UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA JOUSE MOREIRA SANCHES

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA JOUSE MOREIRA SANCHES AVALIAÇÃO DE DIFERENTES PRINCÍPIOS ATIVOS NO CONTROLE DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM REBANHO OVINO NA REGIÃO DO TAIANO RORAIMA. Boa Vista 2013

2 JOUSE MOREIRA SANCHES AVALIAÇÃO DE DIFERENTES PRINCÍPIOS ATIVOS NO CONTROLE DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM REBANHO OVINO NA REGIÃO DO TAIANO RORAIMA. Trabalho apresentado como pré-requisito para conclusão do Curso de Bacharelado em Zootecnia, da Universidade Federal de Roraima. Orientador: Jalison Lopes Co-Orientador: Ramayana Menezes Braga Boa Vista 2013

3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca Central da Universidade Federal de Roraima S211a Sanches, Jouse Moreira Avaliação de diferentes princípios ativos no controle de helmintos gastrintestinais em rebanho ovino na região do Taiano - Roraima / Jouse Moreira Sanches. -- Boa Vista, p. ; il. Orientador: Prof. Dr. Jalison Lopes. Co-orientador: Ramayana Menezes Braga. Monografia (graduação) Universidade Federal de Roraima, Curso de Bacharelado em Zootecnia. 1 Anti-helmínticos. 2 Ovino. 3 Parasitos. I - Título. II Lopes, Jalison (orientador). CDU 636.2(811.4)

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5 Sem sonhos, as perdas se tornam insuportáveis, As pedras do caminho se tornam montanhas, Os fracassos se transformam em golpes fatais, Mas, se você tiver grandes sonhos... Seus erros produzirão crescimento, Seus desafios produzirão oportunidades, Seus medos produzirão coragem. Por isso, meu ardente desejo é que você Nunca desista dos seus sonhos. Augusto Cury

6 Aos meus pais, Jurandir e Maria Lourdes, Aos meus irmãos, Simone, Suely, Waldinei e Wanderley, A minha sobrinha, Hipácia Caroline e, O meu cunhado Evandro, Por todo Amor, Confiança, Dedicação E por serem a razão da minha vida, DEDICO

7 Aos animais, Merecedores do nosso respeito, admiração e esforços, OFEREÇO

8 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por não ter deixado as dificuldades ao longo da jornada fazerem com que eu desistisse nesta caminhada. A todos os meus tios, primos e avós pelos incentivos e contribuição com o meu curso, em especial a minha tia Maria Consolata e meu tio Daniel Freitas por terem patrocinado o meu curso de inseminação artificial e as minhas primas Danieli e Kelliany pelos momentos de conforto e alegria. Aos professores dos cursos de Zootecnia e Agronomia que colaboraram com minha formação profissional e pessoal, me ensinado além das disciplinas a ter valores éticos e morais ao longo do curso, em especial as professoras Denise Ribeiro de Melo, Ramifranca Sales e Regina Tie Umigi pelas palavras de incentivo, de apoio. Aos meus orientadores Jalison Lopes pela compreensão e apoio durante o desenvolvimento deste trabalho e co-orientador Ramayana Menezes Braga pelo incentivo. A Embrapa Roraima, pela oportunidade de estágio e a Dona Irene por ter aberto as portas de sua propriedade e nos disponibilizado informações para a execução desse trabalho. Aos meus amigos Ulisses Nogueira, Diana Quadros, Rossi Cecilma de Souza, Robélia Pereira, Francineide Araújo, Franciene Araújo por sempre estarem comigo em todos os momentos, sempre me dando força, incentivo, compreendendo os momentos de minha ausência e a Jéssica Tosin além de ser minha amiga, contribuiu para o desenvolvimento deste trabalho. A todos os meus amigos que fiz durante a minha vida acadêmica em especial Nayane, Andréia, Rafaelly, Bruna, Catarina, Gabrielle, Léia, Isabel e Danielle que contribuíram direta ou indiretamente com a conclusão do curso. Amigos esses que com sua presença, alegria e entusiasmo me animavam até nos momentos de maior dificuldade e que com carinho diário nutriam minhas energias, me orgulho muito de tê-los como amigos. À Universidade Federal de Roraima, pela oportunidade de realizar este curso. A todos os colegas do curso de Zootecnia, pessoas que direta ou indiretamente colaboraram com a realização deste trabalho. Muito obrigada!

9 RESUMO Os parasitos gastrintestinais, principalmente os nematódeos da Superfamília Strongyloidea, causam severa depressão da capacidade digestiva e de absorção dos nutrientes pela mucosa intestinal levando a anemia e desencadeando altos índices de morbidade e mortalidade, especialmente nos rebanhos ovinos. A presença desses parasitos causa perdas diretas tanto na produção de carne ovina, quanto de lã e de leite, além de ocasionar perdas indiretas representadas pelo custo com medicamentos, mão de obra, entre outros. O método mais utilizado para o controle desses parasitos é a aplicação de anti-helmínticos, que quando usados de forma imprópria, pode levar os parasitos a desenvolver resistência aos diversos princípios ativos. Tendo em vista o prejuízo causado por esses helmintos, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a eficácia de diversos princípios ativos no controle da verminose em um rebanho ovino criado em condições extensivas no cerrado de Roraima No experimento 1 utilizou-se cinco ovinos por tratamento e os animais foram distribuídos em três tratamentos: T1 (controle), T2 (sulfóxido de albendazol, via oral) e, T3 (ivermectina 1%,via subcutânea). A comparação entre o OPG no início do experimento D zero e 15 dias após D15 demonstraram a eficácia de 12,58 e 7,13% para o grupo tratado com albendazol e ivermectiva, respectivamente, o que sugere que os helmintos gastrintestinais, naquele rebanho e nas condições em que o experimento foi conduzido estavam resistentes aos dois princípios ativos, tendo-se inclusive observado a morte de um ovino do grupo tratado com ivermectina quando se recolheu cerca de quatro mil Haemonchus contortus. Com base nos dados do experimento 1 realizou-se o experimento 2 formado por três lotes de ovinos: T1 tratados com closantel, via oral, T2 levamisol, via subcutânea e T3 moxidectina, via subcutânea. Após 15 dias do tratamento a eficácia observada foi de 100% para todos os grupos, demonstrando serem os helmintos sensíveis aos princípios ativos utilizados. Com base nos resultados obtidos quanto ao uso de anti-helmínticos comprovou-se a resistência dos helmintos a dois princípios ativos utilizados o que sugere aos criadores buscarem orientação técnica como forma de garantir que o uso de produtos químicos como alternativa para o controle da verminose requer conhecimento sobre os princípios ativos utilizados, o histórico de utilização dos mesmos em cada rebanho e as estratégias de controle baseada na troca do grupo químico como forma de garantir a eficácia dos tratamentos. Palavras chave: Anti-helmínticos, ovino, parasitos.

10 ABSTRACT The gastrointestinal parasites, especially nematodes Superfamily Strongyloidea, causing severe depression of digestive capacity and absorption of nutrients by the intestinal mucosa leading to anemia and triggering high morbidity and mortality, especially in sheep flocks. The presence of these parasites cause direct losses both in production of sheep meat, as wool and milk, and cause indirect losses represented by the cost of medications, labor, among others. The most used method to control these parasites is the application of anthelmintics, which when used improperly, can cause parasites to develop resistance to many active ingredients. In view of the damage caused by these helminths, this study aims to evaluate the effectiveness of various active principles in the control of nematode parasites in a sheep flock created under extensive conditions in the cerrado of Roraima In experiment 1, we used five sheep per treatment and the animals were divided into three treatments: T1 (control), T2 (albendazole sulphoxide, orally), and T3 (1% ivermectin, subcutaneously). The comparison of OPG D at baseline and 15 days after zero D15 demonstrated the efficacy of and 7.13% for the group treated with albendazole and ivermectiva, respectively, suggesting that the gastrointestinal helminths in that flock and the conditions under which the experiment was conducted were resistant to the two active ingredients, and has even seen the death of a sheep of the group treated with ivermectin when collected about four thousand Haemonchus contortus. Based on the data of experiment 1 was conducted Experiment 2 consists of three lots of sheep: T1 - closantel treated orally T2 - levamisole, subcutaneous and T3 - moxidectin subcutaneously. After 15 days of treatment efficacy observed was 100% for all groups, demonstrating the helminths be sensitive to the active ingredients used. Based on the results obtained in the use of anthelmintic resistance proved the helminths of the two active ingredients used which suggests farmers seek technical guidance in order to ensure that the use of alternative chemicals for the control of nematode parasites requires knowledge of the active ingredients used, the historical use of the same in each herd and control strategies based on the exchange of chemical group in order to ensure the effectiveness of treatments. Key words: Anthelmintics, sheep, parasites.

11 ABREVIATURAS ACh = Acetilcolina BZD = Benzimidazóis CIP = Controle Integrado de Parasitos EMBRAPA = Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. FDA = Food and Drugs Administration GABA = Gamma-aminobutyric acid (Ácido Gama-aminobutírico) L1 = Larva de 1ºestágio L2 = Larva de 2ºestágio L3 = Larva de 3ºestágio LEV = Levamisol M.O. = Modificador Orgânico. OPG = Ovos por grama de fezes. P.A. = Projeto de Assentamento. = Registro TBZ = Tiabendazol USA = United States of America WAAPV = Association Advanced Parasitology Veterinary

12 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Tabela 1. Grau de infecção de ovinos, de acordo com a carga parasitária. 18 Tabela 2. Eficácia de ovinos submetidos aos tratamentos com Albendazol e Ivermectina. 35 Tabela 3. Eficácia de três princípios ativos de anti-helmínticos. 36

13 ILUSTRAÇÕES Figura 1 Figura 1. Nematoide gastrintestinal Haemonchus, spp. 17 Figura 2 Figura 2. Nematoide gastrintestinal Trichostrongylus, spp. 20 Figura 3 Figura 3. Nematoide gastrintestinal Cooperia, spp. Figura 4 Figura 4. Nematoide gastrintestinal Oesophagostomum, spp Figura 5 Figura 5. Ciclo biológico dos tricostrongilídeos Figura 6 Figura 6. Identificação dos animais utilizando brincos numerados. 33 Figura 7 Figura 7. Pesagem individual dos cordeiros. 33 Figura 8 Figura 8: Coleta de fezes. 34

14 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA NEMATÓDEOS GASTRINTESTINAIS TRICONSTRONGÍDEOS DE IMPORTÂNCIA NA PRODUÇÃO DE OVINOS HAEMONCHUS CONTORTUS TRICCOSTRONGYLUS COLUBRIFORMIS COOPERIA OESOPHAGOSTOMUM CICLO BIOLÓGICO DOS NEMATÓDEOS GASTRINTESTINAIS DE OVINOS ANTI-HELMÍNTICOS BENZIMIDAZÓIS IMIDOTIAZÓIS TETRAIDROPIRIMIDINAS: PIRANTEL AVERMECTINAS/MILBEMICINAS SALICILANILIDAS RESISTÊNCIA DOS NEMATODEOS GASTRINTESTINAIS AOS ANTI- HELMÍNTICOS OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVO ESPECÍFICO MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS 37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 38

15 14 1 INTRODUÇÃO Os ovinos foram uma das primeiras espécies de animais domesticadas pelo homem. A sua criação possibilitava alimento, principalmente pelo consumo da carne e do leite, e proteção, pelo uso da lã, fibra que servia como abrigo contra as intempéries do ambiente. A ovinocultura está presente em praticamente todos os continentes, a ampla difusão da espécie se deve principalmente a seu poder de adaptação a diferentes climas, relevos e vegetações. A criação ovina está destinada tanto à exploração econômica como à subsistência das famílias de zonas rurais. O crescimento da ovinocultura no Brasil tem sido significativo em virtude das inúmeras vantagens apresentada pela atividade, tais como: a necessidade de menor área para criação, o menor consumo de alimento, a facilidade de manejo e, a diversidade de produtos como carne, leite, couro, lã e o esterco. Dentre os fatores que interferem no desenvolvimento da ovinocultura, as parasitoses gastrintestinais representam o maior e mais grave problema sanitário, podendo, em algumas situações, inviabilizar economicamente a criação. Essas infecções causam inúmeros impactos sobre a produção, como crescimento retardado, perda de peso, redução no consumo de alimentos, baixa fertilidade e até mesmo altas taxas de mortalidade. A criação em áreas reduzidas, com pastoreio permanente e altas taxas de lotação, favorece o aumento das populações de helmintos. Essa situação apresenta reflexos negativos, elevando os custos de produção por exigir maior número de everminações e por consequência, produção de carcaças com maior nível de resíduos químicos.

16 15 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O parasita de ovinos que se destaca primeiramente é o Haemonchus contortus, isto se dá por sua prevalência e patogenicidade, em todo território nacional. Logo em seguida vem à espécie Trichostrongylus colubriformis, causando geralmente infecções mistas sendo comum o parasitismo por espécies de Cooperia curtice, Oesophagostomum colubianum e Strongyloides papillosus (AMARANTE, 2004 apud ARO, 2006, p.2). O H. contortus é um parasita hematófago que acomete o abomaso de ovinos, causa anemia severa, que se caracteriza por palidez das mucosas e edema da região submandibular, vulgarmente conhecida como papeira. Os parasitas do intestino delgado, que em altos níveis de infecções causam enterite severa são o T.colubriformis, C. curticei e Strongyloides, spp. No intestino delgado e grosso pode se encontrar o parasita do gênero O. columbianum, este de grande patogenicidade que pode causar a formação de nódulos (AMARANTE, 2005 apud, ARO, 2006 p.2). Os animais eliminam os ovos pelas fezes em condições ideais (18 a 26ºC e 80 a 100% de umidade) se desenvolvem no pasto larva de terceiro estágio infectante (L3) acerca de 5 dias. Já nas condições frias o desenvolvimento pode ser retardado em semanas ou meses. Para a sobrevivência das larvas no ambiente a melhor faixa de temperatura é de 18 a 26ºC, já para a sobrevivência por longos períodos se dá em baixas temperaturas, devido ao seu baixo metabolismo e reservas energéticas. Um fator importante para a sua sobrevivência é a umidade, em condições secas, como no semi-árido brasileiro, estas não sobrevivem (AROSEMENA et al. 1991). As larvas sofrem duas mudas, após a ingestão e desembainhamento no rúmen. Elas desenvolvem a lanceta perfurante, antes da muda final, que permite a obtenção do sangue dos vasos da mucosa do abomaso, local de fixação do parasito. Movem-se livremente na superfície da mucosa quando adultos. O período pré-patente acontece de duas a três semanas (KRECEK et. Al. 1991). As infecções por parasitas, normalmente, são mistas causando nestes vários efeitos patogênicos de cada espécie que parasita os animais, mas quando infectados somente por H. contortus podem apresentar fezes com consistência normal (AMARANTE, 2005 apud ARO,

17 , p. 3). Portanto, para o diagnóstico é recomendado o exame de fezes, e a técnica mais utilizada em helmintoses de ruminantes é a técnica de McMaster, no qual a partir de 500 ovos por grama de fezes aconselha-se a administração de anti-helmínticos (SLOSS, 1999). As verminoses são controladas principalmente pela utilização de anti-helmínticos, o tratamento frequente do rebanho ovino com anti-helmínticos tem sido uma das únicas medidas de controle dos nematódeos gastrintestinais adotada pelos criadores. Ela favorece o surgimento de populações de parasitas com resistência às drogas (GOPAL et al. 1999). Métodos alternativos de controle como o manejo das pastagens que vise a sua descontaminação, têm sido investigados. Trabalhos conduzidos no Rio Grande do Sul mostraram que o pastejo alternado de bovinos e ovinos foi eficiente para reduzir a contaminação da pastagem (FERNANDEZ et al. 2004). A descontaminação tem como princípio a especificidade parasitária dos nematódeos, ou seja, a maioria das larvas infectantes de ovinos quando ingeridas por bovinos são destruídas. Esse manejo pode favorecer especialmente as categorias mais susceptíveis, como cordeiros e ovelhas no peri-parto (AMARANTE, 1992). As matrizes, independentemente da variação climática ao longo do ano, apresentam maior eliminação de ovos de nematoides no período de peri-parto. O controle tático no pré-parto é essencial para se reduzir a contaminação para os borregos (NOGUEIRA, et al., 2009). O método Famacha é proveniente de pesquisadores da África do Sul que correlacionaram o grau de anemia observando através da coloração da conjuntiva ocular e classificando em cinco níveis de um a cinco conforme o grau de anemia ou não com o nível de Ht, e o OPG. Tem 95% de eficácia na constatação de infestação por H. contortus, nematoide este, que pode levar a perda de volume sanguíneo no animal de 5% a 7% diários (OLIVEIRA et al., 2009). Este método serve para auxiliar os criadores tanto como na economia de antihelmínticos como para selecionar os animais mais resistentes a verminoses. Comparando a coloração da mucosa ocular. O objetivo deste método é vermifugar somente animais do rebanho que apresentem anemia.

18 17 3. NEMATÓDEOS GASTRINTESTINAIS TRICONSTRONGÍDEOS DE IMPORTÂNCIA NA PRODUÇÃO DE OVINOS As helmintoses gastrintestinais constituem o principal fator limitante para a produção de ovinos em todo o mundo (VIEIRA, 2003). As perdas causadas pelas verminoses são determinadas não somente pelos efeitos agudos da doença, que, em muitos casos, resultam em morte do animal infectado, mas, principalmente, pelos danos indiretos causados por infecções crônicas, acarretando desenvolvimento corporal lento, perda de peso, redução na produção de carne e lã e aumento das despesas associadas ao controle de doenças (FURTADO - KRYCHAK, 2006). Os danos causados pelos helmintos gastrintestinais são crescentes durante a época chuvosa do ano. Consequentemente, a criação de pequenos ruminantes, em sistemas de pastagens, pode ser limitada pela ação dos parasitas quando não for adotado um rigoroso esquema de controle (QUADROS et al., 2004). 3.1 HAEMONCHUS CONTORTUS Haemonchus contortus (Figura 1) são parasitos de abomaso que apresentam grande tamanho, são hematófagos e facilmente identificados durante necropsia devido sua localização e morfologia. As fêmeas apresentam de 18 a 30 mm; os machos, 10 a 20 mm (UENO e GONÇALVES, 1994). O Haemonchus contortus é considerado o parasito de maior importância econômica para rebanhos ovinos de diversas regiões agro-climáticas, principalmente tropicais e subtropicais, muitas delas com já relatada resistência ao uso de antihelmínticos (VLASSOFF, 2001). Figura 1. Nematoide gastrintestinal Haemonchus, spp. Fonte: Google

19 18 A patogenia da hemoncose é essencialmente consequência do hematofagismo realizado pelo parasito. Cada helminto adulto remove do hospedeiro cerca de 0,05 ml de sangue por dia, devido à ingestão e extravasamento de sangue das lesões. Um animal parasitado com 5000 parasitos pode perder cerca de 250 ml de sangue por dia com consequente diminuição considerável do volume globular, muitas vezes progressiva, o que pode levar à morte do hospedeiro (BOWMAN et al., 2003). O grau de infecção dos ovinos pode ser calculado de acordo com o número de nematoides presentes na Tabela 1. Tabela 1. Grau de infecção de ovinos, de acordo com a carga parasitária. Carga parasitária Infecção < 500 Leve 500 a Moderada a Pesada > Fatal Fonte: Ueno & Gonçalves (1998) Em relação ao grau de infecção, grau de anemia e sinais clínicos, a hemoncose pode ser classificada em três formas: hiperaguda, que ocorre em infecções maciças com cerca de helmintos. Animais aparentemente sadios podem apresentar morte súbita por gastrite hemorrágica intensa. A hemoncose aguda caracteriza-se por anemia evidente, com queda progressiva no hematócrito. Ocorre aumento compensatório da eritropoese na medula óssea, o que estabiliza o hematócrito em nível baixo. No entanto, a perda contínua de ferro e proteínas no organismo leva ao esgotamento férrico na medula óssea e morte do hospedeiro. A terceira forma é denominada de hemoncose crônica e ocorre quando várias centenas de helmintos estão presentes. A reduzida e persistente carga parasitária não é suficiente para provocar anemia acentuada no hospedeiro, mas a contínua espoliação pode intensificar os efeitos de uma dieta deficiente em nutrientes, consequentemente os animais apresentam perda de peso progressiva e fraqueza. De acordo com o quadro clínico pode haver o aparecimento de edema submandibular e ascite em decorrência da perda de macromoléculas (BOWMAN et al., 2003; CARDOZO e NARI, 1987; RADOSTITS, et al., 2002; URQUHART et al., 1998).

20 TRICCOSTRONGYLUS COLUBRIFORMIS Os Trichostrongylus são parasitos muito pequenos, filiformes e de difícil visualização. As fêmeas medem de 5 a 12 mm e os machos, 4 a 8 mm (GONÇALVES, UENO, 1994). O T. colubriformis (Figura 2) é a espécie de maior frequência em regiões subtropicais e temperadas do mundo. Pode ser causa primária de verminose clínica em ovinos de regiões temperadas (BOWMAN et al., 2003; URQUHART et al., 1998), como se observa na maior parte da Nova Zelândia (BISSET et al., 2001; MORAES et al.,1998; OLIVEIRA et al.,1999) constataram que este parasito apresenta maior prevalência que o H. contortus em algumas regiões do Paraná. No entanto, a maior patogenicidade desta última espécie torna-a mais importante. Em geral, essa importância pode ser invertida em alguns meses de inverno e primavera, uma vez que os estágios de vida livre de T. colubriformis são mais resistentes ao frio e à dessecação do que os de H. contortus. A tricostrongilose em ovinos beneficia-se do clima frio e úmido e corresponde a doença dos meses de inverno nas áreas em que as chuvas ocorrem essencialmente nesse período do ano. Os ovos e larvas de Trichostrongylus toleram o frio, mas não resistem ao congelamento. Em regiões áridas a tricostrongilose apresenta pouca importância, exceto em anos excepcionalmente úmidos. As L3 deste helminto devem penetrar entre as glândulas epiteliais da mucosa duodenal, formando túneis entre o epitélio e a lâmina própria, para completar seu ciclo evolutivo. Quando os parasitas retornam à luz intestinal para diferenciação em adultos, ocorre ruptura da mucosa, com edema, exsudação e hemorragia. As vilosidades intestinais tornam-se achatadas e sinuosas, diminuindo a superfície de absorção (BOWMAN et al., 2003; URQUHART et al., 1998). As lesões limitam-se ao intestino delgado anterior e sua gravidade é determinada pela densidade de parasitos (RADOSTITS et al., 2002). Sykes (1978) relata uma diminuição de até 10% na ingestão de alimentos pelo hospedeiro nesta fase do parasitismo, porém sem alteração da digestibilidade. Aparentemente a digestibilidade e absorção ocorridas em porções mais distais do intestino compensariam a deficiência de absorção de proteínas no duodeno. Entretanto, nas

21 20 enteropatias em que ocorre perda protéica, observa-se deficiência na retenção e utilização do nitrogênio associada a perdas excessivas provocadas pelo esfacelamento das células, e produção de muco, o que agrava as perdas produtivas e provoca hipoalbuminemia e edema em casos graves (RADOSTITS et al., 2002). Há comprometimento do crescimento da lã e o vêlo torna-se quebradiço. A absorção de minerais é prejudicada e há consequente redução do crescimento do esqueleto, da densidade óssea e da mineralização (FOX, 1997). Segundo Poppi et al. (1985) a infecção por Trichostrongylus colubriformis reduz a absorção de fósforo e aumenta a absorção de fósforo endógeno o que provoca a deficiência sistêmica desse elemento. Mesmo com a digestibilidade da dieta pouco alterada, o animal parasitado apresenta deficiência energética e protéica. Um dos fatores que podem justificar este achado são algumas mudanças metabólicas observadas em animais doentes, como o aumento dos níveis de cortisol e queda dos níveis de insulina e tiroxina. Quanto à deposição protéica, outro fator que a diminui é o uso exacerbado das proteínas da dieta para síntese das proteínas plasmáticas. Uma vez que há grande perda destas para a luz, sua reposição toma-se indispensável para homeostase do indivíduo, em detrimento da deposição muscular (SYKES, 1976). Os principais sinais clínicos da tricostrongilose seriam a diarréia, devido ao quadro de enterite e a diminuição do crescimento em decorrência da baixa deposição de proteína, gordura, cálcio e fósforo (BOWMAN et al., 2003; SYKES, 1976; URQUHART et al., 1998). Sykes (1978) relata uma redução de 38% no ganho de peso, 50% na deposição de gordura, 77% na deposição de proteína e 99% na deposição de cálcio em animais parasitados com T. colubriformis em níveis subclínicos, quando comparados com animais livres de helmintos. Figura 2. Nematoide gastrintestinal Trichostrongylus, spp. Fonte: Google

22 COOPERIA A Cooperia (Figura 3) são parasitas pequenos e filiformes, que habitam o intestino delgado de ruminantes. As fêmeas têm 15 a 20 mm de comprimento, e os machos, de 10 a 15 mm (GONÇALVES e UENO, 1994). No Paraná, são descritas apenas duas espécies parasitas de ovinos (OLIVEIRA et al., 1999): C. curticei e C. punctata. Apesar de presentes em várias regiões do mundo, este gênero de parasito compõe uma porcentagem geralmente baixa da carga parasitária de ovinos (BOWAN et al., 2003). Figura 3. Nematoide gastrintestinal Cooperia, spp. Fonte: Google 3.4 OESOPHAGOSTOMUM O gênero Oesophagostomum, spp (Figura 4) são responsáveis por enterite, que em infecções agudas, provoca grave diarreia, constituindo o principal sinal clínico e há geralmente rápida perda de peso e, ás vezes, edema submandibular (URQUHART el al., 1990). Os fatores predisponentes às parasitoses animais são: idade, sendo os jovens e senis mais sensíveis; estado nutricional inadequado, épocas de maior estresse, como parto, lactação, desmame e nascimento, fatores do animal como raça, tipo de parasita, manejo, superpopulação e a introdução de animais portadores nos rebanhos (ANDERSON, 1982).

23 22 Figura 4. Nematoide gastrintestinal Oesophagostomum, spp. Fonte: Google No Brasil, Gonçalves (1974) realizou o primeiro trabalho em epidemiologia da helmintose ovina no município de Guaíba (RS). Em Santa Catarina, Ramos et al. (1985) coletaram amostras de conteúdos gastrintestinais de ovinos, determinaram a prevalência dos principais gêneros e espécies de helmintos, destacando-se como principais: Haemonchus contortus (61,3%), Trichostrongylus axei (54,8%), Ostertagia (Teladorsagia) circumcincta (25,8%), Trichostrongylus colubriformis (48,2%), Trichostrongylus longispicularis (25,8%), Oesophagostomum columbianum (38,7%), Oesophagostomum venulosum e Trichuris ovis (32,3%) e Muellerius spp. (19,4%). Na Bahia, 80 ovinos da raça Santa Inês apresentaram média de ovos por grama de fezes (OPG) igual a 865, indicando a necessidade de cuidados com esses animais. Os principais helmintos gastrintestinais encontrados foram: Haemonchus,spp., Trichostrongylus,spp. e Cooperia,spp. O percentual médio das larvas infectantes encontradas nos capins estudados, nos estratos de 0-15, e acima de 30 cm foram: 31, 53 e 16%, respectivamente (QUADROS et al., 2004). 4. CICLO BIOLÓGICO DOS NEMATÓDEOS GASTRINTESTINAIS DE OVINOS Os nematódeos da família Trichostrongylidae apresentam ciclo exógeno direto (Figura 5). O hospedeiro infectado elimina ovos morulados junto com as fezes. No ambiente há o desenvolvimento da larva de primeiro estágio e sua subsequente eclosão e desenvolvimento em larvas de segundo e terceiro estágios. Dependendo de diversos aspectos ambientais esse desenvolvimento pode variar de cinco dias a várias semanas (BOWMAN et al., 2003; URQUHART et al., 1998).

24 23 A eclosão das larvas dos tricostrongilídeos é controlada por fatores como temperatura, umidade e pela própria larva que secreta enzimas que digerem a membrana interna impermeável do ovo. Dessa maneira a larva de primeiro estágio L1, capaz de absorver água do ambiente, dilata-se e rompe as demais camadas do ovo, iniciando-se a fase préparasitária de vida livre, caracterizada por três estágios larvais (BOWMAN et al., 2003; URQUHART et al., 1998). Os dois primeiros estágios larvais, L1 e L2 usualmente nutrem-se de bactérias do meio, no entanto a larva de terceiro estágio L3 apresenta cutícula remanescente de seu segundo estágio, o que confere maior proteção contra alterações ambientais. No entanto, impede a larva de se alimentar, então sua sobrevivência depende de nutrientes acumulados adquiridos em estágios anteriores (BOWMAN et al., 2003; VLASSOF et al., 2001; URQUHART et al., 1998). Figura 5. Ciclo biológico dos tricostrongilídeos. Fonte: MORAES, Os ovinos se infectam ao ingerir forragens contaminadas com formas infectantes (larvas de terceiro estágio ou L3). As L3 desembainham-se e ao atingir seu habitat definitivo (abomaso ou intestino delgado) sofrem duas novas mudas e posteriormente diferenciam-se em machos ou fêmeas parasitos adultos. Entre as mudas, tanto na fase pré-parasitária quanto parasitária, as larvas apresentam um curto período de letargia. De duas a três semanas após a ingestão da L3 ocorre o completo desenvolvimento dos helmintos (exceto Nematodirus, cujo período é de quatro semanas), após esse período inicia-se a eliminação de ovos nas fezes do

25 24 hospedeiro (BOWMAN et al., 2003; ECHEVARRIA, 1996a; VLASSOF et al., 2001; URQUHART et al., 1998). O período pré-patente pode ser mais longo em decorrência do fenômeno de hipobiose apresentada por L3 ou L4 dentro do hospedeiro. Dependendo da espécie do parasito, ocorre retardo na emersão dessas larvas da mucosa, que pode ser de semanas ou meses (RADOSTITS et al., 2002). 5. ANTI-HELMÍNTICOS Devido à sua natureza macroscópica, os nematóides estão provavelmente entre os primeiros organismos infecciosos para os quais medidas de intervenção terapêuticas foram criadas. A medicina veterinária contava apenas com medicamentos naturais para o controle de nematóides até o meio do século 20, quando químicos sintéticos foram lançados no mercado proporcionando maior eficácia e confiabilidade nos resultados (COURTNEY e REINEMEYER, 2001). Após a segunda guerra mundial, com o surgimento dos primeiros antibióticos e o maior desenvolvimento da indústria farmacêutica, a descoberta de muitas drogas e componentes ativos contra os agentes causadores de doenças, contribuiu para um grande avanço no controle de diversas enfermidades. Durante anos, a pesquisa científica esteve envolvida com a procura de novas moléculas capazes de controlar ou combater parasitos ou agentes causadores de doenças e, por conseguinte, a utilização de drogas cada vez mais potentes foi tornando-se uma prática comum na medicina humana e veterinária (COURTNEY e REINEMEYER, 2001). A fenotiazina foi a primeira droga a ser utilizada no controle dos nematoides, tendo surgido após 1930, e somente na década de 50 foi lançado o composto tiabendazol, primeiro anti-helmíntico do grupo dos benzimidazóis (COURTNEY e REINEMEYER, 2001; URQUHART et al., 1996). Os imidotiazóis e as tetrahidropirimidinas surgiram após Os organosfosforados eram usados como pesticidas e somente após 1966, passaram a ser utilizados como anti-helmínticos. As últimas drogas a serem descobertas contra nematoides foram as lactonas macrocíclicas representadas pelas avermectinas e milbemicinas (COURTNEY e REINEMEYER, 2001).

26 BENZIMIDAZÓIS A introdução do tiabendazol no início dos anos 50 marcou o início da era moderna dos anti-helmínticos de largo espectro, seguros e eficazes contra uma ampla variedade de nematoides parasitos e de administração versátil. O TBZ foi extensivamente usado em uma ampla variedade de hospedeiros (ovinos, bovinos, caprinos, suínos, cavalos, aves e humanos). O TBZ pode ser administrado em uma única dose terapêutica ou profilaticamente em doses menores na alimentação por períodos mais longos. Além do amplo espectro de ação, tem propriedade ovicida e larvicida (COURTNEY e REINEMEYER, 2001;). Baseado no sucesso do TBZ, programas extensivos foram lançados para modificá-los e desenvolver drogas estruturalmente relacionadas com propriedades melhoradas. De centenas de compostos sintetizados, os selecionados para desenvolvimento posterior com base especialmente na segurança e eficácia incluem: albendazol, cambendazol, fenbendazol, flubendazole, mebendazole, oxfendazole, oxibendazole, parbendazole e tiofanato (COURTNEY e REINEMEYER, 2001). Os BZD atuam primariamente ligando-se à subunidade de b-tubulina impedindo a sua polimerização nos micro túbulos que são unidades estruturais essenciais de muitas organelas, necessárias para numerosos processos celulares, incluindo mitose, codificação de proteínas e metabolismo energético (KÖHLER, 2001; MARTIN et al., 1998; ROSS, 1997). Os mamíferos, também, contam com a tubulina para o metabolismo celular, porém os BZD têm uma maior afinidade pela tubulina dos nematóides em condições normais de temperatura corpórea dos mamíferos. Isto explica a sua ação seletiva em animais domésticos (RANG et al., 1996). As propriedades ovicida e larvicida dos BZD têm levado ao desenvolvimento de ensaios in vitro de eclosão de ovos para detecção de populações de nematoides que sejam resistentes aos compostos BZD. Nestes ensaios, ovos de nematóides resistentes são capazes de desenvolver-se e eclodir na presença de altas concentrações de BZD solúveis (COURTNEY e REINEMEYER, 2001).

27 IMIDOTIAZÓIS Um dos principais representantes deste grupo é o levamisol, uma droga nematodicida com variável espectro de atividade em numerosos hospedeiros (ovinos, bovinos, suínos, cavalos, galinhas, cães). O LEV atua sobre estágios adultos de nematoides gastrintestinais de ruminantes. É aprovado e comercializado nos USA somente para uso em bovinos, ovinos e suínos. A maior vantagem do LEV é sua eficácia contra nematoides parasitos de pulmões e trato gastrintestinal, e suas vias opcionais de administração (URQUHART et al., 1996; COURTNEY e REINEMEYER, 2001). O LEV é comercializado sob duas formas: sal de hidrocloreto ou sal fosfato. O LEV hidrocloreto é um composto cristalino branco, altamente solúvel em água. Esta solubilidade facilita a formulação de solução injetável e dosificação estável, sendo formulado para administração oral, intra-ruminal, parenteral, pour-on, cápsulas de liberação lenta ou como aditivo na ração (LANUSSE, 1996). Embora possa existir absorção através do epitélio ruminal, o principal local de absorção do levamisol é o trato gastrintestinal superior (Lanusse, 1996). A absorção e excreção do LEV são rápidas, após a administração oral, sendo 40% excretado na urina em 12 horas (LANUSSE, 1996; RANG et al., 1996). O LEV é um agente bloqueador neuromuscular despolarizante tanto em nematóides como nos hospedeiros e apresentam uma margem estreita de segurança em relação a compostos de outros grupos (URQUHARt et al., 1996). O hidrocloreto de LEV é um agonista colinérgico direto que paralisa nematoides pela sustentação da contração muscular, ou seja, provoca uma paralisia espástica nos nematoides (KÖHLER, 2001; MARTIN et al., 1998). 5.3 TETRAIDROPIRIMIDINAS: PIRANTEL O pirantel foi introduzido como anti-helmíntico de amplo espectro em 1966, inicialmente para uso contra nematoides do trato gastrintestinal parasitos de ovinos, e subsequentemente foi desenvolvido para uso em bovinos, suínos, cavalos, cães e gatos. Foi aprovado pelo FDA para todas as espécies acima exceto para bovinos.

28 27 O pirantel é um derivado do imidotiazol e é preparado para uso comercial como sal de tartarato ou pamoato. O pirantel formado com sal de pamoato é hidrossolúvel e de baixa absorção gastrintestinal em ruminantes. Tanto o pirantel como o morantel, são fármacos muito polares, de baixa absorção gastrintestinal em ruminantes, e são eliminados sem modificações metabólicas através das fezes (COURTNEY e REINEMEYER, 2001; LANUSSE, 1996; MARTIN et al., 1997). Os efeitos do pirantel no hospedeiro são similares aos efeitos do LEV. O pirantel é um agente despolarizante bloqueador neuromuscular em nematoides e hospedeiros vertebrados (KÖHLER, 2001; RANG et al., 1996; RAYES et al., 2001). A droga produz paralisia os parasitos causando contratura da musculatura similar à ação da ACh. Pirantel e morantel são 100 vezes mais potentes que a ACh embora mais lentos no início da contração. O efeito da ACh é facilmente reversível, porém não do pirantel e morantel (COURTNEY e REINEMEYER, 2001). O pirantel e o morantel são fármacos de baixa absorção gastrintestinal em ruminantes e elevada eliminação fecal, principalmente na forma não modificada (COURTNEY e REINEMEYER, 2001; LANUSSE, 1996). 5.4 AVERMECTINAS/MILBEMICINAS Os compostos deste grupo são derivados macrocíclicos da lactona que são produtos da fermentação do actinomiceto Streptomyces avermitilis. Os fármacos deste grupo são conhecidos como endectocidas e são divididos em duas famílias: avermectinas e milbemicinas (COURTNEY e REINEMEYER, 2001; LANUSSE, 1996; SHOOP et al., 1995). Os compostos endectocidas são fármacos antiparasitários de amplo espectro eficientes contra nematoides e artrópodes (LANUSSE, 1996). Estes compostos são drogas antiparasitárias extremamente potentes, demonstrando ter excelente atividade, em doses muito baixas, contra uma ampla variedade de nematoides (SHOOP et al., 1995). Algumas drogas deste grupo podem permanecer ativas durante no mínimo duas semanas após a administração graças à persistência no tecido adiposo corpóreo. Afetam os canais de cloro, independentemente do GABA, resultando em paralisia e eventual morte do parasito (FORRESTER et al., 2004; KÖHLER, 2001; MARTIN et al., 1997; KÖHLER, 2001;

29 28 RANG et al., 1996). Durante a última metade do século, as drogas nematocidas têm passado por rápida expansão e melhoramentos. Esta classe de drogas deixou de ser uma coleção de compostos relativamente inseguros com eficácia modesta contra espectro limitado de parasitos. Compostos anti-nematoides modernos com o passar dos tempos constituíram um arsenal com um amplo índice terapêutico, eficácias que se aproximam de 100% e excelente atividade se administrado oralmente, parenteralmente ou topicamente. Além disto, muitos compostos passaram a oferecer proteção persistente de re-infecção por várias semanas após tratamento, e alguns não apresentam período de suspensão para o consumo após tratamento (COURTNEY e REINEMEYER, 2001). Entretanto, apesar da engenharia molecular ter avançado obtendo recursos que podem ser utilizados para diagnósticos mais precisos e a indústria farmacêutica contar com drogas verdadeiramente notáveis que exibem excelente padrão de desenvolvimento farmacêutico, este grupo profilático ou terapêutico necessita de uma diversidade química maior. As drogas usadas contra nematoides disponíveis para muitos hospedeiros pertencem a somente poucas classes químicas. Desta forma, o número de alternativas terapêuticas e profiláticas é limitado e a resistência anti-helmíntica tem sido descrita como o maior desafio para o controle de parasitos neste milênio (COURTNEY e REINEMEYER, 2001; PRICHARD, 1994). O desenvolvimento de populações de nematoides resistentes a antihelmínticos tem sido descrito desde os anos 60 e foi, inicialmente, relacionado aos compostos benzimidazóis. Desde então, relatos sobre resistência anti-helmíntica têm sido descritos em vários países e a todas as classes de produtos sintéticos disponíveis comercialmente (DONALD ET AL., 1980; GILL et al., 1998; LE JAMBRE et al., 1999; SCHNYDER et al., 2005; SISSAY et al., 2006). No Brasil, especificamente no nordeste brasileiro, a resistência a anti-helmínticos vem sendo relatada à ivermectina, levamizóis e benzimodazóis (CAVALCANTE e VIEIRA, 1999: ECHEVARRIA et al., 1991; ECHEVARRIA et al., 1996; MELO et al., 1998 e 2003). Os compostos anti-helmínticos devem ser respeitados como recursos preciosos para serem usados frugalmente e estrategicamente, porque o uso excessivo de qualquer ferramenta pode torná-la fraca ou sem efeito. É importante salientar que, para a indústria farmacêutica, a busca por novas moléculas anti-helmínticas que venham a colaborar com o rodízio com as atuais drogas é um processo difícil, oneroso e uma possibilidade considerada remota nos

30 29 próximos anos (HENNESSY, 1997), portanto a pesquisa de formas alternativas para o controle das nematodioses gastrintestinais torna-se imprescindível. 5.5 SALICILANILIDAS A maioria das salicilanilidas, rafoxanida, oxiclozamida e closantel, são trematodicidas e atuam desacoplando a fosforilação oxidativa, influenciando no mecanismo de geração de energia dos parasitos (MARTIN, 1997). Contudo o closantel tem alta eficácia contra cepas de Haemonchus contortus resistentes aos benzimidazóis e ao levamisol (PRICHARD, 1987; ROTHWELL & SANGSTER, 1996; DORNY et al., 1994) sendo utilizado como uma alternativa de controle desses parasitos. A sua ação estende-se por quatro a seis semanas após tratamento (HALL, et al., 1981) devido a sua longa meia-vida (PRICHARD, 1987; KÖHLER RESISTÊNCIA DOS NEMATODEOS GASTRINTESTINAIS AOS ANTI- HELMÍNTICOS A saúde do rebanho ovino depende de um combate eficiente dos parasitas, permitindo a obtenção de animais saudáveis e prontos para a venda (MOLENTO, 2004). O controle dos helmintos tem sido realizado principalmente com produtos químicos, os quais são amplamente utilizados na pecuária de corte e leite, muitas vezes indiscriminadamente, sendo administrados sem critérios epidemiológicos e permitindo o aparecimento de resistência. Quando o uso for intensivo e o intervalo entre tratamentos se aproximarem do período pré-patente dos nematoides, os parasitos resistentes serão capazes de continuar sua reprodução no hospedeiro ininterruptamente, enquanto que aqueles sensíveis terão poucas oportunidades de infectar os animais, alcançar maturidade e produzir ovos antes de serem expostos ao próximo tratamento (RANGEL et al., 2005). Desde as primeiras descrições de nematoides resistentes aos anti-helmínticos, na década de 1970, esse fenômeno deixou de ser apenas uma curiosidade em parasitologia, para dar origem a um estado de crise em alguns setores da atividade pecuária. Essa situação

31 30 tornou-se grave, especialmente nas criações de pequenos ruminantes nas regiões tropicais e subtropicais da América do Sul, onde ocorre resistência à maioria dos grupos de antihelmínticos de amplo espectro (WALLER, 1997). O primeiro relato de resistência a antihelmínticos em ovinos no Brasil foi no Rio Grande do Sul (FARIA apud et al., 1997, GONÇALVES, 1967). Estudos posteriores no Nordeste brasileiro indicaram o mesmo perfil em Pernambuco e Bahia (BARRETO; SILVA, 1999). No Ceará, outros relatos de resistência anti-helmíntica em caprinos e em ovinos demonstraram que esse problema está se disseminando (MELO et al., 1998). Cavalcante e Vieira (1999) realizaram um levantamento sobre resistência antihelmíntica em 34 rebanhos no Estado do Ceará. Desses, sete (20,6%) apresentaram resistência aos imidatiazóis, seis (17,6%) aos benzimidazóis e doze (35,3%) revelaram resistência múltipla. Apenas em nove rebanhos (26,5%), os nematoides foram sensíveis aos antihelmínticos avaliados. Detectou-se que 52,9% dos ovinocultores entrevistados usavam antihelmínticos de amplo espectro. As coproculturas mostraram que os sobreviventes à medicação com oxfendazole foram principalmente Haemonchus spp., seguidos em menor frequência por Oesophagostomum spp. Enquanto que ao cloridrato de levamisole sobreviveram Haemonchus spp., Oesophagostomum spp. e Trichostrongylus spp. As verminoses, que são controladas basicamente pela utilização de anti-helmínticos, foram agravadas pelo aumento no aparecimento da resistência dos helmintos a essas drogas. Os primeiros estudos se referiam à resistência dos helmintos ao grupo dos benzimidazóis e levamisoles. Em 1981, com o descobrimento de um grupo químico de antihelmíntico distinto, as avermectinas, surgiu uma alternativa de tratamento que tem sido considerada até hoje, como um princípio ativo potente para o controle das parasitoses de animais domésticos (GOPAL et al., 1999). Entretanto, Echevarria et al. (1996) detectaram 13% de resistência à ivermectina em rebanhos gaúchos. O teste de redução do OPG foi utilizado em 42 propriedades produtoras de ovinos, no Estado do Paraná. Os resultados mostraram que a resistência foi alta para todos os anti-helmínticos avaliados, sendo 88,1% para oxfendazole, 78,6% para ivermectina, 56,4% para closantel, 38,7% para closantel, associado ao oxfendazole, 38% para levamisole e 23,6% para moxidectina. Havia resistência múltipla em todas as fazendas estudadas e, na identificação das larvas de helmintos, verificouse que a maioria pertencia aos gêneros Haemonchus e Trichostrongylus (Thomazsoccol et al., 2004).

32 31 A instalação da resistência decorre do uso frequente e contínuo de bases farmacológicas destinadas ao controle dos parasitos. A pressão de seleção é um processo gradativo e silencioso. Caso não diagnosticado precocemente, somente será evidenciado quando atingir níveis de danos em todos os animais do rebanho (WALLER, 1994).

33 32 7 OBJETIVOS 7.1 OBJETIVO GERAL Avaliar a eficácia de anti-helmínticos com diferentes princípios ativos no controle da verminose gastrintestinal de ovinos. 7.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Avaliar a carga parasitária de ovinos em fase de recria submetidos a tratamentos com anti-helmínticos. ovinos. Avaliar a eficácia de diferentes princípios ativos de anti-helmínticos em

34 33 8 MATERIAL E MÉTODOS Os experimentos foram realizados em uma propriedade do Projeto de Assentamento PA - Nova Amazônia na região do Taiano, município de Boa Vista, Roraima. Foram utilizados 15 ovinos na fase de recria, sendo oito fêmeas e sete machos mestiços pertencentes a um rebanho composto por cerca de cem animais, os quais eram criados de maneira extensiva, tendo acesso a uma pastagem nativa em área de cerrado de Roraima. Os animais foram identificados por meio do uso de brincos numerados (Figura 6) e pesados (Figura 7). Figura 6. Identificação dos animais utilizando brincos numerados. Fonte: Danielle Almeida Figura 7. Pesagem dos cordeiros individual. Fonte: Arquivo Pessoal Para a realização deste trabalho foram utilizados os seguintes experimentos: 1º Experimento: Eficácia de dois princípios ativos de anti-helmínticos para ovinos. Foram realizados três tratamentos sendo T1 (grupo controle), T2 (grupo com uso de anti-helmíntico à base de sulfóxido de Albendazol (5%) com cobalto e selênio administrado

35 34 por via oral na dosagem de 1 ml para cada 14 kg de peso vivo (3,5 mg/kg) e, T3 (grupo com uso de Ivermectina (1%) administrado por via subcutânea na dosagem de 1 ml para cada 50 kg de peso vivo. Para a avaliação da eficácia dos anti-helmínticos foi realizada a contagem de ovos por grama em câmara de Macmaster por Whitloch (1948). As amostras fecais eram coletadas diretamente da ampola retal (Figura 8) a cada 15 dias e transportadas para o laboratório em sacos plásticos devidamente identificados. Para a avaliação da eficácia dos anti-helmínticos utilizou se a seguinte fórmula: Eficácia = 1 (OPG T dia 15/ OPG T dia 0) x (OPG C dia 0 / OPG C dia 15) x 100, onde T significa grupo submetido a tratamento e C grupo controle (sem tratamento). Figura 8: Coleta de fezes. Fonte: Arquivo pessoal 2º Experimento: Eficácia de três princípios ativos de anti-helmínticos para ovinos. Com base nos resultados encontrados no experimento 1 realizou se um outro teste utilizando se os seguintes tratamentos: T1 (grupo com uso de Levamisol 7,5 %), T2 (closantel 10 %) e T3 (moxidectina 7,5%). O procedimento para coleta e análise de laboratório seguiram a metodologia descrita para o experimento 1. Para a validação da eficácia utilizou se a fórmula: (% da eficácia = [1 - (OPG dia 7/OPG dia 0)] x 100) Os resultados foram tabulados e empregou-se o teste de redução de OPG conforme metodologia descrita pelo World Association Advanced Parasitology Veterinary (WAAPV), permitindo estimar a eficácia dos diferentes tratamentos por comparação de redução da contagem de OPG, seguindo a fórmula descrita por Coles et al. (1992).

36 35 9 RESULTADOS E DISCUSSÕES 1º Experimento Os resultados de resistência parasitária, após 14 dias de tratamento, foram baseados no cálculo da porcentagem de redução de OPG sendo que observou uma eficácia antihelmíntica de 12,58% no tratamento com Albendazol e 7,13% no tratamento com Ivermectina. Segundo Neves (2010), o vermífugo para ser eficaz deve apresentar uma eficiência acima de 95%; entre 90 e 95% há suspeita de resistência ao medicamento e, se este for inferior a 90% na redução do OPG considera-se a existência de helmintos resitentes ao princípio ativo. Tabela 2. Eficácia de ovinos submetidos aos tratamentos com Albendazol e Ivermectina. MÉDIA OPG Tratamento DIA 0 DIA 14 EFICÁCIA (%) T1 Controle T2 Albendazol ,58 T3 Ivermectina ,13 Pelos dados apresentados na Tabela 2, observou-se a baixa eficácia do Albendazol e da Ivermectiva, sendo esta de 12,58 e 7,13%, respectivamente. Diante desses resultados considera-se que os helmintos gastrintestinais no rebanho avaliado apresentam resistência aos dois princípios ativos utilizados. A resistência encontrada ao princípio de Albendazol se dá basicamente, segundo Cunha Filho et al.; (1997), pela facilidade de administração, o baixo custo e pela grande variedades de marcas presentes no mercado com o mesmo princípio ativo. Todavia, a utilização massiva de programas de dosificação, foram os maiores responsáveis pelo aparecimento da resistência, não só ao Albendazol, mas a diversos outros princípios ativos utilizados no país. O aparecimento de parasitas após a administração do anti-helmíntico mostrou que a droga utilizada apresentou baixa eficácia sugerindo uma possível resistência ao medicamento. De acordo com Amarante (2004) o aparecimento de populações de nematoides com resistência aos anti-helmínticos tem dificultado a profilaxia das helmintoses em ruminantes.

37 36 Outra hipótese para a presença de parasitas após a vermifugação seria a alta infestação do local de criação destes animais com larvas infectantes. Amarante(2004) observou que uma fase da vida destes parasitas é livre na pastagem podendo atingir altos níveis dificultando o controle da verminose nos animais. 2º Experimento Tendo em vista a baixa eficácia ao Albendazol e a Ivermectina encontrada no experimento 1, inclusive com a morte de animais do grupo tratado com Ivermectina, realizou -se um outro experimento com a finalidade de verificar a eficácia de outros três princípios ativos pertencentes a grupos químicos diferentes daqueles utilizados no experimento 1. Pelos dados apresentados na Tabela 3 observou-se que os três princípios ativos utilizados apresentaram eficácia de 100%, o que pode significar, que os helmintos gastrintestinais presente no rebanho em que se realizou o experimento apresentavam-se altamente sensíveis. A provável explicação para as diferenças encontradas entre a baixa eficácia dos princípios ativos utilizados no experimento 1 para a alta eficácia observada no experimento 2 pode ser explicada pelo uso frequente e, por vários anos, de produtos do grupo químico dos benzimidazóis do qual o Albendazol faz parte e de produtos comerciais a base de Ivermectiva. Por outro lado, o uso de Closantel, Levamisol e Moxidectina historicamente, pelo menos nos últimos anos não foram utilizados no rebanho para o controle de parasitas gastrintestinais. Os dados apresentados reforçam a necessidade da mudança periódica do grupo químico dos produtos anti-parasitários para o controle de parasitas, visto que a mudança no principio ativo não significa dizer que haja garantia na eficácia dos mesmos. Tabela 3. Eficácia de três princípios ativos de anti-helmínticos. MÉDIA OPG Tratamento DIA 0 DIA 14 EFICÁCIA (%) T1 Closantel T2 Levamisol T3 Moxidectina

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