Olinda - Pernambuco - Brasil

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1 XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil O Termo de Ajuste de Conduta e o Desempenho das Empresas Distribuidoras de Eletricidade: O caso da COELBA Cleuber S. S. Chaves Mario Antonio Duarte Bomfim Rogério Nascimento Salles COELBA COELBA COELBA cchaves@coelba.com.br mbomfim@coelba.com.br rsalles@coelba.com.br Gisele Ferreira Tiryaki UNIFACS gisele_fsilva@unifacs.br Palavras-chave: 1-Distribuição de Eletricidade; 2-Regulação; 3-Termo de Ajuste de Conduta (TAC). Resumo O objetivo maior da resolução 505/01 da Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é garantir que a concessionária forneça energia de qualidade aos seus usuários. Neste contexto, o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) veio a consolidar esta obrigatoriedade, com a concessionária cumprindo os prazos e os investimentos necessários, e a agencia reguladora, através do seu poder de arbitragem e fiscalização, assegurando um serviço adequado, confiável e satisfatório aos consumidores de energia elétrica. Este trabalho avalia como a tem sido a condução do termo de ajuste de conduta na Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (COELBA), para regularização dos níveis de tensão, bem como, seus respectivos cronogramas de execução e necessidades de recursos. Os resultados apontam não só para a efetiva melhoria dos níveis de fornecimento de energia elétrica, mas também a apresentação de resultados favoráveis relacionados a outros indicadores de desempenho, tais como a duração e freqüência de interrupções individuais ou coletivas, na solução de reclamações de danos elétricos e no índice de satisfação dos clientes. 1/20

2 INTRODUÇÃO A regulação do setor de energia no Brasil, data do período correspondente ao início do século XX, quando o jurista Rui Barbosa, no ano de 1904, então consultor jurídico do consórcio que viria a ser a Light Serviços de Eletricidade S.A, defendeu que a livre concorrência era absolutamente impossível no nascente setor elétrico por razões técnicas e econômicas. A referida exploração só poderia funcionar conforme o interesse público, mediante monopólio de fato (ver SANCHES, 2007). Até o início da década de 1930, a regulação tarifária era limitada e pulverizada, resumindo-se a acordos isolados, visto que as concessões eram de competência da Municipalidade, podendo também envolver a Federação. Entretanto, foi somente através do decreto nº /1934, com a edição do Código das águas, que começávamos a dar os primeiros passos regulatórios. Este marco tratava de fornecer diretrizes às forças hidráulicas, regulamentava e criava então a indústria hidroelétrica, presente na Constituição Federativa do Brasil. Dessa forma, foi criado o Serviço de Águas do Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério da Agricultura que tinha, dentre outras, a função de fiscalizar a produção, transmissão, transformação e distribuição de energia hidroelétrica. Também nesse mesmo período, em 3 de abril de 1936, foi criada a Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE). O Código de Águas assegurava ao poder público a possibilidade de controle mais rigoroso sobre as concessionárias de energia elétrica, estabelecendo o regime de concessões (com prazo determinado) e de autorizações, ambas concedidas pela União. Determinava, também, a fiscalização técnica, financeira e contábil de todas as empresas do setor, muito embora existissem somente poucas concessionárias privadas e de pequeno porte, responsáveis pelo atendimento a uma pequena parcela do mercado nacional. A ABCE é uma das entidades mais antigas e tradicionais do setor elétrico, que congrega atualmente 68 associados, entre empresas privadas de pequeno, médio e grande porte e estatais controladas pelos governos municipais, estaduais e federais. Em 1941, o decreto lei 3.763, veio a introduzir novos elementos, alterando e acrescentando novos valores para o decreto nº , dando poderes para que a Divisão de Águas do Departamento Nacional da Produção Mineral fiscalizasse a produção, transmissão, transformação e distribuição de energia hidroelétrica, tendo dentre outros objetivos assegurarem serviços adequados. Assim, entre 1945 e 1962, o que preponderou foi um setor elétrico nacional marcado pela maior participação do poder público na economia, levando ao fortalecimento das concessionárias públicas, em cenários de crescente investimento. Em 1961, foi criado o Ministério de Minas e Energia (MME). 2/20

3 No âmbito da regulação setorial, deu-se em 1965, através da Lei 4.904, a criação do Departamento Nacional de Águas e Energia (DNAE), então vinculado ao MME (transformação da Divisão de Águas do DNPM). Posteriormente, em 1969, o decreto Lei 689/69 alterava sua denominação para Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE). Consolidavase, dessa forma, a estrutura básica do setor, sendo a política energética traçada pelo MME e executada pela Eletrobrás, atuando o DNAEE como órgão normativo e fiscalizador. Nos anos setenta, época do milagre econômico, com crescimento da economia e conseqüente aumento no consumo de energia, houve muita preocupação com os índices de interrupção no fornecimento. Nesta época, o DNAEE identificou a necessidade de melhor conceituar o que vinha a ser serviço adequado de energia e de definir realmente parâmetros de qualidade no fornecimento de energia elétrica. Assim, em 1978, o DNAEE editou portarias com vistas a regular o assunto. Foram então editadas as portarias nº. 046/78, que trata dos índices de continuidade e duração das interrupções de energia elétrica, e a de nº. 047/78, que aborda os níveis de tensão de fornecimento, os limites das variações das tensões em geral. Regulamentaram-se, assim, as condições técnicas e a qualidade do serviço de energia elétrica. Seguindo uma tendência mundial da economia o setor elétrico nacional passou nos anos 90 por uma reestruturação, foi então criado através da Lei nº o Programa Nacional de Desestatização (PND), que estabeleceu as bases para a privatização de empresas estatais que exerciam atividades econômicas. Este novo modelo tinha os seguintes objetivos: desestatização, desverticalização das atividades e a busca de uma melhor eficiência do setor. Assim em 1995 foi dado o primeiro passo da desestatização com a venda em julho de 1995 da Espírito Santo Centrais Elétricas (ESCELSA). O modelo de privatização consistiu na sua desverticalização, dando ênfase a concorrência nos seguimentos potencialmente competitivos. Os governos estaduais seguiram esta tendência e também começaram a privatizar suas empresas, assim nascia à necessidade de criação de um órgão independente que pudesse regular o setor. Em 1996, através da Lei 9.427, foi instituída a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que, dentre outras, tem a finalidade de regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica. Neste momento, consolidava-se mais ainda o sistema regulatório brasileiro para o setor de energia. No âmbito das atribuições da ANEEL, foi elaborada, após varias consultas públicas 1, foi divulgada no final de 2001 a Resolução Nº. 505, 1 As audiências públicas têm por finalidade de receber sugestões e criticas para aprimoramento da norma em discussão. Neste caso específico, em função das audiências públicas de nº. 004, realizada em 2001, e de nº. 017, realizada em 2003, foram recebidas sugestões de consumidores, de associações representativas dos distribuidores de energia elétrica, das concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica, de fabricantes de equipamentos de medição, do Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) e de órgãos de defesa dos consumidores. 3/20

4 cujo objetivo era estabelecer, de forma atualizada e consolidada, as disposições relativas à conformidade dos níveis de tensão de energia elétrica em regime permanente e estimular a melhoria do serviço prestado, zelando, direta e indiretamente, pela sua boa qualidade, observando, no que couber, o disposto na legislação vigente de proteção e defesa do consumidor. O objetivo deste trabalho é analisar a condução do Termo de Ajuste Conduta (TAC) na Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (COELBA) para regularização dos níveis de tensão para clientes pertencentes à classe até 1 KV, avaliando, inclusive, os cronogramas de execução e as necessidades de investimento por parte da concessionária. Inicialmente, será discutida a aplicação e evolução da portaria 047/78 do DNAEE até a implantação da resolução 505/01 da ANEEL e as implicações para os usuários dos serviços públicos e para as concessionárias. Num segundo momento, será analisada a forma como foi estabelecido o termo de ajuste de conduta entre a COELBA e a ANEEL. Por fim, serão discutidas as vantagens deste acordo. 1. EVOLUÇÃO DA REGULAÇÃO DA QUALIDADE DE SERVIÇO: A NECESSIDADE DE CONFORMIDADE DOS NÍVEIS DE TENSÃO O DNAEE foi criado como uma autarquia vinculada ao Ministério das Minas e Energia e tem como regra de funcionamento, a emissão de normativos através de portarias. A ANEEL, ao contrário, foi criada como uma agência reguladora independente, que deve obediência a leis e políticas delas decorrentes, assim seus normativos são emitidos através de resoluções. A portaria 047/78 do DNAEE veio a consolidar a necessidade de definições claras acerca do nível de tensão de fornecimento que os usuários de energia elétrica deveriam estar submetidos. Portanto, procurava-se à época, estabelecer os níveis das tensões de fornecimento de energia elétrica e definir os limites de variação dessas. Dentre outras premissas, a portaria 047/78 DNAEE define, em seu artigo 1º, que o concessionário de serviço público de energia elétrica deve observar quanto às tensões de fornecimento a seus consumidores, a alguns critérios. Quando o atendimento for feito em tensão secundária de distribuição, os limites de variação da tensão de fornecimento no ponto de entrega de energia estão ilustrados nas Tabelas 1 a 3 onde se tem os valores máximos e mínimos 4/20

5 estabelecidos para as tensões secundárias padronizadas ou não de distribuição expresso em Volts(V). TABELA 1 LIMITES PRECÁRIOS DE VARIAÇÃO DE TENSÃO: CONSUMIDORES ATENDIDOS EM TENSÕES SECUNDÁRIAS DE DISTRIBUIÇÃO TENSÃO NOMINAL LIMITES DE VARIAÇÃO (VOLT) MÍNIMO (Volt) MÁXIMO (Volt) Trifásico 220/ / / / / /233 Monofásico 254/ /220 Fonte: Portaria 047 DNAEE 218/ / / /233 TABELA 2 LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO: CONSUMIDORES ATENDIDOS EM TENSÕES NOMINAIS SECUNDÁRIAS PADRONIZADAS DE DISTRIBUIÇÃO LIMITES DE VARIAÇÃO TENSÃO NOMINAL (VOLT) MÍNIMO (Volt) MÁXIMO (Volt) Trifásico 220/ /220 Monofásico 254/ /220 Fonte: Portaria 047 DNAEE 201/ / / / / / / /229 5/20

6 TABELA 3 LIMITES PRECÁRIOS DE VARIAÇÃO DE TENSÃO: CONSUMIDORES ATENDIDOS EM TENSÕES NOMINAIS SECUNDÁRIAS NÃO-PADRONIZADAS DE DISTRIBUIÇÃO TENSÃO NOMINAL LIMITES DE VARIAÇÃO (VOLT) MÍNIMO (Volt) MÁXIMO (Volt) Monofásico 230/ / / / / /127 Fonte: Portaria 047 DNAEE Esta portaria vigorou até o ano de 1989, quando foi realizada uma audiência pública para o recebimento de sugestões como o objetivo de aprimorá-la. Assim, em 04 de Janeiro de 1989 foi editada a portaria 004 do DNAEE, que veio a consolidar a portaria 047/78 deixando mais claro quais deveriam ser os níveis de tensão praticados pelas concessionárias, ver tabelas I, II e III. A portaria 047/78 deixava clara a necessidade de um melhor relacionamento usuário/concessionária, embora não definisse como se daria esta relação, pois não estabelecia qual o tipo de informação deveria ser dado ao usuário e não criava indicadores coletivos ou individuais que avaliassem o desempenho das empresas concessionárias. O artigo nº4 da portaria 047/78 versa que: Quando, em procedimento de verificação de tensão por solicitação do consumidor, forem constatados valores dentro dos limites adequados a que se refere o artigo 1º, o concessionário pode cobrar do solicitante o custo do serviço, de acordo com o que for indicado pelo DNAEE (esta portaria não faz alusão a possíveis penalidades a concessionária por não cumprir os prazos estabelecidos). Esta ensejava cobrança monetária ao reclamante caso seu nível de tensão estivesse dentro desta portaria, mas não fazia alusão a qualquer penalidade que pudesse ser imposta à concessionária caso a tensão de fornecimento não atendesse aos níveis adequados de tensão de fornecimento. Tal situação deixava visível a assimetria de informação entre usuários dos serviços de energia e tornava frágil o processo de acompanhamento das solicitações através da agência reguladora, uma vez que não havia rotina definida para tal. Assim, em 2001, após a edição de duas audiências públicas, foi editada a resolução 505/01 da ANEEL. Esta procurou estabelecer definições claras de conceitos e regras sobre as disposições relativas à conformidade dos níveis de tensão de energia elétrica em regime permanente. De acordo legislação vigente, é de competência da ANEEL: regular os serviços de energia elétrica, expedindo os atos necessários ao cumprimento das normas estabelecidas pela legislação em vigor, estimulando a melhoria do serviço prestado e zelando, direta e indiretamente, pela sua 6/20

7 boa qualidade, observando, no que couber, o disposto na legislação vigente de proteção e defesa do consumidor. Nesta nova concepção o consumidor deve ser informado do andamento de todo o processo, desde a instalação da medição até a sua solução final, procurando deste modo eliminar ou diminuir a assimetria de informação. Aqui se observa, pela primeira vez, a preocupação direta em não somente manter os níveis de tensão adequados, criando a necessidade de medições amostrais realizadas através de sorteio, com envio dos dados a ANEEL, mas também em cobrar soluções das concessionárias dentro de prazos pré-estabelecidos e ainda cobrar multa em favor do usuário de energia pelos serviços prestados com inconformidades. Com a edição desta resolução, foram criados vários indicadores, dentre os quais destacamos os indicadores individuais, Duração Relativa da Transgressão de Tensão Precária (DRP) e Duração Relativa da Transgressão de Tensão Crítica (DRC). Estes indicadores avaliam a conformidade em um cliente específico e são baseados na quantidade de leituras situadas nas faixas precárias e crítica. A resolução estabelece também um indicador coletivo, o Índice de Unidades Consumidoras com Tensão Crítica (ICC), que deverá ser calculado mensalmente, com base em medições amostrais e cuja dimensão é definida em função do número de clientes da concessionária, que pode variar de 36 até 300 unidades consumidoras trimestralmente, caso em que se enquadra a concessionária COELBA. O aprimoramento regulatório toma força devido à necessidade de se ouvir os diversos seguimentos da sociedade. Assim, no ano de 2003, realizou-se a Audiência Pública Nº. 017/2003 para o recebimento de sugestões de toda a comunidade envolvida (agentes regulados, clientes, associações e órgãos de defesa do consumidor) com o objetivo de aperfeiçoar a Resolução 505/01. O resultado final foi a publicação da resolução 676/2003 da ANEEL, com a alteração de diversos dispositivos e a inclusão de novas definições. Por conseqüência, aperfeiçoou-se a resolução anterior, trazendo novamente a definição de valores nominais de tensão de fornecimento em detrimento dos percentuais definidos anteriormente. Nas tabelas 4 e 5 abaixo, podemos observar e comparar a evolução entre estes normativos. 7/20

8 TABELA 4 A PORTARIA 047/1978 DNAEE VERSUS RESOLUÇÃO ANEEL 505/01: CLIENTES ATENDIDOS COM TENSÃO NOMINAL DE ATÉ 1 KV CLASSIFICAÇÃO DA TENSÃO ADEQUADA PRECÁRIA CRÍTICA Fonte: SANTANA (2004) LIMITES DE VARIAÇÃO DA TENSÃO DE LEITURA EM RELAÇÃO À TENSÃO NOMINAL PORTARIA 047/DNAEE RESOLUÇÃO 505/ANEEL 132 V E 116 V +4% E -9% 229 V E 201 V 134 V E 109 V +6% E -14% 233 V E 189 V FORA DAS FAIXAS FORA DAS FAIXAS ACIMA ACIMA Tabela 5 Portaria 047/1978 DNAEE versus Resolução ANEEL 676/2003: Clientes Atendidos com Tensão Nominal Até 1 kv CLASSIFICAÇÃO DA TENSÃO LIMITES DE VARIAÇÃO DA TENSÃO DE LEITURA EM RELAÇÃO À TENSÃO NOMINAL PORTARIA 047/DNAEE RESOLUÇÃO 676/ANEEL ADEQUADA 132 V E 116 V 133 V E 116 V 229 V E 201 V 229 V E 201 V PRECÁRIA 134 V E 109 V 140 V E 109 V 233 V E 189 V 233 V E 189 V CRÍTICA FORA DAS FAIXAS ACIMA FORA DAS FAIXAS ACIMA Fonte: SANTANA (2004). É interessante também registrar que, de acordo com o Art. 16 desta resolução, quando as medições de tensão por reclamação e/ou amostrais do valor do indicador DRP superar o valor de Duração Relativa da Transgressão Máxima de Tensão Precária (DRPM), este definido conforme art. 24 desta mesma Resolução, a concessionária deverá adotar providências para regularizar a tensão de atendimento, observando, no máximo, os seguintes prazos: de 180 dias até 31 de dezembro de 2004, de 120 dias a partir de janeiro de 2005 e de 90 dias a partir de janeiro de O Parágrafo único do artigo 16 delibera que os prazos referidos para adequação do DRP vigorarão a partir da data da comunicação do resultado da medição ao consumidor, nos casos de medições oriundas de reclamação e, a partir do término da leitura, nos casos de medições amostrais. Já os prazos referentes às medições de tensão por reclamação e/ou amostrais onde for constatada a existência de DRC superior à Duração Relativa da Transgressão Máxima de Tensão Crítica (DRCM) são: de 45 dias até 31 de dezembro de 2004, de 30 dias entre janeiro de 2005 e dezembro de 2006, e de 15 dias a partir de janeiro de /20

9 Após a execução de intervenção, devem ser feitos testes de verificação, consolidando, deste modo, o ciclo do processo. Um aspecto muito importante a ser salientado é o fato de que a agência reguladora institui instrumentos de modo a monitorar todo o processo feito através das medições amostrais. Por exemplo, as 300 medições trimestrais realizadas pela COELBA são acompanhadas desde a medição inicial, incluso aqui a informação ao usuário da data de instalação e retirada do equipamento de medição; do seu resultado; da necessidade ou não de obras de melhoramento; e da necessidade de confirmação, através de novas medições, se realmente as obras previstas e necessárias atingiram seus objetivos, de modo que o usuário tenha realmente seus níveis de tensão assegurados de acordo à resolução. Assim, procura-se diminuir a assimetria de informação, bem como dar maior garantia à satisfação do usuário. 2. A COELBA E O TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA (TAC) Dentre as atividades descentralizadas da ANEEL, destacam-se a fiscalização de serviços e instalações de energia elétrica, a apuração e solução de queixas de consumidores e dos agentes setoriais, em primeira instância, nos termos das normas, dos regulamentos e dispositivos contratuais, desde que esgotadas todas as tentativas de acordo pelas partes em conflito, e a aplicação de penalidades de advertência e de multa, nos termos do regulamento específico. Para facilitar a execução de suas atividades no âmbito estadual, a ANEEL firmou convênio com a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (AGERBA), com o intuito de facilitar suas designações de regular, controlar e fiscalizar a qualidade dos serviços públicos concedidos, permissionários e autorizados, no segmento de energia elétrica. No exercício de suas atribuições, através da gerencia de fiscalização, entre 15 de maio e 15 de julho de 2004, a COELBA foi fiscalizada pela AGERBA. O relatório detectou que, a despeito da existência da resolução 505/01 ANEEL, onde havia regras claras na relação empresa concessionária e usuário dos serviços de energia, a COELBA não estava cumprindo a legislação vigente. Foi constatado o tratamento de diversos processos de reclamação de qualidade da energia (queda ou oscilação de tensão) em acentuado desacordo com as prescrições da legislação. Observava o relatório, entre outros pontos, que a COELBA descumpria os seguintes artigos e incisos: Fonte: Relatório gerencial 01/2004 da fiscalização técnica da Agerba. a) Art. 6 da Lei 8.987/95 que versa sobre a prestação de serviço adequado e pleno atendimento; b) Art. 97 da resolução 456/00, que versa sobre a obrigatoriedade de responder ao consumidor às suas reclamações e das providências adotadas num prazo de até 30 dias; 9/20

10 c) Inciso 2 do Art. 8 da Resolução 505/01, que versa sobre a obrigatoriedade da comprovação dos serviços de regularização, através de registro com período de observação mínima de 24 horas, quando a regularização for imediata; d) Inciso 3 do Art. 8 da Resolução 505/01, que versa sobre a obrigatoriedade da medição de 168 h em caso de valores inadequados de tensão; e) Inciso 5 do Art. 8 da Resolução 505/01, que versa sobre a obrigatoriedade de informar, num prazo não superior a 48 horas após a medição instantânea, uma série de informações constantes, a saber: nos itens I, II e III; I- com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, quanto ao direito do mesmo acompanhar a medição; II- qual o valor a ser cobrado pelo serviço, conforme regulamento específico; e III- o resultado da medição, por escrito, no prazo de 30 (trinta) dias a partir da solicitação. f) Art. 9 da Resolução 505/01, sobre a obrigatoriedade de organizar os registros das reclamações de tensão em processos individuais com uma série de informações descritas nos itens de I a VII e no inciso 1; g) Art. 16 da Resolução 505/01, sobre o cumprimento de prazo para regularização da tensão crítica e precária; h) Art. 19, sobre a comprovação, através de nova medição, e da comunicação ao consumidor, num prazo de até 30 dias do término da mesma. Então, coube à AGERBA, como agente fiscalizador, requerer a regularização de todos os processos atrasados no menor prazo possível, solicitando, entre outras providências, que fosse divulgado internamente a necessidade de resposta ao consumidor num prazo de até 30 dias; também fizesse a divulgação interna (dentro da empresa) da Resolução 505/01, que fossem providenciados equipamentos e pessoal necessário ao cumprimento dos prazos previstos na legislação, emitindo um termo de notificação, e concedendo, para tal, um prazo de 30 dias. Esta constatação pela AGERBA implicou em lavratura do Termo de Notificação nº. GENER 01/2004 e, posteriormente, abertura de processo administrativo com o cálculo da penalidade que seria aplicada, conforme previsto no Auto de Infração nº. AI GENER 01/04. Em conseqüência desta fiscalização, a COELBA, a partir de um levantamento estatístico, verificou que, em toda a área de concessão, existiam irregularidades causadas por níveis de tensões inadequados, em condições de não-conformidade, que abrangiam de forma generalizada o sistema elétrico e também não era possível uma solução de curto prazo para sua normalização. Assim, mesmo tendo sido realizado um grande esforço nas áreas mais críticas, com investimentos na rede secundária, destinados apenas à regularização de níveis de tensão e sobrecarga de circuitos, foi investido em 2001, R$ 4,9 milhões; em 2002, R$ 6,8 milhões; em 2003, R$ 6,4 milhões; e em 2004 R$ 6,6 milhões. Ainda, verificou-se que parte da rede de 10/20

11 distribuição apresentava níveis inadequados de tensão. Fonte: Coelba, Programa de regularização de níveis de tensão, 2004 No que se refere às inconformidades constantes das áreas levantadas pela fiscalização da AGERBA, foram providenciadas todas as suas regularizações. Contudo, existia à época um passivo de inconformidades na área de concessão da COELBA, totalizando cerca de 640 reclamações por nível de tensão considerado crítico e 382 com nível de tensão precário. Dessa forma, a COELBA promoveu a correção desses níveis para adequá-los aos padrões da Resolução 505/01, apesar das dificuldades para a regularização da conformidade dos níveis de tensão em toda a sua área de concessão, não existia a possibilidade de cumprir, inicialmente, os prazos dispostos na referida Resolução. O cenário apontava para o surgimento de novas inconformidades e, baseado no número de reclamações existentes e na quantidade de transgressões de tensão detectadas pelas medições amostrais, foram projetados, somente para o ano de 2005, 1123 novas transgressões, 899 no ano de 2006, chegando-se em 2009 com o surgimento de 562 novas inconformidades, conforme tabela a seguir: TABELA 6 ESTIMATIVA DE NOVAS INCONFORMIDADES Ano Crítica Precária TOTAL Fonte: Coelba, Programa de regularização de níveis de tensão, COELBA Este cenário indicava também a necessidade de registro e regularização dos processos no que concerne à relação da COELBA com o usuário e com o ente regulador, para atendimento ao disposto na resolução 505/01 ANEEL. Foi, então, elaborado um software, denominado Sistema de Regulação de Tensão (SRT), que tem as seguintes funções: reduzir o tempo de resposta e aumentar o número de informações disponíveis para consultas on-line, por parte do consumidor, sobre o andamento de seu processo; promover um acesso rápido às informações dos processos das amostras e das reclamações por partes da agencia reguladora; ofertar maior quantidade e qualidade no que se refere às informações gerenciais, permitindo aperfeiçoar a aplicação dos recursos, fornecendo subsídios às decisões de investimento e identificando as regiões carentes, permitindo também, uma maior economia nos processos de atendimento aos consumidores, face à padronização. Fonte: Coelba, Programa de regularização de níveis de tensão, /20

12 Cumprido esta etapa eminentemente burocrática, mas de grande valia para o gerenciamento de todo processo, havia a limitação financeira e o fator tempo de execução para que todas as pendências fossem regularizadas. O não cumprimento pela concessionária das recomendações da agência reguladora dentro do prazo previsto, poderia imputar à concessionária, multa que poderia atingir um valor de até 2% do seu faturamento. Apesar do respaldo dado para aplicação desta, através da resolução 318 ANEEL, de 06 de outubro de 1998, a qual fora revogada e substituída pela resolução 063 de 12 maio de Havia também a possibilidade da ANEEL, alternativamente à imposição de penalidade, firmar com a concessionária um termo de compromisso de ajuste de conduta (TAC), visando à adequação de sua conduta irregular às disposições regulamentares e/ou contratuais aplicáveis. Assim, em cumprimento aos procedimentos previstos na legislação, coube à COELBA, firmar tal compromisso com a ANEEL, com interveniência da AGERBA, em 2004 e com validade até O TAC estabelece que processo administrativo iniciado com a emissão do Termo de Notificação e, posteriormente, com a emissão do auto de infração em referência será encerrado, ficando a concessionária liberada do pagamento da respectiva penalidade, desde que as seguintes obrigações sejam atendidas: I Cumprir os novos prazos de regularização em conformidade com os níveis de tensão de atendimento dispostas no Anexo A, para toda área de concessão onde ocorreram ou venham ocorrer violações dos padrões dos níveis de tensão em regime permanente; II Submeter, para aprovação da AGERBA, no prazo de 15 dias contados da assinatura do presente instrumento, proposta de texto informativo para dar publicidade a todos os consumidores de sua área de concessão dos novos prazos estabelecidos para regularização da conformidade dos níveis de tensão de atendimento, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: a) os motivos da assinatura deste Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta; b) os novos prazos estabelecidos; c) a permanente observação dos padrões dos níveis de tensão de atendimento em regime permanente previstos na regulamentação vigente; III enviar, para todos os consumidores da área de concessão, o texto informativo anexado à fatura de energia elétrica referente ao ciclo de faturamento subseqüente ao mês da aprovação do TAC, pela AGERBA; IV aplicar, adicionalmente ao orçamento de investimento previsto para atendimento do crescimento de mercado do Programa de Universalização de energia elétrica e para a operação e 12/20

13 manutenção do sistema elétrico, o valor relativo à penalidade discriminada no Auto de Infração em referência no montante de R$ ,11 (dois milhões e trezentos e vinte e oito mil e sessenta e nove reais e onze centavos), em investimentos com o objetivo de garantir a adequação e controle dos níveis de tensão em toda a área de concessão; V apresentar à AGERBA, no prazo de 60 dias a partir da assinatura do TAC deste instrumento, um Plano de Ações para a aplicação específica do montante referido no inciso anterior; VI Implantar, até 31 de dezembro de 2005, um sistema informatizado de gestão dos registros de reclamações de nível de tensão em processos individuais, conforme estabelecido no art. 9º da Resolução nº. 505/01. Para regularização através do TAC, a COELBA montou então o seguinte plano de ação: a) O passivo existente, com 640 inconformidades apresentando tensões críticas, já estava sendo resolvido e até o primeiro semestre 2005, todas as transgressões críticas de nível de tensão deveriam estar solucionadas. Para isso, foram necessários investimentos na rede de distribuição secundária da ordem de R$ 2,5 milhões somente no 4º trimestre de 2004 e R$ 3,26 milhões no primeiro semestre de Estes investimentos tiveram forte impacto na rede de distribuição e certamente contribuíram também para a solução de muitos casos de tensões precárias existentes;(coelba, Programa de regularização de níveis de tensão, 2004) b) O passivo existente com tensões precárias, totalizando 382 inconformidades, foi regularizado com investimentos na rede de distribuição secundária de cerca de R$ 1,26 milhões em 2005 e R$ 2,18 milhões no primeiro semestre de 2006, quando foram normalizadas todas as inconformidades atualmente existentes na rede elétrica da COELBA; c) Estava previsto o aparecimento de 703 novas inconformidades caracterizadas como sendo de tensão crítica no ano de 2005, número este que seria reduzido ano a ano, de forma que em 2006 surgiriam 563 novas transgressões e em 2009 aparecerão 352. O critério utilizado foi o de regularizar todas as novas transgressões de tensões críticas no ano em que as mesmas ocorrerem, solucionando as inconformidades no máximo no primeiro semestre do ano seguinte. Assim, os problemas detectados no primeiro semestre seriam resolvidos no prazo máximo de até o final do segundo semestre do mesmo ano e aqueles detectados no segundo semestre serão resolvidos até o primeiro semestre do ano seguinte. Dessa forma, a partir de 2008, todos os problemas críticos serão solucionados conforme determina a Resolução 505/01. O TAC também previa o cumprimento às disposições estabelecidas na legislação no que diz respeito ao Art. 6 da Lei 8.987/95, que versa sobre a prestação de serviço adequado e pleno 13/20

14 atendimento, bem como às demais resoluções emitidas pela ANEEL para estes fins, destacandose dentre outras: (i) a Resolução 456/00, art.nº. 97, que diz respeito à obrigatoriedade de responder ao consumidor suas reclamações e das providências adotadas num prazo de até 30 dias; e (ii) a Resolução 505/01, especialmente, os art.nº. 8, art.nº. 9, art.nº. 16 e art.nº. 19, que versam sobre a obrigatoriedade da comprovação dos serviços de regularização através de registro, com período de observação mínima de 24 horas quando a regularização for imediata, a obrigatoriedade da medição de tensão em período de 168 horas em caso de valores inadequados de tensão, a obrigatoriedade de informar num prazo não superior a 48 horas após a medição instantânea, a obrigatoriedade de organizar os registros das reclamações de tensão em processos individuais, o cumprimento de prazo para regularização da tensão crítica e precária, a comprovação da regularização através de nova medição e a comunicação ao consumidor, num prazo de até 30 dias do término da mesma. Desta forma, uma vez detectada a irregularidade ou havendo reclamação do consumidor, todas as providências são adotadas para o cumprimento da legislação. As tabelas I e II, anexas, mostram o cronograma necessário ao cumprimento da regularização das inconformidades, bem como à necessidade dos aportes financeiros necessários. Após 3 anos de firmado o TAC entre a COELBA e a ANEEL, o desempenho da concessionária se diferencia substancialmente o apresentado inicialmente. No ano de 2005, foram normalizadas 870 pendências, enquanto a previsão inicial era de reclamações. A incidência na estimativa inicial de reclamações seria de 889 para o ano de 2006, contudo o confirmado foi de reclamações. Neste contexto, houve um aumento de 20% do estimado para o que realmente se concretizou, conforme demonstrado na tabela 7 abaixo. TABELA 7 INCONFORMIDADES NORMALIZADAS Ano Crítica Precária TOTAL Fonte: COELBA, Programa de regularização de níveis de tensão, 2004 COELBA. No que tange aos investimentos realizados, o acréscimo de 20% na estimativa inicial de reclamações ocasionou uma diferença de aproximadamente 14 milhões de reais a mais no custo previsto, que era de 19 milhões de reais e foram, de fato, 33 milhões de reais. 14/20

15 3. CONCLUSÃO O TAC realizado entre a COELBA e a ANEEL teve aspectos positivos e negativos para a concessionária, o consumidor e também para a agencia reguladora. Em relação ao consumidor, existe uma assimetria de informações. O consumidor não conhece as resoluções existentes e com isso tem os seus direitos desrespeitados pelas empresas prestadoras de serviços. A COELBA só começou a cumprir, em parte, o que determina a resolução 505/01 ANEEL após a fiscalização da agência estadual no ano de Isso significa que, se as agências nacionais e estaduais não cumprirem de fato o seu papel regulador, controlador e fiscalizador da qualidade dos serviços públicos, as concessionárias não cumpririam suas obrigações de respeitar as resoluções existentes e continuariam a não prezar pelo direito dos consumidores. Como resultado dessa fiscalização, o consumidor teve seus benefícios alcançados, pois, devido aos investimentos feitos pela concessionária (COELBA), passou a ter uma qualidade melhor dos serviços relativos à energia elétrica. Por parte da agência, houve um estreitamento na relação com a concessionária, a qual, neste caso, culminou na elaboração de um software que permite que a concessionária seja fiscalizada on-line, no que tange aos benefícios da resolução 505/01 ANEEL. O TAC permitiu que a Coelba fizesse um melhor planejamento na aplicação de recursos, traçando um horizonte claro para que as pendências levantadas fossem efetivamente resolvidas, sob pena de aplicação das penalidades previstas no contrato de concessão e normas regulatórias em vigor. Por conseqüência, a concessionária passou a apresentar melhores indicadores de qualidade. Podemos citar o DEC, 2 FEC, 3 e o número de reclamação de danos elétricos. No ano de 2004, a COELBA teve reclamações de danos elétricos que totalizaram uma despesa de R$ 1,831 milhões de reais, porém com os investimentos realizados, as reclamações de danos elétricos em 2006, diminuíram para com uma despesa de R$ 1,306 milhões de reais. Em 2004, o DEC alcançado foi de 15,1778 horas. Em contra partida, no ano de 2006, houve uma redução para 14,7798 horas. Assim, o FEC, neste mesmo período, passou de 9,2200 vezes para 7,8401 vezes. Estes ganhos nos indicadores refletem os investimentos realizados pela concessionária em função do Termo de Ajustamento de Conduta realizado com a ANEEL. Um aspecto negativo a ser citado, é o fato de que, com este termo de ajuste, os clientes, embora que informados formalmente, tiveram em alguns casos que amargar um período de espera na solução de seus pleitos, pois foram previstas soluções que chegaram a demandar espera de cerca de 365 dias. Espera-se, de acordo com o TAC, que a partir do ano de 2009, a 2 Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora 3 Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora 15/20

16 resolução 505/01 da ANEEL seja integralmente cumprida e que a agência reguladora exerça um contínuo monitoramento sobre as concessionárias. ANEXO A PROPOSTA PARA REGULARIZAÇÃO DAS INCONFORMIDADES EXISTENTES E NOVAS PROPOSTA DE PLANO DE AJUSTE DE CONDUTA Número de inconformidades existentes (passivo) e novas a serem resolvidas por ano ANO SOLUÇÃO PREVISTO TOTAL Críticas(passivo) Precárias(passivo) Novos 2005(Crítico) Novos 2005(Precário) Novos 2006(Crítico) Novos 2006(Precário) Novos 2007(Crítico) Novos 2007(Precário) Novos 2008(Crítico) Novos 2008(Precário) Novos 2009(Crítico) Novos 2009(Precário) TOTAL Fonte COELBA, Programa de regularização de níveis de tensão, 2004: COELBA. 16/20

17 ANEXO B INVESTIMENTOS PARA A PROPOSTA DE REGULARIZAÇÃO DAS INCONFORMIDADES EXISTENTES E NOVAS PROPOSTA PLANO DE AJUSTE DE CONDUTA Investimento na Rede de Baixa Tensão (Valores em R$) TOTAL Críticas(passivo) Precárias(passivo) Novos 2005(Crítico) Novos 2005(Precário) Novos 2006(Crítico) Novos 2006(Precário) Novos 2007(Crítico) Novos 2007(Precário) Novos 2008(Crítico) Novos 2008(Precário) Novos 2009(Crítico) Novos 2009(Precário) TOTAL Fonte: COELBA, Programa de regularização de níveis de tensão, /20

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMÊNDOLA, A. G. Planejamento de Sistemas de Distribuição: Planejamento Agregado de Investimentos. In: Curso de Planejamento da Distribuição, 2000, São Paulo. Planejamento agregado de investimentos em distribuição nível MT. Universidade Mackenzie, São Paulo, ANEEL. Resolução nº jan ANEEL. Portaria abr ANEEL. Resolução nov ANEEL. Resolução dez ANEEL. Resolução mai ANTUNES, Alden Uehara. Metodologia Para Planejamento Agregado de Investimentos em Redes de Distribuição Secundárias Dissertação Escola Politécnica Universidade de São Paulo-USP, São Paulo. BAHIA. Decreto nº de ago Aprova o Regimento da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia - AGERBA. BAHIA. Lei 7.314, 19 mai Dispõe sobre a criação da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia - AGERBA e dá outras providências. COELBA, Programa de regularização de níveis de tensão, COMITÊ DE DISTRIBUIÇÃO DA ELETROBRÁS. Planejamento de Sistemas de Distribuição. Rio de Janeiro, p. COMITÊ DE DISTRIBUIÇÃO DA ELETROBRÁS. Controle de Tensão de Sistemas de Distribuição. Rio de Janeiro, p. CUÉLLAR, Leila. As agências reguladoras e seu poder normativo. São Paulo: Dialética, JUNIOR, H.Q.P.; PIRES, M.C.P. Assimetria de informações e problemas regulatórios. Rio de Janeiro: Agência Nacional de Petróleo (ANP), fev MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros Editores, MOLL, Lúcia Helena (Org.). Agências de regulação do mercado. Porto Alegre: Editora da UFRGS, /20

19 MOTA, Paulo Roberto Ferreira. Agências reguladoras. São Paulo: Editora Manole, REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Decreto nº de Junho de REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Lei nº fev REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Lei nº jul REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Lei nº dez SANCHES, Luiz Antonio. A grande oportunidade das agencias reguladoras. Canal Energia. Disponível em < Acesso em 5 de Julho de 2007, 18:20. SANTANA, H. S. Relação entre a regulamentação dos níveis de tensão e as necessidades de investimento em uma distribuidora. Salvador: Universidade Salvador (Unifacs), (Dissertação de mestrado). VIANNA, Luiz Fernando Leone. As Associações Setoriais e um passeio pela História da Energia Elétrica no Brasil. Apine. Disponível em < Acesso em 28 de Agosto de 2007, 19:40. 19/20

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