A HIDROELECTRICIDADE NA BACIA PORTUGUESA DO RIO DOURO SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO

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1 A HIDROELECTRICIDADE NA BACIA PORTUGUESA DO RIO DOURO SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO Rui Manuel LEITÃO EDP - Gestão da Produção de Energia S.A. RESUMO Na presente comunicação é feita uma apresentação sucinta da forma de utilização dos recursos hídricos disponíveis na bacia do Douro para produção de energia eléctrica. Após uma breve referência à evolução histórica da hidroelectricidade em Portugal e à parcela correspondente à capacidade de produção total presentemente instalada na parte portuguesa da bacia, são evidenciados alguns aspectos gerais da concepção dos aproveitamentos mais relevantes e indicadas as suas principais características técnicas, e feito um ponto de situação quanto ao desenvolvimento e situação presente do sector minihídrico. São ainda referenciadas as potencialidades remanescentes inventariadas, os novos projectos em curso e planeados para eventual realização a curto e médio prazo, destacando-se alguns aspectos gerais da sua justificação e concepção, a potência que se prevê instalar e a capacidade de produção esperada. 1.- ASPECTOS GERAIS EXPANSÃO E SITUAÇÃO ACTUAL Hidroelectricidade em Portugal breve referência histórica A utilização da hidroelectricidade em Portugal tem uma longa história, que ultrapassa já 100 anos. De acordo com a informação disponível, a mais antiga central hidroeléctrica em Portugal foi instalada num dos afluentes do rio Douro (rio Corgo), em 1894, com uma potência de 10 kw (central de Poço do Agueirinho, construída pela Companhia Eléctrica e Industrial de Vila Real). Curiosamente, a mais antiga central que a EDP mantêm em exploração é também uma das primeiras centrais construídas no País Riba Côa no rio Côa, junto da cidade de Almeida, com cerca de 100 kw, cuja remodelação se encontra em estudo, e que, no presente ano de 006, completa precisamente 100 anos de vida útil (Fig.1). Fig.1 Central de Riba Côa Até 1950, a evolução da potência hídrica instalada em Portugal (que totalizava 15 MW nesse ano) verificou-se sobretudo à custa da instalação de um grande número de centrais de pequena dimensão. De um total de 11 então existentes, destacavam-se apenas sete com mais de 5 MW, com evidência para as do Lindoso (57 MW) e de Santa Luzia (1 MW). 1

2 A partir de 1950, em resultado das opções de política industrial e energética então definidas, intensificou-se de forma decisiva a construção de novos centros produtores hídricos de grande dimensão nos principais cursos de água portugueses. Foram então constituídas entidades empresariais com o encargo de planearem e promoverem a construção dos centros produtores, e de uma rede nacional de transporte de energia (RNT) às quais foram atribuídas as correspondentes concessões a Hidroeléctrica do Cávado (1946), a Hidroeléctrica do Zêzere (1946), a Companhia Nacional de Electricidade (1947), e, mais tarde, a Hidroeléctrica do Douro (195). Desta forma, estas e outras empresas de menor dimensão iniciaram a fase de maior expansão da componente hídrica do sistema produtor nacional, que se prolongou por toda a segunda metade do século XX, até à actualidade. A partir de 1975, com a nacionalização do sector, a EDP - Electricidade de Portugal, deu sequência a esta actividade, inicialmente em regime de exclusividade, e partilhando, a partir da década de , a promoção de novos empreendimentos com outros promotores. Presentemente (no final de 005), a potência hidroeléctrica instalada em Portugal Continental é de 4910 MW (cerca de 9 % do total do sistema produtor), sendo 4580 MW em 5 aproveitamentos com potência superior a 10 MW (todos pertencentes à EDP, à excepção de Alqueva) e os restantes 0 MW em 11 aproveitamentos com potência até 10 MW (sector minihídrico ), dos quais a EDP possui 4, detendo 0% da referida potência). Será interessante verificar a forma como evoluiu até ao presente a potência total instalada no sistema produtor, reflectindo a expansão ocorrida desde 1960, imposta pelo ritmo do aumento de consumos, e revelando, em particular, a progressiva perda de importância relativa da parcela hidroeléctrica em relação às restantes centrais (Fig.) POTÊNCIA(MW) % 71% 59% 47% 4% 9% CENTRAIS HIDROELÉCTRICAS OUTRAS CENTRAIS Fig. Evolução da potência instalada em Portugal 1.. Aproveitamentos hidroeléctricos no rio Douro aspectos gerais No que respeita às centrais da bacia portuguesa do rio Douro, a sua importância relativa no sistema produtor de energia eléctrica tornou-se particularmente significativa a partir do início da segunda metade do século XX, com a construção dos aproveitamentos de grande dimensão situados no curso principal do Douro Nacional. Os primeiros a entrar em serviço foram os situados no troço internacional do rio, na zona atribuída a Portugal, entre a origem do referido troço e a foz do rio Tormes, de acordo com a partilha de direitos de utilização do potencial hidroenergético disponível estabelecida nos Convénios Luso-Espanhóis de 197 e de 1964 (Fig.).

3 Seguiu-se um aproveitamento num afluente (Varosa), após o que se prosseguiu para a construção de toda a cascata do curso principal do Douro Nacional, concluída em 1985, já pela EDP. Nos afluentes principais, entrou depois em exploração a central do Torrão (1988), e iniciou-se a construção de Foz Côa, interrompida em 1995, na sequência do aparecimento de gravuras rupestres na zona. Finalmente, foi lançado um programa de reforço de potência dos escalões situados no troço internacional do rio Douro, com a construção de uma nova central em Miranda, à qual será feita referência específica no ponto 4. da presente comunicação. APROVEITAMENTOS HIDROELÉCTRICOS ( P > 10 MW ) SITUADOS NA BACIA DO RIO DOURO - CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO (1) APROVEITAMENTO PICOTE 195 MW MIRANDA (I e II) 180 MW 189 MW BEMPOSTA 40 MW VILAR-TABUAÇO 58 MW CARRAPATELO 01 MW RÉGUA 180 MW VALEIRA 40 MW POCINHO 186 MW CRESTUMA-LEVER 117 MW TORRÃO 140 MW FOZ CÔA (1) --- OBS. - Não incluído o aproveitamento do Varosa (5 MW), entrado em exploração em 194 (1) Construção suspensa em 1996 Fig. Aproveitamentos de grande dimensão na bacia do rio Douro Cronologia de realização A concretização destes empreendimentos constituiu e constitui ainda um esforço notável, tanto do ponto de vista dos investimentos envolvidos, como na vertente técnica, demonstrando a capacidade de realização das entidades intervenientes, desde a engenharia às empresas responsáveis pela execução das obras. Será de relevar os meios humanos mobilizados, conforme se demonstra pelo registo dos efectivos utilizados nas obras dos aproveitamentos do curso principal, que quase sempre atingiram valores médio entre cerca de 1000 e 000, ao longo de todo o período de construção (Fig.5). Aproveitamento Nº médio de efectivos Miranda 1950 Picote 1700 Bemposta 00 Pocinho 900 Valeira 1100 Régua 150 Carrapatelo 100 Crestuma-Lever 750 Fig.4 Carrapatelo Aspecto geral do estaleiro Fig.5 Efectivos nas obras (valor médio) Desta forma, a potência dos 11 aproveitamentos de grande dimensão situados na bacia do rio Douro totaliza actualmente 1951 MW, ou seja, cerca de 4,5 % da correspondente à totalidade de centrais hidroeléctricas portuguesas com potência superior a 10 MW. A sua capacidade de produção, em condições hidrológicas médias, encontra-se estimada em cerca de 5900 GWh/ano, ou seja, 55% da produtibilidade total nacional com o mesmo tipo de centrais.

4 No que respeita às centrais com menos de 10 MW, o seu número, que, em Portugal, era superior a uma centena na década de , foi-se reduzindo progressivamente, em resultado do envelhecimento das centrais e da falta de condições adequadas à sua promoção. No início da década de , a sua produtibilidade total seria apenas da ordem de 180 GWh/ano, dos quais 10 GWh correspondiam às centrais que a EDP mantinha, e cuja remodelação iniciava já nessa altura. Esta situação alterou-se significativamente após a publicação de legislação específica visando a promoção do sector, que incluiu incentivos económicos para a sua construção ou remodelação, e a criação de um tarifário próprio, que passou a levar em conta o valor atribuído à redução de emissões de CO proporcionada (1). Deste modo, verificou-se uma considerável expansão deste tipo de centrais, principalmente ao longo de toda a década iniciada em 1990, o que conduziu, na situação actual (final de 005), a que estejam em exploração, e abrangidas pela referida legislação, 11 aproveitamentos, com um total de 0 MW instalados e podendo produzir 950 GWh/ano. Destes, 6 localizam-se na bacia do rio Douro, correspondendo a sua potência a cerca de 40% do total. O quadro seguidamente apresentado (Fig.6) resume a situação actual acima descrita, referente ao sector hidroeléctrico em Portugal Continental, discriminando-se as centrais pela sua dimensão, e destacando-se as localizadas na bacia do rio Douro. Para cada grupo, indicase a respectiva potência total instalada e a produtibilidade média anual. NA BACIA DO RIO DOURO TOTAL CENTRAIS COM Número 11 4 POTÊNCIA SUPERIOR Potência total 1951 MW 458 MW A 10 MW Produtibilidade 5876 GWh/ano GWh/ano CENTRAIS COM POTÊNCIA ATÉ 10 MW Número 6 11 Potência total 16 MW 0 MW Produtibilidade 440 GWh/ano 950 GWh/ano Fig.6 Aproveitamentos hidroeléctricos na bacia do rio Douro e em Portugal Continental Estes valores mostram a significativa contribuição dos aproveitamentos hidroeléctricos situados na parte portuguesa da bacia do rio Douro em relação ao total em Portugal Continental, que representam presentemente cerca de 4 % em potência e 54% em energia. A sua importância para o sistema pode também ser evidenciada através da observação do gráfico seguinte (Fig.7), no qual se registam as produções históricas de energia eléctrica desde 197 até à actualidade, discriminando-se as que foram obtidas com as centrais hidroeléctricas situadas na bacia do rio Douro e nas restantes bacias, e com os restantes centros produtores. Fica igualmente bem patente neste gráfico a incapacidade de, por si só, as centrais hidroeléctricas darem resposta aos acréscimos de consumos, motivando o recurso à instalação, a ritmo crescente, de outras centrais, predominantemente termoeléctricas. ( 1 ) A legislação actualmente em vigor para os PRE s (produtores hídricos em regime especial ) beneficia também as centrais hídricas com potência entre 10 MW e 0 MW, embora com um tarifário regressivo com a potência instalada. 4

5 GWh CENTRAIS HIDROELÉCTRICAS NA BACIA DO DOURO OUTRAS CENTRAIS OUTRAS CENTRAIS HIDROELÉCTRICAS Fig.7 Consumos referidos à emissão das centrais evolução de 197 a 005 Finalmente, refere-se, a título comparativo, que a potência total instalada na parte portuguesa da bacia do rio Douro (087 MW) é consideravelmente inferior à instalada na parte espanhola, que ascende a 760 MW. Deste valor total, 169 MW (cerca de 4%) correspondem aos aproveitamentos de Aldeadavila e Saucelle, no troço atribuído a Espanha pelos Convénios Luso-Espanhóis, e 810 MW (%) correspondem à potência da central de Vilariño, no rio Tormes, junto à confluência com o rio Douro. No que respeita à produção de energia, a obtida nos aproveitamentos espanhóis da bacia é também superior à dos aproveitamentos portugueses, estimando-se que, em ano médio, o seu valor seja próximo de GWh.. APROVEITAMENTOS DE GRANDE DIMENSÃO EM EXPLORAÇÃO.1. Localização Na figura seguinte (Fig.8) assinala-se a localização geográfica dos 11 aproveitamentos de grande dimensão (potência acima de 10 MW) situados na parte portuguesa da bacia do Douro. Todos eles pertencem à EDP, sendo a sua exploração conduzida centralizadamente a partir do Centro de Telecomando da Régua Miranda - Picote - Bemposta 4 Pocinho 5 - Valeira 6 - Vilar-Tabuaço 7 - Régua 8 - Varosa 9 - Carrapatelo 10 - Torrão 11 - Crestuma-Lever Fig.8 Localização dos aproveitamentos hidroeléctricos na bacia portuguesa do Douro com potência superior a 10 MW 5

6 .. Capacidade de armazenamento e regime de exploração As capacidades úteis disponíveis nestes aproveitamentos são em regra, de reduzido valor, sendo apenas significativas no caso do Varosa (95 hm ) e do Torrão (58 hm ), totalizando o volume nos restantes nove aproveitamentos apenas 17 hm. Efectivamente, o seu objectivo principal da sua construção foi tirar partido do enorme potencial hidroenergético do curso principal do rio Douro, não existindo, nem no troço internacional, nem no troço português, condições topográficas para criação de albufeiras de dimensão apreciável. Nessas condições, a seu regime de exploração é praticamente a fio-de-água, sendo possível, quando muito, realizar alguma concentração de turbinamentos ao nível diário. Mesmo que ao volume útil total de todos eles (80 hm ) se acrescente a capacidade das restantes albufeiras situadas na parte portuguesa da bacia e destinadas exclusivamente ao abastecimento público e rega (da ordem de 00 hm ), o valor global, de cerca de 480 hm, representa apenas cerca de 6% do escoamento gerado em ano médio na parte portuguesa da bacia, estimado em 7850 hm. Estes valores contrastam de forma muito clara com os correspondentes à parte espanhola hm de armazenamento total, ou seja, cerca de 8% da afluência anual estimada para o respectivo território... Esquemas gerais de concepção técnica No que respeita à concepção técnica, predominam os esquemas com barragens do tipo gravidade em betão, com descarregadores de cheias sobre a própria barragem, e centrais inseridas no próprio corpo da barragem ou numa das margens, com circuitos hidráulicos de curta extensão, aproveitando praticamente apenas a queda proporcionada pela própria barragem é o caso de todos os aproveitamentos do curso principal do Douro e ainda do Torrão. Os dois escalões restantes (Vilar-Tabuaço e Varosa), aproveitam quedas elevadas (44 m e 00 m) quando comparada com a altura das respectivas barragens, para o que dispõem de circuitos hidráulicos extensos, com 18 km e,5 km, respectivamente. A barragem do primeiro é de enrocamento, e a do segundo em betão, do tipo abóbada. O aproveitamento do Torrão é o único com grupos reversíveis, que permitem tirar partido da utilização da bombagem para armazenamento de energia. A bombagem é feita a partir da albufeira de Crestuma-Lever, em períodos de vazio, visando o posterior turbinamento em períodos de ponta, nos quais a energia é mais valorizada. Todos os aproveitamentos situados no curso principal do Douro em Portugal dispõem de eclusa de peixes e de eclusa de navegação. A opção pela instalação de eclusas de navegação, tornada possível pelo facto de se estar em presença de uma cascata com continuidade de quedas com valor relativamente baixo, e pela escavação localizada de canais de navegação, permitiu a criação de uma extensa via navegável, entre o Porto e Barca de Alva, o que constitui um importante factor de valorização económica, quer para transporte de mercadorias, quer para a indústria do turismo, quer para actividades simplesmente lúdicas (Fig.9). O registo estatístico do número total de eclusagens entre 1991 e 004 mostra, sem qualquer margem para dúvida, a expansão sustentada do sector, cujas perspectivas de crescimento são hoje em dia muito animadoras (Fig.10). 6

7 Fig.9 Eclusas de navegação no rio Douro utilização turística e transporte de mercadorias Fig.10 Número de eclusagens no rio Douro (Fonte IPTM) O carácter de fins múltiplos destes aproveitamentos vem ainda reforçado, entre outros, pela utilização das albufeiras para abastecimento e água, sendo de relevar as captações feitas nas albufeiras de Miranda, da Régua, do Torrão e de Crestuma-Lever, constituindo esta última a principal origem de abastecimento de água à Área Metropolitana do Porto.4. Características técnicas principais Incluem-se seguidamente imagens fotográficas de cada um dos aproveitamentos de grande dimensão situados na bacia portuguesa do rio Douro, bem como as características técnicas de maior interesse (Fig.11 a 1). Fig.11 - Miranda 1 MIRANDA (I / II) Douro Entrada em serviço industrial 1960 / 1995 Fio-de-água Número de grupos / 1 Caudal útil nominal 50 / 87 m /s 5,0 / 55,6 m 180 / 189 MW Produtibilidade média anual 898 GWh Capacidade útil da albufeira 1,8 hm Capacidade de descarga de cheias m /s (Miranda II central de reforço de potência) 7

8 - PICOTE Entrada em serviço industrial Número de grupos Caudal útil nominal Produtibilidade média anual Capacidade útil da albufeira Capacidade de descarga de cheias Douro 1958 Fio-de-água 10 m/s 70,4 m 195 MW 869 GWh 1,4 hm m/s Fig.1 - Picote - BEMPOSTA Entrada em serviço industrial Número de grupos Caudal útil nominal Produtibilidade média anual Capacidade útil da albufeira Capacidade de descarga de cheias Douro 1964 Fio-de-água 456 m/s 66,0 m 40 MW 94 GWh 0,0 hm m/s Fig.1 - Bemposta 4 - POCINHO Entrada em serviço industrial Número de grupos Caudal útil nominal Produtibilidade média anual Capacidade útil da albufeira Capacidade de descarga de cheias Douro 198 Fio-de-água 1077 m/s 19,5 m 186 MW 408 GWh 1, hm m/s Fig.14 - Pocinho 5 - VALEIRA Entrada em serviço industrial Número de grupos Caudal útil nominal Produtibilidade média anual Capacidade útil da albufeira Capacidade de descarga de cheias Douro 1976 Fio-de-água 100 m/s 7, m 40 MW 611 GWh 1,0 hm m/s Fig.15 Valeira 8

9 6- VILAR-TABUAÇO Entrada em serviço industrial Número de grupos Caudal útil nominal Produtibilidade média anual Capacidade útil da albufeira Capacidade de descarga de cheias Távora 1965 Albufeira 17,6 m/s 44 m 58 MW 18 GWh 95,5 hm 540 m/s Fig.16 Vilar-Tabuaço 7 RÉGUA Entrada em serviço industrial Número de grupos Caudal útil nominal Produtibilidade média anual Capacidade útil da albufeira Capacidade de descarga de cheias Douro 197 Fio-de-água 756 m/s 5, m 180 MW 581 GWh 1,0 hm 000 m/s Fig.17 - Régua 8 - VAROSA Entrada em serviço industrial Número de grupos Caudal útil nominal Queda estática máxima Produtibilidade média anual Capacidade útil da albufeira Capacidade de descarga de cheias Varosa 194 Albufeira 15,8 m/s 00 m 5 MW 60 GWh 1,9 hm 1 00m/s Fig.18 Varosa 9 - CARRAPATELO Entrada em serviço industrial Número de grupos Caudal útil nominal Produtibilidade média anual Capacidade útil da albufeira Capacidade de descarga de cheias Douro 1971 Fio-de-água 750 m/s 1,0 m 01 MW 806 GWh 1,8 hm 000 m/s Fig.19 - Carrapatelo 9

10 Fig.0 - Torrão 10 - TORRÃO Tâmega Entrada em serviço industrial 1988 Albufeira Número de grupos Caudal útil nominal m /s 5,0 m 140 MW (1) Produtibilidade média anual GWh Capacidade útil da albufeira 58,5 hm Capacidade de descarga de cheias 4500 m /s (1) Grupos geradores reversíveis 11 CRESTUMA-LEVER Douro Entrada em serviço industrial 1985 Fio-de-água Número de grupos Caudal útil nominal 116 m /s 10,6 m 117 MW Produtibilidade média anual 60 GWh Capacidade útil da albufeira, hm Capacidade de descarga de cheias m /s Fig.1 Crestuma-Lever. APROVEITAMENTOS EM EXPLORAÇÃO COM POTÊNCIA ATÉ 10 MW Conforme anteriormente referido, estão presentemente em exploração na bacia portuguesa do rio Douro 6 centrais hidroeléctricas com o estatuto de Produtores em Regime Especial, cuja potência total instalada atingia, no final de 005, 16 MW, que beneficiam de um tarifário específico estabelecido para promoção do sector. Os dois gráficos adiante inseridos permitem evidenciar: A distribuição desta potência e do número de centrais pelas bacias hidrográficas secundárias (Fig.), destacando-se o rio Tâmega, com 9 aproveitamentos e cerca de 0 MW instalados. O ritmo de entrada em serviço de centrais (novas ou remodeladas) entre 199 e 005 (Fig.), na sequência da publicação de nova legislação, em 1989, sendo patente a sua concentração entre 199 e 1997, e, particularmente, em 199 (apenas neste ano, cerca de 1/4 do número total, e 1/ da potência total). Incluem-se também quadros com a classificação das quedas e das potências (Fig.4) por intervalos, indicando-se o número de aproveitamentos em cada intervalo e a correspondente potência total, o que ilustra a considerável diversidade das centrais minihídricas em exploração quanto à sua dimensão. 10

11 P (MW) Tâmega Tua 4 Paiva Corgo Côa Cabrum 1 Rib. Teja 1 Varosa Sousa 9 O utras P(MW) Fig. Centrais minihídricas - potência e nº por bacia Fig. Centrais minihídricas ligações entre 199 e 005 Queda (m) Nº Potência (MW) Nº até ,1-0, , > Fig.4 Centrais minihídricas classificação por intervalos de quedas e de potência 4. NOVOS APROVEITAMENTOS POTENCIALIDADES E PROJECTOS 4.1. Potencial por aproveitar Desde longa data que se tem vindo a realizar a inventariação dos recursos hidroeléctricos na bacia do rio Douro, e o planeamento de princípio do seu aproveitamento, visando estudar e definir esquemas técnica e economicamente viáveis. Esta tarefa foi inicialmente desenvolvida por iniciativa governamental (a partir de 1947), depois cometida à empresa Hidroeléctrica do Douro (em 1954), mais tarde prosseguida pelas entidades empresariais que se lhe seguiram, e, mais recentemente, pela EDP e REN (Rede Eléctrica Nacional), com o objectivo de optimizar a expansão integrada do sistema produtor de energia eléctrica. De acordo com as diversas avaliações sucessivamente feitas, e descontando já projectos com presumível menor viabilidade, por razões económicas e/ou ambientais, poder-se-á estimar que o potencial viável e ainda por aproveitar se deverá situar entre 500 GWh/ano e 000 GWh/ano, ou seja, susceptível de atingir cerca de metade do correspondente aos aproveitamentos em exploração, podendo instalar-se uma potência total de, pelo menos, 000 MW, o que duplicaria a actualmente instalada na parte portuguesa da bacia. No que respeita à definição de prioridades para realização de novos empreendimentos, quer decorrentes do seu interesse para o sistema produtor, quer para outros fins, podem ser identificadas duas direcções de actuação prosseguidas nos anos mais recentes, conforme adiante se refere de forma mais detalhada: - A realização de reforços de potência de aproveitamentos existentes, nomeadamente dos escalões mais antigos, do Douro Internacional. - A criação de albufeiras de armazenamento com objectivos estratégicos em afluentes da bacia portuguesa do Douro, particularmente nos que confluem mais a montante com o curso principal do rio. 11

12 4.. Reforço de potência do Douro Internacional A reduzida capacidade de armazenamento das albufeiras situadas no curso principal do rio Douro, sobretudo nos escalões de Miranda, Picote e Bemposta, e a considerável diferença entre o caudal inicialmente instalado nestes aproveitamentos e o turbinável no aproveitamento espanhol de Castro, situado imediatamente a montante (1,6 vezes superior ao de Miranda), conduziu a que fosse considerada a realização do reforço de potência dos escalões portugueses, equilibrando os referidos caudais equipados, quer para reduzir os importantes volumes descarregados em períodos de cheia, quer para permitir fazer face aos turbinamentos de montante, quando concentrados em períodos de ponta. Estas razões haviam já motivado o reforço de potência de Miranda, terminado em 1995, concluindo-se haver interesse em prosseguir idêntica acção em Picote, cujo projecto se encontra praticamente concluído, e em Bemposta, cujo projecto está em fase inicial. Os estudos técnicos já realizados para estes reforços conduziram a soluções que, tal como no caso de Miranda, consistem na construção, em cada um deles, de um novo circuito hidráulico e central para instalação de um grupo adicional, dimensionado de forma a equilibrar os respectivos caudais totais turbináveis. Em Picote, optou-se por um esquema compreendendo um circuito hidráulico e central totalmente subterrâneos (Fig.5), sendo também deste tipo o esquema de referência actualmente em estudo para Bemposta. Fig. 5 Picote - Corte pelo eixo do grupo de reforço de potência Os gráfico e quadro seguintes evidenciam os caudais equipados nas centrais referidas, antes e após o reforço (Fig.6), e as potências instaladas e a instalar nas novas centrais, as energias produtíveis imputáveis à recuperação de descarregamentos e o ano de conclusão ocorrido ou previsto para as correspondentes obras (Fig.7). (m /s) CASTRO MIRANDA PICOTE BEMPOSTA ANTES DO REFORÇO REFORÇO MIRANDA PICOTE BEMPOSTA Potência de reforço 189 MW 1 MW 178 MW Caudal de reforço 86 m /s 400 m /s 5 m /s Energia média anual GWh 44 GWh 158 GWh Entrada em exploração (*) 01 (*) (*) Previsão actual Fig.6 Centrais do Douro Internacional - Fig.7 Douro Internacional Centrais de reforço de potência - Caudais equipados antes e depois do reforço Características e datas de entrada em exploração 4.. Criação de novas albufeiras nos afluentes do rio Douro aproveitamento do Baixo Sabor A construção de aproveitamentos hidroeléctricos em alguns dos principais afluentes do Douro, em particular nos seus troços de jusante, sempre foi vista com grande interesse, que ultrapassa largamente o do sector eléctrico. A este propósito, refere-se o seguinte: 1

13 É possível estabelecer, em diversos afluentes (Côa, Sabor, Tua, Paiva, Tâmega) albufeiras com volumes úteis significativos e criar desníveis muito apreciáveis, dadas as condições morfológicas e topográficas, o que torna disponíveis elevados potenciais hidroenergéticos. É também viável conceber alguns dos aproveitamentos com reversibilidade, de modo a tirar partido do efeito de bombagem, que, em diversos casos se pode fazer directamente a partir do próprio curso principal do Douro. O interesse económico da bombagem tem vindo a revelar-se cada vez maior, sendo presentemente potenciado pela regulação que poderá induzir no sistema produtor, ao minimizar os efeitos da inevitável variabilidade da crescente componente de produção eólica. Podem assim ser armazenados e regularizados importantes volumes de água, com particular interesse estratégico para o sector eléctrico, dada a reserva de energia que proporcionam. Para além disso, e sobretudo nos que confluem no troço mais a montante do curso principal, subsiste a capacidade de garantir, por períodos de tempo muito significativos, a alimentação de toda a potência instalada nos escalões do curso principal situados a jusante, com grande importância para o sistema em situações de emergência, quer em períodos de seca, quer em resultado de falhas imprevistas de outros centros produtores. É possível tirar partido dessas mesmas reservas de água, ainda quase inexistentes na parte portuguesa da bacia, para potenciar outros fins e utilizações, destacando-se as relacionadas com o controlo ou disponibilização dos volumes retidos ou com a simples presença das albufeiras abastecimentos, controlo de cheias e secas, controlo da poluição, navegação, etc. O primeiro aproveitamento cuja realização foi decidida por reunir as condições acima referidas foi o de Foz Côa, mas a sua construção acabou por ser suspensa em 1996, face ao aparecimento de gravuras rupestres na zona. Na sequência desta decisão, retomou-se um empreendimento há muito inventariado com a designação de Quinta das Laranjeiras, renomeando-o para Baixo Sabor, cujo dimensionamento foi efectuado de modo a criar uma reserva de água equivalente à de Foz Côa, para efeito das funções pretendidas no âmbito do sistema eléctrico. O respectivo Estudo Prévio e Estudo de Impacte Ambiental (EIA) foram realizados entre 1996 e 1999, tendo depois sido considerado pelo Ministério do Ambiente, na sequência do respectivo processo de AIA (Avaliação do Impacte Ambiental), que seria necessário efectuar a sua comparação com uma alternativa identificada pela Rede Eléctrica Nacional (REN) no Plano de Expansão do Sistema Eléctrico Público, designada por Alto Côa, que previa o estabelecimento de albufeiras na zona do rio Côa situada a montante da anteriormente prevista albufeira de Foz Côa. Foi então desenvolvido um Estudo Prévio para o Alto Côa, e realizado um EIA comparado de ambos os empreendimentos (concluído em 00). Finalmente, em 004, na sequência de novo processo da AIA, foi emitida uma Declaração de Impacte Ambiental condicionalmente favorável à realização do aproveitamento do Baixo Sabor. O respectivo Projecto encontra-se presentemente terminado, contemplando dois escalões em cascata, ambos equipados com grupos reversíveis, com conclusão das obras planeada para o final de 011. O de montante, de maiores dimensões (antevisão na Fig.8), dispõe da albufeira principal do conjunto, capaz de armazenar 60 hm (superior ao volume total de todas as reservas de água da parte portuguesa da bacia do Douro) e utiliza o de jusante como contra-embalse para a bombagem, turbinando este último sobre a albufeira da Valeira. 1

14 No seu conjunto, os dois escalões têm uma potência instalada de 170 MW, e uma produção média anual, líquida de bombagem, de 0 GWh/ano. De acordo com os estudos de simulação da exploração do empreendimento, a utilização da bombagem permitirá atenuar de forma substancial as diferenças de produção entre os anos húmidos e secos, podendo elevar a produção média anual para cerca de 440 GWh/ano. Fig.8 Baixo Sabor Antevisão do escalão de montante Refere-se finalmente, ter sido dada particular atenção à criação de condições para que este aproveitamento contribua para o controlo de cheias a jusante, mediante o abaixamento da cota de exploração no período de Inverno, de forma a reservar, em permanência, um volume de encaixe 90 hm na faixa superior da albufeira, para amortecimento de cheias. Os estudos realizados mostram que, efectivamente, tal medida permite atenuar de forma significativa as pontas das cheias a jusante, e, consequentemente, os níveis máximos atingidos e as durações dos períodos de inundação, com efeitos sensíveis nas cheias mais frequentes. Releva-se ainda o facto de se tratar do primeiro escalão concebido no rio Douro que contempla este objectivo de minorar os efeitos de cheias, para as quais a parte portuguesa da bacia contribui maioritariamente (60 % da ponta de cheia junto à foz, de acordo com os registos históricos disponíveis e com os estudos realizados), apesar de representar apenas cerca de 0% em área Outros aproveitamentos em estudo A EDP está também presentemente a iniciar o Estudo Prévio do aproveitamento de Foz Tua, situado em local muito próximo da foz do rio Tua, e que permitirá também criar uma albufeira de regularização, embora com capacidade total consideravelmente inferior à do Baixo Sabor. Será neste caso possível instalar grupos reversíveis para ligação directa, em turbinamento e bombagem, com a albufeira da Régua. Os estudos apontam presentemente para uma potência a instalar de 08 MW e para uma energia produtível, liquida de bombagem, de 48 GWh/ano. Também neste caso se prevê a reserva de uma faixa superior da albufeira, durante o Inverno, para laminação de pontas de cheia no rio Tua. O seu efeito poderá sobrepor-se ao do Sabor, se ambos os escalões vierem a ser construídos, o que permitirá potenciar, no seu conjunto, a atenuação de cheias ao longo do curso principal do rio Douro, com efeitos até à foz do rio. Para além deste aproveitamento, que consta do planeamento de realizações da EDP a concretizar até 014, a REN (Rede Eléctrica Nacional) mantém também actualizados estudos de referência para a expansão do sistema produtor, nos quais considera o prosseguimento do desenvolvimento da componente hídrica. Estas opção de planeamento é perfeitamente compreensível, num contexto de preços elevados dos combustíveis fósseis, de controlo das emissões de CO, de imposição de redução de emissão de outras substâncias poluentes em centrais termoeléctricas, e tendo presente a expectativa de crescimento significativo dos consumos anuais, da ordem de 4% para a próxima década. 14

15 Dadas as potencialidades ainda disponíveis no rio Douro, verifica-se que a quase totalidade dos escalões hidroeléctricos que constam do cenário de referência para a possível expansão do sistema produtor a médio prazo estão localizados nesta bacia, designadamente: - Fridão, Vidago e Daivões, no rio Tâmega; - Alvarenga, no rio Paiva; - Linhares para bombagem pura, na ribeira de Linhares; - Pero Martins e Senhora de Monforte, no rio Côa. Com estes escalões, as reservas de água na bacia poderiam ser significativamente aumentadas, admitindo-se, com base em esquemas técnicos de referência que, no seu conjunto possam atingir a ordem de grandeza de 900 hm, que adicionando-se aos cerca de 700 hm do conjunto constituído pelo Baixo Sabor e Foz Tua, poderiam, pelo menos, fazer quadruplicar as reservas actuais. Convirá ter presente, no entanto, que a efectiva concretização destes projectos não é, naturalmente, um dado assumido, carecendo ainda, para além dos aspectos relacionados com a iniciativa da sua promoção, do aprofundamento dos correspondentes estudos técnicos, económicos e ambientais. A planta e o quadro seguidamente incluídos (Fig.9) mostram a localização destes centros produtores e a sua contribuição global em potência e energia líquida de bombagem, sistematizando-se também os elementos relativos ao planeamento de realizações até 014, conforme referido nos pontos 4.. e PLANEADOS - ATÉ 014 MW GWh/ano 1 Picote II 1 44 Bemposta II Baixo Sabor (R) Foz Tua (R) Totais EM ESTUDO - APÓS 014 MW GWh/ano 5 Fridão Vidago (R) Daivões Alvarenga Linhares (R) Pero Martins (R) Senhora de Monforte (R) Totais (R) Com bombagem Fig.9 Aproveitamentos planeados até 014 e em estudo na bacia portuguesa do rio Douro - localização e características 5. - CONCLUSÃO Os aproveitamentos hidroeléctricos situados na parte portuguesa da bacia do rio Douro, contribuem presentemente com cerca de 100 MW de potência e 600 GWh/ano de energia eléctrica para o sistema produtor (4% e 54%, respectivamente, do total hidroeléctrico em Portugal) tendo vindo a assegurar, há várias décadas, em termos médios anuais, uma parcela muito apreciável da produção renovável do País, embora com peso relativo progressivamente decrescente quando comparada com o consumo total de energia eléctrica. Os 11 aproveitamentos de grande dimensão em exploração nessa mesma parte da bacia (com potência superior a 10 MW), todos eles pertencentes à EDP, são hoje responsáveis, em 15

16 condições hidrológicas médias, por cerca de 9% da energia hídrica total na mesma área, correspondendo os restantes 7% aos 6 aproveitamentos minihídricos também em exploração. Apesar de terem sido construídos com a finalidade principal da produção de energia eléctrica, o interesse destes aproveitamentos ultrapassa largamente o âmbito do sistema eléctrico, conforme se comprova, apenas para exemplificar, pelo facto de terem criado condições para o estabelecimento de uma via navegável ao longo de todo o curso principal do rio situado em Portugal, com continuidade estabelecida através de eclusas, ou pela utilização dos volumes armazenados, ainda que sem grande capacidade de regularização, para garantir alimentação de água a importantes sistemas de abastecimento. Mesmo com o curso principal do rio já completamente aproveitado, subsistem ainda potencialidades não utilizadas com valor muito interessante. De facto, os empreendimentos por realizar, já planeados ou em estudo, poderão conduzir à duplicação da potência presentemente instalada, quer através do seu reforço em centrais existentes - como é o caso dos escalões portugueses do Douro Internacional - quer pela construção de outros escalões. De entre os possíveis novos aproveitamentos considerados tecnicamente viáveis, destacamse os que envolvem a construção de barragens nos troços de jusante dos principais afluentes, e, em particular, os situados nos afluentes de montante da bacia portuguesa, como teria sido o caso de Foz Côa, e como é o caso do Baixo Sabor. Efectivamente, podem aí ser estabelecidas albufeiras com importantes capacidades de armazenamento, ainda praticamente inexistentes na parte portuguesa da bacia, com inegável interesse como reserva estratégica de energia e de água, que poderia chegar a quadruplicar as actualmente existentes na parte portuguesa da bacia, podendo diversas centrais serem facilmente potenciadas para tirar partido da utilização de bombagem. Numa perspectiva de fins múltiplos, refere-se, pelo seu interesse, para além de outros, a possibilidade de se criarem condições de gestão das albufeiras de modo a laminar as pontas de cheias afluentes, com a consequente redução dos seus efeitos a jusante. BIBLIOGRAFIA EDP e CPPE (Companhia Portuguesa de Produção de Electricidade) Relatórios Técnicos diversos e elementos estatísticos de exploração. EDP (1986) Aproveitamento Hidráulico do Douro. Carlos Manuel Madureira (199), Jornadas Luso-Espanholas sobre energia Hidroelectricidade em Portugal o passado o presente o futuro Lisboa. Rui Leitão, Ana Isabel Lopes (000) A utilização dos recursos hídricos da parte portuguesa da bacia hidrográfica do rio Douro para produção de energia eléctrica II Congresso Ibérico sobre gestão e planeamento da água Porto. EDP (004) Centros Produtores. Rui Leitão (005) - Hidroelectricidade Enquadramento Europeu e situação em Portugal Aspectos técnicos e exemplos de realizações. Universidade de Aveiro Mestrado e Cursos de Formação Especializada em Energia e Gestão de Ambiente Aveiro. Vítor Miguel Silva, Ana Cristina Nunes, Jorge Ribeirinho Machado (005) Situação Actual e perspectivas de Desenvolvimento da Hidroelectricidade em Portugal. Revista Ingenium. Manuel Sousa Oliveira, José Dias da Silva (005) Efeito do Aproveitamento do Baixo Sabor na laminação de cheias do rio Douro Influência das zonas da Régua e do Porto. LNEC- Seminário Barragens Tecnologia, segurança e interacção com a sociedade Lisboa. EDP Produção (006) Números 005. EDP Produção (006) Elementos técnicos dos Projectos de Picote II e do Baixo Sabor 16

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