Questões Aplicadas no Exame de Ordem (OAB/RJ) e outros Concursos; Referências Bibliográficas.
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- Sofia Nunes Fernandes
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1 ASSUNTO: Nacionalidade (Texto 9) OBJETIVOS: Conceituar Nacionalidade; Identificar e caracterizar Nacionalidade. SUMÁRIO: I INTRODUÇÃO II DESENVOLVIMENTO 1 Nacionalidade 2 - Tipos de Nacionalidade 3- Brasileiros Natos e Naturalizados III CONCLUSÃO Questões Aplicadas no Exame de Ordem (OAB/RJ) e outros Concursos; Referências Bibliográficas.
2 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 2 I INTRODUÇÃO 1 Nacionalidade É um vínculo jurídico-político que liga um indivíduo a determinado Estado. Trata-se de um direito de todos que faz da pessoa um dos elementos componentes da dimensão pessoal do Estado (art.12 da CF/88). Isto é, adquirida a nacionalidade - cria-se um vínculo - o indivíduo passa a integrar o povo de determinado Estado, dessa forma poderá usufruir dos direitos, mas também irá submeter-se aos deveres ou obrigações. Indivíduo Nacionalidade Estado 1.1 Conceitos Relacionados à Nacionalidade Os termos povo, população, nação e cidadania são correlatos ao de nacionalidade, contudo sejam distintos, como veremos a seguir: povo conjunto de pessoas que fazem parte do Estado, unido a este pelo vínculo jurídico-político da nacionalidade (elemento humano); população conjunto de indivíduos residentes no território, sejam eles nacionais ou estrangeiros (inclusive os apátridas ou heimatlos - expressão alemã, ou seja, aqueles sem nacionalidade), portanto trata-se de um conceito bastante amplo e constitui um dos elementos formadores do Estado; nação conjunto de pessoas formado por uma comunidade, ligados e reunidos por afinidades culturais, históricas, econômicas, raciais, lingüísticas, costumes, tradições, que adquire uma mesma identidade sócio-cultural. Abrange os
3 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 3 brasileiros natos e naturalizados, mas não os estrangeiros e os apátridas; cidadania em consonância com o eminente Prof. Humberto Peña, consiste na titularidade dos direitos políticos de votar (direito político ativo) e ser votado (direito político passivo), tendo como pressuposto a nacionalidade. Assim, o cidadão é o brasileiro nato ou naturalizado que goza de seus direitos políticos. 2 - Tipos de Nacionalidade A doutrina brasileira costuma distinguir a nacionalidade em duas espécies: primária ou originária ( involuntária) e secundária ou adquirida (voluntária). 2.1 Nacionalidade Primária A nacionalidade primária (originária, primária, involuntária, nata) é aquela que ocorre pelo nascimento ou filiação, sendo inerente aos brasileiros natos. Tal nacionalidade é aferida mediante a observância de laços sanguíneos, territoriais, ou de ambos ao mesmo tempo. Vale ressaltar que a nacionalidade originária é imposta pelo Estado e seus critérios, não depende de manifestação de vontade, dessa forma tem-se uma aquisição involuntária. Nesse rumo, cabe destacar a existência de dois critérios para determinação da nacionalidade primária: jus solis e jus sanguinis. O critério territorial ou da territorialidade (jus solis ou jus loci) considera importante para a definição e aquisição da nacionalidade o local de nascimento. Isto é, nacional é aquele que nasce no Brasil, independente de sua ascendência. Esse critério é normalmente adotado pelos países de imigração, a fim de que os descendentes dos imigrantes
4 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 4 mantenham a nacionalidade do novo país que se encontram, e não o de origem (ocorreria se o critério fosse jus sanguinis). O segundo critério é o jus sanguinis, neste considera-se nacional o indivíduo que for descendente de outro nacional. Para esse critério o que importa é a filiação, a descendência do indivíduo, o vínculo de sangue, ou melhor, não interessa o local de seu nascimento. Tal critério é adotado em países de emigração, normalmente os Estados da Europa, que prepondera o costume de nutrir os laços familiares de consangüinidade. Em suma, os Estados que foram colonizados adotam, em regra, o jus solis, e os países colonizadores adotam o jus sanguinis. 2.2 Nacionalidade Secundária A nacionalidade secundária (voluntária, derivada, adquirida ou de segundo grau) é aquela que se adquire por vontade própria, após o nascimento, normalmente pela naturalização que pode ser requerida pelo estrangeiro ou pelo apátrida ou heimatlos (v.g., filho de brasileiro, nascido na Itália, se os seus pais não estiverem a serviço do Brasil). A nacionalidade adquirida resulta de um ato voluntário do próprio indivíduo (art. 12, I, c, da CF/88) ou do Estado (art. 12, II, b, da CF/88). Vale observar que a única forma de adquirir a nacionalidade secundária é através da naturalização que pode ser requerida pelo estrangeiro ou pelo apátrida. Inclusive, a naturalização não é um direito público subjetivo, mas um ato discricionário do Presidente da República. Nesse contexto, existem situações que o estrangeiro, dependendo das normas de seu país, poderá ser enquadrado como polipátridas (acarreta conflito de nacionalidade positivo), ou seja, podem possuir mais de uma nacionalidade
5 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 5 (multinacionalidade). Exemplos: filho de italiano (critério jus sanguinis), nascido no Brasil (critério da territorialidade ou jus loci) possui dupla nacionalidade, conforme o art. 12, 4º, II, a, da CF/88; art. 12, 4º, II, b, da CF/88. Por outro lado, os apátridas (produzem conflito negativo) são pessoas sem pátria, porque não se enquadram em nenhum critério que possa conferir a nacionalidade ordinária, em face das circunstâncias dos seus nascimentos. Conforme Uadi Bulos, para combater ao apatridarismo o Texto Maior de 1988, inspirado na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, oferece duas soluções: art. 12. I, b são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; art. 12. I, c são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. 3- Brasileiros Natos e Naturalizados A CRFB/88 reconhece dois tipos de brasileiros que estão esculpidos em seu art. 12: os natos e os naturalizados. Esse reconhecimento repercute o grau de participação política dos indivíduos. Vale observar, como assinala Uadi Bulos, o vocábulo brasileiro empregado do art. 12 da Carta Magna, quando empregado sem qualquer adjetivação, refere-se aos brasileiros natos e naturalizados. Contudo, em primeiro lugar cabe assinalar que o brasileiro nato (nascido no Brasil) é o que adquire a nacionalidade pelo nascimento (nacionalidade originária), além disso, não pode ser extraditado.
6 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 6 Em segundo lugar, o brasileiro naturalizado é aquele que detém a nacionalidade secundária, voluntária, pois o interessado manifesta o seu querer para conseguir a nacionalidade. Assim, os apátridas ou heimatlos e os estrangeiros de outra nacionalidade valem-se de critérios constitucionais para tornarem-se brasileiro naturalizado. Nesta condição, podem ser extraditados, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei (art. 5º, LI, da CF/88). 3.1 Brasileiro Nato O Brasil se caracteriza por ser um país de imigração (colonizado), por isso a CF/88 em seu art. 12, I, aplica o critério jus solis ou jus loci (territorialidade). Porém, o critério da territorialidade não é aplicado de forma absoluta, conseqüentemente em nosso país vigora o critério misto, pois aplica de forma mesclada, mitigada e interrelacionada as técnicas jus solis e jus sanguinis para a aquisição da nacionalidade originária. Dessa forma, em assonância com o Prof. Pedro Lenza (p. 671), considera-se brasileiro nato, segundo a Lex Legum: jus soli (art. 12, I, a) qualquer indivíduo nascido na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país. Caso os genitores estrangeiros estejam a serviço de seu país, podemos afirmar que o filho não será brasileiro nato e sua nacionalidade dependerá de seu país de origem; jus sanguinis + a serviço do Brasil (art. 12, I, b) quando o nascimento se der fora do Brasil, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil (Administração direta ou indireta); jus sanguinis + registro (art. 12, I, c, in initio) se o nascimento ocorrer fora do Brasil, isto é, os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição
7 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 7 brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Exemplo: Marinalva tem seu filho no Japão, quando em férias. O filho de Marinalva só será considerado japonês se as leis daquele país assim o permitir. Será brasileiro? Sim, pois a EC n. 54/2007 corrigiu a imperfeição trazida pela ECR/94, ao estabelecer a possibilidade de aquisição da nacionalidade brasileira originária pelo simples ato de registro em repartição brasileira competente e, dessa forma resolver o grave e inaceitável problema dos apátridas ou heimatlos; jus sanguinis + opção confirmativa (art. 12, I, c, in fine) - uma outra forma de aquisição da nacionalidade primária mantida pela EC n. 54/2007, ou seja, os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Tratase da denominada nacionalidade potestativa, porque a aquisição depende da exclusiva vontade do filho. 3.2 Brasileiro Naturalizado É aquele que detém a nacionalidade secundária, voluntária, adquirida ou derivada, ocorre por manifestação de vontade do interessado, mas depende da concordância do Chefe do Poder Executivo que de forma discricionária poderá atender ou não ao pedido de naturalização do estrangeiro ou apátrida (requisito implícito de naturalização ordinária). Vale observar que a aquisição da nacionalidade secundária possibilita a condição de brasileiro naturalizado, ou melhor, a única forma para adquirir a nacionalidade de segundo grau é a naturalização. Por fim, a Lei Maior de 1988 estabelece a naturalização expressa (precisa de requerimento do interessado) que se divide em duas: ordinária ou comum e extraordinária ou quinzenária Naturalização Ordinária Conforme o art. 12, II, a, da CF/88, são brasileiros naturalizados: os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira,
8 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 8 exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. Para a naturalização ordinária ser concedida ao estrangeiro exige-se três requisitos expressos a seguir expostos: estrangeiros não originários de países de língua portuguesa e apátridas (art. 12, II, a, in initio) serão naturalizados brasileiros, conforme os critérios definidos em lei, ou seja, preenchidas as regras do art. 112, I a VIII, do Estatuto dos Estrangeiros (capacidade civil, segundo a lei brasileira; registrado como permanente no Brasil; residência contínua no território nacional, por prazo mínimo de quatro anos; ler e escrever; dentre outros), Lei n , de ; originários de países de língua portuguesa (art. 12, II, a, in fine) Portugal, Angola, Moçambique, Açores etc.; residência por um ano ininterrupto (originários de países de língua portuguesa) e idoneidade moral; Quase-nacionalidade (art. 12, 1º, da CF/88) Dentro desse contexto da naturalização expressa ordinária, existem dois requisitos que a Lei Maior dedicou especial atenção aos portugueses para exercerem seus direitos no Brasil: o ter residência permanente no país; e o existir reciprocidade entre os ordenamentos brasileiro e português, salvo os casos que houver expressa vedação constitucional (arts. 12, 3º; 12, 4º, I; 5º, LI; 89 VII e 222 da CF/88). Faz-se necessário assinalar que nessa situação supracitada o português que preencher tais requisitos no Brasil continua sendo português (estrangeiro), e o mesmo acontece com o brasileiro em Portugal, pois não se trata de dupla cidadania, mas uma relação de cortesia e camaradagem firmada entre ambos os Estados.
9 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 9 A equiparação é independente da naturalização, pois a condição para que haja esta equiparação é a reciprocidade. Cabe assinalar que essa igualdade de direitos decorre do tratado de Amizade, ratificado pelo Dec /72 e Dec /72. Nessa condição, o português encaminha um documento para o Ministro da Justiça que faz expedir uma portaria. Assim, do instituto da quase-nacionalidade, também denominado cláusula de reciprocidade (cláusula ut des, cláusula de admissão de reciprocidade ou elo de reciprocidade) decorre muitas vantagens, pois o brasileiro detentor desse instituto poderá trafegar por toda a Europa, trabalhar, educar os filhos, isto é, ter uma vida normal. Por sua vez, os portugueses nessa mesma situação aqui no Brasil passam a usufruir dos mesmos direitos inerentes ao brasileiro naturalizado, exceto o vedado constitucionalmente Naturalização Extraordinária ou Quinzenária A naturalização extraordinária ou quinzenária está prevista no art. 12, II, b, da CF/88, foi instituída pela ECR n. 3/94, nos seguintes termos: os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. Trata-se de um direito subjetivo, intransferível e só adquire quem preencher os supracitados requisitos constitucionais: residência fixa no Brasil há mais de 15 anos; ausência de condenação criminal; e requerimento do interessado. Por fim, vale observar que nessa modalidade de naturalização, o Poder Executivo não pode negar o requerimento do interessado, por ser um direito público subjetivo incorporado ao seu patrimônio individual.
10 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho Radicação Precoce e Conclusão de Curso Superior A CF de 1967 (art. 140, II, b, 1e 2), reformulada pela EC n. 1/69 (art. 145, b, n. 2), previa dois requisitos para se adquirir a nacionalidade secundária: radicação precoce e conclusão de curso superior. radicação precoce os nascidos no estrangeiro, que hajam sido admitidos no Brasil durante os cinco primeiros anos de vida, radicados definitivamente no território nacional. Para preservar a nacionalidade brasileira, deverão manifestar-se por ela, inequivocamente, até dois anos após atingir a maioridade ; conclusão de curso superior os nascidos no estrangeiro que, vindo residir no País antes de atingida a maioridade, façam curso superior em estabelecimento nacional e requeiram a nacionalidade até um ano depois da formatura. A Lex Mater de 1988 não trata expressamente dessas duas espécies de naturalização, porém tais hipóteses - radicação precoce e conclusão de curso superior - continuam com plena eficácia em nosso ordenamento jurídico. Essa eficácia deve-se ao previsto em dois dispositivos da CF/88 que prevêem as cláusulas de reserva de lei: art. 12, II, a - são brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; art. 22, XIII - compete privativamente à União legislar sobre nacionalidade, cidadania e naturalização. Portanto, como Lei n /80 (Estatuto do Estrangeiro, arts. 115, 2º, I e II; e 116) foi recepcionada, a radicação precoce e a conclusão de curso superior continuam válidas, apesar de não serem expressas na Carta Magna. 3.3 Distinção entre Brasileiros Natos e Naturalizados A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos na própria Lei Maior (art. 12, 2º, da CF/88).
11 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 11 Assim, em regra geral não podemos diferenciar o brasileiro nato do naturalizado, isto vai ao encontro do princípio da igualdade que veda qualquer espécie de distinção (art. 5º, caput, da CRFB), exceto nas hipóteses previstas no Texto Supremo, conforme se segue: Extradição Art. 5º, LI Cargos Art. 12, 3º Perda de Nacionalidade Art. 12, 4º, I Função (Conselho da Art. 89, VII República) Propriedade de Empresa Art. 222 Jornalística, de Radiodifusão Sonora, de Sons e Imagens Extradição Conforme o art. 5º, LI, da CF/88, o brasileiro nato nunca será extraditado. Por outro lado, o naturalizado poderá ser extraditado nas seguintes situações: em caso de crime comum, praticado antes da naturalização; comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. Trata-se de um instituto relacionado á prática de crime no estrangeiro, fora do território nacional, a requerimento da Justiça de outro Estado. Inclusive, o estrangeiro não poderá ser extraditado por crime político ou de opinião (art. 5º, LII, da CF/88). Vale observar que o pedido de extradição normalmente deve ser feito, por via diplomática, ao Presidente da República (PR), que encaminha ao STF para se pronunciar sobre a legalidade e procedência do pedido e julgar originariamente,
12 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 12 mas caberá ao PR com sua discricionariedade a decisão final, tendo como base o princípio da soberania que fundamenta a República Federativa do Brasil. O procedimento da extradição está balizado pelos seguintes documentos: art. 5º, LI e LII, da CF/88, RI/STF e Estatuto dos Estrangeiros. Por fim, o próprio Estatuto dos Estrangeiros condiciona a extradição à promessa de reciprocidade do país requerente ao Brasil, além de vedar tal pedido dentre algumas hipóteses: o fato que motivar o pedido não ser considerado crime no Brasil ou no Estado requerente (princípio da dupla tipicidade); a lei brasileira impuser ao crime a pena de prisão igual ou inferior a um ano; estiver extinta a punibilidade pela prescrição; o extraditando houver de responder, no Estado Requerente, perante tribunal ou juízo de exceção. Nesse contexto, vale comentar sobre outros institutos que normalmente são perguntados em provas e que se distinguem desse que acabamos de analisar: expulsão, deportação, banimento e asilo político. Expulsão é a retirada forçada do estrangeiro do território nacional, quando esse atentar contra a segurança nacional, a ordem política ou social, a tranqüilidade ou moralidade pública e a economia popular, ou cujo procedimento torne nocivo à conveniência e aos interesses nacionais. Portanto, observa-se que na expulsão o delito é cometido dentro do território nacional e prescinde (não precisa) de provocação da autoridade estrangeira ao contrário do que ocorre com a extradição. Deportação é outro modo de devolução do estrangeiro ao Estado de sua procedência, em virtude de entrada ou estada
13 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 13 irregular no território nacional. Ainda, se o estrangeiro não se retirar voluntariamente do território nacional no prazo fixado, terá sua saída compulsória para o país de sua nacionalidade ou para outro que consinta recebê-lo. Vale assinalar que não se procederá à deportação se acarretar extradição inadmitida pela lei brasileira, nesse caso faz-se uso da expulsão, se houver indícios sérios de periculosidade ou indesejabilidade do estrangeiro. Estrangeiro devolvido País de em virtude entrada ou Origem estada irregular Banimento caracteriza-se pelo envio compulsório de nacional ao estrangeiro. Cabe lembrar que o Brasil não admite a pena de banimento ou a expulsão de brasileiro (art. 5º, XLVII, d, da CF/88). Asilo Político - é o acolhimento de estrangeiro por um Estado que não é o seu, em virtude de perseguições políticas, praticadas por seu país de origem ou por outro Estado (art. 4º, X, da CF/88). Ensejam concessão de asilo: dissidência política, livre manifestação de pensamento etc. O asilo político possui natureza territorial, sendo concedido ao estrangeiro que cruzou as fronteiras de um Estado soberano e aí o requereu. Mas, nenhum Estado é obrigado a concedê-lo, depende da avaliação prévia do Presidente da República.
14 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho Cargos Privativos de Brasileiros Natos A CF/88 consagra a igualdade entre brasileiros natos e naturalizados, contudo, de forma excepcional, expressa entre ambos algumas diferenças, em face da importância e poder que representam para a soberania brasileira. Dessa forma, são cargos privativos de brasileiros natos (art. 12, 3º, da CF/88): Presidente e Vice-Presidente da República; Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Ministro do Supremo Tribunal Federal; Carreira Diplomática; Oficial das Forças Armadas; Ministro de Estado da Defesa Atividade Nociva ao Interesse Nacional Conforme o art. 12, 4º, I, apenas o brasileiro naturalizado poderá perder a nacionalidade, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional Conselho da República O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, sendo constituído da seguinte forma: Vice-Presidente da República; Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados; Líderes da maioria e da minoria no Senado Federal; Ministro da Justiça; e Seis brasileiros natos, com mais de 35 anos
15 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 15 Isto é, embora o Conselho da República possa ser integrado por brasileiros naturalizados, dentre estes - líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados, líderes da maioria e da minoria no Senado Federal e Ministro da Justiça é obrigatório que se deixe uma reserva de seis cargos para serem ocupados por brasileiros natos. Assim, tais cargos serão ocupados de forma imprescindível por seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução (art. 87, VII, da CF/88) Propriedade de Empresa Jornalística e de Radiodifusão Sonora e de Sons e Imagens A própria Lei Maior deixa muito claro que a propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa, conforme o art. 222, de: brasileiros natos; ou naturalizados há mais de dez anos; ou pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País. Inclusive, o 1º do art. 222 da CF/88 assegura que em qualquer dessas hipóteses, deve-se fazer valer o que se segue: pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos; e que (natos ou naturalizados há mais de dez anos) exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da programação.
16 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 16 Nessa linha, a Lex Mater procura garantir a cultura nacional, relacionando-a com a capitalização supracitada mínima necessária ao desenvolvimento dessas empresas (v.g., TV digital), pois a responsabilidade editorial e as atividades de seleção e direção da programação veiculada são privativas de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, em qualquer meio de comunicação social ( 2º do art. 222). Por último, 3º do art. 222 da CF/88, prioriza a participação de profissionais brasileiros (natos ou naturalizados) na execução de produções nacionais. Obs.: a ANATEL, conforme o art. 211 da Lei n /97, fica excluída dos poderes de outorga dos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens, tal jurisdição permanece no âmbito de competência do Poder Executivo, devendo a Agência elaborar e manter os respectivos planos de distribuição de canais, inclusive, os aspectos pertinentes à evolução tecnológica. 3.4 Perda da Nacionalidade A perda da nacionalidade segue uma ordem taxativa, pois só poderá ocorrer nas hipóteses previstas pela Constituição, conforme a seguir (art. 12, 4º, I e II, da CF/88): cancelamento da naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional (art. 12, 4º, I, da CF/88); aquisição de outra nacionalidade, salvo nos casos permitidos pela Constituição (art. 12, 4º, II, da CF/88). Exemplo: o jogador Cristiano Ronaldo nasceu no Brasil e na Copa do Mundo de 2006 naturalizou-se português, abdicando da nacionalidade brasileira Cancelamento de Naturalização O cancelamento de naturalização (perda-punição) é aplicado ao brasileiro que tenha nacionalidade secundária, ou seja, ao naturalizado.
17 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 17 Isso pode ocorrer quando o naturalizado exerce uma atividade nociva ao interesse nacional, e tal cancelamento se concretiza por meio de sentença judicial transitada em julgado Aquisição de outra Nacionalidade O brasileiro nato ou naturalizado deixará de ser nacional, se, voluntariamente, adquirir outra nacionalidade. A Constituição prevê duas situações em que a aquisição de outra nacionalidade (dupla cidadania) não implicará a perda da brasileira art. 12, 4º, II, da CF/88): reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira (p.e., um filho de italianos que nasceu no Brasil, quando seus pais estavam de férias em Alagoas) imposição de naturalização pela norma estrangeira (p.e., caso de jogador de futebol que é obrigado a se naturalizar para prosseguir trabalhando ou para o exercício de algum direito, v.g., herança) Reaquisição da Nacionalidade Brasileira Perdida Faz-se necessário observar que é possível recuperar a nacionalidade brasileira perdida. Uma primeira situação, tratando-se de cancelamento da naturalização (art. 12, 4º, I, da CF/88), é possível readquirila através de Ação Rescisória. Uma segunda cláusula, se o fato for aquisição de outra nacionalidade (art. 12, 4º, II, da CF/88) é possível aplicar o art. 36 da Lei n. 818/49, que prevê a possibilidade de reaquisição por decreto do Presidente da República, caso o exnacional esteja domiciliado no Brasil. Por fim, nessa última hipótese a doutrina majoritária, seguida por José Afonso da Silva, defende a idéia de que os efeitos do decreto Presidencial restabelecerão o status quo ante, ou seja, se era brasileiro nato retornará a tal condição, se
18 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 18 naturalizado, retomará essa qualidade, mas tudo isso deve estar em assonância com os dispositivos constitucionais vigentes. III CONCLUSÃO Questões Aplicadas no Exame de Ordem (OAB/RJ) e outros Concursos 1) (Exame de Ordem - DF-2004) É CORRETO afirmar que: ( ) a) todo brasileiro nascido no exterior é nato; ( ) b) o nascido no estrangeiro, filho de diplomata brasileiro, somente adquire a nacionalidade brasileira se vier a residir no Brasil e optar por ela; ( ) c) o brasileiro naturalizado não pode ser eleito deputado federal; ( ) d) perde a nacionalidade brasileira quem, voluntariamente, adquire outra nacionalidade que não seja originária por lei estrangeira. 2) (Exame de Ordem -RJ) Assinale a opção correta: a. São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira; b. São privativos de brasileiros natos os cargos de Deputado Federal, Senador, Ministro do Supremo Tribunal Federal e Oficial das Forças Armadas; c. O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os estrangeiros e para os conscritos, durante o período de serviço militar obrigatório; d. São condições de elegibilidade, na forma da lei, a nacionalidade brasileira, o pleno exercício dos direitos políticos, o alistamento eleitoral o domicílio eleitoral na circunscrição, a não filiação partidária e a idade mínima estabelecida na Constituição. 3) ( Exame de Ordem - DF- 2006) Sobre direitos fundamentais, assinale a única alternativa CORRETA: ( ) a) os crimes definidos em lei como crimes hediondos, nos termos da jurisprudência do STF, podem ser objeto de anistia, quando ela for concedida em decretos de anistia coletiva; ( ) b) nos termos da constituição federal, a extradição de brasileiro naturalizado em caso de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes só poderá ocorrer se o crime tiver sido cometido antes da naturalização; ( ) c) se a aquisição, por brasileiro nato, de outra nacionalidade não decorrer de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira, será declarada a perda da nacionalidade brasileira; ( ) d) nos termos da Constituição Federal, não há impedimento para que o cargo de Ministro das Relações Exteriores seja ocupado por brasileiro naturalizado.
19 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 19 4) (Exame de Ordem DF 2003) Sobre nacionalidade marque a opção correta. ( ) a) São cargos privativos de brasileiros natos, dentre outros, Procurador Geral da República. ( ) b) O brasileiro sempre perderá a sua nacionalidade quando adquirir outra nacionalidade. ( ) c) São considerados brasileiros natos os filhos de brasileiros nascidos no estrangeiros desde que o pai, ou a mãe, esteja a serviço do Brasil. ( ) d) Um casal de brasileiros, a passeio na Itália tem um filho naquele país. Para a criança ser brasileira nata se faz necessário que venha a residir no Brasil antes da maioridade para, só após alcançada está, venha a optar pela nacionalidade brasileira. 5) (Exame de Ordem DF 2003) Brasileiro naturalizado pode ser: ( ) a) Ministro do Superior Tribunal de Justiça. ( ) b) Ministro do Supremo Tribunal Federal. ( ) c) Capitão do Exército Brasileiro. ( ) d) Secretário da carreira diplomática. Respostas Corretas: 1-d; 2-a; 3-d; 4-c; 5-a.
20 Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 20 Referências Bibliográficas BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. 21 ed. São Paulo: Saraiva BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 33 ed. São Paulo: Saraiva, FERREIRA, Pinto. Curso de Direito Constitucional. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, FERREIRA SOBRINHO, Audálio. A Reserva Particular do Patrimônio Natural como instrumento de efetivação ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. 202 f. Dissertação (Mestrado em Direito) Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, Disponível em: ou LEAL, Mônia Clarissa Hennig; GORCZEVSKI, C.; JÚNIOR E. B. S. Introdução ao estudo da ciência política, teoria do estado e da Constituição. Porto Alegre: Verbo Jurídico, LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 12 ed. São Paulo: Saraiva, MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo G. Gonet. Curso de Direito Constitucional. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 23 ed. São Paulo: Atlas, MORAES, Guilherme Peña de. Curso de Direito Constitucional. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, SILVA, José Afonso da. Curso. Curso de Direito Constitucional Positivo. 28. ed. São Paulo: Malheiros, TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, Obs.: Na elaboração deste Plano de Aula, fiz uso de todas as Referências Bibliográficas acima descritas, principalmente os livros dos Professores Pedro Lenza e Uadi Lammêgo Bullos. Vale destacar que também utilizei de minhas anotações realizadas em salas de aula durante Cursos ministrados pelos eminentes Professores: Cláudio Brandão, Daniel Sarmento, Guilherme Peña de Moraes, Humberto Peña de Moraes e Rogério Gesta Leal.
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