CÓDIGO DE ÉTICA Versão:
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- Elisa Azenha Sanches
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1 CÓDIGO DE ÉTICA Versão:
2 Índice I. CONSIDERAÇÕES INICIAIS...3 II. DOS PRINCÍPIOS E VALORES A PRESERVAR...3 III. A LEALDADE COMO DEVER FUNDAMENTAL...3 IV. DO RESPEITO E DA OBEDIÊNCIA À LEGISLAÇÃO...4 V. DA FORMA DE ATUAÇÃO E DAS RESPONSABILIDADES...4 VI. DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS...4 VII. DA PRIVACIDADE DOS COLABORADORES...5 VIII. DAS RELAÇÕES COM OS FORNECEDORES...5 IX. DAS RELAÇÕES COM OS CLIENTES...5 X. DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E DO RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA...5 XI. DAS RELAÇÕES COM OUTRAS ENTIDADES...5 XII. DA CONTRIBUIÇÃO COM AS QUESTÕES SOCIAIS...5 XIII. DA BUSCA PELO APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL...5 XIV. DA GESTÃO DO CÓDIGO...5 XV. DAS ATRIBUIÇÕES DO COMITÊ DE ÉTICA...6 XVI. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS...7 CÓDIGO DE ÉTICA 2
3 I. CONSIDERAÇÕES INICIAIS A conduta correta se deteriora com extrema facilidade, caso conviva com condutas incorretas. Uma empresa deve formar sua identidade e sua imagem, não apenas no seu desempenho econômico/financeiro, mas também no conjunto de princípios, valores e comportamentos retos, dentro das opções nela dominantes. A fundamentação ética de uma organização resulta, basicamente, dos preceitos morais de seus colaboradores (administradores e servidores/funcionários), que devem seguir um conjunto de normas e princípios de conduta, consubstanciado em padrão de comportamento exemplar e irrepreensível. A ética deve estar presente em qualquer empresa, independentemente de seu porte. Entretanto, quanto mais importante for a ética dessa empresa, maiores serão sua visibilidade e credibilidade. A instituição precisa estar convicta de que, para se consolidar e desenvolver deve pautar suas ações em objetivos empresariais e princípios éticos precisos, que sejam bem compartilhados entre os dirigentes e funcionários da Companhia (colaboradores). Seus atos devem ser norteados pela integridade, confiança e lealdade, e também pelo respeito e pela valorização do ser humano, em sua privacidade, individualidade e dignidade. II. DOS PRINCÍPIOS E VALORES A PRESERVAR O Código de Ética da Conab é um instrumento de orientação para os seus colaboradores (que formam o seu corpo funcional), quanto aos valores morais e princípios de conduta nas suas relações interpessoais, profissionais, sociais e ambientais. Tem como objetivo ser uma referência de gestão ética na administração, que contribua para o desenvolvimento pessoal e profissional de todos os seus integrantes, observando o interesse social. Significa ter as decisões e ações pautadas nos princípios morais universais, caracterizadas pelo respeito e compromisso com o bem, a honestidade, dignidade, lealdade, o decoro, zelo, a responsabilidade, a justiça, a isenção, a solidariedade e eqüidade. Como marco de referência constitucional, ter também presentes os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. São essas as bases e os fundamentos deste Código. III. A LEALDADE COMO DEVER FUNDAMENTAL A Companhia que deseja salvaguardar a sua credibilidade e engrandecer a sua CÓDIGO DE ÉTICA 3
4 imagem, em todos os seus momentos, deve ter dos seus colaboradores um comportamento de lealdade e respeito em relação a ela. Todos na Empresa devem agir com total isenção e objetividade na análise de assuntos e decisões, dentro dos preceitos éticos previstos. Devem, também, estar sempre prontos para contribuir e elevar a imagem da organização. IV. DO RESPEITO E DA OBEDIÊNCIA À LEGISLAÇÃO A Empresa e seus colaboradores devem respeitar e zelar pelo fiel cumprimento das normas legais e dos regulamentos aplicáveis, não cabendo executar qualquer ação que possa violar a lei geral ou os instrumentos legais que regulamentam as questões éticas, aí incluídos o Estatuto da Companhia e o Regulamento de Pessoal. V. DA FORMA DE ATUAÇÃO E DAS RESPONSABILIDADES A linha de conduta dos colaboradores deverá ser pautada no fiel cumprimento das suas responsabilidades. De forma não abusiva, devem usar o poder a eles delegado e/ou inerente às suas funções, orientando para a consecução dos objetivos da Empresa, e não para obtenção de quaisquer vantagens pessoais. A Companhia e seus colaboradores devem ser vigilantes para que impere, sempre, a boa gestão empresarial. VI. DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS A Companhia será sadia, tanto quanto seja o nível de contribuição de seus colaboradores na criação e manutenção de um bom clima de trabalho. É importante que cada uma saiba se conduzir com urbanidade e cortesia, sempre com respeito aos colegas de trabalho, inclusive quanto às possíveis limitações. Para a concretização deste objetivo, todos deverão contribuir entre si, sem tentar obter vantagens pessoais às custas de colegas, implementando as decisões dos seus superiores, tomadas de acordo com as políticas da Empresa, ou incentivando e apoiando os subordinados, na sua aplicação. As relações no ambiente de trabalho devem ser pautadas pela cortesia, cabendo a cada um colaborar para que predomine o espírito de equipe, a lealdade e a confiança, compatíveis com os valores da Instituição e com a busca de resultados. Quando no papel de gestor de pessoas, é preciso ter em mente que seus funcionários o tomarão como exemplo, portanto suas ações devem constituir modelo de conduta para a equipe. CÓDIGO DE ÉTICA 4
5 VII. DA PRIVACIDADE DOS COLABORADORES A vida privada é um direito fundamental do ser humano, devendo a Companhia manter o comportamento e a postura adequados, evitando a interceptação de s ou de conversas telefônicas, o que configuraria uma grave violação ética. VIII. DAS RELAÇÕES COM OS FORNECEDORES A Conab deverá honrar integralmente os compromissos assumidos com os seus fornecedores, e verificar o integral cumprimento, por parte deles, das cláusulas definidas contratualmente. IX. DAS RELAÇÕES COM OS CLIENTES O respeito e o zelo no trato com o cliente, proporcionando-lhe um serviço e apoio eficiente e eficaz, são deveres dos colaboradores e administradores da Conab. X. DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E DO RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA Aos meios de comunicação social, e na publicidade, a Conab deve apresentar assuntos que possuam caráter informativo e verdadeiro, respeitando a Política Interna de Comunicação da Companhia, os parâmetros culturais e éticos da comunidade, o meio ambiente e a dignidade humana. XI. DAS RELAÇÕES COM OUTRAS ENTIDADES A Companhia deve prestar a outros órgãos, inclusive àqueles de supervisão e fiscalização, toda a colaboração ao seu alcance, buscando atender às solicitações que lhes forem dirigidas, prestando todo o apoio e auxílio requeridos. XII. DA CONTRIBUIÇÃO COM AS QUESTÕES SOCIAIS Além de desenvolver ações sociais, de ofício ou não, a Companhia deverá também se conduzir envolvendo e sensibilizando terceiros com os quais se relaciona, para o desenvolvimento de princípios éticos relativos à solidariedade em benefício de pessoas carentes e/ou relacionados com o respeito ao meio ambiente. XIII. DA BUSCA PELO APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL Os colaboradores da Conab devem, de forma contínua, atualizar os seus conhecimentos, objetivando a manutenção ou melhoria de sua capacidade profissional, e a prestação de melhores serviços aos clientes. A Companhia, por sua vez, além de estimular, deve avaliar o desempenho dos seus colaboradores, com base no mérito real demonstrado. XIV. DA GESTÃO DO CÓDIGO A gestão deste Código de Ética caberá ao Comitê Interno de Ética da Conab, que CÓDIGO DE ÉTICA 5
6 estará vinculado diretamente à Presidência da Companhia e terá a seguinte composição: - Representante da Presidência; - Superintendente da Área de Recursos Humanos; - Representante da Auditoria Interna; - Representante da Conab na Comissão de Ética Pública da Presidência da República; - Representante da Diretoria de Gestão Administrativa e Financeira; - Representante da Diretoria de Gestão de Estoques; - Representante da Diretoria de Logística e Gestão Empresarial; - Representante da Coordenadoria de Assuntos Jurídicos. Os membros assinalados serão indicados juntamente com os seus suplentes/substitutos, devendo todos pertencer ao quadro permanente de pessoal da Conab, e terão mandato de 2 anos, sujeito à recondução. Esses representantes deverão ser indicados pelas chefias imediatas das respectivas áreas, entre aqueles que nunca sofreram punição administrativa, possuam características conciliadoras e a consciência de mitigar as desigualdades, para o encontro de soluções justas. Deverão, ainda, guardar sigilo sobre as causas e assuntos em andamento, presumindo-se como confidenciais as questões ali tratadas, que serão divulgadas quando deliberado pelo Colegiado. O presidente será eleito pelos seus membros, com mandato de 2 (dois) anos, sujeito à recondução. As reuniões do Comitê ocorrerão por convocação de seu presidente, a pedido de um de seus membros ou quando caracterizada a sua necessidade, tendo como freqüência mínima a periodicidade semestral. XV. DAS ATRIBUIÇÕES DO COMITÊ DE ÉTICA Compete ao Comitê de Ética: - Orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura; - Deliberar sobre dúvidas de interpretação do texto deste Código; - Avaliar periodicamente a atualidade deste Código, e também receber sugestões e propostas para sua reformulação e modernização; - Determinar as ações necessárias para a divulgação e disseminação deste Código de Ética; - Receber denúncias e representações formuladas, de questões éticas, por colaboradores ou terceiros, apurando as ocorrências das infrações e CÓDIGO DE ÉTICA 6
7 encaminhando-as às autoridades competentes, para as providências cabíveis. Recomenda-se que o denunciante se identifique no documento, apondo a sua assinatura. Porém, poderá ser dada procedência à denúncia anônima, desde que devidamente fundamentada; - Promover a disseminação dos princípios éticos aqui descritos, do Decreto Lei n.º 1171, de 22/06/94, e da legislação em vigor, do Estatuto, do Regulamento de Pessoal da Companhia e de outros instrumentos éticos que entender apropriados, através dos meios de comunicação disponíveis, em busca da sensibilização dos colaboradores, do seu envolvimento e desenvolvimento interior, no campo da ética; - Promover palestras internas e externas, encontros, seminários e outros que permitam e busquem o envolvimento dos colaboradores e a sua contribuição; - Promover o acompanhamento, a avaliação de resultados, a cobrança, a recompensa, os elogios e estímulos positivos do Código, e de condutas éticas desenvolvidas no âmbito da Companhia; - Manter constante interação com as Regionais, buscando verificar seus anseios e dificuldades, apoiando as iniciativas, projetando ações conjuntas e obtendo a informação de resultados alcançados ou deficiências constatadas. XVI. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Os casos omissos serão avaliados pelo Comitê de Ética. Mesmo após implantado, permanecerá vivo este Código, em aberto para receber toda e qualquer proposta de reformulação e melhoria, que será avaliada pelo Comitê de Ética e devidamente encaminhada para aprovação e inclusão. CÓDIGO DE ÉTICA 7
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