RELAÇÃO ENTRE COORDENAÇÃO MOTORA E DESEMPENHO COGNITIVO EM CRIANÇAS COM E SEM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ENTRE OS 6 10 ANOS DE IDADE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELAÇÃO ENTRE COORDENAÇÃO MOTORA E DESEMPENHO COGNITIVO EM CRIANÇAS COM E SEM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ENTRE OS 6 10 ANOS DE IDADE"

Transcrição

1 UVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO Escola de Ciências da Vida e do Ambiente RELAÇÃO ENTRE COORDENAÇÃO MOTORA E DESEMPENHO COGNITIVO EM CRIANÇAS COM E SEM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ENTRE OS 6 0 ANOS DE IDADE Dissertação de Mestrado em Educação Física e Desporto Especialização em Desenvolvimento da Criança Marina Junqueira do Nascimento Orientação: Professora Doutora Eduarda Maria Rocha Teles de Castro Coelho Vila Real, Julho de 205 UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO Escola de Ciências da Vida e do Ambiente

2 Relação Entre Coordenação Motora e Desenvolvimento Cognitivo em Crianças Com e Sem Dificuldades de Aprendizagem Entre os 6 0 Anos de Idade Dissertação de Mestrado em Educação Física e Desporto Especialização em Desenvolvimento da Criança Marina Junqueira do Nascimento Orientação: Professora Doutora Eduarda Maria Rocha Teles de Castro Coelho Júri Vila Real, Julho de 205

3 Dissertação apresentada à Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro, sob orientação da Prof.ª Doutora Professora Doutora Eduarda Maria Rocha Teles de Castro Coelho, para obtenção do gau de Mestre em Educação Física e Desporto Especialização em Desenvolvimento da Criança. ii

4 Os escritos são a descendência da alma assim como as crianças o são do corpo. (Clemente Alexandria) iii

5 AGRADECIMENTOS A realização desta dissertação de mestrado e a concretização de mais uma etapa na minha vida académica contou com importantes apoios e incentivos sem os quais esta etapa não poderia ter sido possível. Agradeço a todos os que de uma forma ou de outra me acompanharam e fizeram parte desta etapa, deixando um agradecimento especial à minha orientadora Prof.ª Eduarda Maria Rocha Teles de Castro Coelho pela orientação, disponibilidade, pelas opiniões e críticas e na colaboração no solucionar de dúvidas e problemas que foram surgindo ao longo da realização deste trabalho; à minha co-orientadora Prof.ª Maria Isabel Martins Mourão Carvalhal, pela disponibilidade e ajuda ao longo deste percurso; ao corpo docente, às crianças e Encargados de Educação do Agrupamento de Escolas de Vila Real, pela disponibilidade, simpatia e cooperação; às minhas parceiras de equipa e grandes amigas Diana, Andreia, Cindy e Filomena pelo harmonioso trabalho em equipa, pela cumplicidade, pela amizade e por todos os momentos de felicidade e alegria que me proporcionaram; aos meus pais, Valentina e Helder, pela oportunidade que me concederam e todo o apoio e confiança que depositaram em mim na realização desta etapa; à minha irmã, Juliana, pela alegria e pela possibilidade que sempre me deu de ver a simplicidade de poder ser de novo criança e ser parte das brincadeiras dela; aos meus avós, Helena e António, por todo o carinho e confiança; as minhas tias Filomena e Ilda e o meu Padrinho, Rogério, por todo o carinho, compreensão, cumplicidade, apoio, motivação e principalmente por terem ajudado a ser a pessoa que sou hoje; ao meu namorado Rui, por todo o carinho, atenção, compreensão, paciência, motivação, pelos momentos de felicidade e por me ajudar a acreditar mais em mim própria. Obrigada a todos! iv

6 RESUMO As dificuldades de aprendizagem são uma realidade nas escolas. Por vezes, o trabalho executado no âmbito das dificuldades de aprendizagem, com as crianças, reduz-se ao trabalho de mesa. É importante então que se conheça o desenvolvimento cognitivo das crianças e a relação que têm com outros aspetos para que dessa forma se possa perceber como deve ser influenciado a fim de obter resultados positivos quando este apresenta algum défice. A faixa etária dos 6 aos 0 anos de idade, é um período onde acontecem muitas transformações e onde há a possibilidade de se detetarem determinados problemas que comprometam o desenvolvimento global da criança e é também nesta fase que uma intervenção atempada pode ter resultados expectantes. Com isto, este estudo torna-se pertinente na medida que procura perceber a relação entre o desempenho cognitivo e desenvolvimento motor da criança podendo alertar para a importância da coexistência destes dois fatores num desenvolvimento saudável da criança. As crianças, cada vez mais, têm um estilo de vida sedentária, torna-se então essencial que se perceba os malefícios que o sedentarismo acarreta para que haja um alerta e uma intervenção nas crianças e adolescentes. Face ao exposto, a presente dissertação objetiva perceber a relação entre coordenação motora e desempenho cognitivo em crianças com e sem dificuldades de aprendizagem, integrando dois estudos com diferentes objetivos. O estudo I objetiva a caracterização do Desenvolvimento Motor e Desempenho Cognitivo, em crianças com e sem dificuldades de aprendizagem entre os 6-0 anos de idade, de acordo com o género, ano de escolaridade e com e sem dificuldades de aprendizagem em crianças com idades compreendidas entre os 6 0 anos e o estudo II objetiva analisar a influência entre o Desempenho cognitivo e Desenvolvimento Motor em crianças com e sem dificuldades de aprendizagem com idades entre 6 0 anos de idade. A amostra foi constituída por 42 crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 0 anos de idade (8,06±,04), 73 raparigas (5,4 %) e 69 rapazes (48,6 %), frequentando 9 (6,3%) o º ano, 30 (2,%) o 2º ano, 48 (33,8%) o 3º ano e 55 (38,7%) o 4º ano do º Ciclo do Ensino Básico, de três escolas públicas de Vila Real. Na amostra 60 (42,3%) das crianças v

7 apresentavam dificuldades de aprendizagem e 82 (57,7%) crianças não apresentavam dificuldades de aprendizagem. Para a avaliação do desempenho cognitivo recorreu-se ao teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (MPCR) e para a avaliação do desenvolvimento motor recorreu-se ao teste Körperkoordinations-test für Kinder (KTK). Para a análise estatística recorreu-se à estatística descritiva para descritiva dos dados através de uma tabela de frequências e percentagens para descrever as variáveis medidas em escalas nominais e ordinais e da média e desvio-padrão para as variáveis medidas em escalas contínuas. Recorreu-se ao t test de Student, para proceder a comparação dos resultados de acordo com o género, ano de escolaridade e presença ou ausência de DA, no teste KTK e das MPCR. Aplicou-se o teste de coeficiente de correlação de Pearson para determinar o grau de relação entre as variáveis em estudo. Para verificar o efeito principal e a interação das variáveis independentes (ano de escolaridade, género e DA) no teste KTK e no teste das MPCR foi aplicado o Modelo Linear Generalizado. Conclusões do estudo I: Verificou-se que as crianças sem dificuldades de aprendizagem apresentam melhores resultados que as crianças com dificuldades de aprendizagem no teste das MPCR (sig. = 0,000), as crianças mais velhas apresentam melhores resultados (sig. = 0,002) e quanto ao género não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas. No teste KTK as crianças sem dificuldades de aprendizagem apresentaram melhores resultados (sig. = 0,07), os mais novos apresentaram melhores resultados (sig. = 0,08) e foi o género masculino que apresentou resultados superiores (sig. = 0,00). Conclusões do estudo II: Existe uma correlação de 0,89 entres as Matrizes Progressivas coloridas de Raven e uma das tarefas do teste KTK, Saltos Monopedais, nas crianças sem DA. Indicando melhores resultados totais na resolução das MPCR estão associados a melhores resultados nesta tarefa; Verificou-se uma correlação, significativa positiva, entre as MPCR e a idade, nas crianças sem DA e com DA, indicando que crianças mais velhas apresentam melhores resultados nas MPCR (total); As Dificuldades de Aprendizagem apresentaram um efeito no QM total (p = 0,02), nas MPCR (total) (p=0,003) e nas tarefas Trave de Equilíbrio (p= 0,040), Saltos Monopedais (p = 0,006) e Saltos Laterais (p = 0,007), indicando que as crianças sem DA apresentam melhores resultados nestes parâmetros; O ano de escolaridade tem influência no QM (total) (p= 0,00), nas tarefas do teste KTK Saltos Monopedais (p= vi

8 0,003) e Transferência de Plataformas (p= 0,003) sendo que com o aumento da idade há um decréscimo em todos estes parâmetros. O ano de escolaridade também influenciou os resultados totais das MPCR (total) (p = 0,023), os resultados totais das MPCR aumentam com a idade; Verificou-se o efeito Ano de Escolaridade x Género na tarefa do teste KTK Saltos Laterais, sendo o género masculino e as crianças mais novas (º e 2º ano), um conjunto de condições preponderantes a melhores resultados nesta tarefa. Palavras-chave: Desempenho cognitivo, desenvolvimento motor, crianças. ABSTRACT Learning difficulties are a reality in schools. Sometimes the work performed within the learning disabilities, with children, reduce the desk job. It is important then that we know the cognitive development of children and the relationship they have with other aspects so that way we can see how to be influenced in order to get positive results when it has a deficit. The age range of 6 to 0 years old, is a period where many changes take place and where there is the possibility of detetarem certain problems that compromise the child's overall development and it is also at this stage that early intervention may have expectant results. As a result, this study becomes relevant in that it attempts to understand the relationship between cognitive performance and the child's motor development may draw attention to the importance of the coexistence of these two factors in a child's healthy development. Children, increasingly have a sedentary lifestyle, it then becomes essential to realize the harm that physical inactivity leads so there is an alert and intervention in children and adolescents. Given the above, the present dissertation aims at understanding the relationship between motor coordination and cognitive performance in children with and without learning disabilities, integrating two studies with different goals. The study I objective characterization of Motor Development and Cognitive Performance in children with and without learning disabilities between 6-0 years of age, according to gender, grade and with and without learning difficulties in children between the 6-0 years and the objective II study to analyze the influence between the cognitive performance and motor development in children with and without learning disabilities aged 6-0 years. vii

9 The sample consisted of 42 children, aged 6 to 0 years of age (8.06 ±.04), 73 girls (5.4%) and 69 boys (48.6%), attending 9 (6.3%) st year, 30 (2.%) 2nd year, 48 (33.8%) year 3 and 55 (38.7%) the 4th year of the st cycle of basic education in three public schools of Vila Real. In the sample 60 (42.3%) of the children had learning difficulties and 82 (57.7%) children had no learning disabilities. For the assessment of cognitive performance appealed to the testing of Coloured Progressive Matrices Raven (MPCR) and for the assessment of motor development appealed to the Körperkoordinations-test Test für Kinder (KTK). Statistical analysis resorted to descriptive statistics for descriptive data through a table of frequencies and percentages to describe the variables measured in nominal and ordinal scales and the mean and standard deviation for the variables measured on continuous scales. Appealed to the t test of Student, to make the comparison of results according to gender, grade and presence or absence of AD, the KTK test and MPCR. Pearson's correlation test was applied to determine the degree of relationship between the variables under study. To check the main effect and the interaction of independent variables (grade, gender and DA) in the KTK test and the test of MPCR was applied Generalized Linear Model. I study's findings: It was found that children without learning disabilities have better outcomes than children with learning difficulties in testing the MPCR (sig. = 0.000), older children have better results (sig. = 0.002) and the gender were not statistically significant differences. In the KTK test children without learning disabilities showed better results (sig. = 0.07), the newest showed better results (sig. = 0.08) and was the males who showed superior results (sig. = 0.00). II study's findings: There is a correlation of 0.89 entres the Raven Progressive Matrices colored and one of the test tasks KTK, "Monopedais Heels" in children without AD. Indicating best overall results in the resolution of MPCR they are associated with better results in this task; There was a correlation, positive significant, between MPCR and age, children without AD and DA, indicating that older children have better results in MPCR (total); The Learning Disabilities had an effect on the overall QM (p = 0.02) in MPCR (total) (p = 0.003) and tasks "Catch Balance" (p = 0.040), "Monopedais Heels" (p = 0.006) and "Side Heels" (p = 0.007), indicating that children without AD show better results in these parameters; The grade viii

10 influences the QM (total) "(p = 0.00), the test tasks KTK" Monopedais Heels "(p = 0.003) and" platforms Transfer "(p = 0.003) whereas with increasing age there is a decrease in all these parameters. The school year also influenced the overall results of MPCR (total) (p = 0.023), the total results of MPCR increase with age; There was the effect Year Education x Gender in the KTK test task "Side Heels", and the males and the younger children (st and 2nd year), a set of prevailing conditions to better results in this task. Keywords: Cognitive performance, motor development, children ix

11 ÍNDICE AGRADECIMENTOS... iv RESUMO... v ABSTRACT... vii LISTA DE ABREVIATURAS... xiii I. INTRODUÇÃO GERAL... 4 I.I. Estrutura de Dissertação...9 III. ESTUDO I Resumo...2 Introdução...23 Metodologia...24 Resultados...29 Discussão...32 Conclusão...35 Referências Bibliográficas...35 IV. ESTUDO II Resumo...39 Introdução...4 Metodologia...43 Discussão...50 Conclusão...52 Referências Bibliográficas...53 V. CONCLUSÃO GERAL VI. SUGESTÕES VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 6 VIII. ANEXOS x

12 ÍNIDCE DE GRÁFICOS Estudo.I Gráfico : Caracterização da amostra total no teste das MPCR. 30 Gráfico 2: Caracterização da amostra total no teste KTK... 3 ÍNIDCE DE TABELAS Estudo.I Tabela : Classificação do Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven. Simões, (2000).... Tabela 2: Classificação do Teste de Coordenação Corporal (Teste KTK).. Tabela 3 Valores médios e desvio padrão do teste das MCPR e do quociente motor por género e ano de escolaridade em crianças com dificuldades de aprendizagem.... Tabela 4: Valores médios e desvio padrão do teste das MCPR e do quociente motor por género e ano de escolaridade em crianças sem dificuldades de aprendizagem... Tabela 5: Comparação de acordo com presença ou ausência de DA, ano de escolaridade e género nas MPCR(Total), no total da amostra.. Tabela 6: Comparação de acordo com presença ou ausência de DA, ano de escolaridade e género nas QM (Total), no total da amostra Estudo. II Tabela: Classificação do Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven. Simões, (2000) Tabela 2 Classificação do Teste de Coordenação Corporal (Teste KTK) Tabela 3: Coeficiente da Correlação de Pearson no grupo sem dificuldades de aprendizagem xi

13 Tabela 4: Coeficiente da Correlação de Pearson no grupo com dificuldades de aprendizagem Tabela 5:Efeitos principais e interação das variáveis, género, ano de escolaridade e Dificuldades de Aprendizagem, no total da amostra xii

14 LISTA DE ABREVIATURAS MPCR: Matrizes Progressivas Coloridas de Raven KTK: Körperkoordinations-test für Kinder DA: Dificuldades de Aprendizagem QM: Quociente Motor xiii

15 I. INTRODUÇÃO GERAL 4

16 I. INTRODUÇÃO GERAL Ao longo do tempo tem havido um interesse na relação entre o desempenho cognitivo e o desenvolvimento motor em crianças, a maioria dos estudos realizados assumem uma relação entre os aspetos globais do comportamento cognitivo e do comportamento motor. Os estudos de Moreira, Fonseca & Diniz (2000), Medina, Rosa e Marques (2006) e Silva & Beltrame (20), verificam uma associação entre o desempenho intelectual e o desenvolvimento motor. Segundo Wassenberg, Feron, Kessels, Hendriksen, Kalff, Kroes, Beeren & Viles (2005), esta associação deve-se ao facto de algumas das áreas cerebrais responsáveis pelo funcionamento executivo serem também responsáveis por algumas tarefas motoras. Segundo Neto, Santos, Xavier & Amaro (200) existe uma estreita relação entre o cognitivo e o motor. Habilidades motoras como correr, saltar, chutar, equilibrar em um pé, entre outras, são desenvolvidas na infância particularmente no início do processo de escolarização. A aquisição destas habilidades motoras está ligada ao desenvolvimento da perceção do corpo, do espaço e do tempo, sendo estas componentes básicas para a aprendizagem motora e para as atividades de formação escolar. Com isto, a aquisição de um bom controlo motor trás consigo a construção das noções básicas para o desenvolvimento cognitivo. A aprendizagem espelha os processos de assimilação e conservação do conhecimento, sendo o ser humano capaz de escolher uma hipótese, assemelhar várias alternativas de atingir um fim, elaborar planos, executando-os e avaliando os seus resultados, e ainda planificar antecipadamente as suas ações, organizando sequencialmente o seu comportamento para atingir um propósito (Fonseca, 984). Segundo Fonseca (984), toda a aprendizagem coloca em jogo a conservação e armazenamento da experiência anterior, sendo da recordação dessas experiências anteriores que surge a noção de controlo da ação, em que a memória é a base do raciocínio, armazenando e preservando a informação, permitindo a sua chamada e rechamada, tornando possível combiná-la, organizá-la e integrá-la com novas informações, para a sua consolidação, retenção e compreensão sendo assim, segundo este autor, a aprendizagem é uma função do cérebro, resultante de complexas operações neurofisiológicas e neuropsicológicas, que se combinam e organizam, integrando estímulos e respostas, assimilações e acomodações, gnosias e praxias, sendo o cérebro responsável pelas aprendizagens no seu todo, funcional e estrutural. 5

17 Deste modo, as DA podem ser consideradas desordens neurológicas que interferem com a receção, integração ou expressão da informação, sendo caracterizadas por uma discrepância acentuada entre o seu potencial estimado (inteligência igual ou superior à média) e a sua realização escolar (que é abaixo da média numa ou mais áreas académicas, mas nunca em todas) (Fonseca, 2005). O surgimento do conceito de DA, deve-se a uma tentativa de compreender os motivos que levavam um grupo de alunos, à primeira vista normais, demonstrarem inúmeras dificuldades na aprendizagem da leitura, escrita e cálculo, tendo sido a partir dos anos 60 que se começou a atribuir maior ênfase ao estudo das DA vindo a ser alvo de estudos de vários investigadores (Correia, 2004; Ribeiro 2008). De acordo com o Código Internacional de Doenças (CID 0), os transtornos de aprendizagem (...) são transtornos nos quais os padrões normais de aquisição de habilidades são perturbados desde os estágios iniciais do desenvolvimento. Eles não são simplesmente uma consequência de uma falta de oportunidade de aprender nem são decorrentes de qualquer forma de traumatismo ou de doença cerebral adquirida. Ao contrário, pensa-se que os transtornos originam-se de anormalidades no processo cognitivo, que derivam em grande parte de algum tipo de disfunção biológica. (CID 0,992, p. 236)..A avaliação do desenvolvimento cognitivo em crianças é realizada por meio de testes de inteligência um desses testes são as Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (MPCR), tendo sido o instrumento de avaliação utilizado no presente estudo estudo. As MPCR são um teste de inteligência não-verbal e um dos testes de inteligência mais usados no mundo e será utilizado neste estudo (Kastrup, 2000; Duarte & Bordine, 2000; Sisto, 2004). Charles Spearman (927) elaborou a teoria bifatorial, objectivando avaliar o que este define como capacidade intelectual geral, o que denomina de fator g. Segundo Jensen (998), o fator g é uma variável psicológica referente a um conjunto de componentes gerais comuns presentes em todos os comportamentos inteligentes. O fator g pode ser dividido em dois componentes sendo eles a capacidade reprodutiva e a capacidade edutiva, sendo que as capacidades edutivas podem ser avaliadas por testes de inteligência não-verbal, sendo um desses testes as MPCR, e as capacidades reprodutivas por testes de vocabulário (Bandeira, Alves, Giacomel & Lorenzatto, 2004; Simões, 2000; Raven, 2000). 6

18 A capacidade edutiva consiste em extrair novos insights (compreensões) e informação do que já é percebido ou conhecido. As Matrizes Progressivas Coloridas de Raven medem então a capacidade de eduzir relações. Essa mesma capacidade edutiva está relacionada com a capacidade de extrair significado de uma situação confusa, de desenvolver novas compreensões e perceber o que não é imediatamente óbvio, de estabelecer constructos, em grande parte não-verbais, que facilitam lidar com problemas complexos (Bandeiraet al., 2004; Angelini,992). Pode dizer-se que a capacidade edutiva é a capacidade de resolver problemas, contudo esta envolve mais que apenas a solução de problemas. O comportamento edutivo requer a identificação do problema, a re-conceituação do campo inteiro e não apenas do problema e utilizando todas as informações disponíveis para monitorizar as tentativas de solução (Angelini,992; Simões 200). As MPCR são um teste que revela a capacidade que um individuo possui, aquando da execução da prova, para aprender figuras sem significado, ou seja, a capacidade que este apresenta para descobrir as relações que existem entre as figuras, imaginar a natureza da figura que completaria o sistema de relações implícito e ao fazê-lo desenvolver um método sistemático de raciocínio. Com isto, e visto não se utilizarem palavras neste teste, este pode ser considerado um instrumento de acesso à capacidade cognitiva de resolução de problemas composto por símbolos não-verbais (Vidal, Bustamante, Lopes, Seabra, Silva & Maia, 2009). O teste das MPCR não pretende de forma isolada ser uma medida do fator g, contudo estudos têm vindo a mostrar que as MPCR são uma das melhores medidas isoladas do fator g (Angelini,992; Raven, 2000). Diversos autores têm vindo a estudar a coordenação motora nas últimas décadas, a importância que o domínio psicomotor apresenta para a autonomia do indivíduo é um dos motivos que o justificam. Contudo, o termo de coordenação é por vezes confundido e usado como sinónimo de termos como destreza, agilidade e controlo motor, havendo assim uma dificuldade da definição do conceito (Gorla, Duarte & Montagner, 2008; Gorla, Araújo & Rodrigues, 2009; Maia & Lopes, 2002). 7

19 Segundo Kiphard e Schilling a coordenação motora é a interação harmoniosa e económica do sistema músculo-esquelético, do sistema nervoso e sistema sensorial com o fim de executar ações motoras precisas e equilibradas sendo reações rápidas adaptadas a situações que exigem uma adequada medida de força determinante para a amplitude e velocidade doo movimento, uma adequada seleção dos músculos que influenciam a orientação e condução do movimento e por fim a capacidade de alternar rapidamente entre tensão e relaxação muscular (Kiphard e Schilling 976, citado por Lopes, Maia, Silva, Seabra & Morais 2003 e Deus, Bustamante, Lopes, Seabra, Silva & Maia, 2008). São várias as definições que se podem encontrar para o conceito de coordenação motora, para Faber e Sousa (2008) a coordenação motora pode definir-se como a capacidade de integrar variadas ações musculares simultâneas e sucessivas, com o objetivo de produzir um determinado movimento eficaz e económico quanto ao esforço. Meinel e Schnabe (2004) definem a coordenação motora como um sistema de ações motoras direcionadas para um objetivo, sendo uma ação conjunta coordenada e organizada dos vários movimentos individualizados do indivíduo. Visto a coordenação motora ser uma estrutura multidimensional, não pode ser medida diretamente. Com isto, é de elevada importância utilizar uma bateria de provas adequada. Os autores que mais avançaram na operacionalização motora foram Kiphard e Schilling, dos seus estudos resultou ma bateria de testes para avaliar a coordenação motora de crianças dos 5 aos 4 anos de idade. Esta bateria, desenvolvida em 974, é designada por bateria de testes de coordenação corporal para crianças (KörperkoordinationtestfürKinder KTK), tendo-se recorrido a esta no presente estudo. Recorre-se a esta bateria para avaliar a coordenação motora grossa e identificar crianças com insuficiência coordenativa (Lopes et al., 2003; Deus et al., 2008;Vidal et al., 2009). O desenvolvimento motor e desempenho cognitivo podem estar substancialmente interligados. Quando o desempenho cognitivo é perturbado por algum tipo de distúrbio neurológico o desenvolvimento motor é frequentemente afetado negativamente (Diamond, 2000; Andrade, Luft &Rolim, 2004; Marmeleira, 2006). Os estudos de Moreira, Fonseca & Dinis (2000), Staviski et al. (2007), Amaro, Jatobá, Santos & Neto (200) encontraram uma relação forte entre a componente motora e as DA. 8

20 Posto isto, é extremamente importante que se promova a atividade física nas crianças. Contudo têm-se verificado uma diminuição de espaços físicos destinados ao jogo, à expressão motora e à espontaneidade da criança o que limita grandemente as experiências motoras das crianças, afetando as primeiras competências coordenativas (Gomes, 996). A presente dissertação, realizada no âmbito do Mestrado em Educação Física e Desporto Especialização no Desenvolvimento da Criança, propõe-se a perceber a relação entre o desempenho cognitivo e desenvolvimento motor em crianças com e sem dificuldades de aprendizagem. Esta tem com dois grandes objetivos: caracterizar o desempenho cognitivo e o desenvolvimento motor, de acordo com o género e a idade em crianças com e sem dificuldades de aprendizagem em crianças com idades entre os 6 e 0 anos de idade; e analisar e verificar possíveis correlações entre as variáveis em estudo, entre as variáveis desempenho cognitivo e desenvolvimento motor e os efeitos das variáveis género, ano de escolaridade e dificuldades de aprendizagem de crianças com e sem dificuldades de aprendizagem com idades compreendidas entre 6 0 anos. I.I. Estrutura de Dissertação A presente dissertação é composta por sete capítulos estruturados da seguinte forma: Introdução Geral onde é apresentado o tema e definidos os objetivos; Revisão da Literatura onde são abordados os temas das dificuldades de aprendizagem, o desempenho cognitivo e a coordenação motora; o terceiro e quarto capítulo são constituídos por dois estudos, sendo cada um deles constituído por resumo, introdução, metodologia, resultados, discussão e referências bibliográficas; o quinto capítulo é composto pela Conclusão Geral dos estudos; seguindo-se as Propostas Futuras; Referências Bibliográficas; e por fim os Anexos no sétimo capítulo. 9

21 III. ESTUDO I CARACTERIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO MOTOR E DO DESEMPENHO COGNITIVO, EM CRIANÇAS COM E SEM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ENTRE OS 6-0 ANOS DE IDADE, DE ACORDO COM O GÉNERO, ANO DE ESCOLARIDADE E COM E SEM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESTUDO COMPARATIVO. 20

22 ESTUDO I Caracterização do Desenvolvimento Motor e Desempenho Cognitivo, em crianças com e sem dificuldades de aprendizagem entre os 6-0 anos de idade, de acordo com o género, ano de escolaridade e com e sem dificuldades de aprendizagem Estudo comparativo. Marina Junqueira do Nascimento & Eduarda Maria Rocha Teles de Castro Coelho Mestranda na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Departamento de Ciências do Desporto, Exercício e Saúde Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Resumo O objetivo deste estudo é a caracterização do Desenvolvimento Motor e Desempenho Cognitivo, em crianças com e sem dificuldades de aprendizagem entre os 6-0 anos de idade, de acordo com o género, ano de escolaridade e com e sem dificuldades de aprendizagem, de crianças do º Ciclo do Ensino Básico, com e sem dificuldades de aprendizagem. A amostra foi constituída por 42 crianças (69 rapazes e 73 raparigas), com idades compreendidas entre os 6 e os 0 anos de idade (8,06±,04), do Gabinete de Promoção do Desenvolvimento Infantil, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Foram aplicados o teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (MPCR) para obter o desempenho cognitivo e o teste KTK (Körperkoordinations-test für Kinder) para avaliar a coordenação motora. Relativamente às MPCR, 3,40% das crianças são intelectualmente superiores, 39,40% nitidamente acima da capacidade intelectual média, 2,80% capacidade intelectual média, 23,90% nitidamente abaixo da capacidade intelectual média e,40% capacidade intelectual inferior. Ao nível do KTK, 9% das crianças apresenta insuficiência na coordenação, 43% perturbação na coordenação, 36,60% coordenação normal e apenas,40% boa coordenação. No resultado do Quociente Motor (QM), do teste KTK, verificaram-se valores significativamente superiores (sig.=0,07) nas crianças sem dificuldades de aprendizagem (DA). O mesmo se verificou no resultado das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (MPCR), onde as crianças sem DA apresentaram valores significativamente superiores (sig.= 0,000). Os alunos do º e 2º ano de escolaridade apresentaram resultados superiores (sig= 2

23 0,08) no QM. Já nas MPCR, foram os mais velhos, do 3º e 4 anos de escolaridade, que apresentaram resultados significativamente superiores (sig.= 0, 002). Quanto ao género, apenas se verificaram resultados estatisticamente significativos nos resultados do teste KTK, em que os rapazes apresentam resultados superiores (sig. = 0, 00). Palavras-Chave: Desenvolvimento motor; desempenho cognitivo; crianças; dificuldades de aprendizagem. Abstract The objective of this study is to describe the sample and compare, according to gender, age and the presence of or absence of learning disabilities, cognitive performance and motor development of children aged 6-0 years old the st cycle Basic Education, with and without learning disabilities. The sample consisted of 42 children (73 girls and 69rapazes), aged 6 to 0 years of age (8.06 ±.04), the "Promotion Office of Child Development", the University of Tras -the-montes and Alto Douro. Testing the Raven s Standard Progressive Matrices were applied for cognitive performance and the KTK test (Körperkoordinations-test für Kinder) to assess motor coordination. With regard to MPCR, 3.40% of children are intellectually superior, 39.40% clearly above average intellectual capacity, 2.80% average intellectual capacity, 23.90% significantly below average intellectual capacity and.40% brainpower lower. In terms of KTK, 9% of children have insufficient coordination, 43% disturbance in the coordination, regular coordination 36.60% and.40% effective coordination. In the statement of Motor Quotient (QM), the KTK test, there were significantly higher values (sig. = 0.07) in children without learning disabilities (DA). The same was found in the results of the Raven Coloured Progressive Matrices (MPCR), where children without AD had significantly higher values (sig. = 0.000). The students of st and 2nd grade showed superior results (sig = 0.08) in QM. But already MPCR were older, the 3 and 4 years of schooling, which showed significantly superior results (sig. = 0, 002). As to gender, only found statistically significant results on the results of the KTK test, where boys have higher results (sig. = 0, 00). 22

24 Keywords: Motor development; cognitive performance; children; learning difficulties. Introdução Segundo Hammill (990), a definição de Dificuldades de Aprendizagem (DA) que oferece maior consenso é a do National Joint Commitee on Learning Disabilities, definindo-as como um grupo heterogéneo de desordens, manifestadas na aquisição e utilização da linguagem, fala, escrita, leitura e aritmética. Estas desordens são resultantes de uma possível disfunção do sistema nervoso central. Uma das variáveis relacionadas com o estudo das DA é o desempenho cognitivo, um dos testes que pode ser utilizado para a avaliação do mesmo são as Matrizes Progressiva Coloridas de Raven (MPCR), estas avaliam a inteligência geral e estimam a capacidade de raciocínio geral de uma forma não-verbal (Bandeira et al 2004; Costa et al.,2004). Os estudos de Bandeira e Hutz (994) e Dias, Enumo e Junior (2004) apresentam a uma correlação significativa entre o rendimento escolar e os resultados das MPCR, confirmando o perfil de alunos com dificuldades de aprendizagem. Também o estudo de Barrigas e Fragoso (202) encontra uma relação entre a capacidade de raciocínio, avaliada pelas MPCR, e desempenho académico, mostrando que as crianças que obtêm bons resultados nos testes de inteligência obtêm também bons resultados escolares. O desempenho cognitivo é diferente em função do género e da idade, os estudos de Vogel (990), Lynn e Irwing (2004) e Simões (2000), demonstram que o desempenho é melhor nas crianças sem DA, aumenta com a idade e os rapazes apresentam valores superiores. Contudo, os estudos de Bandeira et al 2004, Savage-McGlynn 200, não encontram diferenças significativas nos resultados obtidos nas MPCR entre rapazes e raparigas. A literatura é consensual quanto à inexistência de diferenças significativas quanto ao género nos testes de inteligência não-verbal. (Flores-Mendoza & Nascimento., 2007; Jensen, 998; Reilly, 202; Hyde & Linn, 998). Em vários estudos em que foi utilizado o KTK (Körperkoordinations-test für Kinder) para avaliar a coordenação motora verificou-se que os rapazes apresentam um desempenho motor superior às raparigas. Nos estudos de Bianchi (2009), Vandorpe, Vandendriessche, Lefreve, 23

25 Pion, Vaeyens, Mattys, Philippaerts & Lenoir (20), Lopes et al. (2003) e Maia & Lopes (2007) os resultados apontam para melhores desempenhos motores nos rapazes. Quanto à relação da coordenação motora com a idade, parece não haver um consenso entre os vários estudos, Lopes et al. (2003) e Gorla, Duarte & Montagner (2008) observaram um decréscimo do quociente motor ao longo da idade. Já Vandorpe et al. (20), Bianchi (2009), Deus et al. (2008) e Maia & Lopes (2007) verificam um aumento da coordenação motora com a idade. A prática de educação motora em contexto escolar tem influência no desenvolvimento de crianças com dificuldades escolares, como problemas de atenção, cálculo, leitura, escrita, entre outros. O estudo de Neto et al (200), apresenta resultados que corroboram com a existência de uma estreita relação entre o cognitivo e o motor. Neste estudo, as crianças que não apresentam queixa de DA, 96% delas encontra-se dentro dos parâmetros de normalidade do desenvolvimento motor. Em estudos que utilizam outros testes para a avaliação motora também se verifica que crianças com DA apresentam, em todas as áreas motoras, índices inferiores à normalidade (Neto, Costa & Poeta, 203; Moreira, Fonseca & Diniz, 2000). Metodologia Amostra A amostra foi constituída por 42 crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 0 anos de idade (8,06±,04), 73 raparigas (5,4 %) e 69 rapazes (48,6 %), frequentando 9 (6,3%) o º ano, 30 (2,%) o 2º ano, 48 (33,8%) o 3º ano e 55 (38,7%) o 4º ano do º Ciclo do Ensino Básico, de três escolas públicas de Vila Real. As crianças foram divididas em dois grupos: 60 com dificuldades de aprendizagem (42,3%), e 82 sem dificuldades de aprendizagem (57,7%), estes grupos foram formados através da sinalização dos professores, feita com base nos desempenhos e resultados verificados ao longo das aulas. No presente estudo dividiram-se as crianças em 2 grupos, o º e 2º ano e o 3º e 4º ano. Foram utilizados como critérios de inclusão na amostra terem idades compreendidas entre 6 0 anos e frequentarem o º Ciclo do Ensino 24

26 Básico e como de exclusão estarem sinalizados com défice cognitivo, abrangidos pelo artigo 3/2008 (Necessidades Educativas Especiais) e serem de etnia cigana. Instrumentos e Procedimentos A recolha dos dados, com a aplicação dos testes MPCR e o teste KTK, iniciou-se após se obterem as autorizações necessárias do Conselho Executivo de cada escola, do consentimento dos alunos que iriam participar e da autorização dos seus encargados de educação. Para avaliar o desempenho cognitivo foram usadas as Matrizes Coloridas Progressivas de Raven (MCPR) e para avaliar o desenvolvimento motor o teste Körperkoordinations-test für Kinder (KTK), tendo sido aplicados individualmente, com uma duração de aproximadamente 5 a 7 minutos e 0 a 5 minutos respetivamente. Matrizes Coloridas Progressivas Coloridas de Raven (MPCR): Instrumento desenvolvido por John Raven em 947, e validado para português por Simões (994). Avaliam o desempenho cognitivo na componente não-verbal e destinam-se a crianças dos 5 aos anos de idade. Este teste é constituído por 36 itens, sendo apresentado em cada um dos itens uma matriz de figuras geométricas com uma lacuna, que deve ser preenchida por uma das seis hipóteses apresentadas logo abaixo da matriz. Os 36 itens estão divididos em três séries (A, Ab e B), cada uma com 2 itens, tendo uma complexidade gradual. Cada item é cotado é cotado com ponto quando respondido corretamente e 0 quando incorretamente, variando a cotação final entre Com este teste obtemos três resultados: o bruto, o percentil e a classificação qualitativa. Foram eliminados da amostra os teste que apresentavam uma discrepância superior a 2, sendo esta o resultado da verificação da consistência da pontuação através da subtração dos totais parciais e dos esperados. Foi calculada a consistência interna da escala através do Alpha de Cronbach, tendo sido obtido o valor de 0,837, o que revela uma boa consistência interna. A classificação dos resultados das MPCR é feita de acordo com a tabela : Tabela: Classificação do Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven. Simões, (2000). Classe I Intelectualmente superior (resultado igual ou superior ao percentil 95 para os sujeitos do 25

27 Classe II Classe III Classe IV Classe V mesmo grupo etário). Nitidamente acima da capacidade intelectual média (resultado igual ou superior ao percentil 75), ou II+ (se o resultado for igual ou superior ao percentil 90). Capacidade intelectualmente média (resultados situados entre o percentil 25 e o percentil 75), ou III+ (se o resultado for superior ao percentil 50). Nitidamente abaixo da capacidade intelectual média (igual ou inferior ao percentil 25), ou IV (e o resultado for igual ou inferior ao percentil 0). Capacidade intelectualmente inferior (resultado menor ou igual ao percentil 5). Körperkoordinations-test für Kinder (KTK): Instrumento desenvolvido por Kiphard e Schilling (974) que avalia o desenvolvimento motor. É constituído por quatro tarefas: equilíbrio à retaguarda, saltos monopedais, saltos laterais e transferência sobre plataformas. A cada tarefa é atribuído um quociente motor, calculado com base nos valores normativos. O KTK utiliza as mesmas tarefas de coordenação para várias idades, os conteúdos das tarefas devem apresentar dificuldades acrescidas à medida que os indivíduos são mais velhos. As diferenciações por idades, nas tarefas que compõe o teste, fazem-se segundo critérios como: aumento da altura ou distância, aumento da velocidade e maior precisão na execução, medida, por exemplo, em função do maior número de acertos num determinado número de tentativas. O somatório dos quatro quocientes motores representa o quociente motor total, através deste as crianças serão classificadas de acordo com o seu nível de desempenho motor de acordo com a tabela 2. Tabela 2 Classificação do Teste de Coordenação Corporal (Teste KTK) QM Classificação 3-45 Muito boa coordenação 6-30 Boa coordenação 86-5 Coordenação normal 7-85 Perturbação na coordenação Insuficiência na coordenação 26

28 Tarefas que compõe o teste KTK: Equilíbrio à retaguarda: caminhar à retaguarda sobre três traves de madeira com espessuras diferentes. São válidas três tentativas em cada trave, perfazendo um total de 9 tentativas. É permitido um ensaio-prévio em cada trave, no qual se realiza um deslocamento à frente e à retaguarda. São contados em voz alta a quantidade de apoios à retaguarda sobre a trave até que a criança atinga 8 pontos (apoios) ou toque com um pé no solo, contabilizando apenas a partir do segundo apoio. Os deslocamentos são realizados por ordem decrescente da largura das traves. Por tentativa, contabilizam-se um máximo de 8 pontos. O resultado será o somatório de todos os apoios à retaguarda nas nove tentativas. Saltos Monopedais: saltar com um pé (pé-coxinho) (esquerdo ou direito) por cima de um ou mais blocos de espuma sobrepostos colocados transversalmente na direção do salto, com uma distância de impulso de,50 m, aproximadamente, sem derrubar os blocos. A receção deverá ser feita com o mesmo apoio que inicia o salto e deve realizar mais dois apoios após a receção, comprovando a segurança na execução. É permitido dois ensaios-prévios para cada pé. São válidas 3 tentativas por pé, em cada altura. A altura inicial no presente estudo é de 5 cm para as crianças entre os 6 e 7 anos de idade, 5 cm para as crianças entre os 8 e 9 anos e 25 cm para as crianças entre os 9 e 0 anos de idade. Por cada altura são atribuídos 3 pontos na primeira tentativa válida, 2 pontos na segunda e ponto na terceira tentativa. Caso a criança não obtenha êxito na altura recomendada para a sua idade, inicia a avaliação com 5 cm de altura. Quando a primeira tentativa tiver êxito na altura recomendada, são dados 3 pontos para cada altura abaixo. Por perna podem ser alcançados, no máximo, 39 pontos, perfazendo 78 pontos no total. O resultado será o somatório dos pontos alcançados com o pé direito e esquerdo em todas as alturas realizadas com êxito. Saltos Laterais: saltar a pés juntos, durante 5 segundos, sobre uma plataforma com uma régua que a divide, de um lado para o outro da régua o mais rápido possível. Caso a criança toque na régua, sair da plataforma ou parar, o avaliador deve mandar continuar, no entanto, se as falhas persistem, a tarefa é interrompida e reiniciada após nova demonstração. Como ensaio-prévio são realizados 5 saltos. São realizadas 2 tentativas válidas. 27

29 Conta-se em voz alta o número de saltos por cada tentativa de 5 segundos. Sendo ponto quando salta para um lado, outro quando volta, e assim sucessivamente. O primeiro ponto corresponde quando a criança coloca os pés do outro lado da plataforma. O resultado será o somatório dos saltos das duas tentativas. Transferência de Plataformas: deslocar-se sobre as plataformas durante 20 segundos. A criança coloca-se de pé sobre a plataforma da direita, por exemplo, pega com as duas mãos a da esquerda e coloca-a do seu lado direito, deslocando-se para esta plataforma, e assim sucessivamente. A direção do deslocamento é escolhida pela criança, no entanto, deverá ser mantida nas duas tentativas válidas. As plataformas são colocadas no solo, paralelamente e distanciadas uma da outra cerca de 2,5 cm. Caso haja apoio das mãos ou pés no solo, queda ou quando o aluno pega na plataforma com uma mão, o avaliador dá a instrução para o aluno continuar, contudo, se as falhas perdurarem deverá interromper a tarefa e reiniciada após nova demonstração. Como ensaio-prévio, o aluno deve transferir 3 a 5 vezes a plataforma. São realizadas 2 tentativas válidas. Conta-se em voz alta o número de transferência das plataformas, apontando um ponto quando a plataforma livre for colocada do outro lado e outro ponto quando o aluno passar com os dois pés para a plataforma livre, e assim sucessivamente, durante 20 segundos. O resultado será o somatório dos pontos realizados nas duas tentativas. Análise Estatística Recorreu-se à estatística descritiva para fazer a análise descritiva dos dados através de uma tabela da média e desvio-padrão para as variáveis medidas em escalas contínuas. Recorreu-se ao t test de Student, para proceder a comparação dos resultados de acordo com o género, ano de escolaridade e presença ou ausência de DA, no teste KTK e das MPCR. Para a análise dos dados recorreu-se ao programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 2 para Windows. 28

30 Resultados Análise Descritiva Na tabela 3 encontra-se a análise descritiva da amostra, das crianças com dificuldades de aprendizagem, apresentando-se a média e o desvio padrão para a MPCR (total), as tarefas do teste KTK e o QM total. Tabela 3: Valores médios e desvio padrão do teste das MCPR e do quociente motor por género e ano de escolaridade em crianças com dificuldades de aprendizagem. º-2º anos 3º- 4º anos Feminino Masculino Feminino Masculino MPCR 28,83 ± 5,3 2,62 ± 3,73 25,67 ± 4,65 24,06 ± 5,38 Trave de Equilíbrio 87,33 ± 2,7 82,92 ±7,25 84,04 ± 0,94 83,76 ±,54 Saltos Monopedais 87,50 ± 8,4 88,00 ± 9,06 78,3 ±,82 87,4 ±2,6 Saltos Laterais 93,67 ± 4,96 93,85 ± 0,53 84,58 ± 9,39 99,35 ± 6,6 Transferência sobre plataformas Quociente motor total 8,00 ± 9,0 76,23 ±5,3 72,00 ±,0 79,2 ± 5,24 349,50 ± 46,6 34,00 ± 23,6 38,75 ± 43,4 349,65 ± 43,98 Na tabela 4 encontra-se a análise descritiva da amostra, das crianças sem dificuldades de aprendizagem, apresentando-se a média e o desvio padrão para a MPCR (total), as tarefas do teste KTK e o QM total. 29

31 Tabela 4: Valores médios e desvio padrão do teste das MCPR e do quociente motor por género e ano de escolaridade em crianças sem dificuldades de aprendizagem. º-2º anos 3º-4º anos Feminino Masculino Feminino Masculino MPCR 24,3 ± 5,9 27,86 ± 3,29 27,67 ± 4,57 27,69 ± 4,57 Trave de Equilíbrio 93,38 ± 2,84 88,4 ± 2,03 86,70 ±0,95 88,44 ± 2,06 Saltos Monopedais 97,46 ± 9,57 98,43 ± 2,79 87,73 ± 0,3 88,53 ± 2,40 Saltos Laterais 99,08 ± 5,7 2,00 ± 20,45 9,3 ± 6,94 04,59 ± 5,04 Transferência sobre Plataformas Quociente motor total 86,46 ±3,3 80,7 ± 22,22 67,33 ± 4,56 79,69 ±4,29 376,38 ± 52,20 379,29 ± 73,53 330,90 ± 36,32 36,25 ± 4,42 De acordo com o gráfico, no teste das Matrizes Progressivas de Raven, a maior percentagem das crianças apresenta-se Nitidamente acima da capacidade intelectual média (39,40%), apresentando-se apenas valores discrepantes na Capacidade intelectual inferior (,04%) e Intelectualmente superior (3,40%). 00% 90% 80% 70% 60% 50% 43% 36,60% 40% 30% 9% 20% 0%,40% 0% Insuficiência na Coordenação Perturbação na Coordenação Coordeação Coordenação Normal Boa Coordenação Gráfico : Caracterização da amostra total no teste das MPCR. 30

32 Quanto ao teste KTK a maior percentagem das Crianças apresenta perturbações na coordenação (43%) apresentado ainda 9% de crianças com Insuficiência na coordenação, sendo valores bastante significativos pois representam uma percentagem maior do que as crianças que tem uma coordenação normal (36,6%). 00,00% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 39,40% 40,00% 30,00% 20,00% 0,00% 3,40% 2,80% 23,90%,40% 0,00% Intelectualmente Superior Nitidamente acima da capacidade intelectual média Capacidade Intelectual Média Nitidamente abaixo da capacidade intelectual média Capacidade intelectual Inferior Gráfico 2: Caracterização da amostra total no teste KTK. Análise comparativa Como se pode verificar na Tabela 5 as crianças sem DA apresentam resultados significativamente superiores (sig=0,000) nas MPCR (Total). Quanto ao ano de escolaridade, os alunos do º e 2º ano, os mais velhos, apresentam resultados significativamente superiores (sig. = 0,002). Quanto ao género, os resultados apesentados nas MPCR (Total) não apresentam diferenças estatisticamente significativas (sig. = 0,526). 3

33 Tabela 5: Comparação de acordo com presença ou ausência de DA, ano de escolaridade e género nas MPCR(Total), no total da amostra. Média Dificuldades de Com DA 24,5 0,000 Aprendizagem Sem DA 27,07 Ano de Escolaridade º e 2º Ano 23,79 0,002 3º e 4º Ano 26,6 Género Masculino 25,57 0,526 Feminino 26,0 Sig. Como se pode verificar na tabela 6, as crianças sem DA apresentam resultados significativamente superiores (sig. = 0,07) em relação às crianças com DA. Relativamente ao ano de escolaridade os alunos do º e 2º ano, os mais novos, apresentam resultados no QM superiores (sig. = 0,08) aos do 3º e 4º ano. O género masculino apresenta resultados, no QM, significativamente superior (sig. = 0,00) ao do género feminino. Tabela 6: Comparação de acordo com presença ou ausência de DA, ano de escolaridade e género nas QM (Total), no total da amostra. Média Sig. Dificuldades de Com DA 335,40 0,07 Aprendizagem Sem DA 354,09 Ano de Escolaridade º e 2º Ano 360,97 0,08 3º e 4º Ano 340,59 Género Masculino 356,4 0,00 Feminino 336,53 Discussão A partir da análise dos resultados, tendo em consideração o objetivo da investigação, verificaram se diferenças estatisticamente significativas quanto à presença se DA nos resultados dos teste KTK e MPCR. As crianças sem DA apresentaram melhores resultados no QM (sig. = 0,07) e nas MPCR (Total) (sig. = 0,000). Nos resultados obtidos no teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven, para avaliar a inteligência não-verbal, pode verificar-se, um aumento nos resultados obtidos com o aumento da idade (sig. = 0,002). Estudos como os de Vogel (990), Lynn & Irwing (2004) e Simões 32

34 (2000), obtiveram também resultados que demonstravam que o desempenho cognitivo aumenta com a idade. O presente estudo não encontrou diferenças significativas nos resultados obtidos nas MPCR quanto ao género (sig. = 0,526), tal como os estudos de Bandeira, Alves, Giacomel & Lorenzatto (2004), Savage-McGlynn (200), Colom Ruan-Espinosa, Abad & Garcia (2000), Rodrigues (20), Florees-Mendoza et al. (2007), que indicam a inexistência de diferenças entre géneros no desempenho cognitivo na faixa etária dos 5 aos anos de idade. Flores- Mendoza et al., (2007) explicam que durante este período de desenvolvimento, os rapazes apresentam o mesmo ritmo de maturação física e psicológica das raparigas. Embora as diferenças encontradas no resultado das MPCR, quanto ao género, não apresentem valores significativos, o género masculino que apresentaram uma menor média nos resultados (género masculino: 25,0; género feminino: 26,0). Também o estudo de Simões (2000) verificou que os rapazes em idades mais novas apresentam resultados inferiores às raparigas, referindo que esta situação se inverte com o aumento da idade. Simões (2000) justifica este facto pelas diferenças neurais nas estruturas e especialização cerebral, dominância hemisférica e velocidade de mielinizaçõ; diferenças relativas a mecanismos genéticos e aos cromossomas; diferenças no funcionamento do sistema endócrino e ritmos de maturação; e fatores socioculturais. Contudo, nos estudos de de Lynn e Irwing (2004), Vogel (990) o género masculino apresentou valores superiores. No teste das MPCR as crianças sem DA apresentaram valores significativamente superiores às crianças com DA (sig. = 0,000). Estudos como os de Bandeira e Hutz (994) e Dias, Enumo e Junior (2004) também obtiveram resultados que corroboram com o resultado do presente estudo, apresentando uma correlação significativa entre rendimento escolar e os resultados das MPCR, confirmando o perfil de alunos com DA. Também o estudo de Barrigas e Fragoso (202) encontra uma relação entre a capacidade de raciocínio, avaliada pelas MPCR, e desempenho académico mostrando que as crianças que obtêm bons resultados nos testes de inteligência obtêm também bons resultados escolares. No teste KTK, os resultados obtidos com o presente estudo, na amostra total, revelam que 43% das crianças apresentam perturbações na coordenação e 9% insuficiência na coordenação e apenas 36,6% da amostra tem uma coordenação normal. Estes resultados vão de encontro aos 33

De onde quer que venha para onde quer que vá. A ave marinha perde o seu rasto. No entanto, jamais se esquece do seu caminho. Dogen Zenji XIII.

De onde quer que venha para onde quer que vá. A ave marinha perde o seu rasto. No entanto, jamais se esquece do seu caminho. Dogen Zenji XIII. De onde quer que venha para onde quer que vá. A ave marinha perde o seu rasto. No entanto, jamais se esquece do seu caminho. Dogen Zenji XIII iii Gostaria de agradecer Ao Professor Doutor Nuno Amado. Acredito

Leia mais

PERFIL MOTOR DE ESCOLARES INGRESSANTES NO ENSINO FUNDAMENTAL I DA ESCOLA MUNICIPAL FREI FLORENTINO DA CIDADE DE MUZAMBINHO - MG RESUMO

PERFIL MOTOR DE ESCOLARES INGRESSANTES NO ENSINO FUNDAMENTAL I DA ESCOLA MUNICIPAL FREI FLORENTINO DA CIDADE DE MUZAMBINHO - MG RESUMO 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG PERFIL MOTOR DE ESCOLARES INGRESSANTES NO ENSINO FUNDAMENTAL I DA ESCOLA

Leia mais

Deficiência mental Síndroma de Down Tipos ou classes de Síndroma de Down Etiologia 9

Deficiência mental Síndroma de Down Tipos ou classes de Síndroma de Down Etiologia 9 Í N D I C E G E R A L ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS ÍNDICE GERAL ÍNDICE DE FIGURAS ÍNDICE DE GRÁFICOS ÍNDICE DE TABELAS LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS RESUMO ABSTRACT I III V VI VII VIII IX X CAPÍTULO

Leia mais

IMAGEM SOCIAL DE ESCOLA

IMAGEM SOCIAL DE ESCOLA IMAGEM SOCIAL DE ESCOLA Imagem Externa e Imagem Interna, na perspetiva dos alunos Marina Lizardo Rodrigues Provas destinadas à obtenção do grau de Mestre em Administração Educacional Janeiro de 2014 INSTITUTO

Leia mais

TÍTULO: NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO COORDENAÇÃO MOTORA GERAL EM CRIANÇAS PERTENCENTES A INSTITUIÇÕES MUNICIPAIS

TÍTULO: NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO COORDENAÇÃO MOTORA GERAL EM CRIANÇAS PERTENCENTES A INSTITUIÇÕES MUNICIPAIS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO COORDENAÇÃO MOTORA GERAL EM CRIANÇAS PERTENCENTES A INSTITUIÇÕES MUNICIPAIS

Leia mais

PSICOMOTRICIDADE e LUDICIDADE

PSICOMOTRICIDADE e LUDICIDADE PSICOMOTRICIDADE e LUDICIDADE Prof. Ms. Fabio Mucio Stinghen PSICOMOTRICIDADE Avaliando Desenvolvimento e Aprendizagem Ao se abordar o tema avaliação, para este contexto têm duas vertentes distintas, uma

Leia mais

AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA EM CRIANÇAS DOS 6 AOS 9 ANOS DE IDADE

AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA EM CRIANÇAS DOS 6 AOS 9 ANOS DE IDADE UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA EM CRIANÇAS DOS 6 AOS 9 ANOS DE IDADE Dissertação de Mestrado em Educação Física e Desporto Especialização em Desenvolvimento

Leia mais

Manual de Aplicação KTK

Manual de Aplicação KTK Escola de Educação Física e Esporte Universidade de São Paulo Manual de Aplicação KTK LABORATÓRIO DE COMPORTAMENTO MOTOR EEFE USP Responsável Prof. Dr. Luciano Basso Equipe: José Roberto de Godoi Filho

Leia mais

Auna do curso de Educação Física, Bacharelado e Licenciatura da Unijui 3

Auna do curso de Educação Física, Bacharelado e Licenciatura da Unijui 3 RELAÇÃO ENTRE COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E IMC DE ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO 1 RELATIONSHIP BETWEEN SEDENTARY BEHAVIOR AND BMI OF HIGH SCHOOL TEENAGERS Mônica Cecilia Engel 2, Ruben Pereira Duarte 3, Jaqueline

Leia mais

Atitude dos Consumidores face aos Apelos Emocionais e Racionais da Publicidade:

Atitude dos Consumidores face aos Apelos Emocionais e Racionais da Publicidade: Atitude dos Consumidores face aos Apelos Emocionais e Racionais da Publicidade: estudo do sector alimentar por Elisa Margarida Lopes Canedo Tese de Mestrado em Marketing Orientada por: Prof. Doutor Paulo

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM, COMPETÊNCIA SOCIAL E PSICOPATOLOGIA EM ALUNOS DO 2.º CICLO DO ENSINO BÁSICO.

RELAÇÃO ENTRE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM, COMPETÊNCIA SOCIAL E PSICOPATOLOGIA EM ALUNOS DO 2.º CICLO DO ENSINO BÁSICO. RELAÇÃO ENTRE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM, COMPETÊNCIA SOCIAL E PSICOPATOLOGIA EM ALUNOS DO 2.º CICLO DO ENSINO BÁSICO. Dissertação apresentada à Universidade Católica Portuguesa para obtenção do grau

Leia mais

EFEITO DA ESTIMULAÇÃO VESTIBULAR NO PERFIL SENSORIAL DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO ALEATORIZADO

EFEITO DA ESTIMULAÇÃO VESTIBULAR NO PERFIL SENSORIAL DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO ALEATORIZADO 1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UnB FACULDADE DE CEILÂNDIA-FCE CURSO DE FISIOTERAPIA YASMIN SANTANA MAGALHÃES EFEITO DA ESTIMULAÇÃO VESTIBULAR NO PERFIL SENSORIAL DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: ENSAIO

Leia mais

ÍNDICE DE QUADROS. Quadro Classificações de estudos realizados na área das capacidades coordenativas.

ÍNDICE DE QUADROS. Quadro Classificações de estudos realizados na área das capacidades coordenativas. ÍNDICE DE QUADROS Pág. Quadro 2.4.1. Classificações de estudos realizados na área das capacidades coordenativas. 20 Quadro 2.6.1. Relação entre tipos/provas de equilíbrio. 24 Quadro 2.7.1.1. Quadro das

Leia mais

AVALIAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE EM EDUCANDOS ENTRE 8 E 10 ANOS ATRAVÉS DE FERRAMENTAS DIDÁTICAS DE FÁCIL ACESSO

AVALIAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE EM EDUCANDOS ENTRE 8 E 10 ANOS ATRAVÉS DE FERRAMENTAS DIDÁTICAS DE FÁCIL ACESSO AVALIAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE EM EDUCANDOS ENTRE 8 E 10 ANOS ATRAVÉS DE FERRAMENTAS DIDÁTICAS DE FÁCIL ACESSO Vanessa dos Santos Silva; Renata de Lima Pessoa Universidade Potiguar - callcenter@unp.br RESUMO

Leia mais

Idosos Ativos, Idosos Saudáveis

Idosos Ativos, Idosos Saudáveis INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE LISBOA Idosos Ativos, Idosos Saudáveis nº693206/10 Orientador: Profª. Doutora Luísa Pedro Prof.ª Adjunta da Escola Superior de

Leia mais

AGRADECIMENTOS. Muito Obrigado a todos! iii

AGRADECIMENTOS. Muito Obrigado a todos! iii AGRADECIMENTOS Agradeço de um modo muito especial ao Professor Doutor Henrique Pereira pelos seus contributos, quer humanos quer científicos, que colocou na orientação teórica e técnica desta dissertação,

Leia mais

Universidade da Beira Interior Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Psicologia e Educação

Universidade da Beira Interior Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Psicologia e Educação Universidade da Beira Interior Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Psicologia e Educação DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA À UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR COMO REQUISITO PARA A OBTENÇÃO

Leia mais

ÍNDICE GERAL ÍNDICE GERAL ÍNDICE DE QUADROS... III ÍNDICE DE FIGURAS... VIII ÍNDICE DE GRÁFICOS... IX ABREVIATURAS.. X RESUMO... XI ABSTRACT...

ÍNDICE GERAL ÍNDICE GERAL ÍNDICE DE QUADROS... III ÍNDICE DE FIGURAS... VIII ÍNDICE DE GRÁFICOS... IX ABREVIATURAS.. X RESUMO... XI ABSTRACT... ÍNDICE GERAL ÍNDICE GERAL ÍNDICE DE QUADROS... III ÍNDICE DE FIGURAS... VIII ÍNDICE DE GRÁFICOS... IX ABREVIATURAS.. X RESUMO... XI ABSTRACT... XII 1. INTRODUÇÃO... Erro! Marcador não 2. REVISÃO DE LITERATURA...

Leia mais

SÉRIES TEMPORAIS COM INTERVALOS-ALVO DIFERENTES EM TAREFAS DE TAPPING COM CRIANÇAS: O PARADIGMA DE STEVENS REVISITADO

SÉRIES TEMPORAIS COM INTERVALOS-ALVO DIFERENTES EM TAREFAS DE TAPPING COM CRIANÇAS: O PARADIGMA DE STEVENS REVISITADO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA SÉRIES TEMPORAIS COM INTERVALOS-ALVO DIFERENTES EM TAREFAS DE TAPPING COM CRIANÇAS: O PARADIGMA DE STEVENS REVISITADO Dissertação elaborada

Leia mais

BURNOUT NOS ENFERMEIROS DA UNIDADE DE DESABITUAÇÃO DE COIMBRA

BURNOUT NOS ENFERMEIROS DA UNIDADE DE DESABITUAÇÃO DE COIMBRA INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE VISEU I Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria BURNOUT NOS ENFERMEIROS DA UNIDADE DE DESABITUAÇÃO DE COIMBRA Vasco Manuel

Leia mais

Palavras chave: trabalho colaborativo, desenvolvimento profissional, articulação curricular, tarefas de investigação e exploração.

Palavras chave: trabalho colaborativo, desenvolvimento profissional, articulação curricular, tarefas de investigação e exploração. RESUMO Esta investigação, tem como objectivo perceber como é que o trabalho colaborativo pode ajudar a melhorar as práticas lectivas dos professores, favorecendo a articulação curricular entre ciclos na

Leia mais

Escola Superior de Altos Estudos

Escola Superior de Altos Estudos Escola Superior de Altos Estudos Defeito cognitivo, sintomas de depressão e satisfação com a vida em idosos sob resposta social do concelho de Coimbra INÊS TORRES PENA Dissertação Apresentada ao ISMT para

Leia mais

Agradecimentos. Aos meus amigos pela troca de ideias, pelo apoio e ajuda constante ao longo deste percurso académico.

Agradecimentos. Aos meus amigos pela troca de ideias, pelo apoio e ajuda constante ao longo deste percurso académico. Agradecimentos Aos meus pais e ao Nuno expresso o meu agradecimento pelo apoio, carinho e incentivo que sempre me prestaram, pela compreensão nas alturas de indisponibilidade para momentos de convívio

Leia mais

SUSAN MEIRE MONDONI. Dissertação apresentada ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo para obtenção de título de Mestre em Psicologia.

SUSAN MEIRE MONDONI. Dissertação apresentada ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo para obtenção de título de Mestre em Psicologia. i SUSAN MEIRE MONDONI Inventário Júnior de Temperamento e Caráter (JTCI) de Cloninger para crianças de 9 a 13 anos: um estudo de validade e uma proposta de versão adaptada para o Português Dissertação

Leia mais

O efeito da padronização das notas sobre os resultados da avaliação dos cursos de Engenharia Civil

O efeito da padronização das notas sobre os resultados da avaliação dos cursos de Engenharia Civil O efeito da padronização das notas sobre os resultados da avaliação dos cursos de Engenharia Civil Julio Gomes jgomes.dhs@ufpr.br RESUMO O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma análise do efeito

Leia mais

SAC e Rendimento Escolar: Estudo exploratório com alunos do ensino básico do concelho de Évora

SAC e Rendimento Escolar: Estudo exploratório com alunos do ensino básico do concelho de Évora I Seminário Nacional RED Universidade de Évora, 17 de Novembro de 2012 SAC e Rendimento Escolar: Estudo exploratório com alunos do ensino básico do concelho de Évora Ana Cristina do Rosário* & Adelinda

Leia mais

Fatores que influenciam a coordenação motora em crianças dos 5 aos 10 anos

Fatores que influenciam a coordenação motora em crianças dos 5 aos 10 anos Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Fatores que influenciam a coordenação motora em crianças dos 5 aos 10 anos Dissertação de Mestrado em Educação Física e Desporto Especialização em Desenvolvimento

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO TÁTICO PROCESSUAL E DA COORDENAÇÃO MOTORA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARTICIPANTES DE UM PROJETO ESPORTIVO

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO TÁTICO PROCESSUAL E DA COORDENAÇÃO MOTORA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARTICIPANTES DE UM PROJETO ESPORTIVO AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO TÁTICO PROCESSUAL E DA COORDENAÇÃO MOTORA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARTICIPANTES DE UM PROJETO ESPORTIVO Área Temática: Saúde Schelyne Ribas Da Silva (Coordenadora da Ação de

Leia mais

Quero agradecer à minha família e amigos, por todo o apoio, incentivo e compreensão ao longo desta etapa, marcada por muitos sacrifícios e angústias.

Quero agradecer à minha família e amigos, por todo o apoio, incentivo e compreensão ao longo desta etapa, marcada por muitos sacrifícios e angústias. Agradecimentos Quero agradecer à minha família e amigos, por todo o apoio, incentivo e compreensão ao longo desta etapa, marcada por muitos sacrifícios e angústias. Um agradecimento muito especial à minha

Leia mais

ÍNDICE LISTA DE QUADROS... III LISTA DE TABELAS... V LISTA DE ANEXOS... VII AGRADECIMENTOS... IX RESUMO... XI INTRODUÇÃO...1

ÍNDICE LISTA DE QUADROS... III LISTA DE TABELAS... V LISTA DE ANEXOS... VII AGRADECIMENTOS... IX RESUMO... XI INTRODUÇÃO...1 ÍNDICE LISTA DE QUADROS........ III LISTA DE TABELAS........ V LISTA DE ANEXOS........ VII AGRADECIMENTOS........ IX RESUMO......... XI INTRODUÇÃO..........1 CAPITULO I - REVISÃO DA LITERATURA......5 1.

Leia mais

Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (Crianças)

Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (Crianças) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Licenciatura em Psicologia Psicometria Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (Crianças) Docente: Sónia Costa Discentes: Bruna Correia, 38835 Joana Geraldes,

Leia mais

AGRADECIMENTOS. Quero também agradecer a todos os que directamente ou indirectamente colaboraram para que este trabalho fosse possível.

AGRADECIMENTOS. Quero também agradecer a todos os que directamente ou indirectamente colaboraram para que este trabalho fosse possível. AGRADECIMENTOS Antes de mais, quero agradecer à minha orientadora, Mestre Maria João Campos, pela disponibilidade e auxílio prestados e pelos ensinamentos que me transmitiu ao longo deste trabalho. Quero

Leia mais

EFEITOS DE UM PROGRAMA INTEGRADO DE SOBRE O BEM-ESTAR, A POSITIVIDADE E O STRESS PERCEBIDO NO TRABALHO. Cláudia Tiago Ramos Viana

EFEITOS DE UM PROGRAMA INTEGRADO DE SOBRE O BEM-ESTAR, A POSITIVIDADE E O STRESS PERCEBIDO NO TRABALHO. Cláudia Tiago Ramos Viana [Escreva aqui] EFEITOS DE UM PROGRAMA INTEGRADO DE MINDFULNESS E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL SOBRE O BEM-ESTAR, A POSITIVIDADE E O STRESS PERCEBIDO NO TRABALHO Cláudia Tiago Ramos Viana Tese apresentada à Universidade

Leia mais

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. v LISTA DE TABELAS Página TABELA 1 - Categorias de IMC...13 TABELA 2 - Valores do teste Shapiro Wilks... 20 TABELA 3 - Distribuição dos praticantes e não praticantes de futsal segundo calssificação de

Leia mais

Henrique Bauer. Dissertação de Mestrado

Henrique Bauer. Dissertação de Mestrado Henrique Bauer Cones de assimetria e curtose no mercado brasileiro de opções de compra de ações: uma análise dos cones de volatilidade perante a volatilidade implícita calculada pelos modelos de Corrado-Su

Leia mais

VALOR ECONÓMICO DA ONDA

VALOR ECONÓMICO DA ONDA UNIVERSIDADE DOS AÇORES FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAIS VALOR ECONÓMICO DA ONDA Rui Pedro Vitória Medeiros Ponta Delgada, setembro de 2016 FACULDADE

Leia mais

Se é possível cuidar, recuperar e integrar as pessoas internadas, dependentes com incapacidade funcional, sem a ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO?

Se é possível cuidar, recuperar e integrar as pessoas internadas, dependentes com incapacidade funcional, sem a ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO? Se é possível cuidar, recuperar e integrar as pessoas internadas, dependentes com incapacidade funcional, sem a ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO? É, mas não com a mesma qualidade.. (Mark Twain) AGRADECIMENTOS

Leia mais

AVALIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR DOS ALUNOS DO 5º ANO DA ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCA BIANCHI RESUMO

AVALIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR DOS ALUNOS DO 5º ANO DA ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCA BIANCHI RESUMO 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG AVALIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR DOS ALUNOS DO 5º ANO DA ESCOLA MUNICIPAL

Leia mais

Resumo. Os conflitos organizacionais são uma realidade incontornável no seio das

Resumo. Os conflitos organizacionais são uma realidade incontornável no seio das Resumo Os conflitos organizacionais são uma realidade incontornável no seio das organizações, sendo que se realizarem uma gestão eficaz e eficiente dos conflitos, através das estratégias de negociação

Leia mais

EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS EM DUPLA-TAREFA SOBRE O EQUILÍBRIO E A COGNIÇÃO DE MULHERES IDOSAS

EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS EM DUPLA-TAREFA SOBRE O EQUILÍBRIO E A COGNIÇÃO DE MULHERES IDOSAS EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS EM DUPLA-TAREFA SOBRE O EQUILÍBRIO E A COGNIÇÃO DE MULHERES IDOSAS Wagner Vitória dos Santos (1); Kamila Ângela Dantas Dias (2); Giulliana Helen de Vasconcelos Gomes

Leia mais

Manual de Aplicação KTK

Manual de Aplicação KTK Escola de Educação Física e Esporte Universidade de São Paulo Manual de Aplicação KTK LABORATÓRIO DE COMPORTAMENTO MOTOR EEFE USP Responsável Prof. Dr. Luciano Basso Equipe: José Roberto de Godoi Filho

Leia mais

AGRADECIMENTOS. A todos os que não refiro mas que deram o seu contributo.

AGRADECIMENTOS. A todos os que não refiro mas que deram o seu contributo. AGRADECIMENTOS Quero agradecer à Doutora Maria Paula Mendes Martins, pela sua paciência, sabedoria, experiência, sentido de humor, energia e grande disponibilidade em todos os momentos, desde as aulas

Leia mais

Palavras-chave: Desenvolvimento motor, escolas, testes.

Palavras-chave: Desenvolvimento motor, escolas, testes. ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR DAS CRIANÇAS ESCOLARIZADAS DE PRIMEIRO ANO DE ENSINO INFANTIL DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SORRISO MT Ramielli Bogoni: Pós-graduação em Fisiologia e Prescrição do Exercício

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO DA PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO DA PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA RELATÓRIO DE ESTÁGIO DA PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA Maria de Fátima Rodrigues Ferreira Provas destinadas à obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-Escolar e 1. º Ciclo do Ensino Básico INSTITUTO

Leia mais

INFORMAÇÃO DA PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 2017/18 CÓDIGO: 26

INFORMAÇÃO DA PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 2017/18 CÓDIGO: 26 INFORMAÇÃO DA PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 201/18 Despacho normativo n.º 4-A/2018, de 14 de fevereiro DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA Ano de Escolaridade: 9º CÓDIGO: 26 Duração: 4 minutos+4 minutos 1.ª/2.ª

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES FÍSICAS EM ESCOLARES COM IDADE DE 9 E 10 ANOS NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA-PR

AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES FÍSICAS EM ESCOLARES COM IDADE DE 9 E 10 ANOS NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA-PR Revista CPAQV - Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida - ISSN: 2178-7514 v.1, n. 1, 2009 AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES FÍSICAS EM ESCOLARES COM IDADE DE 9 E 10 ANOS NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA-PR

Leia mais

ESTUDO DA IDEAÇÃO SUICIDA

ESTUDO DA IDEAÇÃO SUICIDA ESCOLA SUPERIOR DE ALTOS ESTUDOS Ana Luísa Torres Cabete ESTUDO DA IDEAÇÃO SUICIDA EM ADOLESCENTES COM CONSUMO DE ÁLCOOL Tese de Mestrado em Psicologia Clínica no Ramo de Psicoterapia e Psicologia Clínica,

Leia mais

PERFIL MOTOR DOS ESCOLARES INGRESSANTES NO ENSINO FUNDAMENTAL I DA ESCOLA MUNICIPAL FREI FLORENTINO DA CIDADE DE MUZAMBINHO-MG

PERFIL MOTOR DOS ESCOLARES INGRESSANTES NO ENSINO FUNDAMENTAL I DA ESCOLA MUNICIPAL FREI FLORENTINO DA CIDADE DE MUZAMBINHO-MG DANILO DE SOUZA FELIPE EDILSON DONIZETTI FELICIO PERFIL MOTOR DOS ESCOLARES INGRESSANTES NO ENSINO FUNDAMENTAL I DA ESCOLA MUNICIPAL FREI FLORENTINO DA CIDADE DE MUZAMBINHO-MG Trabalho de Conclusão de

Leia mais

Instituto Politécnico de Tomar. Controlo de TCA e outros off-flavours na Cortiça. Relatório de Estágio. Ana Leonor da Costa Vila Mendes

Instituto Politécnico de Tomar. Controlo de TCA e outros off-flavours na Cortiça. Relatório de Estágio. Ana Leonor da Costa Vila Mendes Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de Tecnologia de Tomar Controlo de TCA e outros off-flavours na Cortiça Relatório de Estágio Ana Leonor da Costa Vila Mendes Mestrado em Tecnologia Química

Leia mais

Luís Miguel Pereira Freitas. Mudança Conceptual no Tema Terra no Espaço com base na Interdisciplinaridade em Ciências Físicas e Naturais no 3º Ciclo

Luís Miguel Pereira Freitas. Mudança Conceptual no Tema Terra no Espaço com base na Interdisciplinaridade em Ciências Físicas e Naturais no 3º Ciclo Universidade do Minho Instituto de Educação e Psicologia Luís Miguel Pereira Freitas Mudança Conceptual no Tema Terra no Espaço com base na Interdisciplinaridade em Ciências Físicas e Naturais no 3º Ciclo

Leia mais

Processamento fonológico e habilidades iniciais. de leitura e escrita em pré-escolares: enfoque no. desenvolvimento fonológico

Processamento fonológico e habilidades iniciais. de leitura e escrita em pré-escolares: enfoque no. desenvolvimento fonológico Renata Maia Vitor Processamento fonológico e habilidades iniciais de leitura e escrita em pré-escolares: enfoque no desenvolvimento fonológico Dissertação de mestrado apresentada ao curso de Pós-Graduação

Leia mais

VALORES NO DESPORTO - O QUE É PARA MIM IMPORTANTE NO DESPORTO: A OPINIÃO DOS ATLETAS DA SELECÇÃO PORTUGUESA DE ANDEBOL SUB-20

VALORES NO DESPORTO - O QUE É PARA MIM IMPORTANTE NO DESPORTO: A OPINIÃO DOS ATLETAS DA SELECÇÃO PORTUGUESA DE ANDEBOL SUB-20 VALORES NO DESPORTO - O QUE É PARA MIM IMPORTANTE NO DESPORTO: A OPINIÃO DOS ATLETAS DA SELECÇÃO PORTUGUESA DE ANDEBOL SUB-20 (2009) Susana Isabel Vicente Ramos Professora na Faculdade de Ciências do Desporto

Leia mais

5. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

5. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 5. APRESENTAÇÃO DOS RESLTADOS O tratamento estatístico guiar-nos-á à apresentação dos resultados, com vista a responder adequadamente às questões, objectivos e hipóteses formuladas neste trabalho. Para

Leia mais

CAPITULO III METODOLOGIA

CAPITULO III METODOLOGIA CAPITULO III METODOLOGIA Após o enquadramento teórico dos diversos conceitos implícitos nesta investigação, assim como uma revisão da literatura que se debruçaram sobre esta área de estudo, passamos a

Leia mais

AGRADECIMENTOS. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.

AGRADECIMENTOS. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. i AGRADECIMENTOS A toda minha família e meus amigos, pela paciência e apoio. Ao meu orientador, Prof. Dante de Rose Jr., pelo crédito e apoio irrestrito, todo meu carinho e admiração. Aos professores Osvaldo

Leia mais

Desempenho em prova de Memória de Trabalho Fonológica no adulto, no idoso e na criança Palavras Chaves: Introdução

Desempenho em prova de Memória de Trabalho Fonológica no adulto, no idoso e na criança Palavras Chaves: Introdução Desempenho em prova de Memória de Trabalho Fonológica no adulto, no idoso e na criança Palavras Chaves: memória de trabalho fonológica; teste de repetição de não palavras; envelhecimento. Introdução A

Leia mais

UM OLHAR CIENTÍFICO PARA OS PROBLEMAS COGNITIVOS NA NF1

UM OLHAR CIENTÍFICO PARA OS PROBLEMAS COGNITIVOS NA NF1 UM OLHAR CIENTÍFICO PARA OS PROBLEMAS COGNITIVOS NA NF1 (ponto da situação do estudo apresentado em 2014) Inês Bernardino 21 Maio 2016 Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra Modelo animal de doença:

Leia mais

Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ensino do Português como Língua Segunda e

Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ensino do Português como Língua Segunda e Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ensino do Português como Língua Segunda e Estrangeira, realizada sob a orientação científica de Professora

Leia mais

Revista Brasileira de Futsal e Futebol ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Futsal e Futebol ISSN versão eletrônica 158 A INFLUÊNCIA DO FUTSAL NO DESENVOLVIMENTO MOTOR EM ADOLESCENTES DE 13 E 14 ANOS Fábio de Freitas 1 Cac Rodrigues 2 RESUMO A pesquisa tem como objetivo comparar o desempenho motor em adolescentes de

Leia mais

TESTE DESENVOLVIMENTO MOTOR: VALIDADE E CONSISTÊNCIA PARA OS ABRIGADOS DO PROJETO COPAME

TESTE DESENVOLVIMENTO MOTOR: VALIDADE E CONSISTÊNCIA PARA OS ABRIGADOS DO PROJETO COPAME TESTE DESENVOLVIMENTO MOTOR: VALIDADE E CONSISTÊNCIA PARA OS ABRIGADOS DO PROJETO COPAME INTRODUÇÃO CLÁUDIA DANIELA BARBIAN CAROLINE LUCIA STULP SANDRA MARA MAYER Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Leia mais

A classificação do exame corresponde à média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações das duas provas (escrita e prática).

A classificação do exame corresponde à média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações das duas provas (escrita e prática). INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Nº 2/2016 EDUCAÇÃO FÍSICA Prova Escrita e Prova Prática Maio 2016 Prova 28 2016 2.º Ciclo do Ensino Básico (Decreto-Lei n.º 17/2016, de 4 de abril) O presente

Leia mais

INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Nº 22/2017 EXPRESSÕES ARTÍSTICAS E FÍSICO MOTORAS Prova Escrita e Prova Prática Maio de 2017

INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Nº 22/2017 EXPRESSÕES ARTÍSTICAS E FÍSICO MOTORAS Prova Escrita e Prova Prática Maio de 2017 INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Nº 22/2017 EXPRESSÕES ARTÍSTICAS E FÍSICO MOTORAS Prova Escrita e Prova Prática Maio de 2017 Prova 23 2017 1.º Ciclo do Ensino Básico (Decreto-Lei n.º 17/2016,

Leia mais

O DESENVOLVIMENTO MOTOR E AS IMPLICAÇÕES DA DESNUTRIÇÃO: UM ESTUDO COMPARATIVO DE CRIANÇAS NA FAIXA ETÁRIA DE 4 A 5 ANOS

O DESENVOLVIMENTO MOTOR E AS IMPLICAÇÕES DA DESNUTRIÇÃO: UM ESTUDO COMPARATIVO DE CRIANÇAS NA FAIXA ETÁRIA DE 4 A 5 ANOS O DESENVOLVIMENTO MOTOR E AS IMPLICAÇÕES DA DESNUTRIÇÃO: UM ESTUDO COMPARATIVO DE CRIANÇAS NA FAIXA ETÁRIA DE 4 A 5 ANOS CHRYSTIANE VASCONCELOS DE ANDRADE TOSCANO JORGE LOPES CAVALCANTE NETO ALESSANDRA

Leia mais

1 OBJETO DE AVALIAÇÃO

1 OBJETO DE AVALIAÇÃO Informação- Prova de Equivalência à Frequência Educação Física Prova 28 2016 2º Ciclo do Ensino Básico O presente documento divulga informação relativa à prova de equivalência à frequência do 2º Ciclo

Leia mais

INFORMAÇÃO DA PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA (ADAPTADA) 2017

INFORMAÇÃO DA PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA (ADAPTADA) 2017 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS POETA ANTÓNIO ALEIXO INFORMAÇÃO DA PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA (ADAPTADA) 2017 Despacho normativo nº1-a/2017 de 10 de fevereiro DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA Ano de Escolaridade:

Leia mais

PERFIL MOTOR DE ESCOLARES SOBREPESOS E OBESOS DE AMBOS OS SEXOS NA FAIXA ETÁRIA DE 9 E 10 ANOS

PERFIL MOTOR DE ESCOLARES SOBREPESOS E OBESOS DE AMBOS OS SEXOS NA FAIXA ETÁRIA DE 9 E 10 ANOS PERFIL MOTOR DE ESCOLARES SOBREPESOS E OBESOS DE AMBOS OS SEXOS NA FAIXA ETÁRIA DE 9 E 10 ANOS Liene Mílcia Ap. Josué Orientadora: Prof. Adj. Tamara Goldberg Co-orientador: Prof. Dr. Milton V. do Prado

Leia mais

A toda a minha família e amigos que, cada um com a sua particularidade, me foi relevante e importante com todo o seu carinho e apoio emocional.

A toda a minha família e amigos que, cada um com a sua particularidade, me foi relevante e importante com todo o seu carinho e apoio emocional. AGRADECIMENTOS A realização desta investigação e dissertação não teria sido possível sem o auxílio e apoio de determinadas pessoas, as quais merecem toda a minha gratidão: Ao Professor Doutor João Justo,

Leia mais

EFEITO DO TREINAMENTO DE EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE SOBRE A MARCHA DE IDOSAS

EFEITO DO TREINAMENTO DE EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE SOBRE A MARCHA DE IDOSAS FABIANO CRISTOPOLISKI EFEITO DO TREINAMENTO DE EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE SOBRE A MARCHA DE IDOSAS Dissertação de Mestrado defendida como pré-requisito para a obtenção do título de Mestre em Educação

Leia mais

Os Efeitos da Licença Maternidade sobre Salário e Emprego da Mulher no Brasil

Os Efeitos da Licença Maternidade sobre Salário e Emprego da Mulher no Brasil Sandro Sacchet de Carvalho Os Efeitos da Licença Maternidade sobre Salário e Emprego da Mulher no Brasil Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de

Leia mais

O impacto do burnout no sentido de humor : um estudo empírico realizado em contexto hospitalar

O impacto do burnout no sentido de humor : um estudo empírico realizado em contexto hospitalar O mundo com humor é um mundo diferente; torna as pessoas especiais e faz com que todos apreciem a sua presença, é bom para o corpo e para o espirito e, não fazendo desaparecer os problemas, torna-os mais

Leia mais

Escola de Ciências Sociais e Humanas. Departamento de Psicologia Social e das Organizações

Escola de Ciências Sociais e Humanas. Departamento de Psicologia Social e das Organizações Escola de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Psicologia Social e das Organizações Efeitos do Paradoxo da Divisão Desigual do Trabalho Doméstico na Satisfação no Relacionamento Susana Ribas Rilhó

Leia mais

TITULO DA DISSERTAÇÃO: Respostas Emocionais (Ansiedade, Stress, e Depressão), Coping e Dor em Estudantes Universitários

TITULO DA DISSERTAÇÃO: Respostas Emocionais (Ansiedade, Stress, e Depressão), Coping e Dor em Estudantes Universitários NOME: Isabel Cristina de Sousa Rotchild Barriga DEPARTAMENTO: Departamento de Psicologia ORIENTADOR: Prof. Dr. José Luís Pais Ribeiro DATA: 28 de Setembro de 2007 TITULO DA DISSERTAÇÃO: Respostas Emocionais

Leia mais

RAFAELA CALLEGARI CARNEIRO. PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS NO BRASIL: Uma Revisão de Literatura

RAFAELA CALLEGARI CARNEIRO. PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS NO BRASIL: Uma Revisão de Literatura RAFAELA CALLEGARI CARNEIRO PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS NO BRASIL: Uma Revisão de Literatura Belo Horizonte 2010 RAFAELA CALLEGARI CARNEIRO PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS NO BRASIL: Uma Revisão

Leia mais

Resumo. Palavras-chave: metáfora; compreensão de leitura; processamento de metáforas

Resumo. Palavras-chave: metáfora; compreensão de leitura; processamento de metáforas Resumo Resumo A metáfora é uma poderosa ferramenta de organização mental e de perspectiva sobre o mundo. Através deste mecanismo cognitivo e linguístico, determinados domínios de conhecimento são conceptualizados

Leia mais

MODALIDADE DE TRÊS TAMBORES DA RAÇA QUARTO DE MILHA: EFEITO DO SEXO

MODALIDADE DE TRÊS TAMBORES DA RAÇA QUARTO DE MILHA: EFEITO DO SEXO MODALIDADE DE TRÊS TAMBORES DA RAÇA QUARTO DE MILHA: EFEITO DO SEXO Thiago de Souza VIEIRA 1, Márcio de Oliveira LEAL JÚNIOR¹, Gabriel Pinheiro CALAZANS¹, Irineu Fernandes dos SANTOS NETO¹, Diógenes FERREIRA

Leia mais

A classificação da prova corresponde à média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações das duas provas (escrita e prática).

A classificação da prova corresponde à média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações das duas provas (escrita e prática). INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Nº 12/2017 EDUCAÇÃO FÍSICA Prova Escrita e Prova Prática Maio 2017 Prova 26 2017 3.º Ciclo do Ensino Básico (Decreto-Lei n.º 17/2016, de 4 de abril) O presente

Leia mais

LISTA DE TABELAS. Página

LISTA DE TABELAS. Página vi LISTA DE TABELAS Página TABELA 1 - Tipos psicológicos da equipe A 66 TABELA 2 - Tipos psicológicos da equipe B 66 TABELA 3 - Média dos estados de humor da equipe A em quatro 70 momentos diferentes TABELA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO COPPEAD DE ADMINISTRAÇÃO ANDRE TAUCEI SCHELLENBERGER

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO COPPEAD DE ADMINISTRAÇÃO ANDRE TAUCEI SCHELLENBERGER UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO COPPEAD DE ADMINISTRAÇÃO ANDRE TAUCEI SCHELLENBERGER Análise dos principais determinantes de risco Brasil e sua capacidade em explicar as variações do CDS

Leia mais

ÍNDICE. Resumo Agradecimentos Índice Geral Índice de Tabelas Índice de Anexos CAPÍTULO I 1 1. INTRODUÇÃO 1

ÍNDICE. Resumo Agradecimentos Índice Geral Índice de Tabelas Índice de Anexos CAPÍTULO I 1 1. INTRODUÇÃO 1 RESUMO Este trabalho tem por base verificar se existe associação entre os parâmetros da Condição Física Funcional e os níveis da PCR sanguínea. Para a realização da pesquisa, foi seleccionada uma amostra

Leia mais

Vanessa da Costa Martins A perceção do clima de segurança e os seus efeitos na Segurança e Saúde no Trabalho

Vanessa da Costa Martins A perceção do clima de segurança e os seus efeitos na Segurança e Saúde no Trabalho Vanessa da Costa Martins A perceção do clima de segurança e os seus efeitos na Segurança e Saúde no Trabalho Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Ciências Militares Navais, na especialidade de

Leia mais

Criatividade, Autoconceito e Desempenho Académico em Estudantes Universitários de Artes e Ciências

Criatividade, Autoconceito e Desempenho Académico em Estudantes Universitários de Artes e Ciências UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ciências Sociais e Humanas Criatividade, Autoconceito e Desempenho Académico em Estudantes Universitários de Artes e Ciências Sara Daniela da Silva Santos Dissertação para

Leia mais

Motivação, Ansiedade e Burnout em jovens atletas. Agradecimentos

Motivação, Ansiedade e Burnout em jovens atletas. Agradecimentos Agradecimentos Este trabalho foi realizado para conclusão da Licenciatura em Educação Física. Foram dois anos de intenso trabalho e esforço da minha parte. Depois de um dia de leccionação na minha escola,

Leia mais

Por último dedico este trabalho ao meu sobrinho Lourenço e afilhado João.

Por último dedico este trabalho ao meu sobrinho Lourenço e afilhado João. Agradecimentos A toda a minha família pelo seu apoio incondicional, compreensão, sobretudo nos momentos mais críticos e, a sua dedicada atenção. Á Professora Doutora Maria do Céu de Melo, minha orientadora,

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Escola das Artes

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Escola das Artes UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Escola das Artes A Técnica de Respiração nos Instrumentos Musicais de Sopro: Estudo de Caso na Escola Profissional Artística do Vale do Ave - Artave Dissertação apresentada

Leia mais

5 Resultados. 5.1 Estatísticas Descritivas

5 Resultados. 5.1 Estatísticas Descritivas 49 5 Resultados 5.1 Estatísticas Descritivas O total de questionários incluídos na análise estatística do ASQ-BR foi 45.640. O questionário de 4 meses de idade foi excluído da análise, pois o tamanho da

Leia mais

Influência do BNDES na Governança das Empresas Brasileiras Listadas

Influência do BNDES na Governança das Empresas Brasileiras Listadas Fernanda Farah de Abreu Zorman Influência do BNDES na Governança das Empresas Brasileiras Listadas Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em Administração de Empresas

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PRÉVIA AO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PRÉVIA AO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL 1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UnB FACULDADE DE CEILÂNDIA-FCE CURSO DE FISIOTERAPIA CLAUDIA FERREIRA DE ARRUDA INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PRÉVIA AO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL

Leia mais

EXEMPLO. Prova de Aferição de Expressões Físico-Motoras Prova 28 2.º Ano de Escolaridade Critérios de Classificação.

EXEMPLO. Prova de Aferição de Expressões Físico-Motoras Prova 28 2.º Ano de Escolaridade Critérios de Classificação. Prova de Aferição de Expressões Físico-Motoras Prova 28 2.º Ano de Escolaridade 17 Decreto-Lei n.º 17/16, de 4 de abril Critérios de Classificação 5 Páginas Prova 28 CC Página 1/ 5 CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

PSICOMOTRICIDADE E EDUCAÇÃO FÍSICA ALIADAS À MELHORA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

PSICOMOTRICIDADE E EDUCAÇÃO FÍSICA ALIADAS À MELHORA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL PSICOMOTRICIDADE E EDUCAÇÃO FÍSICA ALIADAS À MELHORA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL PATRÍCIA ESPÍNDOLA MOTA VENÂNCIO 2 JAIRO TEIXEIRA JUNIOR ROBERTA MENDES FERNANDES VIVIANE LEMOS SILVA FERNANDES CRISTINA

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA VISÃO PARA A MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO ESTÁTICO EM JOVENS

UTILIZAÇÃO DA VISÃO PARA A MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO ESTÁTICO EM JOVENS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS UTILIZAÇÃO DA VISÃO PARA A MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO ESTÁTICO EM

Leia mais

Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagem

Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagem Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagem Elisabete Borges 1 2 3 4 & Margarida Abreu 5 1 Escola Superior de enfermagem do Porto, Professora Adjunta, (elisabete@esenf.pt); 2 Escola de Enfermagem

Leia mais

Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares Viseu

Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares Viseu Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares Viseu Relatório Final IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE PARTITURAS NO 2º CICLO DO ENSINO DA MÚSICA - ESTUDO CASO REALIZADO NO CONSERVATÓRIO DE

Leia mais

NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA E DESEMPENHO MOTOR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DA PERIFERIA DE MOSSORO RN

NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA E DESEMPENHO MOTOR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DA PERIFERIA DE MOSSORO RN NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA E DESEMPENHO MOTOR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DA PERIFERIA DE MOSSORO RN JOANA DARK LOPES DE ALMEIDA; lopes_darkinha@hotmail.com ISIS KELLY DOS SANTOS; isisk2@hotmail.com KESLEY

Leia mais

CAPÍTULO III METODOLOGIA

CAPÍTULO III METODOLOGIA CAPÍTULO III METODOLOGIA 3.1. Selecção Inicial da Amostra A selecção inicial da amostra foi efectuada com base na tabela classificativa da Federação Portuguesa de Rugby (FPR), relativa ao ano de 2004/2005.

Leia mais

ANÁLISE DE CTD E CTP DE HANDEBOL EM ESCOLARES

ANÁLISE DE CTD E CTP DE HANDEBOL EM ESCOLARES RITHELLE BRENA RODRIGUES GOMES ANÁLISE DE CTD E CTP DE HANDEBOL EM ESCOLARES Belo Horizonte Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional /UFMG 2014 RITHELLE BRENA RODRIGUES GOMES ANÁLISE

Leia mais

Personalidade de marcas de fast-food: uma comparação entre consumidores jovens brasileiros e americanos

Personalidade de marcas de fast-food: uma comparação entre consumidores jovens brasileiros e americanos Fernanda Marcia Araujo Maciel Personalidade de marcas de fast-food: uma comparação entre consumidores jovens brasileiros e americanos Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação

Leia mais

COORDENAÇÃO MOTORA, NÍVEL SOCIOECONÔMICO E A PRÁTICA ESPORTIVA EXTRACLASSE: UM ESTUDO COM ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO

COORDENAÇÃO MOTORA, NÍVEL SOCIOECONÔMICO E A PRÁTICA ESPORTIVA EXTRACLASSE: UM ESTUDO COM ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO 9 Educação Física em Revista - EFR 2014, v. 8, n. 2, p. 09-24 Artigo Original COORDENAÇÃO MOTORA, NÍVEL SOCIOECONÔMICO E A PRÁTICA ESPORTIVA EXTRACLASSE: UM ESTUDO COM ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE PSICOLOGIA MILENA DE OLIVEIRA ROSSETTI

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE PSICOLOGIA MILENA DE OLIVEIRA ROSSETTI UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE PSICOLOGIA MILENA DE OLIVEIRA ROSSETTI Inventário de comportamentos sexuais da criança: normatização brasileira e novas evidências de validade São Paulo 2016 2 MILENA

Leia mais

METODOLOGIAS ADAPTADAS PARA AUTISTAS EM DUAS APAES DO PARANÁ

METODOLOGIAS ADAPTADAS PARA AUTISTAS EM DUAS APAES DO PARANÁ METODOLOGIAS ADAPTADAS PARA AUTISTAS EM DUAS APAES DO PARANÁ CARNEIRO, B. S. 1 ; OLIVEIRA, M. B. 1 ; PEDERSOLI, G. R. R. 1 ; SANTOS, L. F. 1 ; MENEGHIN, E. M. 1 ; SILVA, C. V. da 2 1 Discente do Curso

Leia mais

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO DA PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA Tânia Sofia Ribeiro Ferro Provas destinadas à obtenção do grau de Mestre Mestrado de Qualificação para a Docência em Educação Pré-Escolar

Leia mais