Riqueza de Espécies em Quintais Agroflorestais em Cruz das Almas, BA

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1 Riqueza de Espécies em Quintais Agroflorestais em Cruz das Almas, BA Jocy Ana Paixão de Sousa (1), Flávia de Jesus Nunes (2) Ana Paula Moreira Cezar (3), Rozimar Campos Pereira (4) (1) Graduanda em Engenharia Florestal, UFRB/Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, (2) Graduanda em Tecnologia em Agroecologia, UFRB/Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, (3) Graduanda em Engenharia Florestal, UFRB/ Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, (4) Professora, UFRB/Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, RESUMO Quintais agroflorestais são associações de espécies vegetais florestais, juntamente com espécies agrícolas, medicinais, ornamentais e animais, localizados ao redor da residência, fornecendo várias formas de bens e serviços. Possuem função protetora e sociocultural, além de proporcionar a melhoria da qualidade de vida e segurança alimentar. Objetivou-se com este trabalho fazer um levantamento da diversidade de espécies arbóreas e arbustivas encontradas em quintais agroflorestais situados em bairros entorno e dentro da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, no município de Cruz das Almas, BA. Foram escolhidos quintais situados em quatro bairros no entorno e na área UFRB, sendo observados cinco quintais em cada bairro. Foram aplicados questionários através de entrevista com um morador ou da observação externa da área. Posteriormente foram identificadas as espécies e suas respectivas famílias. Identificou-se 496 indivíduos, distribuídos em 42 espécies e 21 famílias botânicas. O bairro que mais se destacou quanto à diversidade de espécies foi Bairro Tabela, seguido do Bairro Sapucaia que apresentou a maior quantidade de indivíduos pesquisados. Quanto à incidência de famílias que mais destacaram estão: Anacardiaceae, Myrtaceae, Annonaceae e Arecaceae, e as espécies mais comuns foram: Cajueiro (Anacardium occidentale L.), Graviola (Annona muricata L.), Mamoeiro (Carica papaya L.), Coqueiro (Cocos nucifera L.), Acerola (Malpighia glabra L.), Mangueira (Mangifera indica L.) e Goiabeira (Psidium guajava L.). Todos os bairros apresentaram uma grande diversidade, sendo que as espécies frutíferas foram as que mais se destacaram. Alguns quintais foram classificados como sistemas agroflorestais (SAF s) e subsistência e outros de subsistência e de produção. Palavra-chave: Sistemas Agroflorestais, Subsistência, Pomar caseiro INTRODUÇÃO Os Quintais associados a habitações humanas podem ser classificados como sistemas agroflorestais funcionando como reservatórios de diversidade de espécies de árvores, arbustos e ervas situados dentro de um limite residencial, e sob o manejo e o trabalho familiar (FERNANDES & NAIR, 1986; MCCONNELL, 1992; NAIR, 1993). Outros termos podem ser utilizados para este espaço como home garden, sítio, pomar caseiro ou terreiro (MARTINS et al., 2003). Estes Quintais agroflorestais, são associações de espécies vegetais florestais, juntamente com espécies agrícolas, medicinais, ornamentais e animais, localizados ao redor da residência, capaz de fornecer várias formas de bens e serviços (LUNZ, 2007). São estabelecidos no espaço do entorno da moradia, de forma a proporcionar microclima favorável ao desenvolvimento de várias espécies, bem como o sombreamento, oferecendo conforto ambiental e servindo de espaço de lazer e agregação familiar. Também exercem função protetora e sociocultural (VIEIRA et al., 2012). Os quintais proporcionam uma produção variada e diversificada de alimentos, sendo sinônimo de melhoria da qualidade e segurança alimentar (KASSEBOEHMER & SILVA, 2004). Os alimentos provenientes desses sistemas possuem uma qualidade superior quando comparados aos de sistemas convencionais de cultivo (GUAZZELLI, 1985). Caracterizando-se pela grande variedade de espécies, contribuindo na qualidade de vida das famílias que os produzem, além de não haver utilização de insumos químicos (BRITO & COELHO, 2000), possibilitando o acesso a alimentos que - Resumo Expandido - [1176] ISSN:

2 complementem à sua dieta, sendo em quantidade e qualidade nutricional adequadas, através de práticas que são socioeconômica e ambientalmente sustentáveis (CONSEA, 2004). A grande variedade de espécies que compões um quintal agroflorestal, sejam eles vegetais ou animais, proporciona uma série de benefícios, como já descritos, tanto para as famílias que os possuem, quanto para o meio ambiente, onde o componente arbóreo é tido como o eixo principal para a sua formação, favorecendo as demais produções e que a pesar de ser uma prática milenar é ainda pouco estudada. Diante disto, o presente trabalho teve por objetivo, fazer um levantamento da diversidade de espécies arbóreas e arbustivas encontradas em quintais agroflorestais situados em bairros do entorno e no campus Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, no município de Cruz das Almas, BA. MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi realizado na cidade de Cruz das Almas situada no Recôncavo Sul da Bahia, possui um solo fértil e vegetação de bioma Mata Atlântica (UFRB, S/D). É conhecida como produtora de diversas espécies frutíferas, destacando-se a laranja, além de hortaliças, mandiocas e por praticar o cultivo de pastagens (RODRIGUES et al., 2006) e sua população é composta por habitantes (IBGE, 2010). O método utilizado foi baseado na aplicação de questionários que consistiram tanto através de entrevista com um morador, quanto da observação externa da área. Mas este se fez necessário apenas quando não se encontrava nenhum responsável pela propriedade. Foram observados um total de 25 quintais no período de abril. Para a realização do trabalho foram escolhidos os quintais agroflorestais situados no entorno da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Foram observados cinco quintais em cada bairro pesquisado, sendo estes: Tabela, Inocoop, Primavera e Sapucaia, além de quintais presentes dentro do campus da UFRB. A escolha dos mesmos se deu através de um levantamento rápido daqueles que apresentam uma maior quantidade de espécies vegetais. Todas as espécies e quantidades foram anotadas em um questionário que continha as seguintes informações: nome do bairro pesquisado, a finalidade do quintal (subsistência ou comercial) e as espécies encontradas (nome, quantidade de indivíduos, seu uso e o hábito). Os dados foram tabelados em uma planilha eletrônica, sendo preenchida com os nomes científicos e as famílias das espécies, tomando como base o site Tropicos ( Todas as espécies foram identificas, uma vez que a maioria era de uso comum. A categoria de uso e hábito da espécie foi preenchida de acordo com o conhecimento prévio dos autores e através de consultas na literatura. Gerou-se uma planilha a partir dos dados obtidos, a quantidade de espécies, quantidade de famílias e quantidade de indivíduos por bairro, porcentagem de incidência de espécies por famílias entre os bairros e uma tabela com a relação das espécies mais comuns encontradas, identificando assim aquelas que mais se destacavam. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram observados um total de 496 indivíduos, distribuídos em 42 espécies e 21 famílias botânicas. Sendo que o bairro que mais se destacou quanto à riqueza de espécies foi o do Tabela (23 espécies), seguido do Sapucaia (22 espécies) que mesmo apresentando uma menor variedade, não tão significativa, foi o bairro com maior quantidade de indivíduos pesquisado, justificando-se pelo fato de se caracterizar como um bairro mais rural. Os demais quintais apresentaram as seguintes quantidades de espécies: UFRB (17), Inocoop (16) e Primavera (13). Quanto à riqueza de famílias encontradas em cada bairro, tanto Tabela quanto Sapucaia apresentaram o mesmo número de famílias (14), já na UFRB, Inocoop e Primavera foram encontradas 12, 11 e 9 famílias respectivamente. De um total de 496 indivíduos identificados, o bairro Sapucaia foi o que mais se destacou quanto a essa quantidade, apresentando 215 indivíduos. Na UFRB foram 93, Tabela 76, Inocoop e Primavera com 56 indivíduos. De acordo com a figura 1, as famílias que mais se destacaram foram Anacardiaceae, tendo uma incidência de 19,3%, Myrtaceae 15,9%, Annonaceae 9,1% e Arecaceae 8%. Assim como no trabalho de Vieira et al. (2012) as famílias Annonaceae, Arecaceae, Myrtaceae e Anacardiaceae foram as que mais se sobressaíram. - Resumo Expandido - [1177] ISSN:

3 Anacardiacae Annonaceae Arecaceae Bixaceae Caricaceae Combretaceae Fabaceae Lamiaceae Lauraceae Malpighiaceae Malvaceae Meliaceae Moraceae Myrtaceae Oxalidaceae Rosaceae Rubiaceae Rutaceae Sapindaceae Sapotaceae Urticaceae % Famílias Figura 1. Porcentagem das famílias encontradas nos quintais pesquisados. Na tabulação dos bairros pesquisados, as espécies que mais apareceram, foram: Cajueiro (Anacardium occidentale L.), Graviola (Annona muricata L.), Mamoeiro (Carica papaya L.), Coqueiro (Cocos nucifera L.), Acerola (Malpighia punicifolia L.), Mangueira (Mangifera indica L.) e Goiabeira (Psidium guajava L.) (Tabela 1). Tabela 1. Relação da incidência das espécies mais comuns entre os bairros pesquisados, seu hábito e número de indivíduos encontrados. Verificou-se também, que na maioria dos quintais, além dos componentes arbóreos, havia em alguns a criação de animais, bem como o cultivo de hortaliças e espécies com uso medicinal, que de acordo Alcorn (1990), se encaixam corretamente no conceito de quintais agroflorestais uma vez que há uma grande variedade de espécies de plantas e animais destinados à produção de alimento e outros bens. A maioria dos quintais tem como finalidade somente a subsistência, entretanto outros eram voltados também para a venda de produtos excedentes. Conforme os resultados obtidos, é possível observar semelhança aos verificados na literatura, como os encontrados por Kabashima et al. (2009) onde entre os elementos mais comuns encontrados estão as árvores frutíferas como a goiaba (Psidium guajava), manga (Magifera indica), abacate (Persea americana ), e muitas frutas cítricas, dentre outras. CONCLUSÕES Todos os bairros apresentaram uma grande riqueza de espécies, sendo que as espécies frutíferas foram as que mais se destacaram. Foi verificado que alguns quintais além da finalidade de subsistência apresentaram uma função comercial. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALCORN, J.B. Indigenous Agroforestry Systems in the Latin American Tropics. In: ALTIERI, M. A.; HECHT, S.B. Agroecology and Small Farm Development. Boca Raton, Fla.: CRC Press, p BRITO, M. A.; COELHO, M. F. B. Os quintais agroflorestais em regiões tropicais unidades autosustentáveis: Revisão Agricultura Tropical, v.4, n CONSEA. I Conferencia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, 17 a 20 de março Construção de uma política de segurança alimentar e nutricional. Centro de Convenções de Pernambuco/Olinda. FERNANDES, E.C.M.; NAIR, P.K.R. An evaluation of the structure and function of tropical homegardens. Agricultural Systems, 21: GUAZZELLI, M.J. Agricultura ecológica: como fazê-la. In: PINHEIRO, S.; AURVALLE, A.; GUAZZELLI, M.J. Agropecuária sem veneno. Porto Alegre: L&PM, p Resumo Expandido - [1178] ISSN:

4 NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO FAMÍLIA FREQUÊNCI BAIRROS HÁBITO ESPÉCIE DA USO Cajueiro Anacardium occidentale Anacardiaceae 5 Arbóreo Alimentar L. Graviola Annona muricata L. Annonaceae 5 Arbóreo Alimentar Pinha Annona squamosa L. Annonaceae 3 Arbóreo Alimentar Fruta-pão Artocarpus altilis (Parkinson) Fosberg Jaqueira Artocarpus heterophyllus Lam. Gonçalo Alves Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. Moraceae 1 Arbóreo Alimentar Moraceae 3 Arbóreo Alimentar Anacardiaceae 1 Arbóreo Madeireira Carambola Averrhoa carambola L. Oxalidaceae 2 Arbóreo Alimentar Nim Azadirachta Meliaceae 2 Arbóreo Ornamental indica A. Juss. Urucum Bixa orellana L. Bixaceae 2 Arbóreo Alimentar Pau Brasil Caesalpinia echinata Lam. Fabaceae 2 Arbóreo Madeireira Mamão Carica papaya L. Caricaceae 5 Herbáceo Alimentar Chuva de ouro Cassia Fistula L. Fabaceae 1 Arbóreo Ornamental Embaúba Cecropia pachystachya Urticaceae 2 Arbóreo Madeireira Trécul Limão Citrus limon (L.) Osbeck Rutaceae 2 Arbóreo Alimentar Laranja Citrus sinensis L. Rutaceae 3 Arbóreo Alimentar Coqueiro Cocos nucifera L. Arecaceae 5 Arbóreo Alimentar Cambota Cupania vernalis Cambess. Jacarandá da Dalbergia nigra (Vell.) Bahia Allemão ex Benth. Sapindaceae 1 Arbóreo Alimentar Fabaceae 1 Arbóreo Madeireira Flamboyant Delonix regia (Bojer ex Fabaceae 1 Arbóreo Ornamental Hook.) Raf. Jambeiro Eugenia malaccensis L. Myrtaceae 4 Arbóreo Alimentar Pitangueira Eugenia uniflora L. Myrtaceae 1 Arbóreo Alimentar Açaí Euterpe oleracea L. Arecaceae 1 Herbáceo Alimentar Jenipapo Genipa americana L. Rubiaceae 2 Arbóreo Alimentar Ingá Inga sessilis (Vell.) Mart. Fabaceae 1 Arbóreo Alimentar Abil Lucuma caimito (Ruiz & Pav.) Roem. & Schult. Sapotaceae 1 Arbóreo Alimentar Acerola Malpighia punicifolia L. Malpighiaceae 5 Arbustivo Alimentar Mangueira Mangifera indica L. Anacardiaceae 5 Arbóreo Alimentar Jurema Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. Fabaceae 1 Arbóreo Madeireira - Resumo Expandido - [1179] ISSN:

5 Amora Morus alba L. Moraceae 1 Arbóreo Alimentar Abacateiro Persea americana Mill Lauraceae 4 Arbóreo Alimentar Cereja Prunus avium (L.) L. Rosaceae 1 Arbóreo Alimentar Goiabeira Psidium araca Raddi Myrtaceae 2 Arbóreo Alimentar Araçá Psidium guajava L. Myrtaceae 5 Arbóreo Alimentar Aroeirinha Schinus molle L Anacardiacae 1 Arbóreo Madeireira Cajá Spondias mombin L. Anacardiacae 1 Arbóreo Alimentar Seriguela Spondias purpurea L. Anacardiaceae 4 Arbóreo Alimentar Umbu Spondias tuberosa Arruda Myrtaceae 1 Arbóreo Alimentar Licuri Syagrus coronata (Mart.) Becc. Arecaceae 1 Arbóreo Alimentar Jamelão Syzygium cumini (L.) Myrtaceae 1 Arbóreo Alimentar Skeels Teca Tectona grandis L. f. Lamiaceae 1 Arbóreo Madeireira Terminalia Terminalia catappa L. Combretaceae 1 Arbóreo Ornamental Cacau Theobroma cacao L. Malvaceae 2 Arbóreo Alimentar IBGE Disponível em: < Acesso em: 10 maio KABASHIMA, Y.; ANDRADE, M. L.F.; GANDARA, F. B.; TOMAS, F. L. Sistemas agroflorestais em áreas urbanas. REVSBAU, Piracicaba SP, v.4, n.3, p.01 20, KASSEBOEHMER, A.L.; SILVA, I. C. Contribuições ambientais, econômicas e sociais dos sistemas agroflorestais (SAFs) para a área de proteção ambiental (APA) de Guaraqueçaba - Paraná - Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS, 2004, Curitiba. SAFs: desenvolvimento com proteção ambiental: anais. Colombo: Embrapa Florestas, p LUNZ, A.M.P. Quintais agroflorestais e o cultivo de espécies frutíferas na Amazônia. Rev. Bras. de Agroecologia. v. 2, n. 2, out, p , MARTINS, A.L.U.; NODA. H.; NODA, S.N Quintais Urbanos de Manaus. In: Oliveira, J.A.; Alecrim, J.D.; Gasnier, T.R.J. (orgs.), Cidade de Manaus: visões interdisciplinares. Editora da Universidade do Amazonas (EDUA), Manaus. pp MCCONNELL, D. J. The Forest Garden Farms of Kandy, Sri Lanka. Food and Agriculture Organization of the United Nations, Roma (FAO Farm Systems Management, Series 3) NAIR, P.K.R. An Introduction to Agroforestry. Kluwer Academic Publishers, Dordrecht. 499pp RODRIGUES, A. C. C.; GUEDES, M. L. S. Utilização de plantas medicinais no Povoado Sapucaia, Cruz das Almas Bahia. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.8, n.2, p.1-7, Disponível em: < Acesso em: 05 maio UFRB. Cruz das Almas. Programa de Pós- graduação em Engenharia Agrícola, Cruz das Almas-BA. Disponível em: < Acesso em: 13 maio VIEIRA, T.A., ROSA, L.S., SANTOS, M.M.L.S. Agrobiodiversidade de quintais agroflorestais no município de Bonito, Estado do Pará. Rev. Cienc. Agrar., v. 55, n. 3, p , jul./set Resumo Expandido - [1180] ISSN:

6 Síndromes de Dispersão e Florística do Componente Arbóreo em uma Floresta de Araucária na Coxilha Rica, SC, Brasil Larissa Cardoso Kuster (1) ; Roni Djeison (2) ; Tiago de Souza Ferreira (3) Fernando Buzzi (4), Ana Carolina da Silva (5) (1) Graduanda do Curso de Engenharia Florestal; UDESC/Universidade do Estado de Santa Catarina, larissakuster1@hotmail.com; (2) Graduando do Curso de Engenharia Florestal; UDESC/Universidade do Estado de Santa Catarina, roni_ansolin@hotmail.com; (3) Mestrando do Curso de Engenharia Florestal; UDESC/Universidade do Estado de Santa Catarina, tiagoferreira@florestal.eng.br; (4) Graduando do Curso de Engenharia Florestal; UDESC/ Universidade do Estado de Santa Catarina, buzzifjr@hotmail.com; (5) Professor, UDESC/Universidade do Estado de Santa Catarina, carol_sil4@yahoo.com.br. RESUMO A floresta com araucária é uma importante formação arbórea cuja espécie dominante é a Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, com a presença de uma flora associada de elevada riqueza, em função da heterogeneidade de hábitats existente. O presente trabalho objetivou conhecer a composição florística de um remanescente de Floresta de Araucária na Coxilha Rica em Lages, SC, localidade ainda não estudada, e determinar as síndromes de dispersão das espécies ali presentes. Para isso, foram alocadas, no fragmento estudado, 50 parcelas de 200 m 2, onde todos os indivíduos arbóreos vivos que apresentaram DAP (diâmetro à altura do peito, medido a 1,30 m do solo) igual ou superior a 5,0 cm foram identificados e tiveram a sua síndrome de dispersão de propágulos determinada. Foram amostradas 69 espécies e 28 famílias. A família de maior riqueza foi Myrtaceae, com 19 espécies, seguida por Asteraceae com seis espécies. A maioria das espécies encontradas foi classificada como zoocórica (55 espécies, correspondendo a 79,7%), sendo que somente 11 foram anemocóricas (15,9%) e três autocóricas (4,4%). Assim, fica evidente a importância da manutenção da fauna na floresta para que exista a dispersão de propágulos e o fluxo gênico. É recomendável que estratégias que visem a conservação dessas florestas considerem, também, a proteção da fauna, a fim de garantir a manutenção da dispersão das espécies zoocóricas. Palavras-chave: Floresta Ombrófila Mista, dispersão de propágulos, zoocoria. INTRODUÇÃO A Floresta Ombrófila Mista (FOM), também conhecida como Floresta com Araucária, é caracterizada pela presença da Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze no dossel emergente da floresta, associada a outras espécies nos demais estratos. Esta é uma importante formação florestal que ocorre, em sua maior extensão, nos Estados da região Sul do Brasil, porém, com áreas disjuntas em alguns Estados da região Sudeste, ocorrendo também no extremo nordeste da Argentina (COZZO, - Resumo Expandido - [1181] ISSN:

7 1980) e leste do Paraguai (LÓPEZ VILLALBA et al., 1987). Apesar das Florestas com Araucária apresentarem em comum a presença de A. angustifolia, esta não é uma formação homogênea (HIGUCHI et al., 2012a) e, devido à grande heterogeneidade ambiental existente, cada trecho dessa formação possui características próprias e um conjunto de espécies distinto. A região da Coxilha Rica foi submetida, assim como outras áreas de Florestas com Araucária, a um intenso processo de exploração durante o Ciclo da Madeira nas décadas de 1950 e 1960, e, atualmente, essas áreas estão ameaçadas pelo processo de exploração da terra, assim como pela construção de usinas hidrelétricas. Restam poucos remanescentes florestais em meio a áreas alteradas que, apesar de sua grande importância ecológica para a conservação da água e dos solos, não recebem medidas conservacionistas adequadas. Apesar disso, estudos que busquem conhecer a florística do componente arbóreo, assim como aspectos reprodutivos das espécies encontradas, ainda não foram realizados nessa localidade. Corre-se o risco de haver a perda de uma biodiversidade ainda desconhecida. Para se definir estratégias de conservação, assim como de recuperação de áreas degradadas, são necessários estudos da composição florística do componente arbóreo, além de ser importante conhecer aspectos reprodutivos das espécies da comunidade, como as suas síndromes de dispersão. Segundo Leyser et al. (2009), a forma como os diásporos são dispersos, seja pelo ar, água ou pela interação com animais, influenciará a eficácia da dispersão. Assim, o estudo das síndromes de dispersão busca conhecer a forma e o agente responsável pela dispersão dos propágulos de uma determinada espécie. As principais síndromes são a anemocoria, que é a dispersão pelo vento, a zoocoria, cuja dispersão é realizada por animais, a autocoria, cuja dispersão é realizada pelo próprio vegetal, a hidrocoria, quando a dispersão ocorre pela água, e a barocoria, cuja dispersão ocorre pela gravidade. Uma espécie zoocórica, por exemplo, necessita de seu vetor animal para que ocorra a dispersão de propágulos de forma adequada. Nesse caso, seria necessário definir estratégias para a conservação de ambos, pois, ao contrário, segundo Pivello et al. (2006), são previstas alterações nos processos de automanutenção, regeneração e expansão da floresta. Visando conhecer a composição florística e as síndromes de dispersão das espécies encontradas em um fragmento da Coxilha Rica em Lages, SC, o presente estudo buscou realizar o levantamento da composição arbórea e fazer a classificação das espécies encontradas quanto à sua síndrome. Espera-se que esses resultados sirvam como subsídios para a definição de estratégias de conservação ou recuperação em remanescentes da região. O presente estudo visa contribuir, também, com a listagem florística de uma importante formação em uma localidade ainda pouco estudada. MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi realizado em um fragmento florestal localizado na região da Coxilha Rica, caracterizada como uma extensa área de campos de altitude e capões de mata, no município de Lages, SC. Lages está localizado na latitude S e longitude O. O clima predominante é Cfb, de acordo com a classificação de Köppen, a precipitação anual média é de 1.479,48 mm, bem distribuídas no ano, e a temperatura anual média é de 16 C (BRASIL, 1992). O município está inserido na Bacia Hidrográfica do Rio Canoas e do Rio Pelotas, com topografia suaveondulada a ondulada, sendo a vegetação arbórea classificada como Floresta Ombrófila Mista Montana (IBGE, 2012) ou Floresta com Araucária. Objetivando conhecer a composição florística e as síndromes de dispersão das espécies encontradas, foram alocadas, de forma sistemática na área de dossel contínuo do fragmento, 50 parcelas de 200 m 2 cada (10 x 20 m), totalizando um hectare amostrado. Em cada parcela, todos os - Resumo Expandido - [1182] ISSN:

8 indivíduos arbóreos vivos que apresentaram DAP (diâmetro à altura do peito, medido a 1,30 m do solo) igual ou superior a 5,0 cm foram identificados. Indivíduos com troncos múltiplos foram inventariados quando a raiz da soma dos quadrados dos DAP s foi maior ou igual a 5,0 cm. As identificações foram realizadas por meio de literatura e consulta a especialistas. As espécies de angiospermas foram classificadas nas famílias de acordo com o sistema APG III (ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP, 2009). Com o objetivo de verificar a eficácia da amostragem realizada, foi gerada uma curva de acumulação de espécies, por meio do método de rarefação (HELTSHE & FORRESTER, 1983). A síndrome de dispersão de propágulos de cada espécie encontrada no fragmento foi definida de acordo com a metodologia de Van der Pijl (1982), onde: i) espécies de frutos carnosos e com outros elementos que evidenciam a dispersão por animais, foram consideradas como de dispersão zoocórica; ii) frutos ou sementes com alas e mecanismos para flutuação, foram definidos como de dispersão anemocórica; iii) frutos tipo cápsula deiscente que, ao se abrir, liberam as sementes por um rápido movimento, foram considerados de dispersão autocórica. A determinação dessas síndromes se deu por observações dos diásporos e por consultas em literatura (RONDON NETO et al., 2001; BUDKE et al., 2005; GIEHL et al., 2007; ALMEIDA et al., 2008; LEYSER et al., 2009). RESULTADOS E DISCUSSÃO Dentro das parcelas, foram amostradas 69 espécies e 28 famílias botânicas. A família com maior número de espécies foi Myrtaceae, com 19 espécies, seguida por Asteraceae com seis espécies. Myrtaceae é citada, normalmente, como a família mais rica em número de espécies da Floresta com Araucária. Higuchi et al. (2012b) e Silva et al. (2012), analisando fragmentos florestais dessa formação na região, na mesma faixa altitudinal, encontraram padrão semelhante. A curva de acumulação de espécies tendeu à estabilidade, sendo que, com a inclusão da última parcela, houve um aumento de apenas 0,58% na riqueza de espécies, indicando que suficiência amostral foi atingida. A maioria das espécies encontradas foi classificada como zoocórica (55 espécies, correspondendo a 79,7%), sendo que somente 11 foram anemocóricas (15,9%) e três autocóricas (4,4%) (Figura 1). A zoocoria tem sido relatada como a síndrome de dispersão predominante em diferentes fitofisionimais vegetacionais, tanto em ambientes tropicais, como exemplo no Cerrado (GOTTSBERGER & SILBERBAUER-GOTTSBERGER, 1983) e na Floresta Estacional Semidecidual (NUNES et al., 2003), quanto em ambientes subtropicais, como relatado por Budke et al. (2005) para uma Floresta Estacional Decidual no Rio Grande do Sul e por Negrini et al. (2012) para a Floresta Ombrofila Mista em Santa Catarina. A grande proporção de espécies zoocóricas confirma a importância dos animais para a dispersão de propágulos e, consequentemente, para a manutenção do fluxo gênico das florestas, de forma que a diminuição das populações de animais pode ter implicações diretas na eliminação ou diminuição de espécies zoocóricas (ALMEIDA et al., 2008). Espécies zoocóricas, como as da família Myrtaceae, são também importantes para o plantio visando à recuperação de áreas degradadas, uma vez que atraem animais para essas áreas e a presença deles pode aumentar a velocidade da sucessão florestal (NEGRINI et al., 2012). - Resumo Expandido - [1183] ISSN:

9 Figura 1. Síndromes de dispersão das espécies arbóreas de um fragmento de Floresta com Araucária na localidade da Coxilha Rica em Lages, SC. As espécies anemocóricas, que representaram 15,9%, estiveram restritas às famílias Asteraceae, Clethraceae, Cunoniaceae, Dicksoniaceae, Meliaceae e Quillajaceae. A dispersão pelo vento é facilitada em áreas abertas, e esse é um dos motivos pelo qual essa síndrome não é tão comum em florestas de dossel contínuo, como a do presente estudo. Somente mais uma síndrome foi observada, a autocoria, que ocorreu em apenas 4,4% das espécies, pertencentes às famílias Euphorbiaceae e Fabaceae. CONCLUSÕES A composição arbórea da floresta estudada possui a maioria das espécies zoocóricas, seguida pelas anemocóricas e autocóricas. Assim, fica evidente a importância da zoocoria, sendo indicado, para a conservação dessa floresta, estratégias que visem a manutenção da fauna, a fim de garantir a manutenção da dispersão de propágulos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, S. R.; WATZLAWICK, L. F.; MYSZKA, E.; VALERIO, A. F. Florística e síndromes de dispersão de um remanescente de Floresta Ombrófila Mista em sistema faxinal. Ambiência, v. 4, n. 2, p , ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP - APG III. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Botanical Journal of the Linnean Society, v. 161, n. 2, p , BRASIL, Ministério da agricultura e reforma agrária. Normais climatológicas Brasília: MARA, p. - Resumo Expandido - [1184] ISSN:

10 BUDKE, J. C.; ATHAYDE, E. A.; GIEHL, E. L. H.; ZÁCHIA, R. A.; EISINGER, S. M. Composição florística e estratégias de dispersão de espécies lenhosas em uma floresta ribeirinha, arroio Passo das Tropas, Santa Maria, RS, Brasil. Iheringia, Série Botânica, v. 60, n. 1, p , COZZO, D. Distribución fitogeográfica en la Argentina de Araucaria araucana y A. angustifolia. In: IUFRO MEETING ON FORESTRY PROBLEMS OF THE GENUS ARAUCARIA, 1., 1979, Curitiba. Forestry problems of the genus Araucaria. Curitiba: FUPEF, p GIEHL, E. L. H.; ATHAYDE, E. A.; BUDKE, J. C.; GESING, P. A.; EINSIGER, S. M.; CANTO- DOROW, T. S. Espectro e distribuição vertical das estratégias de dispersão de diásporos do componente arbóreo em uma floresta estacional no sul do Brasil. Acta Botanica Brasílica, v. 21, n. 1, p , GOTTSBERGER, G.; SILBERBAUER-GOTTSBERGER, I. Dispersal and distribution in the cerrado vegetation of Brazil. Sonderbänd des Naturwissenschaftlichen Vereins in Hamburg, v. 7, p , HELTSHE, J. F.; FORRESTER, N. E. Estimating species richness using the jackknife procedure. Biometrics, v. 39, p. 1-12, HIGUCHI, P.; SILVA, A. C.; FERREIRA, T. S.; SOUZA, S. T.; GOMES, J. P.; SILVA, K. M.; SANTOS, K. F. Floristic composition and phytogeography of the tree component of Araucaria Forest fragments in southern Brazil. Brazilian Journal of Botany, v. 35, n. 2, p , 2012a. HIGUCHI, P.; SILVA, A. C.; FERRIEIRA, T. S.; SOUZA, S. T.; GOMES, J. P.; SILVA, K. M.; SANTOS, K. F.; LINKE, C.; PAULINO, P. S. Influência de variáveis ambientais sobre o padrão estrutural e florístico do componente arbóreo, em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista Montana em Lages, SC. Ciência Florestal, v. 22, n. 1, p , 2012b. IBGE. Manual técnico da vegetação brasileira. Rio de Janeiro: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, LEYSER, G.; VINISKI, M.; DONIDA, A. L.; ZANIN, E. M.; BUDKE, J. C. Espectro de dispersão em um fragmento de transição entre Floresta Ombrófila Mista e Floresta Estacional na região do Alto Uruguai, Rio Grande do Sul, Brasil. Pesquisas, série botânica, v. 60, p , LÓPEZ VILLALBA, J. A.; STERRETT, W. R.; MCDONALD, M. J. Arboles comunes del Paraguay: ñande yvyra mata kuera. Washington: Cuerpo de Paz, p. NEGRINI, M.; AGUIAR, M. D.; VIEIRA, C. T.; SILVA, A. C.; HIGUCHI, P. Dispersão, distribuição espacial e estratificação vertical da comunidade arbórea em um fragmento florestal no Planalto Catarinense. Revista Árvore, v. 36, n. 5, p , NUNES, Y. R. F. et al. Variações da fisionomia, diversidade e composição de guildas da comunidade arbórea em um fragmento de floresta semidecidual em Lavras, MG. Acta Botanica Brasílica, v. 17, n. 2, p , PIVELLO, V. R.; PETENON, D.; JESUS, F. M.; MEIRELLES, S. T.; VIDAL, M. M.; ALONSO, R. A. S.; FRANCO, G. A. D. C.; METZGER, J. P. Chuva de sementes em fragmentos de Floresta - Resumo Expandido - [1185] ISSN:

11 Atlântica (São Paulo, SP, Brasil), sob diferentes situações de conectividade, estrutura florestal e proximidade da borda. Acta Botanica Brasilica, v. 20, n. 4, p , RONDON NETO, R. M.; WATZLAWICK, L. F.; CALDEIRA, M. V. W. Diversidade florística e síndromes de dispersão de diásporos das espécies arbóreas de um fragmento de Floresta Ombrófila Mista. Revista Ciências Exatas e Naturais, v. 3, n. 2, p , SILVA, A. C.; HIGUCHI, P.; AGUIAR, M. D.; NEGRINI, M.; FERT NETO, J.; HESS, A. F. Relações florísticas e fitossociologia de uma Floresta Ombrófila Mista Montana secundária em Lages, Santa Catarina. Ciência Florestal, v. 22, n. 1, p , VAN DER PIJL, L. Principles of dispersal in higher plants. Berlim: Springer-Verlag, p. - Resumo Expandido - [1186] ISSN:

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