Exercício 1. Exercício 1

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Lúcia Furtado Oliveira
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1 Exercício 1 O Taxímetro é um aparelho de medição usado nas frotas de táxis para indicar quanto o passageiro vai pagar pela utilização desse meio de transporte. O valor total cobrado é proporcional à distância percorrida e ao tempo parado no trânsito, e pode também incluir taxas adicionais como, por exemplo, pelo transporte de bagagem. A cobrança da corrida começa no instante em que o passageiro entra no veículo (sinalizado pelo botão PA). Nessa hora, o taxímetro deve começar a funcionar, exibindo o valor da tarifa inicial que é de R$3,50. Em seguida, entra em ação um sensor magnético (SM) que indica se o carro está andando ou parado, o que é muito importante, uma vez que, para cada uma dessas situações, existe uma tarifa diferenciada. Com o carro andando, o taxímetro recebe pulsos elétricos do odômetro (OD), sendo 1 pulso por metro percorrido. A cada quilômetro rodado a conta é atualizada. O valor cobrado depende do dia e da hora: de segunda a sábado, período das 6 às 20 horas (bandeira 1), o quilômetro rodado custa R$1,80. Se for noite, domingo ou feriado (bandeira 2), o valor vai para R$2,10. Quando o táxi está parado no trânsito, o taxímetro não recebe pulsos elétricos, mas mesmo assim, a corrida fica mais cara a cada minuto que passa. Essa tarifa é de R$0,40 (ou R$24,00 a hora parada). Ainda deve-se considerar a cobrança de R$1,20 por volume colocado no porta malas do táxi. A colocação de bagagem é sinalizada pelo acionamento do botão BG, e só é válido após a entrada do passageiro. A) Modelar o taxímetro, através de uma rede de Petri, considerando o seu funcionamento apenas para bandeira 2, de maneira a indicar o valor a ser cobrado na forma de reais R e centavos C. (obs: adotar uma frequência de clock de 100 Hz ) B) Qual a marcação da rede, supondo que o táxi percorreu 1,6Km de trânsito livre e que a cada quilômetro existia um semáforo com duração de 1,3 minutos? (obs: o passageiro não tinha bagagens) Exercício 1 Page 1 1

2 Exercício 2 A mesa de controle de uma partida de basquete tem 3 botões e uma chave, a saber: IJ - inicia tempo de jogo; FG - indica que a "cesta" é de 3 pontos pois o jogador acertou a cesta estando fora do garrafão; DC - desconta, para o caso de ocorrer uma "cesta" mas sendo que esta não deve ser considerada no total de "cestas"; JF - chave bi-estável que suspende a contagem do tempo de jogo, em função de falta; nesta situação, conta-se apenas 1 ponto por cesta. CE - sensor que detecta a ocorrência de uma "cesta", quando a bola passa pelo mesmo. A descrição de um dos tempos do jogo é a seguinte: Inicialmente, quando o juiz inicia o jogo, o mesário aperta o botão IJ; um cronômetro é inicializado sendo que cada tempo do jogo demora 20 minutos; na ocorrência de uma falta, o mesário muda a posição da chave JF (JF=1), que faz com que a contagem de tempo seja suspensa, e nesta situação, a ocorrência de uma "cesta" conta apenas 1 ponto. Voltando a partida à situação regular, o mesário retorna a chave JF (JF=0) à posição devida, ou seja, o jogo está ocorrendo normalmente. Nesta situação, havendo a ocorrência de uma "cesta", se o jogador que lançou a bola estiver dentro do garrafão, a "cesta" vale 2 pontos, mas se o jogador que lançou a bola, estiver fora do garrafão, a "cesta" vale 3 pontos. Então, em ocorrendo uma "cesta", o mesário deve imediatamente após essa ocorrência, pressionar o botão FG para serem considerados os 3 pontos ao time que acabou de fazer a "cesta" ou então não pressionar o botão FG para se considerar os 2 pontos regulares. Há também a situação na qual ocorreu uma "cesta" mas ela não valeu, devendo ser descontados os pontos considerados. Nesta situação, o mesário deve apertar o botão DC para que sejam descontados os 2 pontos do time que fez a "cesta" que não valeu. Exercício 2 - continuação Como não há prorrogação, ao término dos 20 minutos de jogo corrido, uma sirene SI é acionada, indicando que aquele tempo acabou. Pede-se: Desenvolver uma rede de Petri, não segura, que faça o controle do tempo de jogo, conforme descrito acima. O sistema a ser desenvolvido deve também contabilizar o número de pontos conquistados, para apenas uma das equipes. Ao fim da contagem de tempo, seu sistema deve ser reposicionado para o início do próximo tempo. Considerar que seu sistema é comandado por um clock de 1 Hz. Page 2 2

3 Exercício 2 Descrever a rede em VHDL e completar o diagrama de tempos da simulação a partir da condição sinalizada C=0, P0=1, P1=31, P2=0, P3=0 C 31 0 Page 3 3

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5 Exercício Extra 2 Os cientistas desocupados da Austrália desenvolveram uma chocadeira com controle automático de temperatura, que varia em função da carga. A temperatura é definida manualmente, e a partir de uma carga mínima de 18 ovos, o sistema deve gerar um sinal (TE), proporcional ao número de ovos excedentes ( acima de 18). Esse sinal irá alimentar um termostato afim de manter a temperatura do sistema constante. Na entrada da chocadeira um sensor (SO) detecta o número de ovos que serão chocados. E um outro sensor (SP), na saída, detecta o número de pintinhos que nascem. Dessa forma a carga do sistema varia continuamente (ovos entrando para serem chocados e pintinhos nascendo e saindo da chocadeira) e o valor de TE deve variar proporcionalmente, respeitando a carga mínima. Além disso, capacidade máxima do sistema é de 53 ovos e se for atingido esse número o sistema deve desligar o controle, sinalizar piscando uma lâmpada vermelha (LV) e aguardar o operador. Pede-se Modelar o sistema de controle da temperatura, a partir de uma rede de Petri, que deve indicar também o número total de pintinhos que nasceram (TP). Exercício Extra 2 Page 5 5

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