Morfoanatomia e Histoquímica das Folhas de Luehea divaricata Mart.

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1 Latin American Journal of Pharmacy (formerly Acta Farmacéutica Bonaerense) Lat. Am. J. Pharm. 27 (2): (2008) Original Article Received: October 20, 2007 Accepted: February 10, 2008 Morfoanatomia e Histoquímica das Folhas de Luehea divaricata Mart. Cristiani I.B. WALKER 1 *, Gilberto D. ZANETTI 2, Carla S. CERON 2, & Melânia P. MANFRON 2 1 Programa de Pós Graduação em Ciências Farmacêuticas, 2 Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia Industrial, Universidade Federal de Santa Maria, Avenida Roraima 1000, Santa Maria, RS, Brasil. CEP: RESUMO. Foram determinados parâmetros morfo-anatômicos por análises macro e microscópicas das folhas de Luehea divaricata Mart., planta reconhecida tradicionalmente como medicinal, objetivando sua diagnose como insumo farmacêutico. Macroscopicamente a folha é discolor, com margem serrilhada e com três nervuras principais desde a base. Quando desidratada apresenta os bordos enrolados sobre a nervura principal. Microscopicamente, a presença de cristais de oxalato de cálcio na forma de drusas e monocristais prismáticos, de células mucilaginosas, de bainhas vasculares com extensões que ocasionam partições transversais do mesofilo face a face e parênquima esponjoso com células braciformes, são características significativas no controle botânico de qualidade desta espécie para a indústria farmacêutica, quando analisadas em conjunto. SUMMARY. Morpho-anatomy and Histochemistry of the Leaves of Luehea divaricata Mart. Morpho-anatomical parameters of Luehea divaricata Mart. leaves were determined aiming its diagnosis as a pharmaceutical drug. This plant is traditionally known as medicinal. The macroscopic characteristics shown that the leaves were discolors, with serrated edges and three principals nervures from the base. When dehydrated it presents edges rolled on the principal nervure. The microscopic characteristics showed the presence of crystals of calcium oxalate in the form of druses and prismatic monocrystals, mucilaginous cells, vascular form extensions that cause to transversal partitions of mesophyll face the face and present too, spongy parenchyma with brachyforms cells, which are significative characteristics in the botanical quality control of this plant for the pharmaceutical industry, when analyzed together. INTRODUÇÃO A classificação do Angiosperm Phylogeny Group inseriu os representantes da família Tiliaceae em Malvaceae, e assim, por este sistema de classificação botânica, Luehea divaricata Mart., é uma espécie pertencente às Malváceas 1. Esta planta é conhecida popularmente por açoita-cavalo, ibatingui, ivatingui, caiboati e esteiveira 2,3. É uma árvore nativa no Brasil (Bahia e Minas Gerais até o Rio Grande do Sul), Argentina, Uruguai e Paraguai 3-5. As folhas desta espécie vegetal são decíduas, a floração ocorre durante o verão e os frutos encontram-se maduros de maio a junho 2,5. Esta planta é pioneira em várias formações florestais. Trata-se de uma espécie heliófita e seletiva higrófila, que possui dois ambientes ecológicos distintos para o seu desenvolvimento, pois é característica nas florestas aluviais e também é muito comum nas matas semidevastadas, nas capoeiras e capoeirões. Contudo, é rara ou pode faltar nas matas altas e densas com solos profundos 2. Na análise fitoquímica das folhas de L. divaricata ficou caracterizada a presença de flavonóides, saponinas, taninos catéquicos e mucilagem. Também ficou constatada, em menor quantidade, a presença de alcalóides, óleos fixos, antocianinas e carotenóides 6. O estudo químico da fração clorofórmica do extrato bruto metanólico das folhas resultou no isolamento do ácido 3β-ρ-hidroxibenzoil tormêntico e do ácido maslínico 7. Dando continuidade a estes estudos, os mesmos autores, no ano de 2005, isolaram da fração acetato de etila, a vitexina, uma PALAVRAS-CHAVE: Farmacobotânica, Histoquímica, Luehea divaricata Mart., Malvaceae, Morfoanatomia. KEY WORDS: Histochemistry, Luehea divaricata Mart., Malvaceae, Morpho-anatomy, Pharmacobotany. * Autor a quem correpondência deve ser enviada. bandewalk@hotmail.com ISSN

2 WALKER C.I.B., ZANETTI G.D., CERON C.S. & MANFRON M.P. flavona C-glicosilada, e da fração clorofórmica foi isolado o esteróide glicopiranosilsitosterol 7,8. As cascas, folhas e flores de L. divaricata são usadas tradicionalmente pela população como cicatrizante externo, antiartrítico, antileucorréico, diurético, em afecções do aparelho respiratório e urinário 7,9,10. As raízes têm uso como depurativo e antiinflamatório e as folhas são empregadas nos casos de disenteria, reumatismo, blenorragia e ainda como calmante e antiespasmódico 8,10,11. As famílias da cultura Mbyá-Guarani, no município de Viamão/RS, utilizam as folhas de Luehea divaricata com o propósito de prevenir afecções bucais 12. Parâmetros morfo-anatômicos de um determinado órgão vegetal que tem importância medicinal, como as folhas de L. divaricata, podem ser utilizados como um recurso no controle botânico de qualidade dos mesmos como insumos farmacêuticos. Este fato permite a autenticidade do material vegetal, possibilitando a diferenciação inclusive entre espécies botanicamente muito próximas 13,14. O presente trabalho objetiva apresentar subsídios à identificação de L. divaricata através da identificação morfo-anatômica foliar da planta fresca e pulverizada, contribuindo na produção de padrões que possam ser utilizadas pela indústria farmacêutica. MATERIAL E MÉTODOS Obtenção do material vegetal As folhas de Luehea divaricata Mart. foram coletadas na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Uma amostra do material vegetal foi identificado e depositado no Herbário do Departamento de Farmácia Industrial, conforme exsicata HDFI 172. Análise morfo-anatômica A análise morfológica foi efetuada utilizando estereomicroscópio binocular, tomando por base para a descrição macroscópica os trabalhos de Gattuso & Gattuso 15, Oliveira & Akisue 16, Hickey 17 e Felipe & Alencastro 18. Para a análise anatômica utilizaram-se secções paradérmicas e transversais. As secções paradérmicas foram realizadas com material fresco e a mão livre, em lâminas semipermanentes, utilizando glicerol como meio de inclusão e azul de metileno 0,05% como corante 17. Para a análise da secção transversal, a parte medianoapical das folhas foi seccionada (2 x 2 mm), fixada em glutaraldeído 2% em PBS e conservada sob refrigeração a 4 C, por 48 h. O material foi desidratado em série etílica ascendente de 50 a 96 GL e incluído em blocos de hidroxietilmetacrilato 19,20. No micrótono rotativo fizeram-se secções de 4 µm, que foram levadas a banho histológico, repassadas para lâmina e coradas com azul de toluidina 0,05% 20. Após a coloração, uma lamínula foi fixada sobre as secções com bálsamo sintético entellan. A presença de mucilagens foi detectada pela utilização de tinta da china 0,25% e azul de metileno 0,15% 22. A constituição química dos cristais foi verificada com ácido acético 6% ou ácido clorídrico 7% 22. As secções foram analisadas tomando por base Appezzato-da-Glória & Carmello-Guerreiro 23, Dickison 24, Fahn 25 e Cutter 26. O material foi microfotografado em microscópio com câmara digital e as lâminas depositadas no laminário do Departamento de Farmácia Industrial, Universidade Federal de Santa Maria. As características macroscópicas e organolépticas das folhas em pó foram analisadas tomando por base Gatuso & Gatuso 17 e Oliveira et al. 27. Para a análise granulométrica por tamisação, 100 gramas da droga moída foram submetidas à passagem forçada por vibração, através de uma série de tamises, com abertura de malhas diferenciadas. As porcentagens de retenção em cada tamis foram pesadas e calculadas. A média de três determinações foi expressa em porcentagem (%, p/p), representada graficamente e o diâmetro médio da malha do tâmis foi obtido por regressão linear 28. RESULTADOS Determinação de características macroscópicas As folhas de Luehea divaricata são simples e exibem filotaxia alterna. A lâmina foliar é oval, discolor e apresenta consistência coriácea. Estas folhas possuem nervação peninérvia, trinervada desde a base, caracterizando o tipo craspedódroma. Em média atingem 7 x 4 cm. A base é obtusa, o ápice é agudo e a margem é serrilhada. A face adaxial é praticamente lisa, glabra e pouco luzidia, e a face abaxial é tormentosa. O pecíolo é ferruginoso, reto e possui inserção lateral, atingindo cerca de 1 cm de comprimento. Em secção transversal é circular. Pela desidratação a C, o enrolamento da lâmina foliar da-se dos bordos, para a face adaxial, à nervura principal, tomando aspecto característico (Fig. 1). Determinação de características microscópicas Em vista superior, a face adaxial (Fig. 2A) apresenta células epidérmicas de parede celular 204

3 Latin American Journal of Pharmacy - 27 (2) Figura 1 (A-B). A. Aspecto geral das folhas frescas de Luehea divaricata Mart. a) face adaxial; b) face abaxial. B. Aspecto geral das folhas de Luehea divaricata Mart. após desidratação a 38 C durante 48 h. Figura 2 (A-B). A. Secção da face adaxial da folha de Luehea divaricata Mart. em vista paradérmica B. Secção da face abaxial da folha de Luehea divaricata Mart. em vista paradérmica: 1) células epidérmicas; 2) estômatos. Escala 15 µm. reta, ausência de estômatos e esparsos tricomas tectores e glandulares. Na face abaxial apresenta células epidérmicas com parede celular pouco sinuosa, estômatos do tipo anomocítico/xerofíticos e uma grande densidade de tricomas similares aos observados na face adaxial. Os tricomas tectores são uni ou plurisseriados e apresentam forma estrelar, forma de agulha de bússola ou são muito longos e os tricomas glandulares são unisseriados (Figs. 3A-C, 4 A-C e 5 B). A porção mediana da lâmina foliar, em secção transversal, é levemente reentrante na face adaxial e exibe contorno convexo na face abaxial (Fig. 3A). A epiderme é unisseriada. Na face adaxial as células epiteliais exibem, em geral, parede periclinal maior que a anticlinal. Contudo, as paredes periclinais e anticlinais das células epidérmicas podem apresentar tamanhos semelhantes, e, próximo à região distal, assumem a forma mais circular (Figs. 3 A, B e C). A face abaxial, em toda a porção lateral da lâmina foliar é ondulada e as células epidérmicas são caracteristicamente menores e mais circulares do que na região adaxial, porém, esporadicamente, ocorrem células de forma retangular ou quadrada. Na região da nervura principal as células epidérmicas, na face abaxial e adaxial, apresentam-se na forma ovóide (Figs. 3A e C). O mesofilo é heterogêneo, assumindo uma disposição dorsiventral (Figs. 4A e B). O parênquima paliçádico apresenta duas a três camadas de células, sendo que a primeira camada está constituída de células mais alongadas do que as demais camadas (Fig. 4B). Cristais são comumente observados no parênquima paliçádico, principalmente na primeira camada de células (Fig. 5A). Estes cristais apresentam-se na forma de prisma ou de drusas, assumindo tamanhos consideráveis. O parênquima esponjoso está constituído em média por até sete camadas de células que podem ser braciformes ou circulares. O espaço intercelular no parênquima esponjoso é do tipo câmara. Algumas células circulares do parênquima esponjoso apresentam cristais na forma de drusas (Fig. 4B). Os feixes vasculares encontram-se envoltos por uma bainha de esclerênquima (Figs. 3 A, C, D e 4 B, C). As extensões das bainhas dos feixes vasculares de segunda e terceira ordem ocasionam regularmente partições transversais do mesofilo face a face (Figs. 4 A, B, C). O xilema apresenta raios de parênquima (Figs. 3 A, C e D). Na região da nervura principal ocorre uma formação de colênquima, restrito a uma ou duas camadas, subjacente a epiderme na face adaxial e abaxial (Figs. 3 A, B, C, D e 5B). Análise histoquímica Através da análise histoquímica pode-se afirmar que a natureza química dos cristais presentes nas folhas de Luehea divaricata é de oxalato de cálcio, pois na presença de ácido acético 6 % 205

4 WALKER C.I.B., ZANETTI G.D., CERON C.S. & MANFRON M.P. Figura 3 (A-C). Secção transversal da folha de Luehea divaricata Mart. evidenciando a região da nervura principal. 1) epiderme adaxial; 2) epiderme abaxial; 3) células de parênquima esponjoso; 4) células do parênquima paliçádico; 5) células de colênquima; 6) fibras de esclerênquima; 7) xilema; 8) floema; 9) tricoma; 10) cristais de oxalato de cálcio na forma de drusas; 11) monocristais de oxalato de cálcio; 12) células mucilaginosas. Escala 15 µm. Figura 4 (A-C). Secção transversal da folha de Luehea divaricata Mart. evidenciando a região lateral. 1) epiderme adaxial; 2) epiderme abaxial; 3) células de parênquima paliçádico; 4) células do parênquima esponjoso; 5) feixes vasculares; 6) bainha vascular; 7) extensão da bainha vascular; 8) células de mucilagem; 9) tricoma. Escala 15 µm. são insolúveis e, na presença de ácido clorídrico 7%, os mesmos solubilizam sem produzirem efervescência. Estes cristais encontram-se nos parênquimas paliçádico e esponjoso na forma de drusas ou de monocristais (Fig. 5 A-E). A presença de mucilagens foi detectada em algumas células epidérmicas e também em algumas células do parênquima paliçádico, que se destacam das demais por apresentarem-se como grandes idioblastos (Figs. 3 A, C, D, 4 A-C e 5 A, B). 206

5 Latin American Journal of Pharmacy - 27 (2) Figura 5 (A-E). Secção transversal da folha de Luehea divaricata Mart. 1) célula contendo monocristais de oxalato de cálcio; 2) célula contendo cristais de oxalato de cálcio na forma de drusas; 3) células mucilaginosas; 4) epiderme abaxial; 5) tricoma; 6) colênquima. Escala 15 µm. Análise da droga pulverizada O pó das folhas de Luehea divaricata apresenta cor verde-musgo, sabor mucilaginoso e odor sui generis. As fraturas possuem superfície estriada e farto tomento, são friáveis e duras, assumem forma retangular com ângulos de 90 ou são disformes. Os tamises de 420 µm a 200 µm retiveram 40% do pó e o tamis de 3150 µm, reteve 11% do pó (Fig. 6), ocasionando um grande volume devido a retenção de tricomas nestas malhas. O diâmetro médio do tamis foi calculado, por regressão linear, em 0,21 mm. Com estes resultados o pó de Luehea divaricata pode ser caracterizado como heterogêneo. As características microscópicas do pó das folhas de Luehea divaricata são as mesmas descritas na caracterização histológica, destacandose a presença de cristais na forma de prismas e de drusas, de células mucilaginosas, bem como porções de epiderme com uma grande quantidade de longos tricomas tectores. DISCUSSÃO Dentre as características morfológicas de Luehea divaricata encontradas na literatura pode-se destacar que as folhas são praticamente glabras na face adaxial, mas densamente pubescentes e de cor esbranquiçada na face abaxial, atingindo 9-12 cm de comprimento e 4-6 cm de largura 2,5. No presente trabalho foi constatado que as folhas são simples, trinervadas desde a base, de superfície lisa e pouco luzidia na face adaxial e fartamente pubescente na face abaxial, atingindo em média 7 x 4 cm. Os valores da média da dimensão foliar foram menores dos encontrados na literatura, o que pode ser justificado pelo material botânico ter sido coletado em um mesmo local, portanto com condições de luz e solo semelhantes. Os resultados obtidos também estão de acordo com os caracteres morfológicos descritos para a família, que destacam para as folhas o indumento veludoso de tricomas estrelados e a nervação palminérvia Os tricomas tectores estrelados foram observados em ambas as faces da epiderme de L. divaricata, em maior quantidade na face abaxial, dificultando a observação das células epidérmicas e dos estômatos. As características epidérmicas constituem-se em bons marcadores anatômicos para a autenticidade de drogas vegetais. A presença de tricomas e de estômatos apenas na face abaxial da epiderme foliar de L. divaricata e a leve sinuosidade das células epidérmicas nesta face, podem ser consideradas como características relevantes, capazes de auxiliar na autenticidade destes órgãos como insumo farmacêutico. Há estômatos presentes nas duas faces da epiderme foliar em Phyllanthus tenellus, enquanto que Ph. niruri exibe estômatos somente na face abaxial da epiderme 32. A sinuosidade das paredes das células epidérmicas constitui-se um caráter adaptativo contra a perda excessiva de água 33. L. divaricata é uma espécie heliófita e seletiva higrófila, características ecológicas que podem explicar a ocorrência de células epidérmicas de paredes retas na face adaxial 2. Contudo, conforme o mesmo autor, esta espécie vegetal é 207

6 WALKER C.I.B., ZANETTI G.D., CERON C.S. & MANFRON M.P. Figura 6. Perfil granulométrico obtido por tamisação do pó das folhas de Luehea divaricata Mart. (resultados expressos em porcentagem %. p/p). pioneira em várias formações florestais, o que pode justificar a leve sinuosidade encontrada nas células da face abaxial da epiderme foliar. A ornamentação cuticular revela-se como um importante caráter taxonômico 24,26. Em Phyllanthus, por exemplo, a espessura e a forma da cutícula é uma das características anatômicas que auxiliam na autenticidade de Phyllanthus niruri e de Ph. tenellus, espécies muito próximas botanicamente 32. A cutícula de Syzygium cumini é reta ou plicada dependendo da região foliar 28. Na face abaxial, apenas na região da nervura principal, a cutícula de L. divaricata é plicada, em outras regiões é reta, lisa e espessa. Esta característica pode ser tomada como relevante, pois em outras plantas medicinais as características da cutícula são ressaltadas, já que em plantas pulverizadas estas características são preservadas. Em L. divaricata foi observada a ocorrência de tricomas glandulares e tectores. As características dos tricomas são muito utilizadas na diagnose de drogas vegetais. Estas estruturas epidérmicas revestem-se de grande valia na diagnose de inúmeras drogas vegetais, principalmente quando as mesmas apresentam-se fragmentadas ou mesmo pulverizadas 34. A classificação do tipo de tricoma tem valor taxonômico, pois esta é uma característica constante para uma determinada espécie vegetal 35. Os tricomas são como anexos epidérmicos que reduzem a transpiração, pois produzem uma camada de ar parado que retém vapor junto a lâmina foliar 24,36,37. Assim é que os tricomas seriam estruturas úteis em plantas de ambientes xerofíticos. Como L. divaricata é uma espécie heliófita e seletiva higrófila, a presença dos tricomas não teria função aparente em reduzir a transpiração 2. As taxas de parasitismo em plantas estão diretamente relacionadas com a presença, natureza e quantida- de de tricomas que as mesmas exibem 38. Dessa forma, a presença dos tricomas nas lâminas foliares de L. divaricata pode ser justificada como estruturas que a planta utiliza prioritariamente para defender-se de fitopatógenos em geral. Em L. divaricata foram detectados monocristais e drusas de oxalato de cálcio no parênquima esponjoso, principalmente junto à região da nervura principal, e também no parênquima paliçádico. Têm sido atribuídas várias funções para justificar a presença de cristais de oxalato de cálcio nos vegetais, como a defesa contra herbívoros, a regulação metabólica de cálcio, a detoxificação de ácido oxálico ou metais pesados e proporcionar a concentração ou difusão luminosa no órgão vegetal 39. É atribuído valor taxonômico à presença de cristais, sendo a forma, a constituição química e a localização destas estruturas relevantes na taxonomia e na autenticidade de drogas vegetais 24,26,35,36. A presença de idioblastos contendo drusas na lâmina foliar de Syzygium cumini é uma característica relevante na autenticidade das folhas desta planta como insumos farmacêuticos 28. Da mesma forma, a presença de idioblastos contendo drusas em Tocoyena formosa, cuja localização interrompe o estrato superior do parênquima paliçádico, é destacado como um fator relevante na autenticidade de suas folhas como insumo farmacêutico 40. Também é salientada a presença de drusas na lâmina foliar de Phyllanthus niruri, como um diferencial de Ph. tenellus uma vez que esta última não apresenta a formação de cristais em sua lâmina foliar 32. A presença de drusas e a ausência de ráfides na epiderme foliar de Dieffenbachia picta, por exemplo, a diferem de D. maculata, pois esta última apresenta drusas apenas no mesofilo e ráfides no mesofilo e na epiderme foliar 41. Da mesma forma que a presença de cristais nos diversos tecidos vegetais, a ocorrência de idioblastos contendo mucilagem também pode conferir valor taxonômico a uma espécie vegetal 42. A localização histológica de compostos mucilaginosos entre os diferentes grupos taxonômicos é constante, tornando-se uma característica relevante na identificação de inúmeras espécies vegetais, e, consequentemente, na autenticidade de um determinado material botânico 22. O azul de toluidina cora de púrpura as substâncias pécticas que constituem as mucilagens de modo que, com a utilização deste reagente detecta-se, por coloração, a presença de células mucilaginosas 43. Na lâmina foliar de L. divaricata ocorre uma quantidade considerável 208

7 Latin American Journal of Pharmacy - 27 (2) de células mucilaginosas com localização destacada, devido ao tamanho que as mesmas atingem, nas formações parenquimáticas e também na epiderme. A presença destas células mucilaginosas foi confirmada pela utilização de tinta da china ou azul de metileno em secções de material fresco de L. divaricata. Os ensaios histoquímicos com estes reagentes são práticos e tiram proveito da propriedade que as mucilagens apresentam em reter água, tornando mais clara as células onde estes metabólitos encontram-se armazenados 22. A presença de braquiblastos no parênquima esponjoso e de feixes vasculares envoltos por uma bainha de esclerênquima com extensões que ocasionam regularmente partições transversais do mesofilo face a face são características microscópicas que também se destacam na análise microscópica das folhas de L. divaricata. Estas características anatômicas devem ser úteis na diagnose e em ensaios de autenticidade das mesmas como insumos farmacêuticos. CONCLUSÕES As folhas de L. divaricata Mart. apresentam características macroscópicas relevantes, como o aspecto grisáceo na face abaxial, devido à grande quantidade de tricomas, o bordo serrilhado e o fato de ser trinervada desde a base. Quando desidratada, apresenta a tendência de enrolar os bordos sobre a nervura principal. Microscopicamente a presença de idioblastos contendo mucilagens ou cristais de oxalato de cálcio na forma de prisma e de drusa, a elevada densidade de tricomas na face abaxial da epiderme, a presença de estômatos anomocíticos somente na face abaxial, os feixes vasculares protegidos por uma bainha vascular fibrosa, com extensões que ocasionam partições no mesofilo e de braquiblastos no parênquima esponjoso, são características, que em conjunto, auxiliam na autenticidade e na diferenciação de L. divaricata com outras espécies, sendo caracteres úteis na padronização botânica destas folhas como insumos farmacêuticos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. The Angiosperm Phylogeny Group (2003) Bot. J. Linn. Soc. 141: Reitz, R., R.M. Klein & A. Reis (1988) Projeto madeira do Rio Grande do Sul Herbário Barbosa Rodrigues. Sudesul, Porto Alegre. 3. Longhi, R.A. (1995) Livro das árvores: árvores e arbustos do Sul L&P. M., Porto Alegre, 176p. 4. Irgang, B.E. & P. Backes (2002) Árvores do Sul Instituto Souza Cruz, Santa Cruz do Sul, v Lorenzi, H. (1992) Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil Nova Odessa, Plantarum, São Paulo, v. 1, 6. Walker, C.I.B., R.C. Bortoluzzi, M.P. Manfron & G.D. Zanetti (2002) Análise Química Qualitativa e Morfo-histológica de Luehea divaricata Mart., XVIII Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil, Cuiabá, Brasil. 7. Tanaka, J.C.A., G.J. Vidotti & C.C Silva (2003) J. Braz. Chem. Soc. 14: Tanaka, J.C.A., C.C. Silva, B.P.D. Filho, C.V. Nakamura, J.E. Carvalho & M.A. Foglio (2005) Quím. Nova 28: Maffei, B.R.A. (1969) Plantas medicinales Ed. Nuestra Tierra, Montevideo, v Reitz, R. (1950) Plantas medicinais de Santa Catarina. Anais Bot. Herb. Barbosa Rodrigues 2: Toursarkissian, M. (1980) Plantas medicinales de la Argentina Hemisferio Sur, Buenos Aires. 12. Silveira, Y.L. & E. Silveira (2002) Plantas da medicina tradicional indígena Mbyá-Guarani utilizadas para patologias bucais. XXII Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil, Cuiabá, Brasil. 13. Di Stasi, L.C. (1996) Plantas medicinais: Arte e ciência Unesp, São Paulo. 14. Souza, T.J.T., M.P. Manfron, G.D. Zanetti S.C.S.M., Hoelzel & V.P. Pagliarini (2005) Acta Farm. Bonaerense 24: Felipe, G.M. & F.M.M.R. Alencastro (1966) Am. Acad. Brasil. 38 (supl.): Hickey, L.J. (1974) Bol. Soc. Arg. Bot. 16: Gattuso, M.A. & S.J. Gatusso (1999) Manual de procedimentos para analisis de drogas em polvo Ed. Universidade Nacional de Rosário, Argentina. 18. Oliveira, F. & G. Akisue (1989) Fundamentos de farmacobotânica Ed. Atheneu, São Paulo. 19. Gerrits, P.O. & L. Smid (1983) J. Micr. 132: Ruetze, M. & U. Schimit (1986) Eur. J. Path. 16: Gerlach, D. (1977) Bothanische mikrotechnik Georg-Thieme Verlag, Stuttgard, 2 ed. 22. Costa, A.F. (1982) Farmacognosia Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2 ed., v Appezzato-Da-Glória, B. & S.M. Carmello-Guerreiro (2003) Anatomia Vegetal, Editora UFV, Viçosa. 209

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Calyptranthes widgreniana 24 25 26 Calyptranthes widgreniana Pecíolo O pecíolo, côncavo-convexo, apresenta a superfície com reentrâncias e protuberâncias em secção transversal (Fig. 51) e é revestido por epiderme unisseriada, formada

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