas ao longo do período em não mais do que 4 anos diferentes, sendo ao menos uma nos últimos 3 anos e ao menos uma em anos anteriores. 16,4% (42) ,4% (108) 60,0% (9) ONE-TIMERS Apenas uma única publicação em todo o período 59,8% 36,0% 66,7% 153 analisado. (153) (107) (10) ENTRANTES Mais de uma publicação em um ou mais anos 10,2% 17,2% 20,0% 65 diferentes nos últimos três anos (exclusivamente) (26) (51) (3) RETIRANTES Mais de uma publicação em um ou mais anos 8,2% 12,8% 40,0% 51 diferentes, mas sem publicações nos últimos 3 anos (21) (38) (6) Total Obs: AA = Autorias em Artigos contabiliza a presença de autores nos trabalhos produzidos. AP = Artigos com Produção; considera o número de publicações em que autores das diferentes categorias contribuíram. Pelo fato de muitos artigos possuírem mais de um autor, e de diferentes categorias, a somatória desses indicadores é superior ao número total de artigos ou autores no campo. PP = Períodos com Produção; considera o número de anos, de 1993 a 2007, em que houve artigo produzido por autor da categoria. Fonte: resultados da pesquisa Com relação ao alto volume de one-timers, embora parte deles possa retornar ao campo no futuro com novas publicações, sendo reclassificados como entrantes ou transientes, chama atenção que se trata de publicações isoladas, no âmbito do histórico de trabalhos desses autores no campo investigado. De fato, é possível considerar que parte desses autores possa ser considerada estranha ao campo, por terem interesse predominante em outra área de estudo, tendo apenas contribuído pontualmente para a perspectiva institucional nos estudos organizacionais. Porém é mais provável que trabalhos publicados por autores dessa categoria sejam fruto de dissertações de mestrado com orientação de outros pesquisadores já estabelecidos no campo, ou ainda que sejam decorrentes de janela de oportunidade que o crescimento da abordagem provoca para muitos pesquisadores no âmbito de desenvolvimento de trabalhos com chances de publicação. One-timers podem também representar atratividade do campo enquanto perspectiva adequada para a explicação de fenômenos organizacionais, estimulando assim sua expansão e visibilidade. Os dados até aqui permitem concluir que o campo da perspectiva institucional nos estudos organizacionais segue trajetória de crescimento no que tange ao número de artigos produzidos, bem como da comunidade acadêmica. Esse crescimento sustenta-se, em certa medida, na atividade de autores continuantes e transientes, os quais, juntos, concentram a maioria dos trabalhos publicados ao longo do período analisado, o que aponta a estratificação da produção científica (vide Merton, 1996) em torno de um número reduzido de autores, especialmente continuantes. Continuantes e intermediação. Quando analisados os padrões de cooperação em relação à categorização dos autores, algumas considerações merecem destaque. Primeiramente, cabe observar que a proporção de trabalhos em co-autoria alcança 71,2% da produção, quando considerado todo o período analisado. Continuantes e retirantes aparecem como os grupos com a maior proporção de autores que exerceram colaboração com outros de categorias distintas daquela em que se enquadram, seguidos por entrantes e transientes. Além disso, 6

7 nota-se que os one-timers são o grupo com menor envolvimento com outras categorias distintas, apresentando maior volume (18,1%) de autores isolados (sem relacionamento de cooperação), além da maior proporção de autores cujas ligações se restringem internamente à categoria. Todas as demais categorias, inversamente, apresentam comportamento que privilegia as relações com outras, mantendo apenas proporção pequena de autores com relações exclusivas à própria categoria. O E-I Index positivo de 0,146, calculado a partir da matriz de cooperação entre os pesquisadores, com as categorias de autores como atributo, evidencia esse aspecto. Dentre os continuantes, a média de laços de co-autoria, ou seja, o volume de relações de cooperação, é visivelmente superior aos demais, chegando a ter cerca de 80% dos autores mantendo laços com 4 ou mais autores. Outro ponto que chama atenção é a proporção elevada de pesquisadores cujo relacionamento de cooperação ocorre com outros de categorias distintas; continuantes apresentam ligações com 18,1% de one-timers, 34,6% de entrantes, 45,2% de transientes e 47,6% de retirantes, demonstrando importante participação na intermediação dos relacionamentos das diferentes categorias de autores. Outro grupo que parece exercer importante papel na configuração dos relacionamentos de co-autoria são os transientes, cujos integrantes cooperaram com 16,8% de one-timers e 26,9% de entrantes. Esses relacionamentos foram representados na Figura 2. G 2,405 I 14,724 F 32,732 G 1,406 I 0,000 F 1,967 G 1,962 I 5,500 F 12,512 G 7,857 I 241,732 F 451,014 G 2,571 I 5,825 F 11,734 Figura 2 Relacionamento entre Categorias de Pesquisadores e Centralidade das Categorias Obs: G = centralidade de grau; I = centralidade de intermediação; F = centralidade de fluxo. Os laços correspondem a matriz imagem resultante da avaliação da força dos laços entre as categorias e a densidade calculada para o conjunto de conexões entre os autores no campo. Foram considerados apenas os relacionamentos cuja intensidade foi maior do que a densidade da matriz de co-autoria. Fonte: resultados da pesquisa Vale destacar que esses dados apontam o papel dos continuantes na intermediação dos relacionamentos entre diferentes categorias de autores. As medidas de centralidade deixam esse ponto ainda mais evidente. Isso significa que pesquisadores dessa categoria tendem a estarem posicionados no caminho dos relacionamentos de cooperação entre autores, o que possibilita crer em sua influência sobre o fluxo e conteúdo das informações (vide centralidade de intermediação na Figura 2). Tais aspectos fazem sentido por admitirmos, em concordância com Borgatti (2005), que, no campo científico, os relacionamentos sociais sejam também 7

8 canais de influência intelectuais; relações entre atores representam fluxos de influência que, por meio da interação, podem afetar a forma de pensar ou agir de outros atores (vide centralidade de fluxo na Figura 2). Traduzindo para a rede de colaboração entre pesquisadores, temos que, por meio de relações sociais, ocorre o fluxo de idéias articuladas enquanto estruturas cognitivas compartilhadas. Em suma, a análise dos dados aponta o papel exercido por continuantes na intermediação dos relacionamentos. Além de atuarem como canalizadores/distribuidores de relações entre autores de categorias distintas, são ao mesmo tempo responsáveis pela consolidação da produção. A mesma observação vale para os pesquisadores transientes, especialmente por também se apresentarem como grupo receptor de entrantes. Em ambos os casos, os resultados indicam a existência de um mecanismo social ligado à intermediação participando da construção do conhecimento científico. Organização social: crescimento organizado. Os 256 autores identificados nos 297 artigos analisados compõem a comunidade acadêmica de pesquisa em estudos organizacionais à luz da perspectiva institucional e estão identificados pelos nós que fazem parte da Figura 3 (vide ano 2007). A representação gráfica do relacionamento entre autores foi gerada a partir da soma dos laços de cooperação de cada ano, de modo que cada nó representa um único autor e os laços indicam a existência de relação de co-autoria em algum momento, ao longo do período estudado. A alta fragmentação da rede, por si só, pode ser considerada uma característica desse campo, porquanto além de grande número de autores isolados, não representados na figura, notam-se diversos pequenos componentes subredes cujos nós estão conectados entre si (WASSERMAN; FAUST, 1994). Esses circundam cinco outros de maior tamanho e que juntos representam 48,1% da rede, no tocante ao número de autores. O maior deles componente principal envolve 20,3% de todos os autores que participaram da produção científica no período investigado. O segundo maior componente, por sua vez, apresenta proporção menor, com 14,5% do total de pesquisadores do campo. A configuração dos componentes permite perceber a desigualdade na formação de relacionamentos. O mesmo vale para o coeficiente de agrupamento, medida que verifica a estrutura local da rede em termos de densidade (coeficiente igual a 0,722). É interessante notar que o caráter fragmentado da rede é acompanhado de maior aglomeração localizada dos nós, o que, potencialmente, pode ser fator condicionante de práticas de pesquisa e compartilhamento de perspectivas. Diante disso, a presença de uma rede pouco conectada, com componentes em escala reduzida, implica canais restritos de comunicação entre partes diferentes da rede, o que pode revelar tendência para formação de grupos de pesquisadores compartilhando interesses e preferências distintas entre si, sejam elas epistemológicas, teóricas ou temáticas. A análise longitudinal da rede social de colaboração (vide Figura 3) permite acompanhar esse processo no decorrer dos anos. O crescimento em número de autores e componentes, quando observado em temos globais, resultou numa configuração pouco densa, com relacionamentos esparsamente distribuídos; com o passar do tempo, a média de laços de co-autoria por pesquisador diminuiu, embora tenha aumentado o volume total de colaboração na produção de artigos. Contudo, esse efeito, quando analisado mais de perto, indica a existência de ligações locais mais densas entre os pesquisadores, evidenciando crescimento organizado dos relacionamentos ao longo do período estudado. É possível notar que, a medida em que se sucedem os anos, o acréscimo de laços de co-autoria se orientaram em torno da formação e consolidação dos componentes, especialmente dos dois maiores. Cabe enfatizar que a maioria dos pesquisadores continuantes está presente nesses componentes, os quais garantem a continuidade da produção como visto anteriormente mantendo alto grau de produtividade e atraindo novos relacionamentos. 8

9 Tais circunstâncias reforçam argumentos de que possam existir mecanismos sociais relevantes que condicionam a existência das relações entre pesquisadores, como o compartilhamento de quadros de referência em comum entre pesquisadores. Além disso, vale notar que a consistência do baixo percentual de autores isolados ao longo do tempo (cerca de 12% no período), reforça a evidência de consolidação da colaboração como prática corrente na produção científica, cujos desdobramentos reforçam o entendimento de que há uma dinâmica de estruturação do conhecimento científico a partir da definição de quadros teóricos compartilhados produzidos e influenciados pela estrutura de conhecimento no campo, grupos e relações entre pesquisadores Figura 3 Transformação da Rede de Colaboração entre Pesquisadores 9

10 Figura 3 Transformação da Rede de Colaboração entre Pesquisadores (continuação) Obs: Os nós em vermelhos indicam autores cuja primeira publicação se deu no respectivo ano da representação (até 2006). Nós isolados da rede de co-autoria agregada considerando todos os períodos não foram representados. Cores distinguem os componentes. Fonte: resultados da pesquisa. 10

11 Organização social: dinâmica secundária. Um aspecto importante e de difícil visualização quando a análise se concentra ao redor dos maiores componentes, mas que não pode ser desprezado, é o fato de ao longo dos anos ter havido maior expressão nas margens da rede, onde se situam autores isolados e os componentes menores. Embora se saiba que grande parte deles se caracteriza como one-timers, o número de autores nesse espaço praticamente dobrou entre 2002 e Entre 2002 e 2004, eram 48 os autores com produção nos componentes periféricos. Já no período mais recente, entre 2005 e 2007, esse número alcança 95 novos pesquisadores. O mesmo é notado com relação ao volume de trabalhos produzidos, com crescimento entre esses dois períodos de quase 100%, partindo de 33 artigos e alcançando 64 publicações último período. Dados como esses são bastante significativos, pois apontam a concentração de quase 70% dos autores periféricos em atividade nesse último período, os quais produziram 60% dos trabalhos já realizados por essa categoria de pesquisadores. Além disso, demonstram que a abordagem institucional nos estudos organizacionais possui uma dinâmica secundária, ainda não organizada de modo mais sistemático, mas que indica difusão da perspectiva para além das fronteiras dos componentes maiores. Em adição, são os indicadores de cooperação crescentes a cada período, de modo que não seria exagero imaginar que a formação de novos componentes ou a ampliação dos já existentes (em se tratando dos periféricos e mesmo dos maiores) possa se tornar realidade em pouco tempo, diante da multiplicação de canais pelos quais a abordagem que tem se desenvolvido. Citações: recursos cognitivos legítimos. De acordo com Giddens (1999), artigos não são concepções reduzidas ao que está escrito, mas práticas sociais, inseridas no mundo e no modo como essa conjunção é organizada pelo próprio agente. Como tais, são consumidos e, portanto, continuamente interpretados e modificados ao longo do processo de transmissão de idéias. Assim, carregam não apenas o conhecimento amplamente compartilhado, mas também valores e idéias no modo com são organizados e comunicados (SCOTT, 2003). Tomando-se esse pressuposto, a possibilidade de estudá-los de maneira agregada, por meio da saliência com que certos conjuntos de autores ou obras citadas apresentam ao longo da estruturação do campo, torna possível compreender a formação de domínios de conhecimento. Além disso, a proeminência demonstrada por determinadas referências levanta questões analíticas não somente ligadas às posições teóricas ou epistemológicas, mas também à legitimidade e prestígio de determinados textos ou autores como fundamentais para a construção do conhecimento posterior. Com base nesses pontos que surgiu o interesse em identificar e classificar os autores citados segundo sua proeminência entre os artigos estudados. Os dados coletados mostraram uma distribuição de citações similar aos padrões bibliométricos internacionais, apontando características de estratificação já que, dos autores citados, cerca de 57% deles receberam uma única citação, enquanto apenas 4,8% foram citados mais do que 10 vezes. A existência de autores citados em proporções bastante superiores à grande maioria deles indica sua proeminência no campo, seja por serem considerados recursos cognitivos legítimos e adequados para a produção científica, seja como símbolos conceituais (SMALL, 1978). Nesse sentido, cabe recapitular a idéia de que a prática de citação é reflexiva, ao mesmo tempo necessária para a comunicação científica e condicionada pelo contexto social. Noutro sentido, propicia condições para a dinâmica de reprodução envolvida na (re)construção do conhecimento científico; haja vista ser reconhecida como valor científico (LEYDESDORFF, 1998; MERTON, 1957). Dessa forma, a distribuição de citações entre autores, considerada de modo agregado, torna possível também a reflexão sobre a fundamentação do conhecimento. Autores com maior reconhecimento acadêmico tendem a ser mais influentes e, portanto, podem exercer maior impacto no conhecimento gerado na prática de produção científica, ao passo que também são considerados recursos favoráveis à sustentação e validação das idéias lançadas num trabalho (SMALL, 1978). 11

12 Posto isto, é interessante notar que entre os seis autores mais citados, dois são brasileiros: Scott, W.R. com 442 indicações nas referências, Machado-da-Silva, C.L. aparece logo a seguir com 417 citações, DiMaggio, P.J. com 361, Powell, W.W. com 337, Meyer, J.W. com 278 e Fonseca, V.S., citada em 274 oportunidades. A presença de dois brasileiros, Machado-da-Silva e Fonseca, entre autores estrangeiros considerados clássicos no campo do institucionalismo organizacional revela o crescente peso que os pesquisadores nacionais vem exercendo na estrutura intelectual da perspectiva institucional no país. Três outros brasileiros também figuram entre os autores mais citados, com indicações entre 150 e 100 referências: Vieira, M.M.F. com 144, Carvalho, C.A.P. com 122 e Fernandes, B.H.R. com 115. Estes autores também figuraram entre os autores citados com maior h-index (HIRSCH, 2005), índice bibliométrico que indica sua representatividade como quadro de referência válido para a fundamentação de trabalhos, o que indiretamente expressa seu reconhecimento intelectual pelos pesquisadores do campo em estudo. CONCLUSÕES O presente estudo partiu da premissa de que a construção do conhecimento científico envolve a recursividade entre duas dimensões, a social e a intelectual, que são, ao mesmo tempo, meio e resultado da atividade social dos pesquisadores, cujas escolhas realizam a produção científica; seja no modo como estabeleceram relacionamentos de colaboração com seus pares, seja na base de referências utilizada para fundamentar seus trabalhos. Procuramos, ao longo das etapas de pesquisa discutir esses aspectos, cujos principais achados são sucintamente recapitulados aqui: Expansão quantitativa em termos de pesquisadores e artigos: cerca de 20% ao ano, com taxas mais altas de atividade em anos recentes; Elaboração da organização social em torno da perspectiva institucional, com maior cooperação entre os pesquisadores e formação de agrupamentos de co-autoria, com os dois maiores concentrando 34,7% dos pesquisadores e 57,6% da produção no período; Crescimento organizado em torno de alguns autores classificados como continuantes e transientes, denotando estratificação da produção e dos relacionamentos, já que esses grupos são responsáveis pela intermediação das relações e consolidação da produção; Dinâmica secundária apoiada sobre a atuação de pesquisadores localizados às margens da rede, cuja atuação esporádica pode contribuir para a legitimação de quadros de conhecimento e de referências; Presença de pesquisadores brasileiros entre os autores mais citados, indicando seu reconhecimento e a formação de uma base intelectual local legitimada na produção de conhecimento na área. Tais resultados chamam a atenção para a influência dos relacionamentos sociais no processo de construção do conhecimento científico, o que equivale dizer que se dá por redes sociais de pesquisadores. Constatamos que o campo da perspectiva institucional nos estudos organizacionais no Brasil, no âmbito da colaboração na produção científica, configura uma rede fragmentada em torno de dois agrupamentos principais, que concentram a maior parte dos trabalhos e dos pesquisadores. Contudo, em ambos os referidos componentes, os autores mais centrais são também categorizados como continuantes, sendo ainda aqueles com maior tempo de atividade no campo. Embora existam variações quanto às diferenças entre as características estruturais desses componentes, ficou evidente o crescimento do campo seu deu em seu entorno. Diferentes razões podem ter contribuído para isso. A primeira delas remete ao fato de que a existência de autores mais centrais e continuantes implica considerá-los força de difusão e de legitimação do conhecimento praticado no campo, diante do capital social que construíram (ZUCKER; DARBY, 1996). 12

13 Como tais, podem apresentar a preocupação em cultivar relacionamentos que possam dar prosseguimento aos desenvolvimentos intelectuais em que se encontram envolvidos. De forma menos intencional, autores mais centrais estão envolvidos em grande número de relacionamentos, ativando uma gama de contatos, de modo a ganharem destaque ou visibilidade enquanto canal influente de informação (WASSERMAN; FAUST, 1994). Diante disso, pode-se inferir que pesquisadores com essas características são capazes de exercer certa liderança, no sentido de promoverem a difusão de idéias, mobilizarem estruturas e gerar produção científica. Há de se considerar que relações hierarquizadas entre aluno e orientador também influenciam na configuração social e na produção científica. A Figura 4 ilustra esse aspecto por meio dos pesquisadores continuantes, associando a origem dos dois maiores componentes de co-autoria com as relações de orientação em nível de mestrado ou doutorado. É interessante notar que, apesar de derivarem de uma origem comum, os dois componentes se desenvolveram separadamente, o que pode indicar preferências distintas sobre o modo como abordar o fenômeno organizacional à luz do institucionalismo, a despeito da relação de orientação ocorrida. Figura 4 Relacionamento entre Pesquisadores Continuantes Obs: os laços de co-autoria referem-se ao período Fonte: resultados da pesquisa, com base nos dados dispostos na Plataforma Lattes. De acordo com Braun, Glanzel e Schubert (2001), continuantes exercem importante papel na construção do conhecimento, especialmente na consolidação da produção e na articulação com outras categorias de autores, como entrantes ou transientes. Mais do que isso, continuantes atuam como disseminadores, mantendo alto grau de conectividade com outros atores. Pesquisadores com destacada reputação ou que representem acesso a recursos, como, por exemplo, experiência ou conhecimento, tendem a ser mais acessados e, em função disso, aumentam seu prestígio, ao mesmo tempo que exercem influência sobre o conhecimento produzido (vide MERTON, 1996 e MOODY, 2004). Adicionalmente, cabe registrar que esses mesmos pesquisadores também apresentaram as maiores centralidades de intermediação, característica estruturalmente ligada ao seu potencial controle das interações. Na situação em estudo, isso indica, por um lado, a dependência de parte dos demais autores e, por outro, sua influência sobre a circulação de idéias no campo. Mecanismos relacionais de intermediação e estratificação podem estimular o consumo de determinadas idéias, favorecendo sua aceitação e estimulando novas pesquisas. Tais 13

14 mecanismos podem ser também responsáveis pela difusão para além das fronteiras dos componentes, já que a reputação alcançada por certos pesquisadores, associada ao fato de também serem os mais profícuos, os colocam como base de referência para o desenvolvimento de novos trabalhos. Por outro lado, podem transmitir legitimidade para essas pesquisas, estabelecendo um ponto de contato com o conhecimento já reconhecido e considerado válido (MCKINLEY, MONE; MOON, 1999). Em que pese o até aqui discutido por meio dos mecanismos de intermediação e estratificação, mas ainda deles dependentes, a estrutura cognitiva pode seguir caminhos cerimoniais, pelos quais determinadas unidades citadas passam a ser mais consideradas como meios simbólicos de legitimação de idéias do que fundamento epistemológico. Vale destacar que tais aspectos parecem ter relação com a formação gradual de uma base legítima de fundamentação por meio da qual se sustenta a análise de diferentes fenômenos sob a perspectiva institucional. Desdobramentos dessa questão estariam expressos nos quadros de referência utilizados por pesquisadores e grupos de pesquisadores, esboçando não apenas a diversidade temática, mas recortes epistemológicos e divergências intelectuais presentes no debate científico. Transpondo essas idéias para o campo da produção científica, no âmbito do interesse do presente trabalho, é possível admitir que textos (publicações) influenciam a estrutura do conhecimento, não apenas como repositório de informações, mas também por propiciar elementos que afetam a dinâmica do conhecer, ou o exame do conhecimento acadêmico, por meio da análise de conteúdos, relações de autoria, transmissão e genealogia de textos e idéias, entre outros aspectos. Outro painel de interesse diz respeito ao modo como padrões de autoridade e de organização social podem exercer influência sobre a produção científica. Nesse sentido, é viável admitir que a autoridade do conhecimento possa ter relação com padrões sociais de autoridade (grupos, pessoas, instituições), o que influenciaria a disposição de abordagens, métodos ou fundamentos (referências) no campo. Ademais, estruturas de relacionamento entre atores no campo acadêmico podem ter influência sobre o modo como o conhecimento se organiza, conforme já observado por Fuller (2002). Por fim, reforçamos que, embora tenhamos dado maior ênfase em nossas análises à dimensão social do que à intelectual, consideramos que ambas são recursivamente construídas e, portanto, precisam ser compreendidas de modo conjugado. Contudo, em razão da limitação de espaço a ampliação deste debate, no que se refere a temáticas, estruturas de conhecimento, consolidação nos programas acadêmicos, será objeto de trabalho em elaboração. REFERÊNCIAS ASTLEY, W. G. Administrative science as socially constructed truth. Administrative Science Quarterly, v. 30, n. 4, p , BARABASI, A.; ALBERT, R. Emergence of scaling in random networks. Science, v. 286, p , BORGATTI, S. P. Centrality and network flow. Social Networks, v. 27, p , BRAUN, T., GLÄNZEL, W.; SCHUBERT, A. Publication and cooperation patterns of the authors of neuroscience journals. Scientometrics, v. 51, n. 3, p , CALDAS, M. P.; FACHIN, R. Paradigma funcionalista: desenvolvimento de teorias e institucionalismo nos anos 1980 e In: CALDAS, M. P.; BERTERO, C. O. (Org.). Teoria das organizações. São Paulo: Atlas, p DACIN, M. T.; GOODSTEIN, J.; SCOTT, W. R. Institutional theory and institutional change: introduction to the special research forum. Academy of Management Journal, v. 45, n. 1, p , DAVIS, G. F. Mechanisms and the theory of organizations. Journal of Management inquiry, v. 15, n. 2, p ,

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