RESISTÊNCIA SATURADA E DURABILIDADE À MOLHAGEM E SECAGEM DE UM SOLO TROPICAL ESTABILIZADO COM CIMENTO

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1 RESISTÊNCIA SATURADA E DURABILIDADE À MOLHAGEM E SECAGEM DE UM SOLO TROPICAL ESTABILIZADO COM CIMENTO SATURATED STRENGTH AND DURABILITY DUE TO WETTING AND DRYING OF A TROPICAL SOIL STABILIZED WITH CEMENT Romanini, Augusto; Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop, Brasil, augusto.romanini@gmail.com Ferreira, Raul Tadeu Lobato; Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop, Brasil, raul.lobatto@hotmail.com Todescatto Junior, Celso; Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop, Brasil, celsojunior1908@hotmail.com Crispim, Flavio Alessandro; Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop, Brasil, crispim@unematnet.br RESUMO A região norte do Estado de Mato Grosso, Brasil, é de relevo plano sendo comum que rodovias, principalmente estradas rurais, sejam submetidas na estação chuvosa a condições próximas à saturação. O estudo consistiu em analisar a resistência à compressão de um solo de Sinop-MT estabilizado com cimento, submetido aos ensaios de absorção de água por imersão e por capilaridade e a ensaio de durabilidade por molhagem e secagem. Constatou-se que houve maior perda de resistência, quando da absorção de água por imersão do que quando da absorção por capilaridade, chegando a 33%. Quanto à estabilidade a ciclos de molhagem e secagem, não foi observada perda de massa dos corpos-de-prova. Pode-se concluir então que o ganho de resistência resultante da adição de cimento ao solo analisado se mantém em grande parte, cerca de 70%, mesmo em condições severas de umidade. ABSTRACT The northern region of the State of Mato Grosso, Brazil, has a flat relief where the roads, mostly rural ones are commonly submitted to near saturation conditions during the rainy period. The study consisted in analyzing the resistance to the compressive strength of a soil from Sinop-MT stabilized with cement, submitted to water absorption tests by immersion and capillarity and a test of the durability of the soaking and drying cycles of it. The results showed up that there was a greater loss of resistance when the water absorption was made by immersion instead of by capillarity, reaching 33% of total loss. According to the stability results of the soaking and drying cycles, no loss of mass of the test-objects was observed. It can therefore be concluded that gain of the resistance from adding of cement to the analyzed soil remains in large part, around 70%, even severe moisture conditions. 1 INTRODUÇÃO No Brasil, bem como em diversos países do mundo as rodovias são largamente utilizadas como meio de transporte. O projeto de rodovias necessita proporcionar conforto e segurança ao usuário e ainda obter um custo menor possível. Utilizam-se materiais terrosos em diversas camadas que constintuem o pavimento, desde o subleito até mesmo nas suas camadas mais nobres. No entanto, nem sempre há materiais com as características adequadas em locais próximos da rodovia, sendo necessário extrair o material de locais distantes. Em outras ocasiões o material de subleito não é adequado devendo-se proceder à sua remoção. A estabilização de solos locais pode ser uma alternativa para a redução de custos e impactos. A relevância da técnica está na alternativa de utilização do solo in loco sem ser necessário o transporte do solo de jazidas muito distantes e assim, reduzindo os custos para a obra. A estabilização promove a utilização do solo local diminuindo os impactos ambientais e reduzindo a necessidade de extração de solo de jazidas de outras regiões. A estabilização de um solo implica a utilização de qualquer natureza física, química ou mecânica, natural ou artificial, que promova a alteração das propriedades do solo melhorando as suas características resistentes. A estabilização melhora igualmente a durabilidade, trabalhabilidade e densidade dos solos quer a curto quer a longo prazo sendo os agentes estabilizantes mais utilizados o betume, a cal e o cimento (SENÇO, 2001a; DNIT, 2006). O melhoramento de solos utiliza teores de cimento superiores ao procedimento de estabilização. A estabilização é realizada utilizando-se teores de aditivos inferiores a 4% da massa seca do solo. Os solos estabilizados não fornecem resistências significativas, já os solos melhorados atingem resistências significativas tanto a durabilidade quanto a compressão. Outra denominação usual são as misturas solo-

2 cimento que constituem misturas que variam de 8% até 12% da massa de cimento, que fornece características distintas do melhoramento e da estabilização. (Senço,2001b;DNIT 2006) Neste contexto, este trabalho procurou analisar o comportamento de um solo de Sinop-MT, Brasil estabilizado com cimento quando submetido aos ensaios de absorção de água por imersão e por capilaridade e ensaio de durabilidade por molhagem e secagem. Este trabalho surge no seguimento de outros estudos de estabilização realizados na Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, Campus de Sinop, podendo-se destacar os trabalhos de Uieno (2011) e Dalla Roza e Crispim (2013) com a estabilização granulométrica, Simioni (2011) e Machado (2012) envolvendo solo-cal e Friozi e Crispim (2012) com o a utilização de cimento, todos com solos da região. 2 MATERIAIS E MÉTODOS O processo de estabilização de solo descrito neste trabalho foi realizado utilizando dois materiais: um solo bastante utilizado em pavimentação na região e o cimento como agente estabilizador. Os ensaios foram realizados no Laboratório de Engenharia Civil da UNEMAT, Campus de Sinop. 2.1 Materiais O solo utilizado neste trabalho foi extraído da jazida de cascalho da Prefeitura Municipal de Sinop-MT, a uma profundidade entre 0,40 e 2,00 m e levado ao Laboratório de Engenharia Civil da UNEMAT, no ano de O solo foi seco ao ar, peneirado na peneira de 4,8 mm (# 4) e armazenado em tambores metálicos. Trata-se de um solo fino arenoso de cor vermelha utilizado, na região, como reforço do subleito ou subbase de pavimentos apresentando Resistência à Compressão Não Confinada (RCNC) de 124 kpa quando estudado por Friozi e Crispim(2012). A caracterização geotécnica deste solo é apresentada no Quadro 1, sendo classificado, por Uieno(2011), como SM e A-2-4(0) de acordo com as classificações Unfied Soil Classification System (USC) e Transportation Research Board System (TRB), respectivamente. O aditivo utilizado para a realização dos ensaios foi o cimento, classificado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1991), como CP II-Z-32, ou seja, cimento Portland composto com pozolana e resistência mínima à compressão aos 28 dias de cura de 32 MPa. 2.2 Métodos Quadro 1 - Caracterização do solo (UIENO, 2011). Areia* (%) Silte + Argila* (%) LL (%) IP (%) Grossa Média Fina NL NP Nota: * Classificação segundo a ABNT (1995): areia grossa (0,60 ϕ < 2,00 mm), areia média (0,20 ϕ < 0,60 mm), areia fina (0,06 ϕ < 0,20 mm) e silte + argila (ϕ 0,074 mm). Os métodos utilizados seguiram as especificações das normas técnicas da ABNT e de fontes especializadas, a seguir detalhadas Ensaio de compactação Os corpos-de-prova foram compactados, utilizando a energia do Proctor normal, conforme a ABNT (1992a). Foi utilizado um cilindro e um soquete Proctor com 0,25 N de peso para a moldagem dos corpos-de-prova, em 3 camadas com 26 golpes do soquete cada, caindo de uma altura de 0,30 m. Os corpos-de-prova foram compactados no teor ótimo de umidade de 11,50% e peso específico seco máximo de 19,04kN/m³, obtidos por Friozi e Crispim (2012). Foi utilizado, também, o teor ótimo de cimento, obtido pelos autores, de 4% em relação ao peso de solo seco. Após o processo de moldagem dos corpos-de prova, o tempo de cura em câmara úmida foi de 7 e 28 dias Ensaio de absorção de água A absorção de água da mistura solo-cimento foi analisada em duas condições: a absorção de água por capilaridade e por imersão. Os procedimentos utilizados são indicados nos itens a seguir. A taxa de absorção de água por capilaridade dos corpos-de-prova confeccionados utilizando solo e cimento foi determinada de acordo com a ABNT (1995), sendo necessárias algumas adaptações para aplicação ao solo-cimento. Utilizaram-se 3 corpos-de-prova para cada período de cura, 7 e 28 dias,

3 considerando a taxa de absorção como a média dos 3 valores obtidos, conforme estabelecido pela ABNT (1996b) Os corpos-de-prova inicialmente foram submetidos à secagem em estufa para atingirem massa constante. O corpo-de-prova foi resfriado ao ar até a temperatura de (23±2) C e a parte inferior lateral do mesmo foi impermeabilizada com parafina para que a absorção da água ocorresse apenas pela área de sua base, conforme mostra Figura 1. Figura 1 - Impermeabilização da área lateral da base do corpo de prova. O ensaio consiste na determinação do peso de água absorvido nos tempos de 3h, 6h, 24h, 48h e 72h, sendo a absorção de água por capilaridade, expressa em N/m², calculada de acordo com a Equação 1. C = P 2 P 1 S [1] Em que: C: absorção de água por capilaridade, em N/m²; S: Área da seção do corpo-de-prova, em m²; P 1: peso do corpo-de-prova seco em estufa, assim que este atingir a temperatura de (23± 2) C, em N; P 2: peso do corpo-de-prova que permanece com uma das faces em contato com a água durante um período de tempo especificado, em N. Após a última etapa do ensaio de absorção por capilaridade os corpos-de-prova foram submetidos ao ensaio de Resistência à Compressão Não Confinada - RCNC, que foi efetuada seguindo as recomendações da ABNT (1990). O ensaio de absorção de água por imersão foi realizado conforme estabelecido pela ABNT (1996), com corpos-de-prova para cada período de cura, 7 e 28 dias, e ao final do processo de absorção os corpos-deprova foram submetidos ao ensaio de Resistência a Compressão Não Confinada. Para a realização do ensaio de imersão, foram feitas algumas adaptações e tomados alguns cuidados, como por exemplo: a utilização de areia no fundo do tanque, com o objetivo de garantir absorção de água do corpo de prova, por todas as faces. E também o fato de que a determinação do peso seco e o processo de imersão só foram realizados quando o corpo-de-prova atingia uma temperatura próxima à temperatura ambiente. Depois do período de cura, os corpos-de-prova foram levados à estufa até atingirem peso constante e posteriormente foram imersos em água pelo período de 24 horas. Ao final do processo os corpos-deprova foram retirados do tanque de imersão, enxutos superficialmente e pesados, obtendo-se assim o peso úmido dos corpos-de-prova. Com isso a absorção de água de cada corpo-de-prova, expressa em porcentagem, pode ser calculada utilizando a Equação 2. A: absorção de água, em %; P 1 : peso do corpo-de-prova após a secagem na estufa, em N; P 2 : Peso do corpo-de-prova úmida após a imersão por 24 horas, em N. A = P 2 P 1 P 1 [2]

4 Ao final do ensaio de absorção de água por imersão a RCNC dos corpos-de-prova foi determinada seguindo as recomendações da ABNT (1990) Ensaio de molhagem e secagem O ensaio de molhagem-secagem foi realizado para avaliar a durabilidade e a resistência da mistura solocimento quando submetida a processos que simulam a ação desgastante das intempéries. O ensaio foi realizado conforme estabelecem a ABNT (1996a) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT (DNER, 1994) após os corpos-de-prova passarem por processo de cura durante 7 e 28 dias. O objetivo deste ensaio neste trabalho foi determinar a resistência à compressão não confinada - RCNC, da mistura solo-cimento após os ciclos de molhagem e secagem. Assim foram feitas algumas adaptações no procedimento, dispensando o processo de escovação e utilizando 12 ciclos de molhagem-secagem conforme prescreve o DNIT (DNER, 1994) e não 6 conforme estabelece a norma brasileira (ABNT, 1996). Além disso, as normas indicam a utilização de copos-de-prova com 7 dias de cura apenas, mas neste trabalho, utilizou-se também corpos-de -prova com 28 dias de cura. Foram moldados 4 corpos-de-prova para cada período de cura e ao fim deste processo determinou-se o volume e o peso de cada amostra que posteriormente foram submetidos ao processo de imersão em água por um período de 5 horas. Ao final da imersão os corpos-de-prova foram novamente pesadas e realizadas a medição volumétrica e colocados na estufa a uma temperatura de 71±2 ºC por um período de 42 horas. Ao final do processo anterior, retiraram-se os corpos-de-prova da estufa e novamente foram determinados volume e peso, e o procedimento é reiniciado, até que se atinja o número de 12 ciclos. Com os dados coletados determinam-se as variações no teor de umidade, no volume e a perda de massa dos corpos-de-prova. Há a necessidade de correção das massas secas dos corpos-de-prova, descontando a água que reagiu com o cimento e o solo durante o ensaio e que ficou retida nos corpos-de-prova. Inicialmente é feito o cálculo da água retida no corpo-de-prova ao final do ensaio utilizando a Equação 3, para então fazer a correção do peso seco dos corpos-de-prova conforme a Equação 4 Em que: A = água retida no corpo-de-prova, em %; A = P F P I P I [3] P F = peso seco final do corpo-de-prova após atingir massa constante em estufa, em N; P I =peso seco inicial calculado, por ocasião da moldagem do corpo de prova, em N. P FC = P F (A + 100) [4] Em que: P FC = peso seco final corrigido, em N; P F = peso seco final do corpo-de-prova após atingir massa constante em estufa, em N; A = água retida no corpo-de-prova, em %. Finalmente calcula-se a perda de massa conforme a Equação 5. Em que: P m = perda de massa, em %; P m = P I P FC P I [5] P I = peso seco inicial calculado, por ocasião da moldagem do corpo-de-prova, em N; P FC = peso seco final corrigido, em N;

5 Resistência a Compressão Não Confinada (kpa) Ao final dos 12 ciclos de molhagem e secagem a RCNC dos corpos-de-prova foi determinada seguindo as recomendações da ABNT (1990). O procedimento de avaliação foi realizado após os corpos-de-prova atingirem massa constante em estufa. 3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS 3.1 Ensaios de absorção de água Absorção de água por imersão Os resultados obtidos no ensaio de absorção de água por imersão estão apresentados no Quadro 2. Quadro 2. Dados do ensaio de absorção de água por imersão Corpo-deprova Tempo de cura Índice de vazios, e e medio Absorção (%) 1 0,439 11, dias 0,423 0,430 11,36 3 0,427 11,05 4 0,476 15, dias 0,462 0,467 15,75 6 0,463 15,73 Absorção média (%) 11,46 15,55 A taxa de absorção de água, aos 7 dias de cura, foi de 11,46%, valor compatível ao encontrado por Friozi e Crispim (2012) que obtiveram a taxa de absorção de água por imersão de 12,33% para os corpos-deprova moldados com o mesmo teor de aditivo e índice de vazios igual a 0,478, valor superior ao índice de vazios de 0,430 encontrado neste trabalho. Os corpos de prova compactados para cura de 28 dias apresentaram absorção significativamente maior, sendo justificado pelo aumento no índice de vazios de 0,430 para 0,467. A Figura 2 apresenta os resultados de RCNC da mistura solo-cimento no teor ótimo de umidade e após a imersão em água. Os valores encontrados para o solo-cimento antes da imersão são superiores aos encontrados por Friozi e Crispim (2012), que foram kpa e kpa, para 7 e 28 dias de cura respectivamente. A diferença pode ser relacionada ao tipo de cimento utilizado, ou seja, à diferença entre o cimento Portland CP II-Z-32 e CP IV, conforme relatado por Junge et al (2012). Resistência antes da imersão em água(kpa) Resistência após a imersão em água (kpa) dias 28 dias Tempo de Cura Figura 2 - Comparação da resistência antes da imersão em água e posterior a imersão em água aos 7 e 28 dias de cura para o ensaio de absorção de água por imersão. A imersão em água afetou a resistência da mistura aos 7 dias de cura, havendo redução na RCNC de 33%, porém para 28 dias de cura houve um ganho de resistência no valor médio de cerca de 6%, que pode ser desprezado, pois esta relacionado com a RCNC e não com a ação da água ou tempo de cura. Ou seja, a sensibilidade da mistura solo-cimento ao efeito da água diminuiu sensivelmente com o aumento do tempo de cura. Cabe ressaltar que, conforme constatado por Machado (2012) e Friozi e Crispim (2012) que corpos-de-prova deste solo, quando compactados sem aditivo estabilizante, se desagregam completamente em poucos minutos quando imersos em água.

6 RCNC (kpa) Absorção por capilaridade(n/m²) Absorção de água por capilaridade Para os ensaios de absorção de água por capilaridade, mostrados na Figura 3, observa-se que absorção para os corpos de prova de 7 dias foi superior a absorção dos corpos de prova de 28 dias, com exceção do último ponto, referente no tempo de 72 horas, onde a ocorre uma diferença é cerca de 0,25 N/m². Para os ensaios de absorção de água por capilaridade, mostrados na Figura 3, observa-se a direta influência do índice de vazios dos corpos-de-prova para os 7 e 28 dias de cura. Observou-se que após 42 horas houve estabilização na absorção dos corpos-de-prova curados por 7 dias, permanecendo uma diferença praticamente constante que se deve provavelmente à diferença no índice de vazios. 7 DIAS 28 DIAS Tempo (horas) Figura 3 - Resultados do ensaio de absorção de água por capilaridade. A estabilização na absorção ocorreu quando a água atingiu a altura do corpo de prova. Isto ocorreu entre 48 e 72 horas para os corpos-de-prova curados por 28 dias e em 42 horas para os corpos-de-prova curados por 7 dias. Recalculando a absorção por capilaridade após a estabilização em termos de taxa de absorção, obtém-se 9,14 % para 7 dias de cura e 8,47 % para 28 dias de cura. Aos 7 dias de cura, o índice de vazios obtido foi de 0,445 e aos 28 dias foi de 0,440. A absorção de água por capilaridade foi 7,90% inferior para os corpos de prova curados com 28 dias. Quanto à resitência, mostrada na Figura 4, aos 7 dias houve, como esperado, redução na RCNC após imersão em água e por outro lado, aos 28 dias, com processo de cura avançado, houve pouca alteração na RCNC. Em termos médios houve aumento na resistência, porém, este aumento está dentro da faixa de variação das resistências individuais dos corpos de prova analisados, podendo-se então considerar que neste estágio de cura a resistência é pouco afetada pela imersão em água Resistência antes da imersão em água(kpa) Resistência após a imersão em água (kpa) dias 28 dias Tempo de Cura Figura 4 - Comparação da resistência antes da imersão em água e posterior à imersão em água aos 7 e 28 dias de cura para o ensaio de absorção de água por capilaridade.

7 3.2 Ensaio de molhagem e secagem Para os ensaios de durabilidade por molhagem e secagem, assim como nos outros ensaios, percebe-se direta influência da diferença entre o índice de vazios dos corpos-de-prova para os 7 e 28 dias de cura, conforme pode ser observado no Quadro 3, observando-se, ao contrário do esperado, RCNC dos corposde-prova curados por 28 dias pouco inferior a RCNC de 7 dias. Corpo de Prova 1 Tempo de Cura Quadro 3 - Dados do ensaio de molhagem e secagem Índice de Vazios Água Retida (%) Perda de Massa (%) RCNC (kpa) 0,435 6,29 0, ,34 2 0,418 5,00 0, ,02 7 dias 3 0,434 1,57 0, ,98 4 0,436 6,91 0, ,47 5 0,576 8,24 0, ,17 6 0,530 9,96 0, ,98 28 dias 7 0,510 7,77 0, ,39 8 0,562 4,19 0, ,18 RCNC Média (kpa) 2679, ,93 Os corpos-de-prova utilizados na realização do ensaio de durabilidade por molhagem e secagem se mantiveram estáveis durante os doze ciclos. Durante o ensaio houve o surgimento de pequenas fissuras horizontais nos corpos-de-prova, principalmente na interface entre camadas, decorrentes dos processos de contração e expansão causados pela variação de temperatura, conforme pode ser visualizado na Figura 5. Além das fissuras foi possível perceber que os principais pontos afetados pelos processos de molhagem e secagem foram as bordas, o topo e a base do corpo de prova, porém esse desgaste e a perda de massa dos corpos-de-prova foi nula, tendo em vista que o processo de escovação não foi realizado nesse caso. A diferença ocorrida na RCNC dos corpos de prova pode ser justificada devido a metodologia de rompimento e a prensa na qual o ensaio foi conduzido causando as variações apresentadas no Quadro 3. Figura 5 - Fissura decorrente do ensaio de molhagem e secagem. No decorrer dos ciclos, principalmente nos últimos foi possível verificar nos corpos-de-prova a formação de uma fina crosta (Figura 6) que tornava a saturação do corpo de prova durante a imersão um processo mais lento. Figura 6 - Formação de crosta decorrente do ensaio demolhagem e secagem.

8 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Constatou-se com os resultados deste trabalho que ao ser estabilizado com cimento e após 7 dias de cura a absorção de água por imersão resultou em perda de resistência de 33% e a absorção de água por capilaridade resultou em perda de resistência de 12%. Houve, como era de esperar, efeito negativo maior devido a imersão do solo-cimento em água, porém, os resultados para corpos-de-prova curados por 28 dias mostraram uma resistência média superior a resistência média de corpos de prova não submetidos a imersão. Considerando que o solo analisado quando compactado sem aditivo não resiste à imersão em água os resultados são satisfatórios, principalmente se levando em conta o efeito positivo do tempo de cura. Quanto a estabilidade da mistura solo-cimento a ciclos de molhagem e secagem, percebeu-se o aparecimento de pequenas trincas na interface entre camadas, mas que não resultaram em perda de massa dos corpos de prova. Conclui-se então que o ganho de resistência resultante da adição de cimento ao solo analisado se mantém em grande parte, cerca de 70%, mesmo em condições severas relacionadas temperatura e umidade. AGRADECIMENTOS À empresa TRANSTERRA e a Engenheira Civil Ana Elza Dalla Roza que contribuiram, e muito, para a conclusão deste artigo.ao PROBIC e Pró-reitoria de Pesquisa e Pós Graduação pelo apoio na execução da pesquisa, assim como a UNEMAT e o Curso de Engenharia Civil Campus de Sinop. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). (1986). NBR 6457: Amostras de solo Preparação para ensaios de compactação. Rio de Janeiro, RJ.9p..(1995a). NBR 6502: Solos e rochas. Rio de Janeiro, RJ, 1995, Rio de Janeiro, RJ. 18p..(1992a). NBR 12023: Solo-cimento Ensaio de compactação. Rio de Janeiro, RJ. 6p..(1992b). NBR 12024: Solo-cimento Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, RJ 5p..(1992c). NBR 12253: Solo-cimento Dosagem para emprego como camada de pavimento. Rio de Janeiro, RJ 4p..(1990). NBR 12025: Ensaio de Compressão Simples de Corpos de Prova Cilindricos. Rio de Janeiro, RJ 4p..(1996a) NBR 13554: Solo cimento Ensaio de Durabilidade por molhagem e secagem. Rio de Janeiro, RJ 3p..(1996b) NBR 13555: Solo cimento Determinação da absorção d água. Rio de Janeiro, RJ 1p..(1991) NBR 5736: Cimento Portland Pozolânico. Rio de Janeiro, RJ 7p..(1982) NBR 7182: Ensaios de compactação. Rio de Janeiro, RJ 10p..(1995b) NBR 9779: Argamassas e Concretos endurecidos Determinação de absorção de água por capilaridade. Rio de Janeiro, RJ 2 p. Cruz,M.L. Jalali,S.(2010).Melhoramento do desempenho de misturas solo-cimento com recurso a activadores de baixo custo. Geotecnia nº 120, pp Departamento Nacional De Infra-Estrutura De Transportes(2006). Manual de Pavimentação. 3ª ed. Rio de Janeiro, 278p. Friozi, C. M.; Crispim, F. A. (2012). Estudo da estabilização com cimento de um solo da região de Sinop-MT para fins de pavimentação. Sinop, MT: Universidade do Estado de Mato Grosso/Campus Universitário de Sinop, 8p. (Trabalho de conclusão de curso, Graduação em Engenharia Civil) Jung,J.G.;Stracke,F.;Korf,E.P;Consoli,N.C.(2012) A influência do tipo de cimento na resistência à compressão simples de uma areia artificialmente cimentada. Geotecnia nº125,pp Machado, W. R. (2012). Estudo experimental referente ao tratamento solo-cal com vista à pavimentação em Sinop/MT. Sinop, MT: Universidade do Estado de Mato Grosso/Campus Universitário de Sinop, 65p. (Trabalho de conclusão de curso, Graduação em Engenharia Civil). Senço, W. de (2001a). Manual de técnicas de pavimentação. 1ª ed. São Paulo: Pini, vol. I, 779p. Senço, W. de.(2001b) Manual de técnicas de pavimentação. 1ª ed. São Paulo: Pini, vol. II, 671p. Uieno, M. S.(2011) Estudo da estabilização granulométrica de solos na região de Sinop/MT, para fins de pavimentação. Sinop,MT. Universidade do Estado de Mato Grosso/ Campus Universitário de Sinop.46p. (Trabalho de conclusão de curso, Graduação em Engenharia Civil).

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