REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SERVIÇOS COMPLEMENTARES À PROSPECÇÃO ADICIONAL DOS CABOS DE PROTENSÃO DA PONTE RIO-NITERÓI

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1 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Rodovia: BR 101 / RJ Trecho: Ponte Rio-Niterói e respectivos acessos Segmento: Km 321,6 a Km 334,1 Extensão Total (incluindo acessos): 23,34 Km Contrato de Concessão: PG-154/94-00 SERVIÇOS COMPLEMENTARES À PROSPECÇÃO ADICIONAL DOS CABOS DE PROTENSÃO DA PONTE RIO-NITERÓI Relatório Técnico Nº MAR-IP-62/0-RT Mês/Ano: Ago/06

2 REV. DATA PÁGINAS REVISADAS HISTÓRICO AUTOR VISTO APROV. 0 28/08/06 - Emissão Inicial Rogério B

3 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO 2 - OBJETIVO 3 - COMENTÁRIOS 4 - RESULTADO DA MONITORAÇÃO 5 - CONCLUSÕES 6 - ANEXO

4 1 - INTRODUÇÃO Este relatório apresenta o resultado da pesquisa desenvolvida relativa aos serviços complementares à prospecção adicional dos cabos de protensão da Ponte Rio- Niterói no Trecho sobre o Mar, em atendimento ao plano de trabalho descrito no relatório PRN-LB-05/1-RT. 2 - OBJETIVO É objetivo deste relatório comprovar a realização dos serviços complementares à prospecção adicional dos cabos de protensão da Ponte Rio-Niterói no Trecho sobre Mar, bem como, com base nos resultados obtidos, propor ações futuras. 3 - COMENTÁRIOS A seguir transcrevemos o escopo do serviço previsto e realizado, em atendimento ao plano de trabalho constante no relatório PRN-LB-05/1-RT Investigação destrutiva nos cabos de protensão com resultados positivos de vazios de injeção obtidos na investigação pelo método RIMT Os cabos a serem investigados são aqueles que apresentaram os seguintes defeitos (conforme relatório MAR-IP-53/0-RT, já encaminhado a ANTT): perda de seção grau 2, perda de seção grau 1 concomitante com vazio de injeção Instalação de selos de gesso para verificação de fissuras Instalação de selos de gesso medindo 250mm x 80mm x 3mm nas juntas coladas da mesa superior e almas entre as aduelas de apoio de pilar e aduelas 1, e entre as aduelas 1 e as aduelas 2; Antes da instalação dos selos de gesso, as juntas coladas deverão ser limpas na região onde as referências serão aplicadas, de forma que possam retratar o real comportamento da estrutura no tocante ao surgimento ou não de fissuras;

5 Na eventualidade de algum selo vir a fissurar, outra referência deverá ser aplicada na lateral desse, como contraprova, e ser observada quanto ao aparecimento de anomalias; A verificação do estado dos selos de gesso deverá ser realizada por meio de lanternas e lupas. Caso algum selo apresente fissura, esta deverá ter a sua abertura medida; Os selos de gesso serão instrumento de averiguação do desempenho desses segmentos frente às solicitações de momento negativo Verificação dos teores de cloretos e a profundidade de carbonatação nas faces das almas das aduelas e lajes inferiores Deverão ser verificados os teores de cloretos e a profundidade de carbonatação nas quatro faces das almas caixão Paquetá e caixão Cidade, logo acima dos cabos positivos e também nas mesas inferiores, em uma determinada seção onde os selos de gesso fissuraram, em outra seção onde não tenham ocorrido fissuras, e ainda em uma seção afastada destas duas e próximas a Niterói, também sem fissuras, para que se observe a influência do meio ambiente na corrosão dos cabos; Os corpos de prova deverão ser extraídos com auxílio de máquina extratora rotativa com copo de 50mm, com auxílio do equipamento de inspeção MOOG, e serão em número de 2(dois) cp s por alma, e 1(um) por laje. O comprimento dos corpos de prova deverá ser de 100mm; Previamente a extração dos corpos de prova, deverá ser verificada a localização das armaduras com equipamento Profometer para evitar-se o corte das mesmas Monitoração de temperaturas no interior das aduelas Medir e registrar as temperaturas nas quatro almas de uma seção ao longo de suas espessuras em pelo menos dois pontos de sua altura, totalizando 16 medições. Adicionalmente, deverão ser medidas as temperaturas nas lajes superiores e inferiores, em três pontos por laje e por caixão, e em dois pontos ao longo da espessura, totalizando 12 medições;

6 As medições deverão ser efetuadas a cada hora, durante 48 horas, em uma seção com selos de gesso fissurados; As medições das temperaturas deverão ser efetuadas com termômetro digital de embutir no concreto, com precisão de décimos de graus centígrados. Tais medições deverão ser efetuadas no vão 91/92, caixões Cidade e Paquetá, e terão por finalidade verificar qual a influência da variação térmica no surgimento das fissuras nos selos de gesso; Antes da furação para aplicação da haste do termômetro, o Profometer deverá ser utilizado para confirmar que na região do furo não existe armadura Monitoração com alongâmetro mecânico Medir as aberturas das fissuras com alongâmetro mecânico dos selos de gesso dos vãos 90/91, 91/92 e 92/93, lado Paquetá, de forma a avaliá-las também quantitativamente; As leituras com o alongâmetro deverão ser efetuadas durante 48 horas, a cada hora, preferencialmente por ocasião da verificação da temperatura das aduelas. Durante cada hora deverão ser efetuadas 18 leituras Relatório de Avaliação Emissão de um relatório de avaliação que, em função dos resultados dos itens anteriores, apontará a eventual necessidade de se proceder a auscultação pelo método R.I.M.T de todos os cabos de dois vãos previamente selecionados, como forma de verificar-se a real contribuição da corrosão dos cabos no processo de fissuração dos selos de gesso, e também a necessidade de auscultação pelo método R.I.M.T. de todos os cabos positivos e negativos dos vãos onde os selos de gesso apresentaram fissuras Monitoração continuada dos selos de gesso Realizar monitoração continuada, durante 30 dias no verão e 30 dias no inverno, do estado físico dos selos de gesso remanescentes, instalando

7 novos selos onde estes não oferecerem mais condições de vistoria, como forma de acompanhamento sistemático das juntas coladas e in situ, das aduelas 1, 2 e 8, onde ocorrem as maiores solicitações de momentos negativos e positivos. 4 - RESULTADO DA MONITORAÇÃO Este tópico retrata uma coletânea dos resultados de cada assunto abordado no relatório anexo, assim sendo, temos: Com relação à prospecção destrutiva mediante demolição localizada do concreto e abertura das bainhas, foram confirmadas as anomalias indicadas pelo método RIMT, ou seja, presença de vazios de injeção e oxidação da cablagem mesmo que de forma diminuta. Os resultados obtidos na avaliação do desempenho em serviço, mediante a aplicação de selos de gesso em regiões de momento negativos das aduelas, são de que não foram verificadas manifestado de fissuras nos mesmos, não indicando qualquer anomalia nas juntas coladas em áreas de momentos negativos no Trecho sobre o Mar. Com o intuito de avaliar o desempenho do concreto em relação à presença de cloretos e a profundidade de carbonatação, foram retirados testemunhos de forma a se ter um panorama com relação à blindagem proporcionada às armaduras, assim como na cablagem protendida. Nesta avaliação viu-se que, em função das baixas concentrações de cloretos e a inexpressiva profundidade de carbonatação, dificilmente as perdas de protensão verificadas sejam motivadas pela corrosão das cordoalhas. Foram realizadas duas campanhas de medição da temperatura no interior das aduelas durante 48h ininterruptas como parte da pesquisa. A primeira aconteceu durante o inverno, onde não foram verificados gradientes térmicos expressivos. Contudo, na segunda, realizada no verão, verificou-se no período vespertino uma maior incidência dos raios solares no caixão Paquetá, apresentando temperaturas elevadas em relação aquelas previstas durante o ensaio de relaxação das cordoalhas em laboratório.

8 Concomitantemente à medição das temperaturas durante 48h, fazia parte da investigação, a medição da abertura das fissuras através do instrumento alongâmetro mecânico. O valor máximo de abertura observado foi de 0,3mm. 5 - CONCLUSÕES Os resultados dos estudos apresentados indicam a necessidade de continuidade da pesquisa nos cabos de protensão do Trecho sobre o Mar, para o que são recomendadas as ações indicadas no relatório anexo. Diante dos resultados citados no item anterior, entendemos que a provável causa do surgimento das anomalias que deram origem a esta pesquisa tenha sido a relaxação do aço de algumas cordoalhas, as quais não receberam o tratamento de estabilização que hoje é utilizado neste tipo de material aplicado na protensão de estruturas de concreto. Atualmente encontra-se em andamento, com conclusão em julho/2007, a monitoração continuada dos selos de gesso aplicados ao longo da ponte visando verificar durante 2 anos o comportamento em serviço das estruturas protendidas nos períodos de verão e inverno, e a possível ocorrência de novas fissuras em juntas coladas. Dessa forma, sugerimos a continuidade da pesquisa, aprofundando-se os estudos realizados e direcionando-os ao melhor conhecimento do funcionamento da armadura de protensão mediante ensaios a serem realizados nas cordoalhas conforme item a seguir: a - monitoração de 4 dos 19 cabos constantes da relação das folhas 13 e 14, (cabos 20 da aduela P54, 16 da aduela 7PNI07, 36 da aduela 5PN69 e 32 da aduela 5PN90), ou seja, 2 positivos e 2 negativos, com alongâmetro mecânico, com vistas ao conhecimento de seus comportamentos em serviço, diante de comparações entre deformações influenciadas pelas variações ambientais e pela carga móvel, esta atuando de forma estática, comparativamente às deformações oriundas do carregamento permanente. O universo de cabos selecionados contemplaria também 2 cabos sem qualquer anomalia, a ser selecionado aleatoriamente, se possível nos mesmos vãos dos cabos monitorados. Os cabos seriam abertos de forma pontual, o necessário para a colocação de extensores que possibilitassem a aplicação

9 de bases de alongâmetro, visando o suporte temporário deste equipamento. O prazo ideal para uma monitoração contínua desta natureza requer um mínimo de dois anos, com uma leitura a cada semestre do ano, no inverno e no verão. É oportuno recordar que na fase construtiva da Ponte Rio- Niterói teste semelhante, também com alongâmetro mecânico, foi realizado em longarina tipo C. b - medição das temperaturas às 15:00h e às 04:00h, durante a monitoração conforme o item anterior, com verificação e registro fotográfico da carga móvel atuando no momento. c - monitoração da deformação do concreto em pontos próximos aos locais onde estarão sendo realizadas as medições de deformação destes cabos, de forma a poder se associar essas medições, visto que as deformações dos cabos são influenciadas pelas do concreto. Para tanto deverão ser fixadas pastilhas de alongâmetro no concreto, para possibilitar leituras com o mesmo equipamento utilizado no Plano LNEC, porém com base de medida superior a 40cm. d - ensaios laboratoriais para determinação do módulo de elasticidade da cordoalha utilizada na cablagem da ponte em pelo menos 2 amostras, de forma a possibilitar, juntamente com as deformações determinadas conforme o item a anterior, o conhecimento das tensões atuantes nos cabos monitorados. Para tanto, eventuais pedaços de cordoalhas que se encontram no interior dos caixões deverão ser recolhidos, guardados e posteriormente enviados a laboratório que disponha, não apenas da máquina universal de tração de aço, mas fundamentalmente das garras especiais para aprisionamento da cordoalha; e - ensaios laboratoriais para nova determinação da relaxação das cordoalhas utilizadas à época da construção da ponte, tanto com a temperatura da câmara de teste em 20 C, conforme especifica o método de ensaio, como também com a temperatura em torno dos 32 C, neste caso para se conhecer

10 um pouco mais sobre a influência da temperatura no fenômeno da relaxação. Para tanto, seria necessária a participação da Companhia Siderúrgica Belgo- Mineiral Bekaert, localizada em Contagem, Minas Gerais, devido ao laboratório dessa empresa ser o único no país com possibilidade de realização desses testes. 6 - ANEXO RELATÓRIO TÉCNICO INSPESIS Serviços Complementares à Prospecção adicional dos Cabos de Protensão.

11 6 - ANEXO

12 SERVIÇOS COMPLEMENTARES À PROSPECÇÃO ADICIONAL DOS CABOS DE PROTENSÃO. RELATÓRIO FINAL MAIO/2006 1

13 Í N D I C E I COMENTÁRIOS INICIAIS. 4 II INVESTIGAÇÃO DESTRUTIVA, MEDIANTE A FURAÇÃO DO CONCRETO E CORTE DA BAINHA METÁLICA. 7 II.1 - INTRODUÇÃO II.2 CONHECIMENTO DO PROBLEMA II.3 METODOLOGIA DE CAMPO II.4 AVALIAÇÕES DOS CABOS E DAS CALDAS DE CIMENTO II.5 CONCLUSÕES II.6 RECOMENDAÇÕES II.7 FOTOGRAFIAS III INSTALAÇÃO DE SELOS DE GESSO PARA VERIFICAÇÃO DE FISSURAS 61 III.1 - INTRODUÇÃO III.2 ASPECTOS INICIAIS III.3 COMPORTAMENTO DOS SELOS DE GESSO III.4 CONCLUSÕES III.5 FOTOGRAFIAS IV VERIFICAÇÃO DOS TEORES DE CLORETOS E PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO NAS FACES DAS ALMAS DAS ADUELAS E LAJES INFERIORES. 81 IV.1 INTRODUÇÃO IV.2 METODOLOGIA DE CAMPO IV.3 RESULTADOS OBTIDOS IV.4 CONCLUSÕES IV.5 LAUDOS DOS ENSAIOS IV.6 - FOTOGRAFIAS 2

14 V MONITORAÇÃO DE TEMPERATURA NO INTERIOR DAS ADUELAS. 99 V.1 INTRODUÇÃO V.2 ATIVIDADES PRELIMINARES V.3 RESULTADOS OBTIDOS E PLANILHAS V.4 CONCLUSÕES V.5 - FOTOGRAFIAS VI MONITORAÇÃO COM ALONGÂMETRO MECÂNICO. 113 VI.1 INTRODUÇÃO VI.2 CONHECIMENTO DO PROBLEMA VI.3 METODOLOGIA DE CAMPO VI.4 RESULTADOS OBTIDOS VI.5 PLANILHAS VI.6 - CONCLUSÕES VI.7 FOTOGRAFIAS VII CONCLUSÕES DAS PESQUISAS PRÁTICAS E DOS ESTUDOS TEÓRICOS. 133 VIII RECOMENDAÇÕES 136 3

15 I - COMENTÁRIOS INICIAIS 4

16 I COMENTÁRIOS INICIAIS Neste relatório estão apresentados os resultados da pesquisa de campo e de laboratório efetuada com o concreto protendido da superestrutura do Trecho sobre o Mar da Ponte Rio-Niterói, objeto da carta convite PT03/04, da ENGELOG, intitulada Serviços Complementares à Prospecção Adicional dos Cabos de Protensão O conteúdo básico deste relatório é formado por 5 (cinco) partes que se unem a estes comentários iniciais e as conclusões finais que, neste caso, são um aglutinamento de todas as conclusões atinentes a cada assunto. Trata-se, como se vê, de um relatório geral constituído por 5 (cinco) tópicos distintos, porém que guardam consonância entre si, cada um abordando os seus respectivos assuntos. Como já do conhecimento de todos os envolvidos com a Ponte Rio-Niterói, ela é considerada o maior conjunto de estruturas protendidas das Américas e, por tal, congrega cerca de cabos protendidos, perfazendo um comprimento estimado de km de fios. Todo o programa de pesquisa com o concreto protendido do Trecho sobre o Mar da Ponte Rio-Niterói, foi motivado pelo surgimento de fissuras em algumas juntas coladas entre as aduelas 8, precisamente na mesa inferior e no terço inferior das almas, fato que ocorreu em sua grande maioria no lado Paquetá, durante prova de carga estática realizada na ponte com o carregamento diário que por ela transita. Assim, as descontinuidades surgiram em regiões de momentos positivos máximos. Como a ponte foi concebida com protensão total, ou seja, 100% comprimida, não era de se esperar que fissuras viessem a despontar em qualquer de suas seções protendidas. Diante disto, um amplo estudo teórico/prático foi idealizado e posto em funcionamento, o qual envolveu as seguintes averiguações: Investigação Destrutiva, Mediante a Furação do Concreto e Corte da Bainha Metálica, Instalação de Selos de Gesso para Verificação de Fissuras, Verificação dos teores de Cloretos e Profundidade de Carbonatação nas faces das Almas das Aduelas e Lajes Inferiores, Monitoração da Temperatura no Interior das Aduelas, e Monitoração com Alongâmetro Mecânico As pesquisas acerca do concreto protendido da Ponte Rio-Niterói até então realizadas e as que vierem complementá-las, constituem o maior plano de 5

17 averiguação e avaliação de cabos protendidos em todo o mundo, não havendo registro de que em qualquer outra obra tenham se processados estudos práticos tão amplos e profundos com a cablagem de uma obra protendida. 6

18 II INVESTIGAÇÃO DESTRUTIVA, MEDIANTE A FURAÇÃO DO CONCRETO E CORTE DA BAINHA METÁLICA. 7

19 II.1 INTRODUÇÃO Esta parte do relatório se destina a apresentar os resultados da investigação destrutiva realizada em alguns cabos de protensão das aduelas componentes da superestrutura do Trecho em Concreto sobre o Mar da Ponte Rio-Niterói, objeto da carta convite PT03/04, da ENGELOG. Os cabos investigados são aqueles que, ao serem testados pelo processo não destrutivo R.I.M.T., apresentaram anomalias tipo vazios de injeção em grau 1,concomitantemente com perda de seção também no mesmo grau, vazios de injeção em grau 1 com perda de seção em grau 2, perda de seção do cabo em grau 2, e ainda vazios de injeção em grau 1 e 2 ao mesmo tempo. II.2 CONHECIMENTO DO PROBLEMA Considerando que o objeto deste relatório é literalmente o mesmo apresentado pelo que tratou dos cabos protendidos do Elevado da Avenida Rio de Janeiro, e julgando bastante procedente o que foi descrito nesse compêndio, ousamos transcrever neste capítulo o que ali foi apresentado, conforme adiante descrito. Por se tratar de um assunto polêmico e de difícil entendimento entre os que atuam no ramo da patologia das estruturas, julgamos ser pertinente a apresentação de algumas observações iniciais, de forma a melhor embasar os conhecimentos daqueles que irão se envolver com o assunto em tela. Historicamente, no Brasil, as pontes e viadutos em concreto armado e em concreto protendido têm sido tratadas igualmente, no que se refere à vistoria estrutural. As ações de inspeção aplicadas às obras em concreto armado são literalmente estendidas àquelas em concreto protendido, ensejando-lhes total similaridade de concepção, o que não é o caso. Nenhuma outra atividade especial é inserida nas avaliações das condições estruturais das obras em concreto protendido, de forma a diferenciá-las daquelas em concreto armado. Assim sendo, a verificação segura do estado físico da armadura pós ou pré tensionada é simplesmente ignorada. Tal fato, erroneamente verificado, poderá majorar ao longo dos anos a quantidade de obras protendidas carentes de medidas reparadoras em curto prazo, ou expô-las a situações estruturais graves, ou até mesmo levá-las à 8

20 ruína, devido ao descaso com os cabos protendidos que, invariavelmente, nunca têm as suas condições físicas avaliadas quanto ao grau de corrosão, uma das principais causas de redução da vida útil de uma ponte ou viaduto com estruturas protendidas. Há que se distinguir as vistorias das pontes em concreto armado e em concreto protendido, adicionando-se às últimas verificações da sanidade dos cabos e a eficácia de proteção fornecida pela calda de injeção das bainhas. As armaduras protendidas, que conferem a segurança total da superestrutura, devem ser examinadas no que tange aos indícios de corrosão. O preenchimento das bainhas pela calda de injeção deve ser averiguado quanto à plenitude de ocupação dos espaços internos, sem que haja vazios. Ainda que as faces externas do concreto protendido não apresentem fissuras que possam indicar deficiência do processo, os cabos e as bainhas devem ser sistematicamente averiguados durante a vistoria de uma estrutura protendida. Qualquer anormalidade poderá ser detectada a tempo de se evitar conseqüências mais graves e logicamente mais dispendiosas. Casos extremos que ensejem o colapso da estrutura apenas podem ser evitados mediante o conhecimento do estado dos cabos e dos vazios de injeção. É a garantia da segurança da obra. Detectar corrosão em armaduras de concreto convencional é relativamente simples, dada a resposta da estrutura às ações de aumento de volume das barras de aço doce, e a conseqüente expansão da superfície de recobrimento do concreto. A visualização, mesmo que ocorra em estágio mais avançado de corrosão, normalmente ainda permite que as lesões sejam tratadas em tempo hábil, conferindo à estrutura a segurança necessária. Nas armaduras protendidas a situação não é tão simples, porém confirmar o envolvimento dos cabos pelas caldas de cimento, mediante a certeza do preenchimento pleno das bainhas, configurando que o cabo se encontra são, é uma atividade de expoente importância durante a vistoria de uma obra de arte especial. Todavia, face ao posicionamento do trinômio cabo-calda-bainha no interior das peças estruturais, e também, na maioria das vezes, por uma plural quantidade de cabos em uma mesma seção, esta averiguação se torna trabalhosa e de difícil interpretação pelos meios convencionais, senão impossível. 9

21 A Ponte Rio-Niterói é exceção da regra no Brasil, porquanto alguns de seus cabos protendidos estão sendo avaliados pelo método semi-destrutivo cognominado R.I.M.T. Reflectometric Impulse Measuremente Technique - isto é, Técnica de Medição da Reflectômetria de Impulso, para detecção de vazios de injeção e de corrosão da armadura protendida. No caso específico da Ponte Rio-Niterói, em atendimento à exigência contratual e contrariando os princípios recomendados pelo poder concedente, que orientava de forma simplória para o exame dos cabos mediante a abertura de janelas e a utilização de métodos não destrutivos que não conduziam ao objetivo desejado, a Concessionária da Ponte S/A pesquisou durante 2 anos no cenário internacional a solução mais recomendada para a auscultação do interior das bainhas. Esta pesquisa envolveu estudos teóricos a uma farta literatura sobre o assunto, onde foi possível observar a indicação de alguns métodos para o que se pretendia, a saber: - Radiometria Micro-Onda - Endoscopia - Impacto-Eco - Radiografia - Ground-Penetrating Radar - Termografia - Ultrasom - Potencial Elétrico - Fluxo Magnético - Sound Print - R.I.M.T. Inicialmente, observou-se que a grande maioria dos procedimentos supra citados são de restrita confiabilidade, isoladamente ou complementarmente, não se prestando a identificar com facilidade, segurança e de forma plena, o estado físico dos cabos nem os vazios de injeção. O resultado dessa pesquisa mostrou também que há uma grande variedade de opiniões entre autores quanto à eficácia de cada um dos métodos de ensaio. Enquanto alguns autores promovem determinado método, notadamente por experiência própria, durante a sua aplicação em uma obra, outros tecem críticas negativas aos mesmos métodos, resultando em um quadro desolador e de difícil esclarecimento do que de fato é bom e o que não serve. 10

22 Alguns processos, entretanto, já fornecem demonstração clara de que não se prestam a detectar defeitos no interior das bainhas, dadas as circunstâncias que envolvem todo o arcabouço da questão. Enquadram-se nesta situação a radiografia, o ultrasom, a radiometria micro-onda, o potencial elétrico, apenas para citar alguns. O método Sound-Print tem por fundamento a impressão do som e, segundo seus representantes, o processo acusa quando há rompimento de cordoalhas ou cabos, sem revelar patamares intermediários de corrosão e muito menos vazios de injeção. Assim, o conhecimento da situação do cabo apenas é indicado no estado extremo, quando a armadura já atingiu a ruptura, o que não interessa à Ponte Rio-Niterói. Após uma ampla apreciação dessa literatura e levando em conta a experiência prática de alguns de seus consultores, a Ponte S/A chegou à conclusão que o método mais recomendado para averiguar o interior das bainhas metálicas da Ponte Rio-Niterói seria o R.I.M.T., ainda que a opinião de alguns autores internacionais não coincida com esta. De fato, há uma grande controvérsia quanto à confiabilidade desse método, ou seja, defensores e opositores, especialmente quanto à sua precisão, porém isto não invalidou a escolha da Ponte S/A, em virtude de confirmação prática anterior de alguns resultados dos ensaios de campo. Durante uma ocasião na qual pairou dúvida sobre o grau 2 de vazio de injeção em uma bainha, uma re-prospecção foi levada a efeito mediante a abertura desse segmento, no trecho onde a anomalia foi detectada, tendo sido constatado que a indicação experimental fornecida pelo método R.I.M.T. se verificava in loco. A confirmação prática desse defeito motivou a Ponte S/A a prosseguir confiando no teste de reflectometria de impulso, e outros cabos foram averiguados no Trecho em Aduelas sobre o Mar e no Segmento em Caixão Uni-Celular do Elevado da Avenida Rio de Janeiro. O que se sabe, complementarmente, segundo informações da CORDEC, é que as eventuais controvérsias de outrora não mais se verificam com tanta ênfase, dada às constantes atualizações do processo R.I.M.T, que já se encontra em sua terceira geração e em fase de desenvolvimento de outras pesquisas para levá-lo à novas melhorias. Quanto às características do trecho pesquisado, destaca-se que a superestrutura em concreto do Trecho sobre o Mar foi edificada pelo processo dos balanços sucessivos, com segmentos premoldados, colados e protendidos. A seção 11

23 transversal é composta de dois caixões unicelulares ligados pela laje superior, com uma transversina que interliga os dois pilares, sem transversinas intermediárias. De uma forma geral, a cada 400,00m existem rótulas nas vigas longitudinais, envolvendo normalmente 5 vãos. O trecho inteiro é constituído por aduelas, sendo correntes, 182 de apoio e 68 de articulação. A laje inferior das aduelas correntes tem 6,86 m de largura, 4,70m de altura, 4,80m de comprimento e 12,60m de laje superior. A espessura das almas é de 0,36m, a da mesa inferior 0,14cm em sua parte reta, e a da mesa superior 0,22cm também sem considerar a seção misulada. A largura total do tabuleiro formado pela conjunção dos dois caixões é de 26,60m. II.3 - METODOLOGIA DE CAMPO Igualmente às atividades desenvolvidas para a constatação das anomalias indicadas pelo método R.I.M.T. em alguns cabos do Elevado da Avenida Rio de Janeiro, também para os cabos das aduelas foi adotado o mesmo procedimento cauteloso, diante da necessidade de agredir ao mínimo o concreto, como forma de preservar o mais que possível a integridade da estrutura. Assim, a equipe de execução dos serviços, a mesma que atuou no Elevado da Avenida Rio de Janeiro, já de plena consciência da delicadeza das tarefas, tomou todos os cuidados de forma a garantir a extração apenas do volume de concreto necessariamente exigido para se fazer a avaliação comparativa com o que foi indicado por aquele método. A preocupação constante em não retirar parte desnecessária de concreto consumiu precioso tempo do trabalho, porém isto já havia sido previsto, o que não gerou consumo adicional de tempo além do que foi estipulado. O que interessava, conforme afirmado, era ferir o menos possível a estrutura, evitando desbaste desnecessário do concreto. Novamente, a exemplo do que foi adotado para a averiguação de alguns cabos do Elevado da Avenida Rio de Janeiro, também foi para os cabos das aduelas, a saber: A identificação do posicionamento do cabo, mediante consulta prévia aos desenhos de armadura protendida, com marcação in loco do segmento a ser prospectado; 12

24 B quebra localizada do concreto em trechos de no máximo 40cm, intercalados por espaçamento variáveis em função do comprimento a observar, até atingir a bainha metálica. Esta tarefa foi realizada com a utilização de marteletes e perfuratrizes elétricos; C corte da bainha metálica expondo, primeiramente, a situação interior quanto ao preenchimento por calda de cimento; D observação do envolvimento dos cabos protendidos pela calda de cimento e dos vazios existentes na calda; E quebra da calda de cimento até a exposição da armadura protendida; F observação do grau de corrosão instalada no cabo. Os seguintes cabos, que ao serem testados pelo método R.I.M.T apresentaram defeitos, foram prospectados destrutivamente: TIPO ADUELAS CABO LADO Caju- Aterrado Longitudinal Negativos Longitudinais Negativos Longitudinais Negativos Longitudinais Negativos Longitudinais Negativos Longitudinais Negativos Longitudinais Negativos Longitudinais Negativos Longitudinais Negativos Longitudinais LOCAL DOS DEFEITOS ANOMALIAS - 1 Cidade Todo o cabo PS1 VI1 AD. P54 20 Paquetá 9,3 a 23,1m PS1 VI Cidade 18,1 a 20,4m PS1 VI1 AD. P81 20 Cidade 1,2 a 8,0m 27,8 a 30,8m PS1 VI Cidade 39,8 a 42,1m PS2 5PN94 56 Paquetá 1,4 a 16,7m 30,5 a 35,0m PS1 VI2 5PN83 13 Paquetá 33,6 a 45,0m PS1 VI2 6PN67 65 Paquetá 3,0 a 8,0m PS1 VI1 7PN Paquetá 49,5 a 57,4m PS1 VI1 AD. P Cidade 24,8 a 36,3 PS2 13

25 Negativos Longitudinais Negativos Longitudinais Positivos Longitudinais Positivos Longitudinais Positivos Longitudinais Positivos longitudinais Positivos Longitudinais Positivos Longitudinais Positivos Longitudinais 3CN126 9 Cidade 17,9 a 20,4 PS1 VI1 5PN69 36 Paquetá 9,0 a 14,0 PS1 VI1 5CN46 35 Cidade 2,3 a 7,0 PS1 VI1 5CN65 36 Cidade 2,5 a 5,0 PS1 VI1 3PN90 32 Paquetá 17,5 a 37,5; 37,5 a 45,2 PS1 VI1 8PN Paquetá 15,0 a 15,5 PS2 4PR92 33 Paquetá 6,6 a 43,0 PS2 VI1 5PR92 36 Paquetá 1,0 a 19,0 PS1 VI1 5CN92 36 Cidade 1,5 a 5, a 26,2m PS1 VI1 As anomalias PS1 e PS2 significam, respectivamente, perda de seção do aço duro em grau 1 e em grau 2. As anomalias VI1 e VI2 significam, respectivamente, vazios de injeção na bainha em grau 1 e em grau 2. II.4 AVALIAÇÃO DOS CABOS E DAS CALDAS DE CIMENTO Mesmo considerando que uma sumária descrição do processo R.I.M.T. já foi apensa ao relatório sobre a situação dos cabos e das caldas referentes ao Elevado da Avenida Rio de Janeiro, voltamos a tecer os mesmos comentários ali apresentados, com o intuito de melhor embasar os que farão uso deste relatório. O método R.I.M.T. foi desenvolvido pela ação conjunta de suíços e italianos, preocupados que estavam com as limitações inerentes a cada processo de ensaio posto à disposição para investigar o estado físico dos cabos protendidos. A partir de 1990, o R.I.M.T. passou a ser usado em larga escala no Canadá tanto em cabos aderentes quanto não aderentes, estando o método em constante evolução. O ensaio pode também ser usado para a auscultação e monitoração de tirantes, cabos estaiados e linhas de transmissão. 14

26 Este processo semi-destrutivo de averiguação do interior das bainhas quanto a eventuais vazios de injeção, e do estado físico dos cabos quanto à presença de corrosão, se baseia na emissão e captura de ondas eletromagnéticas de curtíssima duração (µs), mediante o impulso gerado e enviado ao longo do cabo protendido pelo equipamento denominado reflectômetro. Assim, o método R.I.M.T. é um processo de ensaio eletrônico semi destrutivo baseado em um "Campo de Reflectometria" (TDR - Time Domain Reflectometry). Consiste no envio de um sinal de alta freqüência ao longo do cabo e na interpretação do seu comportamento. Durante o percurso, defeitos que causam a reflexão de porções do sinal são captados por uma antena receptora conectada ao equipamento (usualmente outro cabo adjacente isolado eletricamente ou cabo coaxial alocado paralelamente ao corpo testado). Os dados captados pela antena são armazenados e enviados ao laboratório da empresa CORDEC, no Canadá ou na Itália, para análise. Esta é feita através de computador, por engenheiro especializado usando um software especialmente desenvolvido para essa finalidade. Fatores como o tempo de percurso do sinal, desvios no seu formato e a área abrangida por este, são usados para determinar o local e a intensidade de anomalias no cabo ou na injeção de calda de cimento. O método R.I.M.T. requer acesso ao cabo de protensão ou tirante pela sua ancoragem ou, alternativamente, pelo ponto mais próximo da mesma. Em ambos os casos, há necessidade da antena. Se os cabos adjacentes estiverem em contato com o testado, não servirão. Neste caso, um simples cabo coaxial alocado paralelamente bastará. No estado atual de desenvolvimento, segundo informações da empresa CORDEC, que tem o domínio dessa técnica, o método R.I.M.T. é capaz de identificar anomalias como corrosão galvânica ou danos mecânicos com resolução mínima de 15% de perda de seção transversal, em cabos protendidos e bainhas com até 100,00m de comprimento. Da mesma forma, possibilita identificar vazios de injeção com resolução mínima de 15%. Basicamente, são os seguintes os limites especificados por aquela empresa para o método em questão: 15

27 A Perda de seção transversal dos cabos protendidos PERCENTAGEM GRAU/ANOMALIA < 15% % 1 moderada 41 99% 2 severa 100% 3 ruptura total B - Vazios de injeção PERCENTAGEM GRAU/ANOMALIA 50% 1 questionável > 50% 2 insatisfatório Na avaliação do que foi observado em campo, comparativamente ao que foi detectado pelo método R.I.M.T., há que ser consideradas quatro situações distintas para os cabos, conforme adiante exibido: 1 cabos com perda de seção em grau 2. Os cabos que se encontram com esta anomalia são em número de 3, conforme indicados abaixo: ADUELAS CABO PN

28 2 cabos com perda de seção em grau 1 e vazios de injeção também em grau 1. Nesta situação encontram-se 13 cabos, a saber: ADUELAS CABO Caju - Aterrado 1 AD. P AD. P PN PN CN PN CN CN PR CN PN Cabos com perda de seção em grau 1 e vazio de injeção em grau 2. O cabo adiante relacionado se encontra com esta particularidade. ADUELAS CABO 5PN PN Cabos com perda de seção em grau 2 e vazio de injeção em grau 1. O cabo adiante relacionado se encontra com esta anomalia: ADUELAS CABO 4PR

29 Uma análise comparativa do que foi identificado pelo método R.I.M.T. e o que foi encontrado no local é a seguir apresentada, de acordo com a ordem seqüencial de cada caso, conforme indicado anteriormente. Cabos com perda de seção em grau 2. Conforme observado, 3 (três) cabos se encontram com esta particularidade, a saber, o cabo 65 da aduela do P94, o cabo 64 da aduela do P130 e o cabo 35 da aduela 5PN114. A retirada de parte do concreto até atingir a bainha, o corte parcial da bainha e a quebra da calda de cimento que envolvia esses cabos, deixou-os vulneráveis a uma inspeção visual muito nítida, o que permitiu notar uma superfície de oxidação incrustada nas armaduras protendidas. De fato, a camada de oxidação era observada de forma muito clara, não deixando qualquer dúvida de sua presença, porém a aplicação manual contínua e vigorosa de uma escova de palha de aço mostrou se tratar de uma camada densa, porém superficial, sem qualquer comprometimento da cablagem. Em todos os cabos ocorreu o mesmo quadro. Corroborando com os resultados encontrados pelo método R.I.M.T., não verificamos qualquer vazio de injeção nos 3 (três) cabos em questão. Cabos com perda de seção em grau 1 e vazios de injeção em grau 1. Dos 19 (dezenove) cabos testados pelo R.I.M.T. e selecionados para esta pesquisa investigativa, 12 (doze) apresentaram perda de seção em grau 1, conjuntamente com vazios de injeção também em grau 1. A situação agora, segundo os resultados do R.I.M.T, difere da anterior sob dois aspectos, quais sejam, além da perda de seção ser em grau 1, portanto inferior ao caso anterior, existe a ocorrência, também, de vazios de injeção que antes não era verificada. A corrosão exibida por esses cabos não difere substancialmente da apresentada pelos cabos da situação anterior. Trata-se, de fato, de uma corrosão que é visualmente observada com relativa facilidade, ainda que uma limpeza com escova de aço, nas mesmas condições aplicadas nos cabos antes 18

30 mencionados, fosse o suficiente para eliminá-la, caracterizando, desta forma, uma corrosão superficial. É prudente assinalar que se por um lado os cabos não se encontravam livres de uma camada de oxidação, impressão visualizada de forma simples, mediante uma inspeção a olho nu, por outro lado, faz-se mister afirmar que devido ao fato de ser removível com certa facilidade, mediante escovas de palhas de aço aplicadas manualmente, se tratava de uma película delicada, ou seja, estava-se diante de um estado incipiente de corrosão, incapaz de afetar a cablagem no desempenho em serviço. Com respeito aos vazios de injeção em grau 1, apesar de certa dificuldade, conseguimos visualmente identificar tal anomalia no trecho prospectado, da forma como indica a referência apresentada no item II.4, letra B, deste relatório. A disposição da calda de cimento no interior das bainhas, nos cabos onde não foi identificado vazio de injeção, é um pouco diferente da que foi visualmente observada nos cabos onde foi detectada essa anomalia. Com muita atenção e redobrando os esforços na tentativa de uma melhor vistoria, consegue-se observar indícios que possibilitam distinguir entre as duas situações, quando bem comparadas. Cabos com perda de seção em grau 1 e vazio de injeção em grau 2. Apenas 1 (um) cabo apresentou este tipo de defeito, que foi o de número 56, da aduela 5PN94. Após a quebra do concreto, a abertura da bainha e a retirada da calda de cimento foi verificado que, com respeito à perda de seção em grau 1, a situação era a mesma já visualizada nos dois casos anteriores. Apenas para reforço do que foi mencionado, voltamos a declarar que foi encontrada uma camada de oxidação na epiderme do cabo, sendo esta removida, com relativa facilidade, pelos mesmos meios manuais anteriores, isto é, com escovação através de instrumento de cerdas metálicas. Quanto ao vazio de injeção em grau 2, pudemos observar que há de fato uma parte da seção transversal da bainha em que a calda de cimento não se faz presente. Esta situação é verificada na parte superior da bainha, e foi confirmada pela ligação entre duas partes em que o concreto foi quebrado, por intermédio de um fio metálico. As duas extremidades do fio, uma em cada 19

31 distinta abertura da bainha, confirmaram a falta de calda de cimento no trecho indicado pelo método R.I.M.T.. Cabos com perda de seção em grau 2 e vazio de injeção em grau 1. Anomalias simultâneas com estas características foram observadas em 2 (dois) dos 19 cabos identificados pelo R.I.M.T., a saber, cabo 13, da aduela 5PN83, e cabo 33, da aduela 4PR92. As evidências de corrosão, neste caso, são mais nitidamente constatadas do que no caso anterior, ainda que não represente uma percentagem tão dilatada quando a indicada no quadro referente à letra A, do item IV.2. De fato, a corrosão foi de maior proporção que as verificadas no caso de perda de seção em grau 1. Igualmente aos comentários já descritos, aqui também a corrosão foi eliminada por meio de procedimento manual, com escovas de cerdas de aço. A indicação de maior proporção de corrosão foi propiciada pela inspeção visual e, ainda, pela aplicação de um maior esforço em sua retirada por instrumento manual. Os comentários atinentes ao vazio de injeção em grau 1 são rigorosamente iguais aos que já foram descritos para os outros casos, pelo que deixamos de reapresentá-los. II.5 CONCLUSÕES O que ocorreu com a averiguação comparativa entre o que foi encontrado pelo método R.I.M.T. e na prática, relativo aos cabos protendidos do Elevado da Avenida Rio de Janeiro, foi exatamente o que se passou com a cablagem das aduelas. Diante disto, a mesma opinião que emitimos para os cabos daquele trecho da Ponte Rio-Niterói estendemos para a armadura ativa longitudinal da superestrutura do Trecho sobre o Mar. Em se tratando de corrosão dos cabos protendidos, tanto para a situação de grau 1, quanto para o caso de grau 2, podemos informar que em todos os 19 cabos averiguados a corrosão de fato ocorreu, mesmo se tratando de uma 20

32 película em maior ou menor proporção. Desta forma, pode-se dizer que os resultados apresentados pelo R.I.M.T. foram comprovados, posto que a corrosão, ainda que incipiente, foi observada em todos os cabos prospectados. Tivemos a impressão de que essa leve oxidação já estava implantada desde os tempos embrionários construtivos, podendo ter sido fruto de uma pequena exposição dos cabos ao ar livre momentos antes da fase de injeção, face à membrana delgada de oxidação na epiderme das cordoalhas, quando se tratava do defeito em grau 1. Assinala-se, mais uma vez, que foi observada uma pequena diferença entre as oxidações tipo 1 e 2, esta se apresentando mais acentuada que aquela, logicamente. Realmente, uma inspeção visual acurada permitiu distinguir as duas situações, conquanto a de grau 2 também não tenha se mostrado de forma crassa. Com relação aos demais vazios de injeção em grau 1, detectados pelo R.I.M.T. em 5 cabos, também conseguimos observar, ainda que com maior dificuldade, dado ao fato de se tratarem de vazios menores, alguns até se aproximando de capilares. Neste caso, os vazios não permitiram a inserção de fios especiais metálicos para demonstrar a comunicação entre eles, o que não descaracteriza as descontinuidades, visto que na abertura da bainha em exame elas ali se encontravam. Estes vazios de injeção, por menores que se apresentem, não eliminam a necessidade de que sejam reparados, como forma de preservação plena do estado físico da cablagem, situação diretamente ligada à durabilidade, e também como garantia do total estabelecimento da aderência entre a armadura protendida e o concreto estrutural, funções principal e secundária da injeção. Um fato, contudo, nos deixou seguros; o método mostrou coerência ao ser aplicado em duas distintas ocasiões, tanto para os cabos das aduelas, quanto para os cabos do Elevado da Avenida Rio de Janeiro, tendo a avaliação destrutiva revelada dados similares em ambas, no que tange às anomalias. Em outras palavras, os resultados do processo destrutivo mantiveram a mesma linha de ação, tendo as descontinuidades se apresentado com os mesmos níveis. Com base no que foi observado nesta prospecção destrutiva podem-se interpretar os resultados obtidos do R.I.M.T de duas distintas formas, a saber: 21

33 1 as percentagens referenciais de cada defeito, conforme mostradas nas tabelas dos sub-itens A e B, do item IV, são muito rígidas, pois algumas anomalias indicadas são manifestações incipientes; 2 o processo tem sensibilidade superior ao indicado nessas tabelas, podendo detectar, em alguns casos, anomalias com resolução inferior a 15%. Finalmente, entendemos que a evolução continua do método R.I.M.T., conforme exibida em quadros adiante apresentados, tornou este processo muito mais confiável que outrora, na medida em que as avaliações agora são exclusivamente qualitativas. No nosso entender, foi um grande passo para o aprimoramento do R.I.M.T. na interpretação dos resultados, teste que continua nos parecendo ser o mais indicado entre os relacionados à folha 9, para identificação de anomalias no interior de uma bainha de cabo protendido, assunto que no início deste relatório qualificamos de polêmico e de difícil entendimento. II.6 RECOMENDAÇÕES Em todos as bainhas identificadas pelo método R.I.M.T. com vazios de injeção, sejam em grau 1 ou 2, e que a averiguação destrutiva indicou se tratar de descontinuidades capilares, já foi posta em prática e concluída a injeção de resina epóxi ao longo de todo o comprimento da seção transversal da bainha com vazio de calda de cimento, visto que o defeito encontrado na prospecção foi inferior ao detectado pelo R.I.M.T, o que permitiu tal alteração. Não apenas a eficácia conferida pela resina é tão boa ou melhor que a da calda de cimento, para casos de menor volume a injetar, como também e, principalmente, em se tratando de vazios com diminutos diâmetros apenas um produto epóxico aplicado com pressão irá atender a esta especial situação. Como este tipo de anomalia se apresentou em campo conforme indicado por aquele método, no que tange aos comprimentos, em cada abertura foi aplicado um purgador, procedendo-se a injeção por um deles, eleito o purgador de entrada, com a conseqüente saída do material pelo oposto, considerado o suspiro. Os serviços transcorreram com pleno êxito, conforme detalhes apresentados em relatório específico. Para as situações de corrosão em grau 1 ou 2, conjugadas ou não com vazios de injeção, as regiões onde se processaram a quebra do concreto, abertura das 22

34 bainhas e exposição da cablagem, esta já foi limpa com escova de aço até se chegar a uma superfície lisa e isenta de qualquer vestígio de oxidação, previamente ao fechamento das regiões prospectadas que, por sua vez, já foram recompostas com material cuja resistência à compressão foi compatível à das aduelas. Diante disto, não é por demais ressaltar que as pesquisas com os cabos de protensão da superestrutura do Trecho sobre o Mar da Ponte Rio-Niterói, entretanto, não devem estacionar por aqui, mas sim continuarem através de outros estudos teóricos e práticos que conduzam a maiores informações quanto a cablagem da ponte, considerada a mais importante obra de arte especial em concreto protendido das Américas, e uma das maiores do mundo, com um acervo de cabos protendidos, equivalentes a km de fios. Estes dados não apenas impressionam como impõem a necessidade de uma constante averiguação e vigília de suas condições, especialmente se considerarmos que o coração do concreto protendido são os cabos. Assim, as nossas recomendações iniciais para o continuar do conhecimento das condições físicas dos cabos de protensão da Ponte Rio-Niterói são as que se seguem: a monitoração de 4 dos 19 cabos constantes da relação das folhas 13 e 14, (cabos 20 da aduela P54, 16 da aduela 7PN107, 36 da aduela 5PN69 e 32 da aduela 5PN90), ou sejam, 2 positivos e 2 negativos, com alongâmetro mecânico, com vistas ao conhecimento de seus comportamentos em serviço, diante de comparações entre deformações influenciadas pelas variações ambientais e pela carga móvel, esta atuando de forma estática, comparativamente às deformações oriundas do carregamento permanente. O universo de cabos selecionados contemplaria também 2 cabos sem qualquer anomalia, a ser selecionado aleatoriamente, se possível nos mesmos vãos dos cabos monitorados. Os cabos seriam abertos de forma pontual, o necessário para a colocação de extensores que possibilitassem a aplicação de bases de alongâmetro, visando o suporte temporário deste equipamento. O prazo ideal para uma monitoração contínua desta natureza requer um mínimo de dois anos, com uma leitura a cada semestre do ano, no inverno e no verão. É oportuno recordar que na fase construtiva da Ponte Rio-Niterói teste semelhante, também com alongâmetro mecânico, foi realizado em longarina tipo C. 23

35 b medição das temperaturas as 15:00h e as 04:00h, durante a monitoração conforme o item anterior, com verificação e registro fotográfico da carga móvel atuando no momento. c monitoração da deformação do concreto em pontos próximos aos locais onde estarão sendo realizadas as medições de deformação destes cabos, de forma a poder se associar essas medições, visto que as deformações dos cabos são influenciadas pelas do concreto. Para tanto deverão ser fixadas pastilhas de alongametro no concreto, para possibilitar leituras com o mesmo equipamento utilizado no Plano LNEC, porém com base de medida superior a 40 cm. d ensaios laboratoriais para determinação do módulo de elasticidade da cordoalha utilizada na cablagem da ponte, em pelo menos 2 amostras, de forma a possibilitar, juntamente com as deformações determinadas conforme o item a anterior, o conhecimento das tensões atuantes nos cabos monitorados. Para tanto, eventuais pedaços de cordoalhas que se encontram no interior dos caixões deverão ser recolhidos, guardados e posteriormente enviados a laboratório que disponha não apenas da máquina universal de tração de aço, mas fundamentalmente das garras especiais para aprisionamento da cordoalha; e ensaios laboratoriais para nova determinação da relaxação das cordoalhas utilizadas à época da construção da ponte, tanto com a temperatura da câmara de teste em 20 o C, conforme especifica o método de ensaio, como também com a temperatura em torno dos 32 o C, neste caso para se conhecer um pouco mais sobre a influência da temperatura no fenômeno da relaxação. Para tanto, seria necessária a participação da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira/Bekaert, localizada em Contagem, Minas Gerais, devido ao laboratório dessa empresa ser o único no país com possibilidade de realização desses testes. II.7 FOTOGRAFIAS Uma documentação fotográfica é adiante incorporada, ilustrando a exposição dos cabos e da calda de cimento. 24

36 GRADUAÇÃO DOS RESULTADOS DO MÉTODO R.I.M.T. C O R R O S Ã O POSSÍVEIS ATRIBUIÇÕES AO CABO TESTADO Perda da superfície protetora com presença de oxidação muito superficial e difusão Presença de leve oxidação, com formação de pequenos pontos de corrosão em zonas esparsas Presença de pontos de oxidação mais relevantes, seja em profundidade tanto quanto em extensão Corrosão difusa com presença de crosta superficial Forte corrosão, com presença de crosta de notável relevância Rompimento do cabo, seja por corrosão ou dano mecânico GRADUAÇÃO QUALITATIVA Grau 1 Anomalia irrelevante, sem alguma redução de seção útil. Grau 2 Anomalia leve, com oxidação superficial. Grau 3 Anomalia média, com uma discreta redução de seção do cabo. Grau 4 Redução relevante da seção útil do cabo. Grau 5 Redução da seção útil do cabo, de modo a comprometer a sua funcionalidade. Grau 6 Redução total da seção útil do cabo. POSSÍVEIS INTERVENÇÕES Nenhuma intervenção aplicável. Nenhuma intervenção aplicável. Verificar eventual evolução com reexames periódicos, a cada 12 ou 18 meses. Verificar eventual evolução com reexames periódicos, a cada 6 ou 12 meses. Verificar a gravidade da anomalia através de métodos complementares (abertura do cabo). Substituição ou reforço. 25

37 GRADUAÇÃO DOS RESULTADOS DO MÉTODO R.I.M.T. V A Z I O D E I N J E Ç Ã O POSSÍVEIS ATRIBUIÇÕES AO CABO TESTADO Locais com descolamento da calda de injeção, em relação ao elemento metálico. Leve ausência ou microfissuração da calda de injeção. Fissuração da calda de injeção, com ausência mais relevante. Discreta ausência de calda de injeção, com eventual fissuração. Ausência de calda de injeção, com fissuração. Ausência total de calda de injeção. GRADUAÇÃO QUALITATIVA Grau 1 Anomalia irrelevante, sem notável ausência de injeção. Grau 2 Anomalia leve, com discreta ausência de injeção Grau 3 Anomalia média, com discreta presença de vazios de injeção. Grau 4 Anomalia significativa, com relevante presença de vazios de injeção. Grau 5 Forte anomalia, com total ausência de injeção. POSSÍVEIS INTERVENÇÕES Nenhuma intervenção aplicável. Nenhuma intervenção aplicável. Verificar as características da anomalia com métodos complementares. Eventual intervenção de reinjeção. Verificar as características da anomalia com métodos complementares. Eventual intervenção de reinjeção. Intervenção imediata com aberturas de seções do cabo e eventual reinjeção geral. 26

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