UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE - UNIVALE FACULDADE DE ENGENHARIA - FAENG. Karen Esteves Ezezinos Marcelo Dutra Catalunha Rafael Salgado Cabral

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1 UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE - UNIVALE FACULDADE DE ENGENHARIA - FAENG Karen Esteves Ezezinos Marcelo Dutra Catalunha Rafael Salgado Cabral LICENCIAMENTO AMBIENTAL COM BASE NA RESOLUÇÃO CONAMA Nº237/97 E DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 74/04 APLICÁVEIS EM PROCESSOS DE ATIVIDADES MINERÁRIAS, DE INFRA-ESTRUTURA E DE SERVIÇOS E COMÉRCIO ATACADISTA Governador Valadares 2010

2 Karen Esteves Ezezinos Marcelo Dutra Catalunha Rafael Salgado Cabral LICENCIAMENTO AMBIENTAL COM BASE NA RESOLUÇÃO CONAMA Nº237/97 E DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 74/04 APLICÁVEIS EM PROCESSOS DE ATIVIDADES MINERÁRIAS, DE INFRA-ESTRUTURA E DE SERVIÇOS E COMÉRCIO ATACADISTA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Engenharia Civil e Ambiental. Orientadora: Profª. Msc. Waleska Bretas Armond Mendes Governador Valadares 2010

3 Karen Esteves Ezezinos Marcelo Dutra Catalunha Rafael Salgado Cabral LICENCIAMENTO AMBIENTAL COM BASE NA RESOLUÇÃO CONAMA Nº237/97 E DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 74/04 APLICÁVEIS EM PROCESSOS DE ATIVIDADES MINERÁRIAS, DE INFRA-ESTRUTURA E DE SERVIÇOS E COMÉRCIO ATACADISTA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Engenharia Civil e Ambiental. Governado Valadares, 01 de dezembro de 2010 Banca Examinadora: Profª. Msc. Waleska Bretas Armond Mendes Orientador Universidade Vale do Rio Doce Prof. Dr. Alexandre Sylvio V. da Costa Universidade Vale do Rio Doce Prof. Msc. Marle Ferrari Júnior Universidade Vale do Rio Doce

4 Dedicamos a realização deste trabalho aos nossos pais e familiares pelo incentivo e apoio, a Deus que sempre esteve presente nas nossas vidas e aos nossos colegas de turma pela amizade e companheirismo.

5 AGRADECIMENTOS Agradecemos à nosso orientadora Profª. Msc. Waleska Bretas Armond Mendes pela dedicação e paciência. Aos nossos pais e familiares que apoiaram nossas decisões deste o começo do curso. Ao Engenheiro de Minas Marcelo Hermógenes pelas informações referentes ao processo de licenciamento junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral. À ex-coordenadora do curso de engenharia civil e ambiental, Profª. M.Sc Adriana de Oliveira Leite Coelho, pela dedicação ao nosso curso. À coordenadora do curso de engenharia civil e ambiental, Profª. Soraya Couto Grossi Terra, pelo apoio.

6 RESUMO O intuito deste trabalho é facilitar a utilização das legislações ambientais aplicandoas nas atividades minerárias, de infra-estrutura e de serviços e comércio atacadista. Na esfera federal, o licenciamento ambiental é conduzido pela Resolução CONAMA nº 237/97, no uso das atribuições e competências que lhe são conferidas pela Lei de 31 de Agosto de E no âmbito do estado de Minas Gerais é regido pela Deliberação Normativa COPAM nº 74/04, no uso das atribuições que lhe confere no art. 5º, item I, da Lei de 08 de Setembro de 1980 e art. 4º, incisos II e VII do Decreto nº , de 22 de Abril de O licenciamento ambiental é uma valiosa ferramenta na defesa do Meio Ambiente sadio e equilibrado, onde nota-se uma maior atuação do poder de polícia do Órgão Ambiental competente. Palavras chave: licenciamento ambiental, meio ambiente, Minas Gerais.

7 LISTA DE SIGLAS ANA - Agência Nacional de Águas APP - Área de Preservação Permanente CEAS - Conselho Estadual de Assistência Social CIPAM - Comitê de Integração de Políticas Ambientais CODEMA - Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente COPAM - Conselho Estadual de Política Ambiental (MG) CPB - Câmara de Proteção da Biodiversidade DAIA - Documento Autorizativo de Intervenção Ambiental DCC - Declaração de Corte e Comercialização DER/MG - Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais DN - Deliberação Normativa DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral DUP Declaração de Utilidade Pública EIA - Estudo de Impacto Ambiental FEAM - Fundação Estadual do Meio Ambiente IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBDF - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IEF - Instituto Estadual de Florestas IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional MMA - Ministério do Meio Ambiente PACUERA - Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno do Reservatório Artificial PAS - Plano de Assistência Social PCH - Pequena Central Hidrelétrica PNMA - Política Nacional do Meio Ambiente

8 RL - Reserva Legal RIMA - Relatórios de Impacto Ambiental SEMA - Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos SEMAD - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SISNAMA - Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente UHE Usina Hidrelétrica

9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO METODOLOGIA JUSTIFICATIVA DEFINIÇÕES POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE LICENCIAMENTO AMBIENTAL COMPETÊNCIAS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL Sistema e Órgãos Ambientais Federais Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) Ministério do Meio Ambiente (MMA) Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) Agência Nacional de Águas (ANA) LICENCIAMENTO AMBIENTAL EM MINAS GERAIS Sistema e Órgãos Ambientais Estaduais Sistema Estadual do Meio Ambiente (SISEMA) Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM) Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) Instituto Estadual de Florestas (IEF) Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SUPRAM) Tipos de Licença Ambiental Certidão de dispensa de licenciamento Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF) Licenças Ambientais... 29

10 Licença Prévia (LP) Licença de Instalação (LI) Licença de Operação (LO) Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos Certidão de Uso Insignificante Declaração de Corte e Comercialização (DCC) Reserva Legal (RL) Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental (DAIA) Documentação Exigida Não passível de licenciamento nem de AFF AAF LP LI LO DAIA PARA EMPREENDIMENTOS NÃO LOCALIZADOS EM APP DAIA PARA EMPREENDIMENTOS LOCALIZADOS EM APP SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO PLANTADA RESERVA LEGAL OUTORGA DE APROVEITAMENTO DE POTENCIAL HIDRELÉTRICO DRAGAGEM DE CURSO DE ÁGUA PARA FINS DE EXTRAÇÃO MINERAL Procedimentos para obtenção de regularização ambiental ANÁLISE DE TIPOLOGIAS LISTAGEM A - ATIVIDADES MINERÁRIAS LISTAGEM E ATIVIDADES DE INFRA-ESTRUTURA LISTAGEM F SERVIÇOS E COMÉRCIO ATACADISTA CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA... 57

11 9 1. INTRODUÇÃO A Constituição Federal previu, em seu art. 225, que: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Com isso, o meio ambiente tornou-se direito fundamental do cidadão, cabendo tanto ao governo quanto a cada indivíduo o dever de resguardá-lo. A defesa do meio ambiente apresenta-se também como princípio norteador e inseparável da atividade econômica na Constituição Federal. Desse modo, não são admissíveis atividades da iniciativa privada e pública que violem a proteção do meio ambiente. O licenciamento é também um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), cujo objetivo é agir preventivamente sobre a proteção do bem comum do povo, o meio ambiente, e compatibilizar sua preservação com o desenvolvimento econômico-social. Ambos, essenciais para a sociedade, são direitos constitucionais. A meta é cuidar para que o exercício de um direito não comprometa outro igualmente importante. A política nacional de meio ambiente é o conjunto dos instrumentos legais, técnicos, científicos, políticos e econômicos, instituído de modo sistemático com base na lei nº 6938/81, e que tem por objetivo a harmonização do meio ambiente com o desenvolvimento sustentável. O licenciamento ambiental foi definido pela Resolução 237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), como um procedimento administrativo pelo qual o órgão competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas aplicáveis ao caso (DEEBEIS, 1999).

12 10 A DN 74 estabelece critérios para a classificação, segundo o porte e potencial poluidor de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passíveis de autorização ou de licenciamento ambiental no nível estadual, determina normas para indenização dos custos de análise de pedidos de autorização e de licenciamento ambiental, e dá outras providências.

13 11 2. METODOLOGIA A metodologia empregada neste trabalho é baseada em visitas às empresas de consultoria ambiental, pesquisas de revisão bibliográfica, de caráter explicativo, em livros, cartilhas, assim como páginas da internet, principalmente dos sites dos órgãos competentes, com o intuito de buscar informação atualizada estabelecendo de forma clara e simplificada o procedimento de Licenciamento Ambiental em Minas Gerais. Para realização deste projeto se fez necessário o estudo das legislações aplicáveis ao meio ambiente e conhecimento dos procedimentos internos dos órgãos ambientais licenciadores.

14 12 3. JUSTIFICATIVA O projeto se faz necessário uma vez que visa esclarecer/facilitar o entendimento e utilização do sistema de licenciamento ambiental a nível estadual devido à sua grande complexidade e para complementação de informações aos empreendedores.

15 13 4. DEFINIÇÕES Na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente celebrada em Estocolmo, em 1972, definiu-se o meio ambiente da seguinte forma: "O meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas." Do ponto de vista legal, a lei 6.938/81, a Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, trata o meio ambiente como: O conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (BRASIL, 1981, Art. 2ª, inciso I). Já no âmbito estadual o meio ambiente é definido pela lei 7.772/80 como: Entende-se por meio ambiente o espaço onde se desenvolvem as atividades humanas e a vida dos animais e vegetais (MINAS GERAIS, 1980, Art. 1º, parágrafo único). Com isto definimos meio ambiente como sendo o todo que engloba parâmetros químicos, físicos e biológicos, sendo a relação existente entre eles vital aos seres vivos POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE A Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela lei 6.938/81 foi de caráter inovador. No plano de instrumentos de ação, instituiu, entre outros, a avaliação de impacto ambiental e o licenciamento ambiental, até então existente na legislação de alguns estados. No plano institucional, a lei inovou ao criar uma estrutura articulada de órgãos governamentais dos três níveis de governo, o SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente). Inovou também ao criar o CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente), composto por representantes de referentes órgãos federais, estaduais e com representantes da sociedade civil, incluindo o setor empresarial, sindical e organizações não governamentais (SÁNCHEZ, 2010, p. 78).

16 14 Segundo o art. 9º da lei 6.938/81 foram criados treze instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: I. o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; II. o zoneamento ambiental; III. a avaliação de impactos ambientais; IV. o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; V. os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; VI. a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; VII. o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; VIII. o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; IX. as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental; X. a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis IBAMA; XI. a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes; XII. o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais; XIII. instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros. Apesar de existirem os treze instrumentos supracitados, apenas os dez primeiros são aplicáveis devido à complexidade e a ausência do amparo legal detalhado. Não está em discussão a hierarquização dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente devido à insuficiência na formulação de alguns destes. É

17 15 indiscutível que cada instrumento tem seu peso especifico na implantação e na condução da política nacional. O SISNAMA é constituído por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e pelas Fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental: Órgão Superior: É unicamente o conselho de Governo. A composição do Conselho de Governo consta no artigo 7º, inciso I da Lei de 2003 que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos ministérios (BRASIL, 2003). Órgão Consultivo e Deliberativo: O CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente. Consiste no maior órgão do SISNAMA, e criado através da Lei 6.938/81, artigo 6º, inciso II com a finalidade de assessorar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes e políticas governamentais para o meio ambiente e editar normas e padrões compatíveis com o ambiente ecologicamente equilibrado (ANTUNES, 2006). Órgão Central: Cabe ao Ministério do Meio Ambiente o dever de se cumprir como Órgão Central, incumbido do planejamento, coordenação, supervisão e controle da Política Nacional e das diretrizes governamentais do Meio Ambiente. Órgão Executor: Refere-se ao IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Vinculada com o Ministério do Meio Ambiente, o IBAMA tem a finalidade de executar, como órgão federal, a política de preservação, conservação e uso sustentável dos recursos naturais (MILARÉ, 2007). Órgãos Setoriais: Aos Órgãos Setoriais abrangem os integrantes da Administração Federal e as fundações criadas pelo Poder Público, estas por si, que sejam associadas às atividades de proteção ambiental e uso dos seus recursos. Órgãos Seccionais: De acordo com Milaré (2007): São os órgãos ou entidades estaduais, constituídos na forma da lei e por ela incumbidos de preservar o meio ambiente, assegurar e melhorar a qualidade ambiental, controlar e fiscalizar ações potencial ou efetivamente lesivas aos recursos naturais e à qualidade do meio. (MILARÉ 2007, p. 296)

18 16 Órgãos Locais: São as entidades municipais que exercem a gestão ambiental em seu território, conforme a sua competência, sob a forma de lei. Contudo, o SISNAMA não exerce a tutela da administração do ambiente, mas através de seu fluxo de informações, os órgãos que têm o poder de polícia ambiental, como os órgãos seccionais e locais, são aptos a exercerem os atos tutelares necessários para a gestão do meio ambiente.

19 17 5. LICENCIAMENTO AMBIENTAL O licenciamento ambiental é o complexo de etapas que compõem o procedimento administrativo, o qual objetiva a concessão de licença ambiental. Dessa forma não é possível identificar a licença ambiental, por quanto esta é uma das fases do procedimento. O licenciamento ambiental é definido pela Resolução CONAMA 237/97 como um procedimento administrativo onde o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais que são consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras que possam causar degradação ambiental. ambiental: A Resolução CONAMA 237/97 traz o seguinte conceito de licenciamento Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras; ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. Como dito anteriormente, o licenciamento ambiental surgiu na legislação com a edição da Lei 6.938/81, que em seu art. 10º institui: A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis (BRASIL 1981, Art. 10º). A licença ambiental é definida pela Resolução CONAMA 237/97 como: Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou

20 18 aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental (BRASIL 1997, Art. 1º). A licença ambiental é, portanto, uma autorização emitida pelo órgão público competente. É concedida ao empreendedor para que exerça seu direito à livre iniciativa, desde que atenda as precauções requeridas para se resguardar o direito aos demais cidadãos de um meio ambiente ecologicamente equilibrado. O licenciamento é composto por três tipos de licença: prévia, de instalação e de operação. Cada uma refere-se a uma fase distinta do empreendimento e segue uma seqüência lógica de encadeamento. Essas licenças, no entanto, não eximem o empreendedor da obtenção de outras autorizações ambientais específicas junto aos órgãos competentes, a depender da natureza do empreendimento e dos recursos ambientais envolvidos. Atividades que se utilizam de recursos hídricos, por exemplo, também necessitarão da outorga de direito de uso desses, conforme os preceitos constantes da Lei 9.433/97, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos. Outros exemplos de autorizações e licenças específicas são apresentados a seguir: concessão de licença de instalação para atividades que incluam desmatamento depende também de autorização específica do órgão ambiental (Código Florestal, Lei 4.771/65, art. 19 e Resolução CONAMA 378/06); autorização para supressão de área de preservação permanente para a execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social (Código Florestal, Lei 4.771/65, art. 3º, 1º e art. 4º); autorização para queimada controlada em práticas agrossilvipastoris e florestais (Lei 4.771/65, art. 27 e Decreto 2.661/98); concessões das agências reguladoras, como por exemplo autorização para exploração de centrais hidrelétricas até 30 MW (Resolução ANEEL 395/98) e autorização para implantação, ampliação ou repotenciação de centrais geradoras termelétricas, eólicas e de outras fontes alternativas de energia (Resolução ANEEL 112/99) COMPETÊNCIAS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL

21 19 A Constituição Federal concede competência comum a todos os entes federados para cuidar das questões relacionadas ao meio ambiente. Em seu artigo 23, parágrafo VI ela descreve: É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas (BRASIL, 1988). Dessa forma, no exercício da competência comum para proteger o meio ambiente e combater a poluição, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não só utilizam a legislação por eles criada, como também a legislação instituída por outro ente que tenha uma competência constitucional própria e até privativa (MACHADO, 2006). Quando o impacto é de âmbito nacional (afeta diretamente todo o país) ou regional (afeta dois ou mais estados), a competência para licenciar é do IBAMA. A princípio este órgão faz uso dos pareceres municipais e estaduais em que se localizar a atividade ou empreendimento. Estes pareceres não têm caráter vinculativo, podendo, por decisão motivada, ser total ou parcialmente desconsiderados. Na verdade a distribuição de competências é feita de forma a deixar reservado aos estados-membros a maior parte dos Licenciamentos Ambientais, contudo sempre analisando caso a caso, inclusive o potencial impacto ambiental da obra ou atividade. Logo, fica a critério dos órgãos estaduais se organizarem e buscar a melhor forma de proteger o meio ambiente. Em algumas das divisões do SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente, no que compete às atividades de planejamento, execução, controle e avaliação das ações setoriais a cargo do estado de Minas Gerais é que se instala o comprometimento de gerir o licenciamento ambiental em Minas Gerais, conforme prevê a Deliberação Normativa 74/04.

22 Sistema e Órgãos Ambientais Federais Segue abaixo os sistemas e órgãos ambientais federais competentes necessários para o licenciamento Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) O Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA foi instituído pela Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto , de 06 de junho de 1990, sendo constituído pelos órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e pelas Fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA foi instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto /90. O CONAMA é composto por Plenário, CIPAM (Comitê de Integração de Políticas Ambientais), Grupos Assessores, Câmaras Técnicas e Grupos de Trabalho. O Conselho é presidido pelo Ministro do Meio Ambiente e sua Secretaria Executiva é exercida pelo Secretário-Executivo do MMA. O Conselho é um colegiado representativo de cinco setores, a saber: órgãos federais, estaduais e municipais, setor empresarial e sociedade civil.

23 21 O CONAMA tem como finalidade assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida Ministério do Meio Ambiente (MMA) O Ministério do Meio Ambiente, criado em novembro de 1992, tem como missão promover a adoção de princípios e estratégias para o conhecimento, a proteção e a recuperação do meio ambiente, o uso sustentável dos recursos naturais, a valorização dos serviços ambientais e a inserção do desenvolvimento sustentável na formulação e na implementação de políticas públicas, de forma transversal e compartilhada, participativa e democrática, em todos os níveis e instâncias de governo e sociedade Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) O Departamento Nacional de Produção Mineral é uma autarquia federal brasileira, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, com sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e circunscrição em todo o território nacional, com representação por distritos.

24 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) Criado pela lei 7.735/89, substituindo o antigo IBDF (Instituto brasileiro de desenvolvimento florestal, 1967), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, com o objetivo de formular e executar a Política Nacional do Meio Ambiente e de preservar, conservar e fiscalizar o uso dos recursos renováveis do país. O IBAMA é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. É o órgão responsável pela execução da PNMA, e desenvolve diversas atividades para a preservação e conservação do patrimônio natural, exercendo o controle e a fiscalização sobre o uso dos recursos naturais (água, flora, fauna, solo, etc.). Também cabe a ele realizar estudos ambientais e conceder licenças ambientais para empreendimentos de impacto nacional Agência Nacional de Águas (ANA) A Agência Nacional de Águas é um órgão federal que responde pela concessão de outorga de direito de uso das águas federais. Implementa e coordena a gestão compartilhada e integrada dos recursos hídricos e regular o acesso a água, promovendo o seu uso sustentável em benefício da atual e das futuras gerações LICENCIAMENTO AMBIENTAL EM MINAS GERAIS As atribuições de Licenciamento Ambiental em Minas Gerais são exercidas pelo: Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM), por intermédio das Câmaras Especializadas, das Unidades Regionais Colegiadas (URCs), das Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

25 23 (SUPRAMs), da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) e do Instituto Estadual de Florestas (IEF), de acordo com o Art. 1o do Decreto Estadual no /08 (SEMAD, 2008). As bases legais para este licenciamento em Minas Gerais estão estabelecidas na Lei nº 7.772, de 8 de setembro de 1980, alterada pela Lei nº de 2006 e no Decreto nº , de 05 de fevereiro de 1998, que o regulamenta, compatibilizado com a legislação federal. Complementar ao referido Decreto, as deliberações normativas e resoluções do COPAM regulamentam as condições para o sistema de licenciamento ambiental, classificando os empreendimentos e atividades segundo o porte e o potencial poluidor, estabelecendo limites para o lançamento de substâncias poluidoras, de forma a garantir a qualidade do meio ambiente e definindo os procedimentos a serem adotados pelo empreendedor para a obtenção das licenças ambientais. Primeiramente, via SEMAD, os empreendimentos são classificados em Classes (classe 1, 2, 3, 4, 5 e 6). Já pela legislação de Belo Horizonte (DN 29/99) os empreendimentos são classificados em pequeno porte, médio e grande porte. Outro aspecto que merece destaque é que, para se ter o licenciamento via SEMAD, um dos primeiros documentos a serem exigidos é o alvará da prefeitura (declaração), já em Belo Horizonte é o contrário. Primeiro se exige o licenciamento ambiental, e depois o alvará da prefeitura Sistema e Órgãos Ambientais Estaduais Segue o detalhamento dos sistemas e órgãos ambientais estaduais competentes necessários para o licenciamento.

26 Sistema Estadual do Meio Ambiente (SISEMA) O Sistema Estadual do Meio Ambiente, caracterizado por um sistema de administração ambiental com a efetiva participação do governo e da sociedade civil, é composto por diversos órgãos, cada qual dotado de atribuições específicas, de modo a atender às exigências da política nacional do meio ambiente. Na formação atual figuram como órgãos a SEMAD (Secretaria Estadual de Meio Ambiente), os Conselhos Estaduais de Política Ambiental (COPAM) e de Recursos Hídricos (CERH), além dos órgãos vinculados, FEAM (Fundação Estadual do Meio Ambiente), IEF (Instituto Estadual de Florestas) e IGAM (Instituto Mineiro de Gestão das Águas) Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) Atua como secretaria executiva do Conselho Estadual de Política Ambiental e do Conselho de Recursos Hídricos, exercendo a coordenação e o planejamento do Sistema Estadual do Meio Ambiente como um todo, visando alcançar o desenvolvimento sustentável. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, uma das formadoras do SISEMA, é responsável pelo planejamento, execução, controle e avaliação das ações setoriais a cargo do Estado relativas à proteção e à defesa do meio ambiente, à gestão dos recursos hídricos e à articulação das políticas de gestão dos recursos ambientais para o desenvolvimento sustentável, via IEF, IGAM e FEAM, além das SUPRAM s. Além disso, a SEMAD é responsável pela coordenação do SISEMA. É através dos seus órgãos que se executam o licenciamento ambiental na maioria das cidades mineiras, salvo as cidades cujas prefeituras têm convênio com a própria SEMAD.

27 25 Com isso, as cidades que possuem legislação específica para o licenciamento ambiental em Minas Gerais são: Belo Horizonte, Juiz de Fora, Contagem e Betim. Nas demais cidades o licenciamento é feito através da SEMAD, dividida entre FEAM, IGAM, IEF e SUPRAM Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM) É um conselho normativo e deliberativo que formula a política estadual do meio ambiente, através de suas Deliberações Normativas, tendo inclusive, poder de polícia, o que o legitima a aplicar sanções previstas em lei, como multas ou até mesmo embargos e suspensão das atividades Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) O Conselho Estadual de Recursos Hídricos é o responsável pela política de gestão das águas no Estado. Sua tarefa é propor o Plano Estadual de Recursos Hídricos, estabelecer critérios de cobrança pelo uso da água, incentivar a criação dos comitês de bacia e deliberar sobre as decisões de cada comitê Instituto Estadual de Florestas (IEF) O Instituto Estadual de Florestas propõe, coordena e executa a atividade agrícola, pecuária e florestal. É o órgão responsável pela preservação da vegetação, dos recursos naturais renováveis, através da administração de parques e reservas estaduais, estações ecológicas e áreas de proteção ambiental destinadas à preservação e à conservação. Promove pesquisas em biomassas e biodiversidades. Concede autorizações para supressão de vegetação, controle de pesca e instrução de processos de licenciamento ambiental junto à Câmara competente do COPAM.

28 26 O IEF analisa: atividades agrossilvopastoris, atividades florestais em geral, qualquer modalidade de pesca e a aquicultura. E por fim, o IEF abrange a proteção à biodiversidade de maneira geral, além do controle das atividades agrossilvipastoris. Esta proteção se dá por meio da criação de Unidades de Conservação, do controle da pesca e outras ações Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) A Fundação Estadual do Meio Ambiente executa e implanta políticas de preservação e proteção do meio ambiente relacionadas com a infra- estrutura e as atividades minerárias e industriais. Monitora a qualidade do ar, das águas e do solo onde são desenvolvidas estas atividades. Promove a educação e a pesquisa ambiental, fiscaliza projetos e empresas, além de subsidiar o COPAM no licenciamento ambiental. Atividades licenciadas pelo FEAM são: atividades industriais de qualquer tipo, mineração e obras de infra-estrutura. Dando segmento, a FEAM conduz processos de licenciamento ambiental e de fiscalização ambiental, através de pesquisas, sistemas, normas e padrões criados para se evitar e corrigir a poluição ou degradação ambiental Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) O Instituto Mineiro de Gestão das Águas responde pela concessão de outorga de direito de uso das águas estaduais. Coordena, incentiva e orienta a criação dos comitês de bacias hidrográficas para gerenciar o desenvolvimento sustentável de determinada região.

29 Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SUPRAM) As SUPRAM s são Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável que compõem o SISEMA As SUPRAM são responsáveis pelo recebimento, análise e emissão de licenças ambientais. São compostas por equipes multidisciplinares e analisam processos da FEAM, do IEF e do IGAM, quando estes são passiveis de licenciamento Tipos de Licença Ambiental O licenciamento é composto basicamente por três tipos de licença: Licença Prévia, de Instalação e de Operação. Cada uma faz parte de fases distintas do empreendimento, com sua sequência lógica. Há também a Autorização Ambiental de Funcionamento AAF e as licenças de Correção. De acordo com a DN 74/04 (BRASIL, 2004) em seu art. 16, a classificação dos empreendimentos se dá da seguinte forma: Tabela 1 Determinação da classe do empreendimento a partir do potencial poluidor da atividade e do porte. Sendo que: I Pequeno porte e pequeno ou médio potencial poluidor: Classe 1; II Médio porte e pequeno potencial poluidor: Classe 2; III Pequeno porte e grande potencial poluidor ou médio porte e médio potencial poluidor: Classe 3; IV Grande porte e pequeno potencial poluidor: Classe 4;

30 28 V Grande porte e médio potencial poluidor ou médio porte e grande potencial poluidor: Classe 5; VI Grande porte e grande potencial poluidor: Classe Certidão de dispensa de licenciamento Os empreendimentos com impacto ambiental insignificante, classe 0, ou não enquadrados na DN Copam 74/04 são não passíveis de licenciamento perante o Estado, ficando o licenciamento sob responsabilidade do município. Devido a isso, o Estado emite a certidão de dispensa ambiental. A Resolução SEMAD n.º 892, de 13 de fevereiro de 2009, orienta que os empreendimentos ou atividades dispensados de Licenciamento Ambiental ou Autorizações Ambientais de Funcionamento - AAF deverão obter a Certidão de Dispensa Ambiental diretamente nas SUPRAMs, devidamente assinadas por seus respectivos superintendentes e, em sua ausência, pelos titulares das respectivas Diretorias Regionais de Apoio Técnico. A Certidão de Dispensa será emitida pelas SUPRAMs após o preenchimento correto do formulário de caracterização do empreendimento FCE contendo todas as informações necessárias à identificação do empreendimento. Ainda que o empreendedor obtenha a Certidão de Dispensa deverá obter outorga para derivar, utilizar e intervir em recursos hídricos, Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental - DAIA, anuência do órgão gestor em caso de estar situado no entorno de unidade de conservação do grupo de proteção integral ou em unidade de conservação do grupo de uso sustentável, bem como demarcar e averbar a reserva legal se localizado em propriedade rural, conforme cada caso. A Certidão de Dispensa emitida pelo órgão ambiental estadual não dispensa o licenciamento no âmbito municipal, conforme disposto no 1º, do art. 5º do Decreto nº /08. A validade das Certidões de Dispensa será de 04 (quatro) anos, e não será revalidada. Neste caso, o empreendedor deverá requerer nova Certidão de Dispensa ao órgão ambiental responsável que analisará todo o processo.

31 Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF) Para empreendimentos Classe 1 e 2, considerados de impacto ambiental não significativo, não se requer os processos de licenciamento ambiental completo, exigindo a estes somente a Autorização Ambiental de Funcionamento - AAF. A AAF, tem prazo de validade de até 4 (quatro) anos e deve ser requerida no início de operação do empreendimento ou para a regularização da empresa já em atividade. Um dos seus documentos mais importantes é o Termo de Responsabilidade, que induz ao empreendedor cumprir com todos os quesitos encontrados no FOBI Formulário de Orientação Básica Integrado, documento ao qual este receberá depois de entrar com o FCE Formulário Integrado de Caracterização do Empreendimento (antigo FCEI). As documentações corretas para cada tipo de licenciamento serão listadas no decorrer deste trabalho. Para as demais classes (3 a 6), o caminho para a regularização ambiental é o processo de licenciamento completo, com o requerimento das licenças Prévia (LP), de Instalação (LI) e de Operação (LO) Licenças Ambientais A licença ambiental é um documento com prazo de validade definido no qual o órgão ambiental estabelece regras, condições, restrições e medidas de controle ambiental a serem seguidas pela atividade que está sendo licenciada. Ao receber a Licença Ambiental, o empreendedor assume os compromissos para a manutenção da qualidade ambiental do local em que se instala. As licenças são subdivididas em prévia, instalação e operação. Durante o processo de licenciamento a audiência pública poderá ou não acontecer, não tendo como obrigatório. Esta ocorrerá:

32 30 Quando o órgão competente para a concessão da licença julgar necessário; Quando cinqüenta ou mais cidadãos requererem ao órgão ambiental a sua realização; Quando o ministério público solicitar a sua realização Licença Prévia (LP) A Licença Prévia é requerida na fase preliminar de planejamento do empreendimento ou atividade. Nessa primeira fase do licenciamento, a SEMAD avalia a localização e a concepção do empreendimento, atestando a sua viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos a serem atendidos nas próximas fases, ou seja, cumprida a LP com a entrega de todos os documentos necessários, esta gera condicionantes que devem ser cumpridas até a solicitação da Licença de Instalação (LI). Durante a análise da Licença Prévia pode ocorrer audiência pública, nos termos da Deliberação Normativa nº 12/94, cuja finalidade é expor o projeto e seus estudos ambientais às comunidades interessadas, esclarecendo dúvidas e recolhendo do público críticas e sugestões. A LP não concede qualquer direito de intervenção no meio ambiente, correspondendo à etapa de estudo e planejamento do futuro empreendimento. O seu prazo de validade é definido pelo cronograma apresentado pelo empreendedor para a elaboração dos planos, programas e projetos, não podendo ser superior a 5 anos Licença de Instalação (LI) A Licença de Instalação é a segunda fase do licenciamento ambiental, quando são analisados e aprovados os projetos executivos de controle de poluição e as medidas compensatórias, que compõem o documento denominado Plano de

33 31 Controle Ambiental (PCA). A Licença de Instalação gera o direito à instalação do empreendimento ou sua ampliação, ou seja, a implantação do canteiro de obras, movimentos de terra, abertura de vias, construção de galpões, edificações e montagens de equipamentos. A Licença de Instalação concedida especifica as obrigações do empreendedor no que se refere às medidas mitigadoras dos impactos ambientais, sendo exigido o emprego da melhor tecnologia disponível para prevenir a poluição. Quando o empreendimento já iniciou as obras de implantação sem haver se submetido à avaliação ambiental prévia, é cabível a Licença de Instalação, de caráter corretivo, estando o interessado obrigado a apresentar os documentos referentes à etapa de obtenção da Licença Prévia, juntamente com os relativos à fase de LI. O prazo de validade da Licença de Instalação corresponde, no mínimo, ao estabelecido pelo cronograma de implantação do empreendimento, não podendo ser superior a 6 anos. Importante ressaltar também que para os empreendimentos de classes 3 e 4 o órgão ambiental prevê a possibilidade de conceder concomitantemente a Licença Prévia e Licença de Instalação (LP + LI) facilitando um pouco o procedimento Licença de Operação (LO) A Licença de Operação autoriza a operação do empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas para a operação. Assim, a concessão da LO vai depender do cumprimento daquilo que foi examinado e deferido nas fases de LP e LI. A LO deve ser requerida quando o novo empreendimento, ou sua ampliação está instalado e prestes a entrar em operação (licenciamento preventivo) ou já está operando (licenciamento corretivo).

34 32 Para os empreendimentos em operação, sem haver obtido as licenças ambientais, a formalização do processo requer a apresentação conjunta dos documentos, estudos e projetos previstos para as fases de Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação. A prática tem demonstrado que apesar de possível, em regra, é mais difícil alcançar a Licença de Operação Corretiva do que passar por todo o processo, sendo concedidas as licenças anteriores, que trazem a possibilidade de modificações e adequações do projeto com maior facilidade e menor custo. O prazo de validade da Licença de Operação deve considerar o Plano de Controle Ambiental, sendo de, no mínimo, 4 anos e, no máximo, 8 anos, em função da classificação do empreendimento, segundo o porte e o potencial poluidor, estabelecida pela Deliberação Normativa nº 01/90. A regularização ambiental de um empreendimento não termina, entretanto, com a obtenção da LO ou da AAF. O fato de ter obtido uma ou outra dessas autorizações legais significa que o empreendimento atendeu a uma exigência legal para início da atividade, mas a manutenção da regularidade ambiental pressupõe o cumprimento permanente de diversas exigências legais e normativas, explícitas ou implícitas na licença ambiental ou na AAF Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos A outorga foi instituída pela lei 9.433/97 com um dos seis instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, a Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos tem como objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso a ela. Para corpos d água de domínio da União, a competência para conferir a outorga é prerrogativa da Agência Nacional de Águas (ANA), segundo a lei nº 9.984/00. Em corpos hídricos de domínio dos Estados e Distrito Federal, a solicitação de outorga deve ser feita ao órgão gestor estadual de recursos hídricos.

35 33 Em âmbito estadual a outorga é emitida pelo IGAM. Este órgão executa a gestão quantitativa e qualitativa do uso da água, emitindo autorização para captações e lançamentos, bem como para quaisquer intervenções nos rios, ribeirões e córregos de Minas Gerais Certidão de Uso Insignificante O cadastro de uso insignificante é requerido para algumas captações de águas superficiais e/ou subterrâneas, bem como acumulações de águas superficiais, não estão sujeitas à outorga. Isso ocorre para captações superficiais com vazão de até 1 l/s e subterrâneas de até 10 m³/dia Declaração de Corte e Comercialização (DCC) A Declaração de Colheita e Comercialização é o documento que deve ser preenchido e protocolizado nas unidades de atendimento do IEF para colheita e comercialização de produtos e subprodutos originados de florestas plantadas com espécies exóticas Reserva Legal (RL) Reserva Legal é a área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, ressalvada a de preservação permanente (APP), representativa do ambiente natural da região e necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção da fauna e flora nativas. Deve ser equivalente a, no mínimo, 20% (vinte por cento) da área total da propriedade.

36 Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental (DAIA) O Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental é uma autorização emitida pelo Instituto Estadual de Florestas para acobertar intervenções ambientais tais como: supressão de cobertura vegetal com destoca ou sem destoca; remoção de tocos e raízes remanescentes de supressão de vegetação nativa; intervenção em áreas de preservação permanente; limpeza de área de pastagem ou de cultivo agrícola com aproveitamento econômico de material lenhoso; corte ou poda de árvores; coleta ou extração de plantas nativas, medicinas, aromáticas, ornamentais; coleta ou extração de produtos da flora nativa (raízes, bulbos, cipós, folhas ou flores); exploração sustentável de vegetação nativa através de Manejo. O DAIA também autoriza o aproveitamento de produto ou subproduto da flora nativa tais como, lenha, madeira em tora, carvão, dormentes, achas, moirões, entre outros Documentação Exigida A seguir será demonstrada a documentação exigida para as licenças e intervenções mais importantes Não passível de licenciamento nem de AFF FCE Formulário de Caracterização do Empreendimento, original assinado; Procuração, ou equivalente, que comprove o vínculo da pessoa física que preencheu o FCE Formulário de Caracterização do Empreendimento com o empreendimento; Documentação para Averbação de Reserva Legal ou Reserva Legal Averbada em Cartório ou Termo de Compromisso de Averbação de Reserva Legal (para todo empreendimento localizado em área rural); Documentação para DAIA;

37 35 Documentação para Outorga ou Certidão de Registro de Uso da Água (uso de volume insignificante) ou Certificado de Outorga ou Documento equivalente emitido pela ANA Agência Nacional das Águas (somente quando houver uso de corpo de água Federal), ou última conta quitada fornecida pela concessionária de água ou declaração da concessionária, comprovando a prestação futura de serviços AAF FCE Formulário de Caracterização do Empreendimento, original assinado; Procuração ou equivalente que comprove o vínculo da pessoa física que preencheu o FCE Formulário de Caracterização do Empreendimento com o empreendimento; Requerimento de Autorização Ambiental de Funcionamento; Coordenadas Geográficas; Declaração original da(s) Prefeitura(s) informando que o local e o tipo de instalação estão conformes às leis e regulamentos administrativos do município; Anuência do Órgão Gestor de Unidade de Conservação (quando o empreendimento estiver localizado dentro ou no entorno de unidade de conservação); Alvará de Pesquisa. (Somente para Mineração) ou cópia da Comunicação do DNPM julgando satisfatório o PAE - Plano de Aproveitamento Econômico (Somente para mineração, exceto Alvará de Pesquisa, Permissão de Lavra Garimpeira ou Regime de Licenciamento) ou cópia do ofício emitido pelo DNPM, requerendo ao empreendedor a apresentação da AAF para posterior emissão da Guia de Utilização (Somente para pesquisa de ocorrência mineral ou ocorrência de grande volume); Documentação para Averbação de Reserva Legal ou Reserva Legal Averbada em Cartório ou Termo de Compromisso de Averbação de Reserva Legal (para todo empreendimento localizado em área rural); Documentação para DAIA;

38 36 Documentação para Outorga ou Certidão de Registro de Uso da Água (uso de volume insignificante) ou Certificado de Outorga ou Documento equivalente emitido pela ANA Agência Nacional das Águas (somente quando houver uso de corpo de água Federal), ou última conta quitada fornecida pela concessionária de água; Comprovante de pagamento de indenização dos custos administrativos do requerimento de AAF; Declaração de microempresa da JUCEMG ou de micro produtor rural SEFAZ emitido nos últimos doze meses (quando for o caso); Documento comprobatório da condição de responsável legal pelo empreendimento (Contrato Social, Cartão de Produtor Rural, etc); Termo de Responsabilidade; ART Anotação de Responsabilidade Técnica (quitada), ou equivalente, do profissional responsável pelo funcionamento dos sistemas de controle ambiental, contemplando a atividade fim da AAF LP FCE Formulário de Caracterização do Empreendimento, original assinado; Procuração, ou equivalente, que comprove o vínculo da pessoa física que preencheu o FCEI Formulário de Caracterização do Empreendimento Integrado com o empreendimento; Requerimento de Licença; Coordenadas geográficas; Declaração original da(s) Prefeitura(s) informando que o local e o tipo de instalação estão conformes às leis e regulamentos administrativos do município; Anuência do Órgão Gestor de Unidade de Conservação (quando o empreendimento estiver localizado dentro ou no entorno de unidade de conservação);

39 37 Documentação para Averbação de Reserva Legal ou Reserva Legal Averbada em Cartório ou Termo de Compromisso de Averbação de Reserva Legal (para todo empreendimento localizado em área rural); Documentação para DAIA; Documentação para Outorga ou Certidão de Registro de Uso da Água (uso de volume insignificante) ou Certificado de Outorga ou Documento equivalente emitido pela ANA Agência Nacional das Águas (somente quando houver uso de corpo de água Federal), ou última conta quitada fornecida pela concessionária de água ou declaração da concessionária, comprovando a prestação futura de serviços; Cópia do comprovante de pagamento dos custos de análise do licenciamento; Declaração de microempresa da JUCEMG ou de micro produtor rural SEFAZ emitido nos últimos doze meses; Cópia digital de todos os documentos entregues, acompanhada de declaração atestando que confere com o original, entregue em documento impresso; EIA Estudo de Impacto Ambiental /RIMA Relatório de Impacto Ambiental ou RCA Relatório de Controle Ambiental, com respectiva ART Anotação de Responsabilidade Técnica (quitada), ou equivalente do profissional responsável, contemplando a atividade fim do licenciamento; Estudo de Análise de Risco, com respectiva ART Anotação de Responsabilidade Técnica (quitada), ou equivalente do profissional responsável, contemplando a atividade fim do licenciamento (somente para Dutos de Transporte de Gás Natural); Original e cópia para conferência da publicação em periódico, regional ou local, de grande circulação, do requerimento da licença prévia LI FCE Formulário de Caracterização do Empreendimento, original assinado;

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