1 FORMAÇÃO INDUSTRIAL DE QUISSAMÃ E DO NORTE FLUMINENSE

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1 INTRODUÇÃO A ZONA ESPECIAL DE NEGÓCIOS EM QUISSAMÃ/RJ: DESENVOLVIMENTO PARA O PERÍODO PÓS-ROYALTIES LAYON IGNACIO DA SILVA COSTA IFF Campos layonignacio@yahoo.com.br RITA DE CÁSSIA NONATO IFF - Campos Esta pesquisa tem como objetivo estudar a constituição e o desenvolvimento da Zona Especial de Negócios (ZEN) em Quissamã/RJ, a qual foi constituída com o intuito de fomentar a economia do município. Quissamã é beneficiada pelo recebimento dos royalties advindos da exploração de petróleo na Bacia de Campos, o que dá a ele um orçamento bastante privilegiado. Quissamã, porém, vem desenvolvendo, ao longo dos anos, projetos para o desenvolvimento municipal (como é o caso da ZEN), tendo em vista esse caráter instável e finito dos royalties. A Zona Especial de Negócios em Quissamã/RJ, foi inaugurada em março de 2006 e conta com toda a infraestrutura necessária para instalação de uma empresa, como eletrificação, abastecimento de água e pavimentação e é aliada ao programa Quissamã Empreendedor, que oferece vários incentivos, tais como a redução do ICMS. Atualmente a economia do município está baseada na agricultura, pecuária e uma indústria de bens e serviços que ainda caminha provida pelos incentivos gerados através de programas financiados pelos royalties. O estudo da constituição e desenvolvimento da Zona Especial de Negócios de Quissamã torna-se relevante para entender os princípios que norteiam o desenvolvimento econômico, via atração de empresas, para o município. Para tanto, tem-se como problemática deste trabalho a seguinte questão: os incentivos territoriais e fiscais proporcionados pelo poder público municipal inserem Quissamã na guerra dos lugares? 1 FORMAÇÃO INDUSTRIAL DE QUISSAMÃ E DO NORTE FLUMINENSE O município de Quissamã está localizado na região Norte do estado do Rio de Janeiro. Conforme mostra a figura 1, o município faz limite, ao norte, com o município de Campos dos Goytacazes; a oeste, com Conceição de Macabu; ao sul, com Carapebus e a leste, com o 1 1

2 Oceano Atlântico, sendo que grande parte do município é banhada pela Lagoa Feia lagoa de água doce. Quissamã tem um único distrito sede, com cerca de habitantes ocupando uma área total de 724,2 km 2. É um município novo, pois sua emancipação político-administrativa, em relação ao município de Macaé, ocorreu há 21 anos, em 4 de janeiro de Figura 1: Municípios pertencentes à Região Norte Fluminense Fonte: Elaboração Própria, a partir do Mapa Político do Estado do Rio de Janeiro (CIDE, 2001). Em sua gênese, a economia do município era baseada na pecuária e na agricultura. A partir de 1759, a monocultura açucareira é introduzida na região de Campos dos Goytacazes, tomando o posto de carro chefe dentre as atividades econômicas. Em 1798, o 1º engenho de açúcar de Quissamã é erguido junto à antiga Fazenda Machadinha. Com o passar das décadas, a atividade foi se desenvolvendo, dando lugar a mais seis engenhos. A importância econômica do Norte Fluminense pode ser medida pelo expressivo número de engenhos que possuía ao final do século XVIII e sua conseqüente produção, bem como pelo desenvolvimento de atividades ligadas a subsistência. Nesse período, Campos dos Goytacazes se apresentava como centro econômico da região, em função da atividade açucareira, mantendo um importante fluxo comercial. 2 2

3 Com o intuito de aumentar a competitividade da indústria açucareira nacional, visando uma maior na produtividade, o governo a época desenvolveu o programa de implantação de engenhos centrais. O primeiro deles foi instalado em Quissamã, implantado por dignitários do Império em 1877, antes mesmo daqueles instalados em regiões produtoras importantes, como o Nordeste. (MARCHIORI, 1987). Ao longo dos anos, outros engenhos centrais foram implantados na região, como o de Barcelos (1878), de Queimados (1879), do Limão (1879) e do Cupim (1881) na cidade de Campos dos Goytacazes. (ANDRADE, 1994). A crescente produção de açúcar nas últimas décadas do século XX, evidenciou o predomínio da atividade na região, fazendo com que cerca de 70% da riqueza gerada fosse por intermédio do açúcar. Nota-se que a falta de diversificação das atividades econômicas do Norte Fluminense e a alta dependência da região em relação ao setor, levou o Norte Fluminense a uma crise sem precedentes. Isto se tornou mais evidente no decorrer década de 1980, fazendo com nesse período, a região apresentasse índice ínfimos de crescimento econômico. (SILVA, CARVALHO, 2004) Devido à estagnação da atividade sucroalcooleira na região, atualmente, o setor que mais emprega formalmente no município de Quissamã, é a administração pública, seguido do comércio e o de serviços, cuja a realidade se assemelha a maioria dos municípios pertencentes a região Norte Fluminense. Conforme mostra a tabela 1 abaixo, de empregos formais em Quissamã, mais da metade (1.757 empregos) estão concentrados na administração pública o que denota a grande importância da prefeitura no movimento de empregos no município. Tabela 1 - Números de empregos formais em Quissamã Indicadore s Masculino Feminino Total Total das Atividades Extrativista Mineral Indústria de Transformação Serviços Industriais de Utilidade Pública Construção Civil Comércio Serviços Administração Pública Agropecuária Fonte: Elaboração do autor, a partir de dados do RAIS/2008 MT E 3 3

4 Atualmente, a região Norte Fluminense é conhecida pelo recebimento dos royalties do petróleo da Bacia de Campos. No que tange à produção açucareira, a região é responsável por cerca de 30% do açúcar consumido no Estado do Rio de Janeiro, ficando o restante a cargo do Estado de São Paulo e a produção de álcool atende cerca de 10% da demanda estadual. É importante ressaltar, que as usinas ainda existentes pertencem a produtores de São Paulo. (PIQUET, 2003, p. 223). 2 O SURGIMENTO DO SETOR PETROLÍFERO NO NORTE FLUMINENSE Paralelamente à atividade açucareira, já em processo de estagnação, e em plena crise mundial do petróleo, em 1974 é descoberto petróleo na plataforma continental da Bacia de Campos, mais precisamente na praia do Farol de São Thomé (CRESPO, 2003). A escolha da cidade de Macaé para instalação de uma base de operações terrestres da Petrobrás, levou em conta razões de caráter técnicos e naturais, visto que o município se localiza cerca de 150 km mais próxima da sede da Petrobrás situada na cidade do Rio de Janeiro que a praia de Farol de São Thomé em Campos dos Goytacazes. O que se evidencia ao certo, é que inaugurava-se um novo ciclo econômico regional, agora baseado direta e indiretamente nos recursos oriundos da exploração petrolífera. (PIQUET, 2003, p. 223). As relações econômicas impostas à região a partir de tais transformações, nada faz lembrar aquelas constituídas ao longo do período histórico correspondente ao ciclo açucareiro. A chamada Lei do Petróleo (1997), que determinou o fim do monopólio estatal do petróleo, faz com que a região fique imersa em uma lógica global de mercado, visto que novas petroleiras se deslocam para região, mais especificamente em Macaé, que ao lado da Petrobrás, operam diretamente na produção off-shore (PIQUET, OLIVEIRA, 2007). Inúmeras empresas multinacionais de tecnologia de ponta especializadas nesse mercado, instalavam-se em Macaé, visando atender direta ou indiretamente a demanda por serviços na região. Segundo Piquet (2003, p. 224), a chamada indústria do petróleo pode deflagrar um 4 4

5 virtuoso processo de mudanças estruturais ou, ao contrário, pode permanecer como mero enclave na região em que se localiza.. Com dito anteriormente, Macaé se torna o chamariz, quanto à indústria petrolífera, fazendo com que as atividades de produção e prospecção e suas bases terrestres de petróleo e gás, fiquem concentradas em seu território em sua hinterlândia. Observando a tabela 2, observa-se que em Macaé há uma alta taxa de empregos formais e a maior remuneração média mensal do Estado do Rio de Janeiro. Em contrapartida, Campos dos Goytacazes que polariza a zona tradicional do Norte Fluminense, com uma população duas vezes maior, possui cerca de 20 mil empregos a menos se comparado a Macaé. Tal análise evidencia o que Cruz (2003) afirma: [...] o núcleo tradicional do Norte Fluminense, polarizado pelo município de Campos dos Goitacazes, ainda dominado pela economia sucroalcooleira, cujo enxugamento em termos de unidades industriais e de produção (produz, hoje, metade do auge da década de 80) reduziu o volume de negócios e fechou cerca de postos de trabalho; e a região do petróleo, polarizada por Macaé, que se estende pelo seu entorno em direção à região dos Lagos, ou da Baixada Litorânea, que sedia o complexo extrativista, com cerca de empregos diretos na Petrobras, nas empresas subcontratadas e nas fornecedoras de bens e serviços ao complexo. (CRUZ, 2004, p. 10). Tabela 2: Relação entre população, postos de trabalho, salários e empresas, nos municípios pertencentes a região Norte Fluminense População* Pessoal ocupado assalariado (1) Salário médio mensal (2) Números de empresas atuantes (3) CAMPOS DOSGOYT ACAZES , CARAPEBUS ,5 150 CARDOSO MOREIRA ,2 198 CONCEIÇÃO DE MACABU ,8 410 MACAÉ , QUISSAMÃ ,4 308 SÃO FIDELIS ,2 652 SÃO FRANCISCO DO IT ABAPOANA ,8 475 SÃO JOÃO DABARRA ,4 546 Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas Rio de Janeiro: IBGE, (Elaboração do autor) * Estimativa segundo o IBGE em 2009 (1) Expresso em número de pessoas (2) Expresso em salários mínimos (3) Expresso em unidades Como os poços na Bacia de Campos se localizarem na plataforma continental, e pelo fato da legislação brasileira associar a localização do poço com o território costeiro, para fins de pagamento de royalties, a região Norte Fluminense é uma das maiores beneficiadas pelo 5 5

6 recebimento desse imposto. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP), royalties do petróleo são [...] uma compensação financeira devida ao Estado pelas empresas concessionárias produtoras de petróleo e gás natural no território brasileiro. Com a Lei nº , de 27 de dezembro de 1985 e, posteriormente, com a Lei nº , de 6 de agosto de 1997, começa-se a estabelecer regulamentações sobre o uso dos recursos energéticos provenientes da exploração do petróleo no Brasil. A referida lei, em seu art. 47 regulamenta que: Os royalties serão pagos mensalmente, em moeda nacional, a partir da data de início da produção comercial de cada campo, em montante correspondente a dez por cento da produção de petróleo ou gás natural. Sendo assim, a Bacia de Campos produz cerca de 80% do petróleo nacional, e por conseguinte, os impostos referentes a essa produção são pagas aos municípios de acordo com a relação de seus territórios com os poços existentes na plataforma continental. Segundo Gutman e Leite (2003), o Decreto , de 29 de agosto de 1986, que regulamentou a Lei 7.525, de 25 de julho de 1986, define que os limites dos estados são projetados de acordo com a linha geodésica ortogonal à costa, enquanto a definição dos limites dos municípios são projetados, além da linha geodésica ortogonal, por uma linha paralela em relação à costa. A figura 2 mostra o litoral do estado do Rio de Janeiro, destacando os municípios do Norte Fluminense e outros da Baixada Litorânea, delimitado pela projeção dos limites municipais e a posição dos campos produtores de petróleo e gás natural que compõem a Bacia de Campos. Figura 2: Litoral do Estado do Rio de Janeiro ortogonais e paralelos 6 6

7 Fonte: Elaboração própria, a partir de GUTMAN e LEITE, 2003, p A tabela 3 expõe os dez maiores beneficiários pelos royalties no Brasil. Tabela 3 - Os 10 maiores recebedores de royalties do Brasil em 2009 (em R$) UF Beneficiário Acumulado nos últimos 12 meses RJ Campos dos Goytacazes ,36 RJ Macaé ,11 RJ Rio das Ostras ,18 RJ São João da Barra ,44 RJ Cabo Frio ,24 RJ Quissamã ,95 RJ Casimiro de Abreu ,54 AM Coari ,37 RJ Armação dos Búzios ,65 RJ Duque de Caxias ,98 Fonte: Elaboração própria, a partir de Inforoyalties - UCAM - Campos Os dois maiores recebedores se encontram no Norte Fluminense, recebendo um valor expressivo em relação aos demais. Quatro são municípios do Norte Fluminense e nove deles são municípios fluminenses, evidenciando o impacto do recebimento deste recurso na economia regional e a importância da produção na Bacia de Campos frente ao setor petrolífero brasileiro. 3 ROYALTIES EM QUISSAMÃ E A CONSTITUIÇÃO DA ZONA ESPECIAL DE NEGÓCIOS. Assim como muitos municípios do Norte Fluminense, Quissamã tem uma participação significativa no recebimento dos royalties do petróleo, visto que o município é confrontante 7 7

8 com a plataforma continental da Bacia de Campos, o que torna o orçamento deste pequeno município, de um pouco mais de 19 mil habitantes, bastante privilegiado. Cabe destacar, que os recursos provenientes dos royalties em 2009 foi de 90 milhões de reais, cerca de 53% do orçamento municipal no mesmo ano. O fato de os royalties serem indenizações ou compensações pela exploração de um bem finito implica em uma série de burocracias como cálculos mensais de produção e leis que ora podem beneficiar o município produtor, ora não, ou seja, podem ocorrer sérios cortes no orçamento do município produtor de um ano para outro. Porém, Quissamã, vem implantando um conjunto de políticas públicas caracterizadas pela ampla cobertura que promove. Programas que abrangem políticas de transferência direta e indireta de renda; de escolarização; de proteção à família, a infância, à juventude e à terceira idade; geração de trabalho e renda. Estes programas se articulam com as políticas de dinamização da economia e acesso à habitação e à infra-estrutura de serviços urbanos. (CRUZ, PINTO, 2007). A Zona Especial de Negócios em Quissamã (ZEN) surgiu como fruto da intenção do governo local em fortalecer o município no cenário industrial do Norte Fluminense. Busca-se atrair empresas para o município, oferecendo incentivos fiscais e territoriais, com o intuito de aquecer a economia local. Uma Zona Especial de Negócios, pode ser entendida como um Parque Industrial, onde se encontra um aporte infraestrutural (saneamento, redes de telecomunicação, pavimentação, tratamento de afluentes, dentre outros) já pronto para receber as empresas que forem se instalar naquele local. Geralmente, o empreendedor responsável pela obra de infraestrutura é o governo municipal. Além de todo o espaço infraestrutural construído, outros benefícios são oferecidos como, por exemplo, concessão da área utilizada por um período de tempo estipulado pelo poder local e isenções fiscais. A justificativa para tal investimento é a promoção do desenvolvimento local, que deverá gerar empregos diretos ou indiretos no município. Inaugurada em março de 2006, a ZEN conta com todo o aporte infraestrural necessário para o estabelecimento de uma empresa. Em conjunto com Programa Quissamã Empreendedor, são oferecidos incentivos fiscais e de infraestruturas para empresas que buscam se instalar no município. Em contra partida, a empresa deve conter em seu quadro de funcionários, 80% de mão de obra local, com vista de empregar a população local fazendo com que parte do capital gerado pela empresa circule no município. Outro grande atrativo 8 8

9 vem da iniciativa do governo do estado, que reduz o ICMS para 2%. Segundo a Prefeitura Municipal de Quissamã, cerca de 5 empresas encontram-se instaladas no local: metalúrgica DN Industrial (especializada em fábricas de biodiesel, álcool combustível, açúcar mascavo integral.), SINOPEC (empresa chinesa responsável pela construção do gasoduto Cabiúnas-Vitória), Cooperativa Macuco, Pró-Vida Alimentos e Italianinho Alimentos(fábrica de geléias). 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Para se discutir sobre a constituição da ZEN, faz-se necessário tratar do conceito de Guerra dos Lugares, segundo Milton Santos. Antigos espaços de produção que polarizavam a atividade industrial hoje desaparecem ou são reestruturados em função da mobilidade que o capital adquiriu ao tentar-se adaptar às suas novas necessidades produtivas. Essas são caracterizadas pela busca de novos espaços que ofereçam melhor rentabilidade aos seus empreendimentos. Com isso é possível perceber uma nova distribuição das atividades produtivas e do emprego (CARLOS, 2007) Segundo Santos (2006) Os lugares se distinguiriam pela diferente capacidade de oferecer rentabilidade aos investimentos. Essa rentabilidade é maior ou menor, em virtude das condições locais de ordem técnica (equipamentos, infra-estrutura, acessibilidade) e organizacional (leis locais, impostos, relações trabalhistas, tradição laboral). (SANTOS, 2006, p. 247) Assim, é possível entender que o preço final de um produto e, consequentemente, a sua competitividade, é caracterizado pelos subsídios oferecidos pelo poder local em forma de incentivos fiscais. Portanto: É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. (SANTOS, 2002, p. 88). É dessa maneira, e em função das políticas territoriais exigidas pelas empresas e pela promessa do desenvolvimento local, que os lugares entram em guerra. Um combate de quem oferece melhores condições técnicas e políticas às indústrias (SANTOS, SILVEIRA, 2008). 9 9

10 Salienta-se, também, que tal produtividade espacial não necessariamente se caracteriza como duradoura ao passo que outro local passe a oferecer condições mais favoráveis a sua produção, seguindo, assim, a lógica de minimização de custos e maximização dos lucros. Assim, é possível justificar a expressão guerra dos lugares. Essa guerra ganha cores dramáticas quando está em jogo o problema do emprego (SANTOS, 2006, p. 249). Pode-se concluir que: No processo de globalização o lugar ganha um novo conteúdo, produz-se uma hierarquia diferencial dos lugares que aparece sob a forma de uma competição entre lugares pelo investimento. Essa hierarquia se baseia na ação do estado e dos poderes locais através de políticas de organização do espaço que o normatizam. (CARLOS, 2007, p. 32). De acordo com os resultados preliminares obtidos a partir da metodologia utilizada até o presente estágio da pesquisa, observa-se que o potencial de atração de empresas para a ZEN no município de Quissamã tende a crescer. O oferecimento de incentivos fiscais e territoriais pelo poder público municipal tem atraído indústrias que não são de origem local. Isso leva a uma maior competitividade do município de Quissamã na atração de empresas. Entretanto, cabe analisar a dinâmica de tais deslocamentos verificando se tal política encaminha o município a uma maior instabilidade na gestão de seus recursos, uma vez que os custos de atração e manutenção de tais empresas podem ser superiores aos benefícios fiscais e empregatícios por elas proporcionados. REFERÊNCIAS ANDRADE, Manuel. Modernização e Pobreza: A expansão da agroindústria canavieira e seu impacto ecológico e social. São Paulo. UNESP, CARLOS, Ana Fani. O Lugar no/do mundo. São Paulo: Edição Eletrônica/LABUR, CRESPO, Nelson. E Campos dos Goytacazes perde a corrida do petróleo. In: PIQUET, Rosélia. (Org.). Petróleo Royalties e Região. Rio de Janeiro: Garamond, p CRUZ, J. L. V.. Problemas, Recursos e Potencialidades do Desenvolvimento do Norte Fluminense: o papel da Petrobras. In: Petróleo, Royalties e Região. Campos dos Goytacazes/RJ, Ano I nº 4- Junho de PINTO, Ana Beatriz. Quissamã: um município petro-rentista. In: PIQUET, Rosélia. SERRA, Rodrigo. (Orgs.). Petróleo e Região no Brasil. Rio de Janeiro: Garamond,

11 MARCHIORI, Maria E. P. et al. Quissamã. Rio de Janeiro: Prefeitura de Quissamã / Instituto Brasileiro do Patrimônio Histórico e Cultural, PINTO, Jorge Renato Pereira. O Ciclo do Açúcar em Campos. Campos/RJ: Almeida Artes Gráficas, PIQUET, Rosélia. Da cana ao petróleo: uma região em mudança. In: (Org.). Petróleo Royalties e Região. Rio de Janeiro: Garamond, p Mudança tecnológica e mudança regional: uma região brasileira em foco. (Mimeografado). Montevideo: [s.n.], 2002, p OLIVEIRA, Elzira L.. Empresas e empresários do Norte Fluminense: uma análise quantitativa. In:. SERRA, Rodrigo (Orgs.) Petróleo de Região no Brasil: o desafio da abundância. Rio de Janeiro: Garamond, p SANTOS, Milton. Guerra dos Lugares. In:. O País Distorcido, O Brasil, A Globalização e a Cidadania. São Paulo: Publifolha, p Do meio Natural ao meio Técnico-científico-informacional. In:. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção. 4. ed. São Paulo: Edusp, p SILVEIRA, Maria. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 11. ed. Rio de Janeiro: Record, GUTMAN, José. LEITE, Getúlio. Aspectos legais da distribuição regional dos royalties. In: PIQUET, Rosélia. (Org.). Petróleo Royalties e Região. Rio de Janeiro: Garamond, p SILVA, Roberto. CARVALHO, Ailton. Formação Econômica da Região Norte Fluminense. In: PESSANHA, Roberto Moraes. NETO, Romeu Silva. Economia e desenvolvimento no Norte Fluminense: da cana de açúcar aos royalties do petróleo. Campos dos Goytacazes/RJ: WTC Editora, p

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