MONITORAMENTO HIDROLÓGICO
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- Yasmin Bugalho Ferretti
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1 MONITORAMENTO HIDROLÓGICO 2012 Boletim n o 18 18/05/2012
2 Boletim de acompanhamento Figura 1: Mapa de estações estratégicas 2. Comportamento das Estações monitoradas De acordo com as tabelas I e II, em termos estatísticos, verificamos: - Bacia do Japurá dados não disponíveis. - Bacia do Javari nível d água normal para o período. - Bacia do Juruá dados não disponíveis. - Bacia do Purus nível d água normal para o período. - Bacia do Negro em Barcelos, o nível do Rio Negro ultrapassou a cota de emergência e está 74 cm abaixo da cheia máxima registrada em Em São Gabriel da Cachoeira, o nível está 91 cm abaixo da cheia máxima registrada em Em Manaus, no dia 16/05/2012, o nível ultrapassou a marca histórica registrada em 01/07/2009, tornando-se a maior leitura realizada na série de 110 anos de dados. - Bacia do Solimões em Tabatinga, nível em declínio. Em Itapéua, o nível está 8 cm abaixo da cheia histórica registrada em No Careiro, em 16/05/2012, o nível ultrapassou a marca histórica registrada em 01/07/2009, tornando-se a maior leitura realizada na série histórica de 35 anos de dados. - Bacia do Amazonas em Parintins, o nível está apenas 11 cm abaixo da cheia histórica registrada no ano Bacia do Madeira nível d água normal para o período. Salientamos que os níveis d água apresentados na coluna informação mais recentes da tabela podem eventualmente ser alterados em função de verificações in loco a serem realizadas pelos Técnicos em Hidrologia que operam trimestralmente a rede hidrometeorológica, ocasião em que são executados os trabalhos de manutenção das estações, bem como o nivelamento das réguas.
3 Tabela II: Quadro das Cotas nas Estações de Monitoramento Hidrológico Enchente ESTAÇÃO RIO Enchente Máxima Relação com maior enchente (cm) Informação mais recente Ano Cota (cm) Data Cota (cm) Vila Bittencourt Japurá n/disp - Palmeiras do Javari Javari /05/ Eirunepé Montante Juruá n/disp - Gavião Juruá n/disp - Rio Branco Acre /05/ Boca do Acre Purus /05/ Tabatinga Solimões /05/ Itapeuá Solimões /05/ Careiro Pr. do Careiro /05/ São Gabriel da Cachoeira Negro /05/ Tapuruquara (S.I.R. Negro) Negro /05/ Barcelos Negro /05/ Moura Negro n/disp - Boa Vista Branco /05/ Caracaraí Branco /05/ Manaus Negro /05/ Parintins Amazonas /05/ Humaitá Madeira /05/
4 3. Dados climatológicos (SIPAM) Distribuição da Precipitação Figura 2 Distribuição da chuva acumulada na Amazônia Legal para a segunda semana do mês de maio de A Figura 2a acima (esquerda) representa o acumulado de precipitação da segunda semana do mês de maio de As figuras 2b e 2c (direita) representam a climatologia da precipitação, sendo a superior referente ao máximo de precipitação considerada normal e a inferior, ao mínimo normal para o referido mês. Durante o mês de maio, a climatologia de precipitação da Região Amazônica mostra os valores máximos de chuva (valores acima de 200 mm/mês) concentrados na porção norte, incluindo a porção central e norte do Amazonas, o estado de Roraima, porção norte do Pará, extremo norte do Maranhão e o estado do Amapá devido a presença da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Os valores mínimos de chuva, segundo a climatologia, são encontrados no Mato Grosso e sul dos estados de Rondônia, Tocantins e Maranhão (Figuras 2b e 2c). Nestas duas primeiras semanas de maio, no norte da região, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) organizou áreas de instabilidade que associadas ao calor e a elevada umidade relativa do ar, favoreceram a formação de aglomerados convectivos. A distribuição de chuva está seguindo o padrão climatológico para a região, com os maiores valores acumulados (acima de 120 mm) no sentido zonal, incluindo as áreas dos Estados do Amazonas, Roraima, Amapá e Pará. Nas demais áreas, principalmente ao sul da Região Amazônica, os valores de chuva estão abaixo de 20 mm, devido a influência de uma massa de ar seca, que tem mantido a temperatura elevada.
5 4. Cotagramas Rio Negro em Manaus Nº de ordem Ano Cota máxima (cm) Mês Julho Junho Junho Julho Junho Tabela III: Maiores Cheias no Porto de Manaus Curvas envoltórias das cotas diárias observadas em Manaus Gráfico 01: Cotagrama do Rio Negro em Manaus. Cota em 18/05/2012: 29,81 m Obs.: As cotas indicadas no gráfico são valores associados a uma referência de nível local e arbitrária, válida para a régua linimétrica da estação. Para comparação com as altitudes em Manaus, devem ser subtraídos 3,96m às cotas lidas na régua.
6 As curvas envoltórias representam os valores máximos, mínimos e de 10% e 90% de permanência para os valores de cotas já ocorridos em cada dia do ano. Os valores associados à permanência de 10% ou 90% são os valores acima dos quais as cotas observadas estiveram em 10% ou 90% do tempo do histórico de dados. A zona de atenção para o período de cheia corresponde à faixa entre 10% de permanência e o valor máximo já ocorrido. Para o período de vazante, a zona de atenção corresponde à faixa entre 90% de permanência no histórico e o valor mínimo já ocorrido. Características das cheias e vazantes em Manaus Distribuição mensal (%) das ocorrências de cotas máximas e mínimas anuais em Manaus Período 1902 a Cotas máximas Cotas mínimas 60 Ocorrências - % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Gráfico 02: Distribuição histórica (%) de cotas máximas e mínimas (atualizado até 2010). Na série histórica das cotas em Manaus, 76% tiveram o valor máximo anual no mês de junho, 19% em julho e 6% em maio e 43% tiveram o valor mínimo anual no mês de outubro, 35% em novembro, 10% nos meses de janeiro e dezembro e 1% nos meses de fevereiro e setembro.
7 3100 Cheias e vazantes em Manaus 1903 a 2010 cheia máxima histórica (2009) 2977 cm cotas (cm) cheia mínima histórica (1926) 2177 cm média das vazantes 1754 cm anos vazante máxima histórica (2010) 1363 cm média das cheias 2781 cm Gráfico 03: Cotagrama com as cheias e vazantes observadas em Manaus no período (atualizado até 2010). Gráfico 04: Cotagrama das maiores vazantes observadas em Manaus no período comparadas com o ano 2012.
8 4.1. Bacia do Rio Javari Cota em 18/05/2012: 9,06 m 4.2. Bacia do Rio Juruá 4.3. Bacia do Rio Japurá Cota em : não disponível Cota em : não disponível Cota em : não disponível
9 4.4. Bacia do Rio Purus 4.5. Bacia do Rio Negro Cota em 18/05/2012: 4,56 m Cota em 16/05/2012: 11,26 m Cota em 12/10/2011: 5,2 Cota em 16/05/2012: 9,72 m Cota em 10/05/2012: 7,70 m
10 4.5. Bacia do Rio Negro (cont.) Cota em 16/05/2012: 9,58 m Cota em 16/05/2012: 6,35 m Cota em : não disponível Cota em 16/05/2012: 7,46 m
11 4.6. Bacia do Rio Solimões/Amazonas Cota em 16/05/2012: 13,23 m Cota em 18/05/2012: 17,30 m Cota em 16/05/2012: 17,39 m Cota em 18/05/2012: 29,81 m
12 4.7. Bacia do Rio Solimões/Amazonas (cont.) Cota em 16/05/2012: 9,27 m 4.8. Bacia do Rio Madeira Cota em 18/05/2012: 19,69 m Os dados hidrológicos utilizados neste boletim são provenientes da rede hidrometeorológica de responsabilidade da Agência Nacional de Águas, operada pelo Serviço Geológico do Brasil e os dados de climatologia foram fornecidos pelo SIPAM. Manaus, 18 de maio de Marco Antônio de Oliveira Superintendente Regional da CPRM/Manaus CPRM Serviço Geológico do Brasil
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