SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL

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1 SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL crescente sofisticação legislativa e incremento do controlo de qualidade Teresa Antunes ANAC Gabinete de Facilitação e Segurança da Aviação Civil 1

2 REGIME DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE SEGURANÇA PRIVADA - APA Lei n.º 34/2013, de 16 de maio. Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada pela Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril. módulo de defesa pessoal formação de acordo com: FORMAÇÃO ESPECÍFICA DE ASSISTENTES DE PORTOS E AEROPORTOS SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA (APA-A) - Regulamento (CE) n.º 300/2008, de 11 de março; - Regulamento (UE) n.º 185/2010, de 4 de março; e - Programa Nacional de Formação em Segurança da Aviação Civil. 2

3 REGULAMENTO (CE) N.º 300/2008 Regulamento (CE) n.º 300/2008, de 11 de março Estabelece regras comuns para a proteção da aviação civil contra atos de interferência ilícita que ponham em causa a segurança da aviação civil. Abordagem comum no domínio da segurança da aviação civil Meiosmaiseficazesdedarassistênciaapósatosterroristascomgrande impacto no sector (Reg. 2320/2002, de 16 de dezembro) Isenções (derrogações) atendendo às dimensões da aeronave, a natureza da operação e/ou a frequência das operações nos aeroportos Medidas mais restritivas 3

4 REGULAMENTO (UE) N.º 185/2010 Regulamento (UE) n.º 185/2010, de 4 de março Medidas de execução das normas de base comuns e das medidas gerais contidas no Regulamento 300/ alterações desde 2010! Principais alterações: - Métodos e equipamentos de rastreio - Artigos proibidos (staff, provisões de bordo e provisões do aeroporto) - Rastreio de LAG (líquidos, aerossóis e géis) - Carga e correio - PIA (projeção de imagens de ameaça) 4

5 ALTERAÇÕES AO REGULAMENTO (UE) N.º 185/2010 Regulamento de Execução (UE) n.º 187/2015 da Comissão, de 6 de fevereiro de 2015 Regulamento de Execução (UE) n.º 687/2014 da Comissão, de 20 de junho de 2014 Regulamento de Execução (UE) n.º 278/2014 da Comissão, de 19 de março de 2014 Regulamento de Execução (UE) n.º 1116/2013 da Comissão, de 6 de novembro de 2013 Regulamento de Execução (UE) n.º 1103/2013 da Comissão, de 6 de novembro de 2013 Regulamento de Execução (UE) n.º 654/2013 da Comissão, de 10 de julho de 2013 Regulamento de Execução (UE) n.º 246/2013 da Comissão, de 19 de março de 2013 Regulamento de Execução (UE) n.º 189/2013 da Comissão, de 5 de março de 2013 Regulamento de Execução (UE) n.º 104/2013 da Comissão, de 4 de fevereiro de 2013 Regulamento de Execução (UE) n.º 1082/2012 da Comissão, de 9 de novembro de 2012 Regulamento de Execução (UE) n.º 711/2012 da Comissão, de 3 de agosto de 2012 Regulamento de Execução (UE) n.º 173/2012 da Comissão, de 29 de fevereiro de 2012 Regulamento de Execução (UE) n.º 1147/2011 da Comissão, de 11 de novembro de 2011 Regulamento de Execução (UE) n.º 1087/2011 da Comissão, de 27 de outubro de 2011 Regulamento de Execução (UE) n.º 859/2011 da Comissão, de 25 de agosto de 2011 Regulamento (UE) n.º 334/2011 da Comissão, de 7 de abril de 2011 Regulamento (UE) n.º 983/2010 da Comissão, de 3 de novembro de 2010 Regulamento (UE) n.º 573/2010 da Comissão, de 30 de junho de 2010 Regulamento (UE) n.º 358/2010 da Comissão, de 23 de abril de 2010 Regulamento (UE) n.º 357/2010 da Comissão, de 23 de abril de

6 REGULAMENTO (UE) N.º 185/2010 Medidas que contenham informações de segurança sensíveis são adotadas separadamente, sob a forma de Decisão. Disponibilizada segundo o princípio da necessidade de conhecer. *Foi, entretanto, publicado o Regulamento (UE) n.º 2015/1998, de 5 de novembro. Este Regulamento revoga e substitui o Regulamento (UE) n.º 185/2010, de 4 de março, sendo aplicável a partir de 1 de fevereiro de Publicada também a Decisão C(2015) 8005 da Comissão. 6

7 ANAC AUTORIDADE NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL ANAC autoridade nacional em matéria de aviação civil Decreto-Lei n.º 40/2015, de 16 de março O Presidente do Conselho de Administração é a Autoridade Nacional de Segurança da Aviação Civil ANSAC (artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 40/2015) Competências: Desenvolvimento do programa nacional de formação e treino de segurança da aviação civil, competindo-lhe a prática dos atos inerentes, tais como, aprovações, certificações e homologações de pessoas, entidades, manuais e programas. 7

8 GABINETE DE FACILITAÇÃO E SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL GABINETE DE FACILITAÇÃO E SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL (GabFalsec) Diretamente dependente do Presidente do Conselho de Administração da ANAC Competências: Aprovar programas de formação Certificar pessoas (níveis 1 a 5, 11, 12, 16 e 17 do PNFSAC)* Recertificar APAs a cada 2 anos* Controlo de qualidade * 1300 APAs certificados/recertificados este ano. 8

9 PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL PNFSAC Programa Nacional de Formação em Segurança da Aviação Civil Despacho da ANSAC, de 27 de dezembro de 2012 Formação por níveis - 17 níveis Níveis 1 a 5 e respetivos supervisores (nível 11) dependem da comprovação pelos candidatos do cumprimento dos requisitos previstos na legislação que regula a atividade de segurança privada (art.º 28.º do PNFSAC). NÍVEL 1: pessoas que executam o rastreio de pessoas, bagagens de cabina, artigos transportados e bagagem de porão. NÍVEL 2: pessoas que executam o rastreio da carga e correio. NÍVEL 3: pessoas que executam o rastreio de correio e material da transportadora aérea, de provisões de bordo edeprovisõesdoaeroporto. NÍVEL 4: pessoas que executam o controlo de veículos. NÍVEL 5: pessoas que executam o controlo de acessos ao aeroporto, as operações de vigilância e as rondas e patrulhas. 9

10 PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL EXIGÊNCIAS: Boa saúde física e mental Domínio de múltiplas competências Formação teórica, prática e em contexto real de trabalho Mínimo de 80% nas avaliações Testes de reconhecimento de imagens a cada 6 meses Recertificação a cada 2 anos: formação teórica e prática; avaliação do desempenho operacional Atualizações constantes: - Alterações legislativas - Novos procedimentos nos aeroportos - Introdução de novos equipamentos 10

11 CONTROLO DE QUALIDADE Segurança privada sujeita a controlo de qualidade por diversas entidades: - Entidades gestoras dos aeroportos - ANAC, através do GabFalsec* - Comissão Europeia** *A ANSAC pode, a todo o tempo, revogar quaisquer certificações que haja emitido quando, no âmbito das suas ações de controlo da conformidade, forem detetadas deficiências graves cuja responsabilidade seja imputável a uma ou mais pessoas (vide art.º 34.º PNFSAC) **Vide Regulamento (UE) n.º 72/2010, de 26 de janeiro 11

12 PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLO DE QUALIDADE DA SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL PNCQSAC Programa Nacional de Controlo de Qualidade da Segurança da Aviação Civil Despacho da ANSAC, de 27 de dezembro de 2012 Auditores Nacionais são equiparados a agentes de autoridade (vide Art.º 12.º) Abordagem progressiva Várias categorias de atividades de controlo da conformidade a) Auditoria à Segurança b) Inspeção c) Inquérito d) Teste 12

13 PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLO DE QUALIDADE DA SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL Apêndice 2 Plano de Controlo de Qualidade da Formação em Segurança da Aviação Civil 1. Auditorias à organização e procedimentos de uma entidade que presta formação em segurança da aviação civil Recrutamento Inquérito pessoal Exames médicos Registos de Formação 2. Inspeções a ações de formação ministradas pelas entidades auditadas Conteúdos Recursos físicos e materiais Prestação do formador 13

14 SÍNTESE Enorme evolução desde 2004 Profundas alterações na legislação que rege a segurança privada RESPONSABILIDADE DO APA NA SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL Crescente extensão e complexidade da legislação nacional e comunitária Maior exigência e intensidade do controlo de qualidade 14

15 SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL crescente sofisticação legislativa e incremento do controlo de qualidade OBRIGADA! Teresa Antunes ANAC AUTORIDADE NACIONAL DA AVIAÇÃO CIVIL Rua B, Edifício 4 Aeroporto da Portela LISBOA falsec@anac.pt; teresa.antunes@anac.pt 15