ROCHAS DO MATADOURO IMPERIAL DE SANTA CRUZ, RIO DE JANEIRO: PEDRAS QUE REVELAM O PASSADO HISTÓRICO E GEOLÓGICO

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1 ROCHAS DO MATADOURO IMPERIAL DE SANTA CRUZ, RIO DE JANEIRO: PEDRAS QUE REVELAM O PASSADO HISTÓRICO E GEOLÓGICO Luciana Araujo Faria¹; Soraya Almeida² ¹Aluna de graduação da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ² Profa. Dra. do Departamento de Geociências da UFRRJ, soraya@ufrrj.br Resumo O Matadouro Imperial de Santa Cruz, inaugurado em 1881, foi responsável por um período de esplendor econômico bairro de Santa Cruz, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, tornandoo um centro de movimentação comercial e contribuindo para a ocupação da região. Neste contexto a pedreira do Morro do Cruzeiro desponta como importante elemento, pois forneceu a matéria prima utilizada nas paredes e cantarias de suas edificações. Este trabalho apresenta um estudo arqueológico das rochas utilizadas nas obras do Matadouro Imperial e de suas relações com a pedreira fonte, a situada no Morro do Cruzeiro, também na região central de Santa Cruz. Introdução Técnicas de extração e corte de rochas vem sendo utilizadas e aperfeiçoadas desde os primórdios da civilização, a princípio para a criação de armas e utensílios e, posteriormente, na construção de habitações, monumentos e objetos de arte. Algumas pedreiras ao redor do mundo têm sido exploradas ao longo de séculos, outras durante milênios. Também no Brasil as pedreiras tiveram um papel fundamental ao longo da história. No Rio de Janeiro, em particular, as características dos solos impediam seu uso na fabricação de paredes por meio de modelagem, como era comum no resto da colônia, favorecendo o uso de rochas como material de construção. A Fazenda Santa Cruz, propriedade da Companhia de Jesus entre os anos de 1589 e 1759 constitui um exemplo da dependência da população carioca em relação às rochas. Nesta fazenda, a pedreira do Morro do Cruzeiro, principal elevação topográfica, foi explorado por mais de dois séculos. As extrações tiveram início durante a ocupação jesuítica e, ao final de

2 Século XIX, suas frentes de lavra forneceram material para as obras do Matadouro Imperial, cujas obras iniciaram em 1876, tendo sido inaugurado em Os edifícios remanescentes do antigo abatedouro hoje são conhecidos como Ruínas do Matadouro e formam um conjunto de vários prédios que, no passado, eram destinados ao recolhimento, abatimento e preparação da carne dos animais, existindo, ainda, edifícios destinados à moradia dos operários. Grande parte deste conjunto, cuja sede foi tombada pela Prefeitura Municipal em 1984, apresenta paredes desnudas que permitem o estudo de suas rochas. Este trabalho tem como objetivo estabelecer, por meio de um elo entre geologia e arqueologia, a reconstituição de feições texturais e estruturais de porções não mais existentes do Morro do Cruzeiro, com base na descrição e análise das rochas constituintes das Ruínas do Matadouro Imperial e trabalhos de campo no Morro do Cruzeiro. Metodologia Para a execução do presente estudo foi realizado o levantamento bibliográfico sobre a geologia e ocorrências de pedreiras na região, bem como sobre fatos relacionados à extração e emprego de rochas na construção do Matadouro. O trabalho contou com o apoio do NOPH/Ecomuseu de Santa Cruz (Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica) e da FAETEC de Santa Cruz. Também foi utilizada como fonte de consulta o acervo de imagens de Augusta Malta, obtido no Centro de Memória da FAETEC. Foram realizados estudos petrográficos das rochas que compões os edifícios do abatedouro e em sua antiga sede, assim como dos afloramentos rochosos do Morro do Cruzeiro, onde situava-se a pedreira fonte da matéria prima utilizada nas construções. As rochas dos edifícios foram descritas por meio de perfis detalhados, com posições definidas por uso de trena, sendo observadas sua mineralogia, granulação, textura e estrutura, e particularidades relacionadas ao tamanho, formato e forma de encaixe de blocos e cantarias. O Morro do Cruzeiro O Morro do Cruzeiro destaca-se como elevação topográfica na área central de Santa Cruz. É o corpo rochoso mais próximo da antiga sede da fazenda Santa Cruz, propriedade da Companhia de Jesus entre os anos de 1589 e 1759 (FIEDMAN, 1999). Dada a proximidade entre este morro e o monastério jesuítico (em torno de um quilômetro), este continha, provavelmente, a pedreira que forneceu matéria prima para as primeiras obras da região, logo

3 nos primeiros anos da ocupação. Na fase de aterramento e instalação das fundações do matadouro foram empregados 198 trabalhadores, 62 dos quais eram cavouqueiros e encunhadores (FREITAS, 1950, 1985), ou seja, 32% da força de trabalho eram dedicada à pedreira do Morro do Mirante, nas adjacências. A frente principal de extração do morro está hoje oculta pela vegetação e pelas casas que margeiam a encosta ao longo da Av. Princesa Isabel (ALMEIDA, 2014). Atualmente funciona no morro uma estação da CEDAE e, para ter acesso ao local e ao antigo mirante, é necessário obter autorização deste órgão público. No local foram observados afloramentos de granodiorito/tonalito com megacristais de plagioclásio idiomórfico e gnaisses porfiroblásticos com megacristais de plagioclásio euédrico. É possível notar variação textural no topo do Morro, em que a rocha ígnea é abruptamente convertida em gnaisse ao longo de uma zona de cisalhamento. Também foi verificada a ocorrência de veios graníticos de granulação grossa com plagioclásio, biotita e allanita em blocos, encaixado em rocha gnáissica. Foram observados enclaves de rochas máficas (de coloração escura), de granulometria fina, ricos em biotita e de contorno irregular a alongado. Edificações Analisadas Foram analisadas as edificações do Matadouro Central identificadas como Tendal, Bucharia e Palacete Princesa Isabel. Matadouro Central O Matadouro Central está localizado na área posterior ao pavilhão de aulas da FAETEC. Constitui um edifício alongado com portas arqueadas e janelas, também arqueadas, em forma de semicírculos. Suas paredes são de alvenaria em rocha, com cantarias na base e blocos rústicos no topo. Observa-se na imagem de 1930, que as cantarias no lado interno das paredes não eram originalmente revestidas, enquanto no topo, ao redor dos arcos, havia revestimento. As paredes externas, por sua vez, eram totalmente revestidas. Grande parte do reboco foi removida, expondo as pedras utilizadas como alvenaria.

4 Foram executados 15 perfis no edifício, nos quais a rocha predominante é o gnaisse de textura porfiroclástica, com plagioclásio na forma de megacristais em matriz de biotita, plagioclásio e quartzo de granulação fina. Também foram observados bolsões de rocha anortosítica com cristais centimétricos de granada com passagem gradual para o tonalito, indicando segregação durante a fase ígnea. Também foram observados blocos de granito, de granulação grossa tendo allanita como mineral acessório. A granulação da granada é variável, desde centimétricas (nas rochas gnáissicas menos deformadas, granitos e bolsões anortosíticos) e milimétricas nas porções mais deformadas. Esse mineral muitas é muitas vezes encontrado associado à biotita por vezes formando zoneamentos que se destacam pela coloração escura. Tendal Dá-se o nome de Tendal às áreas onde carnes são dependuradas após o corte. O Tendal do Matadouro Imperial está situado a norte do Matadouro Central, com dimensões de 30x10 metros. Neste edifício foram executados 8 perfis, nos quais predomina o gnaisse de granulação média/grossa, com megacristais de feldspatos envolvidos por matriz contendo granada, biotita e quartzo. Assim como no Matadouro Central foram identificadas porções anortosíticas e, também enclaves máficos. Em algumas rochas notou-se uma queda na porcentagem de granada presente, com aumento concomitante de biotita. Apresenta granito, com raros cristais de plagioclásio idiomórfico com pequenas placas de biotita dispersa. Novamente granada aparece em grande quantidade, com granulação variando de fina a média. Bucharia Bucharia é a designação do local no frigorífico que lida com a buchada, ou seja, limpeza e corte. As paredes deste local não apresentam a configuração com cantarias na base e blocos no topo, observada nas demais edificações, sendo compostas, na sua totalidade, por blocos rústicos sobrepostos e revestidos. A base das paredes é coberta por azulejos brancos, ainda bastante preservados, assim como há conservação de grande parte do revestimento. Como há pouca área de exposição de rochas, optou-se pela descrição geral das paredes e dos tanques de preparação dos miúdos, sem a realização de perfis detalhados.

5 As paredes são formadas por blocos de tamanhos variados de gnaisses com megacristais de plagioclásio, envolvidos por matriz rica em com biotita com granada acessória. Veios de quartzo e feldspato com biotita são abundantes em algumas porções. Os tanques são compostos por cantarias tabulares, com aproximadamente 50 cm de altura lavradas em gnaisse porfiroclásticos. Foram identificados dois tipos principais de gnaisses, o primeiro com raros cristais de granada e o segundo, por gnaisse com megacristais de plagioclásio, biotita dispersa e abundante granada milimétrica (raras ocorrências centimétricas) que é o tipo mais comum em todos os edifícios analisados. Palacete Princesa Isabel O Palacete Princesa Isabel é o nome atual do antigo Palacete do Matadouro, edifício sede da companhia. O reboco interno de suas paredes foi removido e, atualmente, sua estrutura encontra-se exposta. Atualmente nesse prédio se localiza a sede do NOPH (Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica) de Santa Cruz. No local não foram realizados perfis detalhados do edifício como nas ruínas, mas uma análise preliminar das principais salas do edifício. As paredes são construídas com blocos rústicos de rochas envolvidos por uma matriz de fragmentos menores (centimétricos) unidas por cimento. Os blocos são de gnaisse porfiroclástico de coloração cinza, com clastos de plagioclásio e granada acessória. Nas pilastras de sustentação, observam-se blocos da mesma rocha, mas trabalhados em cantaria. Nas janelas, as soleiras são formadas por monoblocos em cantaria nivelados por fragmentos de rochas. Alguns blocos de gnaisse possuem veio granítico com allanita associada. Foram observados diferentes graus de deformação nas rochas utilizadas nesse edifício Conclusões A análise do conjunto arqueológico do Matadouro Imperial de Santa Cruz permitiu identificar feições geológicas já destruídas pela atividade de extração. Variedades de texturas e estruturas foram reconhecidas como resultantes de processos relacionados à transformação de uma rocha originalmente ígnea em tipos metamórficos ao longo de zonas de cisalhamento.

6 Os edifícios do matadouro reconhecidos, a princípio, como compostos por vários tipos de rochas revelou-se, por meio deste estudo, ser formado por materiais proveniente de uma mesma fonte. As diferentes formas com que as rochas foram trabalhadas pelos operários resultou em peças compostas por uma grande gama de cores e texturas, de modo a atender tanto a demanda pelos blocos rústicos como para fabricação de cantarias usadas no revestimento de porções mais nobres ou nas cantarias de uso funcional, como os tanques de lavagem e preparo de carnes. Referências Bibliográficas ALMEIDA, S. (2014) - Morros, rochas e pedreiras: importantes elementos na história da Fazenda Santa Cruz. Quarteirão - Jornal do NOPH Núcleo de Apoio à Pesquisa Histórica. Edição 110:12-13 FREITAS, B. História de Santa Cruz. Vol. I A Era Jesuítica ( ); Vol II. Vicereis e reinado ( ) e Vol III. Império ( ). Rio de Janeiro: Edições do autor FREITAS, B. História do Matadouro Municipal de Santa Cruz. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti. 136 p FRIEDMAN, F. Donos do Rio em nome do Rei: uma história fundiária da cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Zahar, Garamond. 302 p

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