Boletim. Imposto de Renda Pessoa Física. Manual de Procedimentos. Ganhos de Capital na Alienação de Bens e Direitos

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1 Boletim Manual de Procedimentos Imposto de Renda Pessoa Física Ganhos de Capital na Alienação de Bens e Direitos SUMÁRIO 1. Introdução 2. Isenção e não incidência 3. Ganho de capital e valor de alienação 4. Custo de aquisição 5. Alienação de imóveis 6. Transferência de bens por herança, legado, doação em adiantamento da legítima ou dissolução de casamento 7. Alienação de bens pelo espólio 8. Alienação de bens e direitos localizados no exterior 9. Alienação de bens e direitos localizados no Brasil por residentes ou domiciliados 10. Base de cálculo e alíquota 11. Alienações a prazo 12. Contribuintes e responsáveis 13. Prazos 14. Preenchimento do Darf 15. Tributação defi nitiva 16. Integralização de capital em bens e direitos 17. Operações realizadas por pessoa física com residentes ou domiciliados em paraísos fi scais 18. Programa para a apuração eletrônica do ganho de capital 1. INTRODUÇÃO Preliminarmente, importa destacar que: I - o regime tributário tratado neste procedimento alcança: a) as operações que impliquem alienação, a qualquer título, de bens e direitos ou cessão ou promessa de cessão de direitos à sua aquisição, tais como as realizadas por compra e venda, permuta, adjudicação, desapropriação, dação em pagamento, doação, procuração em causa própria, promessa de compra e venda, cessão de direitos ou promessa de cessão de direitos e contratos afins; e O ganho de capital corresponde à diferença positiva entre o valor de alienação dos bens e direitos e o respectivo custo de aquisição b) a transferência de propriedade de bens e direitos, por sucessão, no caso de herança ou legado, por doação em adiantamento da legítima e por dissolução da sociedade conjugal ou da unidade familiar, quando o sucessor, o donatário ou o ex-cônjuge optar pela inclusão dos referidos bens e direitos na sua declaração de rendimentos por valor superior àquele pelo qual os bens e direitos constavam da declaração do de cujus, do doador ou do cônjuge declarante antes da dissolução da sociedade conjugal ou da unidade familiar, observadas as normas focalizadas no tópico 7; II - esse regime de tributação não se aplica às operações realizadas: a) em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; b) com ouro, ativo financeiro; c) em mercados de liquidação futura, fora de bolsa. 2. ISENÇÃO E NÃO INCIDÊNCIA 2.1 Isenção São isentos do imposto os ganhos de capital decorrentes de: I - alienação do único imóvel que o titular possua (individualmente, em condomínio ou em comunhão), cujo valor de alienação não seja superior a R$ ,00, desde que o alienante não tenha efetuado, nos últimos 5 anos, outra alienação, a qualquer título, tributada ou não, observando-se que (RIR/1999, art. 39, III): a) essa isenção se aplica ao ganho de capital decorrente da alienação de qualquer bem Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 38 IR/LS 1

2 imóvel, independentemente de se tratar de terreno, terra nua, casa ou apartamento, residencial, comercial ou de lazer, e de estar localizado em zona urbana ou rural; b) o limite de R$ ,00 é considerado em relação: b.1) à parte de cada condômino ou coproprietário, no caso de bens possuídos em condomínio; b.2) ao imóvel possuído em comunhão, no caso de sociedade conjugal; II - alienação de imóveis e bens de pequeno valor, cujo preço, no mês da alienação, seja igual ou inferior a (Lei n o 9.250/1995, art. 22, com a redação dada pela Lei n o /2005, art. 38): a) R$ ,00, no caso de alienação de ações negociadas no mercado de balcão; b) R$ ,00, nos demais casos; Nota Os limites a que se refere o item II são considerados em relação (Instrução Normativa SRF n o 599/2005, art. 1 o, 1 o e 2 o ): a) ao bem ou direito ou ao conjunto dos bens e direitos da mesma natureza, alienados em um mesmo mês; b) à parte de cada condômino ou coproprietário, no caso de bens possuídos em condomínio, inclusive na união estável; c) a cada um dos bens e direitos possuídos em comunhão ou ao conjunto dos bens e direitos da mesma natureza, alienados em um mesmo mês, no caso de sociedade conjugal. Para efeito do disposto nas letras a, b e c desta nota, consideram-se bens e direitos da mesma natureza aqueles que guardam as mesmas características entre si, tais como automóveis e motocicletas, imóvel urbano e terra nua, quadros e esculturas. III - venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, observado o seguinte (Lei n o /2005, art. 39): a) no caso de venda de mais de um imóvel, o prazo de 180 dias deve ser contado a partir da data da celebração do contrato relativo à primeira operação; b) a aplicação parcial do produto da venda implicará tributação do ganho proporcionalmente ao valor da parcela não aplicada; c) no caso de aquisição de mais de um imóvel, a isenção será aplicada ao ganho de capital correspondente à parcela empregada na aquisição de imóvel residencial; d) esse benefício somente poderá ser usufruído uma vez a cada 5 anos, contados a partir da data da celebração do contrato relativo à operação de venda com o referido benefício ou, no caso de venda de mais de um imóvel residencial, à primeira operação de venda com o referido benefício; e) relativamente às operações realizadas a prestação, aplica-se a isenção de que trata este subtópico: e.1) nas vendas a prestação e nas aquisições à vista, à soma dos valores recebidos dentro do prazo de 180 dias, contados da data da celebração do primeiro contrato de venda até a(s) data(s) da(s) aquisição(ões) do(s) imóvel(is) residencial(is); e.2) nas vendas à vista e nas aquisições a prestação, aos valores recebidos à vista e utilizados nos pagamentos dentro do prazo de 180 dias, contados da data da celebração do primeiro contrato de venda; e.3) nas vendas e aquisições a prestação, à soma dos valores recebidos e utilizados para o pagamento das prestações, ambos dentro do prazo de 180 dias, contados da data da celebração do primeiro contrato de venda; f) a inobservância das condições supramencionadas importará na exigência do imposto com base no ganho de capital, acrescido de: f.1) juros de mora, calculados a partir do 2 o mês subsequente ao do recebimento do valor ou de parcela do valor do imóvel vendido; f.2) multa, de mora ou de ofício, calculada a partir do 1 o dia útil do 2 o mês seguinte ao do recebimento do valor ou de parcela do valor do imóvel vendido, se o imposto não for pago até 210 dias contados da celebração do contrato. Não integram o resultado da venda, para efeito do valor a ser utilizado na aquisição de outro imóvel residencial, as despesas de corretagem pagas pelo alienante. A isenção tratada neste subtópico não se aplica, entre outros: a) à hipótese de venda de imóvel residencial com o objetivo de quitar, total ou parcialmente, débito remanescente de aquisição a prazo ou 2 IR/LS Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 38 - Boletim IOB

3 a prestação de imóvel residencial já possuído pelo alienante; b) à venda ou aquisição de terreno; e c) à aquisição somente de vaga de garagem ou de boxe de estacionamento. Notas (1) As regras de isenção deste subtópico aplicam-se inclusive: a) aos contratos de permuta de imóveis residenciais; b) à venda ou aquisição de imóvel residencial em construção ou na planta. (2) Considera-se imóvel residencial a unidade construída em zona urbana ou rural para fins residenciais, segundo as normas disciplinadoras das edificações da localidade em que o imóvel se situar. (3) A opção pela isenção é irretratável, e o contribuinte deverá informá-la no Demonstrativo da Apuração dos Ganhos de Capital da Declaração de Ajuste Anual. (4) A Medida Provisória n o 252/2005 não fazia referência expressa à condição de que os imóveis adquiridos estejam localizados no Brasil. 2.2 Não incidência Não se submetem à incidência do imposto os ganhos de capital decorrentes de: I - indenização: a) por desapropriação de imóvel rural para fins de reforma agrária, observando-se que a parcela da indenização correspondente às benfeitorias deverá ser computada como receita da atividade rural, se o respectivo valor houver sido deduzido na apuração do resultado dessa atividade; b) por liquidação de sinistro, furto ou roubo relativos ao objeto segurado; II - permuta de unidades imobiliárias objeto de escritura pública sem recebimento de parcela complementar em dinheiro (torna), observando-se que essa não incidência: a) aplica-se, exclusivamente, às permutas de unidade imobiliária por unidade imobiliária; b) alcança, inclusive, permutas realizadas por contrato particular, desde que a escritura pública correspondente, quando lavrada, seja de permuta; Notas (1) Equiparam-se à permuta as operações quitadas de compra e venda de terreno, seguidas de confissão de dívida e escritura pública de dação em pagamento de unidades imobiliárias construídas ou a construir. (2) No caso de permuta com recebimento de torna em dinheiro, deve ser apurado o ganho de capital apenas em relação à torna. III - permuta caracterizada com a entrega, pelo licitante vencedor, de títulos da dívida pública federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, ou de outros créditos contra a União, em contrapartida à aquisição de ações ou quotas leiloadas no âmbito dos respectivos programas de desestatização; IV - transferências causa mortis e doações em adiantamento da legítima, ressalvadas as normas formalizadas no tópico GANHO DE CAPITAL E VALOR DE ALIENAÇÃO O ganho de capital corresponde à diferença positiva entre o valor de alienação dos bens e direitos e o respectivo custo de aquisição, ou seja: Valor de alienação - Custo de aquisição = Ganho de capital (se o resultado for positivo) Considera-se valor de alienação o preço efetivo da operação de venda ou de cessão de direitos ou, nas operações não expressas em dinheiro, o valor de mercado dos bens e direitos, observado o seguinte: a) no caso de bens e direitos vinculados a qualquer espécie de financiamento ou a consórcio, em que o saldo devedor é transferido para o adquirente, será considerado valor de alienação o efetivamente recebido, desprezando-se o valor da dívida transferida; b) no caso de bens possuídos em condomínio, será considerado valor de alienação a parcela do preço que couber a cada condômino ou coproprietário; c) na permuta com recebimento de torna (diferença em dinheiro), será considerado valor de alienação somente o valor da torna recebida ou a receber; d) o valor da corretagem, quando suportado pelo alienante, será deduzido do valor da alienação, e, quando se tratar de venda a prazo, com diferimento da tributação (veja subtópico 11.2), a dedução será feita sobre o valor da parcela do preço recebida no mês do pagamento da corretagem; e) os juros não compõem o preço de alienação, devendo ser tributados, à medida de seu recebimento, na fonte, pela tabela progressiva (se pagos por pessoa jurídica) ou no carnê-leão (se pagos por pessoa física) e na Declaração de Ajuste Anual. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 38 IR/LS 3

4 4. CUSTO DE AQUISIÇÃO 4.1 Bens e direitos adquiridos até No caso de bens e direitos adquiridos até , considera-se custo de aquisição o valor em reais constante da Declaração de Bens e Direitos integrante da Declaração de Ajuste Anual do exercício de 2000, relativa ao ano-calendário de 1999, desde que esse valor tenha sido declarado de acordo com as normas pertinentes, importando destacar que: a) os bens e direitos adquiridos até puderam ser informados na Declaração de Bens e Direitos anexa à Declaração de Ajuste Anual do exercício de 1992 (relativa ao ano-calendário de 1991), opcionalmente avaliados pelo valor de mercado naquela data ( ); b) os bens e direitos adquiridos até puderam ter o seu valor atualizado monetariamente até essa data, com base na Unidade Fiscal de Referência (Ufir) (no caso de bens adquiridos até , os mesmos poderiam ser declarados pelo valor de mercado nesta data); c) os bens e direitos adquiridos a partir de 1 o não podem ser objeto de nenhum acréscimo a título de atualização monetária; d) devem ser observadas, no tocante ao custo de aquisição, as normas informadas nos subtópicos 4.2 a Contribuinte que ficou desobrigado da apresentação da Declaração de Ajuste Anual No caso de contribuinte desobrigado de apresentar a Declaração de Ajuste Anual, o custo dos bens e direitos adquiridos até deve ser atualizado monetariamente, até essa data, utilizando-se os índices constantes da seguinte tabela: ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DE BENS E DIREITOS ADQUIRIDOS ATÉ Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Índices para valores expressos em Reais ,8166 0,8166 0,8166 0,8521 0,8521 0,8521 0,9128 0,9128 0,9128 0,9596 0,9596 0, ,6779 0,7133 0,7490 0,7612 0,7757 0,7986 Índices para valores expressos em Cruzeiros Reais , , , , , , , , , , ,7657 Índices para valores expressos em Cruzeiros , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,9078 Índices para valores expressos em Cruzados Novos , , , , ,9447 1,0319 1,1073 1,2175 1,5198 1,9569 2,5313 3,4411 4,7359 6,6974 Índices para valores expressos em Cruzados , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,5095 9,4946 9,5735 9,7067 9,8306 9, , , , ,8289 Índices para valores expressos em Cruzeiros , , , , , , , , , , , , , , IR/LS Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 38 - Boletim IOB

5 Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,5414 9,6870 9, , , , , , , , , , ,2055 7,2814 7,3903 7,4834 7,6057 7,7675 8,0259 8,3790 8,7785 9,1073 9,3040 9, ,3339 6,3966 6,4636 6,5414 6,6165 6,7004 6,7748 6,8354 6,8926 6,9596 7,0071 7, ,4984 5,5644 5,6387 5,7032 5,7790 5,8763 5,9817 6,0677 6,1185 6,1625 6,2214 6, ,5142 4,5974 4,6581 4,7046 4,7592 4,8272 4,9228 5,0211 5,1265 5,2383 5,3437 5, ,0291 4,0665 4,1292 4,1656 4,2051 4,2551 4,3345 4,4275 Índices para valores expressos em Cruzeiros Novos ,7849 3,8699 3,9477 3,9922 4, ,1835 3,2416 3,2988 3,3453 3,3971 3,4391 3,4856 3,5096 3,5357 3,5678 3,6259 3, ,5454 2,5899 2,6276 2,6660 2,7161 2,7884 2,8680 2,9322 2,9858 3,0280 3,0735 3, ,1254 2,1700 2,2021 2,2353 2,2754 2,3397 2,3988 2,4355 2,4471 2,4640 2,4989 Índices para valores expressos em Cruzeiros , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,7424 9,9209 9,9209 9, , , , , , , , , ,4013 8,4013 8,4013 8,6695 8,6695 8,7587 8,9375 9,1162 9,2952 9,2952 9,2952 9, ,0607 7,1499 7,2394 7,3289 7,4181 7,5076 7,5969 7,6864 7,7756 7,8651 7,9543 8, ,7925 7,0607 Índices para valores expressos em Mil-Réis ,7201 5,8093 5,8988 5,9881 6,0775 6,2563 6,3455 6,4350 6,5245 6, ,1836 5,1836 5,2731 5,2731 5,3624 5,3624 5,4519 5,4519 5,5414 5,5414 5,6306 5, ,9157 4,9157 4,9157 4,9157 5,0049 5,0049 5,0049 5,0994 5,0994 5,0994 5,0994 5, ,6475 4,6475 4,6475 4,6475 4,7370 4,7370 4,7370 4,7370 4,8262 4,8262 4,8262 4, ,6475 4,6475 4,6475 4,6475 4,6475 4,6475 4,6475 4,6475 4,6475 4,6475 4,6475 4,6475 Para encontrar o valor atualizado do bem em , basta dividir o valor original da aquisição pelo índice correspondente ao mês e ao ano da aquisição ou do pagamento. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 38 IR/LS 5

6 CÁLCULO DA ATUALIZAÇÃO DE VALOR DO BEM I - no caso de um bem que tenha sido adquirido em novembro/1970, pelo valor de Cr$ ,00 (moeda da época), pago à vista, o custo de aquisição corrigido é: Cr$ ,00 = R$ ,12 4,3345 II - no caso de um bem que tenha sido adquirido em junho/1995, pelo valor de R$ ,00, pago em duas parcelas de R$ ,00, uma no mês da aquisição e outra em julho/1995, o custo de aquisição corrigido é: 1 a parcela: 2 a parcela: R$ ,00 = R$ ,85 0,8521 R$ ,00 = R$ ,21 0,9128 Total do custo corrigido R$ , Bens e direitos adquiridos a partir de 2000 No caso de bens e direitos adquiridos a partir de 2000, considera-se custo o valor, constante do instrumento de aquisição, pago nas operações à vista, em reais, ou correspondente à soma das parcelas pagas, no caso de bens adquiridos em prestações ou financiados, inclusive por intermédio do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), ou por consórcios. 4.3 Imóvel desmembrado Quando o imóvel for desmembrado do todo, o custo de aquisição deverá ser apurado na proporção que a área alienada representar em relação à área total do imóvel. 4.4 Imóvel adquirido mediante permuta Considera-se custo de aquisição de imóvel adquirido por permuta com outro imóvel o valor do bem dado em permuta, ajustado, quando for o caso: a) pelo acréscimo da torna paga; ou b) pela diminuição do valor correspondente à diferença entre a torna recebida e o ganho de capital relativo a essa torna, apurado na forma mostrada no subtópico Bens adquiridos em partes Considera-se custo de aquisição, no caso de bens e direitos adquiridos em partes, o somatório dos valores correspondentes a cada parte adquirida. 4.6 Bens adquiridos por meio de concursos ou sorteios No caso de bens recebidos por meio de concursos ou sorteios de qualquer espécie, constitui custo de aquisição o valor de mercado do prêmio, utilizado como base de cálculo do Imposto de Renda na Fonte, acrescido do correspondente imposto. 4.7 Bens e direitos recebidos em devolução de capital social O custo de aquisição de bens e direitos que tenham sido recebidos em devolução de participação no capital de pessoa jurídica é o valor pelo qual os bens e direitos foram transferidos da pessoa jurídica para a pessoa física (valor contábil ou valor de mercado). 4.8 Dispêndios que podem integrar o custo de aquisição Podem integrar o custo de aquisição, além do preço pago na aquisição do bem, os seguintes dispêndios, desde que comprovados com documentação hábil e idônea e discriminados na Declaração de Bens e Direitos: I - no caso de imóveis: a) os dispêndios com construção, ampliação e reforma, desde que os projetos tenham sido aprovados pelos órgãos municipais competentes, bem como os gastos com pequenas obras, tais como pintura e reparos em azulejos, encanamentos, pisos, paredes; b) os dispêndios com demolição de prédio construído no terreno, desde que seja condição para se efetivar a alienação; c) as despesas de corretagem pagas na aquisição (somente se o adquirente tenha efetivamente suportado o ônus, o que normalmente não acontece na prática do mercado); d) os dispêndios com realização de obras públicas, tais como colocação de meio-fio e sarjetas, pavimentação de vias, instalação de redes de esgoto e de eletricidade, que tenham sido 6 IR/LS Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 38 - Boletim IOB

7 suportados pelo proprietário e beneficiado o imóvel; e) o valor do imposto de transmissão pago na aquisição; f) o valor da contribuição de melhoria; II - no caso de outros bens e direitos: os dispêndios com conservação e reparos e os juros pagos no financiamento para a sua aquisição etc. 4.9 Custo a computar na ausência de valor pago Na ausência de valor pago, será considerado custo de aquisição, conforme o caso: a) o valor atribuído para efeito de cálculo do imposto de transmissão, na aquisição; b) o valor que tenha servido de base para o cálculo do Imposto de Importação (II), acrescido do valor dos tributos e das despesas de desembaraço aduaneiro; c) o valor da avaliação no inventário ou no arrolamento; d) o valor de transmissão utilizado na aquisição, para cálculo do ganho de capital do alienante; e) o valor corrente na data da aquisição, quando for comprovada essa data; f) valor igual a zero, quando não puder ser determinado nas formas mencionadas nas letras a a e. 5. ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS 5.1 Redução do ganho de capital no caso de imóveis adquiridos até Tratando-se de alienação de imóvel adquirido até , pode ser aplicado um percentual fixo de redução sobre o ganho de capital, determinado em função do ano de sua aquisição ou incorporação, de acordo com a tabela a seguir: PERCENTUAL DE REDUÇÃO DO GANHO DE CAPITAL Ano de Aquisição Percentual de redução Ano de aquisição Percentual de redução Ano de aquisição Percentual de redução Ano de aquisição Percentual de redução % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % CÁLCULO DA REDUÇÃO DO GANHO DE CAPITAL Considerando a hipótese de alienação, em julho/2010, por R$ ,00, de um imóvel adquirido em agosto/1986 cujo valor, conforme constou da Declaração de Bens e Direitos do alienante relativa ao ano-calendário de 2009, seja de R$ ,00, temos: Valor de alienação R$ ,00 Custo de aquisição (R$ ,00) Ganho de capital R$ ,00 Redução: 15% de R$ ,00 (R$ 3.000,00) Ganho de capital tributável R$ , Imóvel cuja construção teve início até e término após essa data Na alienação de imóvel constituído de terreno adquirido até e de edificação, ampliação ou reforma iniciada até essa data, ainda que concluída em ano posterior, desde que os respectivos custos constem da Declaração de Bens e Direitos, o percentual de redução será determinado em função do ano de aquisição do terreno e aplicado sobre todo o ganho de capital Imóvel havido por herança aberta até , com partilha ocorrida após essa data No caso de imóveis havidos por herança ou legado em que a abertura da sucessão (falecimento) ocorreu até , o percentual da redução será determinado tomando-se por base o ano da abertura da sucessão, mesmo que a avaliação e a partilha tenham ocorrido em ano posterior Alienação de imóvel que tenha sido parcialmente adquirido até No caso de imóvel constituído de partes adquiridas em datas diferentes e alienadas em conjunto, a redução será aplicada à parcela do ganho de capital que corresponder a cada parcela adquirida até , com observância dos procedimentos aplicáveis na hipótese do subtópico seguinte Alienação de imóvel constituído de terreno adquirido até e construção iniciada após essa data Na alienação de imóvel adquirido até que contenha construção, ampliação ou reforma iniciada após essa data, o percentual de redução será Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 38 IR/LS 7

8 aplicado apenas à parcela do ganho de capital que corresponder ao terreno e às edificações existentes em , observando-se os seguintes procedimentos: a) o percentual de redução será determinado em função do ano de aquisição de cada parte e aplicado sobre a parcela do ganho de capital a ela correspondente; b) a parcela do ganho de capital correspondente a cada parte será determinada aplicando-se sobre todo o ganho de capital o percentual resultante da relação entre o custo da parte objeto e o custo total do imóvel ou entre a área da parte objeto e a área total do imóvel. CÁLCULO NA ALIENAÇÃO DE IMÓVEL CONSTITUÍDO DE TERRENO ADQUIRIDO ATÉ Admita-se que uma pessoa alienou, em junho/2010, por R$ ,00 (sem pagamento de corretagem), um imóvel: - cujo terreno, adquirido em maio/1984, constou na Declaração de Bens e Direitos correspondente ao ano-calendário de 2009 pelo valor de R$ ,94; - cuja construção, iniciada a partir de janeiro/1989, constou da Declaração de Bens e Direitos do ano-calendário de 2009 pelo valor de R$ ,98. Nesse caso, temos: - custo total do bem alienado: R$ ,94 + R$ ,98 = R$ ,92 - ganho de capital total: R$ ,00 - R$ ,92 = R$ ,08 - ganho de capital proporcional ao custo do terreno: R$ ,94 R$ ,92 x R$ ,08 = R$ ,66 Então, sobre a parcela do ganho de capital correspondente ao terreno, no valor de R$ ,66, aplica-se o percentual de redução de 25% (conforme a tabela estampada no subtópico 5.1), resultando no seguinte: - valor da redução: 25% de R$ ,66 = R$ ,17 - ganho de capital tributável: R$ ,08 - R$ ,17 = R$ , Fatores de redução (FR1 e FR2) aplicáveis sobre o ganho de capital apurado na alienação de imóveis adquiridos a partir de 1 o Nos termos da Lei n o /2005, art. 40, e da Instrução Normativa SRF n o 599/2005, para a apuração da base de cálculo do Imposto de Renda incidente sobre o ganho de capital por ocasião da alienação, a qualquer título, de bens imóveis realizada por pessoa física residente no País, podem ser aplicados fatores de redução (FR1 e FR2) do ganho de capital apurado. A base de cálculo do imposto corresponderá à multiplicação do ganho de capital pelos fatores de redução, determinados pelas seguintes fórmulas: a) nas alienações ocorridas entre e , FR = 1 / 1,0035 m, onde m corresponde ao número de meses-calendário ou fração decorridos entre janeiro/1996 (ou a data da aquisição do imóvel, se posterior) e o mês de sua alienação; b) nas alienações ocorridas entre e , FR1 = 1 / 1,0060 m1, onde m1 corresponde ao número de meses-calendário ou fração decorridos entre janeiro/1996 (ou a data da aquisição do imóvel, se posterior) e o mês de sua alienação; c) nas alienações ocorridas a partir de 1 o : c.1) FR1 = 1 / 1,0060 m1, onde m1 corresponde ao número de meses-calendário ou fração decorridos entre o mês de janeiro/1996 (ou a data de aquisição do imóvel, se posterior) e o mês de novembro/2005; e c.2) FR2 = 1 / 1,0035 m2, onde m2 corresponde ao número de meses-calendário ou fração decorridos entre dezembro/2005 (ou o mês da aquisição do imóvel, se posterior a dezembro/2005) e o mês de sua alienação Reduções sucessivas Aplicam-se, sucessivamente e quando cabíveis, sobre o ganho de capital: 8 IR/LS Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 38 - Boletim IOB

9 a) a redução prevista no subtópico 5.1; b) o fator de redução (FR) de que trata a letra a do subtópico 5.2, nas alienações ocorridas entre e ; ou c) o fator de redução (FR1) de que trata a letra b do subtópico 5.2, nas alienações ocorridas entre e ; ou d) os fatores de redução mencionados na letra c do subtópico 5.2, nas alienações ocorridas a partir de 1 o Lembra-se que a aplicação de cada uma dessas reduções será efetuada sobre o ganho de capital diminuído das reduções anteriores. Veja, a seguir, um quadro sinótico das reduções: Data de Alienação Até De a De a A partir de 1 o QUADRO RESUMO DAS REDUÇÕES Redução 5% ao ano com início em 1969 e limite em Utilizar a tabela do subtópico 5.1 (Lei n o 7.713/1988, art. 18). 5% ao ano com início em 1969 e limite em Utilizar a tabela do subtópico 5.1 (Lei n o 7.713/1988, art. 18). FR = 1 / 1,0035 m (MP n o 252/2005, art. 37) 5% ao ano com início em 1969 e limite em Utilizar a tabela do subtópico 5.1 (Lei n o 7.713/1988, art. 18). FR1 = 1 / 1,0060 m1 (Lei n o /2005, art. 40, 1 o e 2 o ) 5% ao ano com início em 1969 e limite em Utilizar a tabela do subtópico 5.1 (Lei n o 7.713/1988, art. 18). FR1 = 1 / 1,0060 m1 (até novembro/2005) (Lei n o /2005, art. 40, 1 o, I e 2 o ) FR2 = 1 / 1,0035 m2 (a partir de dezembro/2005) (Lei n o /2005, art. 40, 1 o, II) a) m e m1 contados a partir de janeiro/1996 ou da data de aquisição, se posterior; b) m2 contados a partir de dezembro/2005 ou da data de aquisição, se posterior Alienação conjunta de imóvel constituído de partes adquiridas em datas diferentes Na alienação em conjunto de imóvel constituído de partes adquiridas em datas diferentes, a redução de que tratamos no subtópico 5.2 será aplicada à parcela do ganho de capital que corresponder a cada parte, observando-se que: a) a redução é determinada em função da data de aquisição de cada parte e aplicada sobre a parcela do ganho de capital a ela correspondente; b) a parcela do ganho de capital correspondente a cada parte é determinada aplicando-se sobre o total do ganho de capital o percentual resultante da relação entre o custo da parte objeto da redução e o custo total do imóvel, ou entre a área da parte objeto da redução e a área total do imóvel. O disposto neste subtópico aplica-se à construção, ampliação ou reforma, ressalvado o disposto no subtópico a seguir Alienação de imóvel constituído de terreno adquirido até e de edificação, ampliação ou reforma iniciada até essa data Na alienação de imóvel constituído de terreno adquirido até e de edificação, ampliação ou reforma iniciada até essa data, ainda que concluída em ano posterior, informada na Declaração de Ajuste Anual, os fatores de redução de que trata o subtópico 5.2 são determinados em função do ano de aquisição do terreno e aplicados sobre todo o ganho de capital. Nota Na hipótese de imóveis adquiridos até , o fator de redução será aplicado a partir de 1 o , sem prejuízo da redução aplicável na alienação de imóveis adquiridos até , focalizada no subtópico 5.1. CÁLCULO NA ALIENAÇÃO DE IMÓVEL ADQUIRIDO A PARTIR DE 1 o Suponhamos que determinado contribuinte venda, em janeiro/2010, por R$ ,00, imóvel adquirido em agosto/1997 por R$ ,00. Nesse caso, temos: a) 100 meses entre a data de aquisição do imóvel (agosto/1997) e novembro/2005, para fins de aplicação do FR1; b) 50 meses entre dezembro/2005 e a data de alienação do imóvel (janeiro/2010), para fins de aplicação do FR2. Calculando os fatores, temos: FR1 = 1 / 1, FR1 = 1 / 1,8189 FR1 = 0,5498 (1-0,5498 = 0,4502) FR2 = 1 / 1, FR2 = 1 / 1,1909 FR2 = 0,8398 (1-0,8398 = 0,1602) Calculando, agora, o valor do ganho de capital tributável e do respectivo imposto, temos: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 38 IR/LS 9

10 Valor da venda R$ ,00 (-) Custo de aquisição R$ ,00 (=) Ganho de capital - Resultado 1 R$ ,00 Percentual de redução (FR1) 45,02% (-) Valor de Redução (FR1) R$ ,00 (=) Ganho de capital - Resultado 2 R$ ,00 Percentual de Redução (FR2) 16, 02% (-) Valor de Redução (FR2) R$ 8.807,79 (=) Ganho de capital - Resultado 3 - Tributável R$ ,21 (x) Alíquota do IR 15% (=) Imposto de Renda devido R$ 6.925,83 CÁLCULO NA ALIENAÇÃO DE IMÓVEL ADQUIRIDO ENTRE 1 o E Admitamos, agora, a alienação, em janeiro/2010, por R$ ,00, de imóvel adquirido em janeiro/1994 cujo custo de aquisição (corrigido até ) seja de R$ ,00. Nesse caso, temos: a) 119 meses entre 1 o e novembro/2005, para fins de aplicação do FR1 (note que, embora a aquisição tenha ocorrido em janeiro/1994, a contagem do número de meses para fins de cálculo do FR1 inicia-se somente a partir de janeiro/1996); b) 50 meses entre dezembro/2005 e janeiro/2010, para fins de aplicação do FR2. Calculando os fatores, temos: FR1 = 1 / 1, FR1 = 1 / 2,0378 FR1 = 0,4907 (1-0,4907 = 0,5092) FR2 = 1 / 1, FR2 = 1 / 1,1909 FR2 = 0,8398 (1-0,8398 = 0,1602) Apurando o valor do ganho de capital tributável e do respectivo imposto, temos: Valor da venda R$ ,00 (-) Custo de aquisição R$ ,00 (=) Ganho de capital - Resultado 1 R$ ,00 Percentual de Redução (FR1) 50,92% (-) Valor de redução R$ ,00 (=) Ganho de capital - Resultado 2 R$ ,00 Percentual de Redução (FR2) 16,02% (-) Valor de redução R$ 7.076,35 (=) Ganho de capital - Resultado 3 - Tributável - R$ ,65 (x) Alíquota do IR 15% (=) Imposto de Renda devido R$ 5.564,34 CÁLCULO NA ALIENAÇÃO DE IMÓVEL ADQUIRIDO ATÉ Vamos supor que determinado contribuinte aliene, em janeiro/2010, por R$ ,00, imóvel adquirido em 1988 cujo custo de aquisição (corrigido até ) seja de R$ ,00. Nesse caso, temos: a) redução prevista na Lei n o 7.713/1988: Valor da venda R$ ,00 (-) Custo de aquisição R$ ,00 (=) Ganho de capital R$ ,00 (x) Percentual de redução conforme 5% tabela do subtópico 5.1 (=) Redução da Lei n o 7.713/1988 R$ 9.500,00 b) fatores de redução previstos na Lei n o /2005: b.1) 119 meses entre 1 o (data de início de contagem de meses para o FR1) e novembro/2005, para fins de aplicação do FR1; b.2) 50 meses entre dezembro/2005 e janeiro/2010, para fins de aplicação do FR2. Calculando os fatores, temos: FR1 = 1 / 1, FR1 = 1 / 2,0378 FR1 = 0,4907 (1-0,4907 = 0,5092) FR2 = 1 / 1, FR2 = 1 / 1,1909 FR2 = 0,8398 (1-0,8398 = 0,1602) 10 IR/LS Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 38 - Boletim IOB

11 c) determinação do ganho de capital e do valor do Imposto de Renda devido: calculando, então, o valor do ganho de capital tributável e do respectivo imposto, temos: Valor da venda R$ ,00 (-) Custo de aquisição R$ ,00 (=) Valor passível de redução - Resultado 1 R$ ,00 Percentual de redução 5% (-) Valor de redução da Lei n o 7.713/1988 R$ 9.500,00 (=) Ganho de capital - Resultado 2 R$ ,00 Percentual de Redução (FR1) 50,92% (-) Valor de redução (FR1) R$ ,60 (=) Ganho de capital - Resultado 3 R$ ,40 Percentual de Redução (FR2) 16,02% (-) Valor de Redução (FR2) R$ ,02 (=) Ganho de capital - Resultado 4 - Tributável R$ ,38 (x) Alíquota do IR 15% (=) Imposto de Renda devido R$ , Permuta de imóveis com recebimento de torna No caso de permuta de bens imóveis com recebimento de torna em dinheiro, apura-se o ganho de capital, apenas em relação à torna, da seguinte forma: a) adiciona-se o valor da torna recebida ao custo do imóvel dado em permuta, considerando-se como custo o valor constante da Declaração de Bens e Direitos relativa ao ano-calendário de 2009 ou, se o alienante ficou desobrigado de apresentar a Declaração de Ajuste Anual, o valor do custo de aquisição atualizado monetariamente até , no caso de bens adquiridos até essa data (veja o subtópico 4.1.1); b) divide-se o valor da torna pelo valor apurado conforme a letra a e multiplica-se o resultado por 100; c) aplica-se o percentual encontrado na operação b sobre o valor da torna recebida, obtendo-se o valor do ganho de capital. CÁLCULO NA PERMUTA DE IMÓVEL COM RECEBIMENTO DE TORNA Uma pessoa permutou um imóvel por outro, em abril/2010, dando em permuta um imóvel adquirido em 1989, que constou da sua Declaração de Bens e Direitos relativa ao ano-calendário de 2009 pelo valor de R$ ,00, e recebeu à vista uma torna de R$ ,00. Assim, temos: Custo do bem dado em permuta R$ ,00 Valor da torna recebida R$ ,00 Soma R$ ,00 - percentual correspondente à torna recebida: R$ ,00 x 100 = 11,59% R$ ,00 - ganho de capital: 11,59% de R$ ,00 = R$ 9.272, Desapropriação No caso de desapropriação, considera-se realizada a alienação na data em que se completar o pagamento integral da indenização, fixada em acordo ou sentença judicial, observado o seguinte: a) os adiantamentos da indenização e seus acréscimos integram o valor de alienação para efeito de apuração do ganho de capital; b) o valor da atualização monetária integra o valor do ganho de capital realizado. 5.5 Alienação de imóvel rural Alienação de imóvel rural adquirido até Na alienação de imóvel rural adquirido antes de 1 o , considera-se: I - valor da alienação a parcela correspondente: a) exclusivamente à terra nua, quando o valor das benfeitorias houver sido deduzido, como custo ou despesa, na apuração do resultado da atividade rural; b) a todo o imóvel alienado, quando as benfeitorias não houverem sido deduzidas como custo ou despesa da atividade rural; II - custo de aquisição o valor relativo à terra nua, constante de escritura pública, observado o seguinte: a) caso a aquisição tenha ocorrido até , o respectivo custo poderá ser corrigido monetariamente até essa data, de acordo com as normas focalizadas no subtópico 5.1; b) no custo de aquisição da terra nua poderá ser incluído o valor da respectiva mata nativa, não Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 38 IR/LS 11

12 computados os custos das construções, instalações e benfeitorias, das culturas permanentes e temporárias, das florestas plantadas e das pastagens cultivadas ou melhoradas, exceto se tais custos não houverem sido deduzidos como despesa de custeio, na apuração do resultado da atividade rural Alienação de imóvel rural adquirido a partir de 1 o No caso de alienação de imóvel rural adquirido a partir de 1 o , para efeito de apuração do ganho de capital, considera-se custo de aquisição e valor de venda do imóvel o valor da terra nua (VTN) declarado pelo alienante no Documento de Informação e Apuração do ITR (Diat), nos anos de ocorrência da aquisição e da alienação, respectivamente, observado o seguinte: I - caso a aquisição e a alienação tenham ocorrido antes da entrega da Diat do respectivo ano, o ganho de capital corresponderá à diferença positiva entre o valor de alienação e o custo de aquisição efetivos; II - se o contribuinte adquirir um imóvel rural antes da entrega do Diat e aliená-lo no mesmo ano: a) antes da entrega do Diat, o ganho de capital será igual à diferença entre o valor da alienação e o custo de aquisição efetivos; b) após a entrega do Diat, não será apurado ganho de capital, porque os VTN de aquisição e alienação terão o mesmo valor. Nota A parcela correspondente às benfeitorias será computada: a) como receita da atividade rural, quando o seu valor de aquisição houver sido deduzido com custo ou despesa da atividade rural; b) como valor de alienação, nos demais casos. 6. TRANSFERÊNCIA DE BENS POR HERANÇA, LEGADO, DOAÇÃO EM ADIANTAMENTO DA LEGÍTIMA OU DISSOLUÇÃO DE CASAMENTO Na transferência de direito de propriedade, por sucessão, nos casos de herança e legado, ou por doação em adiantamento da legítima ou por dissolução da sociedade conjugal ou da unidade familiar, os bens e direitos poderão ser avaliados pelo valor de mercado ou pelo valor constante da Declaração de Bens e Direitos do de cujus, do doador ou do ex-cônjuge, observado o seguinte: I - se o de cujus, o doador ou o ex-cônjuge não houver apresentado declaração de rendimentos, por ter ficado desobrigado da sua apresentação, os bens e direitos poderão ser avaliados pelo custo de aquisição, corrigido monetariamente até (caso a aquisição tenha ocorrido até essa data) com base nos índices da tabela constante no subtópico 4.1.1, ou pelo valor de mercado; II - a opção por qualquer dos mencionados critérios de avaliação, que independe da avaliação adotada para efeito da partilha ou do pagamento do imposto de transmissão, deverá ser manifestada pelo herdeiro, pelo legatário, pelo donatário ou pelo ex-cônjuge a quem couber o bem ou direito, no momento da homologação da partilha ou do recebimento da doação; III - se a opção manifestada for pela transferência por valor diferente do constante da Declaração de Bens e Direitos (do de cujus, do doador ou do ex-cônjuge) ou do custo de aquisição, referido no item I, a diferença a maior ficará sujeita à incidência do Imposto de Renda, como ganho de capital; IV - o herdeiro, o legatário, o donatário ou o excônjuge deverá incluir os bens e direitos, na sua Declaração de Bens e Direitos correspondente à declaração de rendimentos do ano-calendário em que ocorrer a homologação da partilha ou o recebimento da doação, pelo valor indicado na opção manifestada; V - na apuração do ganho de capital em virtude de posterior alienação dos bens e direitos adquiridos pelas formas examinadas neste tópico, será considerado como custo de aquisição o valor correspondente à opção manifestada, o qual ficará sujeito a comprovação por meio de: a) cópia do instrumento utilizado para manifestar a opção pelo critério de avaliação adotado, reconhecida pelo inventariante, no caso de transmissão causa mortis; b) cópia do documento de transmissão do bem ou direito, no caso de doação em adiantamento da legítima ou de dissolução da sociedade conjugal ou unidade familiar; c) Darf relativo ao pagamento do imposto incidente sobre o ganho de capital apurado, na hipótese mencionada no item III; 12 IR/LS Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 38 - Boletim IOB

13 VI - na cessão de direitos hereditários, cabe ao cedente apurar, em seu nome, o ganho de capital, considerando: a) como data da aquisição a da abertura da sucessão; b) como custo de aquisição da parte cedida o valor constante da última Declaração de Ajuste Anual do de cujus. 7. ALIENAÇÃO DE BENS PELO ESPÓLIO No caso de alienação de bens e direitos realizada no curso do inventário, deve ser apurado e tributado o ganho de capital em nome do espólio, com observância das normas focalizadas neste texto, devendo o imposto ser pago pelo inventariante, salvo quando se tratar de cessão de direitos hereditários, caso em que caberá ao cedente apurar e tributar o ganho de capital em seu próprio nome (Instrução Normativa SRF n o 81/2001, art. 3 o, 6 o ). 8. ALIENAÇÃO DE BENS E DIREITOS LOCALIZADOS NO EXTERIOR Ressalvado o tratamento distinto previsto para as operações referidas na nota ao final deste tópico, as alienações, a qualquer título, de bens e direitos localizados no exterior, inclusive a alienação de ações e outros ativos financeiros em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros ou assemelhados, ou em qualquer mercado do exterior, transferidos ou não para o Brasil, estão sujeitas à tributação definitiva, sob a forma de ganho de capital, observado o seguinte: I - o ganho de capital corresponderá à diferença positiva entre o valor de alienação e o custo de aquisição do bem ou direito informado na Declaração de Bens e Direitos do alienante; II - o rendimento e o imposto pago no exterior deverão ser convertidos em reais mediante a utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América, fixado para compra pelo Banco Central do Brasil, para o último dia útil da 1 a quinzena do mês anterior ao do recebimento; e III - o Imposto de Renda pago no exterior relativo à alienação poderá ser compensado com o imposto devido no Brasil sobre o ganho de capital, até o valor do tributo devido no País, desde que não seja compensado ou restituído no exterior e tenha sido pago em país: a) com o qual o Brasil tenha firmado acordos, tratados ou convenções internacionais que prevejam a compensação; ou b) no qual haja reciprocidade de tratamento para o imposto pago no Brasil, comprovada com cópia da lei publicada em órgão de imprensa oficial do país de origem do rendimento, traduzida por tradutor juramentado e autenticada pela representação diplomática do Brasil naquele país, ou mediante declaração deste órgão que ateste a reciprocidade de tratamento tributário; é dispensada a prova por esses meios quando a existência da reciprocidade já tiver sido reconhecida pela Receita Federal do Brasil (RFB), por meio de ato declaratório, como nos casos dos Estados Unidos da América, Reino Unido - Inglaterra, Escócia e País de Gales. Nota Existem normas especiais para apuração e tributação de ganhos de capital na alienação de bens e direitos e na liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira, inclusive em espécie, as quais não foram abordadas neste procedimento. (Instrução Normativa SRF n o 208/2002, arts. 1 o, 14 e 16, 1 o ; Instrução Normativa RFB n o 1.008/2010) 9. ALIENAÇÃO DE BENS E DIREITOS LOCALIZADOS NO BRASIL POR RESIDENTES OU DOMICILIADOS NO EXTERIOR O ganho de capital auferido, por residente ou domiciliado no exterior, na alienação de bens e direitos localizados no Brasil, sujeita-se às seguintes normas: I - referido ganho de capital corresponderá à diferença positiva entre o valor de alienação e o custo de aquisição do bem ou direito, expressos em reais, observando-se que: a) no caso de bens e direitos adquiridos até , o custo de aquisição será atualizado monetariamente até essa data, com base na tabela que consta do subtópico 4.1.1; b) no caso de bens e direitos adquiridos a partir de 1 o , o custo de aquisição não poderá sofrer nenhum acréscimo a título de atualização monetária; II - o valor de aquisição do bem ou direito deverá ser comprovado com documentação hábil e idônea, usual para o tipo de operação de que houver resultado a aquisição; se não for possível comprovar o Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 38 IR/LS 13

14 valor de aquisição dessa forma, ele será, conforme o caso: a) apurado com base no capital, registrado no Banco Central do Brasil, relacionado à compra do bem ou direito; b) igual a zero, nos demais casos; III - o ganho de capital apurado ficará sujeito à alíquota comum de 15%, ressalvada a existência de acordo, tratado ou convenção firmados pelo Brasil com o país de residência do alienante; IV - na apuração de ganho de capital de residente no exterior não se aplicam as isenções e reduções do imposto previstas para os residentes no Brasil; V - o ganho de capital deverá ser recolhido pelo alienante ou por seu procurador na data da alienação. (Instrução Normativa SRF n o 208/2002, arts. 26 e 27; Instrução Normativa RFB n o 1.008/2010) 10. BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA O ganho de capital na alienação de bens e direitos sujeita o Imposto de Renda à alíquota fixa de 15%. O imposto deve ser apurado mensalmente (ressalvados os casos especiais referidos na nota ao final deste tópico), em separado dos demais rendimentos tributáveis percebidos no mês. Caso seja realizada mais de uma alienação no mês, tendo sido apurado(s) ganho(s) de capital em uma(s) e prejuízo(s) em outra(s), a base de cálculo do imposto corresponderá ao somatório dos ganhos de capital (lucros) de todas as operações realizadas com lucros, sem compensação de resultados negativos (prejuízos) eventualmente apurados em outras operações. CÁLCULO DO IMPOSTO Na hipótese do exemplo desenvolvido no subtópico 5.1, temos: Ganho de capital tributável R$ ,00 Imposto: 15% de R$ ,00 R$ 2.550, ALIENAÇÕES A PRAZO No caso de alienação a prazo, o ganho de capital será apurado como se a alienação fosse à vista e tributado na proporção das parcelas recebidas em cada mês. O imposto devido será apurado aplicando-se: a) o percentual resultante da relação entre o ganho de capital total e o valor total de alienação sobre o valor da parcela recebida; b) a alíquota do imposto sobre o valor apurado na forma mencionada na letra a. Neste caso, a corretagem paga pelo alienante, se o respectivo ônus não for transferido ao adquirente, poderá ser deduzida da parcela do preço recebida no mês do pagamento da corretagem. CÁLCULO DO RECEBIMENTO PARCELADO Admita-se que, no exemplo mostrado no subtópico 5.1.4, o preço contratado da alienação deva ser recebido em 3 parcelas mensais, da seguinte forma: a) R$ ,00, na data do negócio (junho/2010); b) saldo de R$ ,00, dividido em duas parcelas de igual valor, vencíveis em 30 e 60 dias, respectivamente, sem nenhum acréscimo. Neste caso, teríamos: I - relação percentual entre o ganho de capital tributável apurado como se a venda fosse recebida à vista e o preço contratado na alienação: R$ ,91 R$ ,00 x 100 = 25,17% II - tributação do ganho de capital: a) No mês de junho/2010: Parcela recebida: R$ ,00 Ganho a tributar: 25,17% de R$ ,00 R$ ,00 b) No mês de julho/2010: Parcela recebida: R$ ,00 Ganho a tributar: 25,17% de R$ ,00 R$ ,00 c) No mês de agosto/2010: Parcela recebida: R$ ,00 Ganho a tributar: 25,17% de R$ ,00 R$ , CONTRIBUINTES E RESPONSÁVEIS O imposto devido sobre os ganhos de capital na alienação de bens e direitos deverá ser pago: 14 IR/LS Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 38 - Boletim IOB

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