ISSN Bancada Ruralista. um grupo de interesse Edélcio Vigna

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1 ISSN Bancada Ruralista um grupo de interesse Edélcio Vigna Arg., Brasília, nº 8, p -52, dez/2

2 ISSN Vigna, Edélcio A bancada ruralista: um grupo de interesse - Brasília, 2, 52 p. (Argumento nº 8 INESC). A bancada ruralista na Câmara dos Deputados 2. A bancada ruralista e o Código Florestal brasileiro Editora responsável Luciana Costa Conselho Editorial Bizeh Jaime, Luciana Costa e Jair Barbosa Jr. Programação visual Studio Z Fotos Arquivo INESC Elton Bonfin/Secretaria de Comunicação SociaL - SEFOT - Congresso Nacional COARQ/Câmara dos Deputados Júlio Fernandes/Agência Full Time Jairo Carvalho Impressão VANGRAF É permitida a reprodução, desde que citada a fonte ARGUMENTO. Publicação mensal do Instituto de Estudos Socioeconômicos SCS Q. 8, bloco B 5, salas 43/44, Ed. Venâncio 2 Brasília, DF - Brasil CEP Telefone: (xx6) Fax: (xx6) inesc@inesc.org.br Site:

3 Sumário Apresentação Bancada Ruralista - Legislatura Introdução Ruralistas: um grupo de interesses Ruralistas: a terceira maior bancada de interesse A Bancada Ruralista e o Código Florestal: uma votação simulada A votação simulada O Plenário e suas circunstâncias Conclusão Bibliografia argumento

4

5 Apresentação ão há grupo de pressão mais eficiente, atuando no interior N do Parlamento brasileiro, do que a bancada ruralista. Desde a Assembléia Nacional Constituinte, os ruralistas utilizam armas de convencimento típicas da elite agrária para negociar com o Executivo e o próprio Congresso. No processo Constituinte, os ruralistas apoiaram as propostas mais conservadoras e o mandato ampliado de 5 anos para o presidente da República, em troca de um texto que dificultasse a desapropriação de terras para a reforma agrária. Foi a época da União Democrática Ruralista - UDR. De 989 a 993, eles apresentaram obstáculos à tramitação do projeto de lei que regulamentava a reforma agrária. Em 995, ameaçaram votar a favor da quebra do monopólio do petróleo se o Governo não perdoasse as dívidas dos grandes fazendeiros. O Governo cedeu. Os ruralistas têm conseguido exercer seu poder de influência para obter vitórias. São eles que patrocinam as indicações para o Ministério da Agricultura e elegem, a cada ano, o presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara dos Deputados. Com redutos estabelecidos, exercem a pressão com mais facilidade. A Bancada Ruralista já impôs ao Tesouro três renegociações da dívida agrícola dos grandes proprietários, desde 95. Neste ano, o Ministério da Fazenda posicionou-se contra o acordo. Em reação, os ruralistas anunciaram que poderiam votar contra o projeto do Executivo que flexibiliza as leis trabalhistas. O governo recuou e transferiu a cobrança das dívidas para maio de 22. Os ruralistas votaram a favor do projeto. A base de apoio do Governo vem sendo pressionada a votar a favor do substitutivo do Código Florestal, de autoria do deputado federal Moacir Micheletto (/PR), um dos integrantes da Bancada Ruralista. O substitutivo reduz as áreas obrigatórias de preservação permanente nas propriedades rurais, permitindo o desmatamento de até 8% da propriedade. Em troca da aprovação do substitutivo, os ruralistas prometem apoiar o argumento 5

6 projeto que permite a liberação dos produtos transgênicos no Brasil, conforme o interesse das multinacionais agrobiotecnológicas. A discussão sobre o Código Florestal, que já se arrasta há anos no Congresso, estará na pauta de 22. Assim como outras questões, nas quais os ruralistas devem exibir o comportamento de sempre: atuar como grupo de pressão, utilizando o cargo político para representar, não os interesses do povo, mas seus próprios interesses. A atuação dos ruralistas e os acordos políticos que eles vêm obtendo acabam por favorecer setores já amplamente beneficiados, sem levar em conta questões ambientais e sociais, como as necessidades de milhares de produtores familiares e de trabalhadores rurais sem terra. Com a iniciativa desta publicação, o INESC pretende fornecer subsídios para que a sociedade civil organizada conheça melhor a bancada ruralista: quem são e como agem os seus integrantes. O trabalho foi organizado pelo assessor de Políticas Agrária e Agrícola do Inesc, Edélcio Vigna, e tem como base a atuação da bancada ruralista na Câmara dos Deputados. A postura crítica do INESC em relação à bancada ruralista se mantém firme. Em primeiro lugar, porque o INESC defende um Parlamento realmente representativo, em que sejam abolidos os políticos que se articulam com o único objetivo de lutar em causa própria. O INESC quer um país com desenvolvimento sustentado e Justiça social. E defende a reforma agrária enquanto uma política de redistribuição de riqueza e de resgate da dignidade da pessoa humana. 6 argumento Bizeh Jaime Secretária-geral do INESC

7 Bancada Ruralista Legislatura 999/22 Manifestação dos ruralistas em Brasília

8 Manifestação de trabalhadores rurais para aprovação da reforma agrária Ulisses Guimarães, na sessão de votação da reforma agrária na Assembléia Constituinte Reunião da presidência da Câmara com o MST, CONTAG e CUT Ronaldo Caiado, líder da UDR, comemora vitória dos ruralistas na Constituinte 8 argumento

9 Introdução critério utilizado neste trabalho para classificar os O parlamentares como ruralistas foi baseado na declaração dos deputados sobre suas fontes de renda, conforme expresso no Repertório Bibliográfico da Câmara dos Deputados. Foi considerado como componente potencial da Bancada Ruralista o deputado que declarou, entre as suas fontes de renda, alguma forma de renda agrícola. Durante a Assembléia Nacional Constituinte (987/88), diversos parlamentares agruparam-se para defender as propostas que favoreciam a elite agrária. Naquela época, este grupo não se caracterizava como uma Bancada, pois o espaço político era ocupado pela então todo-poderosa UDR-União Democrática Ruralista. Criada em 987, a UDR tinha como principal papel, na Assembléia Constituinte, opor-se a qualquer proposição sobre a reforma agrária e combater as ocupações de terras por trabalhadores rurais. A estratégia da UDR era utilizar a força para intimidar os seus oponentes. No processo constituinte, esta organização fez valer suas propostas e colocou sérios obstáculos à regulamentação da reforma agrária. O fundador da UDR, Ronaldo Caiado - seu mais emblemático líder -, candidatou-se à presidência da República, em 99, por um pequeno partido. E perdeu a eleição. Na legislatura seguinte (99/94), Ronaldo Caiado elege-se como deputado federal pelo - Partido da Frente Liberal- e inicia a formação do grupo ruralista. O seu objetivo era opor-se à regulamentação do capítulo "Reforma Agrária", aprovado pela Assembléia Nacional Constituinte. No início, a Bancada Ruralista não se distinguia da UDR. E não eram mais do que vinte parlamentares, mas que orquestrados constituíam um poder de articulação razoável. Esta frente só deixou de mobilizar mais parlamentares devido ao seu caráter agressivo. argumento 9

10 Esta peculiaridade do comportamento dos ruralistas provocou muito desgaste político e, no final da legislatura, a Bancada já não tinha o mesmo poder de mobilização inicial. Em 992, a partir do processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, e com a desarticulação nacional das forças conservadoras, o grupo começou a perder sua referência de representação. As outras organizações que disputavam o mesmo espaço político, como a CNA (Confederação Nacional da Agricultura - organização tradicional, conservadora, que agrega médios e grandes produtores rurais) e a SRB (Sociedade Ruralista Brasileira - organização pecuarista tradicional, de perfil conservador), ocuparam o lugar da UDR. A desarticulação do grupo ruralista no Parlamento, e das forças agroconservadoras no cenário nacional, facilitaram a aprovação e regulamentação da reforma agrária, pelo Congresso Nacional. Em 993, a UDR encerra suas atividades devido a uma série de problemas judiciais e às acusações de incentivar atividades paramilitares contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST. No final dos anos 9, a UDR volta à cena e se destaca nos confrontos com os movimentos dos trabalhadores rurais sem terra. Atualmente, é presidida pela deputada federal Kátia Abreu (TO-). Nas eleições de 994, a Bancada Ruralista perdeu suas principais lideranças, como Ronaldo Caiado (/GO), Otto Cunha (PPR/PR), Fábio Meirelles (PPR/SP), Roberto Cardoso Alves (PTB/SP), Dejandir Pasquale (/SC), Victor Faccioni (PPR/SC), Moacir Micheletto (/PR), Osvaldo Bender (PPR/RS), entre outros. Isso possibilitou, na legislatura de 995/98, uma reciclagem do grupo, que adquiriu um novo perfil de articulação. O restabelecimento do grupo foi possível devido a uma conjunção de fatores: O crescimento do, que levou para a Câmara dos Deputados os representantes da elite agrária, ainda mais conscientes da importância da organização da Bancada Ruralista como grupo de interesse, pressão e lobby argumento

11 A eleição de notórios conservadores para as presidências da Câmara e do Senado Federal A vitória, nas eleições presidenciais, da Aliança Liberal (/) A articulação da base parlamentar de apoio ao Governo, com os partidos mais conservadores: ///PTB A não reeleição do deputado Ronaldo Caiado. Livres desta liderança centralizadora, o grupo ampliou sua articulação com outros setores parlamentares. Com essa associação de fatores, estava aberto o espaço político para a rearticulação das forças agroconservadoras. Criava-se o ambiente propício para o reaparecimento da Bancada Ruralista. O grupo ruralista que atuou na legislatura 995/98 alterou a operacionalização de seus interesses. A vivência política das lideranças possibilitou a divisão de trabalho no interior da Bancada. Pode-se dizer que houve uma distribuição de responsabilidades quanto à articulação no Parlamento e na sociedade. Os parlamentares identificados com os diferentes setores produtivos assumiram obrigações de articular esses interesses: agricultores familiares, agroindustriais, pecuaristas, empresários rurais. Essa divisão de trabalho qualificou o grupo. Nesta legislatura (999/22), a Bancada Ruralista, consolidada, desenvolve uma estratégia de ocupar todos os espaços políticos possíveis. Mantém, com facilidade, a presidência da Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara, que detém há muitos anos. É voz ativa na indicação dos vários ministros da Agricultura e da Reforma agrária. A queda na sua representação - de 7, em 996; para 89 parlamentares, em 2- não deve ser avaliada como uma debilidade. O forte do grupo é o potencial para mobilizar um número de deputados bem maior que os diretamente interessados nas proposições que são defendidas pela Bancada. argumento

12 Uma votação importante no Congresso, que se arrasta há anos e mobiliza os ruralistas, é a do Código Florestal. Mas, qual é a força dessa Bancada para intervir no resultado da votação do substitutivo do deputado federal Moacir Micheletto (-PR) ao projeto de lei sobre o Código? O relatório Micheletto, apresentado à Comissão Mista do Congresso que analisa a alteração no Código Florestal, tenta incorporar interesses do setor agroexportador, reduzindo as áreas de preservação permanente obrigatórias em toda propriedade rural. Neste trabalho, são feitos exercícios para simular possíveis resultados da votação, com base no estudo de pesquisas sobre o comportamento político-partidário. Mesmo considerando a atipicidade e a inconsistência da votação, podem-se antecipar as probabilidades com razoável grau de segurança. Edélcio Vigna Assessor de Políticas Agrária e Agrícola do INESC Mestrado em Ciências Políticas/Unb 2 argumento

13 Ruralistas Um Grupo de Interesse debate conceitual sobre o caráter do grupo ruralista, O embora aparentemente acadêmico, revela um significado operacional. A discussão teve início nos fins dos anos 5, na França, e ainda não se esgotou. Para não reproduzir o debate sobre os conceitos relativos a cada um desses grupos, cuja literatura é extensa, optou-se por uma terminologia política: grupo de interesse. Na verdade, a bancada ruralista não se caracteriza constantemente como um grupo de interesse, de pressão ou de lobby, mas circula por esses estágios conforme intensifica ou não as suas ações. É notória, porém, a predominância do aspecto de interesse. Poucos são os grupos que conseguem exercer uma pressão constante sem um desgaste de igual proporção. O conceito grupo de interesse é, portanto, mais amplo que o de grupo de pressão ou de lobb. Ou seja, os grupos de interesse, ao desencadearem uma ação, se transformam em grupos de pressão. E o lobby é a operacionalidade da ação. Toledo, Gastão Alves de, 985 Grupos de pressão no Brasil. Programa Nacional de Desburocratização e Instituto dos Advogados de São Paulo - Brasília/DF argumento 3

14 4 argumento Como uma bancada suprapartidária, os ruralistas formam um grupo de interesse atípico, que atua dentro do Estado, sendo parte do aparelho de Estado, mas com objetivos idênticos aos de qualquer outro grupo social: atuar em favor de interesses setoriais. Todavia, como essa Bancada participa diretamente do processo decisório, torna-se, assim, um grupo de pressão. E, como esse grupo de interesse e de pressão é agressivo nas suas reivindicações, manifestase, também, como uma bancada de lobby. Em resumo, a Bancada Ruralista condensa várias especificidades que encontramos compartimentadas nas organizações sociais. Ao conceituá-la a partir da sua atuação, é importante compreender que os ruralistas não compõem uma bancada partidária, mas um grupo de parlamentares suprapartidários. Uma bancada é uma forma de organização superior a de um grupo. Ela respeita certos regulamentos, tem uma instância burocrática e, nas votações, independente do conteúdo, segue majoritariamente a indicação do líder. O grupo ruralista não se submete, necessariamente, a nenhuma regra, senão a da fidelidade aos seus interesses. Vota unificado somente nas proposições que possam afetar seus negócios no mercado. Nas votações que não envolvem seus interesses, cada deputado é liberado para seguir ou não as indicações das lideranças partidárias, invertendo a lógica do processo legislativo. Assim, vamos manter a conceituação já esboçada em texto anterior, publicado pelo INESC, onde a Bancada Ruralista é

15 conceituada como um Grupo Temporário Público de Interesse Particular. Isto é, um conjunto suprapartidário de atores públicos eletivos que não possuem um programa de médio ou longo prazo e se articulam em defesa de interesses localizados, sujeitos às flutuações conjunturais. Porém, para não ficarmos restritos a conceituações, utilizaremos, indistintamente, os termos Bancada ou grupo ruralista. A Bancada ruralista da Câmara dos Deputados, entre 994 e 2, sofreu alterações significativas. Na legislatura anterior (994/98), foram identificados 7 integrantes que se alinhavam com os ruralistas. Na atual legislatura (999/22), o número de representantes caiu para 89 deputados, o que corresponde a 7,3% do total dos deputados federais (53). A redução no número de membros não significa que a bancada perdeu a capacidade de mobilizar tanta força política quanto mobilizava anteriormente. Câmara dos Deputados e Bancada Ruralista 7,3% Bancada Ruralista Fonte: Câmara dos Deputados (999-22) Elaboração: INESC 82,7% Câmara dos Deputados argumento 5

16 Manifestação de trabalhadores a favor da reforma agrária argumento

17 Ruralistas A terceira maior bancada de interesse ntre os deputados identificados como ruralistas, a maioria E apresenta uma variedade de profissões. Em consequência disso, a representação nunca é exclusiva, mas partilhada. Geralmente, os deputados têm pelo menos duas profissões. Por exemplo: empresário e agropecuarista; médico e agropecuarista; agropecuarista e advogado; agropecuarista e comerciante, etc. Como não podemos dissociar as representações, computamos esses parlamentares nas duas representações. O importante, para este trabalho, é saber quantos deputados possuem interesses agropecuários. A primeira bancada de interesse na Câmara dos Deputados, numericamente, é a dos empresários, com 43 representantes. A segunda é a dos advogados (92). Em seguida, vem a Bancada Ruralista com 89 deputados. A dos médicos fica na quarta posição (58). Câmara dos Deputados e Bancada de Interesse 89 Ruralistas 92 Advogados 58 Médicos Fonte: Câmara dos Deputados (999-22) Elaboração: INESC 43 Empresários argumento 7

18 A Bancada Ruralista e os Partidos Políticos Os parlamentares que compõem a bancada ruralista pertencem, majoritariamente, aos partidos que formam a base de apoio do governo. Dos partidos de oposição, participam da Bancada o PDT e o PPS. 25 Bancada Ruralista Fonte: Câmara dos Deputados Elaboração: INESC 8 argumento PTB PL PST PDT PPS O continua a ser a primeira força de representação na bancada ruralista, com 25 deputados. Na legislatura anterior, o partido tinha 29 ruralistas. O é a segunda representação partidária, com 2 deputados. O se mantém no terceiro lugar (8), seguido do (7). O PTB, de uma legislatura para outra, foi o partido que mais perdeu representantes. Em 996, tinha 2 ruralistas e, nesta legislatura, só possui 3. O PL possui 2 representantes. O PST, o PDT e o PPS têm deputado cada, na bancada ruralista. O número de deputados ruralistas de cada partido não representa o número real de parlamentares daquela sigla, alinhados com as teses da Bancada Ruralista. Eles podem ser em maior número, mas nunca menor. Isso ocorre porque muitos não explicitam os interesses que representam. Há

19 Número de Ruralistas por Bancada PTB PL PDT PPS PST TOTAL Partidos Fonte: Câmara dos Deputados (999-22) Elaboração: INESC Ruralistas parlamentares que exercem profissões que nada têm a ver com a produção rural, mas pertencem a uma família de tradição agrária e tendem a se alinhar por interesses familiares. Podemos, grosso modo, identificar esses parlamentares como os componentes do grupo potencial, como diria o cientista político inglês David Truman, pois inserem-se no processo argumento 9

20 Elo Frágil da Base de Apoio do Governo Uma identificação importante dos ruralistas é sua representação enquanto deputados da base de apoio do governo. Isso não rotula o governo federal, mas revela um grupo de interesse incrustado nas suas fileiras que, a priori, deveria alinhar-se com as propostas governamentais. Não sendo necessariamente assim, esta bancada representa, dentro do equilíbrio das forças do governo, o papel do elo frágil. Como a Aliança Liberal é majoritária na Câmara dos Deputados e, por isso, deveria garantir a aprovação dos seus projetos de interesse, a Bancada Ruralista aparece como uma ameaça interna de ruptura dessa articulação. Uma vez que a base parlamentar não é monolítica e enquanto essas questões não forem equacionadas por uma reforma política, essa Bancada tem o poder de barganha otimizado a cada votação. 2 argumento

21 A Bancada de Oposição Na Câmara dos Deputados, há uma Bancada Agrária de oposição. Na legislação anterior (994/998), esse grupo tinha cerca de dez membros. Nesta legislatura (999/22), o grupo agrário fortaleceu sua representação com a vinda de deputados experientes como Luci Choinacki (PT-SC), Socorro Gomes (PCdoB-PA) e Ezídio Pinheiro (PSB-PR). argumento 2

22 Os deputados progressistas que se reelegeram ou já exerceram mandato conhecem o processo de embate parlamentar e deverão servir de referência aos demais. Isso é importante para que esse grupo consiga dar um salto de qualidade, e se consolidar enquanto uma frente agrária de oposição. As Mudanças na Bancada Ruralista Para comparar bancadas de diferentes legislaturas, é necessário conhecer a composição da bancada ruralista na legislatura anterior. O gráfico abaixo tem essa intenção. Apresenta, com dados de 996, a relação entre as bancadas partidárias e o número de ruralistas existente em cada uma delas. Ruralistas nas Bancadas Partidárias PTB PDT PSB PMN PL/PSD PSC Bancada Partidária Ruralistas Fonte: Câmara dos Deputados ( ) Elaboração: INESC Os ruralistas possuíam uma representação frente às bancadas partidárias bem maior do que na legislatura atual. No gráfico, a comparação entre o número de ruralistas em 996 e em 2 demonstra uma queda no número de representantes, com exceção do e. Os que mais perderam foram o PTB (9), (6) e o (5). 22 argumento

23 Gráfico Comparativo Bancada Ruralista 996 a PTB PDT Bloco PL PPS PST PSB MN TOTAL Fonte: Repertório Bibliográfico da Câmara dos Deputados (999-22) Elaboração: INESC argumento 23

24 A Bancada Ruralista por estados Em termos geográficos, os ruralistas estão presentes nas bancadas de 25 Estados da União. Ficam de foram apenas o Distrito Federal e o Amazonas. Essa disposição espacial dá à bancada uma força de representação nacional e o poder de articulação no interior dos grandes partidos em cada Estado. Número de ruralistas distribuídos por partidos nos estados/2 MG PR BA PE RS SP CE AL TO GO PA PI RR AC PB RJ SE MA MS RO RN ES MT SC AP 24 argumento /5, /4, /2 /3, /2, /2, /2 /3, /2, /, / e PL/ /3, /2, / e / /4 e / /, PTB/, / e / /2, /e / PST/, /, PL/ e / /2, / e / /, /, / e / /2, / e PDT/ /, /2 e / /2 e / /, / e PPS/ / e PTB/ /2 / e / / e / / / / PTB/ / / / Fonte: Repertório Bibliográfico da Câmara dos Deputados (999-22) e INESC

25 De acordo com a tabela, percebe-se que os Estados que mais contribuem para a formação do grupo ruralista são Minas Gerais, com deputados, Paraná, com 9 e Bahia, 8. Regionalmente, os ruralistas estão concentrados no Nordeste (33) e Sudeste (8), como demonstra o gráfico a seguir. Bancada Ruralista por Região 996 a NE SE N S CO Fonte: Repertório Bibliográfico da Câmara dos Deputados (999-22) Elaboração: INESC Essa constatação é curiosa, pois as regiões Nordeste e Sudeste são caracterizadas economicamente como antípodas. Enquanto a primeira é associada ao subdesenvolvimento, a segunda representa a vitrine industrial do país. De acordo com o gráfico, todas as regiões perderam representantes, de 96 para 2. A alteração, no entanto, não foi suficiente para afetar a disposição inicial. Numericamente, a região Sudeste foi a que mais perdeu com as eleições de 998. argumento 25

26 Os deputados rulalistas Chico Graziano, Confúcio Moura e Betinho Rosado apoiam a liberação de transgênicos na comissão especial da Câmara dos Deputados 26 argumento

27 A Ação da Bancada Ruralista A partir do estudo da Bancada Ruralista na legislatura 995/998, pôde-se observar que algumas das peculiaridades do seu modus operandi têm se mantido. A mais visível é a autoatribuição de um caráter de defesa dos interesses nacionais a partir da sua disposição regional. Outra característica que se mantém é a sua ocupação de postos chaves no interior dos diversos partidos políticos majoritários e conservadores da Câmara dos Deputados. Esta posição é a fonte do poder político de barganha da Bancada. O fato da maioria dos deputados do grupo pertencer ao Norte/Nordeste e ao Sudeste demonstra não só a convivência de formas de produção material e ideológica diferentes, mas indica interesses comuns entre a elite agroconservadora e industriais modernos. Os parlamentares dessas regiões tão distintas assumem na arena política o mesmo compromisso: a defesa de interesses agroconservadores. Esses interesses podem ser diferenciados de acordo com os atores, mas os processos e os recursos de poder utilizados para obtenção de ganhos são os mesmos. Durante as legislaturas 99/94 e 995/98, a bancada ruralista adotou formas diferenciadas de operacionalizar os seus interesses. Na primeira (99/94), sob influência da UDR, o grupo mostrou-se truculento e agressivo diante dos adversários. O domínio dos pecuaristas, no interior do grupo, conduzia a Bancada para uma situação de confronto constante. Na legislatura posterior (995/98), os ruralistas optaram pela representação diversificada. Ou seja, certos deputados se colocaram como porta-vozes e articuladores de setores produtivos específicos, como a cacauicultura, os cítricos, a pecuária, etc. Na atual legislatura (999/22), a operacionalização voltou a ficar dependente do comportamento de algumas lideranças, como é o caso do deputado Ronaldo Caiado ou de outras que se impuseram, como os deputados Abelardo Lupion e Nelson Marquezelli. Terceiras, como os deputados Luís Calos Heinze, Dilceu Sperafico e Katia Abreu, estão se firmando no processo legislativo. O deputado Xico Graziano (-SP) tem sido o argumento 27

28 teórico da Bancada, mas seu alinhamento não é incondicional. Entre a posição de seu partido, enquanto Governo, e a posição da Bancada Ruralista, o deputado vota com o Governo. Podemos, ainda, considerar outras questões importantes: A disputa de poder, por motivos internos e externos, é uma ameaça de desestabilização para a Bancada Ruralista. Nesta legislatura, ocorreram algumas rupturas. Os transgênicos foram um dos pontos de desentendimento entre os ruralistas. Alguns com formação médica, como os deputados Ronaldo Caiado e Saulo Pedrosa, se posicionaram a favor do princípio da precaução em relação à questão dos organismos geneticamente modificados - OGMs. Este princípio dá às nações o direito de negar a entrada, em seu território, de produtos que não tenham a segurança comprovada para a saúde humana e o meio ambiente. O princípio vem sendo combatido pelo agrobusiness, pelas multinacionais e pela bancada ruralista, que temem que a sua utilização venha a prejudicar os seus negócios. Outro momento ocorreu em 2. A Bancada negociou com o PT um projeto de resolução sobre a dívida agrícola, mas os líderes partidários da base do Governo, em plenário, não deram sustentação ao acordo. A Bancada se dividiu e as lideranças ruralistas ficaram isoladas O deputado Ronaldo Caiado continua sendo a referência no combate à reforma agrária e nas negociações da dívida agrícola, em especial dos grandes produtores. Mas não houve uma retomada da liderança nos moldes antigos. O deputado Caiado tratou de se adequar ao novo contexto Com isso, a bancada deixou de ter um dono e expressa melhor a vontade coletiva dos ruralistas. Houve uma divisão pactuada do comando da Bancada entre os representantes pecuaristas (deputados Ronaldo Caiado e Abelardo Lupion) e os empresários rurais (Nelson Marquezelli e Hugo Bihel) O ordenamento das lideranças mantém a mesma forma de articulação setorial da legislatura anterior. Os novos deputados ou os reeleitos não provocaram uma desconfiguração do grupo. Procuram manter ou criar seus espaços políticos a partir da força setorial acumulada. 28 argumento

29 Alguns teóricos defendem que o surgimento do grupo ruralista e de outros grupos de interesse representa uma anomalia do sistema político. No Brasil, o sistema partidário não tem uma tradição de agregação de interesses. Os partidos, apesar dos seus programas, não definem políticas públicas interativas ou associadas. Assim, interesses que podem ser conjugados surgem nas proposições individuais dos parlamentares como propostas estanques. Os partidos políticos no Brasil, em geral, cumprem uma função bem definida, que é a disputa político eleitoral e a gestão do Estado ou do poder. A Bancada Ruralista conseguiu ocupar certos nichos do aparelho do Estado, onde exerce o seu poder de mando, como no Ministério da Agricultura, na Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara dos Deputados e em algumas superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA. O poder é exercido de forma qualitativamente diferente de um partido político. A ascensão do grupo não visa a ocupação política estratégica do governo, mas principalmente obter mais recursos orçamentários para os setores agrícolas. Este aparelhamento setorial do Estado só ocorre pela fusão da representatividade do partido político, como base de apoio do Governo, com a especificidade setorial da Bancada Ruralista. E não por sua representatividade própria como força política interna do Congresso Nacional. Ainda prevalece o entendimento de que os fatores fundamentais que explicam a criação de grupos de interesse no interior do Congresso Nacional são a hipertrofia do poder Executivo e a fragilidade do sistema de representação partidária. Outro fator importante é a ineficácia das políticas públicas setoriais. A existência da Bancada Ruralista depende especialmente das crises no setor agropecuário para acumular recursos de poder. E, ao utilizá-los, a bancada reforça a própria imagem. Se o governo equacionasse, através da implementação de políticas públicas eficazes, os problemas agrários e agrícolas, certamente a bancada ruralista iria cumprir sua função específica como grupo de interesse. Ou seja, defender o setor agropecuário no cenário nacional, ao invés de manipular, nos momentos de negociação, instrumentos de pressão estranhos à prática política. argumento 29

30 Lista Geral da Bancada Ruralista. Abelardo Lupion 2. Adauto Pereira 3. Alexandre Santos 4. Aníbal Gomes 5. Anivaldo Vale 6. Antonio Feijão 7. Aracely de Paula 8. Augusto Nardes 9. B. Sá. Betinho Rosado. Carlos Batata 2. Carlos Dunga 3. Chiquinho Feitosa 4. Cleonâncio Fonseca 5. Cleuber Carneiro 6. Confúcio Moura 7. Darcísio Perondi 8. Dilceu Sperafico 9. Edmar Moreira 2. Eliseu Moura 2. Eujácio Simões 22. Eunício Oliveira 23. Fetter Júnior 24. Francisco Coelho 25. Francisco Rodrigues 26. Francistônio Pinto 27. Freire Júnior 28. Geddel Vieira Lima 29. Guiovani Queiróz 3. Heráclito Fortes 3. Herculano Anghinetti 32. Hugo Biehl 33. Igor Avelino 34. Jaime Fernandes 35. Jaime Martins 36. João Caldas 37. João Colaço 38. João Leão 39. João Magalhães 4. João Tota 4. José Borba 42. José Carlos Elias 43. José Mendonça Bezerra 44. José Mucio Monteiro 3 argumento PR PB RJ CE PA AP MG RS PI RN PE PB CE SE MG RO RS PR MG MA BA CE RS MA RR BA TO BA PA PI MG SC TO BA MG AL PE BA MG AC PR ES PE PE PTB PL PDT PL PTB

31 45. José Teles 46. José Thomaz Nonô 47. Josué Begtson 48. Jovair Arantes 49. Kátia Abreu 5. Lael Varella 5. Leur Lomanto 52. Luciano Pizzatto 53. Luis Barbosa 54. Luis Carlos Heinze 55. Luiz Dantas 56. Márcio Bittar 57. Marcio Fortes 58. Mascelo Castro 59. Max Rosenmann 6. Moacir Micheletto 6. Nelson Marquezelli 62. Nelson Meurer 63. Odelmo Leão 64. Odílio Balbinotti 65. Olavo Calheiros 66. Osvaldo Coelho 67. Paulo Braga 68. Paulo Lima 69. Paulo Mourão 7. Pedro Pedrossian Filho 7. Raimundo Santos 72. Ricardo Fiuza 73. Roberto Balestra 74. Roberto Pessoa 75. Romel Anizio 76. Ronaldo Caiado 77. Salomão Cruz 78. Saulo Pedrosa 79. Sérgio Barros 8. Severino Cavalcanti 8. Silas Brasileiro 82. Telmo Kirst 83. Themístocles Sampaio 84. Vadão Gomes 85. Wellington Fagundes 86. Werner Wanderer 87. Xico Grazziano 88. Zé Gomes da Rocha 89. Zezé Perrella SE AL PA GO TO MG BA PR RR RS AL AC RJ PI PR PR SP PR MG PR AL PE BA SP TO MS PA PE GO CE MG GO RR BA AC PE MG RS PI SP MT PR SP GO MG PST PPS PTB argumento 3

32 Bancada Ruralista por Partido Político = 25 Abelardo Lupion Adauto Pereira Aracely de Paula Betinho Rosado Cleuber Carneiro Francisco Coelho Francisco Rodrigues Francistônio Pinto Heráclito Fortes Jaime Fernandes Jaime Martins José Mendonça Bezerra José Mucio Monteiro José Thomaz Nonô Kátia Abreu Lael Varella Luciano Pizzatto Luis Barbosa Osvaldo Coelho Paulo Braga Raimundo Santos Roberto Pessoa Ronaldo Caiado Werner Wanderer Zezé Perrella PR PB MG RN MG MA RR BA PI BA MG PE PE AL TO MG PR RR PE BA PA CE GO PR MG = 8 Aníbal Gomes Confúcio Moura Darcísio Perondi Eunício Oliveira Freire Júnior Geddel Vieira Lima Igor Avelino João Colaço João Magalhães José Borba Leur Lomanto Mascelo Castro Moacir Micheletto Olavo Calheiros Paulo Lima Silas Brasileiro Themístoclessampaio Zé Gomes da Rocha PL = 2 Eujácio Simões João Caldas PDT = Guiovani Queiróz CE RO RS CE TO BA TO PE MG PR BA PI PR AL SP MG PI GO BA AL PA 32 argumento

33 = 7 = 2 Alexandre Santos Anivaldo Vale Antonio Feijão B. Sá Carlos Batata Chiquinho Feitosa José Teles Josué Begtson Jovair Arantes Marcio Fortes Max Rosenmann Odílio Balbinotti Paulo Mourão Saulo Pedrosa Sérgio Barros Wellington Fagundes Xico Grazziano PTB = 3 Carlos Dunga José Carlos Elias Nelson Marquezelli RJ PA AP PI PE CE SE PA GO RJ PR PR TO BA AC MT PB ES SP Augusto Nardes Cleonâncio Fonseca Dilceu Sperafico Edmar Moreira Eliseu Moura Fetter Júnior Herculano Anghinetti Hugo Biehl João Leão João Tota Luis Carlos Heinze Nelson Meurer Odelmo Leão Pedro Pedrossian Filho Ricardo Fiuza Roberto Balestra Romel Anizio Salomão Cruz Severino Cavalcanti Telmo Kirst Vadão Gomes RS SE PR MG MA RS MG SC BA AC RS PR MG MS PE GO MG RR PE RS SP PST = PPS = Luiz Dantas AL Márcio Bittar AC argumento 33

34 Bancada Ruralista por Estado AC = 3 Sérgio Barros João Tota Márcio Bittar PPS GO = 4 Ronaldo Caiado Zé Gomes da Rocha Jovair Arantes Roberto Balestra AL = 4 José Thomaz Nonô Olavo Calheiros João Caldas PL MA = 2 Francisco Coelho Eliseu Moura Luiz Dantas AP = Antonio Feijão BA = 8 Francistônio Pinto Jaime Fernandes Paulo Braga Geddel Vieira Lima Leur Lomanto Saulo Pedrosa PST MG = Aracely de Paula Cleuber Carneiro Jaime Martins Lael Varella Zezé Perrella João Magalhães Silas Brasileiro Edmar Moreira Herculano Anghinetti Odelmo Leão Romel Anizio João Leão Eujácio Simões PL MS = Pedro Pedrossian Filho CE = 4 Roberto Pessoa Aníbal Gomes Eunício Oliveira Chiquinho Feitosa ES = José Carlos Elias 34 argumento PTB MT = Wellington Fagundes PA = 4 Raimundo Santos Anivaldo Vale Josué Begtson Guiovani Queiróz PDT

35 PB = 2 RO = Adauto Pereira Carlos Dunga PTB Confúcio Moura PE = 7 José Mendonça Bezerra Osvaldo Coelho José Mucio Monteiro RR = 3 Francisco Rodrigues Luis Barbosa Salomão Cruz João Colaço Carlos Batata Ricardo Fiuza Severino Cavalcanti RS =5 Darcísio Perondi Augusto Nardes Telmo Kirst PI = 4 Heráclito Fortes Mascelo Castro Fetter Júnior Luis Carlos Heinze Themístocles Sampaio B. Sá SC = Hugo Biehl PR = 9 Abelardo Lupion Luciano Pizzatto Werner Wanderer SE = 2 José Teles Cleonâncio Fonseca José Borba Moacir Micheletto Max Rosenmann Odílio Balbinotti Dilceu Sperafico Nelson Meurer RJ = 2 Alexandre Santos Marcio Fortes RN = Betinho Rosado SP = 4 Paulo Lima Vadão Gomes Nelson Marquezelli Xico Grazziano TO = 4 Kátia Abreu Freire Júnior Igor Avelino Paulo Mourão PTB argumento 35

36

37 A Bancada Ruralista e o Código Florestal: uma votação simulada

38 38 argumento

39 A Votação Simulada premissa que orienta os exercícios sobre a votação do A substitutivo do deputado federal Moacir Micheletto (- PR) ao projeto de lei que dispõe sobre o Código Florestal é baseada no trabalho de Limongi&Figueiredo, que indica: estamos longe de observar o comportamento partidário caótico e desordenado vislumbrado pela literatura especializada. A atuação dos partidos políticos brasileiros em plenário segue um 2 padrão ideológico bastante definido. Nas votações da Câmara dos Deputados, a orientação de voto das lideranças partidárias, em geral, é seguida pelas respectivas bancadas. Conforme a pesquisa de Limongi&Figueiredo, de um total de.37 votações, apenas em 33 as orientações dos líderes partidários não foram seguidas. Quanto à coesão partidária, o estudo revela que a unidade interna dos partidos de esquerda independe de como votam os demais partidos. Já a disciplina dos partidos de centro e de direita varia amplamente de acordo 3 com a posição assumida pelo outros partidos. Essa informação revela uma variável a ser considerada na votação do Substitutivo Micheletto. Em uma interpretação aberta, podemos avaliar que os partidos de centro e de direita tendem a se fracionar em menor grau nos casos de uma aliança entre eles próprios (continum ideológico) e em maior grau nos casos de aliança com a esquerda. Uma disputa atípica A votação do substituto Micheletto é uma disputa atípica. Há uma situação na qual a base de sustentação do Governo (centro e direita) alia-se aos partidos de esquerda, tendo como adversários a Bancada Ruralista, cujos membros integram as 2 Limongi, Fernando e Figueiredo, Argelina Cheibub, 999. Executivo e Legislativo na Nova Ordem Constitucional, FAPESP, Editora FGV. 3 Os dados pesquisados por Limongi&Figueiredo sugerem a existência de três blocos ideológicos: Direita (PDS/PPR, hoje, e PTB), Centro ( e ) e Esquerda (PDT e PT), p. 78. argumento 39

40 bancadas governistas. Dessa forma, o que se manifesta não é uma disputa ideológica no sentido de existirem posições divergentes, mas uma disputa na qual está em jogo o interesse particular de um setor da sociedade - os ruralistas -, contra a ampla maioria dos partidos que compõem o Congresso Nacional. Mesmo considerando a atipicidade e a inconsistência da votação, pode-se antecipar o seu resultado com razoável grau de segurança. Os poucos estudos sobre os Ruralistas diferem quanto ao número de membros da Bancada. Tomamos por base três pesquisas: a do INESC, a do DIAP - Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar - e a da PATRI- Consultoria em Relações Internacionais. A primeira detectou 85 deputados; a segunda, 69 e a terceira, 89. As duas últimas aproximam-se, mas nada garante que estejam corretas, assim como a do INESC. O diferencial é que o INESC considerou como critério de classificação a principal fonte de renda do deputado, enquanto os outros Institutos não explicitaram a metodologia. Assim, o parlamentar que tem renda, inclusive secundária, proveniente de relações patronais rurais, foi listado como ruralista ou aliado potencial. Considerando o resultado destas pesquisas, foi organizado um 4 grupo de trabalho (GT INESC/ISA), que reavaliou os números e realizou novas consultas. Chegou-se ao número de 75 deputados que, em princípio, votarão contra o Substitutivo Micheletto. A pesquisa de Limongi&Figueiredo, em 999, analisou o comportamento em plenário dos sete maiores partidos da época (, PTB, PDS,,, PDT e PT). O então PDS tornou-se o, e os pequenos partidos não foram considerados, porque se comportam como os grandes partidos correspondentes, além de não terem poder de veto ou de chantagem (pp ). Houve um crescimento expressivo das representações evangélicas, que se filiaram ao PL, PST e PSL. Esses três partidos possuem hoje 3 deputados e formam a sexta bancada da Câmara. É certo que nem todos os deputados desses partidos são evangélicos, mas provavelmente são maioria. 4 Os pesquisadores do GT INESC/ISA foram Álvaro Gerin e Marília Oliveira, sob a coordenação do assessor do INESC para Questões de Meio Ambiente, Hélcio de Souza. 4 argumento

41 5 O estudo de Limongi&Figueiredo utilizou o índice de Rice para determinar, a partir das votações pesquisadas, o Desvio-Padrão (DP) por partido. De acordo com esses índices, fizemos um exercício sobre um possível resultado. Tomando como base as identidades ideológicas dos partidos, fizemos alguns ajustes para simular a votação do Código Florestal. Por exemplo, utilizamos o mesmo desvio-padrão do para os partidos de centro e de direita que não estavam na pesquisa original. Utilizamos, da mesma forma, o índice do PT para os partidos de esquerda. O que nos permitiu essa generalização é a afirmação de que a disposição dos partidos no continuum ideológico direita-esquerda emerge de maneira nítida. Assim, elaboramos a Tabela I. 5 O índice de Rice varia entre zero e e é computado subtraindo-se a proporção de votos minoritários dos majoritários. Quando 5% do partido vota sim e 5% vota não, esse índice é igual a zero. Quando há total unidade, o índice é igual a. Será igual a 7 se 85% dos membros do partido estiverem de um lado e 5% do outro. Usaremos aqui o índice de Rice e o de coesão como argumento 4

42 Tabela I Aplicação do desvio-padrão sobre as Bancadas Partidárias PARTIDOS Bloco (PT) PTB PL PDT PSB Bloco (PPS) PCdoB Bloco (PST) Bloco (PSL) PSDC PHS PTN PV sem partido TOTAL Bancada Partidária Desvio-Padrão,255,2522,2285,73,2758,276,2522*,2253,73**,73**,73**,2522*,2522*,2522*,2522*,2522*,73**,2522* Fonte: Câmara dos Deputados. Atualização: 25/9/2. * Desvio-padrão ** Desvio-padrão PT Dissidências A Tabela I expressa, portanto, o número possível de deputados dissidentes à orientação das lideranças. Para se aproximar de uma provável votação elaboramos dois cenários, que denominamos de Sertões e Veredas. Antes, porém, temos que executar os exercícios das Tabelas II e VI. O exercício implica em subtrair das Bancadas Partidárias (BP) a Bancada Ruralista (BR) e, sobre o subtotal, aplicar o Desvio-padrão (DP). Em seguida, somar com o número de ruralistas de cada partido. 42 argumento

43 Tabela II Aplicação do desvio-padrão para o Cenário Sertões PARTIDOS Bloco (PT) PTB PL PDT PSB Bloco (PPS) PCdoB Bloco (PST) Bloco (PSL) PSDC PHS PTN PV sem partido TOTAL Bancada Bancada Partidária Ruralista BP-BR Desvio- Padrão,255,2522,2285,73,2758,276,2522*,2253,73**,73**,73**,2522*,2522*,2522*,2522*,2522*,73**,2522* TOTAL Fonte: INESC * Desvio-padrão ** Desvio-padrão PT Este exercício não anula, mas reduz as possíveis distorções. Para esta votação, que é atípica, consideramos a Bancada Ruralista (BR) como parte do desvio-padrão e, por isso, foi excluída do total das bancadas partidárias (BP). Aplicando o desvio-padrão sobre o resultado da operação (BR-BP), teremos o número de dissidentes de cada partido. Insistimos que a totalização é uma simulação, pois considera-se o quorum pleno (plenário), sem nenhuma ausência. argumento 43

44 Tabela III Cenário Sertões PLENÁRIO Favorável Contra Diferença Para elaborar o cenário Sertões, somou-se o número de ruralistas ao número de dissidentes, obtendo os votos favoráveis ao Substitutivo (75). Depois, foram subtraídos os votos favoráveis do número total de deputados (53), obtendo o número de votos contra a proposição:338. Este primeiro exercício aponta para uma rejeição do Substitutivo Micheletto por 338 contra 75 votos. Tabela IV Cenário Veredas PARTIDOS PT PTB PL PDT PSB PPS PCdoB PST PSL PSDC PHS PTN PV sem partido TOTAL Favorável Contra Desviopadrão,255,2522,2285,73,2758,276,2522*,2253,73**,73**,73**,2522*,2522*,2522*,2522*,2522*,2522**,2522* Desconhecido Fonte: INESC/ISA. * Desvio-padrão ** Desvio-padrão PT 44 argumento TOTAL

45 Esta tabela, diferente da anterior, foi elaborada a partir da recente pesquisa feita pelo INESC/ISA. Temos, neste caso, já definidos pouco menos de 2/3 do total dos votos (Plenário:53). Há, no entanto, outro terço de deputados que não quiseram manifestar o seu voto (Desconhecidos:82). Sobre esse grupo, aplicamos o desvio-padrão para estipular o número de dissidentes (49), que somados aos favoráveis revelará, em tese, o número de votantes para aprovação do Substitutivo (224). Tabela V Cenário Veredas PLENÁRIO 53 Favorável 224 Contra 289 Diferença 66 Este segundo exercício aponta para uma rejeição do Substitutivo Micheletto por 289 contra 224 votos. Para elaboração deste cenário, o GT INESC/ISA mapeou, a favor do Substitutivo, 7 deputados governistas e 4 da oposição. Contra o Substitutivo, 3 da oposição e 53 deputados de partidos da base parlamentar do Governo. Não se manifestaram sete deputados da oposição e 75 da base do Governo. Essas simulações apontam para a necessidade de um grande trabalho de pressão por parte das organizações da sociedade civil, para melhorar a performance do cenário Veredas e proporcionar um ambiente que possibilite atingir, pelo menos, uma média entre as duas simulações. Se a primeira simulação (Cenário Sertões) indica uma rejeição do Substitutivo Micheletto por uma grande margem de votos (62), na segunda (Cenário Veredas) temos a rejeição por uma pequena diferença de votos (66). argumento 45

46 46 argumento

47 O Plenário e suas circunstâncias óbvio que se as previsões das votações na Câmara dos É Deputados fossem tão simples de se processar, a prática política seria tão pobre que o Congresso Nacional poderia ser dispensado de suas funções. O exercício político é infinitamente mais complexo que a fórmula apresentada. O estudo de Limongi&Figueiredo não minimiza essa complexidade, mas demonstra que o comportamento do plenário é previsível e consistente, em determinados casos. A interpretação tradicional de que o deputado é dono de seu mandato não resiste ao teste do plenário, nem ao exercício parlamentar. Os líderes detém com mão-de-ferro a agenda parlamentar. Definem o que entra ou não na pauta de votação. Delegam o tempo da liderança aos indivíduos-deputados para suas comunicações urgentes ou de interesse pessoal. Indicam ou retiram a titularidade dos membros das bancadas nas Comissões Técnicas. Passam pelas lideranças as negociações das relatorias dos projetos mais importantes. Enfim, a despeito do quase ilimitado poder propositivo individual do parlamentar, é muito pequena a sua capacidade de influenciar o resultado legislativo. Ocorre que não estamos tratando, neste texto, do poder de parlamentares individuais, mas de uma bancada de interesse interna ao Legislativo - a Bancada Ruralista, expressiva e com poder de articulação significativo em uma votação atípica ou não consistente. Mesmo assim, o poder de pressão do Executivo, se exercido com rigor, através da sua liderança e das lideranças dos partidos que compõem a base de sustentação do Governo, é suficiente para diminuir o grau de dissidências nas suas fileiras. Uma coalizão dos grandes partidos -, e -, aliada aos partidos de esquerda, é praticamente imbatível. Os membros da Bancada Ruralista estão disseminados nas bancadas dos partidos de centro e de direita. O único partido de esquerda que tem representante entre os ruralistas é o PDT. argumento 47

48 Dessa forma, uma coalizão na base governamental restringe o campo de alianças dos ruralistas. Os naturais aliados dos ruralistas são os deputados dos partidos governamentais que, provavelmente, não vão se posicionar contra uma orientação da liderança do Governo e de seus próprios partidos. Tal ocorrência seria contraditória à prática do jogo parlamentar e revelaria uma fratura exposta no comando parlamentar do Governo. Teríamos duas infidelidades praticadas em uma única votação: contra o governo e contra o partido. Além dos obstáculos regimentais e da orientação de voto por parte das lideranças, há uma forte pressão da sociedade civil, que tem mostrado grande poder de mobilização e de formação de opinião, influenciando decisivamente todo o processo de tramitação da Medida Provisória do Código Florestal. Aliando grandes campanhas via correio eletrônico e a articulação com os principais meios de comunicação nacionais, a sociedade civil se organiza através da Campanha SOS Florestas, que reúne aproximadamente trezentas organizações não governamentais. O objetivo é se tornar um ator extra Parlamento, com grande poder de persuasão sobre parlamentares indecisos, quando da votação do Projeto de Conversão, no Congresso Nacional. 48 argumento

49 Conclusão onsiderando a análise, os cenários simulados, as C ponderações e relativizando os números apresentados, a sociedade civil não deve desprezar a possibilidade dos ruralistas aprovarem em plenário o Substitutivo do deputado Moacir Micheletto, contra a posição do Governo e dos partidos de esquerda. Mesmo com todos os empecilhos políticos, o resultado pode surpreender se o Governo não orientar de forma incisiva a sua base parlamentar. Caso ocorra a aprovação do Substitutivo, o presidente da República pode usar o seu poder de veto, mas sua posição será desconfortável, pois estará afrontando uma decisão plenária do Congresso Nacional. Por outro lado, a Bancada Ruralista é informal e tem pouco a oferecer aos aliados. Um simples cálculo de custo/benefício basta para persuadir os governistas a acompanharem suas lideranças. Provavelmente, não será o discurso inflamado das lideranças ruralistas que vai convencer os deputados a votarem a favor do Substitutivo. Mesmo considerando a conjuntura política eleitoral que se avizinha, os parlamentares do e deverão avaliar que ainda não é hora de votar contra o governo/. Entre os dois cenários, estamos ainda propensos a aceitar o cenário Sertões: rejeição por uma margem razoável de votos. Essa, nos parece, escolha racional, pois associamos ao fator político e aos dados da pesquisa a força de mobilização das organizações progressistas da sociedade civil. Uma vitória da Bancada Ruralista em um tema que sensibiliza as opiniões públicas nacional e internacional, como a questão das florestas, obrigará o Governo, o Parlamento e a sociedade a repensarem a questão da representação política e o papel dos partidos. Não acreditamos, porém, que o embate será fácil. Os ruralistas já aprovaram o Substitutivo na Comissão Mista do Congresso Nacional, mesmo contra a orientação do Governo, a pressão de alguns ministros de Estado e da sociedade civil. Uma votação plenária no Congresso Nacional envolve variáveis políticas mais argumento 49

50 complexas que uma votação de Comissão. O número de parlamentares salta de 5 para 594 (53 deputados + 8 senadores). Nesta proporção se elevam, igualmente, os interesses envolvidos. Por outro lado, também, ampliam-se as possibilidades de alianças. Na Comissão não há, a rigor, um encaminhamento de votação por parte das lideranças partidárias. O poder de influência política da presidência de uma Comissão, por mais notável que seja o parlamentar, não equivale politicamente à presidência do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados. Por fim, se a Bancada Ruralista já está em desvantagem pelas evidências internas do Parlamento, o que decidirá a votação será a pressão externa ao Parlamento: as mobilizações nacional e internacional, as manifestações das organizações progressistas, a sensibilização da sociedade e a simpatia à causa, por parte dos meios de comunicação. 5 argumento

51 Bibliografia ABADIA, F., 987, Grupos de Interesse de Promoção e de Pressão, em Partidos: Grupos de Pressão - Instituto Tancredo Neves, Partido da Frente Liberal, Brasília-DF. LODI, João Bosco, 973, Lobby & Holding: As Bases do Poder - Biblioteca Pioneira de Administração e Negócios, Livraria Pioneira Editora, São Paulo. MEYNAUD, Jean, 96, Os Grupos de Pressão - Coleção Saber, Ed. Europa-América, Rio de Janeiro. MOODIE, Graeme C., STUDDERT-KENNEDY, Gerald, 975, Opiniones Públicos y Grupos de Presión - Fondo de Cultura Econômica, México. TOLEDO, Gastão Alves de, 985, Grupos de Pressão no Brasil, Programa Nacional de Desburocratização PrND - Instituto dos Advogados de São Paulo, Brasília-DF. OLIVEIRA, Edélcio Vigna de, 995, Bancada Ruralista na Câmara dos Deputados Análise Preliminar: Conceito, Força e Fraqueza, Subsídio nº27, INESC. argumento 5

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