N/Referência: P.º Div. 15/2014 STJ-CC Data de homologação:

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1 DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 35/ CC / 2015 N/Referência: P.º Div. 15/2014 STJ-CC Data de homologação: Consulente: Conservatória do Registo Predial e Comercial de.. Assunto: Emissão de certidões para instrução de processo de inventário Apoio Judiciário Regularização. Palavras-chave: Processo de Inventário Certidões Apoio Judiciário Regularização. PARECER Relatório 1. Na sequência da emissão de certidões em regra de custas para instrução de processos de inventário a correr em Cartórios Notariais, requeridas por pessoas a quem foi concedido apoio judiciário, segundo informa, questiona a Sra. Conservadora da Conservatória do Registo Predial e Comercial de.. se essas certidões poderão ser emitidas a crédito, a pagar em regra de custas e, em caso afirmativo, se a sua regularização se fará nos termos previstos para as regras de custas judiciais (descontando na receita do IGFEJ 1 ) A razão de ser da questão decorrerá da necessidade de interpretação e conjugação de diversas normas, como as constantes nos artigos 67.º, 80.º e 84.º da Lei n.º 23/2013, de e nos artigos 23.º e 26.º da Portaria n.º 278/2013 de e do facto de, na sua opinião, inexistir previsão para a inclusão na «nota final de honorários e despesas», de despesas a pagar em regra de custas, relativas a documentos solicitados pelos interessados ou seus representantes, para instrução do processo de inventário a menos que sejam, de facto, despesa efetiva do notário ou do advogado É sobre o tema que iremos emitir, 1 O Decreto-Lei nº 164/2012 de aprovou a Orgânica do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, I. P. (vulgo, IGFEJ). A Portaria nº 391/2012 de contém os seus estatutos. 1/10

2 Pronúncia 2 1. O Regime Jurídico do Processo de Inventário (RJPI) está disciplinado, de forma autónoma 3, na Lei n.º 23/2013, de 05-03, entrou em vigor em 2 de setembro de e destina-se, de um modo geral, a pôr termo à comunhão hereditária ou à partilha consequente à extinção da comunhão de bens entre os cônjuges (artigo 2.º do RJPI) 5. A sua regulamentação consta da Portaria n.º 278/2013, de (doravante, Portaria). Porém, tendo sido identificadas algumas áreas onde é possível efetuar ajustamentos e melhoramentos ao regime atualmente em vigor, através da Portaria n.º 46/2015, de 23-02, com entrada em vigor fixada para o 1.º dia do mês seguinte ao da sua publicação e aplicável aos processos de inventário pendentes a essa data (artigo 13.º) 6, procedeu-se à primeira alteração à Portaria n.º 278/2013, citada, que terá por objeto, nomeadamente, o regime dos honorários notariais e despesas devidos pelo processo de inventário e o regime de pagamento dos honorários notariais e das despesas e a responsabilidade pelos mesmos nos processos de inventário em que tenha sido concedido apoio judiciário na modalidade de dispensa de pagamento da taxa de justiça ou na modalidade de pagamento faseado da taxa de justiça e demais encargos com o processo [artigo 1.º, alíneas g) e h) da Portaria] A competência para a tramitação do processo de inventário foi atribuída, de um modo geral, aos notários, reservando-se ao tribunal a prática de determinados atos especificamente cometidos por lei. No fundo, com a presente lei, estabeleceu-se uma desjudicialização parcial do processo de inventário, atribuindo, como regra, aos 2 Sobre o assunto e que apoiou a presente pronúncia, vide: FERNANDO NETO FERREIRINHA, Processo de Inventário, Coimbra: Almedina, 2014; EDUARDO SOUSA PAIVA e HELENA CABRITA, Manual do Processo de Inventário à Luz do Novo Regime, Coimbra: Coimbra Editora, 2014; CARLA CÂMARA, O Novo Regime Jurídico do Inventário, p , FILIPE CÉSAR VILARINHO MARQUES, O Novo Regime Jurídico do Processo de Inventário Breves Notas Práticas, p , ambos in Cadernos do Cenor, Centro de Estudos Notariais e Registais, n.º 3, Coimbra: Coimbra Editora; Diretiva n.º 3/2014 da Procuradoria-Geral da República, Novo Regime Jurídico do Processo de Inventário. A intervenção do Ministério Público, acessível em e ainda, SALVADOR DA COSTA, O Apoio Judiciário, 9.ª Ed., Coimbra: Almedina, Embora o legislador tenha adotado como direito subsidiário o Código do Processo Civil e legislação complementar (artigo 82.º do RJPI). 4 Mas não se aplica aos processos de inventário que se encontravam pendentes à data da sua entrada em vigor, os quais continuaram a ser regidos pelas normas do Código de Processo Civil (CPC) e tramitados no Tribunal cfr. artigos 7.º (Aplicação no tempo) e 8.º (Entrada em vigor) do referido diploma. 5 De facto, após a redação dada pela Lei n.º 23/2013, dispõe o artigo 2102.º do Código Civil (CC): «1. Havendo acordo dos interessados, a partilha é realizada nas conservatórias ou por via notarial, e, em qualquer outro caso, por meio de inventário, nos termos previstos em lei especial. 2. Procede-se à partilha por inventário: a) Quando não houver acordo de todos os interessados na partilha; b) Quando o Ministério Público entenda que o interesse do incapaz a quem a herança é deferida implica aceitação beneficiária; c) Nos casos em que algum dos herdeiros não possa, por motivo de ausência em parte incerta ou de incapacidade de facto permanente, intervir em partilha realizada por acordo.» 6 Dada a proximidade da sua entrada em vigor e a sua aplicabilidade aos processos pendentes, teremos também em conta esta Portaria com as suas alterações e aditamentos. 2/10

3 cartórios notariais sediados no município do lugar da abertura da sucessão a competência para efetuar o processamento dos atos e termos do processo e da habilitação de uma pessoa como sucessora por morte de outra (artigo 3.º, nºs 1 e 4 do RJPI) O requerente do inventário, que deve ter legitimidade nos termos previstos no artigo 4.º do RJPI, inicia por apresentar requerimento no cartório notarial competente (artigo 3.º do RJPI) através do preenchimento de formulário eletrónico disponibilizado no sistema informático de tramitação do processo de inventário ou pessoalmente o modelo de requerimento, na sua versão em papel, que consta do Anexo III à Portaria (artigo 6.º do RJPI e artigos 4.º e 5.º da Portaria) Sem prejuízo do disposto no artigo 8.º da Portaria que prevê a possibilidade de os documentos não apresentados deverem, sempre que possível, ser obtidos diretamente pelo cartório notarial ou, por impossibilidade de obtenção oficiosa ou imperfeição dos documentos entregues serem notificados os interessados para a sua apresentação, o requerimento de inventário deve ser acompanhado dos documentos relevantes [artigo 5.º, n.º 1, a) e b) da Portaria] Desde logo, dispõe o artigo 21.º do RJPI que o requerente do inventário destinado a pôr termo à comunhão hereditária junta documento comprovativo do óbito do autor da sucessão 8, mas deve juntar também documento comprovativo da legitimidade para a instauração do inventário que poderá ser outra competente certidão do registo civil. Mas outros exemplos se podem dar: no caso de existirem interessados menores é necessário juntar a certidão de nascimento e no caso de inventários cumulados é imperioso juntar-se a certidão de casamento 9.Também para a prova da sucessão legítima, quanto ao cônjuge herdeiro deverá juntar certidão de casamento, para os descendentes deverão juntar-se as respetivas certidões de nascimento, para os ascendentes, a certidão de nascimento do autor da herança [artigo 102.º, e) e f) do CRC] e no que respeita aos irmãos, sobrinhos ou primos, a certidão de nascimento do herdeiro e a de nascimento do autor da herança, para ficar estabelecida a paternidade ou a avoenga comum 10. Já no caso de inventário em consequência de separação, divórcio, declaração de nulidade ou anulação de casamento, deve o requerente juntar documento 7 Cfr. FERNANDO NETO FERREIRINHA, op. cit., p. 22. Sobre Competências do notário e Competências do juiz, vide p Devido à obrigação determinada [pelo artigo 202.º-B, n.º 2, do Código do Registo Civil (CRC)] ao notário para que comunique a qualquer conservatória do registo civil, preferencialmente por via eletrónica, a instauração do processo de inventário, é sempre feita menção do facto no assento de óbito respetivo, sabendo-se sempre se já foi ou não instaurado algum inventário por morte da mesma pessoa. Na hipótese afirmativa estaremos perante um caso de litispendência que cabe ao notário conhecer imediata e oficiosamente [artigos 576.º, n.º 2, 577.º, i), 578.º e 580.º a 582.º do CPC]. 9 Cfr. FILIPE CÉSAR VILARINHO MARQUES, op. cit., p Cfr. FERNANDO NETO FERREIRINHA, op. cit., p. 156, e FERNANDO NETO FERREIRINHA e ZULMIRA NETO LINO DA SILVA, Manual de Direito Notarial. Teoria e Prática, Livraria Almedina, p /10

4 comprovativo da decisão que decretou a separação judicial de pessoas e bens, ou o divórcio, ou a declaração de nulidade ou anulação do casamento Para além daqueles documentos que, dada a sua relevância, em princípio deverão ser anexos logo com o requerimento inicial, a relação de bens (artigos 25.º a 27.º do RJPI) que arrole bens imóveis deverá ser acompanhada da respetiva certidão do registo predial, no caso de veículo automóvel da concernente certidão do registo automóvel e do documento único, e com o elenco de partes sociais deve juntar-se a correspondente certidão do registo comercial Neste contexto, com vista à instrução do processo de inventário poderão ser requeridos aos serviços de registo documentos e certidões, pelo interessado, pelo seu mandatário ou pelo cartório notarial, antes da apresentação do requerimento do processo de inventário ou após atribuição do número do processo de inventário (artigos 5.º, n.º 2 e 3, 6.º e 7.º todos da Portaria) FERNANDO NETO FERREIRINHA, op. cit., p. 346, defende que nestes casos pode apresentar-se apenas a certidão de casamento com o averbamento respetivo. 12 Também o artigo 24.º, nºs 3 e 4, do RJPI prevê que no ato de declarações, o cabeça de casal apresenta os testamentos, convenções antenupciais, escrituras de doação e certidões de perfilhação que se mostrem necessárias, assim como a relação de todos os bens que devem figurar no inventário, ainda que a sua administração não lhe pertença e que não estando em condições de apresentar todos os elementos exigidos, o cabeça de casal justifica a falta e pede, fundamentadamente, a concessão de prazo para os fornecer. 13 Cfr. EDUARDO SOUSA PAIVA e HELENA CABRITA, op. cit., p. 71. Refere também FILIPE CÉSAR VILARINHO MARQUES, op. cit., p. 119, que «Não obstante a lei não o exigir, é muito importante a junção das certidões de registo predial dos bens, pois ajudam a definir de modo estável a identificação dos prédios. De qualquer modo o Notário pode notificar o cabeça-de-casal para que junte tais elementos.» 14 Realçamos que, de acordo com o artigo 5.º, n.º 2, da Portaria, após a entrega do requerimento, o sistema informático de tramitação do processo de inventário ou o cartório notarial disponibilizam ao requerente o comprovativo de entrega do requerimento com a) a data e a hora da entrega do requerimento; b) o código e as instruções de acesso ao sítio para efeito de consulta de processo por parte do cidadão que não tenha cartão de cidadão, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 13.º; c) a referência multibanco para pagamento da 1.ª prestação dos honorários do notário, bem como o montante dessa prestação; e d) o número que será atribuído ao processo no seguimento do pagamento da 1.ª prestação dos honorários do notário. Contudo, passarão a referir ainda os nºs 3, 4 e 5 do mesmo artigo que «3 - Independentemente da forma de apresentação do requerimento de inventário, o mesmo só se considera apresentado na data em que for efetuado o pagamento da 1.ª prestação dos honorários do notário, ou em que foi entregue o documento comprovativo da concessão de apoio judiciário nas modalidades de dispensa de taxa de justiça e demais encargos com o processo ou de pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo. 4 - Em caso de urgência, o requerente pode apresentar, em substituição do documento comprovativo da concessão de apoio judiciário previsto no número anterior, documento comprovativo do pedido de apoio judiciário ainda não decidido, ficando o processo, após dar entrada, a aguardar a decisão da concessão do apoio judiciário. 5 - Nos casos previstos no número anterior, caso o pedido de apoio judiciário não seja decidido favoravelmente, o pagamento da 1.ª prestação de honorários deve ser efetuado no prazo de 10 dias a contar da data de notificação da decisão definitiva que indefira o pedido de apoio judiciário.» Sublinhado nosso. 4/10

5 2. A questão que se coloca é a de saber se pedida certidão, para efeito de instrução de processo de inventário acompanhada de documento comprovativo do deferimento do pedido de apoio judiciário a um serviço de registo, deve o seu pagamento ser diferido. E ainda, como regularizar A tramitação do processo de inventário implica o pagamento de custas. De acordo com o n.º 1 do artigo 15.º da Portaria, as custas pela tramitação do processo de inventário abrangem os honorários notariais 15 e as despesas 16, sendo que (n.º 2) as multas e outras penalidades são fixadas de forma autónoma e seguem o regime previsto na Portaria e no RJPI Nos termos previstos no artigo 67.º do RJPI as custas devidas pela tramitação do inventário são pagas pelos herdeiros, pelo meeiro e pelo usufrutuário de toda a herança ou de parte dela, na proporção do que recebam 17, respondendo os bens legados subsidiariamente pelo seu pagamento. Se a herança for toda distribuída em legados, as custas são pagas pelos legatários na mesma proporção. No caso de inventário em consequência de separação, divórcio ou declaração de nulidade ou anulação de casamento, ao abrigo do artigo 80.º do RJPI, as custas são pagas por ambos os cônjuges, na proporção de metade para cada um, salvo se algum deles não satisfizer em tempo esse pagamento Mas, desde logo, sem atentarmos ainda à alteração operada pela Portaria n.º 46/2015, de 23-02, o artigo 16.º da Portaria consagra a isenção de custas pela tramitação do processo de inventário relativamente às pessoas e entidades previstas no n.º 1 do artigo 4.º do Regulamento das Custas Processuais (RCP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 34/2008, de e que (n.º 2) nos casos de isenção de custas, aplica-se aos honorários e às despesas notariais o regime estabelecido nos n.ºs 2 e 3 do artigo 24.º da mesma Portaria. O que conduz a doutrina [FERNANDO NETO FERREIRINHA, op. cit., p. 45 (nota 15)] a julgar tratar-se de um lapso, pois a remissão deveria fazer-se para o artigo 26.º, que se refere ao apoio judiciário Com efeito, pela nova redação (que entrará em vigor no primeiro dia de março), a norma (artigo 16.º) alude agora a dispensa pelas referidas pessoas e entidades de pagamento prévio das custas pela tramitação do 15 Cfr. artigos 18.º a 20.º da Portaria. 16 Cfr. artigos 21.º e 22.º da Portaria. 17 Salienta FERNANDO NETO FERREIRINHA, op. cit., p. 68: «Entenda-se: na proporção do direito que cada um tiver a receber nos bens a partilhar». 18 Republicado pela Lei n.º 7/2012, de 13-02, retificado pela Declaração de Retificação n.º 16/2012, de 26-03, e com as alterações introduzidas pelas Lei n.º 66-B/2012, de 31-12, Decreto-Lei n.º 126/2013, de e Lei n.º 72/2014, de Estarão portanto isentos de custas, em função da remissão, entre outros, o Ministério Público nos processos em que age em nome próprio na defesa dos direitos e interesses que lhe são confiados por lei, mesmo quando intervenha como parte acessória e os incapazes, ausentes e incertos quando representados pelo Ministério Público ou por defensor oficioso. 5/10

6 processo de inventário e que o pagamento dos honorários dos notários e as despesas são inicialmente suportados pelo fundo previsto no artigo 26.º -A e pelo IGFEJ, respetivamente, aplicando-se com as necessárias adaptações o disposto no capítulo VI, isto é, o capítulo respeitante precisamente ao Apoio Judiciário Na verdade, o artigo 84.º do RJPI alargou o âmbito de aplicação do artigo 17.º da Lei n.º 34/2004, de republicado pela Lei n.º 47/2007, de e que contém o Regime de Acesso ao Direito e aos Tribunais (RADT) e prevê a aplicabilidade ao processo de inventário do regime jurídico do apoio judiciário (n.º 1) e ainda que nos casos de dispensa de taxa de justiça e demais encargos com o processo, o regime de pagamento dos honorários e a responsabilidade pelos mesmos são regulados por portaria do membro do Governo responsável pela área da justiça (n.º 2) Efetivamente dispõe ainda o n.º 1 do artigo 26.º da Portaria que os pedidos de apoio judiciário são apreciados pelas entidades competentes como se de processo judicial se tratasse. Mas diz mais. É ainda a seguinte a redação dos nºs 2, 3 e 4 do artigo 26.º: «2 Nos casos de dispensa de pagamento da taxa de justiça e demais encargos com o processo, os honorários notariais são suportados integralmente por fundo a constituir pela Ordem dos Notários mediante afetação de percentagem dos honorários cobrados em processos de inventário. 3 Os bens legados respondem pela proporção de honorários e despesas notariais que cabe a cada parte devendo, nos casos referidos no n.º 2, ser ressarcidos em primeiro lugar os montantes devidos em despesas e seguidamente os honorários notariais, sendo, se necessário, o remanescente suportado pelo fundo a que aquele n.º 2 se refere. 4 Aos honorários e despesas devidos pelo IGFEJ, no âmbito do sistema de apoio judiciário, aos advogados que intervierem em processo de inventário é aplicável o regime referido no número anterior, com exceção da parte final.» [Destaques nossos] Patenteada a dificuldade de compatibilização das normas pois se por um lado, ao processo de inventário se aplica o regime jurídico do apoio judiciário, por outro será constituído um fundo responsável pelo pagamento dos honorários notariais, mas se houver bens legados serão estes responsáveis pelas despesas e pelos honorários notariais veio a Portaria n.º 46/2015, de 23-02, revogar estes nºs 2 a 4 do artigo 26.º (artigo 11.º), aditar o artigo 26.º-A, que define que a responsabilidade pelo pagamento dos honorários notariais nos casos de apoio judiciário 19 é do fundo a constituir pela Ordem dos Notários, após a sua consagração legal, e o artigo 26.º-D, que esclarece que as despesas do processo cujo pagamento seja da responsabilidade do 19 Nos casos em que tenha sido concedido apoio judiciário, a algum ou alguns dos interessados, na modalidade de dispensa de pagamento da taxa de justiça e demais encargos com o processo, ou na modalidade de pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo. Vide e seguintes. 6/10

7 interessado que beneficia de apoio judiciário são suportadas pelo notário e posteriormente reembolsadas pelo IGFEJ E, muito importante, excetuar da regra do pagamento pelo notário com reembolso posterior do IGFEJ, no que se refere às despesas do processo 21, os emolumentos registais, cujo pagamento é feito através do respetivo desconto nas receitas do IGFEJ cobradas pelos serviços de registo [no artigo 26.º-D, n.º 2, c)] Averiguemos agora como se concebe normalmente o RADT. Como é sabido, o referido RADT tem como finalidade assegurar que a ninguém seja dificultado ou impedido, em razão da sua condição social ou cultural, ou por insuficiência de meios económicos, o conhecimento, o exercício ou a defesa dos seus direitos (artigo 1.º do RADT) Para o efeito, prevê o n.º 2 do artigo 2.º do RADT as duas vertentes em que se desenvolve o acesso ao direito, que são, a informação jurídica e a proteção jurídica. Esta última compreende as modalidades de consulta jurídica e de apoio judiciário (artigo 6.º, n.º 1, RADT). Por sua vez, o apoio judiciário abrange o patrocínio judiciário nomeação e pagamento da compensação de patrono, pagamento da compensação de defensor oficioso, nomeação e pagamento faseado da compensação de patrono, pagamento faseado da compensação de defensor oficioso e atribuição de agente de execução [artigo 16.º, n.º 1, b), c), e) f) e g), RADT], e a assistência judiciária dispensa de taxa de justiça e demais encargos com o processo e o seu pagamento faseado [artigo 16.º, n.º 1, a) e d), RADT] Tendo direito à proteção jurídica os cidadãos nacionais e da União Europeia, bem como os estrangeiros e os apátridas com título de residência válido num Estado membro da União Europeia, que demonstrem estar em situação de insuficiência económica (artigos 7.º e 8:º RADT) 23. Portanto, é condição essencial à concessão do benefício a demonstração pelas pessoas singulares de factos que comprovem a sua insuficiência económica Em ambos os preceitos (artigos 26.º-A e 26.º-D), sem prejuízo do disposto no artigo 26.º-I, i. é, casos em que o interessado adquire, em função da decisão homologatória de partilha, meios económicos suficientes para pagar os montantes de cujo pagamento foi dispensado em virtude da concessão de apoio judiciário, devendo ressarcir o fundo e o IGFEJ dos montantes. 21 Notemos que nos termos do artigo 21.º, 1, d), da Portaria cabe na noção de Despesas do Processo os pagamentos devidos ou pagos a quaisquer entidades pela produção ou entrega de documentos, realização de registos, prestação de serviços ou atos análogos, requisitados pelo notário a requerimento ou oficiosa e fundamentadamente, salvo quando se trate de certidões extraídas gratuitamente pelo cartório. 22 Cfr. SALVADOR DA COSTA, O Apoio Judiciário, cit., p Sobre os beneficiários da proteção jurídica e seus limites vide restantes nºs do artigo 7.º RADT. 24 Cfr. SALVADOR DA COSTA, op. cit., p /10

8 Nesse contexto, nos termos do artigo 9.º do RADT estão isentos de impostos, emolumentos e taxas os requerimentos, certidões e quaisquer outros documentos pedidos para fins de proteção jurídica. O que quer significar, com SALVADOR DA COSTA 25, que «não são devidos impostos, emolumentos e taxas pelos requerimentos ou certidões e outros documentos emitidos pelos serviços públicos em geral que se destinam à obtenção de proteção jurídica nas vertentes de consulta jurídica, patrocínio judiciário ou de dispensa de taxa de justiça e demais encargos com o processo», consubstanciando-se tal, nomeadamente, na isenção de emolumentos relativos a atos notariais e de registo Questão diferente é a de saber se esta norma permite concluir que os beneficiários de apoio judiciário na vertente de assistência judiciária, isto é, dispensa de taxa de justiça e demais encargos com o processo, não devem pagar emolumentos pelos documentos necessários à instrução de uma causa Quanto a essa questão, parece dar resposta a alínea f), do n.º 1, do artigo 16.º do RCP ao estabelecer que as custas compreendem os reembolsos ao Instituto de Gestão Financeira e de Equipamento da Justiça, I. P, pelos pagamentos devidos a quaisquer entidades pela passagem de certidões exigidas pela lei processual, quando a parte responsável beneficie de apoio judiciário. Para concluir que o apoio judiciário nesta modalidade abrange o pagamento de certidões exigidas pela lei processual Esta será a regra para os processos em tribunal, qualquer que seja a forma de processo 29. Ora, se é assim para os processos em tribunal, assim deverá ser também para os processos em inventário, pela 25 Op. cit., p Pode ler-se a seguinte conclusão no Processo Div. 1/2002 DSJ Anexo XIV (com despacho de concordância do Senhor Vice-Presidente por delegação, de 02/06/2008): «( ) entendemos que as certidões de atos de registo predial ou de documentos arquivados, requeridas para fins de proteção jurídica, devem considerar-se isentas, nos termos do artigo 9.º da Lei n.º 34/2004, devendo ficar nas mesmas consignado o fim para o qual foram requeridas.» Este entendimento foi reafirmado no Processo 73/2012 SJC-CT (Anexo I), in 27 Já não abrangerá certidões que as partes requeiram, por exemplo, para junção a outros processos. Cfr. SALVADOR DA COSTA, op. cit., p No citado Processo 73/2012 SJC-CT (Anexo I), na sequência de alteração ao artigo 299.º do CRC, ficou expresso: «( ) entram em regra de custas os emolumentos devidos pelas certidões emitidas após a concessão de apoio judiciário que se destinem a instruir processo judicial, já instaurado ou a instaurar, solicitadas pelo beneficiário ou seu mandatário, bem como as requisitadas pelo tribunal ao abrigo do disposto no artigo 16.º, n.º 1, d) do Regulamento das Custas Processuais.» 29 Em que tem perfeita aplicação o artigo 36.º, n.º 1, do RADT (Sempre que haja um processo judicial, os encargos decorrentes da concessão de proteção jurídica, em qualquer das suas modalidades, são levados a regra de custas a final.) e o artigo 16.º, a), ii), do RCP (As custas compreendem os seguintes tipos de encargos: a) Os reembolsos ao Instituto de Gestão Financeira e das Infra-Estruturas da Justiça, I. P.: ii) Dos custos com a concessão de apoio judiciário, incluindo o pagamento de honorários.) em que normalmente há uma parte vencida e um vencedor. 8/10

9 simples razão que o artigo 84.º, n.º 1, do RJPI manda que se aplique ao processo de inventário o regime jurídico do apoio judiciário E se, como vimos, nos termos do disposto no artigo 26.º-D, n.º 2, c), da Portaria (com a alteração operada pela Portaria 46/2015) o pagamento dos emolumentos registais é feito através do respetivo desconto nas receitas do IGFEJ cobradas pelos serviços de registo e se, portanto, esse pagamento é da responsabilidade do IGFEJ, I.P. 30, a regularização há de desenvolver-se nos termos apontados pelas normas contidas nos artigos 151.º, nºs 7 e 8 do CRP, aplicável ao registo de automóveis por força do artigo 29.º do Decreto-Lei n.º 54/75, de 12-02, 114.º, nºs 4, 5 e 6 do CRCom. e 299.º, nºs 3 e 4 do CRC e de acordo com os procedimentos fixados no Processo C.P. 68/2008 SJC, no Processo Div. 24/2011 SJC e nas Orientações com despacho de concordância do Sr. Presidente do Conselho Diretivo de 04/12/2012 e 19/03/2013, para o registo civil e registo automóvel, respetivamente Uma última questão. O fundo ainda não se constituiu 31. Nesse contexto foi criado um regime transitório pela Portaria n.º 46/2015, de 23-02, que prevê, entre o mais, que até terem decorrido 18 meses da entrada em vigor do fundo, nos processos de inventário em que tenha sido atribuído apoio judiciário, a algum ou alguns dos interessados, na modalidade de dispensa de taxa de justiça e demais encargos com o processo ou na 30 Cfr. artigos 19.º, n.º 1, 20.º, n.º 2 e 26.º, n.º 6, do RCP e artigo 3.º, alínea k), da Portaria nº 391/2012 de Esse facto, associado à suspensão de processos de inventário, originou decisões judiciais diferentes. Pode ler-se no Acórdão do Tribunal da Relação do Porto de (JOSÉ CARVALHO): «Inexistindo Fundo que suporte os encargos, devidos pelo interessado com apoio judiciário, com o processo de inventário é lícito ao Notário, por existir motivo justificado para esse efeito, suspender o processo até que seja esclarecido quem se responsabiliza pelo sobredito pagamento.» Em sentido diferente o Acórdão do Tribunal da Relação do Porto de (SOARES DE OLIVEIRA): «Na hipótese de apoio judiciário concedido ao requerente de inventário, o notário tem a garantia de vir a ser pago, pois que o próprio Estado, ao conceder esse benefício está, de forma inequívoca, a assumir esse pagamento e nenhum dispositivo existe que permita ao notário exigir, nesta situação, a antecipação de montantes por conta de honorários e despesas. O notário, não só nas funções habituais do notariado, como, especialmente nas de substituto dos próprios tribunais, exercendo uma função própria do Estado, não tem qualquer motivo justificado para suspender a tramitação do processo na situação em apreço. Ao suspender os autos até ter a garantia de qual o organismo que lhe vai pagar, estaria a denegar a Justiça sem qualquer motivo justificado.» Neste mesmo sentido o Acórdão do Tribunal da Relação do Porto de (CARLOS PORTELA): «Viola o disposto nos artigos 20º, nº1, 18º, nº1 e 13º da CRP, o despacho do notário que suspende a tramitação de um processo de inventário no qual o requerente goza do benefício de apoio judiciário, enquanto a primeira prestação de honorários e outras despesas do processo, não se mostrem pagos pelo IGFEJ.» Também no sentido de que o notário não pode suspender a tramitação do processo enquanto a primeira prestação de honorários notariais e alguns encargos, que seriam devidos pelo requerente do processo de inventário, que beneficia de apoio judiciário, não forem pagos pelo IGFEJ, vide Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de (JORGE LEAL). 9/10

10 modalidade de pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo, os honorários notariais cujo pagamento seja da responsabilidade do interessado que beneficia do apoio judiciário são suportados pelo IGFEJ (artigos 6.º e 7.º) Pois bem, de forma a garantir-se a concretização do apoio judiciário com a consequente possibilidade de acesso ao direito a despeito de dificuldades económicas [artigos 18.º e 20.º da Constituição da República Portuguesa], para a emissão de certidões ou documentos destinados a instruir processo de inventário, não deverá ser exigível a entrega efetiva de qualquer quantia, já que o pagamento será feito através do respetivo desconto nas receitas do IGFEJ 32. ******* Com o que, julgamos ter respondido às questões colocadas. Parecer aprovado em sessão do Conselho Consultivo de 26 de fevereiro de Blandina Maria da Silva Soares, relatora, Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, António Manuel Fernandes Lopes, Luís Manuel Nunes Martins, Maria Madalena Rodrigues Teixeira, Laura Maria Martins Vaz Ramires Vieira da Silva, Maria de Lurdes Barata Pires de Mendes Serrano, António José dos Santos Mendes, Carlos Manuel Santana Vidigal. Este parecer foi homologado em pelo Senhor Vice-Presidente do Conselho Diretivo, em substituição. 32 Desde que o interessado seja (comprovadamente) interveniente no processo de inventário, ou seu mandatário, devendo, sempre que possível, identificar o número do processo, ficando consignado no documento emitido a menção do fim a que se destina. No caso de certidões destinadas a acompanhar a relação de bens, devem os bens fazer parte da comunhão hereditária ou conjugal. 10/10

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