PROTECAO AUDITIVA. Eng. Carla Roberta Cardozo

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1 PROTECAO AUDITIVA Eng. Carla Roberta Cardozo

2 Modulo I Ruido

3 Introducao: No início dos tempos, as principais fonte de ruído num ambiente eram logo constatadas: forças da natureza, as chuvas, os ventos os trovões, etc. Hoje, o ruído atinge níveis muitas vezes insuportáveis, ele é gerado pela tecnologia criada pelo próprio homem e pelo seu estilo de vida.

4 O que e Ruido ou Som? SOM E RUÍDO SÃO O MESMO FENÔMENO FÍSICO DIFERENCIANDO APENAS QUANTO A DISTRIBUIÇÃO DAS FREQUÊNCIAS COMPONENTES. UMA DEFINIÇÃO SIMPLES DE RUÍDO É QUALQUER SENSAÇÃO SONORA INDESEJAVEL. É um fenômeno físico caracterizado por uma vibração mecânica que se propaga através de um meio, em um movimento ondulatório, como aquele produzido quando atiramos uma pedra em um lago tranqüilo.

5 O que e Ruido ou Som? O som é uma sensação auditiva gerada por uma onda vibratória do ar (ou outro meio), no sentido longitudinal, provocada por uma série de expansões e compressões A oscilação da onda de pressão é caracterizada pela frequência, em ciclos/s ou Hertz e pela pressão (N/m²).

6 Tipos de Ruido Costuma-se estabelecer a classificação do ruído de acordo com sua distribuição temporal, da seguinte forma: a) ruído contínuos b) ruído não contínuos Diz-se que um ruído é contínuo quando se apresenta em todo o período de observação com uma variedade de db. Todos os demais são ruídos não-contínuos. Um ruído não-contínuo classificase da seguinte forma: a) ruídos intermitentes b) ruídos pulsantes c) ruído impulsivos Estes três tipos, por sua vez, podem ser: a) periódicos b) aleatórios Diz-se que um ruído é intermitente quando se apresenta em períodos não maiores do que 15 minutos, com variação não maior do que db. Um ruído é pulsante quando a emissão energética apresenta variações superiores a db, e sua duração está compreendida entre 15 minutos a 10 milisegundos. Um ruído é

7 Alguns conceitos basicos: COMPRIMENTO DE ONDA: O comprimento de onda é a distância física entre compressões sucessivas, esse depende da velocidade do som no meio,e pode ser calculado através da relação entre a freqüência e a velocidade do som.

8 Alguns conceitos basicos: FREQUENCIA: É o número de vezes que a oscilação de pressão é repetida, na unidade de tempo. Normalmente, é medida em ciclos por segundo ou Hertz (Hz). Por exemplo: Alta freqüência: são os sons agudos; Baixa freqüência: são os sons graves.

9 Alguns conceitos basicos: INTENSIDADE: Podemos entender a intensidade como o volume do som ou ruído, cuja unidade é o decibel (db). É caracterizada por som forte ou fraco. Por exemplo: Alta intensidade: o volume do rádio quando alto. Baixa intensidade: o volume do rádio quando baixo.

10 Alguns conceitos basicos: SUSCEPTIBILIDADE INDIVIDUAL: Cada indivíduo possui uma sensibilidade diferente do outro no que se refere à audição. Isto significa que cada pessoa percebe os sons de formas diferentes. A sensibilidade pode e geralmente varia com a idade, sexo, etnia, exposições anteriores. Pessoas jovens geralmente escutam bem, enquanto que pessoas mais idosas, têm diminuição de limiar de audição.

11 Alguns conceitos basicos: ESPECTRO AUDIVEL: O alcance da audição humana se estende de aproximadamente 20 Hz até Hz de freqüência e de aproximadamente 0 db até 120 db de intensidade, para um ouvido jovem e saudável. Os sons que são produzidos abaixo dos 20 Hz são denominados infra-sons e os produzidos acima dos Hz, denominados ultra-sons. A faixa audível de certos animais, como por exemplo, o cachorro, é diferente da faixa do ser humano, iniciando próximo dos 100 Hz e atingindo a região do ultra-som.

12 Alcance da audicao:

13 Alguns conceitos basicos: NPS NIVEL DE PRESSAO SONORA: Considerando que o aumento de pressão das partículas do meio - chamado pressão acústica - é um estímulo para os órgãos do sentido dos seres vivos, torna-se importante conhecer a relação entre o estímulo e a reação produzida no sistema nervoso do ser humano, chamada sensação. Constitui fato inegável a característica de que ao variar o estímulo variará a sensação. " A sensação cresce como o logarítmo do estímulo".

14 Alguns conceitos basicos: NPS NIVEL DE PRESSAO SONORA: Observe-se que o decibel NÃO É UMA UNIDADE, mas a relação entre duas grandezas variáveis (sensacao e estimulo). Isto significa que se, por exemplo, o estímulo físico cresce em função dos números a sensação humana cresce correspondentemente nos números: Em outras palavras, quando o estímulo físico é multiplicado por 10, a sensação aumenta em apenas uma unidade. A relação é conhecida como NÍVEL DE PRESSÃO SONORA (NPS). A escala em db não é linear, e, em conseqüência, os db não podem ser adicionados ou subtraídos aritmeticamente.

15 Alguns conceitos basicos: DECIBEL: O som mais fraco que o ouvido humano saudável pode detectar é de 20 milionésimos de um pascal (ou 20 µ Pa...20 micro pascais). Surpreendentemente, o ouvido humano pode suportar pressões acima de um milhão de vezes mais alta. Assim, se nós tivéssemos que medir o som em Pa, chegaríamos a números bastante grandes e de difícil manejo. Para evitar isto, outra escala foi criada a escala decibel (db). A escala decibel usa o limiar da audição de 20 µ Pa como o seu ponto de partida ou pressão de referência. Isto é definido para ser 0 db. Cada vez que se multiplica por 10 a pressão sonora em Pascal, adiciona-se 20 db ao nível em db. Desta forma, a escala db comprime os milhões de unidades de uma escala em apenas 120 db de outra escala. Resumindo, um aumento de 1 db é o menor incremento necessário para se notar um aumento do som. Decibel é 1/10 do Bel, e foi definido em honra a Alexander Graham Bell.

16 Alguns conceitos basicos:

17 Soma de NPS: O NPS mede a intensidade do som, cuja unidade é o decibel (db). Os níveis de pressão sonora podem ser somados. Quando se utiliza a escala em db, a soma de NPS não pode ser feita algebricamente. Na realidade, quando se deseja conhecer o valor total da combinação de dois ou mais níveis, é preciso transformá-los em pressão sonora (Pa), somá-los e novamente retornar ao db, através da relação logarítmica. Para tornar os cálculos mais fáceis e rápidos, podemos utilizar a regra de Thumb:

18 Soma de NPS: Se a diferença entre dois níveis estiver entre: 0-1 db => adicione 3 db ao maior valor 2-3 db => adicione 2 db ao maior valor 4-7 db => adicione 1 db ao maior valor 8 db ou mais => adicione 0 A acuidade deste método é 1 db. Exemplo: 90 db + 90 db = 93dB Este método não deve ser utilizado para estimar exposição individual ao ruído.

19 Substracao de NPS: Os níveis de pressão sonora também podem ser subtraídos. A subtração de decibéis pode ser feita com ajuda do ábaco.

20 Modulo II O ouvido humano

21 A anatomia do ouvido: Martelo Canais Semi Circulares Bigorna Estribo Orelha Nervo Auditivo Cóclea Canal Auditivo Ouvido Externo Trompa de Eustáquio Tímpano Ouvido Médio Ouvido Interno

22 A fisiologia do ouvido: 1 OUVIDO EXTERNO: FORMADO PELA ORELHA CANAL AUDITIVO TÍMPANO COLETA E CONCENTRA AS ONDAS SONORAS, ATÉ O TÍMPANO; QUANDO A ONDA SONORA BATE NO TÍMPANO, ELE VIBRA DE UM LADO PARA O OUTRO E PASSA ESTE MOVIMENTO PARA O OUVIDO MÉDIO.

23 A fisiologia do ouvido: 2 OUVIDO MÉDIO: COMPOSTO DE TRÊS DELICADOS OSSOS MARTELO BIGORNA ESTRIBO A VIBRAÇÃO DO TÍMPANO FAZ COM QUE ELES BATAM UNS CONTRA OS OUTROS, CONDUZINDO AS VIBRACOES, PARA A OUTRA MEMBRANA, A JANELA OVAL.

24 A fisiologia do ouvido: 3 OUVIDO INTERNO: COMPÕE-SE CANAIS SEMICIRCULARES CÓCLEA A CÓCLEA É CHEIA DE CÉLULAS AUDITIVAS; QUANDO A JANELA OVAL SE MOVE, A CÓCLEA SOLTA UM LÍQUIDO QUE DESLIZA SOBRE AS CÉLULAS AUDITIVAS, ESTIMULANDO O NERVO AUDITIVO.

25 A fisiologia do ouvido: 4 NERVO AUDITIVO: TRANSMITE IMPULSOS NERVOSOS AO CÉREBRO, TRANSFORMANDO-OS EM SENSAÇÃO AUDITIVA, OU SEJA, PERMITINDO SENTIR O SOM.

26 A fisiologia do ouvido: 5 CÓCLEA: É ONDE OCORRE A PERDA AUDITIVA INDUZIDA PELO BARULHO, POIS ELE DESTRÓI AS CÉLULAS AUDITIVAS, AS RECUPERADAS. QUAIS NÃO PODEM SER

27 Efeitos do Ruido no organismo humano: DILATAÇÃO DA PUPILA; AUMENTO DA PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS DA TIREÓIDE; AUMENTO DO RITMO DE BATIMENTO CARDÍACO; AUM ENTO DA PRODUÇÃO DE ADRENALINA E CORTICOTROFINA; AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL; PODE GERAR IMPOTÊNCIA SEXUAL MASCULINA; CONTRAÇÃO DOS VASOS SANGUÍNEOS;

28 Modulo III Reducao do Ruido

29 Reducao do Ruido Redução de ruído na fonte: Reduzindo a transmissão do som: Reduzindo no receptor Excluindo a fonte ruidosa

30 Reducao do Ruido Redução de ruído na fonte: Através de tratamento acústico das superfícies da máquina ou substituição de parte da máquina ou toda a máquina, de forma a se reduzir a geração de som.

31 Reducao do Ruido Reduzindo a transmissão do som: Através de isolamento da fonte sonora ou através de tratamento do ambiente, através da inclusão de superfícies absorvedoras, no teto, paredes e piso.

32 Exemplos de barreiras: Combinação de efeito Barreira e de absorção. Redução típica 12 a 15 db

33 Exemplos de barreiras: Barreira Modular, Redução típica 6 a 12 db

34 Exemplos de barreiras:

35 Reducao do Ruido Fornecer Protetor Auricular para as pessoas expostas: Esta medida é a última a ser considerada como solução definitiva e somente deve ser usada na fase de implantação das soluções de engenharia. A prioridade deve ser sempre direcionada para eliminar / reduzir o nível de ruído da fonte geradora. Excluir as fontes mais ruidosas: Através da compra de novos equipamentos, remoção para outras áreas isoladas, ou se nada for possível, deve-se ainda reduzir a exposição do pessoal que trabalha no local.

36 Modulo IV Protecao Auditiva

37 Tipos de protetores auditivos Uma vez que existem muitos tipos diferentes de protetores, que podem ser utilizados em diversos ambientes de trabalho, é desejável que se escolha o protetor auditivo mais adequado para cada caso. (Livro: Protetores Auditivos Samir Gerges)

38 Tipos de protetores auditivos Protetores Auditivos de Inserção Pré Moldados: São aqueles cujo formato é definido, por exemplo, três flanges ou protetores não roletáveis. Podem ser de diferentes materiais: borracha, silicone, PVC.

39 Tipos de protetores auditivos Protetores - Vantagens: Auditivos de Inserção Pré Moldados: Diversos modelos; Compatíveis com outros equipamentos, como capacetes, óculos, respiradores, etc; Reutilizáveis ou descartáveis; Pequenos e facilmente transportados e guardados; Relativamente confortáveis em ambiente quente; Não restringem movimentos em áreas muito pequenas Podem ser utilizados por pessoas com cabelos longos, barba e cicatrizes, sem interferência na vedação. - Desvantagens: Movimentos (fala, mastigação) podem deslocar o protetor, prejudicando a atenuação Necessidade de treinamento específico Bons níveis de atenuação dependem da boa colocação Só pode ser utilizado em canais auditivos saudáveis Fáceis de perder Menor durabilidade

40 Tipos de protetores auditivos Protetores Auditivos de Inserção Moldaveis: Feitos em espuma moldável, com superfície lisa que evita irritações no condutoauditivo. Contornam-se ao canal auditivo do usuário, independentemente do tamanho ou formato do canal.

41 Tipos de protetores auditivos - Vantagens: Protetores Auditivos de Inserção Moldaveis: De espuma macia, não machucam o ouvido; - Desvantagens: Podem ser utilizados por pessoas com Movimentos (fala e cabelos longos, barba e cicatrizes, sem mastigação) podem deslocar o interferência na vedação. protetor, prejudicando a Se ajustam bem a todos os tamanhos de atenuação; canais auditivos; Necessidade de treinamento Compatíveis com outros equipamentos como específico para colocação; capacetes, óculos, respiradores, etc; Bons níveis de atenuação Descartáveis e de baixo custo; dependem da boa colocação; Pequenos e facilmente transportados e Não é recomendado o guardados; manuseio se o usuário estiver Relativamente confortáveis em ambiente com as mãos sujas; quente; Só podem ser utilizados em Não restringem movimentos em áreas muito canais auditivos saudáveis; pequenas Fáceis de perder. Quando colocados corretamente, proporcionam excelente vedação no canal

42 Tipos de protetores auditivos Protetores Auditivos Tipo Concha: Formado por um arco plástico ligado a duas conchas plásticas revestidas internamente por espuma, que ficam sobre as orelhas. Possuem as almofadas externas para ajuste confortável da concha ao rosto do usuário, ao redor da orelha. Podem ser do tipo acopláveis à capacetes, não apresentando, neste caso, a haste de interligação das conchas.

43 Tipos de protetores auditivos Protetores Auditivos Tipo Concha: - Vantagens: Único tamanho - serve para todos os tamanhos de cabeça; Utilização simples / Colocação rápida; Pode ser utilizado mesmo por pessoas com infecções mínimas no canal auditivo; Atenuação uniforme nas duas conchas; Partes substituíveis: possuem várias peças de reposição; Higiênicos podem ser utilizados em canais auditivos doentes, desde que permitido pelo médico responsável. - Desvantagens: Desconforto em áreas quentes; Dificuldade em carregar e guardar devido ao seu tamanho; Pode interferir com outros equipamentos de proteção como óculos, capacetes, etc; Pode restringir movimentos da cabeça; Pressão das conchas pode ser desconfortável para 8 horas de jornada de trabalho; Cabelos longos, barba, uso de óculos, cavidades profundas na região entre o maxilar e o pescoço em muito prejudicarão a atenuação.

44 Tipos de protetores auditivos Protetores Auditivos Tipo Capa de canal: São formados por uma haste plástica de alta resistência à deformação e rompimento, utilizadas abaixo do queixo ou atrás da cabeça, com plugues de espuma substituíveis em suas extremidades. Acomodam-se na entrada do canal auditivo, possuem formato definido, não entrando em contato com o canal auditivo do usuário.

45 Tipos de protetores auditivos Protetores Auditivos Tipo Capa de canal: - Vantagens: Boa durabilidade dos plugues; Plugues descartáveis Podem ser utilizados com a haste atrás da cabeça ou debaixo do queixo. Podem ser usados com capacetes, óculos e outros equipamentos sem que reduza a atenuação e mantendo a eficiência da vedação; Possuem haste que pode ser regulada para não incomodar o usuário, ainda oferecendo certa pressão dos plugues, mantendo a atenuação. Excelente opção para usos intermitentes - Desvantagens: Não é recomendado o manuseio dos plugues com as mãos sujas. Pode ser desconfortável para 8 horas de trabalho. A atenuação depende da boa acomodação dos plugues na entrada do canal auditivo

46 Selecao dos protetores auditivos A consideração mais crítica na seleção e uso de protetores auditivos é a habilidade em ajustar os protetores, a fim deles proporcionarem uma vedação ao ruído de uma maneira confortável e que a vedação possa ser consistentemente mantida durante todas as exposições ao ruído. Outras considerações importantes incluem: capacidade de redução de ruídos do protetor auditivo (atenuação), a exposição diária ao ruído (uso diário), variações no nível de ruído (dose), preferências do usuário (conforto), necessidades de comunicação, perda auditiva (se houver), compatibilidade com outros equipamentos de segurança, habilidades físicas, clima e outras condições de trabalho e requerimentos de troca, cuidado e uso.

47 Selecao dos protetores auditivos É de responsabilidade das áreas de Segurança e Saúde/Médica a escolha pela proteção apropriada, em termos de atenuação mínima necessária, após a avaliação das exposições dos trabalhadores (dose de exposição). Porém, deverão ser consideradas as opiniões finais dos usuários em relação a alguns pontos muito importantes, que aumentarão as chances do uso correto e eficácia da proteção. A seleção do protetor auditivo deve ser feita envolvendo o usuário. Uma forma prática é selecionar vários tipos de protetores auditivos e fornecer ao usuário para que experimentem e escolham o tipo em que melhor se adaptam. (Livro: Protetores Auditivos Samir Gerges) Para que o protetor seja utilizado adequadamente, vários aspectos deverão ser observados, dependendo das condições de trabalho em cada área e do tipo de ruído existente.

48 Elementos de protecao efetiva Existe uma diferença entre os termos Eficiência dos protetores e sua Eficácia. A Eficiência de atenuação está relacionada à capacidade que os protetores têm de amenizar os ruídos externos, ou seja, poder de redução ou nível de redução do ruído. Esta medida de eficiência é realizada em laboratório, através de uma metodologia de ensaio conforme sugerido em uma norma. Atualmente, no Brasil, são seguidos os critérios da ANSI S12.6/1997 método B, cujo resultado é denominado NRRsf (nível de redução de ruído subject fit ), cujo resultado está explícito no certificado de aprovação (C.A.), emitido pelo Ministério do Trabalho. No entanto, a Eficácia do protetor depende de alguns fatores, que são os elementos da proteção efetiva: - Colocação e uso corretos - Qualidade da vedação no canal auditivo - Porcentagem do tempo de uso - Atenuação oferecida

49 Um pouco de historia O Rc: Meados da década dos anos 80, em um laboratório do Instituto Eletrotécnico da USP, professores daquele renomado instituto começaram a realizar ensaios com protetores auditivos em uma câmara anecóica. Neste mesmo local, foi desenvolvido um equipamento que produzia um som com componentes em praticamente todas freqüências audíveis pelo ouvido humano. Este equipamento, com medidores de nível de ruído apropriados, foi utilizado para avaliação de protetores auditivos. Os valores de atenuação, chamados de Rc, obtidos pelo método então empregado, chegava a resultados tão absurdos quanto 42 db para protetores de inserção. Em vista de distorções desta grandeza, formou-se um grupo para discussões e elaboração de um projeto de norma que seria então submetido ao sistema ABNT de criação de normas de ensaio. Este grupo, após anos de discussões, criou padrões para ensaio de protetores do tipo concha, e criou condições favoráveis à implantação de um Laboratório de ensaio de protetores auditivos na Universidade Federal de Santa Catarina (LARI).

50 Um pouco de historia O Termo de Responsabilidade: Ao mesmo tempo em que seguiam discussões para elaboração de normas de ensaio, fabricantes nacionais e internacionais instalados no Brasil, seguiam a comercialização de seus produtos com base em informações obtidas por laboratórios estrangeiros. Os números representativos do desempenho destes protetores auditivos - Rc ou NRR, dependendo da fonte - eram obtidos através de ensaios realizados em laboratórios de reconhecimento internacional, em alguns casos; através de ensaios realizados sem qualquer padrão científico e com metodologia duvidosa em outros; ou ainda por similaridade, ou seja, tendo como base resultados obtido com produto similar comercializado no estrangeiro. Em outras palavras, valia qualquer coisa, uma vez que o Ministério do Trabalho solicitava apenas um Termo de Responsabilidade do Fabricante, no qual constavam valores de atenuação de ruído, sem a necessidade de comprovação da origem destes resultados.

51 Um pouco de historia O NRR: Ao mesmo tempo em que, no Brasil, não se definia uma metodologia padronizada para ensaios de protetores auditivos, nos Estados Unidos as discussões se davam em torno do valor de atenuação NRR, obtidos pelos laboratórios de ensaio segundo norma ANSI S3.19/1974 e sua aplicação como representativo do nível de atenuação oferecido por este mesmo produto em um ambiente real, de fábrica. Estudos comprovavam que os valores de atenuação constantes das embalagens e folhas de informações técnicas sobre desempenho destes produtos estavam muito distantes dos valores reais obtidos na prática. O resultado de tais discussões foi uma recomendação do NIOSH de 1998 para que os valores de atenuação constantes das embalagens e dados técnicos sobre o desempenho do produto fossem reduzidos de acordo com o seguinte critério: 25% para protetores auditivos tipo concha 50% para protetores de espuma moldável 70% para protetores pré- moldados

52 Consideracoes gerais sobre NRR NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONNAL SAFETY AND HEALTH ( NIOSH) Diz o referido Instituto: Atenuação (NRR) seja "corrigido" por um desconto de 25, 50, e 75% respectivamente para conchas, "plugs" moldáveis e plugs pré - moldados. Quando o nível de ruído é conhecido em db(a), é preciso deduzir do NRR um fator de 7 db(a) que é utilizado para fazer uma "correção" devido as baixas freqüências inerentes à escala (A). Isso significa que o usuário de uma concha com NRR 24, quando utilizada num ambiente cujo nível de ruído é de 95 db(a) ( 24-7 = 17 ; % = 13; = 82). Se o utilizado fosse um "plug" moldável com NRR de 29, a exposição seria de 84 db(a) ( 29-7 = 22 ; 22-50% = 11 ; = 84).

53 Consideracoes gerais sobre NRR EPI's Tipo - NRR Atenuação Exposicao Atenuacao Exposicao ( NRR - 7 ) protegido/correc corrigida em db(a) protegido c/ ao em db(a) correcao Plug PréMoldado-21 (21-7) = = 81-75% de 14 = = 91 Plug Moldável 29 (29-7) = = 73-50% de 22 = = 84 Concha - 24 ( * ) (24-7)= = 78-25% de 17 = = 82 Concha - 15 ( * * ) (15-7)= = 82-25% de 08 = = 89 ( * ) concha de melhor qualidade ( * * ) concha de pior qualidade e mais freqüentemente utilizada. OSHA = recomenda que seja deduzido 50% da atenuação, para todos os protetores. OSHA = recomenda que seja deduzido 50% da atenuação, para todos os protetores. Assim, o simples fornecimento de protetor auriculares não é sinônimo de proteção absoluta e muito menos elide determinadas condições de

54 Consideracoes gerais sobre NRRsf As discussões também seguiam e ainda seguem nos Estados Unidos para a definição de uma metodologia de ensaio que tenha, como resultado de atenuação, valores mais próximos da realidade. Foi assim que surgiu o Método B da norma ANSI 12.6/97. Este método de ensaio, diferentemente do Método utilizado pelos laboratórios Norte Americanos, tem como principal diferença o uso de pessoas que não possuam qualquer familiaridade com o uso de protetores auditivos para serem submetidos como objetos do ensaio. Os valores de atenuação obtidos através desta metodologia são então definidos como NRRsf. Tendo em vista a capacitação do laboratório LARI da Universidade de Santa Catarina em realizar tais ensaios, o Ministério do Trabalho decidiu que somente aceitaria laudos de ensaio deste laboratório para Renovação / Emissão de novos Certificados de Aprovação. Os valores de atenuação definidos por este método B são em geral bem inferiores aos valores de NRR até então divulgados pelo fabricante.

55 Consideracoes gerais sobre NRRsf Portanto, temos hoje valores de atenuação preconizados aos protetores auditivos comercializados no país de um terço ou menores que aqueles indicados nas embalagens dos mesmos produtos em 1987, sem que necessariamente estes produtos tenham perdido eficiência. O que mudou, de lá para cá, foram apenas os critérios para ensaio dos referidos produtos. Para aplicar corretamente o valor de atenuação NRRsf, obtido segundo metodologia de ensaio ANSI 12.6/1997- método B, basta subtraí-lo do valor da exposição individual medida em db(a), como a seguir, lembrando que não se deve fazer nenhum tipo de redução em seu valor antes de aplicá-lo, pois estas salvaguardas já foram consideradas durante a obtenção do número único de atenuação, conforme a metodologia acima mencionada:

56 Consideracoes gerais sobre NRRsf dba = dba - NRRsf onde: dba = ruído entrando no ouvido protegido dba = ruído equivalente (dose de exposição) medido na escala A NRRsf = atenuação do protetor Ensaiar o protetor para quantificar sua atenuação de ruído não significa aprovar ou mostrar a qualidade do E.P.I.. O ensaio apenas fornece os resultados de atenuação medidos em laboratórios, independentemente do protetor ser de boa qualidade ou ruim.

57 Durabilidade e substituicao A durabilidade varia bastante dependendo do cuidado, da freqüência de uso, de fatores ambientais e fatores inerentes ao E.P.I. O usuário deve ser treinado para saber identificar quando é necessário substituir seu protetor, bem como seguir as indicações de limpeza prescritas pelo fabricante. O critério para descarte e substituição é subjetivo, pois o termo condição não higiênica para uso não estabelece um parâmetro e pode ser interpretada de diferentes formas por diferentes indivíduos. Além disso, existe grande variação entre os ambientes e tipos de trabalho e entre o cuidado que cada indivíduo tem com o EPI. Em termos gerais, é importante que o Serviço de Segurança das empresas oriente os funcionários quanto ao uso, cuidados e descarte dos protetores e estabeleça de acordo com cada área e tipo de trabalho, um programa de trocas periódicas, que deve considerar também as diferenças no manuseio entre os diferentes indivíduos.

58 Durabilidade e substituicao É importante também, a existência de um programa de inspeção dos protetores, para que seja garantido o uso do EPI nas condições adequadas. Na inexistência de programas de trocas periódicas, deve ser permitida aos usuários a troca dos protetores quando, junto ao departamento de segurança, julgarem necessário. Acreditamos que a melhor maneira de manter os protetores auditivos em boas condições de uso seja treinar muito bem o usuário, demonstrando as limitações de uso e a forma de obter o máximo rendimento dos protetores.

59 Conservacao PROTETORES TIPO INSERÇÃO MOLDÁVEIS: Sendo o material destes protetores espuma, não devem ser lavados, pois isto ocasionaria alterações nas propriedades do mesmo além de acumular água em sua estrutura, podendo assim se tornar um meio de cultura de microorganismos causando problemas a saúde dos usuários. Devem ser substituídos sempre que se encontrarem e condição não higiênica para uso.

60 Conservacao PROTETORES TIPO INSERÇÃO PRÉMOLDADOS: A durabilidade variável conforme o nível de cuidado do usuário e ambiente de trabalho. Devem ser trocados sempre que se apresentarem deformados, rasgados, endurecidos ou com alterações em sua forma, dimensão ou maciez original. Se forem lavados diariamente com água e sabão neutro, poderão ter sua vida útil estendida, porém por se tratar de equipamento de uso individual, o cuidado e a observação do usuário são os fatores principais que determinarão sua vida útil, pois assim como roupas e sapatos, o usuário poderá por sua ação aumentar ou diminuir sua durabilidade.

61 Conservacao PROTETORES TIPO CONCHA: A vida útil dos protetores auditivos tipo concha é variável, levando em conta os cuidados tomados pelo usuário e condições do ambiente de trabalho. Este produto deve ser descartado quando estiver fisicamente deteriorado sem possibilidades de recuperação, utilizando apenas as partes substituíveis disponíveis ou de tal forma sujo, que seja impossível limpá-lo utilizando apenas métodos convencionais de lavagem com água e sabão neutro. É recomendada substituição das almofadas (peça de reposição) periodicamente, para que seja obtido o melhor resultado no isolamento do ruído externo.

62 Conservacao PROTETORES TIPO CAPA DE CANAL: Sendo o material dos plugues espuma, não devem ser lavados, pois isto ocasionaria alterações nas propriedades do mesmo, além de acumular água em sua estrutura, podendo assim se tornar um meio de cultura de microorganismos causando problemas a saúde dos usuários. Os plugues devem ser substituídos por novos sempre que se encontrarem e condição não higiênica para uso. A haste deve ser descartada quando estiver fisicamente deteriorada, ou de tal forma sujo, que seja impossível limpá-lo utilizando apenas métodos convencionais de lavagem com água e sabão neutro.

63 Obrigado pela atencao

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