Determinação da Resistência à Compressão do Betão através de Ensaios de Carotes não Normalizados

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1 Determinação da Resistência à Compressão do Betão através de Ensaios de não Normalizados L. Fernandes 3 D. Dias da Costa 1,3 H. Costa 2,4 E. Júlio 2,5 RESUMO A avaliação da resistência à compressão do betão em estruturas existentes pode ser efetuada in-situ através de ensaios não-destrutivos (NDT) ou parcialmente destrutivos. Contudo, a generalidade destes ensaios mede uma grandeza diferente da pretendida, a qual é depois correlacionada com a resistência à compressão através de expressões empíricas calibradas. Embora existam normas para a realização de ensaios de carotes, na prática nem sempre é possível cumprir os requisitos dimensionais, como no caso de edifícios históricos. Acresce ainda que, atendendo à recente evolução do material betão, sobretudo em termos de limite superior da resistência à compressão e de limite inferior de densidade, a precisão das estimativas fornecidas pelas normas é por vezes reduzida. Neste artigo, descreve-se um trabalho experimental com vista a caracterizar e correlacionar a resistência à compressão de betões representativos das diferentes classes de resistência e de densidade consideradas no Eurocódigo 2, com os valores obtidos através do ensaio de carotes de diferentes dimensões. Palavras-chave: Ensaios Não Destrutivos (NDT); Velocidade de Propagação de Ultra-Sons; Dureza Superficial; Betão de Densidade Normal (BDN); Betão Estrutural de Agregados Leves (BEAL) INESC Coimbra, Rua Antero de Quental 199, Coimbra, Portugal ICIST Lisboa, Av. Rovisco Pais, Lisboa, Portugal Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Coimbra, Rua Luís Reis Santos, Coimbra, Portugal Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, Rua Pedro Nunes - Quinta da Nora, Coimbra, Portugal Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Av. Rovisco Pais, Lisboa, Portugal

2 1. INTRODUÇÃO A avaliação do controlo de qualidade e de durabilidade do betão tornou-se muito importante durante os últimos anos, especialmente na área de reabilitação. Consequentemente, observou-se o desenvolvimento das técnicas de avaliação da resistência à compressão em estruturas existentes. Os métodos de ensaios in situ disponíveis podem ser classificados em destrutivos, parcialmente destrutivos ou não destrutivos (NDT). Habitualmente adotam-se estes dois últimos ensaios quando se pretende minimizar o impacto na avaliação da resistência à compressão em estruturas existentes [1]. É de salientar que os NDT mais utilizados in situ são o ensaio da medição da Velocidade de Propagação dos Ultra- Sons (UPV) e o ensaio da medição da Dureza Superficial (RB), enquanto que a determinação da resistência à compressão, através de ensaios parcialmente destrutivos, envolve usualmente a extração de carotes, as quais são posteriormente ensaiadas à compressão. Uma vez que os NDT medem outras propriedades indiretamente relacionáveis com a resistência à compressão, é necessário recorrer a curvas de calibração (correlação). As referências normativas disponíveis para os NDT e para os ensaios à compressão através de carotes encontram-se no Quadro 1. Quadro 1. Referências Normativas para os NDT Tipo de Ensaio BS ASTM NP EN 1881: Part 120 (1983) [2] C42 (1991) [5] (2009) [8] UPV 1881: Part 203 (1986) [3] C (1991) [6] (2007) [9] RB 1881: Part 202 (1986) [4] C (1991) [7] (2003) [10] A seleção do(s) ensaio(s) mais adequado(s) depende da situação em particular, existindo alguns fatores que devem ser tidos em conta: i) grau de destruição; ii) orçamento; iii) tempo de ensaio; e iv) calibração do ensaio [11]. No Quadro 2 apresenta-se uma estimativa da precisão, com um intervalo de confiança de 95%, em diferentes ensaios. Refere-se que, no caso de carotes normalizadas, basta usualmente ensaiar três provetes para uma precisão de 5%. Já no caso do ensaio UPV, um só ensaio alcança uma precisão de 20%. Quadro 2. Precisão na estimativa da resistência à compressão para diferentes ensaios [12,13] Tipo de ensaio normalizadas de diâmetro reduzido UPV RB Precisão com um intervalo de confiança de 95% ± 5% (3 provetes) 10% (9 provetes) ± 20% (1 ensaio) ± 25% (12 ensaios) 2. OBJETIVOS O programa experimental foi definido com os seguintes objetivos principais: i) correlacionar a resistência à compressão obtida em carotes com a resistência à compressão normalizada para um número significativo de classes de resistência de betão de densidade normal e leve [14]; ii) analisar a possibilidade de utilizar carotes de dimensões inferiores às regulamentares, no sentido de se reduzir o impacte na estrutura existente, para o efeito, utilizaram-se diâmetros, d, de 22 mm, 45 mm e 104 mm; iii) correlacionar as grandezas medidas nos NDT selecionados, o UPV e o RB, com a resistência à compressão em carotes e com a resistência à compressão normalizada. 2

3 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 As composições definidas incluem um número significativo de classes de resistência de betão de densidade leve e normal [12], sendo apresentadas em duas séries: na primeira foram produzidos betões de densidade normal (BDN), de 20 MPa a 110 MPa de resistência à compressão (totalizando oito amassaduras); 3.1 Materiais na segunda foram produzidos Betões Estruturais de Agregados Leves (BEAL), de 20 MPa a 60 MPa de resistência à compressão (totalizando cinco amassaduras). Na definição da composição dos betões foram tidos em conta os seguintes aspetos fundamentais: i) parâmetros e resistência da pasta ligante; ii) forma e granulometria dos agregados; iii) massas volúmicas dos constituintes; e iv) perda de resistência intrínseca aos agregados leves. O estudo da composição dos betões foi efetuado pelos métodos desenvolvidos em [15,16]. As dosagens para cada uma das amassaduras são apresentadas no Quadro 3. Quadro 3. Composições (dosagens em kg/m 3 ): a) BDN; b) BEAL a) b) Constituintes C20 C30 C40 C50 C60 C80 C100 C110 Constituintes LC20 LC30 LC40 LC50 LC60 CEM II-B/L 32,5 R CEM II-B/L 32,5 R CEM II-A/L 42,5 R CEM II-A/L 42,5 R CEM I 52,5 R Adjuvante (20HE) 0,9 2 1,9 4,4 5,8 Sílica fumo Água efetiva Adjuvante (20HE) - 0,9 1,8 2,8 4,1 6,5 9,6 13,5 Água absorção Água efetiva Areia fina 0/3 (amarela) Areia fina 0/3 (amarela) Areia média 0/4 (branca) Areia média 0/4 (branca) Bago granítico 0/ Bago granítico 0/ Leca MD Areão silicioso 4/ Leca HD Brita granítica 5/ Os provetes cúbicos foram ensaiados à compressão em três idades diferentes (7, 38 e 90 dias), obtendo-se, por ajuste, a resistência para outras idades; a escolha da idade aos 38 dias deveu-se a limitações laboratoriais que impossibilitaram a realização dos ensaios em cubos e em carotes aos 28 dias. A Fig. 1 descreve a evolução, com a idade, da resistência à compressão em cubos, correspondentes ao ajuste das equações das resistências médias à compressão obtidas pelo EN (2010) [14] e as resistências à compressão obtidas experimentalmente. A parte esquerda descreve a evolução da resistência dos BDN e parte direita dos BEAL. a) b) Figura 1. Evolução da resistência obtida através do EN (2010) [14] e obtidas experimentalmente: a) BDN; b)beal 3

4 O valor obtido experimentalmente para o BEAL - LC60 foi inferior ao previsto devido a um erro de execução da amassadura. Sendo assim, optou-se por excluir os seus resultados nas análises seguintes. 3.2 Métodos Preparação, betonagem e condições de cura Para cada mistura foram produzidos sete provetes cúbicos, de 150 mm de aresta, e dois provetes prismáticos, de 150x150x600 mm 3. Estes foram desmoldados após 24 horas, tendo sido imediatamente transferidos para a câmara de cura, regulada para 21ºC de temperatura e 95% de humidade relativa. Os provetes prismáticos foram utilizados para realização dos seguintes ensaios: i) NDT, com avaliação da velocidade de propagação e da dureza superficial, respetivamente UPV e RB, aos 3, 7, 14, 21 e 38 dias de idade; e ii) parcialmente destrutivos, com extração de carotes, aos 38 e 90 dias de idade Ensaio UPV O ensaio de medição UPV foi efetuado utilizando o PUNDIT. O aparelho possui transdutores de frequência de 54 khz e foi previamente calibrado para uma velocidade de referência de 26μs. O ensaio foi realizado como especificado em NP EN (2007) [9], utilizando-se uma grelha nos provetes prismáticos para guia de posicionamento dos transdutores. Em cada ensaio foram efetuadas 12 leituras (embora tenha sido um valor excessivo de acordo com o Quadro 2) Ensaio RB O ensaio para medição da dureza superficial foi efetuado utilizando-se o esclerómetro de Schmidt, tipo P, com energia de impacto de 2,2 J. Em cada ensaio foram efetuadas 12 leituras, numa área de 600x150 mm 2, com uma grelha de 50 mm, a qual também serviu para o ensaio UPV. Por fim, utilizaram-se grampos e um perfil metálico para fixação do provete durante os ensaios Na execução das carotes seguiu-se a norma NP EN (2009) [8]. É de referir que foram extraídos dos provetes prismáticos de cada mistura, oito carotes de 104 mm, sete carotes de 45 mm e 10 carotes de 22 mm de diâmetro, com uma altura total de 150 mm (Fig. 2a). Efetuou-se o corte das carotes obedecendo às seguintes relações: l/d =2,0; l/d =1,0 e l/d =0,5, em que l é o comprimento e d o diâmetro da carote (Fig. 2b). De salientar que para o diâmetro de 104 mm, a relação l/d =2,0 foi substituída por l/d =1,5 por imposições geométricas do prisma. Do corte das carotes resultaram 2 carotes com 104 mm, 4 carotes com 45 mm e 5 carotes com 22 mm de diâmetro, para cada relação l/d. Após o corte, os provetes foram identificados e examinados de acordo com a NP EN (2009) [8]. Uma primeira inspeção visual procurou identificar algum tipo de anomalia implicando a rejeição do provete. De seguida, cada provete aprovado foi medido com o paquímetro, verificando-se se as dimensões não apresentavam um desvio superior a 1%. As carotes foram lavadas e secas no forno. De seguida, já após arrefecimento, foram sujeitas a capeamento para regularização das superfícies com enxofre, garantindo-se o seu paralelismo. O capeamento foi apenas efetuado para 104 mm (Fig. 2c), uma vez que o equipamento não permite efetuá-lo em carotes de diâmetro inferior de forma adequada. Nos provetes de 22 e 45 mm utilizou-se cartão prensado de elevada densidade, em cada uma das faces, para uniformizar a distribuição da carga durante o ensaio. 4

5 Figura 2. a) caroteadora e respetivos provetes prismáticos depois da extração; b) máquina de corte; e c) equipamento de capeamento e provetes capeados Os ensaios das carotes de menor diâmetro (22 e 45 mm) foram efetuados em prensa de 200 kn de capacidade, para garantir adequada sensibilidade (Fig. 3a). Por outro lado, as carotes de 104 mm foram ensaiadas em duas prensas de maior capacidade, de 1000 kn e 3000 kn (Fig. 3b-c). Figura 3. Prensa hidráulica de: a) 200 kn; b) 1000 kn; e c) de 3000 kn A velocidade de ensaio foi 0,4 MPa/s, a qual está situada no intervalo MPa/s de acordo com o especificado na norma NP EN (2009) [17]. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO O Quadro 4 apresenta o resumo dos resultados experimentais para cada mistura de betão com o respetivo ensaio (BDN em cima e BEAL em baixo). Da observação do Quadro 4 verifica-se que, embora a resistência à compressão em cubos e a UPV aumente com o aumento da classe de resistência e da idade do provete, no ensaio de dureza superficial verifica-se que, para betões de classe mais elevada, o índice esclerométrico (N), não se altera significativamente com a idade, i.e., o equipamento utilizado apenas tem sensibilidade para betões de resistência mais baixa. No ensaio de carotes verifica-se que, de forma geral, a resistência à compressão aumenta com a redução da relação l/d. Observa-se também que: i) a diferença entre as relações l/d =0,5 e l/d =1,0 foi mais acentuada para carotes de diâmetro de 22 mm e de 45 mm do que para diâmetros de 104 mm; e que ii) estas diferenças se atenuam para relações l/d =1,0 e l/d =1,5 ou 2,0. Este efeito está relacionado com o confinamento proporcionado pelos pratos da prensa. É possível observar que a resistência à compressão em carotes de BDN segue uma tendência constante, a resistência aumenta com o aumento da classe de resistência e com a idade do provete, enquanto que nos BEAL é diferente, não segue esta tendência; esta dissemelhança deve-se, provavelmente, à diferença de rigidez entre a pasta ligante e os agregados leves. 5

6 Tipo de Betão Tipo de Ensaio Provetes cúbicos Quadro 4. Resumo dos resultados médios experimentais C20/LC20 C30/LC30 C40/LC40 C50/LC50 C60/LC60 C80 C100 C110 3d 38d 90d 3d 38d 90d 3d 38d 90d 3d 38d 90d 3d 38d 90d 3d 38d 90d 3d 38d 90d 3d 38d 90d 14,5 18,0 20,6 23,1 26,9 28,9 35,8 38,7 44,1 43,5 52,7 55,4 53,5 65,2 71,8 61,9 73,6 74,0 80,4 96,4 107,9 89,4 102,4 109,0 UPV (km/s) 3,3 3,8-3,6 4,0-3,8 4,3-4,1 4,5 4,1 4,7-4,4 4,7-4,5 4,8-4,6 4,9 - RB (N) 16,7 22,0-24,8 29,0-27,5 31,8-30,0 37,6 34,5 38,4-36,5 39,0-42,3 44,2-45,4 45,8 - BDN 22mm 45mm l/d=0,5-38,6 35,4-51,0 47,9-54,2 53,0-61,6 71,4-69,5 85,0-83,1 85,7-93,6 103,1-101,4 100,7 l/d=1,0-17,6 14,6-28,3 30,9-24,7 27,8-41,2 44,8-52,6 54,1-55,9 55,5-65,6 64,6-77,3 79,9 l/d=2,0-14,2 13,8-26,0 31,2-24,7 25,8-40,4 41,7-49,0 47,1-53,3 62,3-64,8 60,2-73,0 75,7 l/d=0,5-17,9 42,4-37,1 49,3-40,8 53,8-73,9 82,7-84,6 92,4-101,9 95,9-116,7 119,7-124,6 122,7 l/d=1,0-16,5 20,4-27,7 28,7-28,6 29,7-48,1 49,0-55,7 57,3-70,3 69,7-88,4 76,4-87,9 83,8 l/d=2,0-13,3 19,2-25,3 29,7-27,5 33,2-41,7 40,5-50,5 44,0-58,1 62,4-77,5 78,8-81,7 69,8 104mm l/d=0,5-26,9 34,1-44,9 46,3-46,6 50,3-56,3 53,5-60,4 71,1-66,5 87,2-95,5 100,6-97,6 101,2 l/d=1,0-17,1 25,5-27,9 32,2-35,1 41,2-42,1 42,6-51,8 62,3-65,1 70,2-92,1 90,4-91,6 94,0 l/d=1,5-16,3 20,2-26,0 29,4-29,9 33,5-33,7 37,5-49,2 53,2-63,3 65,6-91,4 92,0-90,9 92,8 Provetes cúbicos 3d 38d 90d 3d 38d 90d 3d 38d 90d 3d 38d 90d 3d 38d 90d 3d 38d 90d 3d 38d 90d 3d 38d 90d 17,9 21,8 23,9 28,2 32,5 35,2 40,9 46,8 51,2 51,8 53,6 55,7 53,4 54,1 58,6 UPV (km/s) 3,5 3,7-3,7 4,0-3,6 4,1-3,9 4,4-3,7 4,1 - RB (N) 16,7 22,4-21,6 24,8-23,2 26,1-29,4 31,2-37,5 38,6 - BEAL 22mm 45mm l/d=0,5-22,1 27,3-26,1 33,1-37,7 40,4-50,3 60,7-58,8 - l/d=1,0-19,1 16,4-23,1 23,0-27,8 28,0-33,4 40,9-34,9 - l/d=2,0-18,1 15,3-20,7 22,1-23,8 27,3-34,9 36,5-31,4 - l/d=0,5-22,4 26,2-27,3 32,9-38,1 44,7-52,0 57,3-49,9 - l/d=1,0-20,6 21,8-24,4 24,9-34,6 34,7-40,7 39,6-40,8 - l/d=2,0-19,6 20,4-22,2 27,5-31,9 31,9-38,9 37,7-37,6-104mm l/d=0,5-23,0 24,8-26,7 29,6-36,0 40,7-39,9 51,7-45,6 - l/d=1,0-22,2 16,3-26,1 24,7-38,2 38,7-42,2 52,2-49,9 - l/d=1,5-23,1 20,8-22,8 23,5-36,3 37,2-39,7 45,5-42,7-4.1 Coeficientes de Variação A Fig.4 contém os valores mínimos, máximos e médios de CV para os diferentes tipos de ensaio em função dos BDN e BEAL. a) b) Figura 4. Valores mínimos, máximos e médios de CV para: a) BDN; b) BEAL Da análise da Fig. 4 é possível observar o seguinte: a variabilidade é reduzida: i) no ensaio de compressão em cubos, não excede 11%; e ii) no ensaio UPV, não excede os 3%. Este último confirma a pouca variabilidade dos resultados do ensaio UPV; o coeficiente de variação pode atingir 16% no ensaio de avaliação da dureza superficial devido, sobretudo, à variância da dureza superficial induzida pela presença de vazios ou de agregados; nos ensaios de carotes, os valores do coeficiente de variação estão compreendidos entre 3% e 17%, dependendo do diâmetro e da relação l/d. Os valores mais elevados surgem quando o número de provetes é menor; neste caso o valor máximo surge nas carotes de 104 mm, para l/d =1,5, uma vez que apenas foram considerados 2 provetes. 6

7 4.2 Correlações entre ensaios Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 No Quadro 5 são apresentados os valores de correlação entre ensaios para os BDN e BEAL, apresentando-se na Fig. 5, o gráfico ilustrativo para cada tipo de betão. Refere-se que o coeficiente de correlação entre o ensaio UPV e as carotes é elevado (superior a 0,91) no caso dos BDN, descendo para 0,65 no caso do BEAL. Em ambos os betões as piores correlações surgem para carotes de 104 mm devido ao reduzido número de provetes. Quadro 5. Coeficientes de correlação entre os ensaios realizados BDN BEAL PUNDIT Esclerómetro Cubos PUNDIT Esclerómetro Cubos 22mm 45mm 104mm l/d=0,5 0,94 0,91 0,85 l/d=0,5 0,90 0,96 0,92 l/d=1,0 0,95 0,92 0,96 22mm l/d=1,0 0,96 0,84 0,85 l/d=2,0 0,97 0,94 0,97 l/d=2,0 0,87 0,98 0,78 l/d=0,5 0,97 0,95 0,97 l/d=0,5 0,90 0,96 0,92 l/d=1,0 0,98 0,91 0,98 45mm l/d=1,0 0,90 0,98 0,95 l/d=2,0 0,99 0,93 0,99 l/d=2,0 0,77 0,80 0,94 l/d=0,5 0,91 0,91 0,91 l/d=0,5 0,86 0,84 0,89 l/d=1,0 0,95 0,86 0,98 104mm l/d=1,0 0,83 0,81 0,95 l/d=1,5 0,91 0,80 0,94 l/d=1,5 0,65 0,74 0,87 a) b) Figura 5. Resistência à compressão em carotes de: a) 22 mm e l/d =0,5 vs. UPV para BDN; b) 104 mm e l/d =1,5 para BEAL Relativamente ao índice esclerométrico e à resistência à compressão no BDN obtiveram-se coeficientes de correlação superiores a 0,91, para carotes de 45 mm e 22 mm, enquanto que, na mesma situação, o coeficiente reduz para cerca de 0,80 em BEAL. No caso de carotes de 104 mm, o coeficiente de correlação reduz para cerca de 0,74, para os dois tipos de betão. Na Fig. 6 compara-se a resistência à compressão em carotes com o índice esclerométrico para as diferentes amassaduras. a) b) Figura 6. Resistência à compressão vs. índice esclerométrico em carotes de: a) 104 mm l/d =0,5 para BDN; e b) 104 mm l/d =1,5 para BEAL 7

8 O coeficiente de correlação obtido entre as resistências em carotes e em cubos de BDN é superior a 0,91 para carotes de 104 mm e 45 mm, e superior a 0,85 para carotes de 22 mm. O coeficiente de correlação dos BEAL é ligeiramente inferior mas superior, no entanto, a 0, Fatores corretivos O fator corretivo, FC, permite relacionar a resistência medida em carotes com a medida em cubos, sendo especificado nas seguintes normas: i) ASTM C42 (1991) e ii) BS 1881(1983). No Quadro 6 mostram-se os valores obtidos experimentalmente para o FC, nos casos de BDN e de BEAL. Tipo de Betão Quadro 6. FC medidos experimentalmente 104 mm 45 mm 25 mm Relação l/d Relação l/d Relação l/d 0,5 1,0 1,5 0,5 1,0 2,0 0,5 1,0 2,0 C20 0,67 1,05 1,10 1,00 1,09 1,35 0,47 1,02 1,27 C30 0,60 0,96 1,03 0,72 0,97 1,06 0,53 0,95 1,03 C40 0,83 1,10 1,29 0,95 1,35 1,41 0,71 1,57 1,57 C50 0,94 1,25 1,56 0,71 1,10 1,26 0,86 1,28 1,30 C60 1,08 1,26 1,32 0,77 1,17 1,29 0,94 1,24 1,33 C80 1,11 1,13 1,16 0,72 1,05 1,27 0,89 1,32 1,38 C100 1,01 1,05 1,06 0,83 1,09 1,24 1,03 1,47 1,49 C110 1,05 1,12 1,13 0,82 1,16 1,25 1,01 1,33 1,40 LC20 0,95 0,98 0,94 0,97 1,06 1,11 0,99 1,14 1,20 LC30 1,22 1,24 1,43 1,19 1,33 1,47 1,25 1,40 1,57 LC40 1,30 1,22 1,29 1,23 1,35 1,47 1,24 1,68 1,96 LC50 1,34 1,27 1,35 1,03 1,32 1,38 1,06 1,60 1,54 Nas Figs. 7 a 10 comparam-se os resultados medidos experimentalmente com as indicações regulamentares (ASTM C42 (1991);BS 1881(1983)) relativamente ao FC, para as diferentes relações l/d. Pode concluir-se que os valores experimentais aproximam-se das referências normativas, no caso dos BDN, afastando-se no caso dos BEAL, indiciando ser um betão fora do domínio de aplicabilidade regulamentar. Figura 7. FC vs. l/d : a) C20; b) C30; e c) C40 Figura 8. FC vs. l/d : a) C50; b) C60; e c) C80 8

9 Figura 9. FC vs. l/d : a) C100; b) C110; e c) LC20 5. CONCLUSÕES Figura 10. FC vs. l/d : a) LC30; b) LC40; e c) LC50 São de assinalar as seguintes conclusões: Ensaios NDT: i) o UPV apresenta variabilidade reduzida, permitindo caracterizar todas as classes de betão ensaiadas, independentemente do tipo de betão ou da idade do provete; ii) o teste de dureza superficial apenas é adequado para avaliar a dureza superficial em classes de resistência até 80 MPa, exigindo no mínimo 12 leituras para uma variabilidade reduzida. Ensaio de carotes não normalizadas: i) o tamanho e o tipo de agregado influenciam a resistência à compressão em carotes, sendo a variabilidade dos resultados do BEAL superior à do BDN, para classes idênticas, devida à presença dos agregados leves com menor rigidez. Neste caso, recomenda-se o aumento do número de carotes para 5 com o objetivo de reduzir a variabilidade; ii) a resistência à compressão em carotes aumenta com a redução da relação l/d, especialmente nos diâmetros mais reduzidos, devido ao confinamento introduzido pelos pratos da prensa; iii) apesar deste efeito, pode-se concluir que é possível a determinação de fatores corretivos para correlacionar a resistência à compressão em cubos e em carotes; iv) neste caso, recomenda-se a utilização da relação l/d =1,0 uma vez que apresenta correlação elevada e coeficiente de variação de 7% a 11%. Por último, é importante referir que o estudo apresentado é uma primeira aproximação ao problema e que serão em breve propostas expressões para correlação da resistência à compressão avaliada em cubos e carotes, as quais permitirão a utilização prática de carotes não normalizadas de dimensões inferiores às regulamentares. 9

10 AGRADECIMENTOS Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 Este trabalho foi financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) através do projeto com a referência PTDC/ECM/098497/2008. Agradece-se o fornecimento dos materiais às empresas: Secil, Saint-Gobain Weber, Sika e Argilis. REFERÊNCIAS [1] Abo-Qudais, S. A. (2005). "Effect of concrete mixing parameters on propagation of ultrasonic waves." Construction and Building Materials Vol.19, 4, pp [2] BS 1881 : Part 120 (1983). "Testing concrete. Method for determination of the compressive strength of concrete cores". British Standard, London. [3] BS 1881: Part 203 (1986). Testing concrete. Recommendations for measurement of velocity of ultrasonic pulses in concrete. British Standard, London. [4] BS 1881: Part 202 (1986). "Testing Concrete. Recommendations for surface hardness testing by rebound hammer ". British Standard, London. [5] ASTM C42 (1991). "Standard Test Method For Obtaining and Testing Drilled Cores and Sawed Beams of Concrete". American Society for Testing and Materials, USA. [6] ASTM C (1991). "Standard Test Method for Pulse Velocity Through Concrete". American Society for Testing and Materials, USA. [7] ASTM C (1991). "Standard Test Method for Rebound Number of Hardened Concrete". American Society for Testing and Materials, USA. [8] NP EN (2009). "Ensaios do betão nas estruturas. Parte 1:. Extracção, exame e ensaio à compressão". Instituto Português da Qualidade, Portugal. [9] NP EN (2007). "Ensaios do betão nas estruturas. Parte 4: Determinação da velocidade de propagação de ultra-sons". Instituto Português da Qualidade, Portugal. [10] NP EN (2003). "Ensaios do betão nas estruturas. Parte 2: Ensaio não destrutivo. Determinação do índice esclerométrico". Instituto Português da Qualidade, Portugal. [11] Teodoru, G. V. (1988). "Non-Destructive Testing". H.S. Lew, Detroit. [12] Bungey, J. H. (1992). "Testing concrete in structures - A guide to equipment for testing concrete in structures." CIRIA - Construction Industry Research and Information Association. [13] Veludo, J. P. (1999). "Avaliação da Resistência à Compressão do Betão através de Ensaios Não- Destrutivos". Tese de Mestrado, Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Coimbra, Coimbra. [14] NP EN (2010). "Eurocódigo 2 - Projecto de Estruturas de betão. Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios". Instituto Português da Qualidade, Portugal. [15] Costa, H., Júlio, E; Lourenço, J.A. (2010). New Mixture Design Method for Lightweight Aggregate Concrete. fib International PhD Symposium in Civil Engineering, Copenhaga, Dinamarca. [16] Lourenço, J., Júlio, E., Maranha, P. (2004). Betões de Agregados Leves de Argila Expandida. Lisboa, APEB, 196 p. [17] NP EN (2009). "Ensaios do betão endurecido. Parte 3: Resistência à compressão de provetes". Instituto Português da Qualidade, Portugal. 10

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